Jornal dos Bancários - nº 556 - Outubro/2019

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CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

Edição: 556 | Outubro 2019

INDÚSTRIA

bancariosjundiai.com.br

4.0

Privatizar pra quê? Cinco maiores estatais do país já renderam mais de R$ 60 bi em 2019

CATEGORIA BANCÁRIA É UMA DAS MAIS IMPACTADAS COM REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

PG 02

Cassi é muito mais que um plano de saúde

PG 07

Saúde mental dos bancários é tema de palestra no Sindicato

Veja mais nas páginas 4 e 5

Abismo Social População empobrece enquanto bancos lucram bilhões

#OutubroRosa Câncer de mama afeta 2,1 milhões de pessoas por ano e é o 5º que mais mata no mundo

PG 03

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

PG 03

Pagamento do FGTS Sobrou para os empregados da CAIXA

PG 02

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PG 07

bancariosjundiai.com.br


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No primeiro semestre de 2019, as cinco maiores estatais brasileiras renderam mais de R$60 bilhões de lucro para o país. A desestatização, torna-se, portanto, um crime contra o patrimônio público. Entre as estatais mais lucrativas destacam-se os bancos públicos: Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Eletrobras e BNDES são as que mais renderam. Somadas, essas empresas são responsáveis por 95% dos lucros das estatais federais. Além da alta lucratividade, as estatais possuem uma função social significativa para o Brasil. Elas são pilares do desenvolvimento econômico e social do país. Além do conteúdo das atividades estratégicas, como geração de energia, caso da Petrobras e Eletrobras, e disponibilidade de financiamento produtivo, como BB, CEF e BNDES, vale destacar que cada uma dessas empresas possui

programas de patrocínios, de desenvolvimento cultural, de fomento aos esportes, entre outras ações. Geram emprego e renda, não só na sua atividadefim, mas fomentam um novo ecossistema produtivo. É preciso relembrar que governos passam, como inquilinos, porém, o estado brasileiro permanece, como uma casa. E, inquilinos não podem se desfazer do patrimônio dos donos dessa casa. E os donos somos nós, brasileiras e brasileiros. fonte: Reconta Aí

Implementada em 2005 e em vigor até este ano, a atual fórmula de cálculo do reajuste foi fixada s no governo Lula, dio mé e e leva em conta R o resultado do produto interno da bruto (PIB), que é mi Co a soma dos bens e dos serviços produzidos no país, de 2 anos antes mais a inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Essa medida permitia que, nos momentos de crescimento da economia, o ganho do salário mínimo superasse a inflação, ajudando a reduzir as desigualdades e estimulando o consumo das famílias. A regra, entretanto, teve validade encerrada

A lu gu el

O Adeus ao ganho real do salário mínimo

Privatizar pra quê?

em janeiro deste ano. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o governo propôs o valor de R$ 1040 para 2020, R$ 1.082 para 2021 e para 2022, o valor de R$ 1.123, que obedecem às estimativas do INPC. Ainda há o risco, anunciado pelo ministro Paulo Guedes, de desvincular o salário mínimo até da inflação, ou seja, ele poderia ser corrigido com reajuste menor que a variação da inflação. fonte: Diap

#OutubroRosa Câncer de mama afeta 2,1 milhões de pessoas por ano e é o 5º que mais mata no mundo O câncer de mama é uma doença que acomete predominantemente as mulheres e tem como fatores de risco a idade avançada, o excesso de peso e o histórico familiar. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante. Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos). No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis. Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios

axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos. As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama). O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos. Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente; Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;

Não se esqueça de que a mamografia deve ser realizada todos os anos; Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos. Fonte: Drauzio Varella

Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko

Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário

Tiragem: 1.600 exemplares Impressão: Metagraff Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP


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Falaí

Com Paulo Mendonça, empregado da CAIXA e diretor do Sindicato. Mais de 3 milhões de pessoas devem sacar o FGTS neste ano. E, desde 2014, a CAIXA já perdeu 17 mil empregados. Como vão dar conta do atendimento? O Sindicato de Jundiaí, preocupado com a sobrecarga de trabalho e a perspectiva de agravamento dessa condição, já esteve reunido com a Superintendência Regional da CAIXA em Jundiaí e está atento ao cotidiano dos empregados. Buscamos verificar qual seria a estratégia para esse atendimento, assim como a forma de remuneração dessas horas extraordinárias efetuadas, incluindo nessa negociação aqueles trabalhadores que são dispensados da marcação de ponto, mas que também terão que sacrificar alguns finais de semana para atender esta demanda. O atual governo tem feito várias intervenções na gestão do FGTS. Como os empregados e os sindicatos têm visto isso? Com o fraco desempenho que a economia vem apresentando, o governo tem buscado várias formas de tentar aquecê-la e agora viu no FGTS uma forma de injetar dinheiro no mercado para ver se melhora esse cenário desanimador. Isso não vai melhorar a economia, não tem condições para isso. Por outro lado, retira dinheiro das obras de saneamento e infraestrutura, habitação e outros.

Agora o Sindicato tem atendimento previdenciário › Cálculos para aposentadoria › Entrada de Aposentadoria › Encaminhamento de Aposentadoria para o INSS › Pensões › Orientações Associados e dependentes podem entrar em contato com o Sindicato pelo telefone (11) 48066650 ou pelo email atendimento@bancariosjundiai.com.br

Saúde mental dos bancários é tema de palestra no Sindicato O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região promoveu na última terça-feira (24), palestra com os diretores do Sindicato Sílvio Rodrigues e Natal Gomes em conjunto com o Secretário de Saúde da Contraf, Mauro Salles. Durante a palestra, Sílvio e Natal, diretores do Sindicato, falaram sobre a atual realidade vivida pelo bancário adoecido e sobre a importância do reconhecimento da doença, pelo INSS, como sendo decorrente do trabalho. “O trabalhador diagnosticado com algum distúrbio de saúde mental, adquirido no exercício da função, deve reunir provas documentais (relatório médico, exames e receituários) para o reconhecimento como doença do trabalho junto ao INSS. Tomadas as medidas judiciais necessárias, a situação dele pode ser revertida ou ser readmitido”, explicou Sílvio. Para Mauro Salles, a saúde do trabalhador deve ser priorizada nas entidades. “É alarmante o processo de adoecimento psíquico, o bancário

Natal, Silvio, Mauro Salles e Paulo Malerba durante palestra no Sindicato

trabalha com medicamento para aguentar as demandas do dia a dia. Pesquisas mostram que ocorre um suicídio a cada quinze dias na categoria bancária. Os sindicatos estão atuando quanto a esse quadro mas a luta precisa se fortalecer” ressaltou Salles. Saiba mais em bancariosjundiai.com.br

Prevenção é principal ferramenta de combate ao adoecimento Debater com os bancos sobre a pressão e metas abusivas, assédio moral, garantir um ambiente favorável para que as pessoas procurem ajuda precocemente, sem ameaça de demissão, e sem perda salarial, são algumas medidas preventivas. Segundo Paulo Malerba, presidente do Sindicato, as principais queixas dos bancários são a pressão em cima dos números que devem cumprir diariamente e a forma como os bancos organizam o trabalho, com excesso de cobranças. “Para tudo existem metas (seguros, previdência, investimentos, empréstimos, cartões etc.) e quando não são atingidas, é grande o risco de perder o cargo de confiança nos bancos públicos ou ser demitido, nos bancos privados” declarou.

Abismo Social

População empobrece enquanto bancos lucram bilhões Enquanto quase 13 milhões de brasileiros se desesperam com o desemprego, formal e informal, os bancos no Brasil lucram cifras astronômicas com a manutenção da taxa de juros mais alta do mundo. Os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 50 bilhões em apenas seis meses. Disparidades como essas mantém nosso País como um dos campeões mundiais da desigualdade de distribuição de renda, aprofundando o abismo social que vem desde os tempos da escravidão. Levantamento do Ipea mostra que a desigualdade aumentou no Brasil. Enquanto a renda das famílias mais pobres recuou em 1,4% no segundo trimestre, o segmento mais rico registrou alta salarial de 1,5%, em relação a igual período do ano passado. O sistema tributário não apenas não corrige como reforça ainda mais essa estrutura desigual. No Congresso, dois projetos de reforma estão em tramitação. Brasil é paraíso fiscal dos ricos Segundo o presidente da Fenafisco, Charles Alcântara, em ambas as propostas prevalece

a lógica da “mera simplificação”. “O que o país precisa, de verdade, mais que uma simplificação, é de um sistema tributário justo. Temos um sistema que cobra mais de quem pode menos. Pobres e classe média pagam muito mais impostos que os ricos, proporcionalmente. O Brasil é um paraíso fiscal dos ricos”, destaca Alcântara. “Estamos falando em cobrar um pouco mais de impostos de cerca de 750 mil pessoas no Brasil. Não atinge 0,5% do total da população. Em vez disso, o governo fala em congelar o salário mínimo. Isso não é aceitável e deveria causar uma grande revolta na sociedade brasileira.” fonte: Rede Brasil Atual


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CATEGORIA BANCÁRIA É UMA DAS MAIS IMPACTADAS COM A

INDÚSTRIA AS MAIS ATINGIDAS Quatro categorias – bancos, construção civil, telemarketing e metalurgia – foram as mais atingidas, nos últimos anos, não apenas pela transformação tecnológica, mas também pela recessão, flexibilização das leis trabalhistas e pela redução dos investimentos públicos e privados. Para o futuro, seus representantes sindicais veem um diagnóstico impiedoso: os empregos vão reduzir e pouco tem sido feito para ajudar quem vai perdê-los. “Não somos contra as inovações tecnológicas. O que não queremos é que ela substitua o trabalhador ou que gere mais desemprego. E para aqueles que são absorvidos pelo mercado, que não entrem em uma competitividade entre si”, disse o economista da Unicamp, Marcio Pochmann.

MENOS 62 MIL BANCÁRIOS Entre 2013 e 2018, o setor bancário eliminou 62 mil vagas no País, de acordo com a ContrafCUT. É difícil saber quantas delas a automação extinguiu. Segundo a presidenta da Contraf, Juvandia Moreira, os planos de demissão voluntária (PDVs) no BB e na Caixa, a partir de 2016, ajudaram a inflar o número. Mas a tecnologia, que transforma o setor há décadas, tem papel importante no processo.

Na era dos robôs e das máquinas, o emprego é de quem? Inúmeras pesquisas no mundo tentam responder a essa questão, já que, hoje, a Inteligência Artificial (IA) pode criar máquinas com capacidades cognitivas, até então exclusivas dos humanos.

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GENÉRICOS O número de trabalhadores de outras categorias (lotéricas, imobiliárias, supermercados, etc) que executam trabalhos bancários também têm aumentado. Hoje existem 200 mil estabelecimentos comerciais que realizam atividades de bancos e que, embora os trabalhadores não sejam bancários, ganham um salário mínimo, atuam como se fossem e ainda geram lucro para os bancos. De um lado, há a redução de empregos nos bancos, porém, por outro, há criação de empregos fora dos marcos da categoria, em situações mais precárias e com salários e direitos menores.


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Nem tudo está perdido UBERIZAÇÃO DO TRABALHO O impacto da indústria 4.0 vai levando os trabalhadores a perderem o contato com os sindicatos, não porque estejam se desassociando, mas porque esse novo modelo vai criando empregos sem relação formalizada, apenas um contrato com a empresa, portanto, sem entidade representativa. “Os trabalhadores ficam sem opção a se sindicalizarem e desta forma não têm força de negociação para garantia de direitos’’, conclui Paulo Malerba, presidente do Sindicato.

FINTECHS Outro surgimento, e que tem crescido muito rapidamente, são as chamadas Fintechs. O nome surgiu da união das palavras financial e technology e são, na maioria das vezes, startups que trabalham para inovar serviços do sistema financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito menores se comparadas às instituições tradicionais. Já investem nesse ramo os bancos Bradesco com o Habitat, o Itaú Unibanco com o Cubo e o Santander com o Radar. Seus empregados são contratados como Pessoa Jurídica, ou seja, sem vínculo empregatício formalizado.

TUDO PELO CELULAR A disrupção, que no passado veio com o caixa eletrônico e o homebanking no computador, hoje, vem do smartphone. Dados da Contraf mostram que, entre 2014 e 2018, as operações feitas por celular saltaram de 10% para 40% de todas as transações bancárias no País. E as chamadas agências digitais têm uma quantidade bem menor de funcionários. As funções de gerente de contas de pessoa física/jurídica e de caixa de banco, têm altas chances de automação — 75% para a primeira e 63% para a segunda, de acordo com o Ipea. Mas não são as de maior risco: os escriturários, por exemplo, têm 91% de chances de substituição por um robô. Os três cargos somavam 87,5 mil vagas no final de 2017 – 20,7 mil a menos que em 2012.

Lei na Califórnia obrigará Uber a contratar motoristas como funcionários Se o governo brasileiro gosta tanto de copiar os Estados Unidos, a nova proposta da Califórnia seria sensacional para o nosso país que já emprega mais de 600 mil motoristas uberizados, segundo dados da uber.com. No início de setembro, o Senado da Califórnia aprovou um projeto de lei que obriga empresas digitais de transporte, como a Uber, a ter funcionários contratados com registros – proibindo os trabalhadores temporários ou freelancers. Todos os funcionários da Uber e outras plataformas devem constar no registro de pagamento, como é feito tradicionalmente com empresas de táxi. Os funcionários não poderão, portanto, trabalhar apenas ocasionalmente ou quando precisarem, já que terão que responder para as obrigatoriedades da empresa privada e não serão mais tratados como profissionais autônomos. A partir de agora, os funcionários de empresas como Lyft e Uber na Califórnia terão que seguir as normas da lei. As empresas terão que cumprir as regras locais de salário mínimo para todos os trabalhadores associados e fornecer benefícios obrigatórios, como o seguro-desemprego e alguns feriados remunerados. “O consumidor quer um serviço barato e rápido. Empresas como Uber, Rappi e Ifood visam o lucro. No entanto, não podemos esquecer que entre consumidor e empresa há o trabalhador, que vive daquela função. Esquecer que o trabalho possui um valor social e que a dignidade de uma pessoa é fundamental, levará a todos que trabalham, em vários setores, à uma situação de precariedade’’, avalia Paulo Malerba, presidente do Sindicato e doutor em Ciência Política. Segundo ele, a luta por regras mínimas para o trabalho acompanha a humanidade principalmente depois da revolução industrial. ‘’Não podemos perder isso de vista e retroceder. Um motorista de aplicativo, um entregador do Ifood, que precisa trabalhar de segunda à segunda, mais de 12 horas por dia para ganhar R$ 1 mil ou R$ 2 mil ao final do mês, vive como se estivesse no século XIX. É algo assustador”, conclui. Fontes: Exame/ Vermelho.org.br/Seeb SP


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ITAÚ - UNIBANCO

Assédio moral adoece e cria conflito entre funcionários O Itaú-Unibanco, maior banco privado em atividade no país, continua ganhando títulos. Além de ser o que mais lucra, R$, 13,52 bilhões no 1º semestre de 2019, continua sendo o que mais assedia os bancários. Na região, o número de denúncias também continua a crescer. O diretor Elvis Bartholomeu, informa que o Sindicato está apurando as queixas da categoria. “Recebemos muitas denúncias de pressão por metas. O bancário sofre com as exigências dos gestores e toda essa pressão acaba criando um clima de conflito e concorrência dentro das agências’’, declarou.

O resultado do assédio moral é refletido no aumento do estresse e de doenças ocupacionais entre os funcionários. O diretor lembra que é importante o trabalhador guardar todas as provas para comprovar o assédio moral. “Lembramos ainda que, de acordo com nossa Convenção Coletiva, é proibido aos gestores fazerem cobranças por whatsapp ou telefone particular do funcionário’ enfatiza Elvis. Denuncie o Assédio Moral. O sigilo é absoluto. Entre em contato com o Sindicato pelo telefone (11) 48066650 ou pelo e-mail atendimento@ bancariosjundiai.com.br

BRADESCO

santander

Avaliação pode prejudicar toda a equipe

Imagine aquele dia em que o cliente acordou de mau humor, teve complicações no trabalho, pegou trânsito, cheio de contas pra pagar e o banco liga perguntando como ele avalia nosso atendimento. Ele pode responder que foi ok, pra se livrar logo do atendente, ou aproveitar o dia nebuloso pra desforrar o stress. Com base nessas avaliações subjetivas, como o NPS (Net Promoter Score), implantado pelo Santander para mensurar o grau de satisfação do cliente, a agência pode receber notas negativas, impactando no trabalho de toda a equipe e, inclusive, influenciando as remunerações variáveis, como

o PPR. O diretor do Sindicato, Antonio Cortezani, lembra que os clientes já têm outros canais disponíveis para críticas e sugestões, como as ouvidorias dos bancos e destaca que a avaliação é mais uma pressão sobre o trabalhador, que já sofre com as metas abusivas e a falta de mais funcionários no atendimento. ‘’Uma avaliação como essa precisa do envolvimento de todos. O Sindicato é totalmente contra esse modelo porque pode impactar na carreira dos profissionais. Mesmo oferecendo um atendimento de excelência, se o cliente nos avaliar com uma nota negativa, toda a equipe é prejudicada’’, concluiu.

Entrega de metas “a qualquer custo” colocam funcionários em risco

O movimento sindical há tempos tem debatido e criticado a forma como os bancos impõem metas aos seus funcionários, inclusive adicionando cláusulas na Convenção Coletiva Nacional no intuito de combater o assédio moral nos bancos. Como se não bastasse, para que as metas sejam atingidas, muitos bancários têm se submetido a práticas que ferem os normativos internos, que nada mais são do que as regras internas estabelecidas pelos bancos. Para Douglas Yamagata, Secretário Geral do Sindicato, a venda casada é uma prática que têm se intensificado

em vários bancos, mesmo que proibida. “Sabemos que a busca pelo cumprimento de metas tem levado alguns funcionários a se descuidarem do normativo interno e das leis. Mesmo que seja a pedido dos gestores, vários procedimentos devem ser respeitados ou só devem ser feitos com a autorização e assinatura dos gestores. O descumprimento de normas pode gerar desde uma advertência até uma demissão por justa causa. Portanto, os funcionários não devem ficar constrangidos a não realizar procedimentos que contrariem os normativos, pois isso pode custar o próprio emprego”, orienta Douglas.


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CAIXA

Abertura antecipada e trabalho aos sábados foram temas de reunião com a SR Jundiaí

Em reunião, Caixa informou que as superintendências regionais tratariam localmente sobre a quitação das horas trabalhadas pelos empregados desobrigados de marcar ponto “Estamos aqui para garantir que desta vez as conversas sejam francas e o trabalhador não seja enganado e nem saia no prejuízo. Independentemente se o empregado é detentor de função de confiança ou não, todas as horas trabalhadas devem ser pagas/ quitadas” foi com esta declaração que Paulo Mendonça iniciou a discussão sobre o trabalho aos sábados na ação de pagamento dos saques do FGTS. Sérgio Kaneko, diretor do Sindicato, informou que durante o pagamento das Contas Inativas do FGTS, os empregados desobrigados de marcar ponto acabaram ficando no prejuízo. “Naquela época existiu uma conversa entre os envolvidos(SR/Gerentes Gerais) de que os sábados trabalhados seriam compensados em um calendário futuro. As conversas não evoluíram

e portanto nada foi oficializado. Resultado: Empregados enganados com falsas promessas e ainda amargando prejuízo financeiro” enfatiza Kaneko.

Infraestrutura Com a proximidade das altas temperaturas, o Sindicato solicitou um cronograma de acompanhamento das manutenções preventivas nos sistemas de climatização das agências. “Todos os anos os trabalhadores enfrentam problemas relacionados ao sistema de climatização das agências. O desconforto térmico pode provocar mal estar tanto ao empregado quanto ao público da agência e, no caso do empregado, o mal estar ainda pode gerar erros que podem resultar em grandes prejuízos financeiros. Cobrando e acompanhando o cronograma de manutenções preventivas, evitamos problemas em épocas críticas” declara Sérgio Kaneko.

Rafael Conessa, atual superintendente regional em Jundiaí, comprometeu-se em fazer a discussão sobre as formas possíveis de quitação para estas horas trabalhadas. ”Iremos conversar com as outras superintendências próximas, que fazem parte da SureC, para chegarmos a uma solução satisfatória para todos” declarou Rafael.

Caixa deixa de organizar tradicional feirão de imóveis

Caso algum bancário sinta-se pressionado a entrar mais cedo ou trabalhar aos sábados, denuncie ao Sindicato, o sigilo é garantido. Todas as denúncias serão registradas e apuradas.

O Feirão da Caixa já estava entre os eventos mais tradicionais dentre as feiras que ocorrem anualmente no país, mas depois de 14 anos ele não será mais organizado pelo banco. Quem passa a organizar a feira agora são associações de empresários do setor imobiliário (Abrainc, Secovi e Sinduscon). A Caixa, por enquanto, ainda participará do feirão, mas apenas como patrocinadora, sendo o único agente financeiro presente. Fonte: Estadão

BB

“Cassi é muito mais que um plano de saúde’’, defende coordenação da CEBB A 3ª e última mesa do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, realizado dia 28/9, em São Paulo, trouxe o histórico da situação atual da Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi) para pauta de debates. Desde 2014 os usuários entenderam que já havia um déficit na Cassi, embora oculto, devido à contribuição do banco sobre o benefício temporário dos funcionários. Mas, desde então, era notória a necessidade de uma negociação com o banco sobre a Cassi. “A Cassi é muito mais do que um plano de saúde. Ela traz benefícios aos funcionários, mas também ao banco. Os funcionários precisam conhecer e debater sobre a atual situação e se mobilizar para manter essa conquista histórica”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. Fukunaga lembrou ainda que, durante todo o mês foram

realizadas reuniões e plenárias nos locais de trabalho, sindicatos e federações para debater e esclarecer os funcionários e toda a categoria sobre a situação da Cassi. Também foram colhidas assinaturas em um abaixo assinado em defesa da Cassi que será entregue à Cassi. Veja matéria completa em nosso site www. bancariosjundiai.com.br


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Conquistas da Categoria Bancária

Seja um bancário de categoria!

1933 Seis horas: Conquista histórica da jornada de 6 horas (mas ainda havia expediente aos sábados) 1961 Conquista do 13º salário nos bancos privados 1962 Sábado Livre 1962 Adicional por Tempo de Serviço (ATS) 1964 Piso salarial e frequência livre de dirigente sindical 1986 Adicional noturno 1986 Auxílio-creche por 60 meses 1988 Auxílio para filhos excepcionais ou portadores de deficiência 1989 Conquista do vale refeição 1989 Intervalo de descanso para digitadores 1992 Primeira Convenção Coletiva Nacional

Aqui você é + unido + informado + consciente + empoderado + amparado

1992 Auxílio Creche/Babá 1994 Cesta Alimentação 1995 Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 1997 Complemento para afastados 2000 Igualdade de oportunidades 2006 Adicional de PLR

Quem é

2007 Conquista de 13ª Cesta de Alimentação 2008 Alteração da PLR de 80% para 90% do salário 2009 Licença maternidade de 120 para 180 dias 2009 Inclusão de parceiros de mesmo sexo nos Planos de Saúde 2009 Programa de reabilitação profissional 2010 Inclusão de cláusula com mecanismos de combate ao assédio moral

concorre a sorteios de

2011 Proibição de divulgação de rankings individuais de produtividade 2011 Aviso Prévio Proporcional 2011 Proibição de transporte de numerário por bancários 2012 Cláusula que garante os salários dos bancários afastados que aguardam perícia médica 2013 Pagamento do Vale-Cultura 2013 Abono Assiduidade 2014 Cláusula que obriga o respeito na cobrança de resultados 2014 Proibição de cobrança de metas via SMS ou qualquer outra ferramenta tecnológica 2014 Reembolso do custo da prova Certificações CPA 10 ou 20

Confira os convênios do Sindicato

Especial Educação Associados do Sindicato têm desconto nas faculdades:

» Unisoli - Agência de Viagens » Débora Trip- Agência de Viagens » Cinepolis – Jundiaí Shopping » Moviecom – Maxi Shopping » Wet’n Wild » Phoenix Boliche

» UNIP » Anchieta » Faccamp » Anhanguera

» Parque Da Monica » Massagem Terapêutica, Bioenergética E Balanceamento Muscular – Veralice Dos Santos » Psicóloga / Pedagoga – Claudia Elisabete Genaro Balbuena

» Esamc (polos Jundiaí, Campinas e São Paulo) » Positivo EAD - polo Jundiaí

Saiba mais em nosso site ou com nossa diretoria. Ligue (11) 4806-6650

ACOMPANHE TODOS OS CONVÊNIOS: www.bancariosjundiai.com.br/convenios/


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