Edição: 540 | Setembro/2017
CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO
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Campanha Nacional
A única coisa que caí do céu é chuva. O resto é Luta! Papa Francisco defende sindicatos
Festa dos Bancários 2017
Anulação da reforma trabalhista
“Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato”, afirma o Papa
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Edição 540 - Setembro/2017
SINDICATO LANÇA CARTILHA SOBRE ASSÉDIO MORAL O assédio moral comprova que o ambiente de trabalho hostil resulta em transtornos mentais e baixa produtividade. O Sindicato lembra que a prática de assédio não se restringe a piadas, ameaças ou insultos por parte dos gestores. A pressão por metas, com sobrecarga de tarefas e instruções imprecisas também são exemplos de assédio moral. Por conta dessa expansão do assédio moral nos bancos, o Sindicato lança neste mês uma cartilha específica sobre saúde, abordando principalmente a questão do assédio moral e dos transtornos mentais que tem levado tantos trabalhadores ao estresse, depressão e, em alguns casos, a tentativas de suicídio.
A Cartilha Especial de Saúde terá versão impressa e também a versão virtual em nosso site. Acompanhe em www.bancariosjundiai.com.br
Setembro Amarelo
Falar é a melhor solução Campanha alerta para o alto índice de suicídio no país. Categoria bancária está entre as mais atingidas. O Setembro Amarelo, campanha de conscientização criada por ongs de valorização da vida, como o CVV, e que tem como foco alertar a população sobre a realidade do suicídio no Brasil, revela dados assustadores. Você sabia? A cada 20 dias um bancário se suicida no Brasil? Nossa categoria está entre as mais atingidas pelo suicídio #TodosPeloSetembroAmarelo #FalarÉaMelhorSolução Sabia mais em: www.setembroamarelo.org.br
Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 1.800 exemplares
Impressão: Metagraff
Contato:
(11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP
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para associados do sindicato
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A importância do sindicato
Papa critica exploração do Sem Sindicato, trabalho e defende sindicatos não há vez, não há voz!
A imprensa do mundo inteiro divulgou o discurso do Papa Francisco em defesa dos sindicatos por sua importância social e seu valor de transformação. Com as reformas do governo Temer, sindicatos atuantes e combativos podem de fato se enfraquecer e perder a força de sua luta para continuar garantindo e ampliando direitos dos trabalhadores. Quando o trabalhador diz não ao Sindicato está dizendo sim para a desvalorização da categoria e para a redução de direitos.
O
Papa Francisco voltou a criticar o modelo de capitalismo exploratório e especulador em voga no mundo todo. Para ele, é necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente do interesse do capital. O Papa elogiou a atuação das entidades sindicais como uma forma de construir o novo pacto social. Para o Pontífice, diante da crise do capitalismo, é essencial destacar o papel dos sindicatos. “Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico”, avalia o santo padre. O Papa também criticou as tentativas de desqualificar e criminalizar o movimento
sindical. “O capitalismo do nosso tempo não compreende o valor do sindicato, porque esqueceu a natureza social da economia”, afirmou. Aposentadoria justa O papa abordou ainda a questão do direito à aposentadoria e definiu como “míope” uma sociedade que obriga os idosos a trabalharem por muitos anos. Para o Pontífice, crianças e jovens devem ter o trabalho de estudar e os idosos deveriam receber uma aposentadoria justa. “As aposentadorias de ouro são uma ofensa ao trabalho, assim como as de baixa renda, porque fazem com que as desigualdades do tempo de trabalho se tornem perenes”, afirmou.
Associar-se ao Sindicato é: › Fortalecer sua categoria › Lutar pela garantia de direitos › Valorizar sua profissão › Lutar contra a terceirização › Lutar contra a Reforma Trabalhista › Ter apoio especializado nas áreas jurídicas e de saúde › Ter acesso a convênios e descontos exclusivos
Privatizações: um mau negócio para o Brasil O governo federal anunciou a intenção de realizar uma grande onda de privatizações, sem que tenha realizado qualquer debate público sobre o tema. O objetivo é agradar ao mercado financeiro. As decisões são tomadas de forma apressada e oportunista. No total serão privatizadas 57 empresas e programas
públicos, incluindo-se ativos estratégicos como a Eletrobras, empresas de saneamento, campos de óleo e gás, portos, aeroportos, Lotex e até a Casa da Moeda. Além da falta de um projeto nacional, o atual governo não dispõe de qualquer legitimidade social, política ou eleitoral para levar as medidas adiante.
“Elas não resolverão os graves problemas do país e olham apenas para o curto prazo. Já tivemos experiências de privatizações péssimas para o Brasil, em que patrimônios foram vendidos a preço de banana e ninguém nunca viu os recursos das vendas e concessões serem aplicados no interesse público com transparência” afirma Douglas Yamagata.
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CAMPANHA NACIONAL 2017
Eixo deste ano é em defesa do empreg A Campanha Nacional dos Bancários 2017 acontece com formato inédito, isso porque no ano passado a Contraf/CUT e os sindicatos, depois de aprovação nas assembleias dos bancários, firmaram a convenção de dois anos com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Para 2017, o reajuste vai repor integralmente a inflação (INPC/IBGE) e garantir mais 1% de aumento real nos salários
e em todas as verbas. “O papel do Comando Nacional agora é negociar as cláusulas sociais, onde já tivemos avanços”, diz Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região. Segundo ele, um dos avanços do Comando junto à Fenaban é a criação de cursos de realocação e requalificação para bancários atingidos pela reestruturação. O presidente informa ainda que, pelo fato
de a categoria já ter conquistado reajuste com aumento real, a Campanha está focada na defesa do emprego e dos direitos. “O objetivo central é lutar contra a redução de postos de trabalho, a precarização do emprego e defender os bancos públicos”. Com o acordo de dois anos não será necessária a entrega de nova minuta de reivindicações da categoria para a Fenaban.
Todas as verbas salarias são reajustadas pelo índice de 2,75% (INPC +1%)
Debates que serão aprofundados
· Salários · Vale-refeição · Vale-alimentação · PLR · Auxilio creche e babá
· Saúde do Trabalhador · Igualdade de Oportunidades · Segurança Bancária · Prevenção de Conflitos
Defesa do emprego
Defesa dos bancos públicos O governo ilegítimo de Temer está enfraquecendo os bancos públicos, com redução do quadro de pessoal, fechamento de agências e a mudança na política de atuação. Os bancos públicos estão reduzindo o crédito, investindo em fundos administrados e perdendo o caráter público, deixando de investir no desenvolvimento social e econômico do país.
Desde que assumiu a presidência, Temer tem conseguido aprovar reformas que causam impactos extremamente negativos na vida do trabalhador e da forma mais condenável e corrupta possível, pagando deputados e senadores com recursos federais para que aprovem todo esse retrocesso.
Mais in
banca
A EVOLUÇÃO DA PLR 1997
2006
Regra básica passa para 80% do salário e parcela fixa para R$ 300. Tem início a majoração da regra básica com distribuição de até 5% do lucro líquido ou 2 salários.
Conquistado o adicional de PLR distribuição linear de 8% da var absoluto do crescimento do luc ano, com limite individual de R$
1995
2003
Bancários são a primeira categoria a conquistar PLR, com regra básica de 72% do salário mais parcela fixa de R$ 200.
Primeira campanha salarial unificada garante para bancários dos bancos públicos a mesma regra dos bancos privados: regra básica de 80% do salário mais parcela fixa de R$650.
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go, dos direitos e dos bancos públicos
Você sabia? Bancários foram primeira categoria a receber PLR no país
informações acesse:
ariosjundiai.com.br
R, com a riação em valor cro líquido no $ 1.500.
O recebimento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é uma conquista da categoria bancária desde a campanha salarial de 1995. É uma das importantes referências nos 22 anos de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) unificada. Os bancários foram os primeiros trabalhadores a receber o benefício no país. Com as reformas do governo Temer, a PLR também está em risco. De acordo com a Convenção Coletiva, os bancos têm até 30 de setembro para creditar a antecipação da PLR. As regras do Imposto de Renda preveem isenção para valores até R$ 6 mil, levando em conta o valor anual, e uma tabela progressiva sobre o que exceder este valor. Com as reformas retirando direitos históricos, é necessário fortalecer a luta coletiva e impedir qualquer tentativa de reduzir ou mudar direitos como a PLR. Precisamos nos unir!
“Desde o ano passado temos debatido com a sociedade a questão das reformas e dos bancos públicos. Por isso, mais do que nunca, temos que nos unir e lutar contra todo essa política de retrocessos”, alerta o Sindicato.
2013
2009 Melhora da parcela adicional da PLR, com distribuição linear de 2% do lucro líquido anual do banco.
Isenção de IR para PLR até 6 mil
2008
2010
2014
PLR atinge o modelo atual: regra básica de 90% do salário mais parcela fixa de R$ 966. A majoração também foi alterada para 5% do lucro líquido ou 2,2 salários.
Bancários da Caixa Econômica conquistam a PLR social.
Melhora da parcela adicional da PLR, com distribuição linear de 2,2%
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FALA AÍ LELÊ! Foi positivo fazer o acerto de dois anos? Sim, foi um grande acerto. Nosso acordo já garantiu a ampliação do poder de compra dos salários em 1%, a manutenção e aprimoramento de direitos e benefícios na Convenção Coletiva. Com a questão econômica e dos benefícios já definidas, isso permite maior atenção a temas muito demandados pelos bancários, como saúde, emprego, terceirização e segurança. A negociação com a Fenaban está ocorrendo e temos como estratégia a construção de um Contrato Coletivo de Trabalho mais completo e que proteja os trabalhadores frente aos impactos da Reforma Trabalhista. Esse é nosso foco no momento. O que está garantido? Para 2017 já está garantido o aumento real de 1% para salários, pisos, PLR, vales alimentação, refeição e todas as demais verbas. As demais cláusulas estão mantidas também, garantindo certa segurança para esse período. Com a vigência da reforma trabalhista a partir de novembro, temos que trabalhar para que nossa CCT fique ainda mais completa e assegure nossos direitos. Qual a importância de manter um acordo nacional? A nossa é a única categoria do Brasil a ter uma Convenção Coletiva Nacional. De
Letícia Mariano (Lelê), secretária-geral do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, fala sobre o acordo de dois anos e o que a categoria conquistou com a greve de 2016.
norte a Sul do país bancários dos bancos públicos e privados têm os mesmos direitos, pisos salariais e benefícios. Não há maior expressão de força que essa. Além de uma Convenção Nacional, nossa negociação é realizada em uma mesa única, isso significa que bancos públicos e privados discutem as cláusulas de maneira conjunta, garantindo direitos e evitando perdas para qualquer bancário. Essa estratégia de negociação possibilitou avanços significativos nos últimos anos e diversas outras categorias se espelham em nosso formato de organização e negociação. Esse cenário de recessão preocupa a categoria? Muito! Passamos por um cenário de recessão, desemprego e queda de renda, sendo assim as pessoas não compram e o mercado fica estagnado. Mas nosso acordo garantiu, mesmo com esse cenário, o aumento do poder de compra do trabalhador. Esse é um ponto a ser destacado. Quem se recorda ou leu sobre o período de FHC (de 1995 a 2002) sabe que os trabalhadores dos bancos públicos e privados sofreram com reajuste abaixo da inflação. A perda de poder de compra nos anos 90 foi imensa. No BB e na CEF, os funcionários perderam praticamente 50% dos salários, em razão de vários reajustes zero. Do mesmo modo, as instituições públicas foram sucateadas, com redução
do quadro, terceirização e perspectiva de privatização. É importante frisarmos isso, porque, assim como eu, grande parte dos bancários que hoje está nas instituições, ingressaram no mercado de trabalho após o ano 2007, quando a realidade já era bem outra. O acordo não está em risco com as reformas? Nosso acordo já está referendado, portanto, não poderá ser alterado. Temos a possibilidade de nos organizarmos melhor para enfrentar a reforma, que busca, fundamentalmente, fragilizar os vínculos de emprego, as formas de remuneração e o acesso à justiça do trabalho. Os bancos foram mentores da reforma trabalhista. Seus lobistas escreveram as alterações que desejavam e o Congresso apenas chancelou. Foi uma grande troca de favores e interesses, sabe-se lá a que preço. Isso não é exagero, os bancos de fato escreveram partes inteiras da reforma, assim como a Fiesp, a Confederação da Indústria, do Agronegócio e dos Transportes. Por isso, estamos lidando com um setor rico, forte e muito interessado no barateamento da força de trabalho. Será fundamental nossa capacidade de se organizar, mobilizar e lutar contra as medidas que querem tomar contra nossa categoria. Uma CCT bem negociada nos dá mais de segurança.
Campanha para anular a Reforma Trabalhista já está nas ruas A Campanha Pela Anulação da Reforma Trabalhista, lançada no feriado de 7 de setembro, prevê a coleta de 1,3 milhão de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que propõe a revogação da Reforma Trabalhista de Temer, prevista para entrar em vigor no próximo dia 11 de novembro. Após a coleta das assinaturas, o projeto será entregue à Câmara dos Deputados, com o lançamento de uma nova etapa da campanha, para exigir a votação da proposta. O objetivo do
Projeto de Lei de Iniciativa Popular é fazer com que essa medida se some a outras 11 leis revogadas por meio desse instrumento. É de suma importância que os bancários de Jundiaí e região participem desse movimento. O Sindicato já dispõe do abaixoassinado contra a Reforma. “Por se tratar de um projeto de iniciativa popular é necessário preencher o abaixo-assinado com número do título de eleitor e endereço residencial”, informa a diretoria do Sindicato.
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Sindicato reivindica mais segurança BB: Sindicato ingressará e valorização de funcionários com ações coletivas Na iminência da entrada em vigor da reforma na agência Centro trabalhista, em 11/11, a diretoria do sindicato definiu A fusão das três agências do Santader (Centro, ruas Rangel e Padroeira) tem sido uma grande confusão, gerando transtorno e insegurança para funcionários e clientes. A inauguração da agência piloto na Rua Barão de Jundiaí, que compacta as três agências, já causa indignação nos trabalhadores por conta da falta das portas giratórias. A diretoria do Sindicato reuniu-se no último dia 12 com representantes do Banco Santander para reivindicar melhorias nas áreas de segurança e atendimento. Sobre as portas, Douglas Yamagata, presidente do Sindicato,
ressalta que, apesar de o banco afirmar ter havido melhoria da segurança interna, a porta ainda é fundamental para garantir a segurança de clientes e funcionários. “Inclusive existe lei municipal de 2014 que obriga a colocação da porta. Trata-se, portanto, de um mecanismo incontestável de segurança”, afirma o presidente.
Denúncias
Com base em denúncias de assédio moral e extrapolação de jornada, recebidas pelo Sindicato nos últimos meses, incluindo cobranças abusivas e ameaças de demissão, os representantes do banco comprometeram-se a apurar as denúncias e reorientar seus gestores, já que essa prática, segundo eles, contraria a política do banco. O Sindicato informa que as denúncias ficam sob sigilo e podem ser feitas na sede do Sindicato ou pelo telefone (11) 4806-6650.
Saúde Caixa
No início deste ano a direção da CAIXA tentou modificar o modelo de custeio do ‘Saúde Caixa’ visando reduzir sua participação, mas foi impedida pela resistência das entidades representativas. No caso de existir um limitador da participação do banco, a partir do momento que o teto for atingido, automaticamente os
como fundamental reivindicar por meio judicial os direitos que o banco não assegurou em negociações. Entre as principais ações está a incorporação salarial e de cargo de quem foi descomissionado e tinha mais de 10 anos na função, mediante a súmula 372, que pode ter seus efeitos suspensos a partir da reforma trabalhista. O sindicato reivindicará a proteção ao emprego e ao salário dos funcionários, a fim de que o banco não possa rebaixar cargos e salários como virou rotina na instituição. “São diversas ações que estão sendo preparadas, a perspectiva é positiva e não podemos esperar a vigência da nova lei, que retira muitos direitos”, afirma Paulo Malerba, diretor do Sindicato. Álvaro Pires, também diretor, reafirma a importância de se sindicalizar para fortalecer a luta coletiva e para garantir participação em eventuais vitórias judiciais: “As ações valem sempre para quem é sócio do sindicato que entra com a ação. No momento difícil em que vivemos é importante buscar a saída coletiva e não individual, pois precisaremos de solidariedade e união”, afirma. Em caso de dúvidas ou informações, ligar no sindicato pelo 4806-6650 e falar com Álvaro, Paulo Malerba ou Silvio.
custos passam a ser transferidos totalmente aos empregados. “O Coletivo Estadual Caixa é totalmente contra mudanças no modelo de custeio e estamos preparando um calendário de mobilizações junto à categoria” informa Paulo Mendonça, diretor do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região.
Itaú é condenado a pagar 7ª e 8ª horas e PLR proporcional Em mais uma ação promovida pelo Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, por meio de sua Assessoria Jurídica, uma trabalhadora bancária do Itaú ganhou um processo referente a 7ª e 8ª horas e PLR proporcional. A sentença, proferida no último dia 25 de agosto pela juíza Cristiane Helena Pontes, condena
o banco a pagar R$ 80 mil reais para a funcionária que de 2011 a 2015 atuou com a função de assessora operacional de empresas. Após a demissão, a bancária procurou o Sindicato para reaver seus direitos. De acordo com a advogada Aparecida das Neves, da Tavares e Neves Sociedade de Advogados,
responsável pela assessoria jurídica do Sindicato, o banco tem a prática de oferecer cargos de assessoria ou gestão, quando na verdade a função que a pessoa desempenha é a de um funcionário de seis horas. A advogada explica que a bancária não tinha um cargo de confiança e, portanto, tem direito
a receber as horas extras. E a PLR proporcional está prevista em orientação jurisprudencial do TST , que determina o pagamento da participação nos lucros equivalente aos meses trabalhados. O Sindicato informa que ainda cabe recurso para ambas as partes.
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Festa dos bancários
Diversão e solidariedade marcam Festa dos Bancários 2017 Pelo menos mil pessoas participaram da grande Festa dos Bancários realizada no dia 26 de agosto, marcada por muita diversão e solidariedade, já que neste ano o Sindicato reverteu parte da venda dos ingressos para as Ongs ACAI, Associação de Combate à Aids Infantil, e o Grupo Vida Animal. Confira alguns momentos da Festa: