Jornal dos Bancários - nº 542 - Novembro/2017

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Edição: 542 | Novembro/2017

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

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“Black Friday” do Brasil Governo Temer entrega de bandeja nossas maiores riquezas ao capital estrangeiro

“Não precisa ser para sentir”

Cadê a porta de segurança, Santander?

Parou por quê? Por que parou?

Conheça a campanha nacional de combate à discriminação

Segurança não é opção. É obrigação.

Sindicato paralisa agência do BB em Jundiaí e Francisco Morato

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Departamento Jurídico

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

De olho nos direitos A consultoria jurídica do Sindicato é disponibilizada a sócios (com valores diferenciados) e não sócios, e está vinculada às questões trabalhista, previdenciária e cível. Os temas procurados envolvem hora extra, CCV, aposentadoria e plano de saúde. Confira os principais serviços prestados pelo jurídico do Sindicato: · Ações Individuais ou coletivas · Assédio Moral e como denunciar · Auxílio-Acidente · CCV (Comissão de Conciliação Voluntária). · Desvio de função · Equiparação salarial. · Hora extra (7ª e 8ª horas) · Plano de Saúde - extensão, plano vitalício, discussão de valores e reversão de benefício · Consulta a processos trabalhistas em andamento

AGENDE UM HORÁRIO A Assessoria Jurídica funciona de segunda e quarta-feira, das 15h às 17h30, e quinta-feira, das 9h00 às 12h00, na sede do Sindicato.

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Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 1.800 exemplares

Impressão: Metagraff Contato: (11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro Jundiaí - SP

Paulinho, de quem é esse bode?

Um dos maiores apoiadores e oportunistas do golpe, Paulinho da Força, pensa realmente que engana o trabalhador com a lorota de que quer “reformas aceitáveis para o povo". Com histórico de jogo duplo, inclusive dentro da Força Sindical, o deputado aproveita a imensa rejeição ao governo Temer e tenta ‘dourar a pílula’ com alterações na reforma da Previdência, propondo redução da idade mínima para aposentadoria de 65 anos (homens e mulheres) para 60 (homens) e 58 anos (mulheres); "pedágio" na transição de 30% do período que falta, ante os 50% propostos pelo governo; e regra de cálculo de 60% do valor mais 1% por ano de

contribuição – o governo quer 51% mais 1%. Todo mundo conhece a história do “bode na sala” que, para resolução de um problema, cria-se artificialmente um outro ainda maior. Paulinho usa a tática do “bode na sala”. O que esse capacho de patrão quer de fato é ajudar o governo golpista a ludibriar os brasileiros, fazendo com que os ataques contra trabalhadores e aposentados pareçam aceitáveis com suas soluções de araque. Estamos de olho no bode!!!


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CAMPANHA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO

“Não precisa ser para sentir” Em meio a um cenário onde cresce o preconceito e a intolerância na sociedade, a Confederação dos Bancários da CUT (Contraf ) propõe uma reflexão à categoria e a sociedade: Quantas pessoas com deficiência, negras, ou LGBTs você vê trabalhando nas agências bancárias? Com o lema “Não precisa ser para sentir”, a Campanha Nacional de Combate à Discriminação visa informar a importância do debate sobre os valores humanos à sociedade, tendo como objetivo valorizar trabalhadores de todos os gêneros, raças, identidade sexual e deficiências.

Existe discriminação nos Bancos? Considerando todos os cargos, as mulheres ganham, em média, 77,9% da remuneração dos homens nas instituições financeiras, apesar de terem nível de escolaridade maior: 82,5% das bancárias têm curso superior, enquanto 76,9% dos bancários têm diploma universitário. Isso porque as mulheres não conseguem ter a mesma ascensão aos maiores cargos A situação dos LGBTs é ainda pior, pois as pessoas ainda não se sentem à vontade para se manifestar, por isso não há dados oficiais

Apenas 3,6% são Pessoas com Deficiência (PCDs), número bem abaixo dos 5% exigidos por lei

No Brasil, 24% dos bancários são negros. Em Jundiaí e região a proporção é ainda menor. Fonte: II Censo da Diversidade, realizado em 2014


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Nosso ouro

indo pelo ralo

O Brasil corre o sério risco de descer a ladeira no cenário mundial com o governo Temer entregando de bandeja nossas maiores riquezas ao capital estrangeiro. Em apenas um leilão, o governo vendeu, a preço de banana, seis áreas do présal a petroleiras estrangeiras. Nessa negociação absurda, o barril de petróleo ficou valendo menos que uma garrafa de refrigerante. Para piorar a situação, o governo quer, a qualquer custo, privatizar os bancos públicos, ignorando que muito além do lucro, a Caixa e o BB tem funções sociais, como financiamento de moradias, infraestrutura, produção de alimentos e crédito estudantil. O governo Temer, que já beira 100% de rejeição, faz o Brasil abrir mão de sua soberania nacional, afetando diretamente a capacidade do país em definir políticas públicas para atender aos interesses da maioria da população.

Pior que FHC O pacote de privatizações anunciado no ínicio de novembro pela gestão de Michel Temer é o maior desde o Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), responsável pela maior onda de desestatização do país. Há, entretanto, poucos detalhes sobre o plano de privatizar 57 projetos e empresas estatais, entre elas a Casa da Moeda e o aeroporto de Congonhas.

Saqueando o Brasil Confira o que o governo Temer está dando de mão beijada aos grandes empresários, banqueiros e ao capital estrangeiro: • Bancos públicos • Base de Âlcantara para os Estados Unidos • Camadas do pré-sal e pós-sal • Casa da Moeda • Aeroportos • Eletrobrás • Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) • Portos • Companhias de Água • Loterias • Ceasa


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Malandro é malandro

Por que Temer tem apoio de políticos e empresários no desmonte do país?

Não vai sobrar um figo podre Temer aproveitou o feriado de finados para atacar o patrimônio nacional com o decreto 9188, que regulamenta a lei das Estatais (Lei 13.303 /2016) e autoriza a venda, sem licitação, dos ativos das empresas de economia mista como, por exemplo, a Petrobras, a Eletrobras, o Banco do Brasil, suas subsidiárias e controladas. E o pior: o mercado passa a ter direito de

· Para pagar a fatura da sua manutenção no cargo. · Manter o privilégio de corporações · Manter cabide de empregos para políticos nas estatais · Manter acordos entre políticos e empresas · Atender aos interesses do capital estrangeiro

hi,hi,hi

comprar tudo o que dá lucro na Petrobras, e abrir mão de tudo o que pode dar prejuízo. Ou seja, se isso passar, ‘não vai sobrar um figo podre’ para o país. Para esse governo, que não foi eleito pela população, o poder do mercado é a principal arma usada para destruir o Estado, redução de direitos e acabar de vez com as riquezas e soberania do país.


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Itaú

Bradesco

Cuidado com o tiro no pé! Bancários conquistam flexibilidade entre VR e VA

A Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco (COE) reivindicava há tempos a possibilidade de os bancários poderem transferir valores entre os vales Alimentação e Refeição. Agora esta flexibilidade é possível, facilitando a vida dos trabalhadores que poderão adequar os benefícios conforme a situação. “Esta é uma reivindicação de muitos bancários que reclamavam

que o VR acabava antes do fim do mês. Agora podem transferir de alimentação para refeição. Uma conquista importante e que se adequa à realidade de cada um”, comenta Douglas Yamagata, presidente do Sindicato e funcionário do Bradesco. A transferência de valores é feita pelo sistema SAP e não necessita de autorização do gestor. Saiba mais em nosso site www.bancariosjundiai.com.br

Pelo menos 100 bancários foram demitidos pelo Itaú de uma só vez nas agências digitais por prática de venda casada, após investigação interna realizada no início deste mês. O Sindicato alerta que este tipo de venda é ilegal, mas tem ocorrido em consequência da gestão do banco baseada na pressão por metas abusivas. “Não há dúvidas de que a cobrança exagerada induz ao erro”, destaca Letícia Mariano, secretária-geral do Sindicato. Segundo ela, essa gestão de terror coloca o funcionário contra a parede, piorando com os níveis de stress altíssimos e o medo da demissão. “Para garantir seu emprego, o bancário acaba cometendo erros, como a venda casada, que pode levar à demissão, inclusive com justa causa”, explica.

Cuidado com a Justa causa. Para piorar, o banco cava uma justa causa orientando os funcionários a redigirem uma carta ‘confessando o erro’. “Infelizmente o Itaú tem tido essa prática para eliminar postos de trabalho. Por isso é tão importante estarmos atentos às normas de ética e conduta do banco”, adverte Letícia. De olhos bem abertos! • Siga as normas de ética e conduta do banco • Não realize vendas casadas • Não redija documentos internos que criem provas contra você Se houver pressão, denuncie ao Sindicato. Fonte: Seeb SP

Caixa Econômica Federal

Momento é de união em defesa da CAIXA Com 90 mil empregados em todo o Brasil, os trabalhadores da CAIXA formam um imenso time de muitas diferenças, mas de muita união. Nesse momento em que fica cada vez mais clara a intenção do governo Temer em enfraquecer e privatizar o banco, abrindo o

capital ou fatiando áreas mais importantes como seguridade social, cartões e loteria, é de suma importância que os trabalhadores coloquem suas diferenças de lado e combatam o verdadeiro inimigo. “Nos momentos mais difíceis, nossa categoria tem provado ser

uma das mais fortes e unidas do país e que as conquistas foram resultado de muita luta”, observa Paulo Mendonça, empregado da Caixa e diretor do Sindicato. Paulão destaca que a luta é em defesa da CAIXA 100% pública. “A Caixa é o banco da loteria, do

FGTS, da habitação, dos programas de moradia, do saneamento básico, do esporte e da cultura, que também geram milhões de empregos diretos e indiretos”.

Defender a caixa é defender o Brasil


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Banco do Brasil

Santander

Sindicato paralisa BB em Jundiaí e Morato

Por falta de segurança, o Sindicato paralisou o posto de atendimento da rua Pirapora, no último dia 30/10, por conta da retirada da porta de segurança e dos vigilantes. De acordo com o banco, a mudança não representaria riscos pelo fato de não haver mais negociações com dinheiro na agência. Após a atividade do Sindicato, o BB afirmou que manterá a porta e um vigilante. A paralisação teve apoio de clientes e usuários. Em Francisco Morato a agência do BB foi paralisada no dia 8/11 por não atender a população desde as enchentes de janeiro. “O BB tem um papel social

importante e precisa prestar atendimento aos cidadãos”, conta Álvaro Pires, diretor do Sindicato e funcionário do BB, destacando que o banco só tem realizado negócios que lhe são rentáveis, sem guichês de caixa e atendimento geral. “Já acionamos a regional e sugerimos que traga as máquinas das agências que foram fechadas em Jundiaí, Jarinu e Campo Limpo Paulista”, relata o diretor do Sindicato Silvio Rodrigues. Ele conta que a situação também está sobrecarregando funcionários das agências vizinhas, como Caieiras e Franco da Rocha, que são obrigados a atender toda a demanda local.

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Cadê a porta de segurança, Santander?

O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região realizou um protesto contra a falta de segurança da agência centro do Santander, em Jundiaí, na manhã do dia 9/11. Após a reforma, para transformar o local em agência piloto, o banco não instalou as portas de segurança, colocando em risco a vida de clientes, usuários e funcionários. O Santander também infringe

Lei Municipal de 2014, que trata da segurança bancária e exige instalação das portas de segurança antes das salas de auto-atendimento. “Nenhuma outra agência do país tem portas escancaradas em via pública como está acontecendo em Jundiaí. Segurança não é opção. É obrigação”, diz Douglas Yamagata, presidente do Sindicato.

Sem a porta de segurança, o Santander: • Coloca em risco a vida de clientes e funcionários. • Abre precedente para que os assaltos ocorram dentro da agência • Cria risco de sequestro para clientes e funcionários.


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