Jornal dos Bancários - nº 530 - Abril/2016

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Ano 27 | Edição: 530 | Abril/2016

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

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PAUTA-BOMBA CONGRESSO ATACA NOSSOS DIREITOS Sindicato dos Bancários reedita “Manifesto” de Sônia Cintra

Itaú, teu nome é TERROR!

Aleluia!

BB suspende gestor assediador do Maxi Shopping

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

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Edição 530 - Abril/2015

Adivinha quem vai pagar o pato!! Temer e seus comparsas tem um programa de governo chamado “Ponte para o Futuro”, mas que certamente vai colocar o Brasil num grande retrocesso. Do ponto de vista do trabalhador, esse programa vai se tornar um grande pesadelo com a redução de gastos e cortes nos programas sociais, de assistência, saúde e educação. E sim, vai ter arrocho salarial e muito mais:

› Fim da CLT › Retirada dos direitos trabalhistas › Reforma tributária e previdenciária › Terceirização › Fim da multa do FGTS › Privatizações e Concessões (Petrobrás, BB, Caixa e etc.)

Saiu na Folha Veja o que a Folha de S.Paulo publicou sobre os projetos de Michel Temer. Recorte Folha de S. Paulo de 19/04/2016

Fiesp no ataque aos direitos dos trabalhadores Uma entrevista dada pelo vice-presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch, está deixando o país de cabelo em pé. Esse golpista declarou vários absurdos

comprovando que quem vai pagar o pato é realmente o trabalhador. Entre as barbaridades, ele disse o seguinte:

Trabalhador só precisa de 15 minutos de almoço:

“Não precisa uma hora de almoço”, em alguns países “você vê o cara almoçando, comendo o sanduíche com a mão esquerda, e operando a máquina com a direita”, declarou ele.

Assim como o “ Plano Temer” a FIESP também sinalizou retrocessos de direitos:

› Flexibilização das leis trabalhistas › Reduzir o custo do emprego e benefícios › Fim dos direitos básicos › Dominuição da idade mínima de trabalho › Flexibilização da jornada de trabalho › Renegociar todos os benefícios – vale-transporte, férias, 13º, alimentação, FGTS. “O custo é muito grande...”

Veja a entrevista completa desse patrão golpista digitando “15 minutos de almoço” no YouTube

Editorial O impeachment de Dilma Rousseff será um bolo amargo a ser servido aos trabalhadores. Existem 55 projetos que aniquilarão os direitos dos trabalhadores e entregará o patrimônio público ao capital privado. A oposição só discute o impeachment e apresenta propostas aos trabalhadores como “solução” para todos os problemas. Lembrar que a maioria hoje no Congresso Nacional, é de deputados e senadores ligados a empresários, latifundiários, banqueiros e donos de grandes meios de comunicação (basta ver a votação do impeachment), e qualquer projeto passará com tranquilidade. Recentemente, Michel Temer apresentou um programa de governo intitulado “Ponte para o futuro”, que é um dos piores já apresentados em toda a história do país, pois: impõe a idade mínima de 65 anos para aposentadoria; desindexa o salário mínimo e inflação da aposentadoria; garante “acordos rebaixados” entre patrões e empregados, entre outros. No editorial da Folha de São Paulo do dia 19/04, fica claro em tópicos a proposta da Fiesp e de Michel Temer: 1º) Concessões e privatizações (inclusive da Caixa e BB); 2º) Aumento de impostos (quem pagará será a sociedade, pois as empresas repassam os impostos nos preços); 3º) Reduzir despesas do governo (implica em demissões e PDV, inclusive na Caixa e BB);

4º) Rever salários e benefícios dos servidores federais (implica em congelamento de salários, inclusive os da Caixa e BB); 5º) Reforma da previdência (cuja proposta da Fiesp e do Temer é aposentadoria aos 65 anos). Desta forma, o projeto colocado pela Fiesp e Michel Temer será um golpe nos trabalhadores. Vale lembrar que está prestes a ser votado no Senado o Projeto de Terceirização Total (PLC 30). Portanto, o grande golpe será em cima dos trabalhadores, transformando-os em subtrabalhadores, semelhante ao que ocorre na China, na Índia, no México e em diversos países do mundo. Tudo isso sob o argumento da dita competividade mundial, cuja lógica é a terceirização, baixos salários e menos intervenção do estado. Douglas Yamagata Presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região

Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT

Contato:

(11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP

Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 2.000 exemplares

acesse nosso site:

www.bancariosjundiai.com.br


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Edição 530 - Abril/2015

SINDICATO DOS BANCÁRIOS REEDITA “MANIFESTO” DE SÔNIA CINTRA

Obra publicada em 1991, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, completa 25 anos

O

Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região acaba de reeditar a obra “Manifesto – Dia Internacional da Mulher” da poetisa Sônia Cintra. Com projeto gráfico do arquiteto Araken Martinho e tradução para o italiano do artista plástico Inos Corradin, a obra completou neste em março 25 anos de seu lançamento. A ideia da reedição é da jovem Letícia Mariano, secretária geral do Sindicato, nascida no mesmo ano de lançamento do livro. “Estou emocionada em conhecer a poetisa Sônia Cintra e feliz em poder

O Manifesto foi levado para a China pela União Brasileira de Escritores compartilhar essa obra repleta de força e encantamento com toda nossa categoria nesse mês das mulheres”, disse Letícia. Sônia Cintra lembra que a obra surgiu da necessidade de expressão da vontade de algumas mulheres reconhecidas como seres universais.

“Não são tipos nem categorias, mas variações diversas que tentei buscar na essência de cada uma, ressaltando o que há de mais belo e mais verdadeiro em todas elas”. O livro, em formato sanfonado, tem 13 poemas em português de um lado e a tradução em italiano no verso. Segundo a poetisa, a obra retrata mulheres no exercício de suas profissões ou na rotina do cotidiano, a exemplo das mulheres que se dedicam à família e à criação dos filhos, das executivas “que andam erguidas em suas conversas”, ou das que assistem novelas e choram com o drama da vida. Há ainda as mulheres esportivas,

as operárias e as lavadeiras. O Manifesto foi levado para a China pela União Brasileira de Escritores (UBE). Sobre a nova edição, Sônia Cintra se diz feliz com a iniciativa. “Para um autor é sempre gratificante alguém se interessar por sua obra e difundi-la, aumentado o diálogo com o leitor”. A publicação da nova edição será distribuída entre os bancários de Jundiaí e Região. Interessados podem buscar um exemplar na sede do Sindicato. Veja mais em nosso site: www.bancariosjundiai.com.br


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Edição 530 - Abril/2015

PAUTA-B

O CONGRESSO QUER ATA

Pauta-bomba tem 55 projetos tramitando no Congresso Nacional e que podem se tornar um pesadelo O Brasil já encarou vários momentos horrendos em sua história. Da escravidão à ditadura, passando pelo roubo de nossas riquezas naturais e o genocídio de tribos indígenas, temos uma ficha corrida de fatos que envergonham a trajetória desse país tropical, abençoado por Deus. SQN. Quando imaginávamos que estaríamos começando a solidificar nossas conquistas, surge com a atual crise política e econômica, colocando em xeque as conquistas históricas da classe trabalhadora . A imprensa brasileira tradicional é uma das grandes vilãs nesse processo. E por isso, não conta nada do que realmente precisamos saber, como por exemplo, não conta que a direita também quer privatizar a Previdência Social, rever a CLT e acabar com direitos trabalhistas. Desde 1988, ano de promulgação da Constituição Cidadã, mesmo em governos com compromissos neoliberais, não se identificou um número tão expressivo de proposições tramitando no Congresso Nacional que representassem tamanho retrocesso e ameaça aos direitos e à democracia.

Regulamentação da terceirização sem limite permitindo a precarização das relações de trabalho (PLC 30/2015 – Senado, PLS 87/2010 – Senado)

Este era o já famoso PL4330, aprovado pela Câmara dos Deputados e enviado ao Senado onde ganhou novo número. Se aprovado lá também, dependeria de sanção presidencial, abrindo a possibilidade dos empresários terceirizarem todos os empregos, rebaixando salários e demais direitos e benefícios dos trabalhadores.

Eduardo Cunha é mentor do processo que quer golpear nossos direitos.

Instituição do Acordo extrajudicial de trabalho permitindo a negociação direta entre empregado e empregador (PL 427/2015 – Câmara)

São os chamados Acordos Individuais, retirando o poder de negociação coletiva. Todos nós já conhecemos as dificuldades das negociações com o Sindicato, imagine se os patrões tiverem a possibilidade de negociar INDIVIDUALMENTE com cada um dos trabalhadores.

Impedimento do empregado demitido de reclamar na Justiça do Trabalho (PL 948/2011 – Câmara e PL 7549/2014 – Câmara) O absurdo dos absurdos. Primeiro o patrão não respeita o direito do trabalhador, e depois praticamente receberia a anistia. Se o trabalhador

não puder ir à Justiça para reclamar, como é que ele vai ser ressarcido de um prejuízo?

Privatização de todas as empresas públicas (PLS 555/2015 – Senado)

A maioria já foi vendida e o dinheiro arrecadado, ninguém sabe ninguém viu. Mas ainda faltam as conhecidas “joias da coroa”: Petrobrás, BB e Caixa.

Fim da exclusividade da Petrobras na exploração do pré-sal (PL 6726/2013 – Câmara)

Esta ideia já foi aprovada no Senado, a partir de um projeto do senador tucano José Serra. Ele permite modificar o que está sendo praticado a partir dos chamados “contratos de partilha”, que garantem a propriedade do petróleo para a Petrobrás e o Brasil apesar de estar sendo prospectado por empresas petroleiras privadas. Com a modificação a empresa que prospecta se tornaria proprietária do petróleo, a partir de um contrato de concessão. Vale lembrar que há pressão de empresas norte-americanas para a aprovação deste projeto.

Prevalência do negociado sobre o legislado (PL 4193/2012 – Câmara)

É a regulamentação de que tudo que for negociado com os trabalhadores ou seus sindicatos se sobreponha ao que prevê a Lei, mesmo que seja prejudicial aos trabalhadores. Mais uma pauta que rasga a CLT.

Prevalência das Convenções Coletivas do Trabalho sobre as Instruções Normativas do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (PL 7341/2014 – Câmara)

Segue o mesmo raciocínio do projeto anterior: o negociado se sobrepõe às normas de segurança e condições de trabalho, mesmo que seja prejudicial aos trabalhadores.


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Edição 530 - Abril/2015

BOMBA

ACAR NOSSOS DIREITOS

o na vida dos trabalhadores. Projetos representassem retrocesso e ameaça aos direitos e à democracia. FOTO: DIVULGAÇÃO

... A PAUTA-BOMBA VAI MAIS LONGE A chamada “Pauta-Bomba” tem outros 55 projetos tramitando no Congresso Nacional. Concluído este processo de construção e aprovação pelos deputados e senadores, chegarão para a sanção presidencial. E dependendo do presidente, surpresas desagradáveis podem acontecer, com algum veto ou sanção presidencial

indesejado. Indesejado para quem? É a pergunta que resta, pois nem tudo que interessa ao patrão é interessante para nós, trabalhadores. Nessa edição vamos listar os que mais apontam para a alteração, retirada ou até mesmo eliminação de direitos duramente conquistados ao longo de nossa história.

Manifestações em defesa da democracia e dos direitos acontecem em todo o Brasil

Deslocamento do empregado até o local de trabalho e o seu retorno não integra a jornada de trabalho (PL 2409/2011 – Câmara)

Redução da jornada com Estabelecimento de independência do redução de salários (PL Banco Central (PEC 5019/2009 – Câmara) É um velho mi mi mi patronal. 43/2015 – Senado) Quando vem crise, eles querem reduzir jornada com redução de jornada. A hora que a crise passa e voltamos à fase boa, eles querem aumentar a jornada SEM PAGAR HORAS EXTRAS E SEM CONTRATAR NOVO TRABALHADORES, pois nunca aceitam discutir a redução da jornada SEM a redução de salários, o que permitiria combater o desemprego.

Os banqueiros tem muito interesse nesta discussão, pois se aprovada esta ideia, nenhum governo eleito pelo povo teria qualquer interferência no funcionamento do BACEN, e em suas responsabilidades de fiscalizar e normatizar as empresas do sistema financeiro brasileiro, ou seja, o BACEN atenderia os interesses dos bancos privados.

Confira a pauta completa de projetos em nosso site:

bancariosjundiai.com.br

Para o caso do trabalhador sofrer um acidente indo ou voltando do trabalho, a empresa não tem nenhuma responsabilidade por isto. Já há um entendimento consolidado na Justiça do Trabalho que se contrapõe à esta intenção do projeto.

Estabelecimento do Simples Trabalhista criando outra categoria de trabalhador com menos direitos (PL 450/2015 – Câmara) Segue o que prevê a Lei das empregadas domésticas., por exemplo, na redução da contribuição previdenciária patronal em nome da trabalhadora, em comparação com aquilo que os patrões contribuem para outros trabalhadores. FOTO: DIVULGAÇÃO


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Edição 530 - Abril/2015

Itaú , teu nome é TERROR! A gestão horrenda praticada pelo Itaú não é somente divulgada e contestada pelos sindicatos. Basta dar um google nas palavras “Itaú” e “terror” que surgem mais de 198 mil resultados, indo desde as denúncias dos trabalhadores e sindicatos, passando pela grande imprensa, clientes e por sites como o “Reclame Aqui”. A imagem negativa nas redes e nas ruas não sensibiliza a direção do banco que é recordista em demissões por justa causa. Até agora a gente não conseguiu identificar quem é o sujeito da frase “Feito pra você”. Porque certamente não é para o cliente, que paga os tubos em juros e ainda é obrigado a trabalhar pelo banco com toda essa maluquice de atendimento digital, e tampouco para o trabalhador, que sofre como um condenado para atingir metas de vendas e acabar seus dias com uma demissão por justa causa. É notório que toda gestão do banco, principalmente da regional, é tão e somente voltada para os resultados, ignorando a Gestão de Pessoas. De acordo com a diretoria do Sindicato, o clima nas agências é pavoroso.

É problema que não acaba mais. Tem a cobrança e a reestruturação de metas insanas, como no caso do Personnalité, o pessoal do varejo sofrendo com a redução do número de caixas e agora a área comercial sofrendo cobranças que beiram a perseguição. “O Sindicato sempre procura o diálogo com as regionais e superintendência, mas a prática do Itaú é se esquivar do Sindicato”, informam os diretores. O impressionante mesmo é o Banco deixar a situação chegar a esse ponto. A diretoria do Sindicato espera que a Superintendência (sob nova gestão) interrompa essa prática doentia e aproveite para atuar melhorando as condições de trabalho. “Esperamos que prezem pela qualidade do trabalho, mas jamais permitindo excessos. Afinal, motivação é uma coisa, perseguição é totalmente outra”, disse a Secretária-geral do Sindicato e funcionário do Itaú, Letícia Mariano. Por conta desse clima de terror, a bruxa está mesmo solta nas agências do Itaú. Denuncie os abusos contra seus direitos ao Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região pelo telefone 4806-6650.

Banco do Brasil

Gestor assediador do Maxi Shopping é suspenso Quase dois anos depois da primeira manifestação do Sindicato, finalmente a direção do Banco do Brasil concluiu o processo interno de apuração e admitiu que a denúncia de assédio moral tem procedência. A punição aplicada ao gestor foi a suspensão por trinta dias do trabalho. Embora a avaliação do Sindicato seja de que a pena tenha sido branda, uma vez que seu histórico de assédio vem desde São Sebastião e Paulínia, a suspensão traz em si um fato muito importante: o reconhecimento por parte do banco de que realmente houve assédio. Outra consequência importante desta suspensão é que, em uma possível reincidência, ele poderá perder o comissionamento ou mesmo ser demitido sem ou com justa causa. Agora o Sindicato está pleiteando junto ao BB a remoção do gerente daquela agência, já que a avaliação dos bancários e da diretoria do Sindicato é unânime no sentido de que ele não dispõe de condições morais para continuar gerindo aquela equipe. “Аcreditamos que a remoção seja crucial para melhorar

o clima organizacional, beneficiando os funcionários, clientes, o banco e o próprio gestor, que precisa retomar sua vida laboral com novo enfoque no que tange a gestão de pessoas”, argumenta Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região.

pareça branda, é de suma importância. “Ninguém, mesmo com denúncias e provas contundentes, conseguia punir esse assediador. Fui vítima dele e quero parabenizar o Sindicato pela ação efetiva e apoio aos empregados do Maxi Shopping. Seria bom se todos os sindicatos fossem assim”.

A voz das vítimas

Outra vítima do gestor, também de São Sebastião, lembra que ele “exigia que se fizesse todo tipo de falcatruas para empurrar produtos aos clientes”.

Para um funcionário que chegou a trabalhar com o gestor em São Sebastião, a punição, por mais que

Com a recusa em ludibriar os clientes para bater metas, o assediador afastou a funcionária. “O golpe foi tão grande que até hoje estou sob tratamento”. E ela conclui: “Ele é um monstro. Não pode continuar trabalhando numa empresa como o BB. Vai continuar aniquilando a vida de outros colegas até quando? E o prejuízo que causa a empresa com as ações trabalhistas? Espero a justiça dos homens, mas confio plenamente na justiça divina. E dessa ele não vai escapar mesmo”.


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Edição 530 - Abril/2015

Caixa

O Perigo do retrocesso

Nos últimos meses os empregados da CAIXA tem enfrentado várias situações que colocam em risco os seus direitos e a garantia de sua representatividade no conselho de administração do banco e no seu fundo de pensão (FUNCEF). Estamos falando da PLS 555/2015 (Estatuto das Estatais) e da PLS 388/2015 (Regras de governança das entidades fechadas

de previdência complementar) que acabam por inviabilizar uma verdadeira representatividade do trabalhador nos conselhos administrativos/deliberativos.

PLS 555/2015

Após a realização de várias ações no Senado Federal e na base, conseguimos que um texto substitutivo fosse aprovado pelo

senado e entre os pontos melhorados está a não obrigatoriedade da abertura de capital da CAIXA. Agora o texto segue para apreciação da Câmara dos Deputados e pode ter o seu texto alterado novamente.

PLS 388/2015

Após passar por duas comissões no Senado com votos favoráveis, a PLS 388 atualmente está tramitando

no Senado Federal em regime de urgência e até o fechamento desta edição consta como ordem do dia desde a data de 29/03 sendo protelada a sua votação dia-a-dia até a presente data. Continuaremos atentos às manobras dos políticos para que não ocorram retrocessos em relação às conquistas dos empregados.

Santander

Funcionários do Santander tem “Acordo Aditivo” Talvez nem todos os funcionários do Santander saibam, mas além do Acordo Coletivo Nacional, a categoria também conta com um acordo aditivo com o banco que traz alguns avanços, ainda não incluídos na convenção nacional. Entre os mais importantes estão o auxílio para filhos com deficiência, bolsa de estudos, política para deficientes, estabilidade préaposentadoria, política para gestantes e demais clausulas referentes aos funcionários oriundos do Banespa. Esse acordo é fruto de muita luta dos companheiros do extinto Banespa. Antes da compra pelo Santander, o

acordo aditivo já existia para os então banespianos, que conseguiram trazer para o grupo Santander a prática da assinatura do acordo aditivo. É importante abordarmos este assunto por estarmos próximos da data de renovação do acordo e, além das conquistas adquiridas, queremos avançar mais. Com esta visão o Sindicato visitou as agências e distribuiu questionários da Consulta Nacional, colhendo sugestões de pauta enviadas pelos bancários, que nortearão o processo de negociação.“Dentre essas sugestões, podemos observar a grande preocupação dos companheiros

e companheiras com relação a garantia de emprego, seguido pela contratação de mais funcionários. Isso mostra claramente o quanto está precário o atendimento nas agências, e consequentemente, empurrar os clientes para o atendimento eletrônico é o único objetivo do Santander.” comenta Natalício Gomes, o Natal, funcionário do banco e diretor do Sindicato.

Metas e Assédio

Outra citação que aparece com bastante força é a forma exagerada

pela cobrança de metas, tanto na área comercial quanto na operacional, ficando claro que o assédio esta institucionalizado no banco. “Neste ano temos mais uma vez o grande desafio de suturar essa sangria desatada que são os abusos cometidos na cobrança das metas. Nosso adversário é gigante, ganancioso e persistente, mas somos muitos e temos a esperança que com nossa luta o amanha será melhor”, avalia o diretor. Confira os resultados da Consulta Nacional em nosso site: www.bancariosjundiai.com.br


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Edição 530 - Abril/2015

Novidade

descontos de a

30 50

%

Sindicato tem parceria com EaíChef “No mês de abril/2016, foi firmada uma grande parceria entre o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região e o EaíChef! Como novo conveniado do Sindicato, o EaíChef é um clube gastronômico que oferece a

seus clientes descontos de 30%, 40% e 50% nos pratos de mais de 100 bares e restaurantes da região de Jundiaí e Campinas! Associados do Sindicato poderão adquirir o cartão exclusivo do clube (plano anual ou semestral)

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Você é convidado(a) especial para a Solenidade de Posse da nossa Diretoria e celebração dos 30 anos do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Data: 29/04/2016 Horário: 20 horas Local: Salão de eventos da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região Rua XV de Novembro, 1336 - Centro - Jundiaí

Acesse nosso site:

bancariosjundiai.com.br

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