Jornal dos Bancários - nº 536 - Março/2017

Page 1

Ano 30 | Edição: 536 | Março/2017

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

bancariosjundiai.com.br

REFORMA DA PREVIDÊNCIA País se mobiliza contra ataque aos direitos dos trabalhadores

SANTANDER FAZ FUSÃO DE AGÊNCIAS DO CENTRO

SINDICATO SE MOBILIZA CONTRA ASSÉDIO MORAL NO BRADESCO

DIA DA MULHER: TEMOS MESMO ALGO A COMEMORAR?

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

/bancarios.jundiai

Bancários Jundiaí

bancáriosjundiai.com.br


2

Edição 536 - Março/2017

Editorial Neste quase um ano de “governo” Michel Temer, a sociedade brasileira se encontra em um turbilhão de incertezas, decepção e medo. As pessoas não imaginavam que aquelas manifestações afetariam significativamente suas vidas. Apostavam que o bater das panelas traria melhoria econômica e social, sobretudo com a promessa do fim da corrupção e a transformação de suas vidas como num conto de fadas. No sentido contrário às expectativas, o que se vê hoje são empregos em risco, empresas fechando e o declínio econômico. O “governo” Michel Temer aproveita a situação impondo à sociedade medidas que roubam nossos direitos e entregam a soberania do país. Exemplos deste assalto são o projeto de aposentadoria mínima aos 65 anos, o projeto de terceirização total e da flexibilização de direitos trabalhistas, como férias e 13º salário. Além disso, ele já está preparando a Caixa, Banco do Brasil e Petrobrás para privatização. Com isso, é necessário reagir. Michel Temer tem rejeição crescente de toda a população. As denúncias nas operações da Polícia Federal contra ele e membros de seu governo têm aumentado ainda mais seu desgaste. É cada vez maior a preocupação dos deputados e senadores em aprovar projetos que prejudicam toda a população. Em 2018 haverá eleição, e nenhum político quer ser lembrado como aquele que aprovou o fim de diversos direitos. Cresce o número de pessoas

que começam a enxergar que independente do que significou o impeachment, há realmente um golpe contra os trabalhadores em curso, com retirada de direitos históricos e fundamentais. Além disso, há um descontentamento crescente do setor patronal em relação ao “governo”, devido à retração da economia e à falta de perspectivas. Desta forma, é importante aproveitarmos estas fragilidades e nos mobilizarmos. Devemos pressionar os deputados e senadores e o “presidente” Temer. Se perdermos essa luta nossos direitos serão rapidamente retirados, prejudicando o presente e o futuro de milhões de pessoas. O ano apenas está começando e estamos preparados para o enfrentamento e resistência em defesa de tudo que for necessário para garantir a nossa soberania e os nossos direitos. Sigamos juntos. Agora é tudo, ou nada. É ganhar ou perder.

Douglas Yamagata Presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região

Sindicato sedia 1º Curso de Promotoras Legais Populares Com 20 encontros, curso pretende, entre outros temas, tornar mulheres orientadoras em suas comunidades sobre violência, discriminação e direitos.

Com apoio do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, o grupo de Promotoras Legais promove o ‘’1º Curso de Formação de Promotoras Legais Populares (PLP) de Jundiaí e Região’’, que será realizado em 20 encontros durante o ano. O curso, totalmente gratuito, é destinado somente para mulheres e oferece certificação. A socióloga Danielle Tega (Unicamp) informa que serão abordadas as dificuldades e violências enfrentadas pelas mulheres e as formas de combatêlas. “Vamos falar sobre os serviços públicos à disposição das mulheres e como funcionam, quais seus direitos e como garanti-los, e os possíveis caminhos para a construção de uma sociedade mais justa”. De acordo com a educadora Natália Benite, membro do grupo de Promotoras, o objetivo é estimular a participação política e cidadã das mulheres para que sejam protagonistas no combate às desigualdades de gênero,

enfrentando as discriminações e violências em suas vidas e nas de outras mulheres. A secretária geral do Sindicato, Letícia Mariano, diz que o PLP vai ajudar as participantes a terem noções básicas de direitos humanos e cidadania, fortalecendo o conhecimento e ações das mulheres. “O curso vai dar ferramentas para que elas orientem sua comunidade e tenham informações mais precisas de como avançar na luta contra a violência doméstica”.

SERVIÇO:

Curso de Formação de Promotoras Legais Populares Quando: de março a novembro de 2017, totalizando 20 encontros aos sábados, das 09h às 13h Onde: Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região (Rua Prudente de Moraes, 843 – Centro – Jundiaí) Mais informações podem ser obtidas na sede do Sindicato ou pelo telefone 4806-6650.

Expediente

IMPOSTO DE RENDA NÃO PERCA O PRAZO! Fiquem atentos ao prazo de entrega do Imposto de Renda, que neste ano vai de 3 de março a 27 de abril. O Sindicato disponibiliza para seus associados e dependentes a elaboração e envio do IR gratuitamente. É necessário agendamento em nossa sede ou pelo telefone 11-4806-8850

Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Douglas Yamagata Diretor Responsável: Antonio Cortezani Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Diagramação/ Projeto Gráfico: Capsula Tiragem: 1.800 exemplares

Impressão: Metagraff

Contato:

(11) 4806-6650 Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP


3

Edição 536 - Março/2017

E continua o espetáculo de assédio no Bradesco O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região promoveu na manhã do dia 24/2 uma mobilização contra o assédio moral praticado pelo gerente regional do Bradesco, no calçadão da rua Barão de Jundiaí, que continua impondo metas abusivas e gerando um clima de terror entre os funcionários. “As metas sempre foram exorbitantes, mas como se não bastasse, há denúncias de que o gerente regional maltrata e desqualifica os funcionários, tornando o clima insuportável em toda a região”, afirmou o presidente do Sindicato, Douglas Yamagata. Problemas psicológicos Mesmo após diversas denúncias de assédio moral, humilhação e adoecimento de funcionários por conta de tanta pressão, a gerência regional do Bradesco continua causando transtornos. O Sindicato também recebeu denúncias porque o gestor estava cortando férias dos funcionários para atingir as próprias metas e ganhar uma

viagem. “Esse gestor acha que está arrebentando ao bater metas dessa forma, mas demonstra não ter a mínima ética e capacidade de liderança”, diz o diretor de Comunicação do Sindicato, Antonio Cortezani. Segundo ele, essas atitudes adoecem os bancários e, no final das contas, acabam trazendo resultados negativos para o banco. “O Sindicato não vai permitir essa postura que pressiona e estressa os trabalhadores. Estamos atendendo todas as denúncias e exigindo uma posição do banco”, afirma o diretor. DENUNCIE!

As denúncias realizadas diretamente ao Sindicato são totalmente sigilosas. Não deixe a pressão e a humilhação contaminar sua agência. Denuncie já! Funcionários de todos os bancos podem ligar no 48066650. No caso específico do Bradesco podem ligar para o Tubarão no 4806-6662, Douglas, no 4806-6664 ou para o Sandro, no 4806-666. As ligações são sigilosas

Diretores do Sindicato durante mobilização em frente ao Bradesco

Atenção: negócios e vendas sempre bem feitos! Uma das características mais presentes nos bancos é a cobrança por metas. O sindicato tem lutado pelo fim das metas abusivas, pois elas trazem pressão, estresse, assédio moral e doenças. Essa realidade precisa ser transformada para assegurar um local de trabalho sustentável. Destacamos que os bancários só devem realizar negócios em conformidade com a legislação e os normativos internos. Vendas mal feitas, vendas casadas,

dentre outras, colocam em risco o próprio bancário que pode ser punido e demitido por justa causa. Já foram diversos registros dessas situações. Os bancos pressionam, mas depois, caso algo seja feito de forma descuidada, o prejudicado é o trabalhador. Mesmo sabendo da pressão e das cobranças, nunca ceda e faça nada fora das regras. Isso poderá se voltar conta você.


4

Edição 536 - Março/2017

REFORMA DA

N

GOVERNO TEMER QUER D

um país com tanta desigualdade social, com milhões de idosos vivendo com poucos recursos - muitos sem nenhum apoio da família -, o governo ilegítimo de Michel Temer quer liquidar os poucos direitos que a população brasileira lutou tanto para conquistar. O governo amplia o cenário de dificuldades dos trabalhadores: sem consulta popular ou debate com a sociedade, enviou para o Congresso a PEC 287/16 para dar início à sua destrutiva Reforma da Previdência, que cria enormes dificuldades e obstáculos para o trabalhador se aposentar, da mesma forma que reduz benefícios. Temer afirma que a Previdência tem déficit, mas o governo utiliza boa parte de seus recursos para pagar juros da dívida pública. Além disso ampliou a DRU (Desvinculação de Receitas da União), que retira recursos obrigatórios de áreas sociais para destiná-los ao serviço da dívida. Os defensores da Reforma buscam sempre o discurso de que a medida é inevitável e uma modernização necessária, porém, se trata de opção política de onde utilizar os recursos públicos. As taxas de juros continuam elevadas, apesar da grave recessão, e os rentistas continuam com grandes lucros, enquanto isso, corta-se valores da educação, da saúde e dos direitos previdenciários. A mídia, aliada do governo e do sistema financeiro, dissemina o discurso em defesa da Previdência Privada. Ou seja, o que eles querem é privatizar nossa Previdência e propiciar maiores ganhos aos grupos financeiros. A proposta do governo ilegítimo deixa totalmente de lado o interesse social. Para se aposentar com integralidade, somente com 49 anos de trabalho. A idade mínima defendida pelo governo é de 65 anos para homens e mulheres. Se para pessoas que vivem nos grandes centros, com acesso a direitos básicos (hospital, energia, esgoto, água tratada) e trabalham com atividades intelectuais, já será uma dificuldade imensa, imaginemos para quem realiza trabalho braçal, exposto ao sol, com atividades insalubres e perigosas, ou mesmo os trabalhadores rurais, com rara ou nenhuma assistência. Todos terão grande dificuldade em atingir o valor integral e conseguir manter-se no mercado de trabalho formal até os 65 anos, tanto pelo desgaste físico quanto pela informalidade e desemprego que atinge as pessoas com mais idade. “Viver com dignidade é um direito de todos nós, homens e mulheres. Num país que ainda enfrenta diversos problemas sociais como desemprego, altas taxas de analfabetismo, e trabalho escravo, pensar em que condições a população chegará à terceira idade é um desafio, precisa ser um projeto de nação. É muito grave e inteiramente desumano esse pacote de reformas, criado por quem representa os patrões, o sistema financeiro e os ricos”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região, Douglas Yamagata.

Fonte: Contraf-CUT


5

Edição 536 - Março/2017

PREVIDÊNCIA

DELETAR NOSSO FUTURO

DIGA

O Ã N

DA A M OR À REF CIA N Ê D I PREV

Audiência com deputado

O Movimento Intersindical Unificado de Jundiaí e Região protocolou ofício, com assinatura de 16 entidades, solicitando audiência com o deputado federal Miguel Haddad (PSDB) para debater a Reforma da Previdência. O deputado é o único representante de nossa região no legislativo federal.


6

Edição 536 - Março/2017

+ Empregados para a Caixa Itaú: demite muito porque ganha demais + Caixa para o Brasil ou ganha demais porque demite muito?

Ao mesmo tempo em que liberou o saque das contas inativas do FGTS, o governo Temer vem promovendo um plano de demissão voluntária que pretende eliminar até 10 mil postos de trabalho na Caixa. O resultado é a acentuação da sobrecarga de trabalho, que já é alta entre os empregados, e a piora do atendimento à população. Para tentar disfarçar esse panorama, a direção do banco resolveu convocar empregados de quase 1.900 agências em todo o país para trabalhar no sábado 18/2. “As agências não precisam abrir aos sábados. O que a direção tem de fazer é contratar mais empregados para atender melhor a população durante o horário de expediente bancário”, afirmam os diretores do Sindicato. Os empregados da Caixa ressaltam atuar sempre em benefício da sociedade brasileira, com transparência e rapidez, lembrando que a Caixa é um patrimônio dos brasileiros, que neste momento sofre grave ameaça de desmonte. Segundo eles, a

decisão revela uma contradição da empresa. Ao mesmo tempo em que tenta passar a impressão de que está preocupada com o atendimento à população, abrindo agências no fim de semana, reduziu, de dois anos para cá, quase cinco mil postos de trabalho. Espera, ainda, cortar mais dez mil postos até março, antes do pagamento das contas inativas, através de um plano de demissão. O Sindicato lembra que o trabalho no sábado, além de desrespeitar Lei Federal, inviabiliza o usufruto do repouso semanal remunerado pelo empregado, previsto em Acordo Coletivo. “Os empregados não são obrigados a trabalhar no sábado, que é o descanso remunerado. Caso estejam sofrendo qualquer tipo de pressão, o bancário deve denunciar ao Sindicato”, conclui o diretor e empregado da Caixa, Paulo Mendonça. As agências vão abrir um fim de semana por mês, até julho, sempre no primeiro sábado após a data de pagamento, exceto em abril por conta da Semana Santa.

DENUNCIE!

As denúncias realizadas diretamente ao Sindicato são totalmente sigilosas. Não deixe a pressão e a humilhação contaminar sua agência. Denuncie já! Funcionários de todos os bancos podem ligar no 4806-6650.

O lucro do Itaú em 2016 foi de R$ 22,2 bilhões (valor 6,8% menor em relação a 2015). Apesar da alta lucratividade o banco encerrou o ano com 80.871 empregados no país, o que comparado a 2015 significa um corte de 2610 postos de trabalho. Além disso, no mesmo período houve a abertura de 41 agências digitais e fechadas 168 agências físicas. Em outubro do ano passado o banco anunciou a compra do Citibank, mas desde então a categoria e os sindicatos não obtiveram mais informações sobre o que vai acontecer com os empregados. O foco do movimento sindical neste ano é a

manutenção do emprego, como informa a secretária geral do Sindicato, Letícia Mariano. Segundo ela, há uma preocupação geral que estressa ainda mais a categoria. “Já temos as demissões por conta das agências digitais e a extinção de agências físicas, agora teremos essa fusão com o Citibank. Ou seja, é uma angústia enorme imaginar o que será daqui para frente. Por isso é tão importante nos unirmos contra as demissões e em defesa dos postos de trabalho”, ressalta. De acordo com informações do Itaú, não está previsto o fechamento de agências na região para 2017.


7

Edição 536 - Março/2017

Reetruturação no Santander

Projeto piloto do banco terá fusão de agências em Jundiaí A reestruturação do Santander, que já anda a passos largos pelo Brasil, também está causando apreensão vítimas em Jundiaí com a divulgação da fusão das três agências do centro. “O banco chama a fusão de plano piloto, mas na realidade é um enxugamento de agências”, diz Natal, diretor do Sindicato e funcionário do Santander. A agência da rua Barão de Jundiaí (040) vai abrigar as duas agências da rua Rangel Pestana. O intuito é transformar a 040 em uma ‘super-agência’, como informou o superintendente regional, Gustavo de Oliveira Miranda em reunião com o Sindicato. Segundo ele, todos os funcionários serão

Foto:R.Gonzalez (Rondônia)

realocados com espaço adequado para atender ao público em geral e aos clientes diferenciados, como empresas e convênios. Miranda também afirma que não haverá demissões. Natalício Gomes (Natal), diretor do Sindicato, disse que, embora o banco já tenha afirmado que não haverá cortes de empregos, os funcionários preocupamse com a reestruturação. “A fusão sempre vem com grandes mudanças e pode sim prejudicar os funcionários, porque o objetivo do banco é sempre fazer cortes para aumentar o lucro. Ou seja, fazer mais com menos”, disse. “Nossa maior preocupação é a manutenção dos postos de

Biombos e portas de segurança são exigidos por lei trabalho, por isso buscamos em 70 dias. Em dezembro de 2016 contato com a superintendência o Santander já havia fechado uma do banco”. agência na Vila Arens, realocando A fusão das agências do centro está prevista para ser iniciada em os funcionários em outra agência março e a entrega deve acontecer do mesmo bairro.

conclusiva. O Sindicato afirma que vai acompanhar todo o processo de realocação e continuar exigindo a porta de segurança, aprovada em lei municipal desde a década de 90 e que foi ampliada e

aperfeiçoada com projeto de lei do vereador Paulo Malerba, em 2014, exigindo a instalação da porta giratória antes da sala de autoatendimento. “Não só exigimos que seja cumprida essa lei, mas todas as legislações que

Porta de segurança Dentro do projeto está previsto não haver a porta de segurança. O Sindicato se contrapôs e destacou que há uma lei municipal que exige a porta. O banco vai rever a questão, mas, segundo Natal, não apresentou uma resposta

tratam da segurança bancária, a exemplo dos biombos em frente aos caixas. São conquistas importantes e históricas da categoria”, diz o presidente do Sindicato, Douglas Yamagata

Reestruturação apresenta novos problemas

Em Jundiaí, BB fecha agência de grande porte e manda todo mundo para prédio velho na Avenida Jundiaí A reestruturação do Banco do Brasil continua causando problemas e transtornos para funcionários e clientes. Em Jundiaí, que agora possui cinco agências e seis PA, a agência 7045 foi integrada à agência 3570 em 17 de janeiro. Ambas na Avenida Jundiaí. Com cerca de 300 m2 quadrados a menos, o prédio escolhido para abrigar as duas unidades tem problemas estruturais e tem débitos com a justiça, informa o diretor Álvaro Pires. “É um descaso imenso. Fecharam o prédio com melhor infraestrutura para realocar os funcionários num imóvel sem banheiro com acesso para os

clientes – sempre um funcionário precisa acompanha-los na área interna da agência –, sem ar condicionado suficiente e o pior: com aluguel mais caro”, revela. A reclamação é geral entre funcionários e clientes. Nessa barbeiragem, cerca de 3.500 clientes tiveram que ser atendidos por apenas um funcionário. “Ao fechar uma agência e realocar clientes e funcionários, não observaram as questões do prédio que é menor, com problemas estruturais e aluguel mais alto?”, questiona o diretor. Segundo ele, o prédio da 7045, além de maior, tinha aluguel válido até 2020, banheiro com acesso para os clientes, sistemas de ar

BB deixa agência com infraestrutura (foto) e muda para prédio velho condicionado independentes e a transferência de contas. O Sindicato já cobrou uma garagem. “Agora o cliente precisa ser acompanhado para ir ao posição do banco e diz que está banheiro. Isso já seria motivo acompanhando o processo de para o banco ser interditado, perto. “Não aceitaremos esse pois constrange o cliente e expõe abuso e daremos resposta a a segurança”, afirma Álvaro. Ele todo e qualquer prejuízo que também informa que não foram os trabalhadores e a sociedade utilizados critérios plausíveis para venham a sofrer”, afirma Álvaro.


8

Edição 536 - Março/2017

EMOÇÃO E APRENDIZADO MARCAM ESTREIA DO CURSO DE PATERNIDADE

A emoção, acompanhada de muito aprendizado, marcou o lançamento do Curso de Paternidade Responsável do Sindicato dos Bancários de Jundiaí, iniciado no dia 23/2, com a presença de bancários, alguns acompanhados por suas esposas, entusiasmados a conhecerem mais sobre os primeiros meses da vida do bebê. O curso é realizado para que os bancários tenham direito à ampliação da licença-paternidade, que passou de 5 para 20 dias, numa conquista da Campanha Nacional de 2016. Para obter a ampliação, os funcionários precisam apresentar ao banco o Certificado de participação no curso até dois dias após o nascimento do bebê. O Sindicato de Jundiaí é um dos pioneiros a iniciar o curso já no início de 2017. “Somos um dos primeiros a lançar o curso, dando oportunidade para que os pais consigam usufruir dessa conquista desde o início”. Segundo Letícia, a luta do Sindicato é para que os bancários possam usufruir de uma verdadeira relação compartilhada. “Nosso sonho e nossa meta é um dia conquistar a licença de um ano compartilhada, a exemplo de países como Alemanha e Dinamarca que permitem aos pais e mães seis meses exclusivos de cuidados e vivência com o bebê”. A doula Vera Lucia Bruder, fonoaudióloga (PUC) e especialista em Promoção do Desenvolvimento Infantil pela Escola de Enfermagem da USP, diz que os bancários

Sindicato de Jundiaí é um dos pioneiros na realização do curso

estão de parabéns pela conquista. “Vocês estão cuidando dessa fase que é uma janela de oportunidades”, diz ela referindo-se aos cuidados na primeiríssima infância. “O que acontece no período de zero a três meses fica gravado para sempre. Toda a vida futura depende especialmente desse momento”, afirma. Entre conversas, apresentação de vídeos e aula prática com bonecos, os pais e mães presentes puderam refletir sobre a importância de ter a oportunidade de dividir cuidados, tempo e afeto com a criança. A funcionária da Caixa, Lívia Bernucci, grávida de seis meses, foi acompanhada do marido Rafael. Para ela, ajudar é muito

diferente de compartilhar. “Eu não quero ajuda, porque isso parte do pressuposto que a responsabilidade é toda minha e ele só é chamado quando eu precisar. Eu quero participação, quero que todas as tarefas sejam de fato compartilhadas”. Em um dos vídeos uma mãe questiona países e empresas que se recusam a dar ou ampliar a licença para mães e pais. “Nós vamos para Marte, para Vênus, para a Lua, investimos verdadeiras fortunas para pesquisar outros planetas, mas não investimos na condição humana?” Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 11- 4806-66.

Convênios

Curta a cidade, adquira seu convite com desconto para os associados na sede do Sindicato. Saiba mais:

Acesse nosso site

www.bancáriosjundiai.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.