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CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO
Edição: 566 | Setembro 2020
Santander
CAMPANHA SALARIAL 2020
Sindicato escancara descaso do banco com pressão e demissões
Bancários de Jundiaí e região aprovam propostas com recorde de votação
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Caixa Casos de Covid disparam na agência da CAIXA em Várzea Paulista. Números alarmam bancários da região
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Itaú Banco se aproveita do home office para aumentar assédio
Veja mais na página 4
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#NaLutaComVocê
#SetembroAmarelo
Dia do Bancário
Sindicato faz carreata contra retirada de direitos
Categoria bancária é uma das mais atingidas por transtornos mentais
Sindicato celebra data com show e sorteios
Acompanhe nossa luta!
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Edição 566 - Setembro/2020
Bom pra quem???
Editorial por Paulo Malerba - Presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região
Campanha Salarial 2020 No Brasil de agosto de 2020, para cada pessoa com carteira assinada há outras duas que recebem o auxílio emergencial do governo. Em números, são cerca de 33 milhões com carteira assinada e 66 milhões de beneficiários do auxílio. Neste contexto, os bancários vivenciaram a sua campanha nacional. Por certo, mesmo sem a pandemia, seria uma campanha difícil. A crise sanitária a tornou ainda mais árdua. A sociedade convive com recessão econômica, desemprego, aumento da informalidade, falências, falta de perspectivas. Infelizmente, o cenário é desolador. Ao que se refere à categoria bancária, nos últimos anos se vive o medo do desemprego. Com a grave crise, o temor aumenta. O Santander, por exemplo, desrespeitou o Brasil e seus funcionários ao dispensar cerca de mil pessoas durante a pandemia. No BB e na CEF tampouco a situação é tranquila. Os posicionamentos emitidos pelo governo federal são no sentido de facilitar as demissões e promover as privatizações. Na atual conjuntura, as propostas obtidas pela negociação nacional dos bancários alcançaram resultados importantes. Se, de um lado, os bancos são lucrativos e poderiam melhorar os termos, de outro lado, são poderosos e usam de suas forças para tentar rebaixar as condições da convenção da categoria. É uma disputa desigual. Com parte significativa dos bancários em home office, filas em agências e parcela importante da população com dificuldades, a campanha começou imprevisível. As ferramentas à disposição da organização e
mobilização dos bancários eram, com efeito, mais limitadas neste ano. No tocante à proposta, não há ilusões. Ela apresenta perda salarial em 2020: o reajuste de 1,5% não repõe a inflação entre setembro de 2019 e agosto de 2020, medida em 2,94%. O abono em dinheiro, no valor de R$ 2000,00, ajuda, mas não compensa a defasagem e, sobre ele, incide imposto de renda. Por outro lado, os auxílios são reajustados pela inflação e, em 2021, fica garantido o reajuste dos salários e auxílios pela inflação e mais aumento real de 0,5%. Na proposta da CEF há elevação nos custos no Saúde Caixa. A empresa queria ainda mais, no entanto, a negociação levou a um meio-termo. Pelo lado positivo, o plano mantém todas as coberturas e, importante, os novos empregados terão direito ao plano. O essencial da negociação, e esse era um grande desafio, foi assegurar todos os direitos da categoria previstos na CCT. São mantidos auxílios, PLR, gratificações, proteções, estabilidades provisórias, entre outras. É algo considerável, porque a Convenção de Trabalho dos Bancários é uma das mais completas do país. A maioria das categorias amarga perdas históricas de direitos em seus acordos neste ano, seja no setor privado ou no setor público. Diante desse quadro, é coerente defender a proposta e o acordo. Avançar além desse ponto poderia ser muito mais arriscado do que benéfico. A categoria bancária mostra grande resiliência ao enfrentar a campanha salarial em uma conjuntura extremamente difícil e sair resguardada com a aprovação do acordo.
Custo para produção de nota de R$ 200 poderia pagar auxílio emergencial para quase meio milhão de pessoas De acordo com o Banco Central, a Casa da Moeda vai imprimir 450 milhões de notas ao custo de R$ 146 milhões. Segundo a entidade monetária, o custo de produção da nova nota é de R$ 325 o milheiro. Com esse valor seria possível pagar, por exemplo, mais uma parcela de R$ 600 do auxílio emergencial para 244 mil pessoas. Ou, reduzindo o auxílio para R$ 300 [valor anunciado por Bolsonaro nesta semana] daria para pagar quase meio milhão de brasileiros. Na avaliação do doutor em economia pela USP, Emílio Chernavsky, é necessária a impressão de moeda para resolver o problema do acúmulo, já que as pessoas estão ficando com o dinheiro em espécie e fazendo pagamento de forma digital. Mas para ele, mesmo assim, a decisão do Banco Central é bastante confusa, já que o valor escolhido para a nova cédula é bastante alto. “Pode ser insuficiente para reduzir a escassez e inconveniente para a absoluta maioria das transações que normalmente são feitas em espécie”, explica o economista. Quando se fala em uma nota de R$ 200, o acesso tenderá a ser menor. É possivel ter, mais uma vez, a concentração de um volume maior de dinheiro nas mãos de poucos. “Isso facilita o acúmulo de recursos nas mãos de agentes que operam com atividades ilegais e que, por isso, evitam transitar pelo sistema bancário. Eles precisarão de menos cédulas para acumular o mesmo volume de recursos ilegais”, alerta Chernavsky. Fonte: Reconta Aí
COVID 19
Mesmo revogada da lista de doenças ocupacionais, Covid-19 pode ser relacionada ao trabalho
Se reconhecida a contaminação em ambiente laboral, empregador deve assumir a responsabilidade, destaca pesquisadora em saúde do trabalhador
A revogação da portaria que estabelecia uma nova Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT) e incluía a covid-19 no conjunto das doenças ocupacionais não impede que ela seja relacionada ao trabalho, como observa a médica, mestre e doutora em Saúde Pública, Maria Maeno, pesquisadora na área de saúde do trabalhador. A médica explica que o entendimento é importante para garantir que trabalhadores tenham acesso a benefícios da previdência
social sem a necessidade de prova, entre eles, o auxílio doença. “Se a pessoa precisa de mais de 15 dias de afastamento, e somente nesses casos, ela tem direito ao auxílio doença, que pode ser acidentário ou não. Se for acidentário, não tem carência e existe estabilidade de um ano depois do retorno ao trabalho. Se for o auxilio de doença comum não há esses direitos, por isso é muito importante para o trabalhador (o parecer do STF)”, explica.
A normativa do Supremo também garante que, independentemente da lista de doenças ocupacionais, no caso de contaminação do trabalhador pelas condições às quais foi exposto, a empresa deverá ser responsabilizada. Mas isso não retira a “importância de que haja o reconhecimento da covid-19 relacionada ao trabalho” pelo Ministério da Saúde, como destaca Maeno. Fonte: RBA
Caso teste positivo para COVID-19 entre em contato com o Sindicato.
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s a n e s a u r s a n m ta s te o Bancários pr s o it e ir d e d a d ra ti e r a tr redes con Bancários foram às ruas em diversas cidades do país, no dia 22 de agosto, em carreatas para protestar contra as propostas apresentadas pela Fenaban. Em Jundiaí, bancários circularam nas principais ruas e avenidas do centro contra a retirada de direitos.
#ForçaNasRedes
do centro de s a ru u o m to Carreata
Jundiaí
Orientados pelo Comando Nacional e pela Contraf-CUT, sindicatos de todo o país também se mobilizaram nas redes e conseguiram colocar as hashtags da Campanha Nacional no topo (trending topics) do Twitter.
#SetembroAmarelo
Precisamos falar sobre suicídio Campanha deste ano leva em consideração também a pandemia do novo coronavírus. Durante muito tempo o suicídio foi considerado um grande pecado, isso devido a crenças religiosas, morais ou culturais. O que pode estar associado com a dificuldade que as pessoas sentem em falar abertamente sobre o assunto, o medo ou vergonha de serem julgadas. De acordo com dados da OMS, em setembro de 2019, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. Mais de 800 mil pessoas
acabam com a própria vida ao ano. Só no Brasil, foram registrados 13.467 casos de suicídio no ano passado. A quantidade de bancários afastados por transtornos mentais cresceu muito nos últimos anos, de acordo com dados do INSS. Mas esse número deve ser ainda mais alarmante, já que nem todos os empregados conseguem o benefício da Previdência ou procuram seus direitos.
Como obter ajuda? Se você é vítima de depressão, ansiedade, pânico ou conhece algum colega bancário que sofre de algum transtorno mental, entre em contato com o Sindicato e peça orientação aos diretores Natal Gomes e Silvio Rodrigues. Nosso Sindicato possui convênio com psicóloga.
Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko
Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita
Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP
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m va ro ap o iã g re e í ia d n Ju e d s o ri Bancá Por ampla maioria, em todo o país bancári@s aprovaram a Convenção Coletiva de Trabalho Nacional (CCT) que garante direitos para os bancários de norte a sul do Brasil. A categoria aprovou a proposta final negociada pelo Comando Nacional d@s Bancári@s com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Também foram aprovados os acordos coletivos dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, Banrisul, BASA e Banco do Nordeste).
FENABAN - Bancos Privados
Veja os principais pontos da CCT Fenaban Bradesco
Itaú
Manutenção de todas as cláusulas da CCT por dois anos Proposta inicial: Fenaban queria retirar direitos da CCT, como a 13ª cesta alimentação, e queria mudar as regras da PLR, rebaixando seus valores. Após negociação: Mantidos todos os direito previstos na CCT, em acordo de dois anos (2020/2021) Reajuste de 1,5% + abono de R$ 2 mil; aumento de real em 2021 Proposta inicial: Fenaban insistia em reajuste ZERO Após negociação: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos, em 2020. Isso garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). Para 2021: aumento real de 0,5% para salários e demais verbas, como VA, VR e auxíliocreche, e para valores fixos e tetos da PLR.
Santander VA, VR e auxílio-creche Proposta inicial: Fenaban propôs reajuste ZERO para VA, VR e auxílio-creche. Após negociação: este ano, VA, VR e auxíliocreche serão reajustados pela inflação (INPC 2,94%). Para 2021: VA, VR e auxílio-creche terão reposição da inflação do período + aumento real de 0,5%. 13ª cesta alimentação Proposta inicial: Fenaban queria extinguir a 13ª cesta alimentação. Após negociação: Mantida a 13ª cesta alimentação, com reposição da inflação em 2021 (INPC 2,94%). Para 2021: mantida a 13ª cesta alimentação, com reposição da inflação no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) + aumento real de 0,5%. PLR Propostas iniciais: Fenaban apresentou 3 propostas que reduziam a PLR dos bancários em até 48% Após negociação: Mantida PLR como está na CCT, e com reposição da inflação (INPC 2,94%) nos valores fixos e tetos. Para 2021: valores fixos e tetos com aumento real de 0,5%.
Home office Proposta inicial: Fenaban se recusou a negociar cláusula para melhorar condições de trabalho no home office. Após negociação: Bancos se comprometeram em manter o home office até o final da pandemia. A Fenaban não concordou em colocar no acordo cláusulas sobre o controle da jornada de trabalho, sobre o ressarcimento de custos e a disponibilização da mobília adequada ao home office. Mas, mesmo sem um acordo geral sobre o tema, o Comando Nacional saiu com a sinalização de acordos específicos com alguns bancos. Contribuição negocial Foi mantida a contribuição negocial de 1,5% do salário, com mínimo de R$ 50 e máximo de R$ 250, e 1,5% da PLR, com teto de R$ 210. A contribuição negocial, essencial para que os sindicatos possam fazer a luta, já havia sido aprovada pelos bancários nas conferência estadual e nacional e em assembleia do Sindicato.
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Reajuste e Abono O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos. O resultado da negociação foi positivo para a categoria bancária de acordo com a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Na conjuntura que a gente fez a campanha, de pandemia, de crise econômica, desemprego, de um governo de extrema direita e que ataca direitos, o resultado dessa campanha é muito bom. A categoria manteve todos os direitos. Isso se dá graças à
nossa organização nacional”, avaliou Juvandia, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, que negociou com a Fenaban. Para 2021, o acordo garante a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como valealimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR. A proposta prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos de bancos públicos por dois anos.
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m propostas com recorde de votação Edição 566 - Setembro/2020
Jundiaí e Região Em Jundiaí e região todas as propostas foram aprovadas, com recorde de votos de bancários e bancárias. A direção do Sindicato informa que as assinaturas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos Acordos Coletivos de Trabalho foram realizadas na sexta-feira, 04/09. Confira nossos resultados:
Bancos Privados: Sim: 92,64% Não: 6,13% Abstenções: 1,23%
Banco do Brasil Sim: 89,67% Não: 9,24% Abstenção: 1,09%
Caixa
Sim: 67,97% Não: 31,37% Abstenção: 0,65%
BB Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho Fenaban e do Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidos. Confira os itens da pauta específica que mereceram destaque nas negociações: PLR Mantida PLR como está no acordo atual (4% lucro líquido mais 45% salário, mais módulo variável determinado pelo Banco do Brasil por semestre). GDP Mantidas as três avaliações negativas para descomissionamento por desempenho (3 GDPs).
de 2021 terão que ser usufruídos até agosto de 2022, inclusive nas férias, mas sem conversão em pecúnia ou acumulação. Os abonos já adquiridos e acumulados permanecem com as regras anteriores. Folga Justiça Eleitoral 180 dias para gozar a folga Prazo para realização de perícia psicológica Manutenção de 18 meses. Horário de repouso Manutenção do repouso para atendentes de Sala de Auto Atendimento Outros pontos negociados
Intervalo intrajornada Até uma hora com registro apenas para quem fizer opção acima dos 15 minutos.
» Mesa sobre bancos incorporados a ser conduzida a iniciada a partir de outubro, com apresentação de pautas em setembro/2020.
Faltas abonadas Regra de transição, com conversão em pecúnia do saldo de abonos adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2020. Os adquiridos a partir de primeiro de setembro
» Mesa permanente sobre Teletrabalho e Escritórios Digitais.
Caixa Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho Fenaban e do Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidos PLR e PLR Social Mantida PLR modalidade Fenaban e PLR Social, com distribuição linear de 4% do lucro (mínimo de uma remuneração base e máximo de três) Saúde Caixa - Manutenção da proporção 70/30. - Manutenção e fortalecimento do GT Saúde Caixa (Grupo de Trabalho Saúde Caixa) para debater novo modelo para o plano, que só poderá ser implementado se houver consenso. - Mensalidades: 3,5% por titular; 0,4% por dependente, com teto máximo de 4,3% por grupo familiar. - Coparticipação: 30% por procedimento, com teto de R$ 3.600 por grupo familiar. Para internações e tratamentos oncológicos (câncer) não será cobrada coparticipação.
- Atendimento em pronto socorro tem taxa fixada em R$ 75,00 - Inclusão de novos empregados no plano, inclusive dos PCDs que ingressaram após 2018. Não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha para despesas do banco com o Saúde Caixa, inserido no estatuto do banco em 2017. Outros pontos negociados » Grupo de Trabalho Saúde do Trabalhador » Fórum regional de condições de trabalho » Exigência de negociação antes de qualquer reestruturação » A promoção por mérito pode chegar até dois deltas, ano base 2020 e 2021, com aumento em cada ano de 4,6% (incorporado ao salário) » Vedação do descomissionamento de gestante
» Mesa permanente sobre Saúde e Segurança.
Acordo vai ajudar economia brasileira Reajustes de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terão um valor total de R$ 8.098.464.934,10, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60. Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação. “Quando o trabalhador ganha, toda a sociedade ganha. Com esses valores, os bancários vão consumir, o comércio vai vender, vão reformar suas casas, vão pagar suas dívidas. Ganha a economia e ganha o governo, que arrecada mais, quando a economia gira”, afirmou a presidenta Contraf-CUT.
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Santander
Bancários de Jundiaí escancaram desrespeito do banco O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região está expondo o descaso e desrespeito do banco Santander com os trabalhadores com a propagação de outdoors nas principais avenidas da região. Na arte, o Sindicato divulga os bilhões que o banco tem lucrado ao mesmo tempo em que demite centenas de pais e mães de família. ‘’É inadmissível que o banco pense em reestruturação num momento em que o mundo vive uma crise violenta. E o Santander tem demitido somente no Brasil, o que demonstra o quanto a gestão do banco no país é desumana, colocando o lucro acima da vida’’,
informa Natal Gomes, diretor do Sindicato e funcionário do Santander. O Sindicato espera que os outdoors sejam um alerta para o banco e também para a sociedade. ‘’Quanto mais o banco demite pior se torna o atendimento ao cliente’’, lembra Natal. Até o momento, o banco já demitiu mais de mil funcionários no país e promete demitir mais 10 mil até o final do ano. Veja mais sobre a cobrança de metas e demissões do Santander em nosso site www. bancariosjundiai.com.br
Itaú
Mercantil
Aumentam casos de assédio moral durante a pandemia
Em seis meses de pandemia vemos bancários totalmente esgotados. A sobrecarga de trabalho, oriunda de falhas de planejamento, a pressão conjuntural e as metas nas alturas, contribuem com esse quadro. O Sindicato observa que o assédio moral vem aumentando, e a distância entre subordinados e gestores por conta do home office tem contribuído para esse quadro. O tom aumenta, as cobranças são mais duras, as reuniões e exposições são mais frequentes. O gestor que está em home office não imagina o dia a dia da agência e a necessidades dos funcionários. O inverso também é verdadeiro, porque alguns gestores não imaginam as limitações do home office. Falta empatia e sobra ganância. As maiores reclamações que temos
recebidos são sobre o excesso de controle, manipulação, humilhação, exposição e pressão psicológica velada. Não podemos nos calar frente à um assédio moral. Muitos bancários só procuram ajuda quando sentem que já estão adoecidos mentalmente ou estão próximos de surtar. E vale destacar: as marcas psicológicas do assédio são duradouras. A má gestão adoece, arrasa com a vida do profissional e acaba prejudicando todo o contexto familiar. Sejamos mais humanos. A vida deve vir sempre acima do lucro. Se você é vítima de assédio ou tem colegas passando por esse processo, denuncie ao Sindicato. Não se calem! O sigilo da denúncia é absoluto.
Mercantil do Brasil piora proposta e negociações terminam em impasse no MPT
Terminou sem acordo a reunião entre a COE do Mercantil do Brasil e o banco, realizada na manhã de 25 de agosto, sobre o Acordo Coletivo de Trabalho baseado na MP 936, editada pelo Governo que regulamenta a suspensão do contrato de trabalho e redução salarial dos trabalhadores. A negociação foi mediada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPT/MG). Na reunião, o Mercantil do Brasil insistiu mais uma vez na redução temporária da jornada de trabalho e na remuneração de 50% para todos os empregados ou parte destes, a critério do empregador e também na suspensão do temporária do contrato de trabalho por até 120
dias. Em razão do não consenso entre as partes o Ministério Público do Trabalho sugeriu o encerramento das tratativas de negociação e deu como concluída a mediação, Para Marco Aurélio Alves, Funcionário do Mercantil do Brasil, coordenador nacional da COE Mercantil, o movimento sindical sempre estará disposto a dialogar sobre acordos coletivos que tragam garantias aos trabalhadores, mas nunca nesse nível de perdas que o Mercantil queria impor aos seus funcionários, finalizou Marco Aurélio. Saiba mais em www. bancariosjundiai.com.br
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Caixa
Casos de Covid disparam na agência da CAIXA em Várzea Paulista. Números alarmam bancários da região Mesmo com todo o esforço em seguir os protocolos de saúde, a agência da Caixa de Várzea Paulista precisou afastar oito empregados entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro por suspeita de Covid-19, dos quais pelo menos cinco já foram confirmados como positivos. ‘’Já entramos em contato com as autoridades de Secretaria de Saúde de Várzea Paulista para que acompanhem a situação junto com nossa direção’’, informa Sergio Kaneko, diretor do Sindicato e empregado da Caixa. Ele informa que outras agências da região também apresentaram casos positivos, mas nenhuma teve uma explosão de casos em tão pouco tempo.
Kaneko destaca que as cobranças tem se ampliado durante a pandemia e o stress comprovadamente baixa a imunidade das pessoas, o que pode ter sido o gatilho disparador dessa onda de afastamentos, inicialmente por suspeita de Covid, na agência de Várzea. ‘’São longas filas fora das agências, com fluxo intenso no interior das unidades. É intensa a sobrecarga de trabalho e de stress inclusive para os empregados que estão trabalhando em home office. Na maioria das vezes as cobranças partem de gestores que estão distante dessa realidade interna das agências e, por isso, se esquecem totalmente do lado humano do trabalhador’’, concluiu Kaneko. Saiba mais em www.bancariosjundiai.com.br
FUNCEF - Fundo de Fomento: a ameaça de um plano novo CD? Nas demonstrações financeiras dos planos Funcef de junho de 2020 é registrada a criação do Fundo de Fomento. A ele foram destinados R$ 500 mil, montante transferido do fundo de gestão administrativa.Segundo a Fundação, este fundo bancará custos de “prospecção, elaboração, implantação de novos planos de benefícios de previdência complementar a serem administrados pela FUNCEF, em conformidade com a Resolução CNPC nº 28, de 6 de dezembro de 2017 e VO PRESI 009/2020 (não publicado)”. A intenção em criar novos
planos não está clara, embora seja possível inferir a respeito. A Caixa pode forçar a transferência dos participantes desses planos, especialmente daqueles ainda em atividade, a um plano novo CD qualquer. Se valerem experiências anteriores, ameaças de destituição de função e imposição de mudança de plano de cargos e salários condicionando a ascensão na carreira à vinculação ao plano novo CD são concretas. Facilitada pela CGPAR 25, abre-se espaço
também para a transferência de gestão ao mercado privado pela adequação ao formato contribuição definida. A mesma Resolução facilita, ainda, a hipótese de fim de patrocínio a planos atuais. Aos participantes cabe discussão imediata do que pode significar planos novos CD. Se implantados e, mais que isso, impostos, os prejuízos serão graves e irreversíveis a todos os participantes, em particular aos 94.811 ainda em atividade. Fonte: Observatório do Participante
BB
Representantes dos trabalhadores cobram reuniões mais frequentes com a Cassi As entidades defendem que a Cassi faça mais encontros periódicos com as entidades para responder demandas e temas de interesse dos associados. O objetivo é abrir um canal de comunicação mais direto e frequente da Mesa de Negociação com a Caixa de Assistência, além das reuniões que já são feitas para prestação de contas e apresentação de resultados. É necessário ressaltar que o modelo de diálogo com as entidades do funcionalismo tem se mostrado vitorioso e primordial para o alcance do atual superávit da Cassi. Por isso, a importância do processo negocial junto ao banco, já que nele foi apresentado o novo modelo de custeio ao funcionalismo que vem assegurando a sustentabilidade da Cassi.
Reunião para prestação de contas No dia 3 de setembro a diretoria apresentou o resultado do trimestre (abril, maio e junho/2020) e a evolução do novo modelo de custeio. Atualmente, são 638.683 mil participantes divididos em dois planos – Associados (484.408) e o Cassi Família (286.501). A Cassi obteve resultado positivo de R$ 771milhões. Com o novo modelo de custeio, a margem de solvência está acima dos índices mínimos solicitados pela ANS com resultado positivo de R$ 671 milhões. Também houve evolução de reservas da Cassi. Saiba mais em www. bancariosjundiai.com.br
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Sindicato celebra Dia do Bancário com sorteios e show Com uma live que alcançou toda a região de nossa base, o Sindicato celebrou o Dia do Bancário com sorteio de cestas gourmet e show do músico Fredy Fevereiro. Mesmo durante a pandemia e sem possibilidade de realizar nossa grande festa, a direção entendeu a importância de
Douglas Yamagata, secretário geral do Sindicato, realiza o sorteio das cestas gourmet
parabenizar os bancários e bancárias da região e reconhecer o papel fundamental de todos e todas que estão na frente de batalha mesmo durante a pandemia. As cestas foram sorteadas por banco e por regiões, contemplando as 9 cidades que compõem a nossa base.
Confira as fotos da Live, do show e de alguns dos trabalhadores que foram contemplados com nossa cesta. E, se Deus quiser, ano que vem estaremos juntos na grande festa do Dia dos Bancários. Até lá!!
Evento contou com show de Fredy Fevereiro
O presidente Paulo Malerba abrindo a live do Dia do Bancário
io Confira alguns dos ganhadores do sorte
Sandra Harumi (BB Barão de Jundiaí) Aparecida (BB Campo Limpo) Maria Eduarda (Santander Centro)
Lucimara - Itaú Jundiaí
Alessandro - Ag. Jundiaí - CEF
Rogério - REGOV Jundiaí - CEF Bruna (Santander Campo Limpo)
Tatiane Ribeiro (Itaú Franco da Rocha)
Acompanhe nossa luta!
Rose Meire - Ag. Polvilho - CEF
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Luciana - Safra
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