Artista visual
CV Natural de Volta Redonda (RJ), Cláudia Laux morou 35 anos em Paris, onde começou a desenhar com o professor Féron, no atelier Dupleix. Fez, em seguida, desenho anatômico/análise morfológica, com Thomas Wienc, e pintura com Antoine Petel (modelo vivo, composição, ateliê livre), no ateliê Beaux-Arts de la Ville de Paris, em Montparnasse. Fez duas exposições individuais (Marché de l’Art Contemporain, Bastilha, 2002; Galerie Renoir, Marais, 2006) em Paris, onde participou também de várias coletivas (Portes ouvertes des Ateliers de Montparnasse, de 1996 a 2004; Art Propos, Ivry, 2006; Portes ouvertes ateliers XIIIe, 2007). Reside e trabalha no Rio de Janeiro, para onde voltou no final de 2008. Frequenta a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Carli Portela, Imagem: do desenho aos outros meios; Cristina de Pádula e Suzana Queiroga, Experiência Desenho; João Magalhães, pintura). Pintora, desenhista e aquarelista, utiliza técnicas mistas para expressar formas e cores que povoam seu imaginário. Contato: claudia_laux@yahoo.com.br Celular: (021) 81 36 28 25 Galeria: http://www.flickr.com/photos/claudialaux_artesplasticas/
Trabalho atual Procurando fugir a um jogo estetizante, meu propósito é explorar a forma que pode ser dada à representação da memória - e não das lembranças, não das imagens que povoam a mente de cada um, mas sim do que fica e que foge, que aparece e desaparece sem que se tenha controle sobre o processo. Uso o desenho e a pintura para explorar esse espaço metafórico – o da memória e procurar uma maneira de me aproximar do tema. Os trabalhos mais atuais contêm elementos abstratos – que podem formar laços, caminhos, tramas, e elementos figurativos – na maior parte das vezes, apenas o crânio. Às vezes eles se justapõem, formando figura em primeiro plano e fundo, ou se misturam, a trama envolvendo a figura do crânio. Esse caminho de investigação atual é uma continuação das paisagens aéreas, que fiz voltando ao Brasil, dois anos atrás, dos labirintos e tramas; tudo pertence ao processo vivo da memória, no qual a imagem do crânio como representação da morte vem lembrar que sem esta não há vida. É também uma brincadeira com a história da arte,o crânio como objeto fetiche das vânitas, transitoriedade, o passar do tempo, o apagar-se da vida – e o esquecimento que decorre desse passar. E porque, como dizia Poussin, a pintura nada mais é que uma ideia das coisas incorporais (imateriais, abstratas, espirituais). Interessa-me pesquisar como reconstruir uma (dentre as milhões possíveis) imagem dessa memória – trilhas que percorremos, tramas nas quais enredamos, labirintos nos quais nos perdemos. Rio, fevereiro de 2011
Paisagens aĂŠreas (2009)
Paisagem aérea (série) Aquarela 50x56 cm
Labirinto (com crânio) técnica mista s/papel 42x60 cm
MP_100613_8306 - Tramas
Labirinto (sĂŠrie) 2010
Trama (série 2010) 1/3 tríptico
Trama (série 2010) 2/3 tríptico
Trama (série 2010) 3/3 tríptico
Trabalhos em curso : Mem贸ria
Mem贸ria branca
Memória com crânio – nov 2010
Sem tĂtulo_1 e 2
Sem tĂtulo_1 e 2a
Sem tĂtulo nov 2010 abc
Mem贸ria azul