Edição: 545 | Junho/2018
CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO
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Vamos virar esse jogo e garantir nossos direitos
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Santander
Bradesco
Banco do Brasil
As maldades do Santander
Pressão e demissões
Agência sem funcionários
Bancários manifestam contra abuso
Cobrança por todos os lados
Mais uma da Reforma Trabalhista
ACOMPANHE NOSSA LUTA!
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BB inaugura nova agência em Franco da Rocha
Após mais de uma década de luta, com abaixo assinados, reuniões e paralisações, finalmente a agência 6727, Estação Franco da Rocha, inaugurou seu novo prédio nesta segunda-feira (21) que agora passa a atender na avenida Sete de Setembro, no número 276, no centro da cidade. O diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região e funcionário do BB, Álvaro Pires, conta que a agência está
operando em novas instalações, com layout moderno e ambientação adequada para funcionários e clientes. Segundo Álvaro, o papel do Sindicato foi primordial nessa conquista. “Foram muitas reuniões, telefonemas e paralisações para sensibilizar a diretoria sobre a precariedade da antiga agência. Isso comprova que a luta sempre vale a pena. Demorou, mas a conquista chegou”.
Caixa
Desde a década de 1960, os trabalhadores da Caixa contam com a assistência médica fornecida pelo empregador. Antes era chamado de PAMS, foi em 2004 que o atual modelo de custeio se consolidou no Saúde Caixa, que entrou em vigor após intenso debate com o movimento associativo e sindical, resultado de muita luta dos trabalhadores. Desde então, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%, modelo que vem se mostrando plenamente sustentável. Contudo, os trabalhadores da Caixa se deparam com o risco de perder esse direito. “O atual formato do Saúde Caixa faz parte do nosso Acordo Coletivo de Trabalho até 31 de agosto, após esta data não temos mais garantias sobre a manutenção deste
formato” salienta Sérgio Kaneko, empregado CAIXA e diretor do Sindicato. As resoluções publicadas pelo Governo golpista e a recente alteração no estatuto da Caixa impõem um limite correspondente a 6,5% da Folha de Pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Isso significa que, uma vez implementadas essas alterações, o Saúde Caixa ficará mais caro e inacessível a todos, em especial, aos aposentados. Os trabalhadores gradativamente serão expurgados. “Dependemos da união de esforços dos empregados da ativa e aposentados em defesa do nosso Saúde Caixa para tentar barrar mais este ataque contra os trabalhadores” conclui Kaneko.
Trabalhadores e aposentados terão que custear déficit do Economus Em reunião com exfuncionários da Nossa Caixa e Sindicato, representantes do Economus informaram como ficará a contribuição para o fundo de pensão que conta com um déficit bilionário a ser arcado pelo BB, funcionários da ativa e aposentados. A partir de setembro serão 17% de contribuição por parte dos trabalhadores da ativa e 25% para os aposentados. “É uma conta salgada e, no caso dos aposentados, vai corroer um quarto do benefício. Mas, pelo que entendemos, não houve
má-fé por não haver indícios de que o dinheiro do fundo tenha sido mal aplicado”, disse Adilson Ferreira, diretor superintendente do Economus. Dados desatualizados sobre a expectativa de vida dos contribuintes, ações trabalhistas e processos judiciais são alguns dos motivos apresentados pela diretoria do Economus para esclarecer como a instituição chegou ao déficit de 1,6 bilhões. “O fundo está consumindo mais do que pode oferecer. Portanto, preferimos tomar o remédio amargo agora a enfrentar um
colapso futuro”, afirma o diretor. “Olhamos com desconfiança a intervenção dos bancos nos fundos de pensão porque sabemos que o objetivo deles é justamente se apropriar desses fundos e da nossa Previdência Social, como já aponta a Reforma imposta pelo governo Temer”,
avalia Douglas Yamagata, presidente do Sindicato. Mais informações sobre o déficit e mudanças na contribuição podem ser acessadas na página www. economus.com.br
Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa
Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário Tiragem: 1.800 exemplares Impressão: Metagraff
Contato: (11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP
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Especial Saúde dos Bancários
A imposição de metas abusivas e o assédio moral comprovam que o ambiente hostil no mundo corporativo tem resultado num aumento acelerado de transtornos mentais. O diretor Natalício Gomes comenta as consequências dessa gestão de terror imposta aos bancários.
Com Natal Gomes
Qual tem sido o resultado da O que mais causa impactados na intervenção do Sindicato nesses saúde dos trabalhadores bancários? processos? A maioria dos problemas causados O Sindicato atua com todas as forças pelos bancos na saúde dos trabalhadores e de todas as formas para barrar os está diretamente ligada ao assédio adoecimentos na categoria bancária, institucionalizado. A constante fiscalizando, realizando reuniões para cobrança por metas abusivas, muitas conscientização de trabalhadores e vezes inalcançáveis, tem tornado o gestores e, principalmente, acolhendo cotidiano dos bancários extremamente e encaminhando de forma digna as desgastante. E tudo isso vai deixando o demandas desses trabalhadores. trabalhador num estado permanente Outra grande prioridade do Sindicato de ansiedade e desespero. O resultado é o aumento de afastamento por é a luta pelo reconhecimento das doenças problemas físicos e psíquicos, o que como sendo de origem profissional, pode gerar danos irreversíveis à saúde porque há um grande esforço por parte do trabalhador, inclusive incapacitando dos bancos em descaracterizar de a pessoa permanentemente para o todas as formas a origem ocupacional, justamente para não terem que arcar trabalho. com nenhum ônus trabalhista.
saúde
Sindicato lança cartilha contra o Assédio Moral Em resposta às denúncias cotidianas sobre o aumento de transtornos mentais, grande parte resultante da política abusiva por metas, o Sindicato lançou uma cartilha especial abordando as causas e consequências do assédio moral que tem adoecido tantos trabalhadores. O material está sendo entregue com reuniões nas agências de Jundiaí e região. Confira também a versão online em nosso site www. bancariosjundiai.com.br
Centro de referência em saúde do trabalhador
Equipe do Cerest Jundiaí O diretor do Sindicato, Natalício Gomes da Silva, se despediu do Cerest, onde atuou por dois anos como presidente do Conselho. Ele conta que nesse período o Sindicato cobrou maior agilidade e eficácia do órgão, principalmente no que diz respeito às fiscalizações nos
bancos e reconhecimento de doenças profissionais por parte do INSS. O Cerest tem como objetivo a saúde e segurança dos trabalhadores. É um orgão tripartite com participação do poder público, trabalhadores e empresas.
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TOD@S PELOS DIREITO Esse foi, sem dúvida, o 1º de maio mais dramático da história dos trabalhadores brasileiros. Em menos de dois anos, o governo T emer conseguiu triturar décadas de conquistas, deformando toda a lei numa reforma que faz o país voltar à época feudal. Agora, os grandes empresários, apoiados por esse Congresso perverso, formado por uma verdadeira legião do mal, estão vencendo de goleada os trabalhadores, que, dia a dia, vão perdendo cada um dos seus direitos.
Não fique só na tor
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Cai MP que “suavizava” pontos críticos da Reforma Por maldade, egoísmo e interesses privados, o Congresso não votou a MP 808 e, em abril, ela perdeu sua validade. Portanto, volta a valer o texto original da Reforma Trabalhista que extermina e dissolve direitos do trabalhador. Entre as cenas mais sombrias, o Brasil voltará a ver:
› Acordo coletivo e negociações individuais valendo mais do que a lei
› Restrição de acesso à justiça gratuita › Enfraquecimento da organização dos trabalhadores e dos sindicatos
Nenhum desses itens mudariam com a Medida Provisória
› Gestantes trabalhando em local insalubre › Empregados sendo demitidos e contratados
como intermitentes
› Horas extras em ambiente insalubre › Demissões em massa sem a necessidade de a negocição coletiva
› Queda no número de ações coletivas
Mesmo com essa crise que tem apavorado a população brasileira, os bancos seguem ampliando seus lucros. Só em 2017, BB, Bradesco, Itaú e Santander lucraram R$ 77,342 bilhões (33,5% a mais em relação a 2016). Ainda assim, seguem demitindo. Só neste ano já foram eliminados 2.226 postos de trabalho, superando as demissões de todo o ano passado.
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OS: RESISTIR E VENCER
rcida, entre em campo
1 AUMENTA A EXTREMA POBREZA O governo Temer aumentou a concentração de renda dos mais ricos, deixando os pobres ainda mais pobres. Em 2016, 13,34 milhões de pessoas viviam em condições de extrema pobreza. No ano passado, esse número aumentou para 14,84 milhões: 11,2% a mais.
SALÁRIOS MAIS BAIXOS
DEMISSÕES EM MASSA SEM NEGOCIAÇÃO COLETIVA QUANTO MAIS FATURAM, MAIS DEMITEM
A alta rotatividade com redução salarial é outra forma utilizada para aumentar os ganhos dos bancos. Os bancários admitidos entram ganhando 61% a menos. De janeiro a março, os bancários admitidos recebem, em média, R$ 4.054, enquanto os desligados tinham remuneração média de R$ 6.615.
TRABALHO AOS SÁBADOS A possibilidade de voltar a trabalhar aos sábados é mais uma ameaça contra os bancários. Por pressão dos sindicatos, o projeto de lei, de autoria do senador Roberto Muniz (PP-BA) caiu, mas representa mais uma intimidação aos trabalhadores e um retrocesso que deve ser impedido. O descanso remunerado aos sábados e domingos é uma conquista da década de 1960.
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banco do brasil
BB inaugura seu primeiro banco sem bancários O BB inaugurou em São Paulo o que chama de “loja de atendimento”. A agência, que tem parceria com a iniciativa privada e funcionários terceirizados atuando como bancários, foi lançada somente para a comercialização de produtos. A “loja fantasma” é mais uma “novidade” do banco que encontra amparo na Reforma Trabalhista e na Terceirização para demitir e contratar empregados sem direitos. Ruim para os trabalhadores, péssimo para os clientes.
Bradesco
saúde do trabalhador
SMS é motivo de demissão Sindicato é fonte de no Bradesco pesquisa para médicos do Trabalho
Como se não bastasse a pressão por cumprimento de metas sofrida pelos funcionários nas agências do Bradesco, o banco encontrou uma forma de piorar a situação incorporando a prática de avaliação pós-venda que era feita no HSBC, na qual o banco entra em contato com os clientes através de telefone ou SMS para avaliar o contato feito pelos funcionários. Caso o cliente afirme não ter havido contato, o gerente é chamado para se explicar. Além disso, o gerente não tem direito de resposta, e quando há incidência de não conformidade referente ao contato com o cliente,
o gerente corre o risco de ser demitido. “Esta avaliação feita pelo banco é muito subjetiva. Dependendo do entendimento do cliente, o funcionário pode ser penalisado. Um cliente que não teve liberação de crédito aprovado pode simplesmente prejudicar o gerente que o atendeu. O Bradesco precisa rever sua posição e deixar claro os critérios, porque o banco pode estar utilizando a não conformidade para justificar as demissões”, afirma DouglasYamagata, presidente do Sindicato e funcionário do Bradesco.
Os diretores Natal e Silvio Rodrigues com os médicos residentes em Medicina do Trabalho Um grupo de médicos formados pela Unicamp visitou o Sindicato para pesquisar o atendimento prestado pela entidade aos trabalhadores que precisam de acompanhamento em decorrência de doenças relacionadas ao trabalho. “No caso específico dos bancários, há uma ocorrência maior na área da saúde mental”, explica a médica Juliana Vedovato. Segundo ela, as profissões que lidam
com atendimento ao público e cumprimento de metas são as mais sujeitas a desenvolver síndromes como a de Burnout, um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso. “Com base nessa pesquisa, o Sindicato também poderá avançar em suas ações na área da saúde”, informa Silvio Rodrigues, diretor do Sindicato.
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Santander
Show de notas baixas na agência Centro
Jundiaí centro - Agência nota zero Na agência 040 (Centro) do Santander não basta ser bom ou ótimo, tem que ser extraordinário, segundo a visão dos gestores que têm dado notas baixas na avaliação de desempenho. De acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato, para os gestores da 040, boa parte dos bancários da agência não corresponde com as ‘’expectativas do banco’’. De acordo com o diretor Natal, a avaliação baixa
impacta diretamente na carreira do funcionário, porque engessa e inviabiliza qualquer ascensão dentro do banco. Segundo ele, esse tipo de avaliação desmotiva e entristece os funcionários, interferindo inclusive na produtividade da agência. *A avaliação vai de um a cinco e boa parte dos funcionários recebeu nota 2, o que equivale a “insatisfatório”.
Santander descumpre acordo O Santander não está cumprindo o acordo de CCV assinado pelo próprio banco, prejudicando ainda mais os funcionários que foram desligados. O banco deixou de cumprir de forma unilateral o processo de negociação que deveria ocorrer entre banco, Sindicato e funcionários. “No formato adotado pelo banco, o funcionário está sendo abordado sem a assistência do Sindicato, podendo ser lesado em seus
direitos”. Além disso, o acordo prevê que as homologações sejam feitas no Sindicato. Sem isso o funcionário perde a assistência para conferir se a recisão está correta. E esse tipo de assistência não existe no banco”, esclarece Antonio Cortezani, diretor do Sindicato e funcionário do Santander. O Sindicato informa já ter acionado o banco e, caso a situação não se resolva, encaminhará denúncia nos órgãos competentes.
As maldades do Santander Enquanto o Santander lucrou R$ 9,9 bilhões e seus 44 executivos ganharam, em média, R$ 7 milhões em 2017, os funcionários do banco convivem cada vez mais com a exploração e o assédio. No último dia 23 ocorreram várias manifestações pelo país denunciando os abusos cometidos pelo banco. Falta de vigilantes: muitas agências do banco não tem ‘almocista’ para substituir o vigilante, que é obrigado a trabalhar sem almoço das 9 às 16 horas. Na nossa região o Sindicato realizou manifestação nas agências de Caieiras e Várzea Paulista. Cobrança abusiva de metas, via celular pessoal: a cláusula 37 da CCT dos bancários,
ratificada pelo Santander, é clara: “é vedada ao gestor cobrança de cumprimento de resultados por mensagens no telefone particular do empregado”. Prospecção de clientes após jornada: essa ação ocorreu na abertura das contas universitárias, com bancários indo às faculdades à noite sem marcação de ponto. Num dos casos mais absurdos, houve gerente marcando o ponto por eles e limitando a duas horas extras por dia para futura compensação, sendo que os bancários trabalharam muito mais que isso. SANTANDER, CUMPRA O ACORDO COLETIVO!!
itaú
“A gente somos inútel” Uma funcionária do Itaú, depois de quase três décadas na empresa, adquiriu o direito à estabilidade provisória, a dois anos do prazo de se aposentar. Mas, para sua surpresa, a GSO da Centralizadora Empresas queria que ela saísse antes e para isso sugeriu que a funcionária “tivesse a dignidade de pedir a conta, pois ela não seria mais útil ao banco”. A gestora disse que o banco pagaria as verbas rescisórias. Mas a funcionária sabia que mesmo assim teria prejuízo ao romper o vínculo antes. A trabalhadora se manteve no emprego e cumpriu o período de estabilidade, sendo desligada logo depois, o banco sequer esperou ela se aposentar de fato. Não é o primeiro caso, já aconteceram outros. A situação foi constrangedora e serve como lição aos demais funcionários que muitas vezes vestem a camisa da empresa, mas do outro lado a empresa não
apoia o trabalhador, mesmo aquele que dedicou uma importante parte da vida ao banco. O sindicato repudia a atuação da gestora, que não teve empatia com a funcionária, tampouco pensou que ela própria é uma trabalhadora e poderá sentir na pele esse tipo de desrespeito. Essa denúncia se soma às várias demissões que o Itaú realizou nos últimos anos, bem como a pressão pela suposta “qualidade das vendas”, em que o banco entra em contato com os clientes para averiguar os negócios realizados pelos funcionários. O banco não garante o tempo necessário para o funcionário se defender e explicar a situação. O Itaú, em alguns casos, emitiu advertências e até realizou demissões por justa causa devido a isso. Em caso de assédio, denuncie ao sindicato! Ligue para 4806-6650, sigilo garantido.
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Financiários aprovam pauta da Campanha 2018 Os financiários aprovaram a pauta de reivindicações para a Campanha Salarial deste ano. Entre as cerca de 60 cláusulas da pauta, a categoria reivindica reposição total da inflação com aumento real para os salários e demais verbas, como piso, PLR, tíquetes e auxílios. A proibição da terceirização dos serviços também está entre as demandas da categoria. A campanha dos financiários tem a característica de ser um termômetro para os bancários pois os patrões são os mesmos. Entre os pontos mais importantes da pauta se destacam:
› Defesa da CCT e manutenção de direitos; › A CCT tem de continuar válida para todos e todas da categoria; › Proibir as demissões em massa; › Reajuste salarial e aumento real; › Defender as Eleições 2018 como estratégicas para os trabalhadores. Conclamar o voto nos candidatos comprometidos com nossa plataforma/pauta; › Manutenção das homologações nos sindicatos; › Defesa intransigente da Democracia; › Não à Terceirização; › Defesa do Emprego.
Preço dos combustíveis dispara: Caminhoneiros paralisam A greve dos caminhoneiros colocou o país em situação de alerta, com desabastecimento de diversos itens, como combustíveis e insumos para as indústrias e agropecuária. A principal reivindicação dos caminhoneiros é o preço do diesel, que subiu de forma seguida nos últimos meses. Essa é a mesma reclamação de milhões de proprietários de carros no Brasil, indignados com o preço da gasolina, que saltou de cerca de R$ 3,00 para valores próximos a R$ 5,00 em apenas um ano e meio. O atual governo condena qualquer forma de estabilidade nos preços, pois alega que os valores devem seguir a cotação internacional
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do petróleo, porém isso tem onerado significativamente quem trabalha com transporte e o custo final dos produtos. Além disso quando o preço do barril cai, os preços não acompanham no Brasil. A Petrobrás vem sendo vendida em blocos aos grupos estrangeiros, interessados nas grandes reservas nacionais, na tecnologia e na capacidade de trabalho da empresa estatal. A flutuação constante dos preços interessa ao capital, assim como diversas medidas adotadas pelo governo, que resultam em retrocesso de direitos sociais, trabalhistas, crise política e dificuldade de recuperação na economia.
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DE AGOSTO