Ano 30 | Edição: 537 | Maio/2017
CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO
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TRABALHADORES UNIDOS CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO
Trabalhadores fazem votação simbólica contra reformas impostas pelo governo Temer
Sindicato realiza mais um ato contra assédio no Bradesco
Sindicato alerta para desmonte dos bancos públicos
Bispo de Jundiaí apoia luta contra reformas
ACOMPANHE NOSSA LUTA!
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Bancários Jundiaí
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Edição 537 - Maio/2017
Bispo apoia luta contra reformas
Unido à CNBB, Dom Vicente diz que reformas tendem a penalizar população mais pobre
O Bispo Dom Vicente Costa recebe a Comissão do Movimento Intersindical de Jundiaí e região A urgência inquestionável em se barrar as reformas impostas pelo governo Temer tornou-se posição oficial de vários segmentos do Brasil, a exemplo da CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, que publicou documento apoiando as mobilizações populares contra o desmonte da Previdência e a terceirização irrestrita. Em Jundiaí, o bispo diocesano, Dom Vicente Costa, recebeu uma comissão do Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí e região, para demonstrar apoio e solidariedade aos sindicatos e movimentos sociais que lutam contra a austeridade do governo com a retirada histórica de direitos. O bispo destacou a nota oficial divulgada pela CNBB no dia 23 de março, pedindo auditoria no caixa da Previdência e amplo debate com a sociedade. “Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica”, diz
a nota. A citação termina com a referência explícita do papa ao tema previdência: “Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata”. Para Dom Vicente, o correto seria o governo taxar as empresas que devem à Previdência Social. “Estamos unidos com a CNBB nessa causa justa contra reformas que tendem a penalizar a população e, principalmente, os mais pobres”, disse. O Movimento Intersindical de Jundiaí e região, representado por Fé Juncal, presidente da Associação dos Aposentados, Douglas Yamagata e Natalício Gomes, presidente e diretor do Sindicato dos Bancários, e Wilson Med, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, fará reunião com as lideranças das pastorais da Diocese de Jundiaí no dia 17 de maio com o objetivo de ampliar o debate de divulgar informações precisas sobre as reformas. Confira em nosso site trechos da nota da CNBB sobre a Reforma da Previdência
Acesse nosso site:
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31 ANOS DO SINDICATO
Mais um ano de resistência e luta
O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região completa mais um ano de luta e resistência em defesa dos direitos dos trabalhadores. Nesse ano em que o Brasil enfrenta um golpe, com projetos que atacam conquistas históricas e tentam fragilizar a luta de todas as categorias, o Sindicato comprova ser uma ferramenta imprescindível de união e força contra esse governo ilegítimo, que tem como principal objetivo alavancar a fortuna dos bancos e empresas, transformando o trabalhador em mercadoria, com a aprovação da terceirização e da reforma trabalhista. Esse momento certamente será contado nos livros de história e temos certeza de que a categoria bancária continuará sendo protagonista da luta que há quase 100 anos é referência para trabalhadores do país e do mundo. Em Jundiaí e região, fomos a
primeira categoria a abordar a terceirização e a famigerada reforma da Previdência. A entidade é também uma das mais combativas contra o assédio moral e defensora da igualdade de oportunidades para mulheres e negros, declarando constantemente seu total repúdio ao racismo, ao machismo e à lgbtfobia. Desde o golpe liderado por Michel Temer, vivemos sob a ameaça de perder cada uma de nossas conquistas. Temos feito mobilizações e nos unido a outros movimentos para garantir a manutenção desses direitos. Mas sem a força da nossa base, não teremos avanço. É preciso que cada um e cada uma de vocês se unam a essa luta para evitar uma perda ainda maior que vai além dos nossos direitos, afetando também nosso futuro e nossas famílias.
Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 1.800 exemplares
Impressão: Metagraff
Contato:
(11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP
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ESPECIAL DIA DO TRABALHADOR Presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, Douglas Yamagata, fala sobre a crise e os projetos que vão retirar direitos históricos dos trabalhadores.
Temos algo a comemorar no Dia do Trabalhador? Douglas - O 1º de maio é uma data de reflexão, onde devemos considerar o histórico de lutas e conquistas da classe trabalhadora. Não foi fácil chegarmos aos direitos que temos hoje, em que vários trabalhadores doaram o seu esforço e até suas vidas para que pudéssemos ter acesso a estes direitos. No entanto, sabemos que o golpista quer acabar com os nossos direitos, terceirizando os trabalhadores, mudando as regras de acesso a direitos fundamentais que estão na CLT e tirando dos trabalhadores o direito de se aposentar.
As reformas impostas pelo governo Temer tendem a fragilizar a luta dos sindicatos? Douglas - Sim. A terceirização fará com que as empresas contratem funcionários “alugados” de outras empresas. Não está previsto no Projeto de Lei 4302, a representação sindical destes trabalhadores terceirizados. Além disso, a terceirização permite inclusive trabalhadores temporários por até seis meses na atividade-fim. Ou seja, a rotatividade será enorme, fazendo com que o vínculo enquanto categoria seja fragilizada e a luta enfraquecida. A reforma trabalhista que querem impor, também enfraquecerá os sindicatos, uma vez que os patrões poderão negociar direitos abaixo do que determina a lei, flexibilizando férias, 13º salários e outros direitos consolidados.
Douglas Yamagata, presidente do Sindicato
Terceirização transforma trabalhadores em mercadoria
Os bancários do Brasil tem uma força reconhecida mundialmente. Como a categoria pode ajudar a fortalecer a luta dos trabalhadores em plena crise e com tanto desemprego? Douglas - Nossa categoria é um exemplo de luta em todo o mundo. Vários sindicatos de outros países estudam o sindicalismo bancário brasileiro. Acredito que a única forma de os bancários fortalecerem a luta é participando dos eventos e mobilizações. Uma luta não se ganha sozinho, mas sim com a conscientização e a unidade de todos os trabalhadores. É preciso lembrar que do outro lado da mesa existem patrões ávidos por lucros e que sempre estão dispostos a remunerar cada vez menos os trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, eles possuem, a seu favor, políticos, bancos, latifúndios, multinacionais, e os grandes meios de comunicação. Portanto, a união da classe trabalhadora é fundamental para que possamos avançar e não perder conquistas.
Quais as bandeiras mais importantes dos bancários nesse momento? Douglas - No momento, estamos juntos com todo movimento sindical na luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, além de apoiarmos a luta pela reversão do projeto da terceirização. Não podemos nos esquecer da nossa luta contra a política de desmonte dos bancos federais, cujo objetivo do governo é precarizar a Caixa e Banco do Brasil para futuramente justificar a privatização.
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TERCEIRIZAÇÃO É APRO CONQUISTAS E DIREITOS
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Câmara dos Deputados aprovou no dia 22 de março o PL 4302, de 1998, que permite a terceirização de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Dos 513 deputados, 231 votaram a favor, incluindo o deputado Miguel Haddad (PSDB), único representante do legislativo federal em nossa região. A proposta de terceirização, criada no governo FHC, vem como um trator para esmagar direitos e conquistas históricas dos trabalhadores brasileiros. Agora, os patrões poderão terceirizar de forma irrestrita, inclusive os empregados de atividades fins. Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região,
este projeto inaugura uma era de incertezas e precarização da mão de obra. “Retrocemos mais de 100 anos, jogando praticamente toda a legislação trabalhista no lixo. Os únicos beneficiados serão os patrões, que diminuirão os seus custos na mão de obra e ampliarão ainda mais seus lucros. Segundo ele, ainda pior é a existência de outros projetos na ordem do dia que, se aprovados, vão reforçar o PL 4302 e agravar ainda mais a perda de direitos. “Esta é uma demonstração do golpe que está em marcha em cima dos trabalhadores e da sociedade, onde os únicos favorecidos são as grandes empresas e os mais ricos”, afirma Douglas Yamagata.
A força dos movimentos Ainda que a aprovação do PL simbolize uma derrota esmagadora, de acordo com o juiz do trabalho, Jorge Luiz Souto Maior, o momento tem fortalecido a capacidade de mobilização social, que cada vez mais se espalha entre as organizaçõexs trabalhistas. “Os movimentos estão reaprendendo o caminho das ruas, constituindo uma grande oportunidade para que, enfim, se consiga barrar o processo de desmonte da legislação trabalhista iniciada em 1993 com a legitimação da terceirização, que atinge hoje, inclusive o setor público”, disse o juiz em seu blog. Para Souto Maior, toda a indignação demonstrada após a aprovação do PL, deve ser canalizada para barrar o processo do golpe dentro do golpe, conduzindo à uma mobilização para eliminar de vez toda a terceirização, visto que o trabalho humano não é mercadoria de comércio. “Neste sentido, considero de suma importância o chamado das centrais sindicais para uma intensa mobilização contra a regulamentação do trabalho temporário e da terceirização”.
Mobilização do Sindicato no centro de Jundiaí: trabalhadores fazem votação s
ELE TRAIU VOCÊ!
Como era Até então, sem legislação específica sobre a terceirização, essa atividade era regulada pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que permitia a terceirização apenas para as chamadas atividadesmeio, ou seja, funções secundárias que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa, como serviços de limpeza e manutenção. Como fica
Miguel Haddad – PSDB
Votou pela terceirização irrestrita e contra o direito dos trabalhadores
As empresas poderão contratar trabalhadores terceirizados para exercer cargos na atividade-fim, que são as atividades para as quais ela foi criada. A contratação de terceirizados poderá ocorrer sem restrições, seja no setor privado, seja na administração pública. Uma escola, por exemplo, vai poder operar contratando professores de uma outra empresa, e não mais diretamente.
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OVADA PARA ESMAGAR S DOS TRABALHADORES Sem representação sindical
Quem é o responsável?
O texto não informa qual sindicato representará e negociará pelos trabalhadores terceirizados, enfraquecendo a organização dos trabalhadores. Além disso, a empresa poderá terceirizar seus funcionários sem avisar os sindicatos.
Com a aprovação da responsabilidade subsidiária, se o trabalhador precisar entrar na justiça, terá que processar primeiro a empresa terceirizada (que muitas vezes desaparecem). E, apenas quando esgotado todo o processo contra a empresa terceirizada é que o trabalhador poderá processar a empresa contratante.
Empresas fantasmas
simbólica contra pacote de maldades do governo Temer
Como já acontece hoje, muitos trabalhadores de empresas terceirizadas poderão ficar sem receber seus direitos, pois muitas dessas empresas simplesmente fecham e desaparecem. Muitas, inclusive, são fundadas pela própria empresa contratante de forma a premeditar a fraude.
Quarteirização O texto também prevê que as empresas poderão quarteirizar o serviço. Ou seja, uma empresa de terceirização poderá subcontratar outra empresa, quarteirizando os trabalhadores. Fim dos concursos
Fim dos benefícios O trabalhador temporário/ terceirizado, não terá direito aos diversos direitos previstos no acordo coletivo dos trabalhadores com contrato permanente. No caso
Trabalho temporário dos bancários terceirizados, por exemplo, o banco não precisará mais fornecer vales alimentação e refeição, convênio médico, PLR, entre outros direitos.
A proposta prevê que as empresas poderão contratar trabalhadores de forma temporária por 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias.
As empresas públicas poderão contratar terceirizados sem a obrigatoriedade do concurso público. Ou seja, não haverá mais concursos para ingressar no Banco do Brasil e nem na Caixa.
Demissão Qualquer trabalhador contratado de forma permanente, poderá ser substituído por um trabalhador de empresa terceirizada que, em algumas situações, chega a ganhar metade do salário do contratado de forma permanente, incluindo, em nosso caso, caixas, escriturários e gerentes.
Fim dos direitos O trabalhador temporário/ terceirizado não terá direito ao Aviso Prévio, nem ao recebimento de 40% da multa sobre o FGTS. Além disso, muitos não gozarão o período de férias, porque não vão atingir um ano trabalhado.
Sindicato dos Bancários em mobilização no dia 31 de março: é hora de tomar as ruas em defesa dos direitos
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Caixa
Promotoras Legais Populares reúne mulheres em defesa de direitos Cerca de 40 mulheres inscreveram-se para participar do 1º Curso de Promotoras Legais Populares sediado no Sindicato. Com aulas até novembro, o curso ajuda mulheres a se tornarem orientadoras sobre direitos, discriminação e violência em suas comunidades. A jovem Bianca Botelho disse que o curso vai além dos ensinamentos. “Estava precisando de um espaço em que me sentisse realmente à vontade para ser mulher”. Segundo ela, as diferenças de idades e gerações das alunas é um dos pontos mais interessantes do curso, que terá 20 encontros até novembro. O cronograma das palestras está disponivel no site do sindicato. “As palestras são abertas, por isso a bancária que tiver interesse no tema de discussão do dia poderá participar do debate” afirma Letícia Mariano, secretária-geral do Sindicato.
Veja cronograma: www.bancariosjundiai.com. br/promotoras-legais-epopulares/
O triste desmonte da Caixa Caos na CAIXA gera agressão
O governo ilegítimo de Michel Temer não esconde a pressa em desmontar e destruir os bancos públicos. Na Caixa, o Plano de Demissão Voluntária e o fechamento de agências é uma contradição à sobrecarga de trabalho que não para de aumentar – a exemplo das horas extras para liberação das contas inativas -, com a divulgação intransigente da direção da empresa de que não haverá novas contratações. Paulo Mendonça, empregado da Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários, ressalta que os bancos públicos são de extrema importância para a população, porque vão muito além do ramo financeiro, atuando de forma efetiva no desenvolvimento social do país. “Esse desmonte é um dos principais objetivos do golpe orquestrado pela direita, que veio para beneficiar os bancos privados,
destruindo a força histórica de bancos como a Caixa, BNDES e BB”, disse. Segundo Paulão, o desmonte dos bancos públicos, assim como a terceirização e a reforma da Previdência, vai deixar milhares de famílias e municípios na miséria, aumentando o desemprego e criando um abismo para o alcance a programas sociais. No último dia 7 de abril, a Comissão dos Empregados da Caixa reuniu-se em Brasília, traçando metas para a luta em defesa da Caixa 100% pública, repudiando o pagamento reduzido da PLR e cobrando informações da empresa sobre o fechamento e fusão de agências. Saiba mais sobre as mobilizações dos empregados da Caixa em www. bancariosjundiai.com.br
E justamente por conta do desmonte dos bancos, com demissões, fechamento de agências, horas extras, acúmulo de funções, péssimas condições de trabalho e sem contratação de novos empregados, os clientes acabam perdendo a cabeça e chegando a extremos. Se já não bastasse tudo isto, estão ocorrendo vários casos de agressões partindo de clientes contra empregados CAIXA. Até o dia 17 de abril, o sindicato já havia registrado em apenas uma semana três ocorrências na base da Superintendência Regional de Jundiaí. E nem assim o banco aumenta o número de empregados ou amplia a segurança, comprovando que os trabalhadores não tem nenhum valor para a empresa. “Chegou o momento de todo empregado CAIXA denunciar o seu descontentamento em relação às péssimas condições de trabalho provocadas por uma política entreguista, que precariza o que é público e acaba por colocar a privatização como a única salvação”, afirma do diretor do Sindicato e empregado da Caixa Sergio Kaneko.
Assédio Moral no Bradesco
Sindicato cobra solução imediata Pela segunda vez o Sindicato se mobiliza contra o assédio moral que rola solto na agência regional do Bradesco. A intervenção, realizada no dia 21 de março, com caveiras e caixão, mostrou a indignação com a atual gestão que humilha e desqualifica funcionários em busca de metas abusivas. No mesmo dia, uma comissão do Sindicato reuniu-se com o Departamento de Relações Sindicais do banco (SP) exigindo uma solução. “Nunca tivemos um situação semelhante com um gestor regional. As denúncias são constantes e por isso solicitamos que o Bradesco tome uma providência imediata.”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, Douglas Yamagata. A região se revolta com o caso.
Sindicato se reúne com representantes do Bradesco em São Paulo Wanderson Machado, diretor do Sindicato de Bragança, disse que o banco perde muito com a postura agressiva de alguns gestores. “A regional de Jundiaí sempre esteve no topo das vendas. Atualmente
desceu no ranking, comprovando que a conduta de pressão por metas não funciona, justamente porque desmotiva os empregados”. Saiba mais em nosso site: www. bancariosjundiai.com.br
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Santander
BB
Sindicato cobra garantia Sucateando para privatizar de emprego e segurança no processo de fusão Divulgação
A diretoria do Sindicato reuniu-se no último dia 6/4 com representantes do Santander para reivindicar a manutenção de empregos e segurança durante a fusão que está ocorrendo nas agências do Centro de Jundiaí. O banco fará uma grande fusão, transferindo as duas agências da rua Rangel Pestana para a agência 040, da rua Barão de Jundiaí. De acordo com o banco, o projeto-piloto, que se inicia por Jundiaí, pretende transformar a 040 em uma ‘super-agência’, voltada para os segmentos de varejo e negócios, incluindo instalação de stands de empresas parceiras. Por esse motivo, o banco informa não haver concepção de porta giratória no projeto. O Sindicato cobrou transparência no processo. “Pedimos garantia dos postos de trabalho, manutenção da porta de segurança e realização de
reuniões durante todo o processo de fusão”, disse Antonio Cortezani, secretário de Comunicação do Sindicato. Durante a reunião, os representantes do banco afirmam não haver pretensão de demissões por conta da fusão. O sindicato acompanhará de perto o processo. As obras do projeto-piloto já foram iniciadas e devem ser concluídas até maio de 2017. Segurança O município conta com uma lei da década de 90, ampliada e aperfeiçoada em 2014 com projeto do vereador Paulo Malerba (PT), que exige a instalação da porta giratória antes da sala de autoatendimento. Mais informações: www.bancariosjundiai.com.br
Itaú
A situação do atendimento e das condições de trabalho nas agências do Banco do Brasil está piorando a cada dia. A política do governo para a instituição, que antes era usada como ferramenta para alavancar a economia, agora é deixar o banco agonizar para justificar sua privatização em médio prazo. Esta constatação fica irretocável quando analisamos a situação do banco. O fechamento de agências gerou um atendimento péssimo naquelas que absorveram as fechadas. Há relatos de mais de duas horas para atendimento a clientes. Faltam funcionários na totalidade dos locais. Muitas agências ficam inoperantes por problemas simples. Esses episódios não são suficientes para comprovar o descaso do governo e da direção do banco.
Esta gestão caótica está criando um ambiente e situações propícias para o adoecimento dos funcionários. Os afastamentos por depressão e estresse estão crescendo assustadoramente, sem esquecer os problemas de pressão arterial, cardiovasculares e até suicídios. Segundo o diretor do Sindicato e funcionário do banco, Álvaro Pires, “trata-se de um processo de sucateamento semelhante com o que fizeram com outras estatais que foram privatizadas, como o Banespa, a Telesp e a Vale, por exemplo. A ideia é gerar o caos, deixando a empresa obsoleta e deficitária. Infelizmente muitos gestores e funcionários do BB ainda não se deram conta deste processo ou simplesmente estão ofuscados pelas cobranças e pelo estresse do dia-a-dia.”
Sindicato de Jundiaí na luta contra demissões e fechamento de agências
Itaú: Inovar para desempregar As agências digitais do Itaú estão chegando como um tsunami na vida dos trabalhadores e também dos usuários do banco. Em nome da ‘inovação’, só no último ano o banco cortou 2.610 postos de trabalho no país. E a tendência é piorar. Hoje, as agências digitais são somente dos segmentos Uniclass e Personnalité. O projeto do banco é ampliar ainda mais esse atendimento digital para o segmento Empresas e Itaú agências. “Ao analisar os números, vemos que o DIGITAU resultou em demissões, sobrecarga de trabalho e adoecimento. E ao ampliar essa política para outros segmentos, fica claro que o banco não da à mínima para os trabalhadores e clientes” informa a secretária-geral do sindicato e funcionária do Itaú, Letícia Mariano.
Na região de Jundiaí, as digitais também dizimaram dezenas de empregos. A política de fechamento de agências vem gerando insegurança entre os funcionários. “Nossa luta é para que haja remanejamento, sem demissões e sem sobrecarga de trabalho, como vem ocorrendo”, destaca a diretora. Personnalité A reestruturação, segundo Letícia, começou com o “fillet mingnon” da região, com o fechamento da mais nova agência do Personnalité de Jundiaí - a agência 5277 da Chácara Urbana foi fechada no dia 7 de abril. Segundo informações do banco, os funcionários dessa agência serão realocados. “Faremos o acompanhamento de perto”.
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17 DE MAIO É DIA INTERNACIONAL CONTRA A LGBTFOBIA
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ransviado. Pervertido. Anormal. Doente. Estes termos utilizados contra os homossexuais já tiveram suporte da medicina, com direito a “tratamentos” que incluíam castração, hipnose, choques elétricos e lobotomia, mas deixaram de fazer sentido há mais de 25 anos. Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o homossexualismo de seu rol de distúrbios mentais, deixando de considerar essa tendência como um desvio. A legislação brasileira não considera a homossexualidade como um crime desde 1830, mas a violência e o preconceito são pautas centrais do movimento LGBT.
A situação dos transexuais e travestis é atualmente um paradoxo dentro da realidade do movimento LGBT brasileiro, por ainda serem considerados portadores de um “desvio” de personalidade. Ao contrário do que acontece em outros países, no Brasil eles precisam se declarar “doentes” para obter tratamento médico e adequação para seu “transtorno”. O que é LGBTfobia? Ocorre LGBTfobia quando alguma pessoa sofre constrangimento, discriminação ou qualquer tipo de violência por ser julgada lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual ou transgênero; não importando se realmente é, ou se o agressor apenas
Convênios
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imagina que é. “Ser LGBT não é moda, nem é um momento de fragilidade e nem de confusão” afirma Letícia Mariano secretáriageral do Sindicato. “Culturalmente não ‘aceitamos’ escolhas diferentes das que ‘achamos que é o correto’. Essa data é para lembrarmos que ninguém pode sofrer ou ser morto por ser quem é, por reivindicar direitos;por se libertar da mascara social” conclui a diretora. Saiba mais sobre a LGBTfobia no artigo especial da advogada Rose Gouvea em nosso site www.bancariosjundiai.com.br Fonte: www.geledes.org.br
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