Jornal dos Bancários - nº559 - Janeiro

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Edição: 559 | Janeiro/Fevereiro 2020

CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

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2020: UM ANO DECISIVO PARA O PAÍS

Nova reestruturação reduz salário dos funcionários do BB

Reformas, retirada de direitos, medidas provisórias e conjuntura nacional são motivos para fortalecer nossa luta e impedir retrocessos Imagem: Operários, quadro de Tarsila do Amaral (1933)

PG 7

Associad@s do Sindicato podem fazer cursos à distância com custo zero!

PG 08

Em março, sindicalizados podem declarar IR gratuitamente no Sindicato

Veja mais nas páginas 4 e 5

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PA do banco Mercantil corre risco com apenas um vigilante

PG 2

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

PG 2

FalaAí: Governo já está sucateando BB para privatizar

PG 6

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Diretor do Sindicato é eleito titular no Conselho Municipal de Saúde O Conselho é um órgão deliberativo na formulação e execução da política municipal de saúde. Inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, nas estratégias e na promoção e controle social. “Cumpriremos este mandato com o compromisso de bom atendimento à população de Jundiaí, acompanhando as discussões sobre políticas públicas de saúde, obras, convênios e demais assuntos relacionados à saúde da população’’, afirma Sérgio Kaneko, diretor do Sindicato.

O diretor do Sindicato, Sérgio Hideo Kaneko, foi empossado como conselheiro titular do Conselho Municipal de Saúde de Jundiaí (COMUS) no dia 29 de janeiro.

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3HVTXLVD GHƩ QLU SDXWD GH OXWD para o Dia Internacional das Mulheres

A Contraf-CUT realizou uma pesquisa para saber a opinião da categoria sobre quais são as principais bandeiras de luta a serem defendidas pelo movimento sindical no dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher. “O Dia Internacional da Mulher é uma data reconhecida historicamente por ser de lutas e conquistas

para as mulheres. Por isso, precisamos ouvir da nossa base quais são os pontos que ela considera mais urgentes para lutarmos já em 2020”, explicou Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT. Em breve a ContrafCUT divulga o resultado da pesquisa.

Faça seu IR no Sindicato

Todo bancário sindicalizado pode fazer sua declaração gratuitamente na sede do Sindicato. O atendimento é feito pela Cidinéa Coutinho Silva Mendonça, de segunda, quarta e sexta, das 7h30 às 10h30, a partir de março. Documentação necessária: - Documento de identificação e título de eleitor - Informe de rendimentos da empresa/INSS - Informe Financeiro

- Recibos com despesas médicas, odontológicas, hospitais, etc. - Extratos bancários (poupança, conta corrente, aplicaçôes) - Última declaração - Entre outros

Para agendar seu horário entre em contato com o Sindicato através do número (11) 4806-6650. Não deixe para a última hora!

Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko

Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário

Tiragem: 1.600 exemplares Impressão: Metagraff Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP


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Falaí!

Banco do Brasil: sucateamento já começou Diante da dificuldade de aprovar a privatização do BB no Congresso, o governo resolveu por em prática o plano B, enfraquecendo o banco. Para isso, como diz um jargão popular, começam a “comer pelas beiradas”. O diretor Álvaro Pires, funcionário do BB, comenta o tema. Quais são os sinais de que o governo está sucateando o BB para privatizar? Subsidiárias estão sendo preparadas para a venda, postos de serviços em fóruns estão sendo perdidos para bancos privados, como é o caso do posto do fórum de Jundiaí, no qual o Bradesco venceu a licitação. Nas agências, faltam funcionários, resultando em atendimento precário à população. Na agência Francisco Morato, por exemplo, os clientes chegam a ficar mais de duas horas para conseguir atendimento, pois o banco extinguiu a vaga de Supervisor de Atendimento, fazendo com que todos os clientes precisem entrar na agência para resolver qualquer demanda que poderia ser resolvida na sala de autoatendimento. Além do prejuízo à população, expõe os funcionários a um nível de estresse muito grande. As denúncias de assédio também aumentaram? Sim! Não bastasse o estresse da sobrecarga de trabalho, os funcionários e principalmente os gestores estão sendo assediados

por seus regionais. Até mesmo os caixas, que têm uma tarefa técnica muito específica, estão sendo bombardeados com cobranças para venda de produtos, o que acaba sendo uma contradição, já que também são cobrados pela agilidade no atendimento. Não dá para ser ágil no atendimento e vender produtos ao mesmo tempo! Funcionários de todos níveis relatam problemas psicológicos e dificuldade para dormir, características iniciais de transtornos psicológicos, como a depressão e síndrome do pânico. É de fato o começo da privatização? Com certeza. A título de reflexão, por que passar os postos de serviço à iniciativa privada, se as contas judiciais são um grande filé que dá sustentabilidade ao banco sem muito esforço? Tudo indica que isso é apenas o start do processo de sucateamento, depois, na sequência, as contas também passarão aos bancos privados e o BB perde um dos grandes pilares de sua sustentação.

Vem aí 2ªparcela da PLR Pioneira, a categoria bancária foi a primeira a conquistar a PLR em Convenção Coletiva de Trabalho, em 1995. Graças ao acordo bianual, o benefício está garantido até 2020. O cronograma de pagamento da segunda parcela, em alguns bancos, já está previsto. Mas a Contraf-CUT solicita antecipação. Pelo acordo atual, os bancos privados têm que pagar a PLR até 3 de março deste ano (referente ao exercício 2019). Para os bancários da Caixa Econômica Federal, o pagamento

deve ser feito até 31 de março. Já para os trabalhadores do Banco do Brasil, a parcela da PLR referente ao 2º semestre de 2019 chega “em até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos ou JCP-Juros sobre Capital Próprio aos acionistas”. Lembrando que a PLR não é direito ou benefício trabalhista previsto em lei. É uma conquista dos trabalhadores e do movimento sindical da categoria. Acompanhe mais detalhes em nosso site www.bancariosjundiai.com.br

Bancários aprovam projeção orçamentária para 2020 No dia 17 de dezembro os bancários sindicalizados aprovaram a projeção orçamentária para o ano de 2020. A diretoria destaca o uso consciente de todo o recurso, lembrando que, além da difícil conjuntura, também teremos neste ano negociações com a Campanha Salarial.

SINDICATO DOS EMPREG.ESTAB.BANCÁRIOS DE JUNDIAÍ E REGIÃO (Formato p/Publicação) PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA RESUMIDA EXERCÍCIO DE 2020 - EM REAIS RECEITAS Renda Social 871.680,00 Renda Patrimonial 83.440,00 Renda de Atendimento ao 48.680,00 Associado Renda Extraordinária 100,00 Renda Eventual 415.890,00 TOTAL DA RECEITA DESPESAS Administrativas Financeiras Tributárias

1.419.790,00

1.070.200,00 21.110,00 4.940,00

TOTAL DO CUSTEIO

1.096.250,00

APLICAÇÃO DE CAPITAIS

323.540,00

TOTAL GERAL

1.419.790,00

Paulo Eduardo Silva Malerba - Presidente Letícia Mariano da Silva - Secretária de Finanças Livaldino Morato dos Reis - CRC - 1SP144467/0-0

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2020: um ano de Reformas, retirada de direitos, medidas provisórias e conjuntura nacional são motivos para fortalecer nossa luta e impedir retrocessos

2020 será um ano fundamental para nosso país e, em especial, para a classe trabalhadora. Desde 2016 temos vivenciado seguidas retiradas de direitos, com a aprovação da Reforma Trabalhista, levando o país ao aumento da precarização do trabalho, o fim do Ministério do Trabalho, além da Reforma da Previdência que, mesmo com toda as manifestações contrárias, foi aprovada, rebaixando valores dos benefícios e aumentando significativamente o tempo para ter acesso à aposentadoria. Menos 60 mil postos O desemprego na categoria segue aumentando. Já são mais de 60 mil postos de trabalho fechados desde 2015. Isso acontece tanto pelas novas tecnologias, sobretudo o smartphone para realizar transações bancárias, quanto pelos contratos atípicos, ou seja, pessoas contratadas por meio de terceirização e milhares de trabalhadores do setor financeiro que são obrigados a abrir empresa individual (PJ). Em outras áreas tampouco há alento. O governo federal encerrou ou diminuiu significativamente investimentos e programas de grande importância nas áreas sociais. Um caso emblemático é do “Minha Casa, Minha Vida”, que deixou cerca de 8 milhões de famílias sem perspectiva de acesso à

moradia, o que também reduziu a demanda e a capacidade de retomada econômica e geração de empregos. Vemos ainda erros graves sendo cometidos em áreas chaves, como no caso do meio ambiente, da Cultura e, no mais recente, do ENEM. Jogo Duro Nossa categoria precisa, acima de tudo, se unir para fortalecer nossa Campanha Nacional. Neste ano, encerra-se a validade da Convenção Coletiva 2018-2020 dos bancários e dos financiários. Os bancos com o governo federal prometem um jogo muito duro, tentando revisar cada cláusula de nosso acordo. As medidas provisórias para ampliar a jornada e permitir o trabalho aos sábados, domingos e feriados continuam pressionando bancários e financiários. Esse é um antigo desejo dos bancos, que encontrou apoio no governo federal. #SóaLutaNosGarante Nosso Sindicato é reconhecido por sua capacidade de luta e articulação em defesa dos direitos trabalhistas e sociais. A participação de cada bancário e bancária será fundamental para a mobilização e defesa de nossos direitos e, por fim, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Nosso Sindicato esteve presente em todas as manifestações contra a retirada de direitos de trabalhadores e aposentados. (foto: Seeb Jundiaí, em Brasília)

O ano de 2019 foi marcado por grandes retrocessos para o conjunto da classe trabalhadora, especialmente para os moradores das cidades. Desde o golpe em 2016 as políticas públicas vêm sendo enfraquecidas e várias

delas desmontadas por completo. Somado ao desemprego, o desmonte das políticas públicas tem contribuído de forma decisiva para o aumento da desigualdade e da pobreza.

MPs da destruição Menos de uma semana após a Reforma Trabalhista entrar em vigor, o governo federal editou a Medida Provisória 808/2017, alterando e piorando (se é que isso é possível) vários pontos do texto original, que em si já era uma enorme confusão. Em 2018 a MP perdeu sua validade. Mas em abril de 2019 veio a MP 881/2019, com o sorrateiro título de “minirreforma trabalhista” ou “MP da liberdade econômica’’, deixando em dúvida e de cabelo em pé categorias de todo o país com a possibilidade de trabalho aos domingos e feriados, sem autorização prévia do Ministério do Trabalho; adoção do ponto por exceção, com registros apenas das horas extraordinárias, e extinção da CIPA. Em resposta à pressão descarada dos banqueiros surgiu ainda a MP 905/2019, aquela do Programa Verde Amarelo, alterando a jornada bancária para 8 (oito) horas

diárias de trabalho, mantendo as 6 horas apenas para os caixas. E com possibilidade de negociação individual de tais horas a qualquer tempo, entre outras alterações de cunho fiscalizatório das relações de trabalho. Ou seja, de 2016 pra cá só tivemos baixas em direitos, em fiscalização e, principalmente, em oportunidades de trabalho formais. *O Congresso retomou as discussões sobre a MP da Carteira Verde e Amarela a partir do dia 3 de fevereiro. Como a validade de uma MP é de 120 dias, de acordo com a Constituição, eles têm até o dia 10 de março para aprovar o retrocesso ou impedir mais um ataque à classe trabalhadora. Caso não votem, a medida perde a validade. Saiba mais detalhes sobre as MPs em nosso site www. bancariosjundiai.com.br


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#alerta

Fim do Acordo de dois anos Bancos fecham quase 10 mil vagas em 2019 Os bancos fecharam 9.463 postos de trabalho no país, entre janeiro e dezembro 2019, de acordo com levantamento do Dieese, com dados Caged. Ainda segundo o Dieese, o setor bancário acumula um saldo de 70.069 postos de trabalho desde 2013, quando os saldos negativos se tornaram uma constante a cada mês.

Os estados com as maiores reduções de postos de trabalho foram São Paulo, Rio de Janeiro), Rio Grande do Sul e Distrito Federal. As mais de 22 mil mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, 74% da remuneração média dos cerca de 23 mil homens demitidos no mesmo período.

fontes: Unisinos/ Estadão/ Contraf-CUT/ Reuters/ El País/ Seeb Jundiaí

decisivo para o país Bancários durante aprovação do Acordo de Dois anos (fonte: Seeb SP)

Levantamentos sobre as negociações salariais de 2019 mostram que menos da metade das categorias conseguiu obter reajuste com aumento real de salários. Estudo da Fipe mostra que apenas 49,4% das negociações realizadas ano passado entre patrões e empregados resultou em reajustes de salários com ganho superior ao INPC. Os dados confirmam o acerto da estratégia de negociação do Comando Nacional dos Bancários que, ainda em 2018, firmou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com a Fenaban, garantindo a manutenção dos direitos da categoria até 31 de agosto de 2020 e o reajuste com aumento real nos salários e demais cláusulas econômicas da convenção de 1%,

bem acima da média dos aumentos reais que, segundo o Dieese, ficou em 0,2%. “Se não fosse a estratégia do Comando Nacional dos Bancários, o aumento real e muitos direitos, com certeza estariam em risco já em 2019”, avalia Paulo Malerba, presidente do Sindicato de Jundiaí e região.’’Garantimos ainda todos os direitos para os empregados hipersuficiente, criado na nova lei trabalhista, que não estariam resguardados pelo acordo coletivo da categoria’’. “Agora temos de manter nossa luta nos próximos anos e por isso é tão importante toda a categoria participar das reuniões e assembleias para defender nossos direitos e avançarmos em nossas reivindicações’’, conclui.

Desemprego

Fila para vagas de emprego em São Paulo em 2019 (fonte: Reuters)

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) prevê que o Brasil terá 12 milhões de desempregados por longos cinco anos. Somente no ano de 2024, o número de desempregados deve ter a minguada redução de 12,8 milhões (2019) para 12,6 milhões. E em 2025, ela pode chegar a 11,4%. “Não vemos um empurrão

importante para permitir que a taxa de desemprego volte ao que existia em 2014”, afirma Stefan Kuhn, macroeconomista da OIT. Em 2014, a taxa de desemprego era menos da metade do número atual. Ou seja, o Brasil terá por anos uma taxa de desemprego mais de duas vezes superior à média global, de 5,4%.

#PartiuPrecarizar

‘Não existe empreendedorismo, mas gestão da sobrevivência’, afirmam pesquisadores da Fundação Perseu Abramo (foto: Época)

Reduzir a todo custo os direitos trabalhistas, reduzindo o preço da mão-de-obra, comprova não só um caminho similar a países como Bangladesh, onde há uma superexploração da força de trabalho, mas também o enfraquecimento das instituições responsáveis pela fiscalização do trabalho. As estatísticas apontam que há uma transição ocorrendo no panorama do trabalho, já que a informalidade recupera sua marca histórica, enquanto o trabalho formal cai. São 600 mil pessoas a mais trabalhando sem carteira assinada, em comparação com 2017, totalizando 11,8 milhões, ou 41,4% do total dos empregados.

Os trabalhadores por conta própria alcançam 24,4 milhões pessoas, enquanto no mesmo trimestre de 2017 eram 23 milhões. O sentido da flexibilização tem, para grande parte dos cientistas políticos, um claro viés: o da redução de direitos. “Não é uma flexibilização para melhorar, é uma flexibilização para piorar. E os resultados são esses que a gente vê: 12,5 milhões de desempregados, 28 milhões de trabalhadores subutilizados, 41% na informalidade”. Com um impacto mais negativo sobre pretos, pardos e mulheres, como mostra o IBGE, ‘’afirma a cientista política Andréia Galvão (Unicamp).

Eleições 2020 Neste ano haverá eleições municipais, para vereadores e prefeitos. Vamos ficar atentos no histórico e projeto de cada candidato, nas diferentes cidades. O momento é de escolher aqueles que estarão ao nosso lado nos próximos anos, em defesa dos direitos trabalhistas e sociais e por uma sociedade mais justa e sustentável.


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Vigilante Solitário

O posto de atendimento do banco Mercantil na R. Vigário JJ Rodrigues, em Jundiaí, sempre teve um alto fluxo de clientes e também abriga um quadro amplo de funcionários. Ainda assim, com todo esse movimento, o PA conta com apenas um vigilante. O banco afirma que segue as normas exigidas pela Polícia Federal. Para o Sindicato, a situação pede

cautela. ‘’São centenas de pessoas que passam diariamente pelo local. É péssimo para o vigilante, que fica totalmente exposto e é ruim para os clientes e funcionários que correm sério risco com a falta de segurança’’, destaca a diretora Letícia Mariano. Ela informa que o Sindicato está encaminhando o caso para a mesa de segurança nacional da Contraf-CUT.

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Santander continua sendo o campeão em reclamações no BC

COE Bradesco prepara estratégias para 2020

A Comissão de Organização Nacional dos Empregados (COE) do Bradesco, com representação de federações e sindicatos, se reuniu nos dias 27 e 28 de janeiro para definir estratégias e pontos de pauta de negociação com o banco em 2020. “Nosso objetivo é retomar as negociações com a minuta de

reivindicações específicas. Para isso, precisamos nos preparar, pois sabemos que teremos um ano pela frente que promete ser de muita luta em defesa do emprego e dos direitos dos bancários e bancárias do Bradesco“, afirmou a coordenadora da COE Nacional Bradesco, Magaly Fagundes.

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Cuidado com sua funcional!

O Santander prossegue liderando a incômoda posição no ranking do Banco Central. Tudo graças ao quadro de funcionários insuficiente, sobrecarga, metas abusivas e falta de condições de trabalho adequadas. As reclamações mais frequentes sobre o Santander ao Banco Central são: oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada; irregularidades relativas

à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito. “Pior do que isso é saber que o banco responsabiliza o bancário, que está se desdobrando em múltiplas funções, ao invés de analisar os próprios processos e a necessidade de contratações e treinamento’’, diz Natal Gomes, diretor do Sindicato.

Com a pressão abusiva para bater metas, os bancários vem utilizando procedimentos equivocados em várias agências. Um exemplo é liberar a funcional para outros funcionários fecharem produtos ou atendimentos. ‘’Alertamos o bancário a jamais fazer isso, mesmo que a sugestão venha de um gestor,

porque se ocorrer uma demissão por justa causa, não há como provar que o bancário emprestou a funcional a outros’’, informa o diretor Elvis Bartholomeu. Ele informa que qualquer pressão nesse sentido deve ser denunciada imediatamente ao Sindicato. O sigilo é absoluto.


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Problemas encontrados nas agências da região são discutidos em reunião com SR Jundiaí No dia 29 de janeiro, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região participou de reunião com a Superintendência Regional de Jundiaí para tratar de temas relacionados à falta de empregados, movimentação de pessoal, descomissionamentos, afastamentos e reestruturação. Sérgio Kaneko, empregado Caixa e diretor do Sindicato, expôs vários apontamentos críticos das agências da região, constatados durante as visitas realizadas no decorrer do mês de janeiro. “Encontramos vários empregados com substituições por prazo (renovadas sucessivamente) e sem garantia nenhuma sobre o futuro deles na função em substituição, agências com falta de caixas e tesoureiros sobrecarregados

“abrindo caixa” para atendimento ao público entre outros problemas” informou o Kaneko. “O que vimos nas agências é muito preocupante. O empregado Caixa está cada vez mais sobrecarregado e adoecendo cada vez mais cedo. Infelizmente é comum conversarmos às 15 horas com bancários que ainda não conseguiram sair para almoçar por conta da sobrecarga de trabalho” enfatiza Paulo Mendonça, diretor do Sindicato e empregado da Caixa. O Sindicato dos Bancários tem acompanhado inúmeros afastamentos de empregados Caixa dentro da base de atuação da entidade e prestado todo apoio necessário para que o restabelecimento da saúde e

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retorno ao trabalho ocorra de maneira segura. Os representantes da SR Jundiaí que participaram da reunião, Alex e Dayane, escutaram atentamente

as observações apontadas pelos participantes e comprometeramse a verificar caso a caso cada um dos problemas relacionados às agências.

Nova reestruturação do BB reduz salários As mudanças anunciadas pelo Banco do Brasil no dia 3 de fevereiro, no plano de carreiras e salários reduz os salários e, consequentemente, a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) paga aos funcionários. ‘’A mudança tem causado preocupação e desagradado os funcionários’’, informa Paulo Malerba, presidente do Sindicato em Jundiaí e região. Além disso, a PLR é paga com base no valor de referência (VR) da gratificação paga aos funcionários. As mudanças anunciadas pelo banco reduzem o VR e, com isso, a PLR também pode ser reduzida. O pretexto do banco é evitar a perda de funcionários para bancos e outras empresas privadas. O banco instituiu um

Sindicato se reúne com bancários para debater a reestruturacão

bônus de até quatro salários por ano para quem cumprir metas. Mas, em contrapartida, o banco

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vai reduzir as remunerações mensais pagas aos funcionários comissionados.

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O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região realizou no dia 6 de fevereiro uma reunião em agência do Banco do Brasil. O objetivo foi debater as medidas unilaterais adotadas pelo BB, chamadas de Performa, que reduzem salários e impõem um modelo baseado, cada vez mais, na competição entre colegas e na pressão por metas. De acordo com o presidente do sindicato, Paulo Malerba, que esteve na reunião acompanhado do diretor Alvaro Pires, “é a primeira vez que o banco implanta uma redução nominal dos salários. Numa realidade em que as metas e a ansiedade já são rotina, o BB quer ampliar essa lógica”. Segundo Malerba, a reunião inaugura um calendário de organização e mobilização dos funcionários e funcionárias contra medidas que prejudicam a todos.

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Associad@s do Sindicato podem fazer CPA 10, CPA 20, CEA e muito mais com custo zero! Em parceria com o Instituto Fenae, nosso Sindicato oferece aos bancários sindicalizados uma plataforma EAD (Educação à Distância) com diversos cursos, que vão desde CPA10 e CPA-20, Língua Inglesa, MasterMind, oratória, Matemática Financeira e até Introdução ao mundo dos vinhos

Saiba mais em nosso site: www.bancariosjundiai.com.br/institutofenae

Especial Educação 2020 Associados do Sindicato têm desconto nas faculdades e colégios: Faculdades

Colégios

» UNIP » Anchieta » Faccamp » Anhanguera » Esamc (polos Jundiaí, Campinas e São Paulo) » Positivo EAD - polo Jundiaí

» Ápice Eleva » Escola Anchieta » Duque de Caxias » Campos Elíseos » Mundo Encantado » Francisco Teles

Saiba mais em nosso site ou com nossa diretoria. Ligue (11) 4806-6650 ACOMPANHE TODOS OS CONVÊNIOS: www.bancariosjundiai.com.br/convenios/


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