EloaCarvalho-2011

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´ CARVALHO ELOA


Ela que não está Óleo s/ tela 40 x 40 cm 2010


Home sweet home Ă“leo s/ tela 60 x 80 cm 2010


La notte Óleo s/ tela 40 x 100 cm (díptico) 2010


Roma Ă“leo s/ tela 40 x 40 cm 2010


Hiroshima Ă“leo s/ tela 72 x 54 cm 2010


Zona de contato AcrĂ­lica s/ tela 60 x 50 cm 2010


Rima de um outro outono AcrĂ­lica s/ tela 100 x 120 cm 2010


Clandestino Lรกpis dermatogrรกfico s/ papel 62 x 40 cm 2010


Casa de praia Lรกpis dermatogrรกfico s/ papel 60cm x 84cm (60cm x 42cm cada) 2010


Balloon Lรกpis dermatogrรกfico s/ papel 60cm x 42cm 2010


Corcovado Lรกpis dermatogrรกfico s/ papel 30cm x 72cm 2010


Warm AcrĂ­lica s/ tela 40 x 120 cm (40 x 40 cm cada) 2010


TEXTOS CRÍTICOS

Das coisas que vimos pelo caminho, de Humberto Farias CCPCM, Niterói, RJ, jul / ago 2010

"Em seu trabalho, Eloá desenvolve uma pesquisa através da pintura e do desenho – suas personagens/silhuetas se fundem por meio de técnicas pictóricas, diluídas pelas aguadas ou encorpadas pelos volumes de empaste, tornando-se a própria paisagem, "o outro como paisagem". Essas imagens pertencem às suas memórias pessoais ou são apropriações de narrativas que se relacionam com seu universo íntimo. O processo de captação dessas imagens parte da fotografia, depois do que são manipuladas e transpostas para as telas ou para papel; é nesse momento que a artista oculta, vela suas paisagens e as negocia com o fruidor – possibilita que cada indivíduo veja, ou crie, a sua paisagem, de forma que ela também, a paisagem, de individual se torne universal. A neutralidade se revela nas obras de Eloá através da cor, e desta maneira sua obra está aberta para a "possível paisagem" do repertório de cada observador, instaurando possibilidades poéticas e encontros".

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Traços Miúdos em Cenas Fugidias, de Rafael Vicente Fundação de Arte de Niterói, Niterói/ RJ, nov 2009 / jan 2010 Os Trabalhos de Eloá Carvalho, Rebeca Rasel e Klaus Reis nascem do deslocamento de alguns objetos e cenas do cotidiano para o contexto da produção em artes visuais. Desta maneira, tais cenas se potencializam devido à nova possibilidade de apresentação. O resultado é um conjunto no qual se estabelece uma relação de estranhamento resultante de pesquisas individuais somado a pequenas sensações do real, onde a busca de situações e recortes do dia a dia se colocam de maneira mais sensível. Aqui, cenas do dia a dia são dissecadas num processo de arqueologia visual onde o passado e presente se confundem. É nessa poética do habitual que estes artistas, intencional ou não, criam um dialeto com as imagens que fazem parte do seu cotidiano e com aquelas que habitam seu imaginário. No entanto não se trata de um cotidiano amplo, mas sim daquele que praticamente passa indiferente aos nossos olhares. Talvez o modo como eles percebem as pequenas coisas seja o ponto comum entre eles. O comportamento diferenciado de atentar e demorar em cenas simples e seus movimentos que dá a esta exposição plena unidade. É nessa inquietação do olhar que Rebeca insere coisas simples do seu cotidiano em seu trabalho deixando claro sua maneira de ver e lidar com o mundo. Reconstrói imagens que desaparecem antes mesmo de serem sonhadas nos quais a fruição demanda do espectador uma experiência subjetiva. Rebeca parece convocar quem as observa a uma sutil provocação. Já em Eloá, suas imagens são fruto de ensaios. Uma artista que tem em seu trabalho a fotografia no processo que gera a pintura. Pinta o instante percebido e substitui paisagens por silhuetas que contra o branco do papel ou da tela, marcam o foco de uma artista-observadora. A pintura, então, se estabelece entre imagens em preto-e-branco. Klaus em suas obras atinge tais valores de maneira particularmente inteligente: o artista consegue transformar procedimento pictórico em menção literária ou imagética. E através de um pensamento de pintura, manifesta no seu gesto e seu desenrolar: cenas inspirada em cordel. Seu desenho investiga o processo de criação literária visto como um estado de plenitude extraído do cotidiano. As anotações desses artistas são registros materiais de processo de criação onde podemos considerar que constituem uma espécie de diário visual. Através de fotos, desenhos e pinturas recriam um novo destino para miudezas do nosso redor.


ELOÁ CARVALHO (Natural de Niterói/RJ, 1980) Contatos: (21) 9272-2405 | elocarvalho@gmail.com http://eloacarvalho.blogspot.com

Formação 2010 Módulo Avançado de Pintura, com Suzana Queiroga e Beth Jobim RJ, EAV Parque Lage 2009 Pintura e Espaços da Pintura, com Suzana Queiroga RJ, EAV Parque Lage 2007 Cursos teóricos com Fernando Cocchiarale, Ricardo Basbaum e Anna Bella Geiger RJ, Fundação Eva Klabin 2004 Graduação em Pintura Escola de Belas Artes UFRJ

Exposições 2010 10º Salão de Artes Plásticas de Guarulhos (SP) 27º Salão de Artes Plásticas de Embú das Artes (SP) NOVÍSSIMOS 2010 Galeria de Arte Ibeu (RJ) Das coisas que vimos pelo caminho - Eloá Carvalho e Rebeca Rasel Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (Niterói/RJ) 2009 Traços Miúdos em Cenas Fugidias - Eloá Carvalho, Klaus Reis, Rebeca Rasel - Fundação de Arte de Niterói - FAN (Niterói/RJ) CRU Kreatori Coletivo de Arte (RJ)


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