Banco Fibra - Relatório Anual 2008

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Relatório Anual 2008

Relatório

Anual

2008 Sobre o relatório Inspirado no nome do Banco, o projeto gráfico deste Relatório é baseado no conceito Fibra. Busca, dessa forma, reforçar dois aspectos relacionados ao Banco. O primeiro diz respeito ao sentido estrito da palavra – estrutura com filamentos encontrados nos tecidos animais e vegetais ou em algumas substâncias minerais – e faz ligação com o negócio da fundadora do Banco, a Vicunha Têxtil. O segundo apoia-se no sentido figurado do vocábulo – força de vontade, firmeza de caráter, valor moral, energia, pulso, ânimo e disposição para tomar decisões –, em expressões que refletem o modelo de atuação do Banco Fibra.

Banco Fibra

Banco Fibra Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares Cep: 04538-905 – São Paulo/ SP – Brasil www.bancofibra.com.br


Relat贸rio

Anual

2008


1. Parecer dos auditores independentes

58

2. Balanços patrimoniais

58

3. Demonstrações de resultados 63 4. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 64

7

3. História

8

4. Destaques

9

Fibra: sinônimo de solidez e transparência

5. Principais indicadores 10

Sumário

6. Notas explicativas às demonstrações contábeis

66

Informações Corporativas

94

1. Mercado

17

2. Negócios

19

3. Análise dos resultados 26 4. Ativos intangíveis

31

1. Governança

33

2. Riscos

41

1. Relacionamentos

47

2. Pacto global

52

Demonstrações financeiras

2. Ratings

Sustentabilidade: conceito para permear os negócios

5

65

15

Controle: sob o signo da ética

1. Perfil

Compromissos: geração de valor para clientes, investidores e acionistas

2. Estratégia, investimentos e perspectivas

13

2008: ano de bons resultados

1. Mensagem

5. Demonstrações dos fluxos de caixa

Padrão ortográfico O texto deste Relatório tem por base as regras do novo acordo ortográfico dos países de língua portuguesa, que entrou em vigor dia 1o de janeiro de 2009. Por essa norma, são adotados novos critérios, principalmente para acentuação de palavras e uso de hífen. O Banco Fibra optou pelo novo padrão, mesmo que o anterior continue aceito até dezembro de 2012.


Fibra:

sinônimo de solidez e transparência Controlado pelo Grupo Vicunha e com a IFC como sócia, o Banco Fibra é o oitavo maior banco privado de capital nacional em atividade no Brasil em total de ativos*, com negócios focados no Crédito a Empresas e Crédito Varejo

1. Perfil Entre os maiores do País Com operações iniciadas em 1987, o Banco Fibra ocupa hoje lugar de destaque no mercado financeiro brasileiro, atuando como um banco múltiplo. O nome da instituição remete à sua origem: o Grupo Vicunha, controlador da Fiação Brasileira de Rayon. Os negócios do Fibra são baseados, essencialmente, em crédito e estão estruturados em dois eixos principais: Crédito a Empresas e Crédito Varejo. Ambos são apoiados pelas áreas de Captação e Tesouraria. O propósito é sempre oferecer e entregar a melhor solução financeira para cada cliente. Para o segmento corporativo, o Banco conta com uma plataforma comercial distribuída em dez estados, com foco em empresas com faturamento anual entre R$40 milhões e R$400 milhões. Realiza transações que abrangem desde capital de giro até o financiamento para comércio exterior, passando pelo crédito à produção via BNDES e outras agências de fomento. Desenvolve, ainda, produtos específicos para

Jeans

cada tipo de operação.

* Fonte: Banco Central, dez/08.


Fibra

O Banco Fibra está presente também no setor de va-

dura­douros, sempre pautados na ética e transparên-

rejo, para pessoas físicas, por meio de sua controlada GVI

cia, pilares de sustentação do modelo de governança

Promotora de Vendas. Suas linhas primordiais de atua-

corporati­va do Banco.

ção são financiamentos para consumo e empréstimo

O controle acionário do Fibra (92,1%) pertence ao Gru-

consignado. Possui cerca de 9,3 mil pontos de venda,

po Vicunha, conglomerado brasileiro de grande êxito nas

distribuídos em todo o País além de 13 escritórios pró-

suas atividades com mais de 40 anos de história. No seu

prios em oito estados e no Distrito Federal.

portfólio de atividades estão a Vicunha Têxtil e a CSN (Com-

2. Ratings Agências Âmbito/ Classificação

Rating/ Data do Índice balanço analisado

Depósitos bancários

Moeda estrangeira

Ba2/NP

Moeda local

Ba2/NP

NSR-Moeda local

A1.br/BR-1

A competência dos profissionais que fazem a insti-

panhia Siderúrgica Nacional). A partir de 2007, o Banco

tuição é, com certeza, seu maior diferencial. São eles

passou a ter como acionista a IFC (International Finance

os responsáveis pela proximidade com os clientes e,

Corporation), braço de financiamento ao setor privado do

Força financeira de bancos

D

consequentemente, pelos relacionamentos sólidos e

Banco Mundial, com participação de 7,9% do capital social.

Estável

Perspectiva

Escala global

Estrutura de negócios Crédito a Empresas

Moeda estrangeira

BB-/Estável/B

Moeda local

BB-/Estável/B

Escala nacional Brasil

Pilares de negócios

Áreas de apoio e complementares

Captação, mercado de capitais e internacional

Crédito Varejo

Tesouraria

96,0% Vicunha Têxtil

100,0% Vicunha Siderurgia

45,0% CSN (Cia. Siderúrgica Nacional)

.relatório anual 2008.

IFC

41,5% CEGAS (Cia. de Gás do Ceará)

100,0% Fibra Residencial (Incorporadora)

Mar. 2009

Ago. 2008

brA-/Estável/brA-2 30.6.2008

Longo prazo

A- (bra)

Curto prazo

F2 (bra)

Perspectiva

Estável

Out. 2008

Risco soberano

Estrutura societária Grupo Vicunha

31.3.2008

Nacional

31.12.2008

Data de publicação do rating

92,1%

7,9%

IDR longo prazo

Moeda estrangeira

BBB-

Moeda local

BBB-

Perspectiva

Estável

Moeda nacional

A+

30.9.2008

Fev. 2009

Risco baixo para médio prazo (-)

10,82

31.12.2008

Abr. 2009

Banco Fibra S.A.

100% GVI Promotora de Vendas

.banco Fibra.


3. História

4. Destaques

Trajetória de sucesso

Liquidez em alta

Do início das suas operações, em 1987, até hoje são 20

A austeridade e atenção na gestão de riscos marcam a

por três agências de risco: Fitch Ratings, Moody’s

anos de muito trabalho, mas também de vários êxitos: o

atuação do Fibra. Em 2008, não foi diferente. O Banco

e LF Rating.

Banco Fibra passou de Distribuidora de Títulos e Va-

captou US$ 538 milhões no mercado internacional de

lores Mobiliários a um banco múltiplo com atuação

dívida com prazo médio de 2,5 anos, e recebeu um im-

rescimento da carteira de crédito varejo para nC

em todo o País.

portante aporte de capital. Durante o ano, várias ações

R$ 549 milhões, uma expansão de 14% no ano.

Fibra

A organização fez parte dos diferentes cenários eco-

n Elevação de ratings/perspectivas

se destacam:

n Cerca de um milhão de clientes ativos

nômicos que marcaram o Brasil e o mundo nos últimos 20 anos. E, em todo esse tempo, vem conquistando re-

n Aumento de R$ 275 milhões no capital,

sultados crescentes, expandindo sua atuação e consoli-

elevando o índice da Basileia para 15,3%, confortavel-

dando seu posicionamento no mercado. Ao longo da

mente acima do limite exigido de 11%.

n Saldo de captações externas somaram R$2,9 bilhões ao

Sede do Banco Fibra, São Paulo

Linha do tempo

final do ano, 89% mais do que em 2007.

1999 de suas atividades

Autorização do Banco

como banco comercial,

Central do Brasil para

com operações

Início das atividades como

atuar como banco múltiplo

focadas nos segmentos

Distribuidora de Títulos

e alteração de sua razão

de empresas de

e Valores Mobiliários (DTVM)

social para Banco Fibra S.A.

médio porte

distribuídos em 14 agências

em dez estados brasileiros.

Participação da IFC com o

2005 2002

equivalente a 7,9% do capital

Retomada da

social e aquisição das operações

Início da atuação

atividade de

de CDC, CP e Consignado da

como dealer

financeira, com

promotora de vendas CredLecca

de juros do

foco em crédito

no Rio de Janeiro, integralmente

Banco Central

consignado e CDC

consolidadas à GVI

CMYK

Início das atividades de

de Investimentos

crédito, direcionadas,

Alcance de novo patamar

Aquisição de promotora de vendas no Rio

Aumento de capital

principalmente, às carteiras

de crescimento, com reforço

Grande do Sul, renomeada como GVI

em R$ 275 milhões,

de CDC e financiamento

da equipe comercial dirigida

(iniciais de Grupo Vicunha); início do plano

efetuado pelos

de veículos, com menor

ao mercado de empresas

de expansão geográfica no segmento

acionistas Grupo

foco nas operações de

de médio porte, retoma

empresas com a abertura de cinco novos

Vicunha e IFC,

crédito corporativo

as atividades de bancos

escritórios, e consolidação das iniciativas

com manutenção

correspondentes e programa

em três pilares de atuação: Crédito para

de suas participações

de eurobonds

Empresas, Crédito Varejo e Finanças

1995

2004

.relatório anual 2008.

1,1 mil

Constituição do Banco

1988

clientes ativos

2007

Reposicionamento

1989

1987

mente, 9,3 mil pontos de venda.

o segmento Empresas, são cerca de nN

sua história, vem colaborando com o desenvolvimento de muitas empresas do País.

no Varejo, distribuídos em uma rede de, aproximada-

2008

2006

.banco Fibra.


5. Principais Indicadores Resultados – R$ milhões

Lucro líquido 2004

2005

2006

2007

2008

Receitas de intermediação financeira

811

1.505

1.620

1.987

2.989 (6)

Resultado bruto da intermediação financeira

124

102

173

237

Resultado operacional

61

35

103

83

108 (6)

Lucro líquido

36

40

71

69

102

295

patrimônio líquido

102

(em R$ milhões)

(R$ milhões)

49%

758 50% 505

69

(6)

Balanço patrimonial – R$ milhões

Fibra

Ativos totais

6.376

9.375

8.326

13.808

9.181

426

397

441

505

758

Depósitos

1.043

1.253

1.844

2.599

2.708

Operações de crédito

1.317

2.104

3.244

4.449

4.316

Patrimônio líquido

2007

índice de Basileia

8,6%

9,8%

15,4%

14,3%

16,0%

Rentabilidade sobre ativo total médio

0,8%

0,5%

0,8%

0,6%

0,9%

Margem líquida (3)

2,9%

1,6%

2,4%

3,6%

3,4% (6)

Índice de eficiência

44,7%

54,0%

34,0%

44,0%

40,7% (6)

Excedente de provisão

141%

127%

116%

296%

294%

Índice de Basileia (4)

22,3%

14,9%

13,7%

13,2%

15,4%

1,6%

1,7%

1,8%

2,5%

3,8%

(2)

Provisões de crédito sobre carteira total

2008

Retorno sobre o ativo 15,4%

Rentabilidade e produtividade Rentabilidade sobre o patrimônio líquido (1)

2007

2008

1,1%

13,2% 0,5%

2007

2008

2007

2008

Indicadores operacionais Clientes ativos – Atacado

555

668

841

1.030

1.054

Clientes ativos – Varejo (mil) (5)

-

344

620

830

993

Pontos de venda – Varejo (5)

-

391

2.719

7.257

9.298

234

282

659

1.013

858

Número de funcionários

carteira de crédito – originação própria (R$ milhões)

4.053

(1) Percentual do lucro líquido sobre o saldo médio do patrimônio líquido. (2) Percentual do lucro líquido sobre o saldo médio do total de ativos. (3) Resultado bruto da intermediação financeira sem os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa como um percentual do saldo médio de ativos remuneráveis. (4) Percentual do patrimônio líquido ajustado em função do valor dos ativos ponderados pelo risco. (5) As operações de varejo foram iniciadas em 2005. (6) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.

3%

3.944

captações totais (R$ milhões)

30%

549

6.015

4.619

14% 481 3.504

1% 3.463 2007 Empresas

10

.relatório anual 2008.

2008

2007

2008

Varejo

11

.banco Fibra.


Compromissos:

geração de valor para clientes, investidores e acionistas O FIBRA BUSCA TRANSFORMAR A CRISE INTERNACIONAL EM OPORTUNIDADE PARA SEU FORTALECIMENTO

1. M ENSAGEM Ano de prudência e oportunidades Dois momentos completamente distintos marcaram o ano de 2008: antes e depois de 15 de setembro, quando a quebra do banco Lehman Brothers desencadeou uma crise financeira global sem precedentes. Passamos de um cenário promissor para uma abrupta restrição de liquidez e crédito, com efeitos de longo prazo ainda difíceis de mensurar. Nós, no Banco Fibra, fomos capazes de nos adaptar ao novo modelo de menor crescimento que passou a reger o mercado. No segmento Atacado, continuamos com a estratégia de construção de relacionamentos de longo prazo com nossos clientes. Mesmo no momento mais agudo da crise, conduzimos readequações nas condições de crédito, quando necessárias, de forma a preservar os relacionamentos construídos no tempo e a saúde de nossa carteira. Isso nos fortaleceu e reforçou nosso posicionamento no mercado. Para atender novas demandas de nossos clientes, nos primeiros nove meses de 2008, fortalecemos a área de produtos e negócios estruturados, adquirindo competências para atuar no mercado de investment banking, operações estruturadas para o setor público, agronegócios, internacional e distribuição de instrumentos de dívida. Esta-

Couro

mos prontos para uma retomada do crescimento.


O Varejo evoluiu, tanto em volumes, principalmen­­-

proporcional do Grupo Vicunha e da IFC, com manuten-

te nos primeiros nove meses do ano, como em distribui-

ção das suas participações, atesta o compromisso dos

ção e controle de risco de crédito. Criamos produtos

acionistas com os negócios do Banco.

segmentados, cumprindo os nossos objetivos propos­tos para o ano. Incrementamos as captações externas, que totalizaram R$ 2,9 bilhões ao final do ano, em linhas de curto e longo prazos, com custos competitivos, inclusive no último trimes-

Compromissos

tre, quando a liquidez no mercado estava bastante restrita.

2. ESTRATÉGIA, INVESTIMENTOS E PERSPECTIVAS

As premissas básicas para 2009 em relação aos clientes são: rapidez na decisão com responsabilidade, oferta e

Cautela como palavra de ordem

entrega de soluções adequadas e relacionamento de

perspectivas do Banco: a Fitch, a Moody’s e a LF Rating,

A estratégia do Fibra para 2009 será a de estar atento à liqui-

longo prazo. As empresas precisarão de um banco me-

o que atesta a evolução dos resultados e o acerto da

dez e ao risco, sem, com isso, deixar de crescer. No segmen-

nor, mais dinâmico e mais próximo. E o Fibra será uma

nossa estratégia.

to de Atacado, deverá pulverizar as suas operações e, no

opção adequada, uma vez que sairá fortalecido da atual

Varejo, aumentar a oferta de crédito ao consumo.

crise financeira pela sua austeridade e solidez. Com isso,

Três agências de risco elevaram as classificações e as

A sustentabilidade foi um dos temas que aprofundamos em 2008, orientando nossas ações pelos princípios

O objetivo do Banco é sempre oferecer as soluções

o segmento Atacado crescerá de acordo com as oportu-

E, em todo o Banco, melhoramos os processos inter-

do Pacto Global, ao qual aderimos em 2003. Essa iniciativa

que melhor atendam as necessidades de cada cliente.

nidades, que deverão ser analisadas caso a caso, sempre

nos e implantamos programas de racionalização de cus-

da Organização das Nações Unidas mobiliza a comunida-

Para isso, conta com uma equipe diferenciada e investe

atento à liquidez e ao risco para preservar clientes e

tos, ampliando nossa eficiência.

de empresarial internacional para a adoção de valores

constantemente em sistemas e infraestrutura.

acionistas. Já no Varejo, o lançamento do cartão de cré-

O nosso resultado, de R$ 102 milhões, foi 49% maior do que os R$ 69 milhões obtidos em 2007, mesmo com

fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Em 2009 não será diferente. Mesmo as perspectivas para o ano sendo bastante incertas – as expectativas mais

dito inaugura uma nova fase de relacionamento direto com os consumidores.

um reforço prudencial de provisões livres no montante

As conquistas de 2008 e nossos diferenciais competi-

otimistas são de estabilização no setor financeiro apenas

de R$33 milhões. Encerramos o ano com ativos totais no

tivos – laços fortes com os clientes, excelência na gestão

no segundo semestre –, o Fibra acredita no crescimento

Pessoas como diferencial competitivo

valor de R$ 9,2 bilhões e carteira de crédito de R$ 4,3 bi-

de liquidez e equipes altamente qualificadas – possibili-

dos seus negócios.

Muitos ganhos de eficiência poderão vir em 2009 com a

lhões, refletindo a desaceleração econômica.

tarão transformar a crise financeira mundial em um mo-

diferenciação pela qualificação das pessoas que fazem o

Foi de grande importância o aumento de capital de

mento de fortalecimento. Para 2009, continuamos com

Pulverização nas operações de Atacado

Fibra. Um dos projetos do ano é um programa de treina-

R$ 275 milhões, realizado em meados do ano, que ele-

o firme propósito de ser um banco voltado à geração de

Em um período de incertezas, o Banco tem como objetivo

mento e avaliação de desempenho baseados em compe-

vou nosso índice de Basiléia para 15,4%. A capitalização

valor para os nossos acionistas.

diminuir ainda mais os seus riscos. Por essa razão, o obje-

tências. Cursos de capacitação e atualização para diferen-

Agradeço o apoio e a confiança dos nossos clientes,

tivo para 2009 é crescer a carteira aumentando o número

tes níveis hierárquicos também devem ganhar mais

acionistas e fornecedores, e a dedicação e o compro-

de clientes, com limites de crédito adequados à nova rea-

destaque, inclusive por e-learning. A previsão de investi-

metimento de nossos funcionários. Em especial, gosta-

lidade e, desta forma, desconcentrar riscos.

mento em treinamentos é de R$ 740 mil (em 2008, esse

ria de prestar uma homenagem à memória do meu tio falecido em 13 de junho, e que muito apoiou e contri-

Investimentos em processos e sistemas

buiu para o engrandecimento desta instituição.

A aposta no crescimento do Varejo está no aumento da

A busca contínua do Banco por eficiência é uma de suas

oferta de crédito ao consumo da GVI, braço do Fibra vol-

principais características. Em 2009, a instituição seguirá

tado à pessoa física. Isso será possível graças à diferen-

investindo no aprimoramento de processos e sistemas,

ciação da empresa pela sua plataforma tecnológica, a

em melhorias para a gestão de negócios e em infraestru-

qual possibilita enorme agilidade na análise de crédito

tura de TI. Serão implantados projetos de sistemas nas

e, consequentemente, resposta imediata ao consumi-

áreas de Riscos, Produtos e para melhoria de processos.

dor. Os planos para 2009 incluem estabelecer parcerias

O investimento em infraestrutura objetiva aumento de

para oferta de crédito consignado, assim como lan­-

segurança, produtividade e redução de custos. No total,

çar um cartão de crédito dirigido ao público que não

o Fibra planeja investir R$ 9,5 milhões, mesmo montante

possui conta em banco.

aplicado em 2008.

Ricardo Steinbruch Presidente do Conselho de Administração

.relatório anual 2008.

valor foi de R$ 580 mil).

Crescimento moderado com rentabilidade no Varejo

Eliezer Steinbruch, fundador e conselheiro do Banco,

14

Soluções para os clientes

15

.banco Fibra.


2008:

ano de bons resultados SUCESSO REFLETE ESFORÇO EM ENTENDER O PERFIL DOS CLIENTES PARA ENTREGAR A MELHOR SOLUÇÃO

1. MERCADO Reflexos da turbulência A partir de meados de setembro de 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, a grave crise de confiança no setor financeiro chegou ao Brasil. Mesmo sem afetar muito os resultados do ano para o setor, as turbulências farão com que os bancos se adéquem à nova realidade em 2009. O período de rápido crescimento para as instituições financeiras, impulsionado pela expansão da economia mundial, foi substituído por um cenário completa­ mente distinto. Países desenvolvidos entraram em recessão e as empresas começaram a reduzir projetos e pessoas. As instituições precisarão se adequar a essa nova realidade de menor crescimento. Esperam-se, inclusive, mudanças

madeira

estruturais e regulatórias nos mercados.


No Brasil, todos os bancos foram impactados pela

dores sofreu poucas alterações em relação ao final de

As perspectivas, no entanto, são moderadamente

crise mundial, em maior ou menor grau. Houve um em­

2007, passando de 2.437 para 2.417 instituições em sua

otimistas. Isso porque a evolução do crédito no País foi

poçamento de recursos nos grandes bancos de varejo e

composição. O segmento de bancos múltiplos especifica­

bastante favorável para minimizar os impactos desse ce­

bancos estatais. No entanto, o arcabouço regulatório do

mente, no qual se insere o Banco Fibra, ganhou alguns

nário tão incerto. O crédito ao consumidor tornou-se

sistema financeiro brasileiro introduzido essencialmente

novos concorrentes, passando para 139 no final de 2008

mais acessível e menos caro. Em 2000, cerca de 40% das

nos anos de 1990, a fiscalização do Banco Central sobre

em comparação a 135 do ano anterior.

pessoas que levantavam empréstimos não tinham co­

as instituições financeiras e as medidas tomadas para

bertura para os valores e as taxas de juros chegavam

Crédito

perto de 100%. Graças à introdução do crédito consig­

As operações de crédito no Brasil cresceram 31% nos últi­

nado em 2004, hoje apenas 16% do crédito para pes­soas

O sistema financeiro brasileiro, de maneira geral, mos­

mos 12 meses, atingindo um volume total de R$ 1.227

físicas está descoberto. Além disso, as taxas de juros caí­

trou-se bem capitalizado e sólido. O número de competi­

bilhões em dezembro de 2008. Para pessoas jurídicas, o

ram para menos de 20% ao ano e os prazos de paga­

melhorar a liquidez possibilitaram que os problemas

Resultados

não se aprofundassem.

mento aumentaram para três anos.

evolução do crédito no brasil

O constante controle da inflação é outro elemento-cha­

41,3%

ve para o estímulo do crédito, pois fortalece o poder de

34,2% 28,1%

26,4%

24,7%

24,0%

22,0%

compra da população. E, com a desaceleração da econo­

30,7%

336,4

2000

2001

2002

2003

Volume (R$ bilhões)

Fonte: Banco Central

2004

936,0

732,6

607,0

498,7

418,3

384,4

2005

2006

2007

2008

% PIB

871

evolução do crédito no brasil – recursos livres (R$ bilhões)

661 477

318

122 66 2000 Fonte: Banco Central

18

.relatório anual 2008.

256

240

138

150

155

83

90

101

2001

2002 Pessoas Físicas

pessoas físicas. O montante total do crédito foi equivalen­

A atividade econômica em 2009 deve ter contração no pri­

te a 41,3% do PIB, recorde histórico.

meiro semestre e recuperação no segundo, a depender da

2004 Pessoas Jurídicas

2005

394

318

238

191

evolução do cenário para a economia internacional. A taxa

anteriores, o volume é menor do que em outros países. Nos

básica de juros da economia (Selic) começou a recuar em ja­

Estados Unidos e no Japão, por exemplo, o volume de crédi­

neiro de 2009 e pode chegar a 10,5% até o final do ano. Já a

to supera 180% do PIB. Em países como Grã-Bretanha e Suí­

taxa de câmbio deve alcançar R$ 2,30. A tendência é a dimi­

ça, chega a 160% e, na Itália e na França, bate 90%. Com

nuição do crescimento do PIB, passando de 5,2% em 2008

expansão no crédito superior a 20% anuais nesta década

para 1,3% em 2009. A taxa de desemprego deve aumentar de

(dados do FMI), o País ainda está abaixo de outras nações

7,9% para 9,0%. E a inflação convergirá para a meta de 4,5%.

emergentes – a África do Sul e a Índia aumentaram a relação

Nesse contexto, o aumento de crédito será moderado.

2. NEGÓCIOS

na no Brasil, os bancos passaram a viver um momento de

213

139

Embora tenha havido um aumento em relação aos anos

Além disso, como primeiro grande reflexo da crise exter­

260

179

2003

Perspectivas para 2009

Brasil cresceu apenas 9,7 pontos no mesmo período.

343

404 221

incremento foi de 39%, superior aos 24% registrados para

crédito-PIB em 15 pontos porcentuais de 2004 a 2007 e o

498

188

mia em 2009, a pressão da inflação diminuirá ainda mais.

24,5% 1.227,3

326,8

Sede do Banco Fibra, São Paulo

2006

2007

2008

aversão a riscos e reduziram o crédito aos seus clientes. As

Relações fortalecidas

taxas, que já haviam subido desde o início de 2008 devido à

Entender exatamente o perfil de cada cliente e assegurar a ele

menor liquidez do mercado externo, aumentaram ainda

a entrega da melhor solução para atender à sua necessidade,

mais, acompanhadas pelo aumento dos spreads bancários

inclusive nos momentos de crise, foram a razão do sucesso

para compensar o maior risco percebido pelo mercado.

das diferentes áreas de negócios do Banco Fibra em 2008.

19

.banco Fibra.


Empresas

Embora o número de clientes não tenha crescido de for­

Os principais clientes corporativos do Fibra são cerca de rr

mil empresas, com faturamento anual preponderante­

ap

mente entre R$ 40 milhões e R$ 400 milhões, para as

Fortaleza

quais o Banco oferece diferentes soluções de crédito. As

pa

am

ma

ce

operações incluem financiamento de capital de giro e de comércio exterior, assim como garantias – fiança e carta

ac

ro

de crédito – e produtos especializados, tais como câm­

to

mt

ba

Cuiabá

go Goiânia

Resultados

bio, operações estruturadas e operações de hedge (swap). A instituição fechou 2008 com uma carteira no valor de R$ 3,5 bilhões.

pr

de atendimento abrangente: a sede na cidade de São

pb pe Recife al se Salvador

Belo Horizonte mg es

sp

Para esse segmento, o Fibra conta com uma estrutura

rn

rj Rio de Janeiro

ma relevante, a receita financeira aumentou em 2008, pela

O Banco Fibra atua no segmento de Crédito para Varejo

combinação do aumento da carteira, principalmente nos

por meio da sua empresa GVI Promotora de Vendas. Em

primeiros nove meses do ano, e spreads maiores. A variação

2008, essa atividade foi concentrada em três linhas princi­

cambial também trouxe incremento da receita financeira.

pais de negócios, destinadas a diferentes públicos e com

Outra oportunidade proporcionada pela desacelera­

canais de distribuição distintos. São elas: CDC (Crédito Di­

ção foi a possibilidade de aproveitar o momento para

reto ao Consumidor), Crédito Consignado e Crédito Imo­

aperfeiçoar as estruturas e os processos do Banco. O ob­

biliário. A instituição fechou 2008 com uma carteira no

jetivo do Fibra de gerar valor para os seus clientes e acio­

valor de R$ 549 milhões, 14% acima do ano anterior.

nistas não muda, porém é preciso fazer ajustes e redefi­ nições para atuar no novo mercado que surgirá depois dessa crise.

crédito VAREJO (R$ milhões)

rs

549

Curitiba sc

Paulo e 13 agências comerciais localizadas em centros ur­

Porto Alegre

banos de dez estados do País.

CAGR +86%

Perspectivas para 2009

481

O Fibra visa expandir significativamente sua base de Ribeirão Preto

crédito para empresas (R$ milhões)

3.504

CAGR +24%

Varejo

São Paulo

Campinas Guarulhos São Bernardo do Campo

3.463

plano agressivo de prospecção entrará em ação tão logo se superem as preocupações com a liquidez do Sistema 86

Financeiro Nacional.

Até a crise externa tornar-se mais aguda, o mercado

2.596

313

clientes e, consequentemente, sua carteira de crédito. Seu

2005

2006

2007

2008

oferecia prazos mais longos e exigia menos garantias. No 1.849

entanto, a postura conservadora do Fibra levou à mudan­ ça na sua forma de atuar. Já na metade do ano, realizou uma profunda revisão da carteira de crédito. Com a che­ gada dos impactos da crise financeira mundial no Brasil, começou a reestruturar sua relação com cada cliente. A partir de setembro, realizamos uma melhor ade­ quação de valores, preço, prazo e garantias às novas

2005

2006

2007

2008

condições econômicas. Todas essas iniciativas visam preservar os clientes na

20

Alguns dos principais diferenciais do Banco são a sua

base do Fibra, assegurando o apoio possível para en­

agilidade e competência na viabilização de crédito estru­

frentar as dificuldades, mas sem, com isso, por em risco

turado, a partir da ampla análise do ciclo de produção e

a liquidez do Banco. E colocar essa estratégia em prática

potencial de crescimento de seus clientes. Essa atividade

só foi possível graças às acertadas análises de crédito

tem sido fundamental para atravessar o momento da cri­

rea­lizadas durante 2008 e também à qualificação da

se financeira iniciado no final de 2008.

equipe comercial da instituição.

.relatório anual 2008.

Produto

Público

Canal de distribuiçåo

CDC e CDC estruturado para grandes redes de varejo

A, B, C e D

Lojistas

Consignado para servidores públicos, autarquias e INSS C e D

Correspondentes Lojas próprias Telemarketing

Crédito imobiliário A, B e C (residencial, comercial, construções, reformas e terrenos)

Corretores e Imobiliárias Incorporadoras Lojas próprias Lojistas

AGILIDADE NA CONCESSÃO DE CRÉDITO ESTRUTURADO INCLUI ANÁLISE DO CICLO DE PRODUÇÃO E POTENCIAL DE CRESCIMENTO DOS CLIENTES

21

.banco Fibra.


A GVI possui escritórios próprios em São Paulo, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, em Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Pontos de venda

A empresa atuou em novos segmentos, inclusive, em

Varejo

CAGR +85%

Além disso, conta ainda com cerca de 9,3 mil pontos de dis­

9.298

7.257

tribuição de seus produtos (lojistas e correspondentes).

pode ser utilizado em diferentes estabelecimentos).

muitos casos, alterando seu público-alvo para as classes

Destaca-se, ainda, o aperfeiçoamento de ações custo­

A e B, e unificou seus canais de captura de propostas via

mizadas para grandes lojas, o que vem proporcionando

web para otimizar as operações. A melhoria dos proces­

muito mais segurança e controle para as transações. Mais

sos de risco foi o principal fator para o alcance dos bons

um diferencial competitivo da GVI está em sua equipe

resultados do ano. Foram utilizados novos modelos de

comercial, formada por profissionais especializados em

qualificação do crédito que levam em conta tanto crité­

cada um dos diferentes setores do varejo no qual está

rios internos de avaliação como uma base nacional. Já a

presente com o CDC.

automatização de prevenção de fraudes trouxe respos­

Resultados

1 DF

2006

2007

2008

1 2 1 3

1

1 2 1

13 pontos próprios

Atendimento ao cliente, GVI

22

.relatório anual 2008.

+ 9.300 Pontos de venda

Crédito consignado

tas mais seguras e rápidas.

2.719

Com a crise financeira mundial, houve um processo

O projeto Paper Less é mais uma inovação para 2009.

Com a retração do mercado e as restrições regulatórias,

A iniciativa prevê o fim de qualquer papel na entrada de

o desempenho do crédito consignado ficou abaixo do

clientes na base da GVI. Basta a leitura da impressão di­

esperado. Por essa razão, foram firmadas parcerias co­

gital para que o sistema busque todos os dados necessá­

merciais com outras instituições para aumentar a parti­

rios, faça a análise e qualificação do crédito. De forma

cipação da GVI no segmento. A revisão dos processos de

rápida, segura e sem nenhuma burocracia.

fraude diminuiu significativamente as perdas financei­

de seletividade para concessão de crédito, assim como

ras, tornando, assim, o produto mais rentável do que em

redução nos prazos de financiamento, diminuindo o vo­

CDC

lume de transações a partir de outubro. Mesmo assim, a

A criação de produtos foi o grande destaque do Crédito

GVI obteve um crescimento significativo em 2008 por

Direto ao Consumidor, como o CDC PJ, que permite o

Crédito imobiliário

meio do incremento dos negócios efetivados no fim de

financiamento direto a profissionais liberais e pequenas

Lançada em 2007, Total Casa é a marca de crédito imobili­

2007 e também pela captação de novos clientes.

empresas para aquisição de bens ou serviços em esta­

ário, com diferentes produtos para financiamentos de

belecimentos credenciados pela GVI. O produto não é

aquisição, construção ou reforma de imóvel residencial,

direcionado para compras no atacado, ou seja, não pode

comercial, de lazer ou terreno. Em 2008, foi desenhado

ser aplicado para revenda ou capital de giro, mas sim

um projeto para crédito hipotecário. Foi desenvolvida

exclusivamente para o consumo. Outras novidades fo­

uma plataforma operacional e firmadas parcerias comer­

ram desenhadas em 2008 e serão lançadas em 2009. É o

ciais para canais de distribuição. Em 2009, será finalizada

caso do Multipag (crédito para pagamento de fornece­

a estratégia de captação de longo prazo para dar suporte

dores) e o Decore Mais Fácil (crédito para decoração que

ao crescimento da operação.

2007. O volume foi menor, porém com mais qualidade.

MESMO COM MAIOR SELETIVIDADE E REDUÇÃO DOS PRAZOS DE FINANCIAMENTO, A GVI REGISTROU CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO EM 2008

23

.banco Fibra.


Resultados

Aquisição de carteiras de crédito

Captação

diária, representam cerca de 10% dos depósitos do Fi­

Captação internacional

Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de créditos ad­

Juntamente com a Tesouraria, a área de Captação é respon­

bra, um dos menores índices do mercado financeiro na­

Externamente, foram captados, no total, US$ 538 milhões

quiridos era de R$ 263 milhões, correspondendo a 6% da

sável pelo apoio aos negócios do Fibra e, em 2008, o seu

cional, conforme relatório comparativo divulgado se­

em operações estruturadas, conforme tabela a seguir.

carteira total de crédito. O Banco adquiriu créditos origi­

trabalho foi essencial para garantir a liquidez do Banco.

mestralmente pelo Banco Central do Brasil.

Em abril, uma transação de Euro Medium Term Notes

nados por outras instituições financeiras de menor por­

Isso porque, para suprir as necessidades frente às di­

Em março de 2008, o Banco Fibra efetuou nova emis­

trouxe US$ 150 milhões, para serem pagos em dois anos

te, principalmente crédito consignado de empregados

ferentes demandas de financiamentos de seus clientes,

são no Brasil de dívida subordinada no montante de R$

com taxa de 6,75% ao ano. Em junho, houve outra opera­

públicos e pensionistas do INSS.

diversificou as fontes de recursos, utilizando-se tanto do

20 milhões, com vencimento para março de 2013, con­

ção similar de US$ 150 milhões, com prazo de três anos e

mercado interno – depósitos e instrumentos de merca­

substanciada em notas de negociação de certificados

juros de 7% ao ano.

Perspectivas para 2009

do de capitais locais – quanto do mercado internacional

escriturais de depósitos bancários (CDB).

Para 2009, a novidade será uma nova linha de atuação da

– bancos correspondentes (trade finance) – e do merca­

GVI: cartões de crédito. Deverá ser lançada no primeiro

do de capitais global. Dessa forma, administrou as posi­

semestre, com bandeira Visa e chip de segurança. O públi­

ções ativas e passivas do Banco, prevenindo descasa­

Transações estruturadas em 2008 Data emissão

Valor

co-alvo são as pessoas que não possuem conta em banco

mento de moeda, prazo e volumes.

Mercado internacional (1+2+3)

US$ 538 milhões

Mercado de capitais (1)

US$ 390 milhões

Eurobond

Abr/08

US$ 150 milhões

2 anos

Eurobond

Jun/08

US$ 150 milhões

3 anos

B Loan

Ago/08

US$ 42,5 milhões

3 anos

B Loan

Ago/08

US$ 27,5 milhões

2 anos

Set/08

US$ 20 milhões

5 anos

Trade finance (2)

US$ 104 milhões

e a expectativa inicial é emitir 400 mil cartões até 2010. Ao longo do ano de 2009, o Fibra abrirá três novas filiais no

Captação local

Nordeste para suas operações de CDC e crédito consigna­

A principal fonte de recursos do Banco, seus CDBs, que

do: Salvador, Recife e Fortaleza. Por meio de estudos de

correspondem a 35% do total das captações, atingiram

mercado, foram indentificadas oportunidades importan­

R$ 2.110 milhões em 2008. Os depósitos a prazo com

tes para os produtos da GVI nessas regiões.

resgates antecipados, ou seja, com cláusula de liquidez

OPIC

Em agosto, o Fibra firmou mais um acordo com a IFC.

Prazo

EDC

Abr/08

US$ 14 milhões

1 ano

EDC

Jun/08

US$ 14 milhões

1 ano

IFC trade finance – La Caixa

Nov/08

US$ 30 milhões

90 dias*

vários

US$ 46 milhões

3 anos

Outros (3)

US$ 44 milhões

Clean lines

vários

US$ 44 milhões

Mercado local

R$ 20 milhões

Dívida subordinada

R$ 20 milhões

CCC

Mar/08

6m/1 ano 5 anos

* Renováveis

Funcionários Banco Fibra, SP

24

.relatório anual 2008.

COM O INGRESSO EM CARTÕES DE CRÉDITO, GVI ESTIMA EMITIR 400 MIL UNIDADES, ATÉ 2010, A PESSOAS QUE NÃO POSSUAM CONTA EM BANCO

25

.banco Fibra.


Resultados

Trata-se de um empréstimo sindicalizado, conhecido como

para 2009 são bastante desafiadores. Além de resulta­

dada prioridade à liquidez e ao alongamento dos passi­

R$ 275 milhões. Com isso, o índice da Basileia correspon­

B Loan, contratado com oito bancos, no valor total

dos financeiros, a Tesouraria está comprometida com a

vos, dando conforto para administrar o caixa do Banco.

dia a 15,4% ao final de 2008, ante 13,2% em 2007, acima

de US$ 70 milhões, em duas tranches: uma no valor de

melhoria de rentabilidade do seu negócio. Para tanto,

US$ 27,5 milhões por dois anos com custo de Libor + 1,70%

deverá fazer cortes agressivos de custos com a automa­

Resultados e rentabilidade

e, a segunda, no montante de US$ 42,5 milhões com prazo

ção de processos e atividades.

O Fibra registrou lucro líquido de R$102,5 milhões, uma

do limite exigido pelo Banco Central, de 11%.

de três anos e taxa Libor + 1,85%. Outro empréstimo bila­

evolução de 49% em relação a 2007. Esse resultado cor­

Resultado bruto da intermediação financeira

teral com o Wachovia NA adicionou mais US$ 20 milhões,

responde a uma rentabilidade anualizada sobre o patri­

Desde o final do primeiro trimestre de 2008, a instituição

mônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) de 16,0%

adotou a política de proteger o lucro líquido e o patri­

com prazo de cinco anos. A operação foi coberta pelo OPIC

3. Análise dos resultados

(Overseas Private Investment Corporation).

O bom desempenho da instituição se deve ao crescimen­

ao ano, comparado a 14,3% em 2007. Se excluídas as pro­

mônio líquido dos efeitos das variações cambiais de seu

Em novembro, o Fibra contratou mais duas captações.

to de 50% da receita de intermediação financeira, que al­

visões voluntárias constituídas para fazer frente ao poten­

investimento na agência em Grand Cayman (full-branch).

Uma delas foi feita com a La Caixa (Caja de Ahorros y Pen-

cançou R$3 bilhões, e o efetivo controle dos riscos. Foi

cial aumento da inadimplência em 2009, no montante de

Para tanto, mantém proteção em montante suficiente

siones de Barcelona), sob o Global Trade Finance

R$ 33 milhões, o ROAE aumentaria para 19,1% ao ano e, se

para anular os impactos diretos e indiretos no resultado

Program da IFC, no valor de US$ 30 milhões, por 90 dias

excluído o aumento de capital no segundo semestre do

do período. Durante 2008, essa estratégia mostrou-se

renováveis. A outra, realizada com o Cobank – Denver tem

ano, subiria para 20,9%. Em relação aos ativos, a rentabili­

eficiente, particularmente no segundo semestre, quan­

valor de US$ 33 milhões por três anos, sob o Programa

dade anual (ROA, na sigla em inglês) evoluiu para 1,1%

do a valorização do dólar frente ao real foi de 46,8%.

CCC – Commodity Credit Corporation.

em 2008, em comparação a 0,5% no ano anterior.

Como consequência da estrutura de hedge do inves­ timento, existem efeitos compensatórios entre os resul­

Tesouraria

Patrimônio líquido

tados produzidos nas rubricas “resultado da intermedia­

A área é responsável pela gestão de posições pro­

O patrimônio líquido do Banco totalizou R$757,8 milhões,

ção financeira”, “resultado operacional” e “imposto de

prietárias, pela análise e projeção dos dados econômi­

com evolução de 50% nos últimos 12 meses, devido prin­

renda e contribuição social”, sem no entanto produzir

cos, além do gerenciamento e a precificação de ativos

cipalmente à capitalização ocorrida no montante de

quaisquer efeitos no lucro líquido. Dessa forma, prote­ ge-se o resultado e o patrimônio líquido de efeitos

e passivos, em moeda local e estrangeira. Os objetivos

retorno sobre patrimônio líquido médio

Captações externas (R$ milhões)

20,9%** 19,1%* 2.865

O bom desempenho de 2008 deve-se principal­ mente ao aumento de 24,4% no resultado bruto da intermediação financeira, para R$295 milhões, mesmo após a constituição de provisões adicionais no mon­

14,3%

89%

oriundos de variação cambial.

tante de R$33 milhões, fruto principalmente da ex­ pansão das operações de crédito durante os nove pri­

1.519

16%

meiros meses do ano e dos maiores spreads adotados pelo setor durante o ano.

Outras receitas e despesas operacionais A receita de serviços e tarifas bancárias apresentou 2007

2007

26

.relatório anual 2008.

2008

Tesouraria, Banco Fibra

2008

* Exclui provisão adicional ** Exclui provisão adicional e aumento de capital

crescimento de 29%, para R$ 29,6 milhões, favorecida principalmente pelo maior volume de transações no va­ rejo. As despesas de pessoal e administrativas, por sua

27

.banco Fibra.


Demonstração do resultado* (Em milhões de reais)

2008

2007

Receitas da intermediação financeira

2.989

1.987

(2.544)

(1.653)

446

334

(118)

(97)

Despesas da intermediação financeira antes de PDD Resultado bruto da intermediação financeira antes de PDD

Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - adicional

Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais

Resultados

Resultado operacional

Resultado não operacional

Resultado antes de impostos e participações

CRESCIMENTO DA RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO E EFETIVO CONTROLE DOS RISCOS FORAM OS PRINCIPAIS FATORES PARA O BOM DESEMPENHO

(33) 295

237

(187)

(155)

108

83

(2)

38

106

121

16

(25)

(84)

(53)

Operações de crédito e qualidade da carteira

IR e CS

IR e CS (valores correntes)

Ativo fiscal diferido (PDD, valor mercado de títulos e provisões)

90

28

A carteira de crédito do Fibra se divide essencialmente

O saldo consolidado de provisão para créditos de li­

Ativo fiscal diferido (Alteração alíquota CSLL - 9% para 15%)

10 -

em três modalidades: as operações no segmento Empre­

quidação duvidosa atingiu R$ 165,9 milhões, equivalente

Participações estatutárias no lucro

Lucro líquido

(20)

(27)

sas, nas quais desenvolveu know-how diferenciado; as

a 3,8% do volume total das operações de crédito, com

102

69

operações de varejo originadas pela sua controlada GVI

294% de cobertura para todos os valores que apresentam

Promotora de Vendas, basicamente CDC e crédito consig­

atraso há mais de 90 dias (296% em 2007). O índice de

nado, e, finalmente, créditos adquiridos de outras institui­

inadimplência (valores com atrasos superiores a 90 dias)

*Exclui os efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Cayman) e o resultado do banco

ções financeiras. Em linha com a estratégia de negócios traçada em 2007, o Banco privilegia as operações de origi­ vez, cresceram 23%, devido principalmente ao dissídio

zembro de 2007. Embora ainda continue a ser dealer espe­

nação própria, sendo que a aquisição de créditos de ter­

coletivo em setembro e ao aumento das operações do

cialista do Banco Central, o Fibra vem reduzindo suas

ceiros será contratada caso ocorram oportunidades de

varejo, que expandiu sua capacidade de distribuição

operações com títulos públicos com compromisso de re­

mercado importantes para o Banco.

em 28%, para 9,3 mil pontos de venda em dezembro de

compra, focando-se mais em seu negócio principal, de

2008. Essa expansão acarretou principalmente o au­

concessão de crédito para empresas e pessoas físicas.

28

4.053 3.944

CAGR +28%

Com o agravamento da crise internacional a partir de setembro, o Fibra exerceu ainda maior severidade na

Liquidez

crédito do Banco, ao final do ano, atingiu R$ 4.315 mi­

Com o aprofundamento da crise a partir de setembro,

lhões, dos quais 81%, ou R$ 3.504 milhões, foram origi­

Ativos e passivos

foram adotadas várias medidas para privilegiar a liqui­

nadas pelo segmento Empresas.

Ativos totais

dez que, adicionadas às ações anunciadas pelo Banco

As operações no segmento de Varejo cresceram

Os ativos totais somaram R$ 9,2 bilhões ao final de 2008,

Central para aumentar a confiança no sistema financeiro

14% em 2008, atingindo R$ 549 milhões. Já a carteira

um decréscimo de 34% em relação a dezembro de 2007,

nacional, resultaram numa liquidez elevada, comprova­

de créditos adquiridos do Banco, que totalizava

ocasionado principalmente pela redução nas aplicações no

da pelo caixa, que alcançou um patamar entre R$ 1,2 e

R$ 263 milhões ao final de 2008, apresentou decrésci­

mercado aberto, que representavam apenas R$ 493 mi­

R$ 1,6 bilhão, mais do que o dobro do caixa normalmen­

mo de 48% nos 12 meses do ano, em linha com a es­

lhões ao final de 2008, comparado a R$ 7,3 bilhões em de­

te mantido pela instituição.

tratégia de negócios.

.relatório anual 2008.

(R$ milhões)

2.909

concessão de créditos. O saldo total das operações de

mento das despesas de comunicação e processamento de dados, dentre outras.

evolução das carteiras de crédito

1.935

CAGR +16%

335

169 2005

2006

Originação própria

505 2007

263 2008

Aquisição de crédito

29

.banco Fibra.


4. ATIVOS INTANGÍVEIS

ÍNDICES DE INADIMPLÊNCIA, NO VAREJO E EM EMPRESAS, FORAM MANTIDOS SOB CONTROLE

do Banco ficou em 1,5%. Mesmo com os efeitos da crise mundial, o Fibra tem conseguido selecionar seus tomado­ res de empréstimos de forma criteriosa, mantendo seus

Diferenciais competitivos

DESPESAS DE provisões para créditos em liquidação duvidosa 150 (R$ milhões)

Resultados

97 117

inadimplência e cobertura 296

1,5

294

2007

2008

1,3 Regulamentar

127

0,8

116

ativos quantificáveis de uma empresa. Mas são fatores

pessoais de cada funcionário, empenhando-se na motiva­

que fazem a diferença e, por isso, não podem ficar fora do

ção das equipes.

balanço do ano.

Em 2008, foram validadas as competências do Banco dentro da Identificação de Gente de Fibra (IGF), que de­

Marca

terminam as atitudes e os comportamentos esperados

Para ter um posicionamento forte no mercado, nada me­

dos profissionais da instituição. Na GVI, o destaque do

lhor do que uma marca forte. E a palavra Fibra, por si só, já

ano foi o mapeamento do DNA da empresa, um trabalho

remete ao conceito de firmeza, flexibilidade e energia, qua­

que levantou as principais características do negócio.

lidades essenciais para um banco. Já a GVI tem a origem do

(em %)

1,6

ção é alinhar seus objetivos estratégicos aos interesses

33

índices de inadimplência, tanto no segmento de Varejo quanto em Empresas, em níveis controlados.

Posicionamento, pessoas e inovação não fazem parte dos

Adicional

seu nome no próprio Grupo Vicunha, conhecido pela tradi­

Inovação

ção e solidez em todos os negócios em que atua.

Fazer algo como não era feito antes. Eis a definição de inovação, tão imprescindível para a sobrevivência das

Governança

empresas atualmente. Como grande aliada está a tecno­

das a cada linha de seus ativos, evitando descasamentos

As atitudes das companhias são tão ou mais valiosas do que

logia, que, no Banco Fibra, tem ajudado fortemente o

de prazo e moeda. Ao final do ano, 53% das captações

qualquer trabalho de divulgação da marca. Por essa razão, o

crescimento dos negócios. Em 2008, foram elaborados

eram obtidas no mercado doméstico, principalmente

Fibra conduz seus negócios sob elevado grau de governan­

os PCNs (Planos de Continuidade de Negócios) das áreas

por meio de depósitos e aplicações, e 47% representa­

ça corporativa e práticas de transparência.

de Negócio e Suporte, assim como realizados testes no site back-up, com êxito.

vam captações internacionais, tendo sido obtidas princi­

2005

2006

2007

Inadimplência

2008

Índice de cobertura

palmente via bancos correspondentes para financiar

Modelo de relacionamento

operações de comércio exterior e emissão de títulos no

Com os clientes corporativos, o modelo de relacionamento

de ofertas – também deve ser prática constante das

mercado internacional.

busca estabelecer uma relação de longo prazo. O propósito

corporações que desejam ser inovadoras. Tanto a área

é ter uma base sólida, segura, ampla e, sobretudo, fiel.

de Atacado como de Varejo do Fibra oferecem aos seus

A principal fonte de recursos do Banco, seus depósitos

clientes soluções de crédito que se destacam em rela­

totais, que correspondem a 45% do total das captações, atingiram R$ 2.708 milhões ao final de 2008.

30

A diversificação de produtos – e constante criação

Pessoas

ção aos concorrentes. Para as empresas, são desenvol­

Foram constituídas provisões complementares, no va­

O grande destaque do ano foram as captações ex­

Na base do sucesso, tanto do Banco Fibra como da GVI,

vidos produtos sob medida de acordo com a exata ne­

lor de R$ 33 milhões, representando 28% de acréscimo so­

ternas, que totalizaram R$ 2.865 milhões, com cresci­

estão as pessoas. Em conjunto, as empresas contam com

cessidade de cada cliente. Já para pessoa física, os

bre as provisões regulamentares.

mento de 89%. O prazo médio das operações ficou em

858 colaboradores: 384 no Banco e 474 na GVI, que com­

créditos são segmentados por região, setor e para pú­

cerca de 2,5 anos, resultando no alongamento dos pas­

binam qualificação e experiência. A política da corpora­

blicos específicos.

Captação de recursos

sivos do Banco e a prudente administração de ativos e

Os recursos totais captados pelo Fibra, de R$ 6.015,1 mi­

passivos. Mesmo após setembro, depois do agrava­

lhões ao final de 2008, apresentaram um crescimento de

mento da crise externa, o Banco captou US$ 63 milhões

30% em relação ao saldo do ano anterior. O Banco pos­

em recursos com instituições internacionais (mais in-

sui fontes de captação (funding) diversificadas e adequa­

formações nas páginas 24 a 26).

.relatório anual 2008.

MARCA, GOVERNANÇA, RELACIONAMENTOS, PESSOAS E INOVAÇÃO SÃO ATIVOS QUE FAZEM A DIFERENÇA

31

.banco Fibra.


Controle:

sob o signo da ética GOVERNANÇA DESTACA TRANSPARÊNCIA, POLÍTICAS COMERCIAIS SÓLIDAS E GERENCIAMENTO DE RISCOS

1. Governança Diretrizes de conduta Advindas da alta administração, as diretrizes básicas de governança corporativa do Banco Fibra estabelecem os padrões de ética sobre diversos assuntos que podem provocar situações de conflito ou riscos e orientam as condutas e decisões.

Conselho de Administração O Conselho de Administração do Banco Fibra é um órgão de decisão colegiada, responsável pela definição das estratégias gerais da instituição. Tal atribuição inclui o estabelecimento de políticas comerciais e o gerenciamento de riscos. Também cabe a esse grupo decidir a nomeação dos diretores, assim como fiscalizar e orientar a gestão da empresa. É composto por, no mínimo cinco, e, no máximo, sete membros, sendo que pelo menos 20% dos seus integrantes devem ser conselheiros independentes. Pelos termos do Acordo de Acionistas, a IFC, detentora de 7,9% do capital acionário, tem o direito de indicar um componente. As reuniões ordinárias acontecem trimestralmente e as extraordinárias, a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo presidente. O mandato dos conselheiros é de dois

asa de borboleta

anos, sendo permitida a reeleição (o exercício atual termina em 2011).


Comitê Executivo

Conselho Fiscal

efetivos e igual número de suplentes – acionistas ou não

Criado em agosto de 2007 para alinhar todos os temas es-

pelos vice-presidentes executivos de Atacado, de Varejo e

Previsto no Estatuto Social do Banco Fibra, porém não

–, residentes no País. Os integrantes são eleitos para

tratégicos e acompanhar os resultados obtidos, por meio

Corporativo, além do diretor-executivo de Tesouraria, Fi-

instalado, não é um grupo permanente, sendo instituído

mandato de um ano.

de reuniões semanais, o Comitê Executivo é formado pelo

nanceiro e Internacional.

e destituído por decisão da Assembleia Geral. Sua princi-

presidente do Conselho de Administração do Banco Fibra, Conselho de Administração Ricardo Steinbruch - Presidente do Conselho Tesouraria

pal função é rever as atividades gerenciais e as demons-

Comitês

trações financeiras e reportar suas conclusões aos acio-

No apoio ao Conselho de Administração e ao Comitê

nistas. Deve ser formado por, no mínimo, três membros

Executivo atuam 10 comitês:

Auditoria interna

Controle

Comitê Executivo

Vice-presidência executiva Atacado Maercio Soncini

Vice-presidência executiva Varejo Marcio Ronconi

Vice-presidência executiva corporativa Osias Brito

Diretoria-executiva Tesouraria, Financeira e Internacional Luiz Maurício Jardim

Diretoria Comercial Middle

Diretoria de Planejamento

Diretoria Sup. Op., Compliance e Riscos

Asset and Liability Management

Diretoria de Crédito

Diretoria Adm. Operações

Diretoria Jurídica

Tesouraria

Diretoria de Asset Management

Diretoria Consignado

Controladoria e Planejamento

Research

Diretoria de Produtos e Operações Estruturadas

Crédito Imobiliário

Management Information System (MIS)

Captação Local

Comercial Corporate

Crédito

Marketing

Instituições Financeiras e Mercado de Capitais

Comercial Interior-Agro

Comercial

Recursos Humanos

Bancos Correspondentes

Reestruturação de Crédito

Projeto Cartão

Relações com Investidores

Jurídico

Recursos Humanos

34

.relatório anual 2008.

Conselho de Administração Comitê de Auditoria

Auditoria Interna

Comitê Executivo

Comitês de Crédito

Comitê de Ativos e Passivos

Comitê de Risco de Mercado

Comitê de Produtos e Serviços

Comitê de PLD, Controles Internos e Riscos

Comitê de Divulgação

Comitê de Ética

Auditoria Externa

Comitê de Tecnologia

Comitê de Distribuição de Produtos e Operações Estruturadas

Varejo

Empresas

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO TEM O APOIO DE 10 COMITÊS, QUE ATUAM PARA ASSEGURAR O ALINHAMENTO DE TEMAS ESTRATÉGICOS

35

.banco Fibra.


1) Comitê de Auditoria

de contabilidade previstos na regulamentação em vigor.

Assessora o Conselho de Administração no exercício de

Outro integrante precisa ter formação comprovada nas

suas funções, estabelece regras operacionais para seu fun-

áreas de contabilidade e auditoria. Os membros são nome-

cionamento, revisa Demonstrações Financeiras antes de

ados pelo Conselho de Administração.

COMITÊ DE ÉTICA ATUA PARA GARANTIR AMBIENTE SAUDÁVEL DE TRABALHO E DELIBERA SOBRE QUESTÕES DE CONDUTA

Controle

serem publicadas, além de outras atividades determinadas em Regimento Interno. É composto por três membros, com

2) Comitês de Crédito

mandato de três anos. Um deles deve ser um diretor tecni-

Analisam e aprovam operações e limites de crédito para

camente qualificado e designado para responder ao Banco

clientes ou potenciais clientes.

Central em questões relacionadas a acompanhamento, su-

São subdivididos por segmento de mercado:

pervisão e cumprimento das normas e dos procedimentos Empresas – Realiza reuniões semanais e tem alçadas por valores, prazos e garantias das transações. A decisão de concessão de crédito deve ser consensual. No caso de

4) Comitê de Risco de Mercado

competentes sobre operações atípicas. É integrado pelo

divergência, cabe ao diretor de Crédito dar a palavra fi-

Define e divulga a política de riscos do Banco, discute ce-

Vice-Presidente Executivo Corporativo, pelo Diretor de

nal. Limites de crédito superiores a R$ 10 milhões devem

nários para estabelecer limites de perda admissíveis, clas-

Suporte a Operações, Compliance e Riscos, pela Superin-

ser ratificados pelo Comitê Executivo.

sifica as posições da Instituição entre as carteiras de nego-

tendente de Compliance, pela Diretora Jurídica e outros.

ciação e banking, certifica-se da identificação de riscos Varejo – É responsável pela política de crédito no seg-

inerentes a novos produtos e verifica periodicamente os

7) Comitê de Divulgação

mento Pessoa Física, com reuniões semanais. Sua compo-

resultados produzidos nos testes de stress, bem como

Avalia a relevância da divulgação de atos ou fatos ocor-

sição inclui gerente de Risco, gerente de Crédito, comer-

analisa os parâmetros utilizados no gerenciamento de ris-

ridos relacionados aos negócios do Banco e supervi-

cial responsável pela região e Diretoria de Planejamento.

cos por meio de back-testing do sistema de riscos.

siona o processo de difusão de informações para o mercado. É composto de forma permanente pelo dire-

3) ALCO (Asset & Liabilities Committee)

5) Comitê de Produtos e Serviços

tor de Relações com Investidores, pelo vice-presidente

Define as diretrizes em relação à gestão de capital e aos

Grupo de trabalho para apresentação de novos produ-

executivo de Negócios de Atacado, colaboradores das

riscos estruturais do balanço (taxas de juros, liquidez,

tos, definição do fluxo operacional, estudos de viabilida-

áreas Jurídica, Controladoria, Relações com Investido-

câmbio e país). Seus membros, integrantes da Diretoria

de e impactos em sistemas, prazos e custos. Esse grupo

res e Comunicação além de, quando for o caso, um

Executiva e das áreas de Controladoria, Compliance,

reúne-se quinzenalmente ou extraordinariamente, de

componente temporário representante da área que

Riscos, Captação e outras, reúnem-se quinzenalmente.

acordo com a demanda, e é composto por executivos

originou o fato relevante.

Eles acompanham as políticas gerais aplicadas pelas

das áreas de Produtos, Processos, Tecnologia da Infor-

áreas operacionais e seu relacionamento com a estra-

mação, Riscos, Back Office, Compliance, Auditoria, Con-

8) Comitê de Ética

tégia global do Banco. Também discutem as políticas

troladoria e Jurídico.

Promove a cultura da ética, aprova políticas relacionadas

de alocação de recursos em geral. Definem, ainda, a

sional, com o intuito de proporcionar um ambiente sau-

acordo com essas políticas. E discutem as políticas e as

6) Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Controles Internos e Riscos Operacionais

formas de captação de recursos em razão de preços,

Tem como atribuição a recepção, análise e posterior co-

Compliance e Riscos e por profissionais das áreas de

valores, prazos e níveis de liquidez.

municação à Diretoria Executiva e aos órgãos reguladores

Compliance, Auditoria, Jurídica e Recursos Humanos.

taxa de retorno em relação ao risco assumido, assim como monitoram se as operações realizadas estão de

Sede do Banco Fibra em São Paulo – Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 11o e 12o andares

36

.relatório anual 2008.

e delibera sobre questões de conduta pessoal e profisdável de trabalho. É integrado pelo vice-presidente executivo Corporativo, pelo diretor de Suporte a Operações,

37

.banco Fibra.


Controle

9) Comitê de Tecnologia

Luiz Nelson Guedes de Carvalho

Maercio Soncini

Marcio Ronconi de Oliveira

Avalia e aprova projetos de TI cujo investimento supere R$15

Conselheiro independente desde 2007. Nascido em 1945, é

Vice-presidente Executivo de Negócios de Atacado

Vice-presidente Executivo de Negócios de Varejo

mil, além de acompanhar os projetos em andamento.

graduado em Economia pela FEA-USP e em Ciências Contá-

Atua no Banco Fibra desde 1999. Nascido em 1955, é gra-

Atua no Banco Fibra desde 2006. Nascido em 1952, é gradua­

beis pelas Faculdades São Judas Tadeu – SP, além de mestre

duado em Administração de Empresas e pós-graduado em

do em Administração de Empresas pela Unicid e participou

10) Comitê de Distribuição de Produtos e Operações Estruturadas

e doutor strictu sensu em Contabilidade e Controladoria pela

Administração em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas,

de cursos de aperfeiçoamento profissional – com destaque

FEA-USP. É professor concursado da FEA-USP e membro da

e em Administração pelo Insead-Fontainebleau, na França.

para desenvolvimento gerencial, jogos de crédito – e está-

Avalia propostas para originação de produtos e opera-

Comissão Consultiva da CVM sobre Normas Contábeis e do

Possui experiência no mercado financeiro desde 1978, com

gios realizados no Credit Lyonnais (Paris) e no Visa Internatio-

ções estruturadas, fornece status das operações em

Conselho de Administração de várias empresas e revistas re-

atuação nos bancos Crefisul, Francês e Brasileiro, BankBos-

nal (EUA). Atuou como diretor de Desenvolvimento de Ne-

curso e define prazos necessários para colocação de

lacionadas a normas contábeis e mercado financeiro e de

ton e Sudameris S.A. É também membro do Comitê de Au-

gócios e Produtos Financeiros e Créditos Consignados do

novas. É formado por membros da área de Banco de

capitais. É membro da Corte de Arbitragem Internacional da

ditoria do Fibra e diretor da Fibra Asset Management DTVM

Banco VR e diretor executivo do segmento de Varejo do Ban-

Investimento, Produtos, Capital Markets, Captação,

Câmara Internacional de Comércio (ICC), sediada em Paris.

Ltda. e de outras empresas do grupo.

co Inter American Express. Atua como diretor da GVI.

Crédito e outros.

Diretor de pesquisas da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), foi convidado a integrar o Grupo Consultivo da Crise Financeira, iniciativa

Integrantes do Conselho de Administração

conjunta de FASB (Financial Accounting Standards Board) e

Ricardo Steinbruch

IASB (International Accounting Standards Board) e que visa

Presidente do Conselho de Administração desde 1994.

gerar, até junho de 2009, um relatório com recomendações

Nascido em 1958, é graduado em Administração de Em-

relativas à normatização contábil para restaurar no investi-

presas pela FGV. Atuou como membro do Conselho de

dor a confiança nas demonstrações financeiras.

Administração e diretor de diversas empresas do Grupo Vicunha. Atualmente é diretor-presidente e presidente

Ricardo Duarte Caldeira

do Conselho de Administração da Vicunha Têxtil.

Conselheiro indicado pela IFC desde 2009. Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas do Rio

Clarice Steinbruch

de Janeiro e pós-graduado em Engenharia de Projetos pela

Conselheira desde 1994. Nascida em 1958, é graduada

Universidade Federal do Rio de Janeiro, e ainda, participan-

em Administração de Empresas pela FGV e cursa Direito

te de programas educacionais para executivos em finanças

na Universidade Paulista. Atua como membro do Conse-

corporativas realizados na Berkeley University e Wharton

lho de Administração e diretora de diversas empresas do

Business School, ambas nos Estados Unidos. Foi diretor-pre-

Grupo Vicunha.

sidente de renomada instituição bancária multinacional.

Elisabeth Steinbruch Schwarz

Integrantes da Diretoria Executiva

Conselheira desde 2005. Nascida em 1954, é graduada

O Banco Fibra conta com nove executivos com ampla ex-

em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da

periência no setor financeiro. Nenhum deles possui qual-

USP. Atua como membro do Conselho de Administração

quer laço familiar com os conselheiros de Administração,

e diretora de diversas empresas do Grupo Vicunha.

o que diferencia o Banco Fibra de seus concorrentes. Da esquerda para a direita: Maercio Soncini, Osias Brito, Ricardo Steinbruch, Luiz Maurício Jardim e Marcio Ronconi

38

.relatório anual 2008.

39

.banco Fibra.


Controle

2. Riscos

Osias Santana de Brito

Mendes (RJ), pós-graduado em Derivativos pela BM&F,

Vice-presidente Executivo Corporativo

Módulos de Elementos de Renda Fixa, Avaliação dos

Atua no Banco Fibra desde 2007. Nascido em 1963, é gra-

Contratos de Opções, Estimação de Volatilidade, Opções

Diretrizes de gestão

duado em Contabilidade pela FEA-USP e mestre e doutor

sobre Taxas de Juros e Risk Management. Atuou por oito

A adoção das melhores práticas do mercado internacional

strictu sensu em Contabilidade e Controladoria pela mes-

anos no Banco Icatu S.A., foi controller da International

garante uma gestão competente de risco, focada na prote-

ma faculdade. Atuou como diretor executivo de diversas

Corporate Finance – Latin America (LAIBG) do Banque

ção do seu capital. O Banco Fibra conta com uma estrutura

áreas no Credibanco, Banco WestLB, Santander Banespa e

Nationale de Paris – BNP. Tem vasta experiência na área

de gestão de risco cujo objetivo é proteger o capital do

Unibanco. É autor dos livros Controladoria de Risco-Retor-

de estruturação e venda de produtos de tesouraria e co-

Banco, em linha com o princípio central da política opera-

no, Mercado Financeiro e Gestão de Riscos, editados pela

mercial e relacionamento interbancário local. É também

cional de priorizar a prudência sobre altos retornos. A insti-

Editora Saraiva. Foi coordenador do MBA de Finanças do

diretor de Relações com Investidores da Fibra Compa-

tuição trabalha com uma visão integrada para todo o ge-

Instituto Mauá de Tecnologia entre 2000 e 2002 e é pro-

nhia Securitizadora de Créditos Imobiliários.

renciamento de riscos, porém tem focos específicos para

fessor de Finanças na Fundação Getúlio Vargas.

cada área: crédito, operacional, liquidez e mercado. Para Luciana Buchmann Freire

essa tarefa, há o apoio de diferentes Comitês de Risco (Cré-

Luiz Maurício Lamenza de Moraes Jardim

Diretora Jurídica

dito Corporativo, Crédito Varejo, Ativos e Passivos e Merca-

Diretor Executivo de Tesouraria, Finanças

Atua no Banco Fibra desde 2001. Nascida em 1966, é gra-

do), que desenvolvem ações técnico-operacionais. O obje-

e Internacional

duada em Direito com especialização em Direito Empre-

tivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da

Atua no Banco Fibra desde setembro de 2008. Nascido em

sarial e Administração de Instituições Financeiras pela

Administração, para minimizar as perdas e limitar os im-

1964, tem pós-graduação no Instituto Gay-Lussac, onde se es-

Universidade de São Paulo. Atuou no Banco Rabobank In-

pactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência.

pecializou em Economia. Também estudou em Berkeley. Tra-

ternational Brasil S.A. como diretora executiva responsá-

balhou para o Banco Nacional S.A. por 11 anos e foi responsá-

vel pelas áreas Jurídica e de Compliance; no Banco Santos

Em 2008, algumas iniciativas merecem destaque:

vel por Corporate Finance de 1989 a 1995; para o Unibanco

S.A., responsável pela área Jurídica; e no Noronha Advo-

n

Segregação da área de Controle de Risco de Mercado

– União de Bancos Brasileiros S.A. por dez anos, como diretor

gados, como advogada da área internacional bancária. É

n

Criação da área de Controle de Risco de Crédito

de 1995 a 2005; e para o Banco Standard de Investimentos S.A.

membro da Comissão Jurídica da Associação Brasileira de

n

por três anos, como Diretor Executivo, de 2005 a 2008.

Bancos Comerciais (ABBC) e da Comissão Jurídica da Fe-

Desenvolvimento dos Planos de Contingência de Negócios e testes

deração Brasileira de Bancos (Febraban).

Aprovação de novos produtos somente depois do ma-

n

Carlos Alexandre Ribeiro Bicudo

peamento e avaliação de todos os seus riscos

Diretor de Crédito

Simone Schmidt Belleza Colombino

graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA, com MBA

Atua no Banco Fibra desde 2003. Nascido em 1968, é gra-

Diretora Comercial Middle

em Finanças pelo Ibmec, mestrado em Estatística pela

– para a área de Controles Internos, principalmente em

duado em Química pela Universidade Mackenzie, cursan-

Atua no Banco Fibra desde 2000. Nascida em 1963, é gradu-

USP e, atualmente, realizando doutorado em Finanças

relação à Tesouraria

do também Administração de Empresas na FEA-USP. Atua

ada em Direito pela FMU, com MBA em Marketing pela FAAP.

pela FGV. Possui o título de Financial Risk Manager pelo

na área de crédito desde 1992, com passagens pelos ban-

Com mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro,

Global Association of Risk Professionals (GARP). Foi res-

aumento do número de funcionários – para a área de

cos Itamarati e ABC Brasil.

atuou no Unibanco, BFB, Banco Cidade (BNP), Excel Banco e

ponsável pela infraestrutura de telecomunicações da

compliance em segurança da informação

BBV em mercados corporativos e middle market.

filial de São Paulo do Bacen, além de gerente de Tesou-

Gustavo Fonseca Troccoli

40

Melhoria da estrutura – tanto com projetos como com

n

Aprimoramento do Compliance em assuntos regulatórios

n

raria do Banco Excel-Econômico, gerente na área de

para assegurar que as áreas do Banco estejam alinhadas com todas as normativas emanadas pelos órgãos reguladores

Diretor de Produtos e Operações Estruturadas

Ricardo Fuscaldi de Figueiredo Baptista

Gestão de Riscos do Banco Bradesco e diretor de Risco

Atua no Banco Fibra desde 1999. Nascido em 1962, é

Diretor de Suporte a Operações, Compliance e Riscos

e Crédito em Wealth Management do UBS Pactual para

graduado em Economia pela Universidade Cândido

Atua no Banco Fibra desde 2007. Nascido em 1970, é

Brasil e América Latina.

.relatório anual 2008.

Especialização – acima daquela encontrada no mercado

n

Adoção de modelos auxiliares na previsão do fluxo de caixa

n

e atividades multidisciplinares para controle de liquidez

41

.banco Fibra.


VISÃO INTEGRADA E MELHORES PRÁTICAS DO MERCADO PERMITEM ADEQUADO GERENCIAMENTO DOS RISCOS DAS OPERAÇÕES

Controle do caixa objetivo Nível de conforto de caixa considerado adequado para as atividades de crédito e captação, para o qual é direcionado o gerenciamento de ativos e passivos, monitorado diariamente. O Caixa Objetivo é definido pelo Assets & Liabilities Committee (Alco), grupo que se reúne, a cada 15 dias, para definir as estratégias de ativos e passivos para os

Controle

períodos seguintes. O caixa objetivo era de aproximaAutomação de atividades do Compliance, eliminando o

políticas de alçadas estabelecidas internamente. Com

damente 80% do patrimônio líquido da instituição em

risco operacional do analista, melhorando a eficiência

isso, a correta formalização das operações é garantida,

dezembro de 2008.

e a precisão.

contribuindo para a eficiência dos controles internos. A

n

área de controle de Risco de Crédito, criada em junho

Controle do risco de liquidez

Risco de crédito

de 2008, nasceu da necessidade de segregar funções

O nível de liquidez é monitorado diariamente pela área

A segurança é a principal diretriz na política de concessão

de gestão e controle de riscos dentro da instituição,

de MIS (Management Information System) de Tesouraria,

de crédito. Por essa razão, todas as propostas submetidas,

com reporte independente, que materializa a gover-

que observa o fluxo de vencimentos até o esgotamento

seja de operações de crédito corporativo ou de crédito ao

nança corporativa. Entre outras atividades, a área faz o

das carteiras de ativos e passivos. A liquidez é acompa-

varejo, têm seu risco avaliado conforme procedimentos

monitoramento e controle do risco de concentração da

nhada pelo ALCO, em que são definidas as alternativas

internos determinados para os diferentes segmentos.

carteira, além de criar subsídios para o atendimento às

para o gerenciamento do nível mínimo de caixa a ser

Para avaliar as operações de crédito corporativo, a área

demandas regulatórias relativas ao tema.

mantido pelo Banco, compatível com a exposição do risco decorrente das características dos seus ativos e passivos,

de Crédito foca-se na capacidade de geração de caixa

42

das empresas e nos fatores de risco associados à opera-

Risco operacional

ção. O empréstimo é condicionado à capacidade da em-

A atividade de controle de risco operacional é fundamen-

presa em apresentar fluxo de caixa adequado, de modo

tal para a geração de valor agregado, sendo seu sucesso

a dar continuidade normal às suas atividades. É observa-

baseado na disseminação da cultura, disponibilização de

do, ainda, o potencial de acesso a linhas de crédito.

ferramentas, divulgação de políticas e implementação de

rios; realizar avaliações periódicas das atividades e proces-

no de Contingência, quando inferior à reserva mínima de

As operações de varejo, por sua vez, recebem trata-

metodologias. Com um contínuo trabalho na gestão e

sos; identificar os riscos inerentes e a eficácia dos controles

liquidez, documentado em política interna com a aprova-

mento automatizado da área de Risco da GVI. Os siste-

controle de risco operacional, o Banco está se preparando

em uso. O Banco adota, ainda, planos de ação para mitigar

ção do ALCO e da alta administração.

mas são parametrizados de forma criteriosa, de forma a

para atender às orientações do Novo Acordo de Capitais

os riscos identificados e aprimorar os controles.

tratar as propostas de crédito conforme diversos filtros

de Basileia, de acordo com o cronograma estabelecido

internos, baseados em séries históricas estatísticas, po-

pelo Banco Central. O objetivo é alcançar qualificação

Risco de liquidez

Instrumento de gestão em que estão definidas as ações e

líticas, ferramentas de qualificação (scoring) e de pre-

para o Modelo Avançado de Alocação de Capital.

O controle rigoroso do risco de liquidez tem como objeti-

medidas a serem adotadas quando a projeção de liquidez

seu quociente de adequação de capital e as condições de Captação, Banco Fibra

mercado. O caixa efetivo (caixa após ajustes baseados em fatores de riscos e disponibilidades) é utilizado como parâmetro para controle de liquidez e acionamento do Pla-

Plano de contingência de liquidez

venção a fraudes. Esses sistemas permitem, ainda, que

Para atender aos requisitos das práticas de mercado

vo manter níveis adequados ao perfil das operações do

de curto prazo indicar níveis inferiores ao limite mínimo

a avaliação de risco seja feita por região, segmento e

internacionais e aos regulamentos internos do mercado

Fibra. Além de plano de contingência, a instituição geren-

definido. Em caso de eventual escassez de recursos e

até por ponto de venda. Existe um fluxo de aprovações

financeiro brasileiro, o Banco Fibra criou uma estrutura in-

cia seu caixa diariamente, usando instrumentos de con-

agravamento de crises no mercado financeiro, esse plano

em que determinadas propostas são encaminhadas à

terna de controle para: padronizar a linguagem; facilitar o

trole de caixa objetivo e monitoramento diário do nível

abrange algumas alternativas: captações externas (por

análise de uma mesa de crédito e avaliadas conforme

entendimento de riscos e controles por todos os funcioná-

mínimo de liquidez.

meio de nosso acionista estrangeiro estratégico); cessões

.relatório anual 2008.

43

.banco Fibra.


Controle

dologia de gestão do risco operacional permite identifi-

mercado são atribuídos também limites de volume e re-

Prevenção à lavagem de dinheiro e Conheça o seu Cliente

ção das concessões de crédito, até a regularização da li-

sultado. Para validar os sistemas, é efetuado Backtest

Adoção de um sistema estruturado de prevenção para com-

minimizando a exposição a riscos relevantes.

quidez, e venda de carteira de títulos privados.

com periodicidade mínima mensal.

bater casos de corrupção e uso do sistema financeiro para

de crédito; avais e fianças; captação de recursos de em-

tresse. Na política interna de gerenciamento de risco de

presas do grupo controlador; diminuição ou até interrup-

car, mensurar, avaliar e monitorar os riscos operacionais,

Eventuais perdas, em decorrência da movimentação

negócios ilícitos. A política Conheça seu Cliente, os fortes in-

Compliance regulatório

Risco de mercado

adversa nas taxas e preços de mercado, impactariam as

vestimentos em treinamento, processos e sistemas de con-

Sistema efetivo para assegurar o cumprimento das regu-

Com base em metodologias e modelos alinhados às prá-

posições do Banco, em virtude dos descasamentos que

trole e monitoramento de operações permitem a identifica-

lamentações legais e políticas internas. Para tal, é realiza-

ticas internacionais, o risco de mercado é acompanhado

existem entre as carteiras ativa e passiva, provocados

ção tempestiva de situações fora da normalidade que, tendo

do monitoramento diário que garante a divulgação tem-

utilizando-se de um conjunto de controles que inclui o

por diferenças de prazos, moedas e indexadores. Para

ou não sido realizadas, são avaliadas quanto à pertinência de

pestiva das normas divulgadas pelos órgãos reguladores

conceito de valor em risco (V@R – Value at Risk), a simu-

gerir esse risco, é feita uma observação e controle dos

encaminhamento às autoridades competentes. Se há perti-

bem como a aderência aos processos do Fibra.

lação de estresse e a Concentração por Vértice (CPV),

fatores que o compõem, ou seja, elementos que podem

nência, e mesmo que a operação não tenha sido realizada, o

estes últimos calculados com base nos cenários de es-

impactar o valor das carteiras.

caso é encaminhado às autoridades competentes. As unida-

Segurança da informação

des de negócios têm autonomia para recusar negócios e

A confidencialidade, integridade e disponibilidade das in-

operações que considerem suspeitas ou atípicas.

formações do Banco Fibra decorrem da adoção de políti-

V@R do Banco Fibra – R$ mil

31 dez 08

31 dez 07

Prefixado

3.949,9

2.951,3

Controles internos e riscos operacionais

e controles na área de Tecnologia relativos à análise, pla-

Variação cambial – dólar + cupom cambial + internacional

3.730,8

481,9

O Fibra mantém atualizados controles internos em todos

nejamento, implementação e manutenção. Práticas de

Ações/Ibovespa

5.847,4

3.510,3

os processos do Banco com o propósito de manter pa-

Segurança da Informação são adotadas por todas as áreas

12,0

15,1

drões de credibilidade e segurança. A aplicação de meto-

do Banco, inclusive pelas áreas de negócios.

772,9

12,8

Efeito de diversificação

(5.142,8)

(2.245,9)

V@r Global total (*)

9.170,2

4.725,5

Selic/IPCA Outros

cas e de um contínuo aprimoramento dos procedimentos

(*) Valor em risco, considerando o nível de confiança de 97,5%.

Compliance

44

O Sistema de Compliance e Controles Internos do Banco

Para garantir a permanente atualização do mapea-

Fibra representa importante instrumento de gerencia-

mento de processos e riscos, assim como reportar qual-

mento de riscos. Abrange as principais instâncias do Ban-

quer suspeita com relação a falhas, fraudes, riscos,

co para permitir a condução mais segura, adequada e efi-

conflitos e outras questões relacionadas a Controles In-

ciente dos negócios, de forma alinhada com normas do

ternos, o Banco Fibra conta com os agentes de Com-

Banco Central e demais órgãos reguladores, aplicáveis a

pliance, além dos membros que compõem a área, su-

instituições financeiras. A área de Compliance é responsá-

bordinada à Vice-Presidência Executiva Corporativa.

vel por zelar para que todos os funcionários do Banco Fi-

Esses agentes, presentes em cada uma das áreas da ins-

bra atuem em conformidade com a legislação, o Código

tituição, são os multiplicadores da cultura de gestão de

de Ética, as políticas e os procedimentos corporativos.

riscos operacionais, compliance e controles internos.

.relatório anual 2008.

Sede do Banco Fibra, SP

45

.banco Fibra.


Sustentabilidade: conceito para permear os negócios

POLÍTICAS PRIVILEGIAM AS NECESSIDADES E OS ANSEIOS DE TODOS OS PÚBLICOS COM OS QUAIS O FIBRA SE RELACIONA

1. RELACIONAMENTOS Diferentes pontos de vista As atividades do Banco Fibra sempre levam em conta todas as partes interessadas, em uma atuação para multistakeholders. Em 2008, para orientar as ações do Banco em relação ao tema, foi criada uma comissão multidisciplinar para discutir a sustentabilidade e os planos de ação, envolvendo os funcionários do Banco e da GVI.

Clientes O Banco Fibra acredita que o conceito de sustentabilidade deve, em primeiro lugar, permear os seus negócios. Como é essencialmente uma instituição de crédito, tem nesse produto o foco de suas políticas. Em 2007, foi formalizada sua política socioambiental, alinhada às diretrizes da IFC. Por meio dela, o Banco Fibra se compromete a apoiar empresas com as práticas sociais e ambientais ali-

Fios dE Lã

nhadas à estratégia da IFC.


Foram adotados procedimentos de avaliação e

na a necessidade de quórum qualificado para decisão so-

acompanhamento dos clientes, incluindo a análise do

bre temas como operações com partes relacionadas,

setor de atuação da empresa e as práticas por ela adota-

substituição de auditores independentes e alteração do

das. A política aborda principalmente os critérios de ex-

plano de negócios.

clusão em relação a clientes e contrapartes que atuem

Sustentabilidade

em determinados segmentos.

De 36 a 45: 28%

Mais de 45: 13%

Homens: 50%

não existe nenhum tipo de vínculo familiar entre os executivos do Fibra e os conselheiros administrativos ou

lação longa, sólida e baseada na confiança. O profundo co-

mesmo da família controladora. São todos profissionais

nhecimento dos seus negócios e das suas necessidades per-

de mercado, independentes, sem qualquer conflito de

mite que sejam desenvolvidos produtos adequados a cada

interesses com as partes envolvidas. Dessa maneira, as

etapa do ciclo operacional. Para reforçar essa proximidade,

decisões estratégicas são baseadas exclusivamente no

são realizados eventos diferenciados tanto para clientes do

curso normal dos negócios.

Formação Escolar

Tempo de casa Pós-grad/ MBA/Mest./ Dout.: 14%

De 3 a 5 anos: 8% Mais de 5 anos: 8%

Até 35 anos: 59% Até 1 ano: 31%

Desde 2007, o Banco conta com uma área dedicada

A Ouvidoria Fibra é comandada por um diretor e con-

de Relações com Investidores (RI). Entre os trabalhos de-

ta com uma estrutura diferenciada de atendimento para

senvolvidos, estão a elaboração de releases de resultados

clientes corporativos e pessoas físicas. Sua principal fun-

e relatório anual, atendimento a agências de rating, su-

ção é receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento

porte às iniciativas de captação do Banco e apresentações

formal e adequado às reclamações dos clientes e usuários

institucionais para diversos públicos. Em 2008, em linha

de produtos e serviços, que não foram solucionadas pelo

com seu compromisso com a transparência, o Fibra lan-

O quadro do Fibra encerrou 2008 formado por uma

com a Fundação Getúlio Vargas. Para o ano de 2009, fo-

atendimento habitual da instituição, servindo também

çou seu site de RI, onde internautas têm acesso a uma

equipe de 858 colaboradores, que combina juventude

ram abertas sete vagas para os familiares. Além das três

como instrumento de diálogo com esses públicos.

gama de informações sobre o Banco e podem se cadas-

(quase 2/3 têm até 35 anos), experiência e sólida forma-

na FGV, outras sete bolsas de estudo patrocinaram cursos

trar para receber notícias on-line da instituição.

ção acadêmica. Os programas de estagiários, trainees e

de pós-graduação e MBA, em escolas como USP, IBMEC, e

jovens aprendizes suportam o desenvolvimento dos fu-

outras. Na GVI, além da FGV, existem parcerias com a PUC

Acionistas e investidores

2o Grau: 29% Superior Completo/ Incompleto: 57%

De 1 a 3 anos: 53%

O Grupo Vicunha (acionista controlador) e a IFC têm um

Colaboradores

turos profissionais. Em 2008, o Banco distribuiu R$ 20

e o Mackenzie, que garantem desconto nas mensalidades

acordo de manter a participação acionária atual por, no

O Banco Fibra tem em seus colaboradores um dos princi-

milhões a título de participação nos resultados. O valor

escolares para os filhos dos funcionários.

mínimo, mais quatro anos.

pais pilares de seu crescimento. Para valorizá-los, mantém

desembolsado em salários e encargos totalizou R$ 87

O documento estabelece direitos de veto em algumas

uma política de recursos humanos transparente, que as-

milhões, 13% acima de 2007.

matérias a serem submetidas à aprovação da Assembleia

socia metas de avaliação de desempenho a um modelo

A valorização de seus profissionais é premissa básica

Semana da Saúde, que acontece todos os anos, são fei-

Geral e regula termos e condições para eleição dos inte-

de remuneração variável. Também investe continuamen-

para a instituição. Por essa razão, investe em diversas

tos checapes e ministrados cursos e palestras sobre

grantes do Conselho de Administração. E, ainda, determi-

te em programas de desenvolvimento profissional.

modalidades de treinamento, especialmente na área co-

exercícios e alimentação.

mercial. Em 2008, foram R$ 580 mil.

BANCO INVESTE EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE SEU PRINCIPAL PILAR DE CRESCIMENTO: AS PESSOAS

48

Faixa etária

Mulheres: 50%

Para garantir a total isenção de ambos os acionistas,

O Fibra visa manter com os clientes corporativos uma re-

Banco como da GVI, em São Paulo e nas regionais.

Sexo

.relatório anual 2008.

A instituição assegura aos seus profissionais oportunidades de melhoria da saúde e qualidade de vida. Na

O Fibra e a GVI mantêm convênios com academias

Oferece a seus gerentes, conjuntamente com outras

de ginástica, óticas, lavanderias, farmácias, escolas de

empresas do Grupo Vicunha, o curso MBA FGV in Com-

idiomas e restaurantes para a concessão de descontos

pany, com foco em gestão empresarial, que está em sua

aos seus colaboradores.

terceira turma. No ano de 2008, 18 colaboradores partici-

As datas comemorativas, como Páscoa, Dia da Crian-

param do programa, sendo que três deles tiveram 50% de

ça e Natal, são sempre festejadas com distribuição de

bolsa e os demais tiveram o desconto devido à parceria

presentes aos funcionários e familiares.

49

.banco Fibra.


Fornecedores

de risco por meio de ações educacionais. É coordenado

Natal Solidário dos Correios

A escolha e contratação de fornecedores e de prestado-

pelo Sindicato dos Bancários, sendo que o Banco Fibra

Ação dos Correios para que os cidadãos respondam as

Ao defender os interesses do Fibra, seus colaborado-

res de serviços devem sempre ser baseadas em critérios

participa da iniciativa desde sua concepção, em 1996.

cartas das crianças enviadas ao Papai Noel e, se possível,

res estarão agindo de acordo com o modelo de atuação

atendam seus pedidos. Os colaboradores do Banco en-

do Banco e, consequentemente, respeitando os princí-

viaram presentes a 200 crianças.

pios éticos e o cumprimento das leis e normas vigentes.

Sustentabilidade

técnicos, profissionais, éticos e nas necessidades do Banco, sendo conduzidas por meio de processos predeter-

Projeto Expansão do Território Educativo em

minados (concorrência ou cotação de preços), que ga-

Heliópolis (Inpros – Instituto Projetos Sociais)

rantam a melhor relação custo-benefício. Não se

Trabalho com professores e alunos de escola pública da

Governo

Meio ambiente

contratam fornecedores e prestadores de serviços cuja

comunidade de Heliópolis para alfabetização e melhoria

Seguindo as diretrizes do Código de Ética e Conduta,

Além da política socioambiental que trata essencialmen-

reputação possa colocar em risco a imagem do Banco

da redação das crianças do Ensino Fundamental, que be-

devem ser observados os padrões de honestidade e

te de concessão de crédito, o Banco adota práticas inter-

Fibra, que deve ser preservada a todo custo.

neficiou cerca de 400 alunos.

integridade em todos os contatos com administrado-

nas de preservação de recursos naturais e a propagação

res e funcionários do setor público, evitando sempre

da cultura de conservação do meio ambiente.

A Política de Contratação de Serviços Prestados por Terceiros define as diretrizes a serem adotadas em relação

Instituto Reciclar

à contratação de empresas prestadoras de serviços.Todos

Preparação e reintegração de adolescentes de famílias

os novos contratos com fornecedores contêm cláusulas

de baixa renda da favela do Jaguaré em São Paulo para o

referentes à proteção dos direitos humanos, proibindo o

mercado de trabalho. Nos últimos anos, o Banco colabo-

uso do trabalho infantil e escravo, e cláusulas ambientais,

rou com a entidade comprando cartões de Natal, brin-

em observância à proteção do meio ambiente.

des para clientes e materiais de escritório.

Sociedade

Casa Hope

Receita de prestação de serviços

O Banco está comprometido com a sociedade e a preserva-

Assistência social integral ao carente portador de câncer

Outras receitas / despesas operacionais

ção ambiental, com a adoção de iniciativas integradas à cul-

e seus acompanhantes, para a permanência em São Pau-

Total

tura da instituição e que busquem envolver todos os seus

lo e continuidade do tratamento após a alta hospitalar.

Distribuição do Valor Adicionado

profissionais. O objetivo é intensificar entre eles o espírito solidário e a consciência da importância de seu papel na

GRAACC (Grupo de Apoio ao

construção de um mundo melhor para as futuras gerações.

Adolescente e à Criança com Câncer)

Seu apoio a projetos está inserido em uma política es-

Apoio a crianças e adolescentes com câncer, para que

pecífica sobre responsabilidade social (disponível tanto na

tenham o direito de alcançar chances de cura com quali-

intranet quanto no site de RI), na qual estão detalhados os

dade de vida.

critérios observados, como a idoneidade das entidades e a

50

que a conduta seja imprópria.

DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO* PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007

FIBRA CONSOLIDADO 2008 2007 R$ Mil % R$ Mil

%

Composição do valor agregado Resultado bruto da intermediação financeira

295.087

133

237.271

126

29.553

13

22.963

12

(103.456)

-46

(72.396)

-38

221.184

100

187.838

100

Remuneração do trabalho

92.658

42

74.263

40

Proventos

55.114

25

59.555

32

Benefícios

11.243

5

9.204

5

5.030

2

4.409

2

Outros encargos

21.271

10

1.095

1

Remuneração do governo

26.070

12

44.907

23

28.094

13

6.490

3

(16.265)

-7

24.861

13

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

efetiva inclusão social e profissional dos participantes. Seu

SOS Santa Catarina

Despesas tributárias

objetivo principal é promover o acesso à educação, cultura

Ajuda às vítimas de enchentes em Santa Catarina que

Imposto de Renda e Contribuição Social

e bem-estar para todos, em especial para crianças e adoles-

ficaram desabrigadas. Os colaboradores do Fibra e da

INSS

14.241

6

13.556

7

centes em risco social no País.

GVI fizeram doações. A GVI isentou todos seus clientes das regiões afetadas naquele estado de multas e taxas,

Juros sobre o capital próprio pagos / Dividendos pagos e/ou propostos

82.224

37

29.437

16

Institutos e projetos sociais apoiados

além de auxiliar diretamente uma família de um dos co-

Reinvestimento de Lucro

20.232

9

39.231

21

Projeto Travessia

laboradores com compra de móveis, eletrodomésticos,

Assistência direta a crianças e adolescentes em situação

cesta básica e roupas.

221.184

100

187.838

100

.relatório anual 2008.

Total

(*) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.

51

.banco Fibra.


As práticas internas de gestão ambiental incluem inicia-

A intenção da iniciativa é mobilizar as lideranças da

tivas para a redução de consumo de água e energia, acom-

comunidade empresarial internacional a apoiarem as Na-

panhadas da instalação de sensores de presença nos am-

ções Unidas na promoção de valores fundamentais nas

bientes da sede, em São Paulo. Nesse local, é também

áreas do meio ambiente e dos direitos humanos e traba-

realizada a coleta seletiva, sendo os materiais encaminha-

lhistas. Para tanto, foram estabelecidos dez princípios.

dos à instituição Comunidade Brasil, para reciclagem.

Os princípios do Pacto Global

Sustentabilidade

Em 2008, o Fibra desenvolveu uma campanha interna, denominada Fibra Mais com Menos, a qual estimula o uso

Direitos humanos

racional dos recursos (água, energia, plástico, telefone, pa-

n

Princípio 1: Apoiar e respeitar a proteção

pel, alimentos, transporte e tempo), promovendo menos

dos direitos humanos internacionais dentro

impacto sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia.

de seu âmbito de influência; Princípio 2: Certificar-se de que suas corporações não

Foram distribuídos cartilhas e e-mails, com dicas práticas

n

de como adotar esses hábitos nos dia a dia. Um concurso

sejam cúmplices de abusos em direitos humanos.

interno foi realizado, com implantação dos projetos venceTrabalho

dores, que envolveram, entre outros: Redução do consumo de água dentro

n

n

da estrutura Banco Fibra;

Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; Princípio 4: Apoiar a eliminação de todas as formas

Controle do uso de energia elétrica no interior

n

n

do Banco com instalação de sensores;

de trabalho forçado e compulsório; Princípio 5: Apoiar a erradicação efetiva

Racionalização da leitura e destino dos e-mails,

n

n

com foco nos envolvidos diretos.

do trabalho infantil; Princípio 6: Apoiar o fim da discriminação relacionada

n

a emprego e cargo.

Campanha Mais com Menos: peça fixada nos interruptores de luz

2. PACTO GLOBAL

Meio ambiente

Pelo futuro da humanidade

n

Baseado na sua visão de sustentabilidade, o Fibra aderiu, em 2003, ao Pacto Global (Global Compact) e, todos os

para os desafios ambientais; Princípio 8: Tomar iniciativas para promover maior

Esses princípios regem também os Objetivos do Milênio:

responsabilidade ambiental;

n

Princípio 9: Incentivar o desenvolvimento e a difusão

n

de tecnologias ambientalmente sustentáveis.

n

n

anos, reporta suas iniciativas e progressos econômicofinanceiros e socioambientais. Também está comprome-

Princípio 7: Adotar uma abordagem preventiva

n

tido com os Objetivos do Milênio.

1. Acabar com a fome e a miséria; 2. Educação de qualidade para todos; 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher; 4. Reduzir a mortalidade infantil;

n

Contra a corrupção

DIRETRIZES DO PACTO GLOBAL PAUTAM A ATUAÇÃO PARA CONSTRUIR um MUNDO MAIS PROMISSOR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES

52

.relatório anual 2008.

n

n

5. Melhorar a saúde das gestantes; 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças;

Princípio 10: As empresas devem combater

n

a corrupção em todas as suas formas,

n

inclusive extorsão e propina

n

7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

53

.banco Fibra.


As iniciativas de sustentabilidade do Fibra são direcionadas tanto pelo Pacto Global como pelos Objetivos do Milênio: Objetivos do Milênio

Princípios do Pacto Global

Ações

n Casa Hope n GRAACC

Sustentabilidade

n Projeto Travessia n Projeto Reciclar n Natal Solidário n Política de Responsabilidade Socioambiental n Fibra Mais com Menos n Cláusulas de proteção ao meio-ambiente nos contratos com fornecedores

n Projeto Heliópolis

n Código de Ética n Contratos com fornecedores contendo cláusulas de proteção aos direitos humanos (trabalho infantil e escravo)

n Remuneração igual para homens e mulheres na mesma função

n Casa Hope n GRAACC

n Semana da Saúde

Treinamento no Banco Fibra

54

.relatório anual 2008.

55

.banco Fibra.


BALANÇO SOCIAL – IBASE*

Sustentabilidade

1. Base de Cálculo 2008 Valor (Mil reais) 2007 Valor (Mil reais) Receita líquida (RL) 295.087 237.271 Resultado operacional (RO) 108.142 82.597 Folha de pagamento bruta (FPB) 86.842 76.557 2. Indicadores sociais internos Valor (mil) Alimentação 3.117 Encargos sociais compulsórios 21.846 Previdência privada 0 Saúde 9.434 Segurança e saúde no trabalho 0 Educação 63 Cultura - Capacitação e desenvolvimento profissional 581 Creches ou auxílio-creche 131 Participação nos lucros ou resultados 20.057 Outros 0 Total - Indicadores sociais internos 55.229

% sobre FPB 4 25 0 11 0 0 0 1 0 23 0 64

% sobre Valor (mil) RL 1 2.306 7 14.481 0 0 3 3.948 0 0 0 41 0 - 0 504 0 122 7 27.128 0 0 19 48.530

% sobre FPB 3 19 0 5 0 0 0 1 0 35 0 63

% sobre RL 1 6 0 2 0 0 0 0 0 11 0 20

3. Indicadores sociais externos Valor (mil) Educação 230 Cultura 62 Esporte - Outros 78 Total das contribuições para a sociedade 370 Tributos (excluídos encargos sociais) 11.829 Total - Indicadores sociais externos 12.199

% sobre RO 0 0 0 0 0 11 11

% sobre Valor (mil) RL 0 - 0 340 0 - 0 127 0 467 4 31.520 4 31.987

% sobre RO 0 0 0 0 1 38 39

% sobre RL 0 0 0 0 0 13 13

4. Indicadores ambientais Valor (mil) Investimentos relacionados com a produção / operação da empresa - Investimentos em programas e/ou projetos externos - Total dos investimentos em meio ambiente -

% sobre RO

% sobre Valor (mil) RL

% sobre RO

% sobre RL

0 0 0

0 0 0

5. Indicadores do corpo funcional No de empregados (as) ao final do período No de admissões durante o período No de empregados (as) terceirizados (as) No de estagiários (as) No de empregados (as) acima de 45 anos No de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres No de negros (as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros (as)

2008 858 370 75 23 114 425 31% 75 2%

2007 1.013 693 71 13 120 532 37% 46 ND

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Número total de acidentes de trabalho

2008

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:

0 0 0

0 0 0

- - -

Metas 2009

1 ( ) direção ( ) direção e gerências ( ) não se envolve

0

(X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) segue as normas da OIT

( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + Cipa (X) incentiva e segue a OIT

( ) direção ( ) direção e gerências ( ) não se envolverá

(X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) seguirá as normas da OIT

( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + Cipa (X) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: (X)Não tem

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos (as) empregados (as)

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção ( ) não são considerados

(X) todos (as) empregados (as) (X) são exigidos

( ) direção

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

( ) direção e gerências ( ) são sugeridos

( ) direção e gerências ( ) serão sugeridos

(X) todos (as) empregados (as) (X) serão exigidos

( ) não se envolve 402 na empresa

(X) apoia 281 no Procon

( ) organiza e incentiva 1.045 na Justiça

( ) não ( ) apoiará (X) organizará se envolverá e incentivará Preparar e conscientizar os funcionários para reduzir o número de reclamações

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

99% na empresa

80% no Procon

23% na Justiça

100% na empresa

( ) não serão considerados

ND no Procon

ND na Justiça

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2008: 221.184

Em 2007: 187.838

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

12% governo 42% colaboradores (as) 37% acionistas 9% retido

23% governo 40% colaboradores (as) 16% acionistas 21% retido

7. Outras Informações Sede: São Paulo, Estado de São Paulo – CNPJ: no 58.616.418/001-48 – Para esclarecimento sobre as informações declaradas: Julia Ferretti – tel: (11) 3847.6640 – e-mail: respsocial@bancofibra.com.br. Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil, trabalho degradante e análogo à escravidão, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente. (*) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.

56

.relatório anual 2008.


Banco Fibra S.A. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

Conteúdo

PAPEL

1. Parecer dos auditores independentes

58

2. Balanços patrimoniais

58

3. Demonstrações de resultados

63

4. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

64

5. Demonstrações dos fluxos de caixa

65

6. Notas explicativas às demonstrações contábeis

66


1. Parecer dos auditores independentes

Demonstrações Financeiras

Aos Administradores e Acionistas do Banco Fibra S.A. São Paulo – SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Fibra S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco Fibra S.A., suas controladas e entidade de propósito específico representada por fundo de investimento exclusivo, levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco e

Ativo

2007

2008

2007

Correspondentes

1.114

7.454

1.114

7.454

Operações de Crédito

2.559.025

2.689.192

2.559.025

2.689.192

Operações de Crédito Setor Público

32.692

62.141

32.692

62.141

Setor Privado

2.667.155

2.730.757

2.667.155

2.730.757

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(140.822)

(103.706)

(140.822)

(103.706)

Operações de Arrendamento Mercantil

49

226

49

226

Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado

49

227

49

227

Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7

Diversos Créditos Tributários Recebiveis Imobiliários Diversos Outros Valores e Bens

2. Banco Fibra S.A. – BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Ativo CIRCULANTE Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Aplicações no Mercado Aberto

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros

Aplicações em Moedas Estrangeiras

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Fibra Consolidado

2008

2007

2008

2007

8.152.276

13.095.501

7.829.119

12.825.442

75.576

6.712

76.818

8.065

1.108.287

7.378.925

1.108.287

7.378.925

493.497

7.306.891

493.497

7.306.891

35.679

33.048

35.679

33.048

579.111

38.986

579.111

38.986

Financeiros Derivativos

3.416.090

2.255.973

3.072.639

Carteira Própria

1.318.190

553.577

976.140

200.213

Vinculados a Compromissos de Recompra

1.660.241

1.503.430

1.660.241

1.503.430

Instrumentos Financeiros Derivativos

40.313

25.120

38.912

18.330

Vinculados ao Banco Central

92.920

45.395

92.920

45.395

Vinculados a Prestação de Garantias

150.474

64.668

150.474

98.050

Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação

-

(1)

975.594

710.450

-

544

-

544

842.855

540.855

842.855

540.855 1.180

255

204

449

4.771

3.195

5.796

9.122

133.554

117.337

151.539

165.393

35.932

22.867

40.230

35.245

-

-

5.972

8.339

97.622

94.470

105.337

121.809

(24.780)

(6.120)

(25.045)

(6.644)

16.322

15.286

16.435

16.211

-

2.364

-

2.522

-

(1.246)

-

(1.246)

16.322

14.168

16.435

14.935

1.203.646

870.405

1.270.550

898.528

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

-

1.063

-

1.063

Aplicações em Moedas Estrangeiras

-

1.063

-

1.063

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos

338.290

49.300

291.778

4.020

Instrumentos Financeiros Derivativos

338.290

49.300

291.778

4.020

1.929.201

153.952

63.783

153.952

63.783

Relações Interfinanceiras

20.272

93.172

20.272

93.172

Créditos Vinculados - Depósitos no Banco Central

19.158

85.718

19.158

85.718

.relatório anual 2008.

(1) 656.015

Provisões para Desvalorizações

Realizável a longo prazo Banco Fibra S.A.

- 956.655

Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas

(Em milhares de Reais)

Fibra Consolidado

2008

Carteira de Câmbio

26 de fevereiro de 2009

Banco Fibra S.A.

Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa

58

suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Fibra S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Fibra S.A., suas controladas e entidade de propósito específico representada por fundo de investimento exclusivo em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 estão sendo reapresentadas com os saldos ajustados, de acordo com o mencionado na nota explicativa n˚ 2.

59

.banco Fibra.


Ativo

Banco Fibra S.A.

Operações de Crédito

Fibra Consolidado

Passivo

2008

2007

2008

2007

579.123

682.118

579.123

682.118

Operações de Crédito

2008

2007

2008

2007

Circulante

6.770.375

11.964.687

6.332.532

11.881.368

Depósitos

2.452.669

2.446.716

2.383.971

2.321.308

105.917

123.013

103.204

122.171

682.118

Depósitos Interfinanceiros

521.505

498.806

493.979

389.551

363.968

184.108

Depósitos a Prazo

1.824.118

1.824.083

1.785.659

1.808.772

110.705

363.968

184.108

Outros Depósitos

1.129

814

1.129

814

109.096

278.712

121.943

Captações no Mercado Aberto

1.834.490

8.322.481

1.834.490

8.322.481

Setor Público

35.934

-

35.934

-

Setor Privado

543.189

682.118

543.189

Outros Créditos

251.252

110.705

Diversos

251.252

Créditos Tributários

246.581

Recebiveis Imobiliários

Diversos

-

-

20.543

27.243

Carteira Própria

1.808.603

1.524.568

1.808.603

1.524.568

4.671

1.609

64.713

34.922

Carteira de Terceiros

10.276

4.994.784

10.276

4.994.784

34.981

27.219

35.681

27.219

Carteira de Livre Movimentação

15.611

1.803.129

15.611

1.803.129

Outros Valores e Bens

1.870

-

2.246

-

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

334.958

106.636

334.958

106.636

Despesas Antecipadas

34.210

27.219

34.752

27.219

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior

298.796

106.636

298.796

106.636

Provisões para Desvalorizações

(1.099)

-

(1.317)

-

Permanente

233.600

201.753

81.804

84.462

Investimentos

164.140

130.201

2.923

4.278

Participações em Controladas - No País Outros Investimentos Provisão para Perdas Imobilizado de Uso Outras Imobilizações de Uso Depreciações Acumuladas Diferido Gastos de Organização e Expansão Amortização Acumulada

Intangível

Ágio sobre Investimentos

162.282

126.488

-

-

1.858

3.713

2.923

4.278

-

-

-

-

Recursos de Letras Imobiliárias

467.136

Repasses Interfinanceiros

-

2.489

81.043

-

6.649

32.239

6.649

Recursos em Trânsito de Terceiros

31.874

5.796

31.874

5.796

365

853

365

853

1.056.734

745.050

1.056.734

745.050

Transferências Internas de Recursos

4.927

4.153

9.093

8.250

Obrigações por Empréstimos

11.953

10.049

18.438

15.362

Empréstimos no Exterior

1.056.734

745.050

1.056.734

745.050

(7.112)

Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais

186.212

99.631

186.212

99.631

Repasses do FINAME

186.212

99.631

186.212

99.631

10.913

Instrumentos Financeiros Derivativos

66.786

6.194

66.731

6.900

(3.529)

Instrumentos Financeiros Derivativos

66.786

6.194

66.731

6.900

339.151

228.841

356.154

272.713

(7.026) 2.354 6.770 (4.416)

(5.896) 3.037 6.146 (3.109)

(9.345) 6.299 11.281 (4.982)

7.384

62.179

64.362

63.489

64.550

Outras Obrigações

61.733

61.733

61.733

61.733

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

(1.028)

(7.201)

(1.028)

11.333

5.956

13.000

6.310

Sociais e Estatutárias

(3.686)

(2.299)

(4.043)

(2.465)

9.589.522

14.167.659

9.181.473

13.808.432

Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Dividas Subordinadas Diversas

.relatório anual 2008.

-

81.043

32.239

(7.201)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

2.489

36.162

467.136

Aquisição e Desenvolvimento de Software

-

Relações Interdependências

Amortização de ágio sobre Investimentos

TOTAL DO ATIVO

36.162

Relações Interfinanceiras

Carteira de Câmbio

Amortização sobre Aq. e Desenv. de Software

60

Fibra Consolidado

Depósitos à Vista

Outros Valores e Bens

Demonstrações Financeiras

Banco Fibra S.A.

1.250

444

1.250

444

152.050

41.491

152.050

41.491

2.806

12.997

2.806

12.997

147.250

115.136

156.699

122.048 9.838

56

3.912

1.081

1.753

1.306

1.753

1.306

33.986

53.555

40.515

84.589

61

.banco Fibra.


Passivo Exigível a longo prazo Depósitos (Nota 12) Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto (Nota 13)

2008

2007

2008

2007

2.058.587

1.695.868

2.088.356

1.419.937

328.461

297.730

323.965

277.584

3. Banco Fibra S.A. – DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 E SEGUNDO SEMESTRE DE 2008 (Em milhares de Reais)

173

3.174

-

328.288

294.556

323.965

277.584

-

28.108

-

25.103

-

25.103

Receitas da intermediação financeira

Banco Fibra S.A. 2008

Fibra Consolidado 2007

2008

2007

2º Semestre

Exercício

Exercício

2º Semestre

Exercício

Exercício

2.101.410

3.043.528

2.019.768

2.069.501

2.927.244

1.987.184

482.786

753.447

481.049

484.798

758.042

500.557

102

700

1.586

102

700

1.586

- -

270.623

-

-

Operações de Crédito

Repasses Interfinanceiros (Nota 17 b)

-

270.623

-

-

Operações de Arrendamento Mercantil

348.114

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários

712.243

1.298.496

1.408.333

692.549

1.267.303

1.437.028

Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos

551.032

557.310

32.291

536.805

467.624

(48.496)

Resultado de Operações de Câmbio

351.847

425.500

89.497

351.847

425.500

89.497

Resultado das Aplicações Compulsórias

3.400

8.075

7.012

3.400

8.075

7.012

(2.042.695)

(2.826.463)

(1.781.159)

(1.985.391)

(2.694.201)

(1.749.913)

824.664

28.108

-

Relações Interfinanceiras

Recursos de Letras Imobiliárias

Demonstrações Financeiras

Fibra Consolidado

Carteira Própria

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos

348.114

824.664

10.005

-

10.005

-

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior

814.659

348.114

814.659

348.114

Obrigações por Empréstimos

695.093

319.225

695.093

319.225

Empréstimos no Exterior (Nota 15 a)

695.093

319.225

695.093

319.225

Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais

-

245.714

-

245.714

FINAME (Nota 15 b)

-

245.714

-

245.714

Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 6)

2.631

16.278

223

16.278

Instrumentos Financeiros Derivativos

2.631

16.278

223

16.278

207.738

170.076

244.411

187.919

Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias Dividas Subordinadas (Nota 20) Diversas (Nota 17 c)

- 207.738 -

24.025

17.843

154.589

-

207.738

154.589

15.487

12.648

15.487

Resultados de exercícios futuros

2.744

2.215

2.744

2.215

Resultados de Exercícios Futuros

2.744

2.215

2.744

2.215

Participação de minoritários em controladas

-

-

25

23

Participação de Minoritários em Controladas

-

-

25

23

Despesas da intermediação financeira

Operações de Captação de Mercado

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses

(925.975)

(1.619.563)

(1.619.255)

(917.166)

(1.604.077)

(1.598.044)

(1.037.603)

(1.052.841)

(64.441)

(989.185)

(936.325)

Operações de Arrendamento Mercantil

(53.947)

(96)

(684)

(850)

(96)

(684)

Resultado de Operações de Câmbio

(850)

(2.105)

(2.688)

-

(2.105)

(2.688)

-

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(63.080)

(117.867)

(96.613)

(63.003)

(117.607)

(97.072)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Adicional

(13.836)

(32.820)

-

(13.836)

(32.820)

-

58.715

217.065

238.609

84.110

233.043

237.271

Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais

(88.101)

(170.296)

(140.246)

(98.975)

(186.263)

(154.674)

Receitas de Prestação de Serviços

8.990

18.538

26.263

10.681

22.432

22.963

Receitas de Tarifas Bancárias

3.851

7.121

-

3.851

7.121

-

Resultado de Participações em Controladas

22.776

2.814

(31.145)

-

-

-

Despesas de Pessoal

(34.607)

(63.287)

(50.155)

(52.473)

(86.842)

(76.557)

(75.206)

(102.251)

(52.629)

(38.274)

(86.133)

(64.495)

(7.759)

(23.123)

(4.891)

(12.356)

(28.094)

(6.659)

6.637

11.145

3.648

7.710

13.105

4.821

(12.783)

(21.253)

(31.337)

(18.114)

(27.852)

(34.747)

Patrimônio líquido (Nota 21)

757.816

504.889

757.816

504.889

Outras Despesas Administrativas

Capital Social

706.461

350.000

706.461

350.000

Despesas Tributárias

De Domiciliados no País

643.291

350.000

643.291

350.000

Outras Receitas Operacionais

63.170

-

Outras Despesas Operacionais

De Domiciliados no Exterior

63.170

-

Aumento de Capital

-

81.430

-

81.430

Resultado operacional

-

81.430

-

81.430

Resultado não operacional

De Domiciliados no País

(29.386)

46.769

98.363

(14.865)

46.780

82.597

(1.122)

(1.852)

37.834

(1.137)

(1.894)

38.060

(30.508)

44.917

136.197

(16.002)

44.886

120.657

81.342

75.866

(40.401)

68.566

77.627

(24.861)

Reservas de Capital

4.806

5.494

4.806

5.494

Reservas de Lucros

56.780

35.847

56.780

35.847

Imposto de renda e contribuição social

Legal

40.970

35.847

40.970

35.847

Provisão para Imposto de Renda

(17.751)

(37.419)

(37.873)

(30.970)

(50.946)

(36.499)

Estatutária

15.810

15.810

-

Provisão para Contribuição Social

(12.346)

(27.623)

(17.130)

(17.863)

(33.262)

(16.651)

Ativo Fiscal Diferido

111.439

140.908

14.602

117.399

161.835

28.289

Participações estatutárias no lucro

(8.421)

(18.327)

(27.128)

(10.151)

(20.057)

(27.128)

LUCRO LÍQUIDO

42.413

102.456

68.668

42.413

102.456

68.668

25,69

62,06

57,97

Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 4 c)

62

Banco Fibra S.A.

-

(59.104)

(17.458)

(59.104)

(17.458)

Lucros Acumulados

48.873

49.576

48.873

49.576

TOTAL DO PASSIVO

9.589.522

14.167.659

9.181.473

13.808.432

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

LUCRO POR LOTE DE MIL AÇÕES – EM R$

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

.relatório anual 2008.

63

.banco Fibra.


4. Banco Fibra S.A. – DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 E SEGUNDO SEMESTRE DE 2008

5. Banco Fibra S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS – FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de Reais)

(Em milhares de Reais)

Capital Social

Reservas de Lucros

Capital Aumento Reservas Legal Estatutária Realizado de Capital de Capital Saldos em 31 de dezembro de 2006

Ajustes saldo inicial

Demonstrações Financeiras

Saldos em 31 de dezembro de 2006 - ajustado

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Lucros Acumulados

Total

257.500

92.500

6.611

30.814

-

273

52.951

440.649

-

-

-

-

-

-

(7.323)

(7.323)

257.500

92.500

6.611

30.814

-

273

45.628

433.326

-

-

-

-

-

(17.731)

-

(17.731)

Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02

Aumento de capital por subscrição e lucros

92.500

(11.070)

-

-

-

-

(30.250)

51.180

Atualização de Títulos Patrimoniais

-

-

(1.117)

-

-

-

-

(1.117)

Lucro Líquido do Exercício

-

-

-

-

-

-

68.668

68.668

Juros sobre o Capital Próprio

-

-

-

-

-

-

(29.437)

(29.437)

Destinação para Reserva Legal

-

-

-

5.033

-

-

(5.033)

-

350.000

81.430

5.494

35.847

-

(17.458)

49.576

504.889

Saldos em 31 de dezembro de 2007 - Ajustado

Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02

Aumento de Capital

-

-

-

-

-

(41.646)

-

(41.646)

356.461

(81.430)

-

-

-

-

-

275.031

Atualização de Títulos Patrimoniais

-

-

(688)

-

-

-

-

(688)

Lucro Líquido do Exercício

-

-

-

-

-

-

102.456

102.456

Juros sobre o Capital Próprio

-

-

-

-

-

-

(82.226)

(82.226)

Destinação para Reservas

-

-

-

5.123

15.810

-

(20.933)

0

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

706.461

-

4.806

40.970

15.810

(59.104)

48.873

757.816

Saldos em 30 de junho de 2008

431.430

61.900

4.326

38.849

-

(22.980)

48.873

562.398

-

-

-

-

-

(36.124)

-

(36.124)

Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02

Aumento de Capital

275.031

(61.900)

-

-

-

-

-

213.131

Atualização de Títulos Patrimoniais

-

-

480

-

-

-

-

480

Lucro Líquido do Semestre

-

-

-

-

-

-

42.413

42.413

Juros sobre o Capital Próprio

-

-

-

-

-

-

(24.482)

(24.482)

Destinação para Reservas

-

-

-

2.121

15.810

-

(17.931)

-

706.461

-

4.806

40.970

15.810

(59.104)

48.873

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Banco Fibra S.A.

757.816

2008

.relatório anual 2008.

2008

2007

2º Semestre

Exercício

Exercício

2º Semestre

Exercício

Exercício

Lucro Líquido Ajustado

73.917

222.913

147.834

101.376

233.211

118.345

Lucro Líquido do Exercício

42.413

102.456

68.668

42.413

102.456

68.668

Depreciação e Amortização

2.057

3.826

3.043

2.883

5.417

3.876

Resultado da Equivalência Patrimonial

(22.776)

(2.814)

31.145

-

-

-

Amortização ágio - investimento

3.086

6.174

-

3.086

6.174

-

Ajustes de Exercícios Anteriores

-

-

(7.318)

-

-

(7.323)

Provisão para Devedores Duvidosos

37.415

55.775

52.007

37.340

55.516

52.041

Provisão para Riscos Fiscais / Cíveis e Trabalhistas

11.242

58.184

1.406

15.174

64.336

2.200

Ajustes de Titulos Patrimoniais

480

(688)

(1.117)

480

(688)

(1.117)

219.589

8.029.159

(1.047.849)

92.222

-

7.379.988

-

-

7.379.988

-

(342.922)

494.622

(38.183)

(315.340)

557.335

(39.319)

Variação de Ativos e Obrigações

7.958.467 (1.196.325)

(Aumento) Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

(Aumento) Redução em Títulos e Valores Mobiliários

Aumento (redução) em Instrumentos Financeiros Derivativos Passivo

(42.064)

46.945

10.032

(44.583)

43.776

20.052

(Aumento) Redução em Relações Interfinanc. e Interdep. – Líquido

229.130

292.514

58.951

98.173

179.533

(65.426)

714.362

196.046

(1.024.457)

714.361

196.046

(1.024.457)

92

178

155

92

178

155

(441.195)

(459.847)

(220.403)

(470.151)

(463.405)

(254.132)

(Aumento) Redução em Operações de Crédito

(Aumento) Redução em Operações Arrendamento Mercantil

(Aumento) Redução em Outros Créditos

(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens

Aumento (Redução) em Outras Obrigações

(4.161)

(8.798)

(11.811)

(4.082)

(8.686)

(11.773)

107.041

86.982

178.446

114.446

73.173

179.154

Variação nos Resultados de Exercícios Futuros

(694)

529

(579)

(694)

529

(579)

Atividades Operacionais - Caixa Líquido Aplicado

293.506

8.252.072

(900.015)

193.598

Atividades de Investimentos - Caixa Líquido Proveniente (Aplicado)

8.191.678 (1.077.980)

(20.203)

(39.033)

(101.992)

(6.811)

(9.313)

Alienação de Imobilizado de Uso

-

3

38

9

26

45

Alienação de Investimentos

-

2.454

3.158

-

1.546

2.282

Variação das Participações Minoritárias

(2)

Aumento de Capital de Participações Societárias (Nota 24a)

(67.710)

-

-

-

-

2

(14.000)

(33.100)

(38.501)

-

-

-

Aquisição de Investimentos

(707)

(480)

(61.358)

(480)

(566)

(671)

Aquisição de Imobilizado de Uso

(998)

(1.908)

(1.532)

(1.555)

(3.068)

(5.990)

(Aumento) redução no Diferido (Nota 24b)

(147)

(624)

(1.078)

359

(563)

(439)

Aumento no Intangível (Nota 24b)

(4.351)

(5.378)

(2.719)

(5.144)

(6.690)

(62.935)

Atividades de Financiamentos - Caixa Líquido Proveniente

64

Fibra Consolidado 2007

597.920

(7.450.078)

1.106.541

691.854

(7.372.000)

1.247.776

Aumento (redução) em Depósitos

(101.759)

(70.362)

564.642

(10.969)

4.711

694.922

Aumento (redução) em Captações no Mercado Aberto

(228.669)

(8.350.589)

-

(225.525)

(8.347.584)

10.955

Aumento (redução) em Recursos de Aceites e de Emissão de Títulos

347.565

704.872

(64.452)

347.565

704.872

(64.452)

Aumento (redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses

389.328

70.390

571.787

389.328

70.390

571.787

Recursos de Acionistas - Aumento de Capital

213.131

275.031

51.180

213.131

275.031

51.180

Remuneração do Capital Próprio Pagos

(21.676)

(79.420)

(16.616)

(21.676)

(79.420)

(16.616)

AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

871.223

762.961

104.534

878.641

810.365

102.086

Caixa e equivalentes de caixa no Início do Exercício

481.198

589.460

484.926

482.097

550.373

448.287

Caixa e equivalentes de caixa ao Fim do Exercício

1.352.421

1.352.421

589.460

1.360.738

1.360.738

550.373

AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES

871.223

762.961

104.534

878.641

810.365

102.086

65

.banco Fibra.


6. Notas explicativas às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Em milhares de Reais)

Demonstrações Financeiras

1. Contexto operacional O Banco Fibra S.A. atua como banco múltiplo, operando através das carteiras comercial, de câmbio, de investimentos e de crédito e financiamento, bem como, por intermédio de suas controladas, nas atividades de corretagem de títulos e valores mobiliários, securitização de créditos imobiliários e administração de carteiras e fundos de investimento. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente. Desde o final do primeiro trimestre de 2008, a instituição tem como política proteger o lucro líquido e o patrimônio líquido dos efeiFibra Consolidado Receitas da intermediação financeira Despesas da intermediação financeira antes de pdd

tos totais das variações cambiais de seu investimento na agência em Grand Cayman (full-branch). Para tanto, mantem posição vendida em dólares americanos, em montante suficiente para anular os impactos diretos e indiretos no resultado do período. Durante o exercício, esta estratégia mostrou-se eficiente, particularmente no segundo semestre onde a valorização do dólar frente ao real foi de 46,81%. Como consequência da estrutura de hedge do investimento, existem efeitos compensatórios entre os resultados produzidos nas rubricas “Resultado da Intermediação Financeira”, “Resultado Operacional” e “Imposto de Renda e Contribuição Social”, sem no entanto produzir quaisquer efeitos no lucro líquido. Desta forma, protege-se o resultado e o patrimônio líquido de efeitos oriundos de variação cambial. No entanto, tais efeitos podem prejudicar a comparabilidade das demonstrações contábeis da forma como são apresentadas nas “Demonstrações de Resultados do Semestre e Exercício”, onde, particularmente no segundo semestre, representou uma despesa maior com instrumentos financeiros de hedge, integralmente compensada pelos efeitos tributários decorrentes das variações cambias do investimento e seu hedge natural. Para melhor apresentação e comparação da demonstração de resultados consolidada, apresentamos estes efeitos desconsiderados das rubricas impactadas, no quadro abaixo: Demonstrações dos Resultados (Publicada)

Demonstração Ajustada

2008 2º Semestre

Exercício

2007 Exercício

2.069.501

2.927.244

1.987.184

2008 2º Semestre Exercício 2.138.344

2.989.288

2007 Exercício

(1.908.552) (2.543.774) (1.652.841)

(1.908.552) (2.543.774) (1.652.841)

160.949 383.470 334.343

229.792 445.514 334.343

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

(63.003)

(117.607)

(97.072)

(63.003)

(117.607)

(97.072)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Adicional

(13.836)

(32.820)

-

(13.836)

(32.820)

-

84.110 233.043 237.271

152.953 295.087 237.271

Outras receitas (despesas) operacionais

(98.975) (186.263) (154.674)

(106.456) (186.945) (154.674)

Resultado operacional

(14.865)

Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social

Imposto de Renda e Contribuição Social (valores correntes)

Ativo Fiscal Diferido (PDD. Valor de Mercado de Títulos e Provisões)

Ativo Fiscal Diferido (Alteração Alíquota CSLL - 9% para 15%)

PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO LUCRO LÍQUIDO

(1.137)

46.780 82.597 (1.894)

38.060

(16.002)

44.886 120.657

68.566

77.627 (24.861)

(48.833)

(84.208)

(53.150)

46.497 108.142 82.597 (1.137)

(1.894)

38.060

45.360 106.248 120.657 7.204 16.265 (24.861) (48.833)

(84.208)

(53.150)

117.399

151.684

28.289

56.037

90.322

28.289

-

10.151

-

-

10.151

-

(10.151)

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando a partir do exercício de 2008, as alterações exigidas pela Lei n.º 11.638/07 e pela Medida Provisória n.º 449/08, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN. Incluem as operações realizadas por sua agência no exterior (Nota 11), e estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas (Fibra Consolidado)

que abrangem o Banco, empresas controladas e entidades de propósito específico representadas por fundo de investimento exclusivo. Em 31 de dezembro de 2007, certos valores foram reclassificados em função de alteração no procedimento de registro das despesas com estruturação das investidas e reconhecimento dos efeitos previstos na Resolução 3.535 do CMN. A composição, líquida dos efeitos tributários, destes ajustes apresentam-se da seguinte forma:

Saldos Iniciais Em 31/12/2007

Contingências Passivas

22.100

Amortização de Gastos com Reestruturação

17.215

Total dos Ajustes

39.315

SaldosIniciais Em 31/12/2006 7.323

– 7.323

Para fins de comparabilidade com o exercício findo em 31 de dezembro de 2008, as contas e seus respectivos impactos estão apresentados abaixo. Exercício findo em 31 de dezembro de 2007 Informações Selecionadas do Balanço Patrimonial

Banco Fibra S.A.

Fibra Consolidado

Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado

Conforme Divulgado Anteriormente

Reclassificado 157.188

Ativo Circulante - Outros Créditos - Créditos Tributários

131.963

131.963

148.976

Ativo Permanente – Investimentos

205.464

126.488

-

-

42.270

17.223

Ativo Permanente - Diferido - Gastos de Org. e Expansão

12.102

12.102

Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias

94.092

115.136

117.793

139.891

Patrimônio Líquido - Lucros Acumulados

81.569

49.576

81.569

49.576

1.987.184

Resultado bruto da intermediação financeira antes de pdd

Resultado bruto da intermediação financeira

2. Apresentação das demonstrações contábeis

(20.057) (27.128)

(10.151) (20.057) (27.128)

42.413 102.456 68.668

42.413 102.456 68.668

Informações selecionadas da Demonstração de Resultados

Banco Fibra S.A.

Fibra Consolidado

Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado

Conforme Divulgado Anteriormente

Reclassificado

Equivalência Patrimonial

(12.879)

(31.145)

Outras Despesas Administrativas

(52.629)

(52.629)

(55.103)

(64.495)

Outras Despesas Operacionais

(10.541)

(31.337)

(12.356)

(34.747)

7.532

14.602

12.463

28.289

100.661

68.668

100.661

68.668

81.569

49.576

81.569

49.576

Imposto de Renda e Contrib. Social – Ativo Fiscal Diferido Lucro Líquido do Exercício Patrimônio Líquido - Lucros Acumulados

Informações selecionadas da Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido

Banco Fibra S.A.

Saldos em 31/12/2007 - Lucros Acumulados

-

Fibra Consolidado

Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado

Lucro Líquido do Exercício

-

Conforme Divulgado Anteriormente

Reclassificado

100.661

68.668

100.661

68.668

81.569

49.576

81.569

49.576

3. Demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e estão sendo apresentadas em consonância com as normas do Banco

66

.relatório anual 2008.

Central do Brasil - BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários, abrangendo o Banco Fibra S.A., sua agência no exterior, as suas controladas e fundo de investimento exclusivo, relacionadas a seguir:

67

.banco Fibra.


Denominação social

Atividade

Participação

2008

Controladas:

Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Distribuição de títulos e administração de recursos

99,999%

99,999%

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários

Aquisição de créditos imobiliários

99,953%

99,953%

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros

Aquisição de créditos financeiros

99,999%

99,989%

Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda.

Serviços de consultoria e análise econômica

99,999%

99,999%

GVI Promotora de Vendas Ltda (a)

Promotora de Vendas – Varejo

99.999%

99.999%

CredFibra S.A. (b)

Promotora de Vendas – Varejo

99.990%

99.990%

Fundo de investimento exclusivo: Valência Fundo de Investimento Multimercado (c)

Demonstrações Financeiras

2007

Fundo de Investimento

(a) O Banco Fibra adquiriu em 26 de fevereiro de 2007 a totalidade das cotas da empresa GVI Promotora de Vendas e Serviços Ltda., cuja principal atividade é a prestação de serviços de análise de crédito e cadastro, execução de serviços de cobrança amigável, consultoria na área financeira e promoção de vendas, e responsável pela prospecção de atividades de crédito no segmento de varejo. (b) Em 15 de outubro de 2007, o Banco Fibra adquiriu a totalidade das 901.000 ações ordinárias nominativas de emissão da empresa Credlecca S.A. (antiga denominação da Credfibra S.A.), sendo que deste total, 90 ações ordinárias nominativas foram alienadas pelo Banco Fibra S.A. para a Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (c) Em 2007, o Banco Fibra era detentor de cotas do fundo exclusivo, Valência Fundo de Investimento Multimercado, que para fins de apresentação foi consolidado em 2007, em atendimento à Instrução CVM nº. 408 e interpretação contida no Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº. 01/2007. Em 29 de dezembro de 2008, o Banco Fibra efetuou o resgate total das cotas do fundo Valência. Descrição dos principais procedimentos de consolidação n Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas/entidades; n Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; n Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas/entidades; e n Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas.

-

100,00%

jeitas à variação monetária em base pro rata dia. As operações ativas e passivas com cláusula de variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, nas datas dos balanços, de acordo com as disposições contratuais. Não são apropriadas as receitas de operações ativas que apresentem atraso igual ou superior a 60 dias no pagamento de parcela de principal ou encargos. b. Aplicações interfinanceiras de liquidez São avaliadas pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços, e, quando aplicável, são ajustadas a valor de mercado. As aplicações em moeda estrangeira são demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos calculados com base “prorata” dia e das variações cambiais, auferidas até as datas dos balanços.

sificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do hedge deve ser contabilizada em contrapartida à conta destacada do Patrimônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. No caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo valor de mercado. Com as alterações introduzidas pela Circular nº 3.150 do Banco Central do Brasil, este tratamento também é dispensado aos instrumentos derivativos negociados em associação a operações de captação ou aplicação de recursos, podendo ser desconsiderada a sua avaliação a mercado, nas condições ali especificadas (Nota 6b). e. Provisões para créditos de liquidação duvidosa, de arrendamento mercantil e de outros créditos São constituídas em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos mesmos. O Banco Central do Brasil estabeleceu regras através da Resolução 2.682/99, que são fundamentadas nas análises de risco dos clientes com operações ativas e na experiência passada e riscos específicos de setores ou de carteiras (Nota 9). Além da provisão mínima exigida pelo Banco Central, a instituição constituiu provisões adicionais, conforme descrito na Nota 9d.

c. Títulos e valores mobiliários São classificados em três categorias: “títulos para negociação”, “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento”. Os títulos classificados como “títulos para negociação” são avaliados pelo valor de mercado e seus ajustes são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receitas ou despesas do período. Os títulos classificados como “títulos disponíveis para venda” são avaliados pelo valor de mercado e seus ajustes são contabilizados em conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, e são transferidos para o resultado do período em que houver a efetiva alienação. Os “títulos mantidos até o vencimento” são avaliados pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços. A classificação nesta categoria está condicionada à capacidade financeira da instituição em mantê-los até o resgate, cuja decisão da Administração, desconsidera a possibilidade de venda desses títulos (Nota 6a).

f. Bens não destinados a uso Os bens recebidos em dação de pagamento são registrados na rubrica “Outros Valores e Bens”, e incluem provisões constituídas em montante suficiente para cobrir prováveis perdas na realização.

d. Instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082, do Banco Central do Brasil, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado e classificados como hedge (proteção) ou não hedge. Os instrumentos destinados a hedge são classificados como: (i) “hedge de risco de mercado” ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são os seguintes: para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a hedge, bem como para aqueles clas-

h. Imobilizado, diferido e intangível A depreciação do imobilizado e a amortização do diferido são calculadas pelo método linear, obedecidas as seguintes taxas anuais, contemplando a vida útil econômica, e prazos: (i) imobilizado: veículos e sistema de computação, 20%; demais bens, 10%; (ii) diferido: gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e gastos de reorganização e expansão, 20% e benfeitorias em imóveis de terceiros – prazo do contrato de locação; (iii) intangível: correspondem aos direitos adquiridos

g. Investimentos As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. Os saldos contábeis das entidades sediadas no exterior, foram convertidos para reais, utilizando-se a cotação do dólar norte-americano na data de encerramento do exercício. Para fins de cálculo de equivalência e de consolidação, esses saldos foram ajustados às práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira.

4. Principais práticas contábeis As práticas contábeis adotadas para contabilização e elaboração das demonstrações contábeis emanam da Legislação Societária Brasileira, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo que as principais práticas contábeis são as seguintes: a. Apuração do resultado As receitas e despesas das operações ativas e passivas são apropriadas pelo regime de competência, e reconhece os efeitos das operações su-

68

.relatório anual 2008.

que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ágios na aquisição de investimento, consubstanciados na expectativa de realização de resultados futuros foram amortizados à taxa de 10% ao ano, até 31 de dezembro de 2008. A partir do exercício de 2009, de acordo com a Resolução CMN 3.566, será realizado anualmente um teste de verificação do valor recuperável. i. Outros ativos circulantes e realizáveis a longo prazo São demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajustes ao valor de realização. j. Imposto de renda e contribuição social (ativos e passivos) O imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros créditos - Diversos”. Os créditos tributários sobre adições temporárias são realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e sobre base negativa de contribuição social são realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro real, acrescida do adicional de 10% sobre a parcela do lucro real que exceder a R$ 240 anuais, e engloba a parcela correspondente aos incentivos fiscais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% no período de janeiro a abril de 2008 e, 15% aplicável aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de maio de 2008, sobre o lucro contábil ajustado, conforme legislação vigente. O detalhamento dos seus efeitos está demonstrado na Nota 18. k. Contingências e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e das obrigações legais são efetuados de acordo com critérios definidos pela Resolução CMN nº 3.535, com vigência a partir de 31 de janeiro de 2008: i) Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados como praticamente certo. Os ativos com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa (nota 19). ii) Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente quando a opinião da administração e dos consultores jurídicos avaliam a probabilidade de perda como provável e quando o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. Os casos com chances de perda classificadas como possível, são apenas divulgados em nota explicativa quando individualmente relevante, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação (nota 19). iii) Obrigações legais: São reconhecidas e provisionadas integralmente no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das probabilidades de êxito no decorrer do processo judicial.

69

.banco Fibra.


Demonstrações Financeiras

l. Passivo circulante e exigível a longo prazo São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridas até as datas dos balanços. m. Estimativas contábeis A elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para desvalorização de certos ativos, imposto de renda e contribuição social diferido ativo, provisão para contingências e valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas periodicamente. n. Caixa e equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa – são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira e aplicações interfinanceiras de liquidez cujos prazos de liquidação na data do Balanço eram inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança do valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. o. Avaliação do Valor Recuperável A partir de 2008, com base em análise da administração, se o valor de contabilização dos ativos não financeiros do Banco, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável, é reconhecido uma perda de recuperação de ativos no resultado do exercício. Aplicações no mercado aberto - posição bancada

n Criação

de um subgrupo no patrimônio liquido denominado “Ajuste de Avaliação Patrimonial” destinado ao registro de aumentos ou diminuições de valor atribuido a elementos do ativo e passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado;

n Análise

periódica quanto a capacidade de recuperação dos ativos, visando assegurar que estes ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. O valor de recuperação dos ativos financeiros foi avaliado não havendo perda de recuperação de ativos a ser reconhecido no resultado do exercício;

n Destinação dos Lucros Acumulados; n Criação do grupo intangível; n Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. As alterações da Lei nº 11.638 não trouxeram impactos nas demonstrações contábeis do Banco Fibra e Fibra Consolidado.

5. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas, principalmente, por aplicações no mercado aberto, como segue: Banco Fibra S.A. 2007

2008

7.802

168.613

7.802

299.880

404.356

NTN Aplicações no mercado aberto - posição vendida LTN NTN TOTAL

.relatório anual 2008.

Títulos para negociação (1)

- 9.970 -

82.938 3.216.044 999.308 778.451

- - 9.970 -

15.034

1.780.160

15.034

493.497

2007 Valor Contábil/ mercado

1.318.804

1.354.310

398.438

462.723

375.059

374.990

22.966

22.972

Letras do Tesouro Nacional - LTN

9.732

9.759

-

-

Notas do Tesouro Nacional - NTN

486.850

497.085

4.826

4.856

Letras Financeiras do Tesouro - LFT

Títulos Privados de Renda Fixa Ações Euronotes e Commercial Paper

9.350

9.483

5.337

5.655

41.595

75.998

16.409

28.889

396.218

386.995

301.275

352.490

Cotas de Fundos de Investimento (2): Notas do Tesouro Nacional - NTN

-

-

43.412

Ações

-

-

159

381

Diferenciais de Swap

-

-

3.587

3.587

Outros Derivativos

-

-

565

565

Outros Títulos em Fundos de Investimento (3)

-

-

(98)

(98)

Títulos disponíveis para venda (1)

276.072

260.598

1.755.333

1.768.130

Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)

-

-

1.584.539

1.563.344

243.904

246.853

152.169

146.832

32.168

13.745

18.625

57.954

1.760.869

1.760.869

-

-

Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)

1.760.869

1.760.869

-

-

Instrumentos financeiros derivativos

304.897

378.603

101.941

74.420

282.520

356.532

101.941

74.420

Ações Títulos mantidos até o vencimento (1)

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS

22.377 3.660.642

43.416

22.071 3.754.380

2.255.712

2.305.273

37.832 7.306.891

82.938

-

2008 Valor Contábil/ Valor mercado na curva

2007

404.356

-

Banco Fibra S.A.

Valor na curva

Consolidado

2008

299.880

LTN

Diferenciais a Receber de Swap (1)

168.613

LFT

a. Classificação da carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, conforme a estratégia de negócios:

Outros

LTN Aplicações no mercado aberto - posição financiada

6. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Notas do Tesouro Nacional – NTN

LFT NTN

70

p. Adoção inicial da Lei 11.638/07 Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 – A adoção inicial da referida Lei, não apresentou impactos relevantes nas demonstrações contábeis do Banco, tendo em vista que as principais alterações trazidas pela nova legislação, que afetam as operações do Banco, já vinham sendo adotadas por este em função das normas contábeis já existentes emanadas do BACEN. Destacamos a seguir os principais efeitos no exercício:

- 493.497

3.216.044 999.308 778.451 1.780.160 37.832 7.306.891

71

.banco Fibra.


Fibra Consolidado

Valor na curva Títulos para negociação (1)

2007 Valor Contábil/ mercado

966.806

1.011.151

125.977

139.175

375.495

375.425

24.050

24.056

Letras do Tesouro Nacional - LTN

12.855

12.895

-

-

Notas do Tesouro Nacional - NTN

486.850

497.085

48.238

48.272

Letras Financeiras do Tesouro – LFT

Títulos Privados de Renda Fixa Ações Euronotes e Commercial Paper Títulos disponíveis para venda (1)

Demonstrações Financeiras

2008 Valor Contábil/ Valor mercado na curva

Letras do Tesouro Nacional – LTN (4) Notas do Tesouro Nacional – NTN Ações Títulos mantidos até o vencimento (1)

9.350

9.484

5.336

5.655

41.595

75.998

16.568

29.280

40.661

40.264

31.785

31.912

279.687

261.707

1.758.899

1.771.696

-

-

1.584.539

1.563.344

243.904

246.853

152.169

146.832

35.783

14.854

22.191

61.520

1.760.869

1.760.869

-

-

Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)

1.760.869

1.760.869

-

-

Instrumentos financeiros derivativos (1)

302.555

330.690

14.033

22.350

280.178

308.619

12.762

21.079

22.377

22.071

1.271

1.271

3.309.917

3.364.417

1.898.909

1.933.221

Diferenciais a Receber de Swap Outros TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Instrumentos financeiros derivativos I - Posição Ativa Contratos de swap e equivalentes

Ativo

Passivo

Receber

Ativo

2007

Passivo

Receber

Posição ativa PRÉ X DÓLAR

-

-

-

580

450

130

CDI X DÓLAR

270.308

222.738

47.570

512.169

447.298

64.871

DÓLAR X PRÉ

118.998

96.927

22.071

-

-

-

-

-

-

7.616

7.602

14

PRÉ X CDI CDI X PRÉ DÓLAR X CDI IGPM X CDI IENE X CDI Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A RECEBER CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES

-

-

-

6.123

5.935

188

1.457.853

1.174.001

283.852

242.142

239.310

2.832 6.205

-

-

-

51.122

44.917

81.042

55.998

25.044

-

-

-

3.387

3.321

66

12.915

12.735

180

1.931.588

1.552.985

378.603

832.667

758.247

74.420

304.897

101.941

Contratos de swap e equivalentes

Fibra Consolidado

2008 Ativo

2007

Passivo

Receber

Ativo

Passivo

Receber

Posição ativa

(1) Para as categorias “Titulos Disponíveis para Venda” e “Títulos para Negociação”, o valor contábil dos títulos foi apurado com base nos seguintes critérios: a) os títulos públicos e as operações realizadas nos mercados futuro, a termo e de opções, com base no modelo de precificação descrito na Nota 7; b) Ações de companhias abertas e as operações a termo lastreadas nestes títulos, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, em pregões anteriores mais recentes, publicada no Boletim Diário de cada Bolsa; as ações de companhias fechadas estão de acordo com seu valor patrimonial ou aquele negociado no mercado de leilões para as empresas incentivadas e; c) “Swap”, com base nos valores referenciais de cada um dos parâmetros dos contratos, considerando o fluxo de caixa descontado a valor presente pelas taxas no mercado futuro de juros apurados com base no modelo de precificação descrito na Nota 7, respeitadas as características de cada contrato. Para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, os títulos são avaliados pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços. (2) Em 29 de dezembro de 2008 o Banco Fibra S.A., único cotista do Valência Fundo de Investimento Multimercado, resgatou a totalidade de as suas cotas. Em 31 de dezembro de 2007, refere-se à cotas de fundos de investimentos exclusivos do Valência Fundo de Investimento Multimercado, que estão sendo apresentadas de forma consolidada nas demonstrações contábeis consolidadas. (3) Em 31 de dezembro de 2007, outros Fundos de Investimento -

estavam representados, basicamente, por cotas Sênior em Fundos de Direitos Creditórios - FIDC - no montante de R$ (98) no Banco Fibra.

PRÉ X DÓLAR

-

-

-

580

450

130

CDI X DÓLAR

9.364

8.642

722

156.431

144.504

11.927

DÓLAR X PRÉ

118.998

96.927

22.071

-

-

-

(4) Em 30 de junho de 2008 as LTN classificadas como Disponível para Venda foram integralmente reclassificadas para Títulos Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 436.914 (vencimento 01/10/2009) e R$ 1.217.024 (vencimento 01/01/2009). Conforme Circular 3.068 de 08 de novembro de 2001, a transferência dos títulos para a categoria “títulos mantidos até o vencimento” foi realizada pelo valor de mercado da data do balanço, sendo que as perdas não realizadas até a data do balanço, no montante líquido de R$ 20.119 e que estavam registradas como componente destacado no patrimônio líquido, serão reconhecidas no resultado do período em função do prazo remanescente até o vencimento.

PRÉ X CDI

-

-

-

7.616

7.602

14 188

CDI X PRÉ

-

-

-

6.123

5.935

1.098.424

815.637

282.787

-

-

-

IGPM X CDI

49.969

41.330

8.639

DÓLAR X CDI IENE X CDI Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A RECEBER CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES

.relatório anual 2008.

81.042

55.998

25.044

-

-

-

3.387

3.321

66

14.187

12.735

1.452

1.311.215

980.525

330.690

234.905

212.556

22.350

302.555

16.075

II - Posição Passiva

b. Instrumentos financeiros derivativos O Banco Fibra S.A. e suas controladas, realizam operações com derivativos, que se destinam a atender necessidades próprias ou de seus clientes, no sentido de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e juros. O gerenciamento desses riscos é efetuado através da determinação de limites e estabelecimento de estratégias de operações. Os derivativos, de acordo com sua natureza e legislação específica, são contabilizados em contas patrimoniais e/ou de compensação. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos registrados no balanço patrimonial tem a seguinte composição:

Contratos de swap e equivalentes

Banco Fibra S.A.

2008 Ativo

Passivo

2007

Pagar

Ativo

Passivo

Pagar (14)

Posição passiva PCDI X DÓLAR

144.070

153.273

(9.203)

5.590

5.604

PRÉ X DÓLAR

145.849

181.577

(35.728)

-

-

-

PRÉ X CDI

-

-

-

5.935

6.102

(167)

DÓLAR X CDI

-

-

-

295.840

312.267

(16.427)

DÓLAR X PRÉ

-

-

-

1.723

1.983

(260)

CDI X IGPM

-

-

-

44.917

49.967

(5.050)

Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A PAGAR CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES

72

Banco Fibra S.A.

2008

23.746

48.232

(24.486)

20.732

21.286

(554)

313.665

383.082

(69.417)

374.737

397.209

(22.472)

(68.450)

(19.858)

73

.banco Fibra.


Contratos de swap e equivalentes

Fibra Consolidado

2008 Ativo

Passivo

2007

Pagar

Ativo

Passivo

Pagar (14)

Posição passiva CDI X DÓLAR

43.568

50.308

(6.740)

5.590

5.604

PRÉ X DÓLAR

145.850

181.578

(35.728)

-

-

-

PRÉ X CDI

-

-

-

5.935

6.102

(167)

DÓLAR X CDI

-

-

-

295.840

312.267

(16.427)

DÓLAR X PRÉ

-

-

-

1.723

1.983

(260)

CDI X IGPM

-

-

-

44.917

49.967

(5.050)

NDF comprado

23.746

48.232

(24.486)

20.732

21.992

(1.260)

NDF vendido - HEDGE

213.164

280.118

(66.954)

374.737

397.914

(23.178)

(71.309)

(19.858)

Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A PAGAR CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES

Demonstrações Financeiras

Os valores nominais globais dos contratos de swap, registrados na Cetip, em 31 de dezembro de 2008 montam R$ 1.485.053 no Banco Fibra (R$ 1.110.512 em 2007) e R$ 861.633 (R$ 576.867 em 2007) no Fibra Consolidado. Em 31 de dezembro de 2008, as margens depositadas em garantia dos instrumentos financeiros derivativos montam a R$ 150.474 (R$ 98.052 em 2007) no Banco Fibra S.A. e Consolidado.

Até 30 dias

31 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima 360 dias

Total 2008

Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos (ativo) TOTAL INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)

-

-

260.598

-

-

1.299.628

-

-

-

-

-

-

260.598

-

1.760.869

461.241

1.354.309

755

1.438

4.752

33.369

338.290

378.604

2.915.290

1.438

4.752

494.610

338.290

3.754.380

(25.423)

(3.871)

(379)

(37.113)

(2.631)

(69.417)

Fibra Consolidado Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos (ativo)

1.011.150

-

-

-

-

261.707

-

-

-

-

261.707

1.299.628

-

-

-

1.760.869

461.241

1.011.150

754

1.438

4.512

32.209

291.778

330.691

2.573.239

1.438

4.512

493.450

291.778

3.364.417

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)

(25.423)

(3.871)

(379)

(37.058)

(223)

(66.954)

Até 30 dias

31 a 90 dias

91 a 180 dias

181 a 360 dias

Acima 360 dias

Total 2007

TOTAL

Dólar comercial Vendido

Contrato de Cupom Cambial - DDI Vendido DI de um dia Comprado DI de um dia Vendido

Categorias 1.354.309

Dólar comercial Comprado

Contrato de Cupom Cambial - DDI Comprado - HEDGE

Banco Fibra S.A. Títulos para negociação

Contratos de Futuros e a Termo

Contrato de Cupom Cambial - DDI Comprado

c. Prazos de vencimento dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Banco Fibra S.A.

DI de um dia Vendido - HEDGE

e. Hedge de fluxo de caixa Em 31 de dezembro de 2008 existem hedge de fluxo de caixa atrelados a contratos futuros de DI e DDI, com valor referencial de R$ 1.142.324 e vencimentos que variam de Jan/2009 á Jan/2014. O efeito da marcação a mercado está contabilizada no patrimônio líquido correspondendo a um débito no montante de R$ 32.362, líquidos dos efeitos tributários. O valor de mercado das operações de Depósitos a Prazo, Títulos Públicos e Captações classificados como objeto de hedge é de R$ 1.631.797 em 31 de dezembro de 2008. A efetividade apurada para a carteira de hedge em 31 de dezembro de 2008 estava em conformidade com o padrão estabelecido pelo Banco Central do Brasil e não foi identificada nenhuma parcela inefetiva a ser registrada contabilmente durante o semestre. As operações acima não representam a exposição global do Fibra aos riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, por contemplarem apenas os instrumentos financeiros derivativos.

Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos (ativo) TOTAL INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)

462.723

-

-

-

-

462.723

1.768.130

-

-

-

-

1.768.130

2.214

6.195

5.813

10.898

49.300

74.420

2.233.067

6.195

5.813

10.898

49.300

2.305.273

(407)

(339)

(138)

(5.310)

(16.278)

(22.472)

Fibra Consolidado Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos (ativo) Total Instrumentos financeiros derivativos (passivo)

74

.relatório anual 2008.

139.175

-

-

-

-

139.175

1.771.696

-

-

-

-

1.771.696

3.486

3.363

2.340

9.141

4.020

22.350

1.914.357

3.363

2.340

9.141

4.020

1.933.221

(1.113)

(339)

(138)

(5.310)

(16.278)

(23.178)

7. Gestão de riscos Com a incessante evolução dos mercados e dos produtos e serviços oferecidos pelo Banco Fibra, a Instituição tem buscado continuamente a excelência na gestão e no controle de riscos, sempre em linha com as melhores práticas adotadas internacionalmente. Neste sentido, o Banco Fibra atualmente conta com executivo atestado pelo GARP (Associação Global de Profissionais de Risco) no Financial Risk Manager, uma certificação reconhecida internacionalmente para profissionais da área de gestão e controle de riscos. A identificação prévia dos riscos inerentes de produtos/atividades novos(as) ou alterados(as) é realizada pela Área de Riscos dentro do Comitê de Produtos, onde são avaliados todos os impactos antes da implementação.

d. Operações de mercado futuro e a termo Apresentamos as operações realizadas no mercado futuro e a termo, as quais são registradas no Banco Fibra S.A. e no fundo Valência Fundo de Investimento Multimercado, com os valores de referência abaixo discriminados:

Valores de Referência Dez/08

Dez/07

10.037

3.283

(122.402)

-

190.466

-

(331.339)

(57.729)

38.864

531.726

515.407

-

(575.026)

(280.488)

1.818.212

1.187.458

(1.230.093)

(4.781.286)

(490.524)

-

Gerenciamento de Riscos de mercado O gerenciamento do risco de mercado de posições assumidas pelo Banco Fibra e Fibra Consolidado faz uso comum de um conjunto de controles que inclui o VaR, que é atualmente calculado por Monte Carlo, que fornece a perda esperada dado um nível de confiança de 97,5%, e a simulação de stress, onde são avaliados, considerando cenários extremos, o potencial máximo de perda de uma carteira e a distribuição dos valores de perda em cada um dos vértices adotados, através da análise da Concentração por Vértice (CPV). Eventuais perdas, em função da movimentação adversa nas taxas e preços de mercado, impactariam as posições do Banco, em virtude dos descasamentos que existem entre carteiras ativa e passiva, provocados por diferenças de prazos, moedas e indexadores. Para gerir este risco, é feita uma observação e controle dos fatores que o compõem, ou seja, os elementos que podem impactar o valor das carteiras. A Instituição tem investido no desenvolvimento de sistemas de controle, objetivando o acompanhamento tempestivo dos riscos. Neste intuito, foi desenvolvida uma estrutura de limites que contempla a posição, a exposição às medidas de risco avaliadas (VaR, Stress e CPV) e o resultado, que é periodicamente revisada pelo Comitê de Risco de Mercado. A utilização dos limites é acompanhada pela Área de Riscos de Mercado e divulgada, diariamente, para a Alta Administração, Tesouraria e Auditoria Interna. Eventuais extrapolações são comunicadas à Alta Administração e tanto as justificativas quanto o plano de readequação são aprovados por alçada competente dentro da Instituição. O Comitê de Riscos de Mercado também define os critérios de inclusão de operações na carteira de negociação, com base nas estratégias de negociação e hedge, e os procedimentos adotados em caso de baixa liquidez de uma operação ou hedge, devidamente justificados e documentados em atas. Toda esta estrutura encontra-se descrita na Política de Riscos de Mercado da Instituição, que foi apro-

75

.banco Fibra.


Demonstrações Financeiras

vada pela Alta Administração do Banco (Conselho e Comitê Executivo). Na política interna de gerenciamento de risco de mercado são atribuídos limites de volume e resultado. Para validar os sistemas, é efetuado backtest com periodicidade mínima mensal. Além da Política, a Instituição ainda possui guia de procedimento com a complementação do processo abordado na Política. Os modelos de apreçamento utilizados pelo Banco foram desenvolvidos internamente, sendo que a apuração das curvas e preços de referência é executada por meio de metodologia aprovada pela alta administração do Banco, que considera as características de cada instrumento financeiro negociado. Gerenciamento de riscos de liquidez Objetivando o gerenciamento da exposição ao risco de liquidez, a instituição adota instrumentos para controle do fluxo de caixa e previsão de necessidades ou excesso de recursos com devida antecedência, de tal forma que seja possível a antecipação de medidas preventivas. Tais instrumentos incluem fluxos de caixa projetados e simulação de eventos de pagamento ou renovação de operações. Diariamente, a Alta Administração recebe mapa para acompanhamento da reserva mínima de liquidez, que é utilizada como referência para a entrada/saída do estado de contingência de liquidez, que encontram-se detalhados no Plano de Contingência de Liquidez da Instituição. Alguns dos instrumentos de controle utilizados são detalhados a seguir: Controle do Caixa Objetivo: Nível de conforto de caixa considerado adequado para as atividades de crédito e captação, para o qual é direcionado o gerenciamento de ativos e passivos, monitorado diariamente. O Caixa Objetivo é definido pelo Assets & Liabilities Committee (ALCO), grupo que se reúne, a cada 15 dias, para definir as estratégias de ativos e passivos para os períodos seguintes. Atualmente, o Caixa Objetivo é de aproximadamente 80% do patrimônio líquido da instituição. Controle do Risco de Liquidez: O nível de liquidez é monitorado diariamente pela área de Controle e Gestão de Caixa, que observa o fluxo de vencimentos até o esgotamento das carteiras de ativos e passivos. Esse fluxo é acompanhado pelo ALCO, onde são definidas as alternativas para o gerenciamento do nível mínimo de caixa a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição do risco decorrente das características dos seus ativos e passivos, seu quociente de adequação de capital e as condições de mercado. É utilizado como parâmetro para controle de liquidez e acionamento do Plano de Contingência, quando identificado eventual risco de insuficiência de liquidez.

Plano de Contingência de Liquidez: Instrumento de gestão em que estão definidas as ações e medidas a serem adotadas quando a projeção de liquidez de curto prazo indicar níveis inferiores ao limite mínimo definido. Em caso de eventual escassez de recursos e agravamento de crises no mercado financeiro, esse plano abrange algumas alternativas: captações externas (por meio de nosso acionista estrangeiro estratégico); cessões de crédito; avais e fianças; captação de recursos de empresas do grupo controlador; diminuição ou até interrupção das concessões de crédito, até a regularização da liquidez, e venda de carteira de títulos privados. Gerenciamento de riscos de crédito A Administração adota como premissa básica para concessão de crédito a capacidade da empresa em apresentar fluxo de caixa adequado, de modo a dar continuidade normal às suas atividades, observando, de forma complementar, a capacidade de acesso a linhas de crédito. As competências nas decisões de crédito são atribuídas segundo uma política de alçadas que observa o montante, prazo e garantia da operação. Cada nível representa um comitê específico responsável pela avaliação e decisão do crédito. Para operações de varejo conta com uma política de alçadas específica voltada para aquele segmento. No primeiro nível desta estrutura, a aprovação é realizada por sistema de “Scoring”, que avalia o perfil do cliente e o valor comprometido de sua renda. O Banco conta com controles de risco de crédito que permitem monitorar a qualidade da sua carteira, antecipando-se a eventuais problemas que possam ocorrer com seus clientes.

8. Carteira de crédito (Consolidado) a. Composição das operações

2008

R$

%

R$

%

Operações de crédito

3.278.970

76,0

3.475.009

77,6

Capital de giro e conta garantida

1.837.473

42,6

1.603.346

35,8

Carteira de varejo – CDC / CP

349.741

8,1

289.938

6,5

Carteira de varejo – Crédito Consignado

199.226

4,6

220.857

4,9

Crédito adquirido – Outros Bancos

262.698

6,1

504.706

11,3

Repasses nos moldes da Resolução nº 2770

243.025

5,6

247.920

5,6

Financiamentos em moeda estrangeira (importação/exportação)

164.491

3,8

120.267

2,7

Repasses do BNDES

188.829

4,4

346.352

7,7

Vendor e Compror

30.599

0,7

135.405

3,0

2.890

0,1

6.218

0,1

49

-

227

-

571.946

13,3

547.014

12,2

Outros Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos de contratos de câmbio – ACC/ACE (a) Outros créditos TOTAL DA CARTEIRA – CRÉDITOS CONCEDIDOS

0,1

3.149

0,1

89,3

4.025.399

89,9 1,6

-

-

70.575

Fianças e garantias prestadas

462.068

10,7

382.641

8,5

4.315.432

100,0

4.478.615

100,0

TOTAL DA CARTEIRA

(a) As operações de Adiantamentos de Contratos de Câmbio ACC/ACE estão registradas no balanço na rubrica “Outras Obrigações – carteira de câmbio”, acrescidas das rendas a receber sobre

adiantamentos concedidos que se encontram na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”. Para fins de apresentação desta nota, os dois valores estão apresentados como “Carteira de crédito”.

b. Composição por setor de atividade Gerenciamento de riscos operacionais Os riscos operacionais relacionam-se às perdas inesperadas de uma instituição, em virtude de seus sistemas, práticas e medidas de controle serem incapazes de resistir a erros humanos, à infra-estrutura de apoio danificada, a falha de modelagem, de serviços ou de produtos, e a mudanças no ambiente empresarial. Para atender aos requisitos das práticas de mercado internacionais e à regulamentação do mercado financeiro brasileiro, criou-se uma estrutura interna de controle, a qual inclui uma relação de riscos e controles para padronizar a linguagem e facilitar o entendimento de riscos e controles por todos os funcionários. Essa estrutura também inclui um sistema de controles internos onde são realizadas avaliações periódicas de suas atividades e processos, identificando os riscos inerentes e a eficácia dos controles em uso, e implementa planos de ação para mitigar os riscos identificados e/ou aprimorar os controles. Este processo resulta em menor exposição a riscos.

2008

R$

%

R$

%

1.830.402

42,4

1.687.137

37,7

Comércio

662.123

15,3

628.284

14,0

Serviços

557.800

12,9

855.314

19,1

Rurais

137.612

3,2

190.071

4,2

Habitação

218.328

5,1

78.838

1,8

68.626

1,6

62.141

1,4

Intermediários financeiros

220.054

5,1

363.255

8,1

PESSOAS FÍSICAS

620.487

14,4

613.574

13,7

4.315.432

100,0

4.478.615

100,0

Em % s/carteira Em R$

Em % s/carteira

Indústria

Setor público

TOTAL DA CARTEIRA

2007

c. Concentração dos principais devedores Com operações com mercado interbancário:

2008

Em R$

2007

59.788

1,4%

81.612

1,8%

420.177

9,7%

525.258

11,7%

20 Maiores Devedores

704.157

16,1%

878.238

19,6%

50 Maiores Devedores

1.302.617

30,2%

1.557.901

34,8%

100 Maiores Devedores

1.926.857

44,7%

2.147.573

48,0%

10 maiores devedores

.relatório anual 2008.

2.397 3.853.364

Garantias prestadas – BNDES

Principal devedor

76

2007

77

.banco Fibra.


b. Carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco, operações de atacado (ii):

Sem operações com mercado interbancário:

Níveis

2008

Em R$ Principal devedor

2007

Em % s/carteira Em R$

Em % s/carteira

59.788

1,4%

51.407

1,1%

10 maiores devedores

407.868

9,5%

401.984

9,0%

20 Maiores Devedores

671.070

15,5%

696.972

15,6%

50 Maiores Devedores

1.223.140

28,3%

1.284.169

28,7%

100 Maiores Devedores

1.806.666

41,3%

1.810.342

40,4%

Demonstrações Financeiras

d. Composição por vencimento

2008

R$

%

R$

%

138.387

3,2

82.110

1,8

Vencidas

2007

%

Total das

Provisão

Provisão

Em R$

Provisões

Vencidas

Vincendas

Provisões

Operações

Provisões

Adicional

Total

AA

0,0%

41.241

-

-

-

-

41.241

-

-

-

A

0,5%

1.595.323

7.977

-

-

-

1.595.323

7.977

-

7.977

B

1,0%

1.169.946

11.699

2.489

10.079

126

1.182.514

11.824

-

11.824

C

3,0%

295.634

8.869

13.997

21.371

1.061

331.002

9.930

4.965

14.895

D

10,0%

57.524

5.752

10.534

8.453

1.898

76.511

7.651

11.476

19.127

E

30,0%

5.126

1.538

21.435

4.280

7.714

30.841

9.252

4.626

13.878

F

50,0%

8.335

4.167

11.678

418

6.048

20.431

10.215

3.269

13.484

G

70,0%

-

-

7.954

44

5.599

7.998

5.599

2.080

7.679

H

100,0%

560

560

14.377

3.604

17.981

18.541

18.541

-

18.541

3.173.689

40.562

82.464

48.249

40.427

3.304.402

80.989

26.416

107.405

462.068

462.068 80.989

26.416

107.405

TOTAL DA CARTEIRA CRÉDITOS CONCEDIDOS

Fianças e Garantias Prestadas

1.017.971

23,6

727.155

16,2

TOTAL EM DEZEMBRO/2008

Vencer de 31 a 60 dias

597.036

13,8

572.610

12,8

% da Carteira

Vencer de 61 a 90 dias

463.966

10,8

489.912

10,9

Vencer de 91 a 180 dias

896.304

20,8

1.021.155

22,9

Vencer de 181 a 360 dias

592.949

13,7

783.867

17,5

Vencer acima de 360 dias

608.819

14,1

801.806

17,9

4.315.432

100,0

4.478.615

100,0

Vencer até 30 dias

TOTAL DA CARTEIRA

% da Carteira

pagamento de prestações consignado em folha de pagamento.

Demonstramos abaixo os níveis de risco das Operações de Crédito, segregando: (i) As operações de varejo, caracterizadas pelas operações de crédito direto ao consumidor (CDC), crédito pessoal e crédito pessoal com

(ii) As operações de atacado, caracterizadas por empréstimos e financiamentos destinados primordialmente a pessoas jurídicas, bem como das aquisições de operações de crédito a pessoas físicas adquiridas e garantidas pelas instituições financeiras cessionárias.

Níveis De Risco

%

Em Curso Normal

Em Curso Anormal

Total das

Total das

Provisão

Provisão

Minimo

Em R$

Provisões

Vencidas

Vincendas

Provisões

Operações

Provisões

Adicional

Total

AA

0,0%

-

-

-

-

-

-

-

-

-

A

0,5%

432.467

2.162

-

-

-

432.467

2.162

-

2.162

B

1,0%

1.024

10

3.239

24.117

274

28.380

284

-

284

C

3,0%

-

-

3.613

11.311

448

14.924

448

224

672

D

10,0%

-

-

3.791

8.698

1.249

12.489

1.249

1.873

3.122

E

30,0%

-

-

4.170

6.537

3.212

10.707

3.212

1.606

4.818

F

50,0%

-

-

3.222

3.679

3.451

6.901

3.451

1.104

4.555

G

70,0%

-

-

3.339

2.802

4.299

6.141

4.299

1.597

5.896

H

100,0%

-

-

28.445

8.508

36.953

36.953

36.953

-

36.953

433.491

2.172

49.819

65.652

49.886

548.962

52.058

6.404

58.462

11,1%

0,9%

1,3%

13,3%

TOTAL EM DEZEMBRO/2008 % da Carteira TOTAL EM DEZEMBRO/2007 % da Carteira

.relatório anual 2008.

394.627

1.973

54.551

8,8%

1,2%

61.618

61.665

510.796

1,4%

11,4%

3.635.757

Em Curso Anormal

40.562

82.464

86,2%

0,4%

38.686

16.016

88,1%

0,4%

48.249

40.427

3.766.470

0,2%

86,7%

5.139

8.027

0,1%

3.967.819

46.713

88,6%

c. Total da carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco:

De Risco

9. Classificação dos créditos por níveis de risco e Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Em Curso Normal

TOTAL EM DEZEMBRO/2007 3.946.771

Níveis

a. Carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco, operações de varejo (i):

78

Total das

Minimo

De Risco

%

Em Curso Normal

Total das

Provisão

Provisão

Adicional

Total

41.241

A

0,5%

2.027.790

10.139

B

1,0%

1.170.970

11.709

5.728

34.196

400

1.210.894

C

3,0%

295.634

8.869

17.610

32.682

1.509

345.926

D

10,0%

57.524

5.752

14.325

17.151

3.147

89.000

8.900

13.349

22.249

E

30,0%

5.126

1.538

25.605

10.817

10.926

41.548

12.464

6.232

18.696

F

50,0%

8.335

4.167

14.900

4.097

9.499

27.332

13.669

4.373

18.039

G

70,0%

-

-

11.293

2.846

9.898

14.139

9.898

3.677

13.575

H

100,0%

560

560

42.822

12.112

54.934

55.494

55.494

TOTAL DA CARTEIRA CRÉDITOS CONCEDIDOS

3.607.180

42.734

132.283

113.901

90.313

3.853.364

133.047

32.820

165.867

462.068

462.068 133.047

32.820

165.867

% da Carteira % da Carteira

-

-

-

-

-

- 2.027.790

42.734

132.283

97,3%

1,2%

TOTAL EM DEZEMBRO/2007 4.341.298

Provisões

Provisões

0,0%

TOTAL EM DEZEMBRO/2008 4.069.248

Vincendas

Total das

AA

-

Vencidas

Operações

Em R$

Fianças e Garantias Prestadas

Provisões

Em Curso Anormal

Minimo

40.659

70.567

96,9%

1,6%

113.901

41.241

90.313

4.315.432

1,5%

100,0%

66.757

69.692

4.478.615

1,5%

100,0%

- 10.139

-

-

-

10.139

12.108

-

12.108

10.378

5.189

15.567

-

55.494

110.351

63.638

79

.banco Fibra.


d. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Consolidado

2008

Varejo

Atacado

Total

Saldo Inicial

63.638

46.713

110.351

Baixas contra provisão

(53.803)

(11.547)

(65.350)

Carteira Cedida

(29.561)

-

(29.561)

62.250

55.357

117.607

Provisão constituída no período Provisão Adicional SALDO FINAL

6.404

26.416

32.820

48.928

116.939

165.867

Demonstrações Financeiras

2007

Varejo

Atacado

Total

Saldo Inicial

25.510

32.800

58.310

(41.485)

(3.546)

(45.031)

Baixas contra provisão Provisão constituída no período

79.613

17.459

97.072

SALDO FINAL

63.638

46.713

110.351

O total de créditos renegociados no exercício foi de R$ 57.474 (em 2007, R$ 38.383), e o total de recuperação de créditos baixados em períodos anteriores é de R$ 7.674 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 4.344). A provisão para cobrir perdas com créditos é constituída de acordo com a Resolução nº 2.682, do Conselho Monetário Nacional. Os percentuais mínimos para cada nível de risco são obedecidos como regra geral, entretanto, percentuais mais elevados dentro de cada faixa de risco são utilizados com base no julgamento e experiência da Administração. Em decorrência da maior volatilidade dos mercados, constituímos provisões adicionais para perdas no montante de R$ 32,8 milhões, excedente ao mínimo requerido pela autoridade bancária. Essa provisão é constituída de forma a permitir a absorção de eventuais aumentos de inadimplência associados ao forte recrudescimento do cenário econômico. O seu saldo é quantificado tendo por base o comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica.

e. Cessão de créditos - Consolidado No exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram realizadas as seguintes cessões de crédito: n Contratos

ativos, com coobrigação, a outra instituição financeira, no montante de R$ 73.248 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, pelo valor de R$ 55.864. A operação produziu efeito no lucro líquido, no valor de R$ 7.342.

n Contratos

vencidos, sem coobrigação, a uma Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros não ligada, no montante de R$ 51.127, os quais encontravam-se integralmente provisionados, sendo R$ 29.561 de nível de risco “H” e R$ 21.566 em créditos baixados como prejuízo. A operação realizada pelo valor de R$ 2.516, produziu ganho no resultado de R$ 1.439, líquido de efeitos tributários.

Participação Patrimônio Empresas do banco líquido

Lucro líquido (prejuízo) no exercício

Ajuste de Exercícios Anteriores

2007

Resultado de Ágio no equivalência Investimento

Valor contábil do investimento

Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

99,999%

52.226

(13.804)

(13.804)

-

52.226

Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (a)

99,999%

7.407

(2.757)

(2.757)

-

7.407

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros (d)

99,989%

6.325

2.421

2.421

-

6.324

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários

99,953%

50.677

GVI Promotora de Vendas Ltda. (b)

99,999%

27.280

CredFibra S.A. (c)

99,990%

868

TOTAL

Notas: (a) No decorrer do 1º semestre de 2007 foi efetuado aumento de capital no montante de R$ 4.600. (b) No 1º semestre de 2008, foi aprovado um aporte de capital no montante de R$ 19.100, em 03 de março de 2008, totalmente integralizados, totalizando um Capital de R$ 52.122. Em 26 de fevereiro de 2007, o Banco Fibra S.A. adquiriu a GVI Promotora de Vendas Ltda. No exercício de 2007 foi aprovado o aporte de R$ 33.000 na GVI Promotora de Vendas Ltda, (R$10.000 em 2 de março, R$ 10.000 em 4 de junho e R$ 13.000 em 11 de setembro), totalmente integralizados. O ágio na aquisição da sociedade foi registrado com base em rentabilidade futura com expectativa de amortização de dez anos. O ágio está apresentado no grupo Intangível no montante de R$ 35.201 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. O montante amortizado até 31 de dezembro de 2008 representa R$ 4.649.

7.019

7.016

-

50.653

(18.266)

(5.762)

39.186

9.010

7

7

21.519

868

(12.879)

60.705

126.488

(5.878)

(18.266)

(c) Em 15 de outubro de 2007, o Banco Fibra adquiriu a totalidade das ações de emissão da Companhia Credlecca S.A., no montante de 901.000 ações ordinárias nominativas, equivalente a 100% do capital social da Companhia, sendo que deste total, 90 ações ordinárias nominativas foram alienadas pelo Banco Fibra S.A. para a Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. Posteriormente, a denominação social foi alterada para Credfibra S.A. O ágio na aquisição da sociedade foi registrado com base em rentabilidade futura com expectativa de amortização de dez anos. O ágio está apresentado no grupo Intangível no montante de R$ 19.331 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. O montante amortizado até 31 de dezembro de 2008 representa R$ 2.553. (d) Em 03 de novembro de 2008, foi realizado um aumento de capital, no montante de R$ 14.000, mediante a emissão e subscrição de 14.000.000 novas ações ordinárias nominativas.

11. Dependências no exterior 10. Participações em controladas e Outros Investimentos Permanentes Participações em Controladas

Participação Patrimônio Empresas do banco líquido

Resultado de equivalência

Ajustes Exercícios Ágio no Anteriores Investimento

Valor contábil do investimento

Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

99,999%

55.865

4.814

4.814

-

-

55.864

Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (a)

99,999%

6.306

(1.100)

(1.100)

-

-

6.306

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros (d)

99,999%

22.109

1.784

1.784

-

-

22.109

99,953%

52.420

1.743

1.742

-

-

52.395

GVI Promotora de Vendas Ltda. (b)

99,999%

24.676

(27.104)

(27.104)

22.613

35.201

24.676

CredFibra S.A. (c)

99,990%

933

65

65

-

19.331

932

(19.799)

22.613

54.532

162.282

.relatório anual 2008.

Saldos com partes relacionadas 2008

Saldos com terceiros

2007

2008

2007

Ativo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários

TOTAL

80

Lucro líquido (prejuízo) no exercício

2008

18

18

41.073

3.290

81.818

109.821

579.111

40.049

346.131

320.578

40.649

31.916

1.069.727

3.170

128.912

104.818

Outros créditos

-

-

2.744

-

Outros valores e bens

-

-

7.918

871

Operações de crédito

Passivo

-

-

17.537

11.276

3.387

-

635.856

65.677

Obrigações por operações compromissadas

-

-

Recursos de aceites cambiais

-

-

975.495

320.073

Obrigações por empréstimos e repasses

-

-

301.085

173.159

Outras obrigações

-

-

2.857

54.630

Depósitos à vista Depósitos a prazo

-

25.103

81

.banco Fibra.


12. Depósitos à vista, a prazo e interfinanceiros

a. Prazos de vencimento

International Finance Corporation - IFC

Banco Fibra

Depósitos à vista e outros Depósitos Interfi- Depósitos Depósitos (1) a prazo nanceiro Totais

Demonstrações Financeiras

Até 30 dias

107.046

Fibra Consolidado Depósitos à vista e outros depósitos

Depósitos a prazo

Interfi- nanceiro

Depósitos Totais

891.993

245.470

1.241.796

893.450

246.312

1.246.808

104.333

De 31 a 60 dias

-

278.361

69.681

348.042

-

270.972

69.681

340.653

De 61 a 90 dias

-

119.985

33.610

153.595

-

114.770

31.297

146.067

De 91 a 180 dias

-

296.185

65.042

361.227

-

280.463

46.909

327.372

De 181 a 360 dias

-

236.137

106.860

342.997

-

227.461

100.622

328.083

Acima de 360 dias

-

328.288

328.461

-

323.965

-

323.965

173

TOTAL EM 2008

107.046

2.152.406

521.678

2.781.130

104.333

2.109.624

493.979

2.707.936

TOTAL EM 2007

123.827

2.118.639

501.980

2.744.446

122.985

2.086.356

389.551

2.598.892

Até 30 dias

De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007

2.457

-

-

-

Outros

134.325

321.247

463.015

135.690

Total

136.782

321.247

463.015

Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado

539.967

288.217

157.583 1.211.860

776.058

135.690 695.093 1.751.827 1.064.275

b. Repasses no País Obrigações por repasses do país, representadas por recursos repassados pelo BNDES e FINAME, corrigidos, principalmente, pela TJLP e por juros que variam de 1,00% a 11,45% a.a, nos seguintes prazos:

As operações de empréstimo por intermédio do International Finance Corporation – IFC – possuem instrumentos financeiros derivativos contratados em negociação associada à operação de captação de recursos, nos termos da Circular BACEN nº 3.150/02, cuja avaliação é efetuada com base nas condições definidas em contrato, sem nenhum ajuste decorrente do valor de mercado do derivativo.

537.510

Até 30 dias 12.846

De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007 21.835

70.739

80.792

-

186.212

345.345

(1) Classificados no circulante sem considerar a média histórica de giro.

16. Carteira de câmbio 13. Captações no mercado aberto Referem-se a operações de venda de títulos no mercado com compro-

misso de recompra, lastreadas em títulos públicos, próprios ou de terceiros, nos seguintes prazos:

Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado

Interbancário Clientes

Até 30 dias

De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007

Banco Fibra S.A.

1.682.557

151.933

-

-

- 1.834.490 8.350.589

Fibra Consolidado

1.682.557

151.933

-

-

- 1.834.490 8.347.584

Ativo

Câmbio comprado a liquidar

-

Direitos sobre vendas de câmbio (-) Adiantamentos em moeda nacional Rendas a receber

14. Recursos de aceites e emissão de títulos – Consolidado Referem-se a emissão letras imobiliárias e títulos emitidos no exterior através de um programa de emissão total de até US$ 500 milhões. O

Passivo

Banco Fibra S.A, por meio de sua agência em Grand Cayman, colocou três séries em dólares com taxas de 6,5% a 8% a.a. e, em 2006, uma série em reais com taxa de 17,85% a.a, como segue:

109.263

Obrigações por compra de câmbio Câmbio vendido a liquidar (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio

2008 Total

733.592

842.855

708.166

708.166

117.060

11.041

128.101

(7.797)

(8.926)

(16.723)

-

23.311

23.311

113.879

38.171

152.050 574.483

-

574.483

113.879

12.323

126.202

-

(548.635)

(548.635)

a) Letras Imobiliárias

De 61 a De 91 a De 181 a Acima de Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007

Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado

De 31 a 60 dias

Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado

16.559

17.889

306

1.408

-

10.005

46.167

-

Interbancário Clientes

Total

16.559

17.889

306

1.408

-

10.005

46.167

-

Ativo

b) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior

Série em US$

Até 30 dias

De 31 a 60 dias

-

116.406

De 61 a De 91 a De 181 a Acima de Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007 -

6.571

167.693

Série em R$

8.126

-

-

-

-

Total

8.126

116.406

-

6.571

167.693

15. Obrigações por empréstimos no exterior e repasses do País a. Empréstimos no exterior Representados por recursos em moeda estrangeira, sobre as quais

82

Até 30 dias

.relatório anual 2008.

684.824

975.494

320.073

129.835

137.961

134.677

814.659 1.113.455

454.750

incidem encargos financeiros entre “Libor” acrescidos de juros que variam entre 0,15% e 0,50% a.a. ou juros prefixados de 4,05% a 7,82% a.a., nos seguintes prazos:

2007 Total

2.610

538.245

540.855

Câmbio comprado a liquidar

1.303

523.514

524.817

Direitos sobre vendas de câmbio

4.798

13.887

18.685

(3.491)

(13.072)

(16.563)

(-) Adiantamentos em moeda nacional Rendas a receber

-

13.916

13.916

6.093

35.398

41.491

Obrigações por compra de câmbio

1.293

554.579

555.872

Câmbio vendido a liquidar

4.800

13.914

18.714

(-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio

-

(533.097)

(533.097)

Rendas a apropriar

-

2

2

Passivo

83

.banco Fibra.


Demonstrações Financeiras

17. Composição de outras contas com saldos relevantes a. Ativo circulante e realizável a longo prazo Outros créditos - Diversos A rubrica “Outros créditos - diversos” refere-se principalmente a: (i) Depósitos em garantia, no montante de R$ 56.554 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 38.484) e R$ 84.364 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 73.093); (ii) Impostos a recuperar e a compensar no montante de R$ 21.094 no Banco Fibra (em 2007, R$ 40.512) e R$ 33.290 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 52.530); (iii) Adiantamento a fornecedores de nossa conta no montante de R$ 1.454 (em 2007, R$ 627) no Banco Fibra e R$ 1.480 (em 2007, R$ 3.014) no Fibra Consolidado; (iv) Créditos tributários no montante de R$ 282.513 (em 2007, R$ 131.963) no Banco Fibra e R$ 318.942 (em 2007, R$ 148.976) no Fibra Consolidado; e (v) Créditos decorrentes de contratos de recebíveis imobiliários R$ 26.515 (em 2007, R$ 35.582) no Fibra Consolidado. b. Despesas antecipadas As despesas antecipadas referem-se, principalmente, a comissões pagas a prestadores de serviços decorrente de prospecção de operações de varejo e são controladas por contrato. A apropriação dessa despesa ao resultado do período é efetuada de acordo com o prazo de vigência dos contratos. Em 31 de dezembro de 2008 o montante era de R$ 24.009 para operações de crédito consignado (em 2007, R$ 27.310) e R$ 16.737 para operações de CDC - Crédito Direto ao Consumidor (em 2007, R$ 7.931).

Outras despesas antecipadas que estão sendo apropriadas pelo prazo de vigência dos contratos referem-se a despesas com a colocação de títulos no exterior, que em 31 de dezembro de 2008 somavam R$ 5.209 (em 2007, R$ 4.756). c. Passivo circulante - Relações interfinanceiras - Repasses interfinanceiros Refere-se a linhas amparadas na Resolução 2770 do Banco Central do Brasil, repassadas pela Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. para o Banco Fibra S.A., a taxas usuais de mercado, e utilizadas como lastro para os repasses de moeda estrangeira. d. Passivo circulante e exigível a longo prazo Outras obrigações - Diversas Refere-se principalmente a provisões para passivos contingentes, que totalizavam R$ 12.782 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 10.892) e R$ 13.778 no Fibra Consolidado (em 2007 R$ 11.875), provisão para pagamentos a efetuar R$ 6.534 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 18.434) e R$ 10.250 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 20.730), Certificados de Recebíveis Imobiliários R$ 13.830 (em 2007, R$ 21.997) no Fibra Consolidado, Créditos Contratados a Liquidar no montante de R$ 8.896 no Banco Fibra e no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 36.599). e. Outras despesas administrativas A rubrica “Outras despesas administrativas” nas demonstrações de resultados refere-se, a:

Banco Fibra S.A. Outras Despesas Administrativas Despesas de Transporte

31/12/2008

31/12/2007

1.958

909

Despesas de Amortização

2.694

2.051

Despesas de Depreciação

1.133

992

Despesas de Aluguéis

2.795

2.494

Despesas de Processamento de Dados

8.120

4.210

Despesas de Comunicações

6.658

5.437

Despesas de serviços de Terceiros

52.890

17.267

Fibra Consolidado Outras Despesas Administrativas

31/12/2008

31/12/2007

Despesas de Transporte

2.171

1.285

Despesas de Amortização

3.350

2.295

Despesas de Depreciação

2.804

1.681

Despesas de Aluguéis

4.882

3.652

Despesas de Processamento de Dados

11.857

7.237

Despesas de Comunicações

14.500

8.751

Despesas de serviços de Terceiros

10.595

14.573

Despesas de Serviços do Sistema Financeiro

9.119

4.896

Despesas de Publicidade e Propaganda

2.961

2.346

Despesas com Viagens

5.226

2.494

10.912

8.849

Despesas de Serviços Técnicos Especializados Outras

7.756

6.436

Total

86.133

64.495

f. Outras receitas operacionais No exercício de 2008, refere-se, substancialmente, a rendas com cessão de operações de crédito no montante de R$ 2.516 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, ressarcimento de taxa de performance, no montante de R$ 4.591 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, atualização de depósitos judiciais no montante de R$ 1.777 (em 2007, R$ 835) no Banco Fibra S.A. e R$ 2.712 (em 2007, R$ 1.362) no

g. Outras despesas operacionais A rubrica “Outras despesas operacionais” nas demonstrações de resultados refere-se a:

Banco Fibra S.A. Outras Despesas Operacionais Gastos com Reintegração de Bens

160

1.623

1.191

Provisão Passivos Contingentes

5.420

21.147

Desp. com Indenizações Judiciais

1.450

1.898

Multas sobre Recolhimento

1.294

152

Seguro Prestamista

1.460

1.283

Amortização de Ágio

6.174

-

625

383

-

3.031

Despesa de Fiança Variação Cambial Cayman Outros

2.858

2.092

Total

21.253

31.337

31/12/2008

31/12/2007

9.000

5.602

Fibra Consolidado

Despesas de Publicidade e Propaganda

1.242

1.445

Outras Despesas Operacionais

Despesas com Viagens

1.847

719

Despesas de Serviços Técnicos Especializados

9.472

7.731

4.442

3.772

102.251

52.629

Gastos com Reintegração de Bens

373

188

Contingências Cíveis

1.705

1.291

Variação de Taxa de Câmbio

4.288

-

Provisão Passivos Contingentes

6.557

23.512

Desp. com Indenizações Judiciais

1.616

1.902

Multas sobre Recolhimento

1.294

152

Seguro Prestamista

1.543

1.306

Amortização de Ágio

6.174

-

662

408

-

3.031

Despesa de Fiança Variação Cambial Cayman

.relatório anual 2008.

31/12/2007

Contingências Cíveis

Outras

31/12/2008 349

Despesas de Serviços do Sistema Financeiro

Total

84

Fibra Consolidado e atualização de impostos a compensar no montante de R$ 42 (em 2007, R$ 1.050) no Banco Fibra S.A. e R$ 927 (em 2007, R$ 1.577) no Fibra Consolidado.

Outros

3.640

2.957

Total

27.852

34.747

85

.banco Fibra.


h. Resultado não operacional Refere-se, substancialmente, aos ganhos e perdas na alienação de bens do ativo permanente, bens não de uso próprio e a constituição de provisões para perdas potenciais nos bens desta natureza no montante de R$ 193 no Banco Fibra e R$ 172 Fibra Consolidado e perdas com fraudes em operações de CDC/ Consignado no montante de R$ 2.078 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. Em 2007 o principal resultado refere-se a venda de ações da BM&F, que gerou um ganho no montante de R$ 24.389.

18. Imposto de renda e contribuição social Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o Banco possuía créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados com base nas alíquotas vigentes, conforme demonstrado a seguir. Esses créditos estão registrados na rubrica do ativo de “Outros Créditos Diversos”, tendo em vista as estimativas de realização dos créditos, face à projeção de lucros tributáveis baseada em estudo técnico. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, não existiam créditos tributários não ativados de prejuízos fiscais de imposto de renda e de base negativa da contribuição social no Banco Fibra e no Fibra Consolidado.

Demonstrações Financeiras

Créditos Tributários Total de Créditos Tributários de Diferenças Temporárias Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Banco Fibra S.A. Saldo em Constituição/ 31/12/2006 (Realização)

Saldo em Constituição/ 31/12/2007 (Realização)

49.525

44.864

94.389

91.879

186.268

33.843

26.316

60.159

43.073

103.232

Valor presente

Valor nominal

Valor presente

2009

35.932

35.004

40.230

38.050

2010

42.490

38.979

47.642

42.265

2011

49.238

42.461

55.472

46.131

2012

54.208

45.120

61.951

48.403

2013

56.580

45.483

65.392

48.050

2014

44.065

35.062

48.255

33.023

282.513

242.109

318.942

255.922

Total

834

4.181

(4.181)

-

1.865

(56)

1.809

425

2.234

Provisão para Contingências

3.626

84

3.710

23.152

26.862

-

7.983

7.983

26.294

34.277

6.320

9.803

16.123

2.735

18.858

524

(100)

424

16

440

-

-

-

365

365

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações

Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social

42.961

(19.188)

23.773

62.710

86.483

Contribuição Social - MP nº 2.158-35 de 24/08/2001

15.504

(1.703)

13.801

(4.039)

9.762

Total de Créditos Tributários

107.990

23.973

131.963

150.550

Obrigações Fiscais Diferidas

(4.442)

(11.965)

(16.407)

Créditos Tributários Líquidos

103.548

12.008

115.556

Provisão para Desvalorização de Bens Não de Uso Outros

Créditos Tributários Líquidos sobre o Patrimônio Líquido Créditos Tributários Líquidos sobre o Ativo Total

Créditos Tributários Total de Créditos Tributários de Diferenças Temporárias

CSLL

44.917

44.917

136.197

136.197

Pagamentos de juros sobre capital próprio

(82.226)

(82.226)

(29.438)

(29.438)

Participação nos lucros

(18.327)

(18.327)

(27.128)

(27.128)

282.513

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social

(55.636)

(55.636)

79.631

79.631

(50.779)

(67.186)

Encargo de imposto de renda (25%) e contribuição social (15% em 2008 e 9% em 2007)

13.909

9.841

(19.908)

(7.167)

Efeito das adições e exclusões no cálculo de impostos:

24.129

15.489

(9.798)

(3. 528)

-

-

(1.983)

(714)

Créditos Tributários não Ativados no Período

(411)

(232)

-

-

IRRF Exterior

1.410

-

-

-

Lucros/Prejuízos no Exterior

15.552

10.740

-

-

Despesas não Dedutíveis - Permanentes

(1.145)

(627)

-

-

Participação em controladas

8.723

5.609

(7.815)

(2.814)

2.261

10.238

-

-

Outros

2.261

(47)

-

-

-

10.285

-

-

40.299

35.567

(29.706)

(10.695)

99.771

215.327

21,2%

28,4%

1,2%

0,8%

2,2%

Fibra Consolidado Saldo em Constituição/ 31/12/2007 (Realização)

Saldo em 31/12/2008

58.175

105.132

101.759

206.891

26.328

60.337

42.985

103.322

Provisão Participação nos Lucros

3.347

834

4.181

(4.181)

-

Provisão Trabalhista

1.865

(56)

1.809

425

2.234

Provisão para Contingências

7.089

365

7.454

26.263

33.717

Lucro Exterior - Diferimento

-

7.983

7.983

26.294

34.277

Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos

123

22.746

22.869

9.555

32.424

Provisão para Desvalorização de Bens Não de Uso

524

(25)

499

31

530

Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social Contribuição Social - MP nº 2.158-35 de 24/08/2001

-

-

-

387

387

51.062

(12.807)

38.255

64.034

102.289

15.504

(1.703)

13.801

(4.039)

9.762

Total de Créditos Tributários

113.523

43.665

157.188

161.754

318.942

Obrigações Fiscais Diferidas

(4.442)

(11.965)

(16.407)

(50.779)

(67.186)

Créditos Tributários Líquidos

109.081

31.700

140.781

Créditos Tributários Líquidos sobre o Patrimônio Líquido Créditos Tributários Líquidos sobre o Ativo Total

.relatório anual 2008.

2007 IRPJ

34.009

Outros

2008 CSLL

46.957

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social do Banco Fibra S.A.:

IRPJ

23,5%

Saldo em Constituição/ 31/12/2006 (Realização)

Fibra Consolidado

Valor nominal

3.347

Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos

Banco Fibra S.A.

Ano de Realização

Provisão Trabalhista Lucro Exterior

te. Para o cálculo do valor presente dos créditos tributários, foi utilizado como custo de captação a Taxa SELIC projetada ano a ano, para os próximos 6 anos, aplicada sobre os valores nominais da expectativa de realização, deduzindo o efeito tributário de IRPJ e CSLL às alíquotas vigentes na data do balanço.

Provisão Participação nos Lucros

86

Saldo em 31/12/2008

Em 31 de dezembro de 2008, fundamentado em estudo técnico, o qual considera o histórico de realização e a previsão de rentabilidade futura, apresentamos abaixo a expectativa anual de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social, e seu respectivo valor presen-

110.975

251.756

24,8%

27,9%

36,1%

1,3%

1,5%

3,0%

Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis

Adicional CSLL 6% Imposto de renda e contribuição social do exercício

19. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias O Banco Fibra e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões de natureza cível, trabalhista, fiscal e previdenciária.

pleiteia a restituição dos valores pagos de julho de 2001 a junho de 2006, que superaram o cálculo efetuado com base na Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei nº 9.718/98 e (ii) Processos Administrativos no montante de R$ 22.008.

a. Ativos contingentes Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados como praticamente certo. Os processos mais relevantes são: (i) COFINS - R$ 21.857 e PIS - R$ 4.215:

b. Passivos de natureza trabalhista e cível A Sociedade, com base em informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes, as quais envolvem ações indenizatórias por danos morais e materiais, principalmente decorrentes de processos de cobrança de dívidas, constituiu provi-

87

.banco Fibra.


sões baseado no histórico de perdas verificados em casos semelhantes. Quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, e observada a instância em que se encontra cada um dos processos, constitui provisão para contingências em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as demandas em curso. c. Obrigações legais e passivos contingentes As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como perdas prováveis estão integralmente provisionadas. As questões mais relevantes são:

Demonstrações Financeiras

n CSLL

isonomia - Pleiteia suspender a exigência da CSLL exigida das instituições financeiras por alíquotas superiores às alíquotas aplicadas às demais pessoas jurídicas, tendo em vista o desrespeito ao princípio constitucional da isonomia, no valor de R$ 27.380.

n COFINS

e PIS - Pleiteia o pagamento da contribuição, a partir de junho de 2006, com base no cálculo estipulado pela Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei nº 9.718/98. O Banco Fibra e a Fibra Asset Management obtiveram sentença favorável para reconhecer o direito ao recolhimento sem o alargamento da base de cálculo imposta pelo art. 3º da Lei nº 9.718/98, e não interpuseram Recurso de Apelação contra a decisão contrária à revogação da isenção total das contribuições. Após a decisão, o Banco Fibra S.A. e a Fibra Asset Management DTVM Ltda., beneficiados pela medida liminar, passaram a recolher a contribuição sem o alargamento da base de cálculo imposta pela Lei nº 9.718/98. Os advogados responsáveis pela condução do processo entendem que probabilidade de perda é remota para o Banco Fibra S.A. e a Fibra Asset Management

DTVM Ltda. O valor em discussão, atualizado e provisionado, é de R$ 54.652. n PIS

– Pleiteia descontinuação da cobrança administrativa relativa a compensações do crédito constituído nos anos de 1996 a 1998, referente às bases de cálculo instituídas pelas Emendas Constitucionais 10/96 e 17/97, as quais estão pendentes de decisão judicial. O valor em discussão, atualizado e provisionado, é de R$ 12.271 no Banco Fibra S.A.

d. Contingências passivas com risco de perda possível Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela instituição e estão baseados nos pareceres dos consultores jurídicos em relação a cada uma das medidas judiciais e processos administrativos. Desta forma, seguindo as normas vigentes, não estão reconhecidas contabilmente as contingências classificadas como perdas possíveis, sendo compostas, principalmente, pelas seguintes questões: a) R$ 23.581 em cobrança de ISS de diversos períodos e de diversas prefeituras no Brasil, sobre operações de arrendamento mercantil, sendo que o mesmo tributo fora recolhido no município sede da extinta sociedade; b) R$ 12.197 em CPMF de empresa de arrendamento mercantil, pleiteando equiparação a instituições financeiras; c) R$ 11.727 em autos de infração lavrados por Municípios para cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis, ao fundamento de se tratar de receitas de prestação de seviços; d) R$ 9.867 em IRPJ e CSLL por dedução de perdas em cessão de operação de crédito de liquidação duvidosa; e) R$ 2.739 em ação anulatória de auto de infração lavrado sobre IRPJ do ano de 1991 e f) R$ 46.034 – Processos Administrativos (ISS s/ operações de arrendamento mercantil / ISS sobre serviços bancários / CSLL e IRPJ – compensação prejuízos – incorporação).

e. Movimentação das provisões para passivos contingentes

Fibra Consolidado 2007 Saldo inicial Movimentação

2008 Saldo final

Cíveis e trabalhistas Processos cíveis

6.555

1.635

Processos trabalhistas

5.320

268

5.588

11.875

1.903

13.778

26.193

1.187

27.380

86

-

86

727

10

737

1.161

-

1.161

199

-

199

Total

8.190

Fiscais - Obrigações legais CSLL isonomia 1996 a 1998 CSLL INSS salário educação Finsocial ISS PIS Lei 9.718 Cofins Lei 9.718 PIS – Emenda Constitucional 10/96 e 17/97 Total

20. Dívidas subordinadas elegíveis a Capital O Banco Fibra emitiu 4 séries de dividas subordinadas devidamente homologado pelo Banco Central do Brasil, totalizando R$ 209.491 em títu

Em 31/12/2008

Data da Operação

Data de Remuneração Saldo Vencimento

.relatório anual 2008.

Em 31/12/2007 Capital Saldo Nível II

Capital Nível II

18/05/2007

18/05/2012

CDI + 1,28%

93.205

55.923

81.882

65.506

30/10/2007

30/10/2012

CDI + 1,08%

22.231

13.339

19.568

15.654

24/03/2008

25/03/2013

CDI + 1,38%

22.192

17.753

-

-

14/10/2005

02/03/2016

PRÉ 7,5%

71.863

71.863

54.445

54.445

Total

209.491

158.878

155.895

135.605

21. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é dividido em 1.650.858.430 de ações, sendo 1.584.781.541 ações ordinárias e 66.076.889 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais de Acionistas, sendo que as ações preferenciais não possuem direito a voto, sendo lhes asseguradas as seguintes preferências e vantagens: (i) direito de participar de lucros distribuídos em igualdade de condições com ações ordinárias; (ii) prioridade no reembolso do capital social sem prêmio; e (iii) direito de serem incluídas em oferta pública de ações, em decorrência de alienação de controle, ou cancelamento do registro de companhia aberta ou descontinuidade do segmento de listagem Nível I da Bovespa (exceto se para outro segmento de listagem Bovespa), assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias do bloco de controle. b. Aumento de capital Em Assembleia Geral Extraordinária de 30 de junho de 2008, foi deliberado o aumento do capital social da Companhia em R$ 61.900, mediante a capitalização de parte dos valores ora disponibilizados a título de juros sobre capital próprio, sem emissão de novas ações. Em Assembleia Geral Extraordinária de 21 de julho de 2008, foi deliberado aumento de capital, subscrito e integralizado, no montante de R$ 213.131, com emissão de 459.730.904 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Em decorrência desses aumentos o capital social passou a R$ 706.461. c. Reservas Reserva legal:

Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. Reservas Estatutárias O excedente do lucro do segundo semestre (lucro menos Juros sobre Capital Própiro e Reserva Legal), será destinado a Reserva de Lucros – Estatutária. Por proposta da Administração, a reserva estatutária, constituída com base no Artigo 53 do estatuto social, é formada pela acumulação de valores remanescentes de lucros líquidos de períodos encerrados, deduzidos dos juros sobre o capital próprio, dividendos e reserva legal, e poderá após deliberação da Assembleia Geral Ordinária ser destinada a reforço de capital social e de giro da sociedade. A Administração decidiu pela destinação até 2010 dos lucros acumulados em 30 de junho de 2008, conforme previsto pela Circular nº 3.605, do Banco Central do Brasil. d. Dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício social, a cada exercício, após as deduções previstas no Estatuto e conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. O valor pago ou creditado a título de juros sobre o capital próprio nos termos da legislação pertinente, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Sociedade para todos os efeitos legais. Dividendos intermediários e intercalares deverão sempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatório.

I – Cálculo Lucro Líquido do Exercício

102.456

Deduções:

795

7.472

8.267

(-) Reserva Legal

(5.123)

4.892

41.493

46.385

Base de Cálculo do Dividendo

97.333

-

12.271

12.271

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio

82.226

34.053

62.433

96.486

II – Pagamento - Durante o exercício findo em 31 dezembro de 2008, foram deliberado o pagamento de juros sobre o capital próprio, de acordo com o artigo 9º da Lei nº 9.249/95, no montante total

88

los emitidos, dos quais podem ser computados R$ 158.878 como elegíveis a Capital Regulamentar de Nível II (em 2007, R$ 135.605), conforme demonstrado abaixo:

84,5%

de R$ 82.226, montante superior ao dividendo mínimo obrigatório previsto no estatuto, reduzindo despesas de imposto de renda e contribuição social do período, no montante de R$ 32.356.

89

.banco Fibra.


22. Transações com partes relacionadas As transações entre partes relacionadas foram realizadas de acordo

com os prazos e condições usuais de mercado, considerando a ausência de riscos, e estavam assim representadas:

Ativos (Passivos)

2008

Obrigações por Operações Compromissadas

Receitas (Despesas)

2007

-

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Depósitos

2008

-

390.881

376.353

2007

(307)

-

28.759

70.016 (23.527)

(73.174)

(148.558)

(18.155)

Relações Interfinanceiras

(386.093)

(273.112)

(130.957)

24.420

Obrigações por Empréstimos e Repasses

(548.196)

(27.090)

(4.842)

Outras Obrigações

(288.217)

(94)

(2)

-

-

25. Limites operacionais Acordo da Basileia As instituições financeiras têm que manter patrimônio líquido mínimo de 11% dos seus ativos consolidados ponderados por graus de risco, acrescidos de percentuais sobre os riscos de crédito de swap, sobre as exposições em ouro e em ativos e passivos referenciados em variação cambial e em variação da taxa de juro, conforme normas e instruções do Bacen. A partir de 1º de julho a forma de cálculo de limite de Basileia foi alterada. Consoante aos preceitos do Novo Acordo de Capital (Basileia II), o Banco Central do Brasil publicou as Resoluções nos

3.380 e 3.464 que tratam das estruturas para gerenciamento de riscos operacionais e de mercado, respectivamente. Publicou, também, as Circulares nos 3.360, 3.361 a 3.366, 3.368, 3.383, 3.388 e 3.389, que definem as metodologias das parcelas de Capital necessárias para os Riscos de Crédito, Mercado e Operacional, respectivamente, bem como as Resoluções nos 3.444, que altera as regras de apuração do Patrimônio de Referência, e 3.490, que dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido a ser aplicado a partir de 1º de julho de 2008. Em 31 de dezembro de 2008 o Banco estava enquadrado neste limite operacional, conforme demonstrado a seguir:

Demonstrações Financeiras

23. Administração de recursos O Fibra Consolidado é responsável pela administração de diversos fundos e carteiras de investimentos, cujos patrimônios, em 31 de dezembro de 2008, totalizavam R$ 466.945 (em 2007, R$ 956.791).

24. Demonstração do Fluxo de Caixa Introduzido nas demonstrações contábeis pela Lei nº 11.638/07, este demonstrativo tem o objetivo de apresentar informações relativas as mudanças nos ativos líquidos da instituição e dar maior transparência à sua estrutura financeira. As principais variações do caixa líquido proveniente de atividades de investimentos resultaram em uma aplicação ao final do exercício no montante de R$ 39.033 (em 2007, R$ 101.992) no Banco Fibra S.A. e R$ 9.313 (em 2007, R$ 67.710) no Fibra Consolidado, compostas substancialmente por: Ativo Disponibilidades Aplicações Financeiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Passivo Captações no Mercado Aberto Depósitos à Vista Obrigações por Empréstimos e Repasses CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

90

.relatório anual 2008.

(a) Aumento de capital de Participações Societárias Durante o exercício de 2008, o Banco Fibra S.A. promoveu aumento de capital nas empresas controladas GVI Promotora de Vendas no montante de R$ 19.100 e na Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros no montante de R$ 14.000. (b) Aplicações no Diferido e Intangível Representam custos e despesas com a aquisição e desenvolvimento de softwares utilizados em processamento de dados e gastos com benfeitorias efetuadas em imóveis de terceiros locados para o desenvolvimento das atividades operacionais. (c) Demonstração do Fluxo de Caixa Segue abaixo quadro resumo com a composição do caixa e equivalentes de caixa:

Banco Fibra S.A.

Fibra Consolidado

2º Semestre/08

2008

2007

2º Semestre/08

10.611.309

3.751.986

9.341.858

10.610.652

2008

2007

3.757.590 9.298.924

15.361

75.576

6.712

16.106

76.818

8.065

8.963.473

1.108.287

7.379.988

8.963.473

1.108.287

7.379.988

2.572.485

1.910.871

1.632.475

2.568.123

1.955.158

1.631.073

10.130.111

2.399.565

8.752.398

10.128.555

9.818.644

1.834.490

8.350.589

9.818.644

2.396.852 8.748.551 1.834.490

8.347.584

75.231

107.046

123.013

73.675

104.333

122.171

236.236

458.029

278.796

236.236

458.029

278.796

481.198

1.352.421

589.460

482.097

1.360.738

550.373

2008

Patrimônio de referência (PR)

910.000

Patrimônio de referência exigido (PRE)

(706.563)

Valor correspondente ao PBAN Margem

14.389 217.826

Em 31 de dezembro de 2007, o Patrimônio Líquido Exigido, em conformidade com as regras vigentes correspondia a 13,2%.

26. Informações complementares a. Avais e fianças Responsabilidade do Banco por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros, em 31 de dezembro: Fianças - Pessoas físicas e jurídicas não financeiras Créditos abertos para importação Total

b. Benefícios a funcionários O Banco oferece aos seus empregados os seguintes benefícios: seguro de vida, seguro-saúde, vale-alimentação, vale-refeição e vale-transporte. Nenhum destes benefícios é considerado como parte integrante do salário. O Banco não contribuiu com planos de previdência privada ou complementar nos exercícios findos em 2008 e 2007. c. Participação nos lucros - Funcionários O Banco possui modelo próprio de pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, com critérios e parâmetros estabelecidos em plano específico protocolado no Sindicato dos Bancários. O montante das participações pagas ou provisionadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foi de R$ 18.327 (R$ 27.128, em 2007).

2008

2007

439.575

424.322

22.493

28.894

462.068

453.216

d. Remuneração dos administradores Os administradores do Banco são remunerados através de Pró-Labore ou salários quando registrados sob regime CLT, que estão apresentados na rubrica despesas de pessoal. e. Contrato de seguros Possuímos seguro de riscos nomeados com cobertura básica para incêndio, raio, explosão ou implosão - prédio, maquinismos, móveis e utensílios, danos elétricos, equipamentos eletrônicos, interrupção de negócio em decorrência da cobertura básica (pelo período de 6 meses), perda ou pagamento de aluguel (período de 6 meses), despesas com recomposição de registros e documentos e responsabilidade civil para estabelecimentos comerciais. O valor máximo da cobertura é de R$ 12.813 mil e o período de cobertura se estende até abril de 2009.

91

.banco Fibra.


Relatório do Comitê de Auditoria

Demonstrações Financeiras

Introdução:

92

De acordo com as práticas de Governança Corporativa e de seu Regimento Interno, compete ao Comitê zelar pela qualidade e efetividade dos controles e conformidade das operações e negócios do Conglomerado Fibra com os dispositivos regulamentares, disponibilizando os resultados aos membros do Conselho de Administração, incluindo ainda informações sobre as avaliações apresentadas pelas Auditorias Interna e Externa. As análises do Comitê pautam-se nas informações recebidas da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles internos e nas suas próprias avaliações decorrentes de observação direta. É de responsabilidade da Administração a elaboração das demonstrações financeiras do Banco Fibra, de suas controladas e coligadas, cabendo a esta também estabelecer os procedimentos necessários para assegurar a adequação dos processos dos quais se originam as informações utilizadas na preparação das informações financeiras, as atividades corporativas de controle e de gestão de riscos. A KPMG Auditores Independentes é a responsável pela auditoria das demonstrações contábeis, devendo assegurar que elas representam de forma adequada, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Conglomerado, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, a legislação societária brasileira, as normas do Conselho Monetário Nacional, da Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil. A Auditoria Interna tem entre seus objetivos o foco para temas que representam potencial de risco mais significativo e para a avaliação da qualidade dos processos e efetividade dos controles internos e seu gerenciamento, propiciando ao Comitê uma visão crítica de riscos, estando essa também engajada no acompanhamento do projeto de implementação dos requerimentos do novo acordo de capital – Basiléia II.

.relatório anual 2008.

Atividades exercidas no âmbito de suas atribuições, no período: Foram desempenhadas atividades com vistas à avaliação da integridade e qualidade das demonstrações contábeis, utilizando-se da estrutura da KPMG - Auditores Independentes, da Área de Controladoria e da Auditoria Interna. Também foi objeto de acompanhamento o projeto que visa à adequação do Conglomerado aos requerimentos no Novo Acordo de Capital de Basileia. Na avaliação do Comitê a abordagem que o Banco está desenvolvendo para fazer frente às condições do Novo Acordo, associadas às ações adotadas para o gerenciamento de riscos, nos seus aspectos gerais estão adequadamente direcionadas. Assim, ao longo do semestre, foram realizadas reuniões para definição do plano de atuação do Comitê e apresentação do resultado dos trabalhos. Na visão do Comitê de Auditoria, considerados os esforços empregados pela Administração, o sistema de controles internos vem sendo aprimorado continuamente. As ações já implementadas associadas aquelas em curso são adequadas ao porte e complexidade das operações. Avaliação da efetividade dos sistemas de controle interno O Comitê também entende que, para promover a estrutura da Instituição compatível com a complexidade dos negócios de forma a agregar valor e otimizar o uso de recursos, é imprescindível integrar os processos de gestão de riscos ao continuo aprimoramento de seu Sistema de Controles Internos e de Governança Corporativa, reafirmando o comprometimento institucional na manutenção de crescimento sustentável e contínuo. A Instituição adota estratégia conservadora na assunção de riscos e, portanto, para assegurar crescimento suportado por estrutura robusta de controles, tem priorizado investimentos nessa área, tornando-se ainda mais efetivos. Dessa forma, dentre outras, em razão do resultado dos trabalhos, foram feitas conduzidas às implementações: • Reestruturação de processos – Houve reforço da estrutura de con-

trole de integridade das informações por intermédio da implantação de Áreas e/processos de Suporte, MIS – Management Information System e/ou de Controles específicos e de refinamento dos instrumentos voltados ao gerenciamento de liquidez. • Projeto Basiléia II – Acompanhamento periódico das ações direcionais estratégicas e operacionais com vista a implementar as melhores práticas de gerenciamento de riscos e regulamentar. • Aprimoramento da infra-estrutura de TI com objetivo de reduzir riscos operacionais de intervenções/ integrações manuais, destacamos a atualização do Plano de Continuidade de Negócios da Instituição, aprimoramento das ferramentas de gestão de Projeto e de controles operacionais envolvendo a Área de Tesouraria. O escopo dos trabalhos realizados pela KPMG - Auditores Independentes, para os quais não foram detectadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos, contemplou principalmente: • Mapeamento e avaliação dos riscos de erros nas demonstrações financeiras, associados às estratégias das entidades pertencentes ao grupo. • Avaliação do uso de especialistas em Auditoria de Sistemas.

cos. As oportunidades de melhoria identificadas foram direcionadas às respectivas áreas, sendo as recomendações acompanhadas no âmbito do Comitê Executivo e Conselho de Administração ao qual se reporta a Auditoria Interna. Os trabalhos realizados pela Auditoria Interna e os relatórios elaborados pela Auditoria Externa não apontaram falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que pudessem colocar em risco a continuidade do Conglomerado. Assim, o Comitê de Auditoria avalia positivamente a cobertura dos trabalhos e follow ups realizados pela Auditoria Interna, evidenciando esta, assim como a Auditoria Externa, como cumpridoras de suas atribuições. Avaliação da qualidade das recomendações contábeis relativas aos respectivos períodos, com ênfase na aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil e no cumprimento de normas editadas pelo Bacen. O Comitê de Auditoria se reuniu com as Áreas de Controladoria, Auditoria Interna e Auditoria Externa, para avaliação das demonstrações contábeis e considerou adequadas as práticas contábeis adotadas pelo Banco Fibra S.A. e empresas controladas na elaboração das demonstrações contábeis e a observância das práticas contábeis adotadas no Brasil, além do cumprimento da legislação aplicável. Com base nessas revisões e discussões, o Comitê recomendou ao Conselho de Administração a aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao semestre findo em 31 de dezembro de 2008.

• Realização dos procedimentos de revisão limitada para fins de emissão das IFT e ITR. A Auditoria Interna, com base no planejamento de suas atividades tem sua atuação voltada para os ciclos de negócio prioritários, utilizando metodologia de auditoria de processo com foco em ris-

São Paulo, 26 de fevereiro de 2009. Comitê de Auditoria

93

.banco Fibra.


INFORMAÇÕES CORPORATIVAS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Guarulhos Rua Morvan de Figueiredo, 73 – Conj. 23 – 2o andar CEP 07090-010 – Centro – Guarulhos/SP Telefone: (11) 2443.1264

GVI Florianópolis Rua Antônio Luz, 17 – Centro CEP 88010-410 Telefone(s): (48) 3024.7700

Porto Alegre R. Furriel Luiz Antonio de Vargas, 250 – sala 404 CEP 90470-130 – Bela Vista – Porto Alegre/RS Telefone: (51) 3333.1480

GVI Goiânia Av. Goiás, 315 – Centro CEP 74005-010 Telefone(s): (62) 3223.9289

Ribeirão Preto Av. Presidente Vargas, 2.001 – Conj. 84 – 8o andar CEP 14020-260 – Jardim Califórnia – Ribeirão Preto/SP Telefones: (16) 3911.7844 / (16) 3913.4404

GVI Joinville Rua Princesa Isabel, 321 – Centro CEP 89201-270 Telefone(s): (47) 3433.4211

Rio de Janeiro Praia de Botafogo, 228 – sala 1402 – ala B – 14o andar CEP 22250-040 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2109.6700 / 2109.6708

GVI Porto Alegre Rua dos Andradas, 1.001 – Centro CEP 90020-007 Telefone(s): (51) 2102.7730

Recife Rua Antônio Lumack do Monte, 128 – sala 604 e 605 – 6o andar CEP 51020-350 – Boa Viagem – Recife/PE Telefone: (81) 3326.4215

GVI Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 80 – Centro CEP 20040-070 Telefone(s): (21) 3513.8300

Belo Horizonte Av. Getúlio Vargas, 1.300 – Conj. 1.907 – 19o andar CEP 30112-021 – Savassi – Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3078.6700

Salvador Av. Tancredo Neves, 1.632 – salas 910/911 Ed. Salvador Trade Center – Torre Sul CEP 41820-020 – Caminho das Árvores – Salvador/BA Telefone: (71) 3341.9753 / Fax: (71) 3271.5231

GVI São José do Rio Preto Rua Coronel Espínola de Castro, 3.635 – Centro CEP 15015-500 Telefone(s): (17) 3218.8107

Campinas Av. Selma Parada, 201 – Conj. 402 – Galeria Office Park CEP 13091-904 – Jardim Madalena – Campinas/SP Telefones: (19) 3207.3391 / (19) 3207.1266

GVI São Paulo Alameda Santos, 1.787 – Cerqueira César CEP 01419-002 Telefone(s): (11) 3202.3000

Cuiabá Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1.894 – salas 303 e 304 Edif. Empresarial Maruanã CEP 78050-000 – Jd. Aclimação – Cuiabá/MT Telefone: (65) 3052.1478 / 3052.1478

GVI Belo Horizonte Av. Brasil, 1.666 – Funcionários CEP 30140-003 Telefone(s): (31) 3516.6800

Luciana Buchmann Freire Diretora jurídica

Ricardo Steinbruch Presidente

Simone Schmidt Belleza Colombino Diretora Comercial Middle

Clarice Steinbruch Conselheira

Ricardo Fuscaldi de Figueiredo Baptista Diretor de Suporte a Operações, Compliance e Riscos

Elisabeth Steinbruch Schwarz Conselheira

Luiz Nelson Guedes de Carvalho Conselheiro independente

Ricardo Duarte Caldeira Conselheiro apontado pela IFC

DIRETORIA Maercio Soncini Vice-presidente executivo de negócios de Atacado

Marcio Ronconi de Oliveira Vice-presidente executivo de negócios de Varejo

Osias Santana de Brito Vice-presidente executivo corporativo e diretor de relações com investidores

Luiz Maurício Jardim Diretor executivo de Tesouraria e Captação

Carlos Alexandre Ribeiro Bicudo Diretor de Crédito

Gustavo Fonseca Troccoli Diretor de produtos e oper. estruturadas

ENDEREÇOS Banco Fibra – Sede São Paulo Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares CEP 04538-905 – Itaim Bibi – São Paulo/SP Telefones: (11) 3847.6700 / (11) 3811.4771 / (11) 3811.4770 São Bernardo do Campo Rua Rio Branco, 427 – Salas 6.008 e 7.008 CEP 09710-090 – Centro – São Bernardo do Campo/SP Telefones: (11) 4337.1136 / (11) 4123.3511

Curitiba Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 417 – Conj. 804 – 8o andar CEP 80410-180 – Centro – Curitiba/PR Telefone: (41) 3324.1261 Fortaleza Av. Santos Dumont, 1.789 – Sala 301 CEP 60150-160 – Aldeota – Fortaleza/CE Telefone: (85) 3261.1520 / Fax: (85) 3261.2420 Goiânia Av. 136, 960 – 17o andar – Setor Marista CEP 74180-040 Telefone: (62) 3091.1298

GVI Brasília SRTVSUL – Quadra 701 – Bloco E – Salas 235 e 236 CEP 70340-902 Telefone(s): (61) 3323.4546

GVI Uberlândia Av. Floriano Peixoto, 472 – Centro CEP 38400-100 Telefone(s): (34) 3210.5441

RELAÇÕES COM INVESTIDORES Osias Santana de Brito Julia Reid Ferretti Natasha Nakagawa Telefone: (55) 11 3847.6640 / 6641 Fax: (55) 11 3811.4788 ri@bancofibra.com.br

GVI Campinas Av. Dr. Campos Salles, 532 – Centro CEP 13010-081 Telefone(s): (19) 3231.9667

AUDITORES INDEPENDENTES

GVI Curitiba Rua Barão do Rio Branco, 70 – Centro CEP 80010-180 Telefone(s): (41) 3222.7777

Av. Nove de Julho, 5.109 – 5o andar 01407-905 – São Paulo/SP Tel.: 55 (11) 3245.8388 Fax: 55 (11) 3245.8070

KPMG


CRÉDITOS Coordenação

Relações com Investidores e Marketing

Demonstrações Financeiras

Controladoria

Redação

Editora Contadino

Tradução

Language Solution

Projeto gráfico

Fotografias

Acervo Banco Fibra, Shutterstock, Beto Oliveira e Ricardo Correa

Impressão

Copypress Indústria Gráfica


Relatório Anual 2008

Relatório

Anual

2008 Sobre o relatório Inspirado no nome do Banco, o projeto gráfico deste Relatório é baseado no conceito Fibra. Busca, dessa forma, reforçar dois aspectos relacionados ao Banco. O primeiro diz respeito ao sentido estrito da palavra – estrutura com filamentos encontrados nos tecidos animais e vegetais ou em algumas substâncias minerais – e faz ligação com o negócio da fundadora do Banco, a Vicunha Têxtil. O segundo apoia-se no sentido figurado do vocábulo – força de vontade, firmeza de caráter, valor moral, energia, pulso, ânimo e disposição para tomar decisões –, em expressões que refletem o modelo de atuação do Banco Fibra.

Banco Fibra

Banco Fibra Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares Cep: 04538-905 – São Paulo/ SP – Brasil www.bancofibra.com.br


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