Relatório Anual 2008
Relatório
Anual
2008 Sobre o relatório Inspirado no nome do Banco, o projeto gráfico deste Relatório é baseado no conceito Fibra. Busca, dessa forma, reforçar dois aspectos relacionados ao Banco. O primeiro diz respeito ao sentido estrito da palavra – estrutura com filamentos encontrados nos tecidos animais e vegetais ou em algumas substâncias minerais – e faz ligação com o negócio da fundadora do Banco, a Vicunha Têxtil. O segundo apoia-se no sentido figurado do vocábulo – força de vontade, firmeza de caráter, valor moral, energia, pulso, ânimo e disposição para tomar decisões –, em expressões que refletem o modelo de atuação do Banco Fibra.
Banco Fibra
Banco Fibra Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares Cep: 04538-905 – São Paulo/ SP – Brasil www.bancofibra.com.br
Relat贸rio
Anual
2008
1. Parecer dos auditores independentes
58
2. Balanços patrimoniais
58
3. Demonstrações de resultados 63 4. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 64
7
3. História
8
4. Destaques
9
Fibra: sinônimo de solidez e transparência
5. Principais indicadores 10
Sumário
6. Notas explicativas às demonstrações contábeis
66
Informações Corporativas
94
1. Mercado
17
2. Negócios
19
3. Análise dos resultados 26 4. Ativos intangíveis
31
1. Governança
33
2. Riscos
41
1. Relacionamentos
47
2. Pacto global
52
Demonstrações financeiras
2. Ratings
Sustentabilidade: conceito para permear os negócios
5
65
15
Controle: sob o signo da ética
1. Perfil
Compromissos: geração de valor para clientes, investidores e acionistas
2. Estratégia, investimentos e perspectivas
13
2008: ano de bons resultados
1. Mensagem
5. Demonstrações dos fluxos de caixa
Padrão ortográfico O texto deste Relatório tem por base as regras do novo acordo ortográfico dos países de língua portuguesa, que entrou em vigor dia 1o de janeiro de 2009. Por essa norma, são adotados novos critérios, principalmente para acentuação de palavras e uso de hífen. O Banco Fibra optou pelo novo padrão, mesmo que o anterior continue aceito até dezembro de 2012.
Fibra:
sinônimo de solidez e transparência Controlado pelo Grupo Vicunha e com a IFC como sócia, o Banco Fibra é o oitavo maior banco privado de capital nacional em atividade no Brasil em total de ativos*, com negócios focados no Crédito a Empresas e Crédito Varejo
1. Perfil Entre os maiores do País Com operações iniciadas em 1987, o Banco Fibra ocupa hoje lugar de destaque no mercado financeiro brasileiro, atuando como um banco múltiplo. O nome da instituição remete à sua origem: o Grupo Vicunha, controlador da Fiação Brasileira de Rayon. Os negócios do Fibra são baseados, essencialmente, em crédito e estão estruturados em dois eixos principais: Crédito a Empresas e Crédito Varejo. Ambos são apoiados pelas áreas de Captação e Tesouraria. O propósito é sempre oferecer e entregar a melhor solução financeira para cada cliente. Para o segmento corporativo, o Banco conta com uma plataforma comercial distribuída em dez estados, com foco em empresas com faturamento anual entre R$40 milhões e R$400 milhões. Realiza transações que abrangem desde capital de giro até o financiamento para comércio exterior, passando pelo crédito à produção via BNDES e outras agências de fomento. Desenvolve, ainda, produtos específicos para
Jeans
cada tipo de operação.
* Fonte: Banco Central, dez/08.
Fibra
O Banco Fibra está presente também no setor de va-
duradouros, sempre pautados na ética e transparên-
rejo, para pessoas físicas, por meio de sua controlada GVI
cia, pilares de sustentação do modelo de governança
Promotora de Vendas. Suas linhas primordiais de atua-
corporativa do Banco.
ção são financiamentos para consumo e empréstimo
O controle acionário do Fibra (92,1%) pertence ao Gru-
consignado. Possui cerca de 9,3 mil pontos de venda,
po Vicunha, conglomerado brasileiro de grande êxito nas
distribuídos em todo o País além de 13 escritórios pró-
suas atividades com mais de 40 anos de história. No seu
prios em oito estados e no Distrito Federal.
portfólio de atividades estão a Vicunha Têxtil e a CSN (Com-
2. Ratings Agências Âmbito/ Classificação
Rating/ Data do Índice balanço analisado
Depósitos bancários
Moeda estrangeira
Ba2/NP
Moeda local
Ba2/NP
NSR-Moeda local
A1.br/BR-1
A competência dos profissionais que fazem a insti-
panhia Siderúrgica Nacional). A partir de 2007, o Banco
tuição é, com certeza, seu maior diferencial. São eles
passou a ter como acionista a IFC (International Finance
os responsáveis pela proximidade com os clientes e,
Corporation), braço de financiamento ao setor privado do
Força financeira de bancos
D
consequentemente, pelos relacionamentos sólidos e
Banco Mundial, com participação de 7,9% do capital social.
Estável
Perspectiva
Escala global
Estrutura de negócios Crédito a Empresas
Moeda estrangeira
BB-/Estável/B
Moeda local
BB-/Estável/B
Escala nacional Brasil
Pilares de negócios
Áreas de apoio e complementares
Captação, mercado de capitais e internacional
Crédito Varejo
Tesouraria
96,0% Vicunha Têxtil
100,0% Vicunha Siderurgia
45,0% CSN (Cia. Siderúrgica Nacional)
.relatório anual 2008.
IFC
41,5% CEGAS (Cia. de Gás do Ceará)
100,0% Fibra Residencial (Incorporadora)
Mar. 2009
Ago. 2008
brA-/Estável/brA-2 30.6.2008
Longo prazo
A- (bra)
Curto prazo
F2 (bra)
Perspectiva
Estável
Out. 2008
Risco soberano
Estrutura societária Grupo Vicunha
31.3.2008
Nacional
31.12.2008
Data de publicação do rating
92,1%
7,9%
IDR longo prazo
Moeda estrangeira
BBB-
Moeda local
BBB-
Perspectiva
Estável
Moeda nacional
A+
30.9.2008
Fev. 2009
Risco baixo para médio prazo (-)
10,82
31.12.2008
Abr. 2009
Banco Fibra S.A.
100% GVI Promotora de Vendas
.banco Fibra.
3. História
4. Destaques
Trajetória de sucesso
Liquidez em alta
Do início das suas operações, em 1987, até hoje são 20
A austeridade e atenção na gestão de riscos marcam a
por três agências de risco: Fitch Ratings, Moody’s
anos de muito trabalho, mas também de vários êxitos: o
atuação do Fibra. Em 2008, não foi diferente. O Banco
e LF Rating.
Banco Fibra passou de Distribuidora de Títulos e Va-
captou US$ 538 milhões no mercado internacional de
lores Mobiliários a um banco múltiplo com atuação
dívida com prazo médio de 2,5 anos, e recebeu um im-
rescimento da carteira de crédito varejo para nC
em todo o País.
portante aporte de capital. Durante o ano, várias ações
R$ 549 milhões, uma expansão de 14% no ano.
Fibra
A organização fez parte dos diferentes cenários eco-
n Elevação de ratings/perspectivas
se destacam:
n Cerca de um milhão de clientes ativos
nômicos que marcaram o Brasil e o mundo nos últimos 20 anos. E, em todo esse tempo, vem conquistando re-
n Aumento de R$ 275 milhões no capital,
sultados crescentes, expandindo sua atuação e consoli-
elevando o índice da Basileia para 15,3%, confortavel-
dando seu posicionamento no mercado. Ao longo da
mente acima do limite exigido de 11%.
n Saldo de captações externas somaram R$2,9 bilhões ao
Sede do Banco Fibra, São Paulo
Linha do tempo
final do ano, 89% mais do que em 2007.
1999 de suas atividades
Autorização do Banco
como banco comercial,
Central do Brasil para
com operações
Início das atividades como
atuar como banco múltiplo
focadas nos segmentos
Distribuidora de Títulos
e alteração de sua razão
de empresas de
e Valores Mobiliários (DTVM)
social para Banco Fibra S.A.
médio porte
distribuídos em 14 agências
em dez estados brasileiros.
Participação da IFC com o
2005 2002
equivalente a 7,9% do capital
Retomada da
social e aquisição das operações
Início da atuação
atividade de
de CDC, CP e Consignado da
como dealer
financeira, com
promotora de vendas CredLecca
de juros do
foco em crédito
no Rio de Janeiro, integralmente
Banco Central
consignado e CDC
consolidadas à GVI
CMYK
Início das atividades de
de Investimentos
crédito, direcionadas,
Alcance de novo patamar
Aquisição de promotora de vendas no Rio
Aumento de capital
principalmente, às carteiras
de crescimento, com reforço
Grande do Sul, renomeada como GVI
em R$ 275 milhões,
de CDC e financiamento
da equipe comercial dirigida
(iniciais de Grupo Vicunha); início do plano
efetuado pelos
de veículos, com menor
ao mercado de empresas
de expansão geográfica no segmento
acionistas Grupo
foco nas operações de
de médio porte, retoma
empresas com a abertura de cinco novos
Vicunha e IFC,
crédito corporativo
as atividades de bancos
escritórios, e consolidação das iniciativas
com manutenção
correspondentes e programa
em três pilares de atuação: Crédito para
de suas participações
de eurobonds
Empresas, Crédito Varejo e Finanças
1995
2004
.relatório anual 2008.
1,1 mil
Constituição do Banco
1988
clientes ativos
2007
Reposicionamento
1989
1987
mente, 9,3 mil pontos de venda.
o segmento Empresas, são cerca de nN
sua história, vem colaborando com o desenvolvimento de muitas empresas do País.
no Varejo, distribuídos em uma rede de, aproximada-
2008
2006
.banco Fibra.
5. Principais Indicadores Resultados – R$ milhões
Lucro líquido 2004
2005
2006
2007
2008
Receitas de intermediação financeira
811
1.505
1.620
1.987
2.989 (6)
Resultado bruto da intermediação financeira
124
102
173
237
Resultado operacional
61
35
103
83
108 (6)
Lucro líquido
36
40
71
69
102
295
patrimônio líquido
102
(em R$ milhões)
(R$ milhões)
49%
758 50% 505
69
(6)
Balanço patrimonial – R$ milhões
Fibra
Ativos totais
6.376
9.375
8.326
13.808
9.181
426
397
441
505
758
Depósitos
1.043
1.253
1.844
2.599
2.708
Operações de crédito
1.317
2.104
3.244
4.449
4.316
Patrimônio líquido
2007
índice de Basileia
8,6%
9,8%
15,4%
14,3%
16,0%
Rentabilidade sobre ativo total médio
0,8%
0,5%
0,8%
0,6%
0,9%
Margem líquida (3)
2,9%
1,6%
2,4%
3,6%
3,4% (6)
Índice de eficiência
44,7%
54,0%
34,0%
44,0%
40,7% (6)
Excedente de provisão
141%
127%
116%
296%
294%
Índice de Basileia (4)
22,3%
14,9%
13,7%
13,2%
15,4%
1,6%
1,7%
1,8%
2,5%
3,8%
(2)
Provisões de crédito sobre carteira total
2008
Retorno sobre o ativo 15,4%
Rentabilidade e produtividade Rentabilidade sobre o patrimônio líquido (1)
2007
2008
1,1%
13,2% 0,5%
2007
2008
2007
2008
Indicadores operacionais Clientes ativos – Atacado
555
668
841
1.030
1.054
Clientes ativos – Varejo (mil) (5)
-
344
620
830
993
Pontos de venda – Varejo (5)
-
391
2.719
7.257
9.298
234
282
659
1.013
858
Número de funcionários
carteira de crédito – originação própria (R$ milhões)
4.053
(1) Percentual do lucro líquido sobre o saldo médio do patrimônio líquido. (2) Percentual do lucro líquido sobre o saldo médio do total de ativos. (3) Resultado bruto da intermediação financeira sem os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa como um percentual do saldo médio de ativos remuneráveis. (4) Percentual do patrimônio líquido ajustado em função do valor dos ativos ponderados pelo risco. (5) As operações de varejo foram iniciadas em 2005. (6) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.
3%
3.944
captações totais (R$ milhões)
30%
549
6.015
4.619
14% 481 3.504
1% 3.463 2007 Empresas
10
.relatório anual 2008.
2008
2007
2008
Varejo
11
.banco Fibra.
Compromissos:
geração de valor para clientes, investidores e acionistas O FIBRA BUSCA TRANSFORMAR A CRISE INTERNACIONAL EM OPORTUNIDADE PARA SEU FORTALECIMENTO
1. M ENSAGEM Ano de prudência e oportunidades Dois momentos completamente distintos marcaram o ano de 2008: antes e depois de 15 de setembro, quando a quebra do banco Lehman Brothers desencadeou uma crise financeira global sem precedentes. Passamos de um cenário promissor para uma abrupta restrição de liquidez e crédito, com efeitos de longo prazo ainda difíceis de mensurar. Nós, no Banco Fibra, fomos capazes de nos adaptar ao novo modelo de menor crescimento que passou a reger o mercado. No segmento Atacado, continuamos com a estratégia de construção de relacionamentos de longo prazo com nossos clientes. Mesmo no momento mais agudo da crise, conduzimos readequações nas condições de crédito, quando necessárias, de forma a preservar os relacionamentos construídos no tempo e a saúde de nossa carteira. Isso nos fortaleceu e reforçou nosso posicionamento no mercado. Para atender novas demandas de nossos clientes, nos primeiros nove meses de 2008, fortalecemos a área de produtos e negócios estruturados, adquirindo competências para atuar no mercado de investment banking, operações estruturadas para o setor público, agronegócios, internacional e distribuição de instrumentos de dívida. Esta-
Couro
mos prontos para uma retomada do crescimento.
O Varejo evoluiu, tanto em volumes, principalmen-
proporcional do Grupo Vicunha e da IFC, com manuten-
te nos primeiros nove meses do ano, como em distribui-
ção das suas participações, atesta o compromisso dos
ção e controle de risco de crédito. Criamos produtos
acionistas com os negócios do Banco.
segmentados, cumprindo os nossos objetivos propostos para o ano. Incrementamos as captações externas, que totalizaram R$ 2,9 bilhões ao final do ano, em linhas de curto e longo prazos, com custos competitivos, inclusive no último trimes-
Compromissos
tre, quando a liquidez no mercado estava bastante restrita.
2. ESTRATÉGIA, INVESTIMENTOS E PERSPECTIVAS
As premissas básicas para 2009 em relação aos clientes são: rapidez na decisão com responsabilidade, oferta e
Cautela como palavra de ordem
entrega de soluções adequadas e relacionamento de
perspectivas do Banco: a Fitch, a Moody’s e a LF Rating,
A estratégia do Fibra para 2009 será a de estar atento à liqui-
longo prazo. As empresas precisarão de um banco me-
o que atesta a evolução dos resultados e o acerto da
dez e ao risco, sem, com isso, deixar de crescer. No segmen-
nor, mais dinâmico e mais próximo. E o Fibra será uma
nossa estratégia.
to de Atacado, deverá pulverizar as suas operações e, no
opção adequada, uma vez que sairá fortalecido da atual
Varejo, aumentar a oferta de crédito ao consumo.
crise financeira pela sua austeridade e solidez. Com isso,
Três agências de risco elevaram as classificações e as
A sustentabilidade foi um dos temas que aprofundamos em 2008, orientando nossas ações pelos princípios
O objetivo do Banco é sempre oferecer as soluções
o segmento Atacado crescerá de acordo com as oportu-
E, em todo o Banco, melhoramos os processos inter-
do Pacto Global, ao qual aderimos em 2003. Essa iniciativa
que melhor atendam as necessidades de cada cliente.
nidades, que deverão ser analisadas caso a caso, sempre
nos e implantamos programas de racionalização de cus-
da Organização das Nações Unidas mobiliza a comunida-
Para isso, conta com uma equipe diferenciada e investe
atento à liquidez e ao risco para preservar clientes e
tos, ampliando nossa eficiência.
de empresarial internacional para a adoção de valores
constantemente em sistemas e infraestrutura.
acionistas. Já no Varejo, o lançamento do cartão de cré-
O nosso resultado, de R$ 102 milhões, foi 49% maior do que os R$ 69 milhões obtidos em 2007, mesmo com
fundamentais nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Em 2009 não será diferente. Mesmo as perspectivas para o ano sendo bastante incertas – as expectativas mais
dito inaugura uma nova fase de relacionamento direto com os consumidores.
um reforço prudencial de provisões livres no montante
As conquistas de 2008 e nossos diferenciais competi-
otimistas são de estabilização no setor financeiro apenas
de R$33 milhões. Encerramos o ano com ativos totais no
tivos – laços fortes com os clientes, excelência na gestão
no segundo semestre –, o Fibra acredita no crescimento
Pessoas como diferencial competitivo
valor de R$ 9,2 bilhões e carteira de crédito de R$ 4,3 bi-
de liquidez e equipes altamente qualificadas – possibili-
dos seus negócios.
Muitos ganhos de eficiência poderão vir em 2009 com a
lhões, refletindo a desaceleração econômica.
tarão transformar a crise financeira mundial em um mo-
diferenciação pela qualificação das pessoas que fazem o
Foi de grande importância o aumento de capital de
mento de fortalecimento. Para 2009, continuamos com
Pulverização nas operações de Atacado
Fibra. Um dos projetos do ano é um programa de treina-
R$ 275 milhões, realizado em meados do ano, que ele-
o firme propósito de ser um banco voltado à geração de
Em um período de incertezas, o Banco tem como objetivo
mento e avaliação de desempenho baseados em compe-
vou nosso índice de Basiléia para 15,4%. A capitalização
valor para os nossos acionistas.
diminuir ainda mais os seus riscos. Por essa razão, o obje-
tências. Cursos de capacitação e atualização para diferen-
Agradeço o apoio e a confiança dos nossos clientes,
tivo para 2009 é crescer a carteira aumentando o número
tes níveis hierárquicos também devem ganhar mais
acionistas e fornecedores, e a dedicação e o compro-
de clientes, com limites de crédito adequados à nova rea-
destaque, inclusive por e-learning. A previsão de investi-
metimento de nossos funcionários. Em especial, gosta-
lidade e, desta forma, desconcentrar riscos.
mento em treinamentos é de R$ 740 mil (em 2008, esse
ria de prestar uma homenagem à memória do meu tio falecido em 13 de junho, e que muito apoiou e contri-
Investimentos em processos e sistemas
buiu para o engrandecimento desta instituição.
A aposta no crescimento do Varejo está no aumento da
A busca contínua do Banco por eficiência é uma de suas
oferta de crédito ao consumo da GVI, braço do Fibra vol-
principais características. Em 2009, a instituição seguirá
tado à pessoa física. Isso será possível graças à diferen-
investindo no aprimoramento de processos e sistemas,
ciação da empresa pela sua plataforma tecnológica, a
em melhorias para a gestão de negócios e em infraestru-
qual possibilita enorme agilidade na análise de crédito
tura de TI. Serão implantados projetos de sistemas nas
e, consequentemente, resposta imediata ao consumi-
áreas de Riscos, Produtos e para melhoria de processos.
dor. Os planos para 2009 incluem estabelecer parcerias
O investimento em infraestrutura objetiva aumento de
para oferta de crédito consignado, assim como lan-
segurança, produtividade e redução de custos. No total,
çar um cartão de crédito dirigido ao público que não
o Fibra planeja investir R$ 9,5 milhões, mesmo montante
possui conta em banco.
aplicado em 2008.
Ricardo Steinbruch Presidente do Conselho de Administração
.relatório anual 2008.
valor foi de R$ 580 mil).
Crescimento moderado com rentabilidade no Varejo
Eliezer Steinbruch, fundador e conselheiro do Banco,
14
Soluções para os clientes
15
.banco Fibra.
2008:
ano de bons resultados SUCESSO REFLETE ESFORÇO EM ENTENDER O PERFIL DOS CLIENTES PARA ENTREGAR A MELHOR SOLUÇÃO
1. MERCADO Reflexos da turbulência A partir de meados de setembro de 2008, com a quebra do banco Lehman Brothers, a grave crise de confiança no setor financeiro chegou ao Brasil. Mesmo sem afetar muito os resultados do ano para o setor, as turbulências farão com que os bancos se adéquem à nova realidade em 2009. O período de rápido crescimento para as instituições financeiras, impulsionado pela expansão da economia mundial, foi substituído por um cenário completa mente distinto. Países desenvolvidos entraram em recessão e as empresas começaram a reduzir projetos e pessoas. As instituições precisarão se adequar a essa nova realidade de menor crescimento. Esperam-se, inclusive, mudanças
madeira
estruturais e regulatórias nos mercados.
No Brasil, todos os bancos foram impactados pela
dores sofreu poucas alterações em relação ao final de
As perspectivas, no entanto, são moderadamente
crise mundial, em maior ou menor grau. Houve um em
2007, passando de 2.437 para 2.417 instituições em sua
otimistas. Isso porque a evolução do crédito no País foi
poçamento de recursos nos grandes bancos de varejo e
composição. O segmento de bancos múltiplos especifica
bastante favorável para minimizar os impactos desse ce
bancos estatais. No entanto, o arcabouço regulatório do
mente, no qual se insere o Banco Fibra, ganhou alguns
nário tão incerto. O crédito ao consumidor tornou-se
sistema financeiro brasileiro introduzido essencialmente
novos concorrentes, passando para 139 no final de 2008
mais acessível e menos caro. Em 2000, cerca de 40% das
nos anos de 1990, a fiscalização do Banco Central sobre
em comparação a 135 do ano anterior.
pessoas que levantavam empréstimos não tinham co
as instituições financeiras e as medidas tomadas para
bertura para os valores e as taxas de juros chegavam
Crédito
perto de 100%. Graças à introdução do crédito consig
As operações de crédito no Brasil cresceram 31% nos últi
nado em 2004, hoje apenas 16% do crédito para pessoas
O sistema financeiro brasileiro, de maneira geral, mos
mos 12 meses, atingindo um volume total de R$ 1.227
físicas está descoberto. Além disso, as taxas de juros caí
trou-se bem capitalizado e sólido. O número de competi
bilhões em dezembro de 2008. Para pessoas jurídicas, o
ram para menos de 20% ao ano e os prazos de paga
melhorar a liquidez possibilitaram que os problemas
Resultados
não se aprofundassem.
mento aumentaram para três anos.
evolução do crédito no brasil
O constante controle da inflação é outro elemento-cha
41,3%
ve para o estímulo do crédito, pois fortalece o poder de
34,2% 28,1%
26,4%
24,7%
24,0%
22,0%
compra da população. E, com a desaceleração da econo
30,7%
336,4
2000
2001
2002
2003
Volume (R$ bilhões)
Fonte: Banco Central
2004
936,0
732,6
607,0
498,7
418,3
384,4
2005
2006
2007
2008
% PIB
871
evolução do crédito no brasil – recursos livres (R$ bilhões)
661 477
318
122 66 2000 Fonte: Banco Central
18
.relatório anual 2008.
256
240
138
150
155
83
90
101
2001
2002 Pessoas Físicas
pessoas físicas. O montante total do crédito foi equivalen
A atividade econômica em 2009 deve ter contração no pri
te a 41,3% do PIB, recorde histórico.
meiro semestre e recuperação no segundo, a depender da
2004 Pessoas Jurídicas
2005
394
318
238
191
evolução do cenário para a economia internacional. A taxa
anteriores, o volume é menor do que em outros países. Nos
básica de juros da economia (Selic) começou a recuar em ja
Estados Unidos e no Japão, por exemplo, o volume de crédi
neiro de 2009 e pode chegar a 10,5% até o final do ano. Já a
to supera 180% do PIB. Em países como Grã-Bretanha e Suí
taxa de câmbio deve alcançar R$ 2,30. A tendência é a dimi
ça, chega a 160% e, na Itália e na França, bate 90%. Com
nuição do crescimento do PIB, passando de 5,2% em 2008
expansão no crédito superior a 20% anuais nesta década
para 1,3% em 2009. A taxa de desemprego deve aumentar de
(dados do FMI), o País ainda está abaixo de outras nações
7,9% para 9,0%. E a inflação convergirá para a meta de 4,5%.
emergentes – a África do Sul e a Índia aumentaram a relação
Nesse contexto, o aumento de crédito será moderado.
2. NEGÓCIOS
na no Brasil, os bancos passaram a viver um momento de
213
139
Embora tenha havido um aumento em relação aos anos
Além disso, como primeiro grande reflexo da crise exter
260
179
2003
Perspectivas para 2009
Brasil cresceu apenas 9,7 pontos no mesmo período.
343
404 221
incremento foi de 39%, superior aos 24% registrados para
crédito-PIB em 15 pontos porcentuais de 2004 a 2007 e o
498
188
mia em 2009, a pressão da inflação diminuirá ainda mais.
24,5% 1.227,3
326,8
Sede do Banco Fibra, São Paulo
2006
2007
2008
aversão a riscos e reduziram o crédito aos seus clientes. As
Relações fortalecidas
taxas, que já haviam subido desde o início de 2008 devido à
Entender exatamente o perfil de cada cliente e assegurar a ele
menor liquidez do mercado externo, aumentaram ainda
a entrega da melhor solução para atender à sua necessidade,
mais, acompanhadas pelo aumento dos spreads bancários
inclusive nos momentos de crise, foram a razão do sucesso
para compensar o maior risco percebido pelo mercado.
das diferentes áreas de negócios do Banco Fibra em 2008.
19
.banco Fibra.
Empresas
Embora o número de clientes não tenha crescido de for
Os principais clientes corporativos do Fibra são cerca de rr
mil empresas, com faturamento anual preponderante
ap
mente entre R$ 40 milhões e R$ 400 milhões, para as
Fortaleza
quais o Banco oferece diferentes soluções de crédito. As
pa
am
ma
ce
operações incluem financiamento de capital de giro e de comércio exterior, assim como garantias – fiança e carta
ac
ro
de crédito – e produtos especializados, tais como câm
to
mt
ba
Cuiabá
go Goiânia
Resultados
bio, operações estruturadas e operações de hedge (swap). A instituição fechou 2008 com uma carteira no valor de R$ 3,5 bilhões.
pr
de atendimento abrangente: a sede na cidade de São
pb pe Recife al se Salvador
Belo Horizonte mg es
sp
Para esse segmento, o Fibra conta com uma estrutura
rn
rj Rio de Janeiro
ma relevante, a receita financeira aumentou em 2008, pela
O Banco Fibra atua no segmento de Crédito para Varejo
combinação do aumento da carteira, principalmente nos
por meio da sua empresa GVI Promotora de Vendas. Em
primeiros nove meses do ano, e spreads maiores. A variação
2008, essa atividade foi concentrada em três linhas princi
cambial também trouxe incremento da receita financeira.
pais de negócios, destinadas a diferentes públicos e com
Outra oportunidade proporcionada pela desacelera
canais de distribuição distintos. São elas: CDC (Crédito Di
ção foi a possibilidade de aproveitar o momento para
reto ao Consumidor), Crédito Consignado e Crédito Imo
aperfeiçoar as estruturas e os processos do Banco. O ob
biliário. A instituição fechou 2008 com uma carteira no
jetivo do Fibra de gerar valor para os seus clientes e acio
valor de R$ 549 milhões, 14% acima do ano anterior.
nistas não muda, porém é preciso fazer ajustes e redefi nições para atuar no novo mercado que surgirá depois dessa crise.
crédito VAREJO (R$ milhões)
rs
549
Curitiba sc
Paulo e 13 agências comerciais localizadas em centros ur
Porto Alegre
banos de dez estados do País.
CAGR +86%
Perspectivas para 2009
481
O Fibra visa expandir significativamente sua base de Ribeirão Preto
crédito para empresas (R$ milhões)
3.504
CAGR +24%
Varejo
São Paulo
Campinas Guarulhos São Bernardo do Campo
3.463
plano agressivo de prospecção entrará em ação tão logo se superem as preocupações com a liquidez do Sistema 86
Financeiro Nacional.
Até a crise externa tornar-se mais aguda, o mercado
2.596
313
clientes e, consequentemente, sua carteira de crédito. Seu
2005
2006
2007
2008
oferecia prazos mais longos e exigia menos garantias. No 1.849
entanto, a postura conservadora do Fibra levou à mudan ça na sua forma de atuar. Já na metade do ano, realizou uma profunda revisão da carteira de crédito. Com a che gada dos impactos da crise financeira mundial no Brasil, começou a reestruturar sua relação com cada cliente. A partir de setembro, realizamos uma melhor ade quação de valores, preço, prazo e garantias às novas
2005
2006
2007
2008
condições econômicas. Todas essas iniciativas visam preservar os clientes na
20
Alguns dos principais diferenciais do Banco são a sua
base do Fibra, assegurando o apoio possível para en
agilidade e competência na viabilização de crédito estru
frentar as dificuldades, mas sem, com isso, por em risco
turado, a partir da ampla análise do ciclo de produção e
a liquidez do Banco. E colocar essa estratégia em prática
potencial de crescimento de seus clientes. Essa atividade
só foi possível graças às acertadas análises de crédito
tem sido fundamental para atravessar o momento da cri
realizadas durante 2008 e também à qualificação da
se financeira iniciado no final de 2008.
equipe comercial da instituição.
.relatório anual 2008.
Produto
Público
Canal de distribuiçåo
CDC e CDC estruturado para grandes redes de varejo
A, B, C e D
Lojistas
Consignado para servidores públicos, autarquias e INSS C e D
Correspondentes Lojas próprias Telemarketing
Crédito imobiliário A, B e C (residencial, comercial, construções, reformas e terrenos)
Corretores e Imobiliárias Incorporadoras Lojas próprias Lojistas
AGILIDADE NA CONCESSÃO DE CRÉDITO ESTRUTURADO INCLUI ANÁLISE DO CICLO DE PRODUÇÃO E POTENCIAL DE CRESCIMENTO DOS CLIENTES
21
.banco Fibra.
A GVI possui escritórios próprios em São Paulo, no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, em Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.
Pontos de venda
A empresa atuou em novos segmentos, inclusive, em
Varejo
CAGR +85%
Além disso, conta ainda com cerca de 9,3 mil pontos de dis
9.298
7.257
tribuição de seus produtos (lojistas e correspondentes).
pode ser utilizado em diferentes estabelecimentos).
muitos casos, alterando seu público-alvo para as classes
Destaca-se, ainda, o aperfeiçoamento de ações custo
A e B, e unificou seus canais de captura de propostas via
mizadas para grandes lojas, o que vem proporcionando
web para otimizar as operações. A melhoria dos proces
muito mais segurança e controle para as transações. Mais
sos de risco foi o principal fator para o alcance dos bons
um diferencial competitivo da GVI está em sua equipe
resultados do ano. Foram utilizados novos modelos de
comercial, formada por profissionais especializados em
qualificação do crédito que levam em conta tanto crité
cada um dos diferentes setores do varejo no qual está
rios internos de avaliação como uma base nacional. Já a
presente com o CDC.
automatização de prevenção de fraudes trouxe respos
Resultados
1 DF
2006
2007
2008
1 2 1 3
1
1 2 1
13 pontos próprios
Atendimento ao cliente, GVI
22
.relatório anual 2008.
+ 9.300 Pontos de venda
Crédito consignado
tas mais seguras e rápidas.
2.719
Com a crise financeira mundial, houve um processo
O projeto Paper Less é mais uma inovação para 2009.
Com a retração do mercado e as restrições regulatórias,
A iniciativa prevê o fim de qualquer papel na entrada de
o desempenho do crédito consignado ficou abaixo do
clientes na base da GVI. Basta a leitura da impressão di
esperado. Por essa razão, foram firmadas parcerias co
gital para que o sistema busque todos os dados necessá
merciais com outras instituições para aumentar a parti
rios, faça a análise e qualificação do crédito. De forma
cipação da GVI no segmento. A revisão dos processos de
rápida, segura e sem nenhuma burocracia.
fraude diminuiu significativamente as perdas financei
de seletividade para concessão de crédito, assim como
ras, tornando, assim, o produto mais rentável do que em
redução nos prazos de financiamento, diminuindo o vo
CDC
lume de transações a partir de outubro. Mesmo assim, a
A criação de produtos foi o grande destaque do Crédito
GVI obteve um crescimento significativo em 2008 por
Direto ao Consumidor, como o CDC PJ, que permite o
Crédito imobiliário
meio do incremento dos negócios efetivados no fim de
financiamento direto a profissionais liberais e pequenas
Lançada em 2007, Total Casa é a marca de crédito imobili
2007 e também pela captação de novos clientes.
empresas para aquisição de bens ou serviços em esta
ário, com diferentes produtos para financiamentos de
belecimentos credenciados pela GVI. O produto não é
aquisição, construção ou reforma de imóvel residencial,
direcionado para compras no atacado, ou seja, não pode
comercial, de lazer ou terreno. Em 2008, foi desenhado
ser aplicado para revenda ou capital de giro, mas sim
um projeto para crédito hipotecário. Foi desenvolvida
exclusivamente para o consumo. Outras novidades fo
uma plataforma operacional e firmadas parcerias comer
ram desenhadas em 2008 e serão lançadas em 2009. É o
ciais para canais de distribuição. Em 2009, será finalizada
caso do Multipag (crédito para pagamento de fornece
a estratégia de captação de longo prazo para dar suporte
dores) e o Decore Mais Fácil (crédito para decoração que
ao crescimento da operação.
2007. O volume foi menor, porém com mais qualidade.
MESMO COM MAIOR SELETIVIDADE E REDUÇÃO DOS PRAZOS DE FINANCIAMENTO, A GVI REGISTROU CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO EM 2008
23
.banco Fibra.
Resultados
Aquisição de carteiras de crédito
Captação
diária, representam cerca de 10% dos depósitos do Fi
Captação internacional
Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de créditos ad
Juntamente com a Tesouraria, a área de Captação é respon
bra, um dos menores índices do mercado financeiro na
Externamente, foram captados, no total, US$ 538 milhões
quiridos era de R$ 263 milhões, correspondendo a 6% da
sável pelo apoio aos negócios do Fibra e, em 2008, o seu
cional, conforme relatório comparativo divulgado se
em operações estruturadas, conforme tabela a seguir.
carteira total de crédito. O Banco adquiriu créditos origi
trabalho foi essencial para garantir a liquidez do Banco.
mestralmente pelo Banco Central do Brasil.
Em abril, uma transação de Euro Medium Term Notes
nados por outras instituições financeiras de menor por
Isso porque, para suprir as necessidades frente às di
Em março de 2008, o Banco Fibra efetuou nova emis
trouxe US$ 150 milhões, para serem pagos em dois anos
te, principalmente crédito consignado de empregados
ferentes demandas de financiamentos de seus clientes,
são no Brasil de dívida subordinada no montante de R$
com taxa de 6,75% ao ano. Em junho, houve outra opera
públicos e pensionistas do INSS.
diversificou as fontes de recursos, utilizando-se tanto do
20 milhões, com vencimento para março de 2013, con
ção similar de US$ 150 milhões, com prazo de três anos e
mercado interno – depósitos e instrumentos de merca
substanciada em notas de negociação de certificados
juros de 7% ao ano.
Perspectivas para 2009
do de capitais locais – quanto do mercado internacional
escriturais de depósitos bancários (CDB).
Para 2009, a novidade será uma nova linha de atuação da
– bancos correspondentes (trade finance) – e do merca
GVI: cartões de crédito. Deverá ser lançada no primeiro
do de capitais global. Dessa forma, administrou as posi
semestre, com bandeira Visa e chip de segurança. O públi
ções ativas e passivas do Banco, prevenindo descasa
Transações estruturadas em 2008 Data emissão
Valor
co-alvo são as pessoas que não possuem conta em banco
mento de moeda, prazo e volumes.
Mercado internacional (1+2+3)
US$ 538 milhões
Mercado de capitais (1)
US$ 390 milhões
Eurobond
Abr/08
US$ 150 milhões
2 anos
Eurobond
Jun/08
US$ 150 milhões
3 anos
B Loan
Ago/08
US$ 42,5 milhões
3 anos
B Loan
Ago/08
US$ 27,5 milhões
2 anos
Set/08
US$ 20 milhões
5 anos
Trade finance (2)
US$ 104 milhões
e a expectativa inicial é emitir 400 mil cartões até 2010. Ao longo do ano de 2009, o Fibra abrirá três novas filiais no
Captação local
Nordeste para suas operações de CDC e crédito consigna
A principal fonte de recursos do Banco, seus CDBs, que
do: Salvador, Recife e Fortaleza. Por meio de estudos de
correspondem a 35% do total das captações, atingiram
mercado, foram indentificadas oportunidades importan
R$ 2.110 milhões em 2008. Os depósitos a prazo com
tes para os produtos da GVI nessas regiões.
resgates antecipados, ou seja, com cláusula de liquidez
OPIC
Em agosto, o Fibra firmou mais um acordo com a IFC.
Prazo
EDC
Abr/08
US$ 14 milhões
1 ano
EDC
Jun/08
US$ 14 milhões
1 ano
IFC trade finance – La Caixa
Nov/08
US$ 30 milhões
90 dias*
vários
US$ 46 milhões
3 anos
Outros (3)
US$ 44 milhões
Clean lines
vários
US$ 44 milhões
Mercado local
R$ 20 milhões
Dívida subordinada
R$ 20 milhões
CCC
Mar/08
6m/1 ano 5 anos
* Renováveis
Funcionários Banco Fibra, SP
24
.relatório anual 2008.
COM O INGRESSO EM CARTÕES DE CRÉDITO, GVI ESTIMA EMITIR 400 MIL UNIDADES, ATÉ 2010, A PESSOAS QUE NÃO POSSUAM CONTA EM BANCO
25
.banco Fibra.
Resultados
Trata-se de um empréstimo sindicalizado, conhecido como
para 2009 são bastante desafiadores. Além de resulta
dada prioridade à liquidez e ao alongamento dos passi
R$ 275 milhões. Com isso, o índice da Basileia correspon
B Loan, contratado com oito bancos, no valor total
dos financeiros, a Tesouraria está comprometida com a
vos, dando conforto para administrar o caixa do Banco.
dia a 15,4% ao final de 2008, ante 13,2% em 2007, acima
de US$ 70 milhões, em duas tranches: uma no valor de
melhoria de rentabilidade do seu negócio. Para tanto,
US$ 27,5 milhões por dois anos com custo de Libor + 1,70%
deverá fazer cortes agressivos de custos com a automa
Resultados e rentabilidade
e, a segunda, no montante de US$ 42,5 milhões com prazo
ção de processos e atividades.
O Fibra registrou lucro líquido de R$102,5 milhões, uma
do limite exigido pelo Banco Central, de 11%.
de três anos e taxa Libor + 1,85%. Outro empréstimo bila
evolução de 49% em relação a 2007. Esse resultado cor
Resultado bruto da intermediação financeira
teral com o Wachovia NA adicionou mais US$ 20 milhões,
responde a uma rentabilidade anualizada sobre o patri
Desde o final do primeiro trimestre de 2008, a instituição
mônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) de 16,0%
adotou a política de proteger o lucro líquido e o patri
com prazo de cinco anos. A operação foi coberta pelo OPIC
3. Análise dos resultados
(Overseas Private Investment Corporation).
O bom desempenho da instituição se deve ao crescimen
ao ano, comparado a 14,3% em 2007. Se excluídas as pro
mônio líquido dos efeitos das variações cambiais de seu
Em novembro, o Fibra contratou mais duas captações.
to de 50% da receita de intermediação financeira, que al
visões voluntárias constituídas para fazer frente ao poten
investimento na agência em Grand Cayman (full-branch).
Uma delas foi feita com a La Caixa (Caja de Ahorros y Pen-
cançou R$3 bilhões, e o efetivo controle dos riscos. Foi
cial aumento da inadimplência em 2009, no montante de
Para tanto, mantém proteção em montante suficiente
siones de Barcelona), sob o Global Trade Finance
R$ 33 milhões, o ROAE aumentaria para 19,1% ao ano e, se
para anular os impactos diretos e indiretos no resultado
Program da IFC, no valor de US$ 30 milhões, por 90 dias
excluído o aumento de capital no segundo semestre do
do período. Durante 2008, essa estratégia mostrou-se
renováveis. A outra, realizada com o Cobank – Denver tem
ano, subiria para 20,9%. Em relação aos ativos, a rentabili
eficiente, particularmente no segundo semestre, quan
valor de US$ 33 milhões por três anos, sob o Programa
dade anual (ROA, na sigla em inglês) evoluiu para 1,1%
do a valorização do dólar frente ao real foi de 46,8%.
CCC – Commodity Credit Corporation.
em 2008, em comparação a 0,5% no ano anterior.
Como consequência da estrutura de hedge do inves timento, existem efeitos compensatórios entre os resul
Tesouraria
Patrimônio líquido
tados produzidos nas rubricas “resultado da intermedia
A área é responsável pela gestão de posições pro
O patrimônio líquido do Banco totalizou R$757,8 milhões,
ção financeira”, “resultado operacional” e “imposto de
prietárias, pela análise e projeção dos dados econômi
com evolução de 50% nos últimos 12 meses, devido prin
renda e contribuição social”, sem no entanto produzir
cos, além do gerenciamento e a precificação de ativos
cipalmente à capitalização ocorrida no montante de
quaisquer efeitos no lucro líquido. Dessa forma, prote ge-se o resultado e o patrimônio líquido de efeitos
e passivos, em moeda local e estrangeira. Os objetivos
retorno sobre patrimônio líquido médio
Captações externas (R$ milhões)
20,9%** 19,1%* 2.865
O bom desempenho de 2008 deve-se principal mente ao aumento de 24,4% no resultado bruto da intermediação financeira, para R$295 milhões, mesmo após a constituição de provisões adicionais no mon
14,3%
89%
oriundos de variação cambial.
tante de R$33 milhões, fruto principalmente da ex pansão das operações de crédito durante os nove pri
1.519
16%
meiros meses do ano e dos maiores spreads adotados pelo setor durante o ano.
Outras receitas e despesas operacionais A receita de serviços e tarifas bancárias apresentou 2007
2007
26
.relatório anual 2008.
2008
Tesouraria, Banco Fibra
2008
* Exclui provisão adicional ** Exclui provisão adicional e aumento de capital
crescimento de 29%, para R$ 29,6 milhões, favorecida principalmente pelo maior volume de transações no va rejo. As despesas de pessoal e administrativas, por sua
27
.banco Fibra.
Demonstração do resultado* (Em milhões de reais)
2008
2007
Receitas da intermediação financeira
2.989
1.987
(2.544)
(1.653)
446
334
(118)
(97)
Despesas da intermediação financeira antes de PDD Resultado bruto da intermediação financeira antes de PDD
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para créditos de liquidação duvidosa - adicional
Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais
Resultados
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes de impostos e participações
CRESCIMENTO DA RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO E EFETIVO CONTROLE DOS RISCOS FORAM OS PRINCIPAIS FATORES PARA O BOM DESEMPENHO
(33) 295
237
(187)
(155)
108
83
(2)
38
106
121
16
(25)
(84)
(53)
Operações de crédito e qualidade da carteira
IR e CS
IR e CS (valores correntes)
Ativo fiscal diferido (PDD, valor mercado de títulos e provisões)
90
28
A carteira de crédito do Fibra se divide essencialmente
O saldo consolidado de provisão para créditos de li
Ativo fiscal diferido (Alteração alíquota CSLL - 9% para 15%)
10 -
em três modalidades: as operações no segmento Empre
quidação duvidosa atingiu R$ 165,9 milhões, equivalente
Participações estatutárias no lucro
Lucro líquido
(20)
(27)
sas, nas quais desenvolveu know-how diferenciado; as
a 3,8% do volume total das operações de crédito, com
102
69
operações de varejo originadas pela sua controlada GVI
294% de cobertura para todos os valores que apresentam
Promotora de Vendas, basicamente CDC e crédito consig
atraso há mais de 90 dias (296% em 2007). O índice de
nado, e, finalmente, créditos adquiridos de outras institui
inadimplência (valores com atrasos superiores a 90 dias)
*Exclui os efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Cayman) e o resultado do banco
ções financeiras. Em linha com a estratégia de negócios traçada em 2007, o Banco privilegia as operações de origi vez, cresceram 23%, devido principalmente ao dissídio
zembro de 2007. Embora ainda continue a ser dealer espe
nação própria, sendo que a aquisição de créditos de ter
coletivo em setembro e ao aumento das operações do
cialista do Banco Central, o Fibra vem reduzindo suas
ceiros será contratada caso ocorram oportunidades de
varejo, que expandiu sua capacidade de distribuição
operações com títulos públicos com compromisso de re
mercado importantes para o Banco.
em 28%, para 9,3 mil pontos de venda em dezembro de
compra, focando-se mais em seu negócio principal, de
2008. Essa expansão acarretou principalmente o au
concessão de crédito para empresas e pessoas físicas.
28
4.053 3.944
CAGR +28%
Com o agravamento da crise internacional a partir de setembro, o Fibra exerceu ainda maior severidade na
Liquidez
crédito do Banco, ao final do ano, atingiu R$ 4.315 mi
Com o aprofundamento da crise a partir de setembro,
lhões, dos quais 81%, ou R$ 3.504 milhões, foram origi
Ativos e passivos
foram adotadas várias medidas para privilegiar a liqui
nadas pelo segmento Empresas.
Ativos totais
dez que, adicionadas às ações anunciadas pelo Banco
As operações no segmento de Varejo cresceram
Os ativos totais somaram R$ 9,2 bilhões ao final de 2008,
Central para aumentar a confiança no sistema financeiro
14% em 2008, atingindo R$ 549 milhões. Já a carteira
um decréscimo de 34% em relação a dezembro de 2007,
nacional, resultaram numa liquidez elevada, comprova
de créditos adquiridos do Banco, que totalizava
ocasionado principalmente pela redução nas aplicações no
da pelo caixa, que alcançou um patamar entre R$ 1,2 e
R$ 263 milhões ao final de 2008, apresentou decrésci
mercado aberto, que representavam apenas R$ 493 mi
R$ 1,6 bilhão, mais do que o dobro do caixa normalmen
mo de 48% nos 12 meses do ano, em linha com a es
lhões ao final de 2008, comparado a R$ 7,3 bilhões em de
te mantido pela instituição.
tratégia de negócios.
.relatório anual 2008.
(R$ milhões)
2.909
concessão de créditos. O saldo total das operações de
mento das despesas de comunicação e processamento de dados, dentre outras.
evolução das carteiras de crédito
1.935
CAGR +16%
335
169 2005
2006
Originação própria
505 2007
263 2008
Aquisição de crédito
29
.banco Fibra.
4. ATIVOS INTANGÍVEIS
ÍNDICES DE INADIMPLÊNCIA, NO VAREJO E EM EMPRESAS, FORAM MANTIDOS SOB CONTROLE
do Banco ficou em 1,5%. Mesmo com os efeitos da crise mundial, o Fibra tem conseguido selecionar seus tomado res de empréstimos de forma criteriosa, mantendo seus
Diferenciais competitivos
DESPESAS DE provisões para créditos em liquidação duvidosa 150 (R$ milhões)
Resultados
97 117
inadimplência e cobertura 296
1,5
294
2007
2008
1,3 Regulamentar
127
0,8
116
ativos quantificáveis de uma empresa. Mas são fatores
pessoais de cada funcionário, empenhando-se na motiva
que fazem a diferença e, por isso, não podem ficar fora do
ção das equipes.
balanço do ano.
Em 2008, foram validadas as competências do Banco dentro da Identificação de Gente de Fibra (IGF), que de
Marca
terminam as atitudes e os comportamentos esperados
Para ter um posicionamento forte no mercado, nada me
dos profissionais da instituição. Na GVI, o destaque do
lhor do que uma marca forte. E a palavra Fibra, por si só, já
ano foi o mapeamento do DNA da empresa, um trabalho
remete ao conceito de firmeza, flexibilidade e energia, qua
que levantou as principais características do negócio.
lidades essenciais para um banco. Já a GVI tem a origem do
(em %)
1,6
ção é alinhar seus objetivos estratégicos aos interesses
33
índices de inadimplência, tanto no segmento de Varejo quanto em Empresas, em níveis controlados.
Posicionamento, pessoas e inovação não fazem parte dos
Adicional
seu nome no próprio Grupo Vicunha, conhecido pela tradi
Inovação
ção e solidez em todos os negócios em que atua.
Fazer algo como não era feito antes. Eis a definição de inovação, tão imprescindível para a sobrevivência das
Governança
empresas atualmente. Como grande aliada está a tecno
das a cada linha de seus ativos, evitando descasamentos
As atitudes das companhias são tão ou mais valiosas do que
logia, que, no Banco Fibra, tem ajudado fortemente o
de prazo e moeda. Ao final do ano, 53% das captações
qualquer trabalho de divulgação da marca. Por essa razão, o
crescimento dos negócios. Em 2008, foram elaborados
eram obtidas no mercado doméstico, principalmente
Fibra conduz seus negócios sob elevado grau de governan
os PCNs (Planos de Continuidade de Negócios) das áreas
por meio de depósitos e aplicações, e 47% representa
ça corporativa e práticas de transparência.
de Negócio e Suporte, assim como realizados testes no site back-up, com êxito.
vam captações internacionais, tendo sido obtidas princi
2005
2006
2007
Inadimplência
2008
Índice de cobertura
palmente via bancos correspondentes para financiar
Modelo de relacionamento
operações de comércio exterior e emissão de títulos no
Com os clientes corporativos, o modelo de relacionamento
de ofertas – também deve ser prática constante das
mercado internacional.
busca estabelecer uma relação de longo prazo. O propósito
corporações que desejam ser inovadoras. Tanto a área
é ter uma base sólida, segura, ampla e, sobretudo, fiel.
de Atacado como de Varejo do Fibra oferecem aos seus
A principal fonte de recursos do Banco, seus depósitos
clientes soluções de crédito que se destacam em rela
totais, que correspondem a 45% do total das captações, atingiram R$ 2.708 milhões ao final de 2008.
30
A diversificação de produtos – e constante criação
Pessoas
ção aos concorrentes. Para as empresas, são desenvol
Foram constituídas provisões complementares, no va
O grande destaque do ano foram as captações ex
Na base do sucesso, tanto do Banco Fibra como da GVI,
vidos produtos sob medida de acordo com a exata ne
lor de R$ 33 milhões, representando 28% de acréscimo so
ternas, que totalizaram R$ 2.865 milhões, com cresci
estão as pessoas. Em conjunto, as empresas contam com
cessidade de cada cliente. Já para pessoa física, os
bre as provisões regulamentares.
mento de 89%. O prazo médio das operações ficou em
858 colaboradores: 384 no Banco e 474 na GVI, que com
créditos são segmentados por região, setor e para pú
cerca de 2,5 anos, resultando no alongamento dos pas
binam qualificação e experiência. A política da corpora
blicos específicos.
Captação de recursos
sivos do Banco e a prudente administração de ativos e
Os recursos totais captados pelo Fibra, de R$ 6.015,1 mi
passivos. Mesmo após setembro, depois do agrava
lhões ao final de 2008, apresentaram um crescimento de
mento da crise externa, o Banco captou US$ 63 milhões
30% em relação ao saldo do ano anterior. O Banco pos
em recursos com instituições internacionais (mais in-
sui fontes de captação (funding) diversificadas e adequa
formações nas páginas 24 a 26).
.relatório anual 2008.
MARCA, GOVERNANÇA, RELACIONAMENTOS, PESSOAS E INOVAÇÃO SÃO ATIVOS QUE FAZEM A DIFERENÇA
31
.banco Fibra.
Controle:
sob o signo da ética GOVERNANÇA DESTACA TRANSPARÊNCIA, POLÍTICAS COMERCIAIS SÓLIDAS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
1. Governança Diretrizes de conduta Advindas da alta administração, as diretrizes básicas de governança corporativa do Banco Fibra estabelecem os padrões de ética sobre diversos assuntos que podem provocar situações de conflito ou riscos e orientam as condutas e decisões.
Conselho de Administração O Conselho de Administração do Banco Fibra é um órgão de decisão colegiada, responsável pela definição das estratégias gerais da instituição. Tal atribuição inclui o estabelecimento de políticas comerciais e o gerenciamento de riscos. Também cabe a esse grupo decidir a nomeação dos diretores, assim como fiscalizar e orientar a gestão da empresa. É composto por, no mínimo cinco, e, no máximo, sete membros, sendo que pelo menos 20% dos seus integrantes devem ser conselheiros independentes. Pelos termos do Acordo de Acionistas, a IFC, detentora de 7,9% do capital acionário, tem o direito de indicar um componente. As reuniões ordinárias acontecem trimestralmente e as extraordinárias, a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo presidente. O mandato dos conselheiros é de dois
asa de borboleta
anos, sendo permitida a reeleição (o exercício atual termina em 2011).
Comitê Executivo
Conselho Fiscal
efetivos e igual número de suplentes – acionistas ou não
Criado em agosto de 2007 para alinhar todos os temas es-
pelos vice-presidentes executivos de Atacado, de Varejo e
Previsto no Estatuto Social do Banco Fibra, porém não
–, residentes no País. Os integrantes são eleitos para
tratégicos e acompanhar os resultados obtidos, por meio
Corporativo, além do diretor-executivo de Tesouraria, Fi-
instalado, não é um grupo permanente, sendo instituído
mandato de um ano.
de reuniões semanais, o Comitê Executivo é formado pelo
nanceiro e Internacional.
e destituído por decisão da Assembleia Geral. Sua princi-
presidente do Conselho de Administração do Banco Fibra, Conselho de Administração Ricardo Steinbruch - Presidente do Conselho Tesouraria
pal função é rever as atividades gerenciais e as demons-
Comitês
trações financeiras e reportar suas conclusões aos acio-
No apoio ao Conselho de Administração e ao Comitê
nistas. Deve ser formado por, no mínimo, três membros
Executivo atuam 10 comitês:
Auditoria interna
Controle
Comitê Executivo
Vice-presidência executiva Atacado Maercio Soncini
Vice-presidência executiva Varejo Marcio Ronconi
Vice-presidência executiva corporativa Osias Brito
Diretoria-executiva Tesouraria, Financeira e Internacional Luiz Maurício Jardim
Diretoria Comercial Middle
Diretoria de Planejamento
Diretoria Sup. Op., Compliance e Riscos
Asset and Liability Management
Diretoria de Crédito
Diretoria Adm. Operações
Diretoria Jurídica
Tesouraria
Diretoria de Asset Management
Diretoria Consignado
Controladoria e Planejamento
Research
Diretoria de Produtos e Operações Estruturadas
Crédito Imobiliário
Management Information System (MIS)
Captação Local
Comercial Corporate
Crédito
Marketing
Instituições Financeiras e Mercado de Capitais
Comercial Interior-Agro
Comercial
Recursos Humanos
Bancos Correspondentes
Reestruturação de Crédito
Projeto Cartão
Relações com Investidores
Jurídico
Recursos Humanos
34
.relatório anual 2008.
Conselho de Administração Comitê de Auditoria
Auditoria Interna
Comitê Executivo
Comitês de Crédito
Comitê de Ativos e Passivos
Comitê de Risco de Mercado
Comitê de Produtos e Serviços
Comitê de PLD, Controles Internos e Riscos
Comitê de Divulgação
Comitê de Ética
Auditoria Externa
Comitê de Tecnologia
Comitê de Distribuição de Produtos e Operações Estruturadas
Varejo
Empresas
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO TEM O APOIO DE 10 COMITÊS, QUE ATUAM PARA ASSEGURAR O ALINHAMENTO DE TEMAS ESTRATÉGICOS
35
.banco Fibra.
1) Comitê de Auditoria
de contabilidade previstos na regulamentação em vigor.
Assessora o Conselho de Administração no exercício de
Outro integrante precisa ter formação comprovada nas
suas funções, estabelece regras operacionais para seu fun-
áreas de contabilidade e auditoria. Os membros são nome-
cionamento, revisa Demonstrações Financeiras antes de
ados pelo Conselho de Administração.
COMITÊ DE ÉTICA ATUA PARA GARANTIR AMBIENTE SAUDÁVEL DE TRABALHO E DELIBERA SOBRE QUESTÕES DE CONDUTA
Controle
serem publicadas, além de outras atividades determinadas em Regimento Interno. É composto por três membros, com
2) Comitês de Crédito
mandato de três anos. Um deles deve ser um diretor tecni-
Analisam e aprovam operações e limites de crédito para
camente qualificado e designado para responder ao Banco
clientes ou potenciais clientes.
Central em questões relacionadas a acompanhamento, su-
São subdivididos por segmento de mercado:
pervisão e cumprimento das normas e dos procedimentos Empresas – Realiza reuniões semanais e tem alçadas por valores, prazos e garantias das transações. A decisão de concessão de crédito deve ser consensual. No caso de
4) Comitê de Risco de Mercado
competentes sobre operações atípicas. É integrado pelo
divergência, cabe ao diretor de Crédito dar a palavra fi-
Define e divulga a política de riscos do Banco, discute ce-
Vice-Presidente Executivo Corporativo, pelo Diretor de
nal. Limites de crédito superiores a R$ 10 milhões devem
nários para estabelecer limites de perda admissíveis, clas-
Suporte a Operações, Compliance e Riscos, pela Superin-
ser ratificados pelo Comitê Executivo.
sifica as posições da Instituição entre as carteiras de nego-
tendente de Compliance, pela Diretora Jurídica e outros.
ciação e banking, certifica-se da identificação de riscos Varejo – É responsável pela política de crédito no seg-
inerentes a novos produtos e verifica periodicamente os
7) Comitê de Divulgação
mento Pessoa Física, com reuniões semanais. Sua compo-
resultados produzidos nos testes de stress, bem como
Avalia a relevância da divulgação de atos ou fatos ocor-
sição inclui gerente de Risco, gerente de Crédito, comer-
analisa os parâmetros utilizados no gerenciamento de ris-
ridos relacionados aos negócios do Banco e supervi-
cial responsável pela região e Diretoria de Planejamento.
cos por meio de back-testing do sistema de riscos.
siona o processo de difusão de informações para o mercado. É composto de forma permanente pelo dire-
3) ALCO (Asset & Liabilities Committee)
5) Comitê de Produtos e Serviços
tor de Relações com Investidores, pelo vice-presidente
Define as diretrizes em relação à gestão de capital e aos
Grupo de trabalho para apresentação de novos produ-
executivo de Negócios de Atacado, colaboradores das
riscos estruturais do balanço (taxas de juros, liquidez,
tos, definição do fluxo operacional, estudos de viabilida-
áreas Jurídica, Controladoria, Relações com Investido-
câmbio e país). Seus membros, integrantes da Diretoria
de e impactos em sistemas, prazos e custos. Esse grupo
res e Comunicação além de, quando for o caso, um
Executiva e das áreas de Controladoria, Compliance,
reúne-se quinzenalmente ou extraordinariamente, de
componente temporário representante da área que
Riscos, Captação e outras, reúnem-se quinzenalmente.
acordo com a demanda, e é composto por executivos
originou o fato relevante.
Eles acompanham as políticas gerais aplicadas pelas
das áreas de Produtos, Processos, Tecnologia da Infor-
áreas operacionais e seu relacionamento com a estra-
mação, Riscos, Back Office, Compliance, Auditoria, Con-
8) Comitê de Ética
tégia global do Banco. Também discutem as políticas
troladoria e Jurídico.
Promove a cultura da ética, aprova políticas relacionadas
de alocação de recursos em geral. Definem, ainda, a
sional, com o intuito de proporcionar um ambiente sau-
acordo com essas políticas. E discutem as políticas e as
6) Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Controles Internos e Riscos Operacionais
formas de captação de recursos em razão de preços,
Tem como atribuição a recepção, análise e posterior co-
Compliance e Riscos e por profissionais das áreas de
valores, prazos e níveis de liquidez.
municação à Diretoria Executiva e aos órgãos reguladores
Compliance, Auditoria, Jurídica e Recursos Humanos.
taxa de retorno em relação ao risco assumido, assim como monitoram se as operações realizadas estão de
Sede do Banco Fibra em São Paulo – Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729, 11o e 12o andares
36
.relatório anual 2008.
e delibera sobre questões de conduta pessoal e profisdável de trabalho. É integrado pelo vice-presidente executivo Corporativo, pelo diretor de Suporte a Operações,
37
.banco Fibra.
Controle
9) Comitê de Tecnologia
Luiz Nelson Guedes de Carvalho
Maercio Soncini
Marcio Ronconi de Oliveira
Avalia e aprova projetos de TI cujo investimento supere R$15
Conselheiro independente desde 2007. Nascido em 1945, é
Vice-presidente Executivo de Negócios de Atacado
Vice-presidente Executivo de Negócios de Varejo
mil, além de acompanhar os projetos em andamento.
graduado em Economia pela FEA-USP e em Ciências Contá-
Atua no Banco Fibra desde 1999. Nascido em 1955, é gra-
Atua no Banco Fibra desde 2006. Nascido em 1952, é gradua
beis pelas Faculdades São Judas Tadeu – SP, além de mestre
duado em Administração de Empresas e pós-graduado em
do em Administração de Empresas pela Unicid e participou
10) Comitê de Distribuição de Produtos e Operações Estruturadas
e doutor strictu sensu em Contabilidade e Controladoria pela
Administração em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas,
de cursos de aperfeiçoamento profissional – com destaque
FEA-USP. É professor concursado da FEA-USP e membro da
e em Administração pelo Insead-Fontainebleau, na França.
para desenvolvimento gerencial, jogos de crédito – e está-
Avalia propostas para originação de produtos e opera-
Comissão Consultiva da CVM sobre Normas Contábeis e do
Possui experiência no mercado financeiro desde 1978, com
gios realizados no Credit Lyonnais (Paris) e no Visa Internatio-
ções estruturadas, fornece status das operações em
Conselho de Administração de várias empresas e revistas re-
atuação nos bancos Crefisul, Francês e Brasileiro, BankBos-
nal (EUA). Atuou como diretor de Desenvolvimento de Ne-
curso e define prazos necessários para colocação de
lacionadas a normas contábeis e mercado financeiro e de
ton e Sudameris S.A. É também membro do Comitê de Au-
gócios e Produtos Financeiros e Créditos Consignados do
novas. É formado por membros da área de Banco de
capitais. É membro da Corte de Arbitragem Internacional da
ditoria do Fibra e diretor da Fibra Asset Management DTVM
Banco VR e diretor executivo do segmento de Varejo do Ban-
Investimento, Produtos, Capital Markets, Captação,
Câmara Internacional de Comércio (ICC), sediada em Paris.
Ltda. e de outras empresas do grupo.
co Inter American Express. Atua como diretor da GVI.
Crédito e outros.
Diretor de pesquisas da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), foi convidado a integrar o Grupo Consultivo da Crise Financeira, iniciativa
Integrantes do Conselho de Administração
conjunta de FASB (Financial Accounting Standards Board) e
Ricardo Steinbruch
IASB (International Accounting Standards Board) e que visa
Presidente do Conselho de Administração desde 1994.
gerar, até junho de 2009, um relatório com recomendações
Nascido em 1958, é graduado em Administração de Em-
relativas à normatização contábil para restaurar no investi-
presas pela FGV. Atuou como membro do Conselho de
dor a confiança nas demonstrações financeiras.
Administração e diretor de diversas empresas do Grupo Vicunha. Atualmente é diretor-presidente e presidente
Ricardo Duarte Caldeira
do Conselho de Administração da Vicunha Têxtil.
Conselheiro indicado pela IFC desde 2009. Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas do Rio
Clarice Steinbruch
de Janeiro e pós-graduado em Engenharia de Projetos pela
Conselheira desde 1994. Nascida em 1958, é graduada
Universidade Federal do Rio de Janeiro, e ainda, participan-
em Administração de Empresas pela FGV e cursa Direito
te de programas educacionais para executivos em finanças
na Universidade Paulista. Atua como membro do Conse-
corporativas realizados na Berkeley University e Wharton
lho de Administração e diretora de diversas empresas do
Business School, ambas nos Estados Unidos. Foi diretor-pre-
Grupo Vicunha.
sidente de renomada instituição bancária multinacional.
Elisabeth Steinbruch Schwarz
Integrantes da Diretoria Executiva
Conselheira desde 2005. Nascida em 1954, é graduada
O Banco Fibra conta com nove executivos com ampla ex-
em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da
periência no setor financeiro. Nenhum deles possui qual-
USP. Atua como membro do Conselho de Administração
quer laço familiar com os conselheiros de Administração,
e diretora de diversas empresas do Grupo Vicunha.
o que diferencia o Banco Fibra de seus concorrentes. Da esquerda para a direita: Maercio Soncini, Osias Brito, Ricardo Steinbruch, Luiz Maurício Jardim e Marcio Ronconi
38
.relatório anual 2008.
39
.banco Fibra.
Controle
2. Riscos
Osias Santana de Brito
Mendes (RJ), pós-graduado em Derivativos pela BM&F,
Vice-presidente Executivo Corporativo
Módulos de Elementos de Renda Fixa, Avaliação dos
Atua no Banco Fibra desde 2007. Nascido em 1963, é gra-
Contratos de Opções, Estimação de Volatilidade, Opções
Diretrizes de gestão
duado em Contabilidade pela FEA-USP e mestre e doutor
sobre Taxas de Juros e Risk Management. Atuou por oito
A adoção das melhores práticas do mercado internacional
strictu sensu em Contabilidade e Controladoria pela mes-
anos no Banco Icatu S.A., foi controller da International
garante uma gestão competente de risco, focada na prote-
ma faculdade. Atuou como diretor executivo de diversas
Corporate Finance – Latin America (LAIBG) do Banque
ção do seu capital. O Banco Fibra conta com uma estrutura
áreas no Credibanco, Banco WestLB, Santander Banespa e
Nationale de Paris – BNP. Tem vasta experiência na área
de gestão de risco cujo objetivo é proteger o capital do
Unibanco. É autor dos livros Controladoria de Risco-Retor-
de estruturação e venda de produtos de tesouraria e co-
Banco, em linha com o princípio central da política opera-
no, Mercado Financeiro e Gestão de Riscos, editados pela
mercial e relacionamento interbancário local. É também
cional de priorizar a prudência sobre altos retornos. A insti-
Editora Saraiva. Foi coordenador do MBA de Finanças do
diretor de Relações com Investidores da Fibra Compa-
tuição trabalha com uma visão integrada para todo o ge-
Instituto Mauá de Tecnologia entre 2000 e 2002 e é pro-
nhia Securitizadora de Créditos Imobiliários.
renciamento de riscos, porém tem focos específicos para
fessor de Finanças na Fundação Getúlio Vargas.
cada área: crédito, operacional, liquidez e mercado. Para Luciana Buchmann Freire
essa tarefa, há o apoio de diferentes Comitês de Risco (Cré-
Luiz Maurício Lamenza de Moraes Jardim
Diretora Jurídica
dito Corporativo, Crédito Varejo, Ativos e Passivos e Merca-
Diretor Executivo de Tesouraria, Finanças
Atua no Banco Fibra desde 2001. Nascida em 1966, é gra-
do), que desenvolvem ações técnico-operacionais. O obje-
e Internacional
duada em Direito com especialização em Direito Empre-
tivo é identificar fatores de risco e subsidiar as decisões da
Atua no Banco Fibra desde setembro de 2008. Nascido em
sarial e Administração de Instituições Financeiras pela
Administração, para minimizar as perdas e limitar os im-
1964, tem pós-graduação no Instituto Gay-Lussac, onde se es-
Universidade de São Paulo. Atuou no Banco Rabobank In-
pactos sobre o negócio, sem prejuízos à eficiência.
pecializou em Economia. Também estudou em Berkeley. Tra-
ternational Brasil S.A. como diretora executiva responsá-
balhou para o Banco Nacional S.A. por 11 anos e foi responsá-
vel pelas áreas Jurídica e de Compliance; no Banco Santos
Em 2008, algumas iniciativas merecem destaque:
vel por Corporate Finance de 1989 a 1995; para o Unibanco
S.A., responsável pela área Jurídica; e no Noronha Advo-
n
Segregação da área de Controle de Risco de Mercado
– União de Bancos Brasileiros S.A. por dez anos, como diretor
gados, como advogada da área internacional bancária. É
n
Criação da área de Controle de Risco de Crédito
de 1995 a 2005; e para o Banco Standard de Investimentos S.A.
membro da Comissão Jurídica da Associação Brasileira de
n
por três anos, como Diretor Executivo, de 2005 a 2008.
Bancos Comerciais (ABBC) e da Comissão Jurídica da Fe-
Desenvolvimento dos Planos de Contingência de Negócios e testes
deração Brasileira de Bancos (Febraban).
Aprovação de novos produtos somente depois do ma-
n
Carlos Alexandre Ribeiro Bicudo
peamento e avaliação de todos os seus riscos
Diretor de Crédito
Simone Schmidt Belleza Colombino
graduado em Engenharia Eletrônica pelo ITA, com MBA
Atua no Banco Fibra desde 2003. Nascido em 1968, é gra-
Diretora Comercial Middle
em Finanças pelo Ibmec, mestrado em Estatística pela
– para a área de Controles Internos, principalmente em
duado em Química pela Universidade Mackenzie, cursan-
Atua no Banco Fibra desde 2000. Nascida em 1963, é gradu-
USP e, atualmente, realizando doutorado em Finanças
relação à Tesouraria
do também Administração de Empresas na FEA-USP. Atua
ada em Direito pela FMU, com MBA em Marketing pela FAAP.
pela FGV. Possui o título de Financial Risk Manager pelo
na área de crédito desde 1992, com passagens pelos ban-
Com mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro,
Global Association of Risk Professionals (GARP). Foi res-
aumento do número de funcionários – para a área de
cos Itamarati e ABC Brasil.
atuou no Unibanco, BFB, Banco Cidade (BNP), Excel Banco e
ponsável pela infraestrutura de telecomunicações da
compliance em segurança da informação
BBV em mercados corporativos e middle market.
filial de São Paulo do Bacen, além de gerente de Tesou-
Gustavo Fonseca Troccoli
40
Melhoria da estrutura – tanto com projetos como com
n
Aprimoramento do Compliance em assuntos regulatórios
n
raria do Banco Excel-Econômico, gerente na área de
para assegurar que as áreas do Banco estejam alinhadas com todas as normativas emanadas pelos órgãos reguladores
Diretor de Produtos e Operações Estruturadas
Ricardo Fuscaldi de Figueiredo Baptista
Gestão de Riscos do Banco Bradesco e diretor de Risco
Atua no Banco Fibra desde 1999. Nascido em 1962, é
Diretor de Suporte a Operações, Compliance e Riscos
e Crédito em Wealth Management do UBS Pactual para
graduado em Economia pela Universidade Cândido
Atua no Banco Fibra desde 2007. Nascido em 1970, é
Brasil e América Latina.
.relatório anual 2008.
Especialização – acima daquela encontrada no mercado
n
Adoção de modelos auxiliares na previsão do fluxo de caixa
n
e atividades multidisciplinares para controle de liquidez
41
.banco Fibra.
VISÃO INTEGRADA E MELHORES PRÁTICAS DO MERCADO PERMITEM ADEQUADO GERENCIAMENTO DOS RISCOS DAS OPERAÇÕES
Controle do caixa objetivo Nível de conforto de caixa considerado adequado para as atividades de crédito e captação, para o qual é direcionado o gerenciamento de ativos e passivos, monitorado diariamente. O Caixa Objetivo é definido pelo Assets & Liabilities Committee (Alco), grupo que se reúne, a cada 15 dias, para definir as estratégias de ativos e passivos para os
Controle
períodos seguintes. O caixa objetivo era de aproximaAutomação de atividades do Compliance, eliminando o
políticas de alçadas estabelecidas internamente. Com
damente 80% do patrimônio líquido da instituição em
risco operacional do analista, melhorando a eficiência
isso, a correta formalização das operações é garantida,
dezembro de 2008.
e a precisão.
contribuindo para a eficiência dos controles internos. A
n
área de controle de Risco de Crédito, criada em junho
Controle do risco de liquidez
Risco de crédito
de 2008, nasceu da necessidade de segregar funções
O nível de liquidez é monitorado diariamente pela área
A segurança é a principal diretriz na política de concessão
de gestão e controle de riscos dentro da instituição,
de MIS (Management Information System) de Tesouraria,
de crédito. Por essa razão, todas as propostas submetidas,
com reporte independente, que materializa a gover-
que observa o fluxo de vencimentos até o esgotamento
seja de operações de crédito corporativo ou de crédito ao
nança corporativa. Entre outras atividades, a área faz o
das carteiras de ativos e passivos. A liquidez é acompa-
varejo, têm seu risco avaliado conforme procedimentos
monitoramento e controle do risco de concentração da
nhada pelo ALCO, em que são definidas as alternativas
internos determinados para os diferentes segmentos.
carteira, além de criar subsídios para o atendimento às
para o gerenciamento do nível mínimo de caixa a ser
Para avaliar as operações de crédito corporativo, a área
demandas regulatórias relativas ao tema.
mantido pelo Banco, compatível com a exposição do risco decorrente das características dos seus ativos e passivos,
de Crédito foca-se na capacidade de geração de caixa
42
das empresas e nos fatores de risco associados à opera-
Risco operacional
ção. O empréstimo é condicionado à capacidade da em-
A atividade de controle de risco operacional é fundamen-
presa em apresentar fluxo de caixa adequado, de modo
tal para a geração de valor agregado, sendo seu sucesso
a dar continuidade normal às suas atividades. É observa-
baseado na disseminação da cultura, disponibilização de
do, ainda, o potencial de acesso a linhas de crédito.
ferramentas, divulgação de políticas e implementação de
rios; realizar avaliações periódicas das atividades e proces-
no de Contingência, quando inferior à reserva mínima de
As operações de varejo, por sua vez, recebem trata-
metodologias. Com um contínuo trabalho na gestão e
sos; identificar os riscos inerentes e a eficácia dos controles
liquidez, documentado em política interna com a aprova-
mento automatizado da área de Risco da GVI. Os siste-
controle de risco operacional, o Banco está se preparando
em uso. O Banco adota, ainda, planos de ação para mitigar
ção do ALCO e da alta administração.
mas são parametrizados de forma criteriosa, de forma a
para atender às orientações do Novo Acordo de Capitais
os riscos identificados e aprimorar os controles.
tratar as propostas de crédito conforme diversos filtros
de Basileia, de acordo com o cronograma estabelecido
internos, baseados em séries históricas estatísticas, po-
pelo Banco Central. O objetivo é alcançar qualificação
Risco de liquidez
Instrumento de gestão em que estão definidas as ações e
líticas, ferramentas de qualificação (scoring) e de pre-
para o Modelo Avançado de Alocação de Capital.
O controle rigoroso do risco de liquidez tem como objeti-
medidas a serem adotadas quando a projeção de liquidez
seu quociente de adequação de capital e as condições de Captação, Banco Fibra
mercado. O caixa efetivo (caixa após ajustes baseados em fatores de riscos e disponibilidades) é utilizado como parâmetro para controle de liquidez e acionamento do Pla-
Plano de contingência de liquidez
venção a fraudes. Esses sistemas permitem, ainda, que
Para atender aos requisitos das práticas de mercado
vo manter níveis adequados ao perfil das operações do
de curto prazo indicar níveis inferiores ao limite mínimo
a avaliação de risco seja feita por região, segmento e
internacionais e aos regulamentos internos do mercado
Fibra. Além de plano de contingência, a instituição geren-
definido. Em caso de eventual escassez de recursos e
até por ponto de venda. Existe um fluxo de aprovações
financeiro brasileiro, o Banco Fibra criou uma estrutura in-
cia seu caixa diariamente, usando instrumentos de con-
agravamento de crises no mercado financeiro, esse plano
em que determinadas propostas são encaminhadas à
terna de controle para: padronizar a linguagem; facilitar o
trole de caixa objetivo e monitoramento diário do nível
abrange algumas alternativas: captações externas (por
análise de uma mesa de crédito e avaliadas conforme
entendimento de riscos e controles por todos os funcioná-
mínimo de liquidez.
meio de nosso acionista estrangeiro estratégico); cessões
.relatório anual 2008.
43
.banco Fibra.
Controle
dologia de gestão do risco operacional permite identifi-
mercado são atribuídos também limites de volume e re-
Prevenção à lavagem de dinheiro e Conheça o seu Cliente
ção das concessões de crédito, até a regularização da li-
sultado. Para validar os sistemas, é efetuado Backtest
Adoção de um sistema estruturado de prevenção para com-
minimizando a exposição a riscos relevantes.
quidez, e venda de carteira de títulos privados.
com periodicidade mínima mensal.
bater casos de corrupção e uso do sistema financeiro para
de crédito; avais e fianças; captação de recursos de em-
tresse. Na política interna de gerenciamento de risco de
presas do grupo controlador; diminuição ou até interrup-
car, mensurar, avaliar e monitorar os riscos operacionais,
Eventuais perdas, em decorrência da movimentação
negócios ilícitos. A política Conheça seu Cliente, os fortes in-
Compliance regulatório
Risco de mercado
adversa nas taxas e preços de mercado, impactariam as
vestimentos em treinamento, processos e sistemas de con-
Sistema efetivo para assegurar o cumprimento das regu-
Com base em metodologias e modelos alinhados às prá-
posições do Banco, em virtude dos descasamentos que
trole e monitoramento de operações permitem a identifica-
lamentações legais e políticas internas. Para tal, é realiza-
ticas internacionais, o risco de mercado é acompanhado
existem entre as carteiras ativa e passiva, provocados
ção tempestiva de situações fora da normalidade que, tendo
do monitoramento diário que garante a divulgação tem-
utilizando-se de um conjunto de controles que inclui o
por diferenças de prazos, moedas e indexadores. Para
ou não sido realizadas, são avaliadas quanto à pertinência de
pestiva das normas divulgadas pelos órgãos reguladores
conceito de valor em risco (V@R – Value at Risk), a simu-
gerir esse risco, é feita uma observação e controle dos
encaminhamento às autoridades competentes. Se há perti-
bem como a aderência aos processos do Fibra.
lação de estresse e a Concentração por Vértice (CPV),
fatores que o compõem, ou seja, elementos que podem
nência, e mesmo que a operação não tenha sido realizada, o
estes últimos calculados com base nos cenários de es-
impactar o valor das carteiras.
caso é encaminhado às autoridades competentes. As unida-
Segurança da informação
des de negócios têm autonomia para recusar negócios e
A confidencialidade, integridade e disponibilidade das in-
operações que considerem suspeitas ou atípicas.
formações do Banco Fibra decorrem da adoção de políti-
V@R do Banco Fibra – R$ mil
31 dez 08
31 dez 07
Prefixado
3.949,9
2.951,3
Controles internos e riscos operacionais
e controles na área de Tecnologia relativos à análise, pla-
Variação cambial – dólar + cupom cambial + internacional
3.730,8
481,9
O Fibra mantém atualizados controles internos em todos
nejamento, implementação e manutenção. Práticas de
Ações/Ibovespa
5.847,4
3.510,3
os processos do Banco com o propósito de manter pa-
Segurança da Informação são adotadas por todas as áreas
12,0
15,1
drões de credibilidade e segurança. A aplicação de meto-
do Banco, inclusive pelas áreas de negócios.
772,9
12,8
Efeito de diversificação
(5.142,8)
(2.245,9)
V@r Global total (*)
9.170,2
4.725,5
Selic/IPCA Outros
cas e de um contínuo aprimoramento dos procedimentos
(*) Valor em risco, considerando o nível de confiança de 97,5%.
Compliance
44
O Sistema de Compliance e Controles Internos do Banco
Para garantir a permanente atualização do mapea-
Fibra representa importante instrumento de gerencia-
mento de processos e riscos, assim como reportar qual-
mento de riscos. Abrange as principais instâncias do Ban-
quer suspeita com relação a falhas, fraudes, riscos,
co para permitir a condução mais segura, adequada e efi-
conflitos e outras questões relacionadas a Controles In-
ciente dos negócios, de forma alinhada com normas do
ternos, o Banco Fibra conta com os agentes de Com-
Banco Central e demais órgãos reguladores, aplicáveis a
pliance, além dos membros que compõem a área, su-
instituições financeiras. A área de Compliance é responsá-
bordinada à Vice-Presidência Executiva Corporativa.
vel por zelar para que todos os funcionários do Banco Fi-
Esses agentes, presentes em cada uma das áreas da ins-
bra atuem em conformidade com a legislação, o Código
tituição, são os multiplicadores da cultura de gestão de
de Ética, as políticas e os procedimentos corporativos.
riscos operacionais, compliance e controles internos.
.relatório anual 2008.
Sede do Banco Fibra, SP
45
.banco Fibra.
Sustentabilidade: conceito para permear os negócios
POLÍTICAS PRIVILEGIAM AS NECESSIDADES E OS ANSEIOS DE TODOS OS PÚBLICOS COM OS QUAIS O FIBRA SE RELACIONA
1. RELACIONAMENTOS Diferentes pontos de vista As atividades do Banco Fibra sempre levam em conta todas as partes interessadas, em uma atuação para multistakeholders. Em 2008, para orientar as ações do Banco em relação ao tema, foi criada uma comissão multidisciplinar para discutir a sustentabilidade e os planos de ação, envolvendo os funcionários do Banco e da GVI.
Clientes O Banco Fibra acredita que o conceito de sustentabilidade deve, em primeiro lugar, permear os seus negócios. Como é essencialmente uma instituição de crédito, tem nesse produto o foco de suas políticas. Em 2007, foi formalizada sua política socioambiental, alinhada às diretrizes da IFC. Por meio dela, o Banco Fibra se compromete a apoiar empresas com as práticas sociais e ambientais ali-
Fios dE Lã
nhadas à estratégia da IFC.
Foram adotados procedimentos de avaliação e
na a necessidade de quórum qualificado para decisão so-
acompanhamento dos clientes, incluindo a análise do
bre temas como operações com partes relacionadas,
setor de atuação da empresa e as práticas por ela adota-
substituição de auditores independentes e alteração do
das. A política aborda principalmente os critérios de ex-
plano de negócios.
clusão em relação a clientes e contrapartes que atuem
Sustentabilidade
em determinados segmentos.
De 36 a 45: 28%
Mais de 45: 13%
Homens: 50%
não existe nenhum tipo de vínculo familiar entre os executivos do Fibra e os conselheiros administrativos ou
lação longa, sólida e baseada na confiança. O profundo co-
mesmo da família controladora. São todos profissionais
nhecimento dos seus negócios e das suas necessidades per-
de mercado, independentes, sem qualquer conflito de
mite que sejam desenvolvidos produtos adequados a cada
interesses com as partes envolvidas. Dessa maneira, as
etapa do ciclo operacional. Para reforçar essa proximidade,
decisões estratégicas são baseadas exclusivamente no
são realizados eventos diferenciados tanto para clientes do
curso normal dos negócios.
Formação Escolar
Tempo de casa Pós-grad/ MBA/Mest./ Dout.: 14%
De 3 a 5 anos: 8% Mais de 5 anos: 8%
Até 35 anos: 59% Até 1 ano: 31%
Desde 2007, o Banco conta com uma área dedicada
A Ouvidoria Fibra é comandada por um diretor e con-
de Relações com Investidores (RI). Entre os trabalhos de-
ta com uma estrutura diferenciada de atendimento para
senvolvidos, estão a elaboração de releases de resultados
clientes corporativos e pessoas físicas. Sua principal fun-
e relatório anual, atendimento a agências de rating, su-
ção é receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento
porte às iniciativas de captação do Banco e apresentações
formal e adequado às reclamações dos clientes e usuários
institucionais para diversos públicos. Em 2008, em linha
de produtos e serviços, que não foram solucionadas pelo
com seu compromisso com a transparência, o Fibra lan-
O quadro do Fibra encerrou 2008 formado por uma
com a Fundação Getúlio Vargas. Para o ano de 2009, fo-
atendimento habitual da instituição, servindo também
çou seu site de RI, onde internautas têm acesso a uma
equipe de 858 colaboradores, que combina juventude
ram abertas sete vagas para os familiares. Além das três
como instrumento de diálogo com esses públicos.
gama de informações sobre o Banco e podem se cadas-
(quase 2/3 têm até 35 anos), experiência e sólida forma-
na FGV, outras sete bolsas de estudo patrocinaram cursos
trar para receber notícias on-line da instituição.
ção acadêmica. Os programas de estagiários, trainees e
de pós-graduação e MBA, em escolas como USP, IBMEC, e
jovens aprendizes suportam o desenvolvimento dos fu-
outras. Na GVI, além da FGV, existem parcerias com a PUC
Acionistas e investidores
2o Grau: 29% Superior Completo/ Incompleto: 57%
De 1 a 3 anos: 53%
O Grupo Vicunha (acionista controlador) e a IFC têm um
Colaboradores
turos profissionais. Em 2008, o Banco distribuiu R$ 20
e o Mackenzie, que garantem desconto nas mensalidades
acordo de manter a participação acionária atual por, no
O Banco Fibra tem em seus colaboradores um dos princi-
milhões a título de participação nos resultados. O valor
escolares para os filhos dos funcionários.
mínimo, mais quatro anos.
pais pilares de seu crescimento. Para valorizá-los, mantém
desembolsado em salários e encargos totalizou R$ 87
O documento estabelece direitos de veto em algumas
uma política de recursos humanos transparente, que as-
milhões, 13% acima de 2007.
matérias a serem submetidas à aprovação da Assembleia
socia metas de avaliação de desempenho a um modelo
A valorização de seus profissionais é premissa básica
Semana da Saúde, que acontece todos os anos, são fei-
Geral e regula termos e condições para eleição dos inte-
de remuneração variável. Também investe continuamen-
para a instituição. Por essa razão, investe em diversas
tos checapes e ministrados cursos e palestras sobre
grantes do Conselho de Administração. E, ainda, determi-
te em programas de desenvolvimento profissional.
modalidades de treinamento, especialmente na área co-
exercícios e alimentação.
mercial. Em 2008, foram R$ 580 mil.
BANCO INVESTE EM DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE SEU PRINCIPAL PILAR DE CRESCIMENTO: AS PESSOAS
48
Faixa etária
Mulheres: 50%
Para garantir a total isenção de ambos os acionistas,
O Fibra visa manter com os clientes corporativos uma re-
Banco como da GVI, em São Paulo e nas regionais.
Sexo
.relatório anual 2008.
A instituição assegura aos seus profissionais oportunidades de melhoria da saúde e qualidade de vida. Na
O Fibra e a GVI mantêm convênios com academias
Oferece a seus gerentes, conjuntamente com outras
de ginástica, óticas, lavanderias, farmácias, escolas de
empresas do Grupo Vicunha, o curso MBA FGV in Com-
idiomas e restaurantes para a concessão de descontos
pany, com foco em gestão empresarial, que está em sua
aos seus colaboradores.
terceira turma. No ano de 2008, 18 colaboradores partici-
As datas comemorativas, como Páscoa, Dia da Crian-
param do programa, sendo que três deles tiveram 50% de
ça e Natal, são sempre festejadas com distribuição de
bolsa e os demais tiveram o desconto devido à parceria
presentes aos funcionários e familiares.
49
.banco Fibra.
Fornecedores
de risco por meio de ações educacionais. É coordenado
Natal Solidário dos Correios
A escolha e contratação de fornecedores e de prestado-
pelo Sindicato dos Bancários, sendo que o Banco Fibra
Ação dos Correios para que os cidadãos respondam as
Ao defender os interesses do Fibra, seus colaborado-
res de serviços devem sempre ser baseadas em critérios
participa da iniciativa desde sua concepção, em 1996.
cartas das crianças enviadas ao Papai Noel e, se possível,
res estarão agindo de acordo com o modelo de atuação
atendam seus pedidos. Os colaboradores do Banco en-
do Banco e, consequentemente, respeitando os princí-
viaram presentes a 200 crianças.
pios éticos e o cumprimento das leis e normas vigentes.
Sustentabilidade
técnicos, profissionais, éticos e nas necessidades do Banco, sendo conduzidas por meio de processos predeter-
Projeto Expansão do Território Educativo em
minados (concorrência ou cotação de preços), que ga-
Heliópolis (Inpros – Instituto Projetos Sociais)
rantam a melhor relação custo-benefício. Não se
Trabalho com professores e alunos de escola pública da
Governo
Meio ambiente
contratam fornecedores e prestadores de serviços cuja
comunidade de Heliópolis para alfabetização e melhoria
Seguindo as diretrizes do Código de Ética e Conduta,
Além da política socioambiental que trata essencialmen-
reputação possa colocar em risco a imagem do Banco
da redação das crianças do Ensino Fundamental, que be-
devem ser observados os padrões de honestidade e
te de concessão de crédito, o Banco adota práticas inter-
Fibra, que deve ser preservada a todo custo.
neficiou cerca de 400 alunos.
integridade em todos os contatos com administrado-
nas de preservação de recursos naturais e a propagação
res e funcionários do setor público, evitando sempre
da cultura de conservação do meio ambiente.
A Política de Contratação de Serviços Prestados por Terceiros define as diretrizes a serem adotadas em relação
Instituto Reciclar
à contratação de empresas prestadoras de serviços.Todos
Preparação e reintegração de adolescentes de famílias
os novos contratos com fornecedores contêm cláusulas
de baixa renda da favela do Jaguaré em São Paulo para o
referentes à proteção dos direitos humanos, proibindo o
mercado de trabalho. Nos últimos anos, o Banco colabo-
uso do trabalho infantil e escravo, e cláusulas ambientais,
rou com a entidade comprando cartões de Natal, brin-
em observância à proteção do meio ambiente.
des para clientes e materiais de escritório.
Sociedade
Casa Hope
Receita de prestação de serviços
O Banco está comprometido com a sociedade e a preserva-
Assistência social integral ao carente portador de câncer
Outras receitas / despesas operacionais
ção ambiental, com a adoção de iniciativas integradas à cul-
e seus acompanhantes, para a permanência em São Pau-
Total
tura da instituição e que busquem envolver todos os seus
lo e continuidade do tratamento após a alta hospitalar.
Distribuição do Valor Adicionado
profissionais. O objetivo é intensificar entre eles o espírito solidário e a consciência da importância de seu papel na
GRAACC (Grupo de Apoio ao
construção de um mundo melhor para as futuras gerações.
Adolescente e à Criança com Câncer)
Seu apoio a projetos está inserido em uma política es-
Apoio a crianças e adolescentes com câncer, para que
pecífica sobre responsabilidade social (disponível tanto na
tenham o direito de alcançar chances de cura com quali-
intranet quanto no site de RI), na qual estão detalhados os
dade de vida.
critérios observados, como a idoneidade das entidades e a
50
que a conduta seja imprópria.
DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO* PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007
FIBRA CONSOLIDADO 2008 2007 R$ Mil % R$ Mil
%
Composição do valor agregado Resultado bruto da intermediação financeira
295.087
133
237.271
126
29.553
13
22.963
12
(103.456)
-46
(72.396)
-38
221.184
100
187.838
100
Remuneração do trabalho
92.658
42
74.263
40
Proventos
55.114
25
59.555
32
Benefícios
11.243
5
9.204
5
5.030
2
4.409
2
Outros encargos
21.271
10
1.095
1
Remuneração do governo
26.070
12
44.907
23
28.094
13
6.490
3
(16.265)
-7
24.861
13
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
efetiva inclusão social e profissional dos participantes. Seu
SOS Santa Catarina
Despesas tributárias
objetivo principal é promover o acesso à educação, cultura
Ajuda às vítimas de enchentes em Santa Catarina que
Imposto de Renda e Contribuição Social
e bem-estar para todos, em especial para crianças e adoles-
ficaram desabrigadas. Os colaboradores do Fibra e da
INSS
14.241
6
13.556
7
centes em risco social no País.
GVI fizeram doações. A GVI isentou todos seus clientes das regiões afetadas naquele estado de multas e taxas,
Juros sobre o capital próprio pagos / Dividendos pagos e/ou propostos
82.224
37
29.437
16
Institutos e projetos sociais apoiados
além de auxiliar diretamente uma família de um dos co-
Reinvestimento de Lucro
20.232
9
39.231
21
Projeto Travessia
laboradores com compra de móveis, eletrodomésticos,
Assistência direta a crianças e adolescentes em situação
cesta básica e roupas.
221.184
100
187.838
100
.relatório anual 2008.
Total
(*) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.
51
.banco Fibra.
As práticas internas de gestão ambiental incluem inicia-
A intenção da iniciativa é mobilizar as lideranças da
tivas para a redução de consumo de água e energia, acom-
comunidade empresarial internacional a apoiarem as Na-
panhadas da instalação de sensores de presença nos am-
ções Unidas na promoção de valores fundamentais nas
bientes da sede, em São Paulo. Nesse local, é também
áreas do meio ambiente e dos direitos humanos e traba-
realizada a coleta seletiva, sendo os materiais encaminha-
lhistas. Para tanto, foram estabelecidos dez princípios.
dos à instituição Comunidade Brasil, para reciclagem.
Os princípios do Pacto Global
Sustentabilidade
Em 2008, o Fibra desenvolveu uma campanha interna, denominada Fibra Mais com Menos, a qual estimula o uso
Direitos humanos
racional dos recursos (água, energia, plástico, telefone, pa-
n
Princípio 1: Apoiar e respeitar a proteção
pel, alimentos, transporte e tempo), promovendo menos
dos direitos humanos internacionais dentro
impacto sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia.
de seu âmbito de influência; Princípio 2: Certificar-se de que suas corporações não
Foram distribuídos cartilhas e e-mails, com dicas práticas
n
de como adotar esses hábitos nos dia a dia. Um concurso
sejam cúmplices de abusos em direitos humanos.
interno foi realizado, com implantação dos projetos venceTrabalho
dores, que envolveram, entre outros: Redução do consumo de água dentro
n
n
da estrutura Banco Fibra;
Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva; Princípio 4: Apoiar a eliminação de todas as formas
Controle do uso de energia elétrica no interior
n
n
do Banco com instalação de sensores;
de trabalho forçado e compulsório; Princípio 5: Apoiar a erradicação efetiva
Racionalização da leitura e destino dos e-mails,
n
n
com foco nos envolvidos diretos.
do trabalho infantil; Princípio 6: Apoiar o fim da discriminação relacionada
n
a emprego e cargo.
Campanha Mais com Menos: peça fixada nos interruptores de luz
2. PACTO GLOBAL
Meio ambiente
Pelo futuro da humanidade
n
Baseado na sua visão de sustentabilidade, o Fibra aderiu, em 2003, ao Pacto Global (Global Compact) e, todos os
para os desafios ambientais; Princípio 8: Tomar iniciativas para promover maior
Esses princípios regem também os Objetivos do Milênio:
responsabilidade ambiental;
n
Princípio 9: Incentivar o desenvolvimento e a difusão
n
de tecnologias ambientalmente sustentáveis.
n
n
anos, reporta suas iniciativas e progressos econômicofinanceiros e socioambientais. Também está comprome-
Princípio 7: Adotar uma abordagem preventiva
n
tido com os Objetivos do Milênio.
1. Acabar com a fome e a miséria; 2. Educação de qualidade para todos; 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher; 4. Reduzir a mortalidade infantil;
n
Contra a corrupção
DIRETRIZES DO PACTO GLOBAL PAUTAM A ATUAÇÃO PARA CONSTRUIR um MUNDO MAIS PROMISSOR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES
52
.relatório anual 2008.
n
n
5. Melhorar a saúde das gestantes; 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças;
Princípio 10: As empresas devem combater
n
a corrupção em todas as suas formas,
n
inclusive extorsão e propina
n
7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; 8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
53
.banco Fibra.
As iniciativas de sustentabilidade do Fibra são direcionadas tanto pelo Pacto Global como pelos Objetivos do Milênio: Objetivos do Milênio
Princípios do Pacto Global
Ações
n Casa Hope n GRAACC
Sustentabilidade
n Projeto Travessia n Projeto Reciclar n Natal Solidário n Política de Responsabilidade Socioambiental n Fibra Mais com Menos n Cláusulas de proteção ao meio-ambiente nos contratos com fornecedores
n Projeto Heliópolis
n Código de Ética n Contratos com fornecedores contendo cláusulas de proteção aos direitos humanos (trabalho infantil e escravo)
n Remuneração igual para homens e mulheres na mesma função
n Casa Hope n GRAACC
n Semana da Saúde
Treinamento no Banco Fibra
54
.relatório anual 2008.
55
.banco Fibra.
BALANÇO SOCIAL – IBASE*
Sustentabilidade
1. Base de Cálculo 2008 Valor (Mil reais) 2007 Valor (Mil reais) Receita líquida (RL) 295.087 237.271 Resultado operacional (RO) 108.142 82.597 Folha de pagamento bruta (FPB) 86.842 76.557 2. Indicadores sociais internos Valor (mil) Alimentação 3.117 Encargos sociais compulsórios 21.846 Previdência privada 0 Saúde 9.434 Segurança e saúde no trabalho 0 Educação 63 Cultura - Capacitação e desenvolvimento profissional 581 Creches ou auxílio-creche 131 Participação nos lucros ou resultados 20.057 Outros 0 Total - Indicadores sociais internos 55.229
% sobre FPB 4 25 0 11 0 0 0 1 0 23 0 64
% sobre Valor (mil) RL 1 2.306 7 14.481 0 0 3 3.948 0 0 0 41 0 - 0 504 0 122 7 27.128 0 0 19 48.530
% sobre FPB 3 19 0 5 0 0 0 1 0 35 0 63
% sobre RL 1 6 0 2 0 0 0 0 0 11 0 20
3. Indicadores sociais externos Valor (mil) Educação 230 Cultura 62 Esporte - Outros 78 Total das contribuições para a sociedade 370 Tributos (excluídos encargos sociais) 11.829 Total - Indicadores sociais externos 12.199
% sobre RO 0 0 0 0 0 11 11
% sobre Valor (mil) RL 0 - 0 340 0 - 0 127 0 467 4 31.520 4 31.987
% sobre RO 0 0 0 0 1 38 39
% sobre RL 0 0 0 0 0 13 13
4. Indicadores ambientais Valor (mil) Investimentos relacionados com a produção / operação da empresa - Investimentos em programas e/ou projetos externos - Total dos investimentos em meio ambiente -
% sobre RO
% sobre Valor (mil) RL
% sobre RO
% sobre RL
0 0 0
0 0 0
5. Indicadores do corpo funcional No de empregados (as) ao final do período No de admissões durante o período No de empregados (as) terceirizados (as) No de estagiários (as) No de empregados (as) acima de 45 anos No de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres No de negros (as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros (as)
2008 858 370 75 23 114 425 31% 75 2%
2007 1.013 693 71 13 120 532 37% 46 ND
6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial Número total de acidentes de trabalho
2008
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:
0 0 0
0 0 0
- - -
Metas 2009
1 ( ) direção ( ) direção e gerências ( ) não se envolve
0
(X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) segue as normas da OIT
( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + Cipa (X) incentiva e segue a OIT
( ) direção ( ) direção e gerências ( ) não se envolverá
(X) direção e gerências ( ) todos (as) empregados (as) ( ) seguirá as normas da OIT
( ) todos (as) empregados (as) (X) todos (as) + Cipa (X) incentivará e seguirá a OIT
A previdência privada contempla: (X)Não tem
( ) direção
( ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
( ) direção
( ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
A participação dos lucros ou resultados contempla:
( ) direção ( ) não são considerados
(X) todos (as) empregados (as) (X) são exigidos
( ) direção
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):
( ) direção e gerências ( ) são sugeridos
( ) direção e gerências ( ) serão sugeridos
(X) todos (as) empregados (as) (X) serão exigidos
( ) não se envolve 402 na empresa
(X) apoia 281 no Procon
( ) organiza e incentiva 1.045 na Justiça
( ) não ( ) apoiará (X) organizará se envolverá e incentivará Preparar e conscientizar os funcionários para reduzir o número de reclamações
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
99% na empresa
80% no Procon
23% na Justiça
100% na empresa
( ) não serão considerados
ND no Procon
ND na Justiça
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):
Em 2008: 221.184
Em 2007: 187.838
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
12% governo 42% colaboradores (as) 37% acionistas 9% retido
23% governo 40% colaboradores (as) 16% acionistas 21% retido
7. Outras Informações Sede: São Paulo, Estado de São Paulo – CNPJ: no 58.616.418/001-48 – Para esclarecimento sobre as informações declaradas: Julia Ferretti – tel: (11) 3847.6640 – e-mail: respsocial@bancofibra.com.br. Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil, trabalho degradante e análogo à escravidão, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente. (*) Exclui efeitos do hedge cambial para proteger o investimento externo (Agência em Grand Cayman) e os resultados do banco.
56
.relatório anual 2008.
Banco Fibra S.A. Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007
Conteúdo
PAPEL
1. Parecer dos auditores independentes
58
2. Balanços patrimoniais
58
3. Demonstrações de resultados
63
4. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
64
5. Demonstrações dos fluxos de caixa
65
6. Notas explicativas às demonstrações contábeis
66
1. Parecer dos auditores independentes
Demonstrações Financeiras
Aos Administradores e Acionistas do Banco Fibra S.A. São Paulo – SP Examinamos os balanços patrimoniais do Banco Fibra S.A. e os balanços patrimoniais consolidados do Banco Fibra S.A., suas controladas e entidade de propósito específico representada por fundo de investimento exclusivo, levantados em 31 de dezembro de 2008 e 2007, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos do Banco e suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do Banco e
Ativo
2007
2008
2007
Correspondentes
1.114
7.454
1.114
7.454
Operações de Crédito
2.559.025
2.689.192
2.559.025
2.689.192
Operações de Crédito Setor Público
32.692
62.141
32.692
62.141
Setor Privado
2.667.155
2.730.757
2.667.155
2.730.757
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(140.822)
(103.706)
(140.822)
(103.706)
Operações de Arrendamento Mercantil
49
226
49
226
Operações de Arrendamento a Receber - Setor Privado
49
227
49
227
Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa Outros Créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Rendas a Receber Negociação e Intermediação de Valores
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7
Diversos Créditos Tributários Recebiveis Imobiliários Diversos Outros Valores e Bens
2. Banco Fibra S.A. – BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Ativo CIRCULANTE Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
Aplicações no Mercado Aberto
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
Aplicações em Moedas Estrangeiras
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos
Fibra Consolidado
2008
2007
2008
2007
8.152.276
13.095.501
7.829.119
12.825.442
75.576
6.712
76.818
8.065
1.108.287
7.378.925
1.108.287
7.378.925
493.497
7.306.891
493.497
7.306.891
35.679
33.048
35.679
33.048
579.111
38.986
579.111
38.986
Financeiros Derivativos
3.416.090
2.255.973
3.072.639
Carteira Própria
1.318.190
553.577
976.140
200.213
Vinculados a Compromissos de Recompra
1.660.241
1.503.430
1.660.241
1.503.430
Instrumentos Financeiros Derivativos
40.313
25.120
38.912
18.330
Vinculados ao Banco Central
92.920
45.395
92.920
45.395
Vinculados a Prestação de Garantias
150.474
64.668
150.474
98.050
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
-
(1)
975.594
710.450
-
544
-
544
842.855
540.855
842.855
540.855 1.180
255
204
449
4.771
3.195
5.796
9.122
133.554
117.337
151.539
165.393
35.932
22.867
40.230
35.245
-
-
5.972
8.339
97.622
94.470
105.337
121.809
(24.780)
(6.120)
(25.045)
(6.644)
16.322
15.286
16.435
16.211
-
2.364
-
2.522
-
(1.246)
-
(1.246)
16.322
14.168
16.435
14.935
1.203.646
870.405
1.270.550
898.528
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
-
1.063
-
1.063
Aplicações em Moedas Estrangeiras
-
1.063
-
1.063
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos
Financeiros Derivativos
338.290
49.300
291.778
4.020
Instrumentos Financeiros Derivativos
338.290
49.300
291.778
4.020
1.929.201
153.952
63.783
153.952
63.783
Relações Interfinanceiras
20.272
93.172
20.272
93.172
Créditos Vinculados - Depósitos no Banco Central
19.158
85.718
19.158
85.718
.relatório anual 2008.
(1) 656.015
Provisões para Desvalorizações
Realizável a longo prazo Banco Fibra S.A.
- 956.655
Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas
(Em milhares de Reais)
Fibra Consolidado
2008
Carteira de Câmbio
26 de fevereiro de 2009
Banco Fibra S.A.
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
58
suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Fibra S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Fibra S.A., suas controladas e entidade de propósito específico representada por fundo de investimento exclusivo em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e os seus fluxos de caixa referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 estão sendo reapresentadas com os saldos ajustados, de acordo com o mencionado na nota explicativa n˚ 2.
59
.banco Fibra.
Ativo
Banco Fibra S.A.
Operações de Crédito
Fibra Consolidado
Passivo
2008
2007
2008
2007
579.123
682.118
579.123
682.118
Operações de Crédito
2008
2007
2008
2007
Circulante
6.770.375
11.964.687
6.332.532
11.881.368
Depósitos
2.452.669
2.446.716
2.383.971
2.321.308
105.917
123.013
103.204
122.171
682.118
Depósitos Interfinanceiros
521.505
498.806
493.979
389.551
363.968
184.108
Depósitos a Prazo
1.824.118
1.824.083
1.785.659
1.808.772
110.705
363.968
184.108
Outros Depósitos
1.129
814
1.129
814
109.096
278.712
121.943
Captações no Mercado Aberto
1.834.490
8.322.481
1.834.490
8.322.481
Setor Público
35.934
-
35.934
-
Setor Privado
543.189
682.118
543.189
Outros Créditos
251.252
110.705
Diversos
251.252
Créditos Tributários
246.581
Recebiveis Imobiliários
Diversos
-
-
20.543
27.243
Carteira Própria
1.808.603
1.524.568
1.808.603
1.524.568
4.671
1.609
64.713
34.922
Carteira de Terceiros
10.276
4.994.784
10.276
4.994.784
34.981
27.219
35.681
27.219
Carteira de Livre Movimentação
15.611
1.803.129
15.611
1.803.129
Outros Valores e Bens
1.870
-
2.246
-
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
334.958
106.636
334.958
106.636
Despesas Antecipadas
34.210
27.219
34.752
27.219
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
298.796
106.636
298.796
106.636
Provisões para Desvalorizações
(1.099)
-
(1.317)
-
Permanente
233.600
201.753
81.804
84.462
Investimentos
164.140
130.201
2.923
4.278
Participações em Controladas - No País Outros Investimentos Provisão para Perdas Imobilizado de Uso Outras Imobilizações de Uso Depreciações Acumuladas Diferido Gastos de Organização e Expansão Amortização Acumulada
Intangível
Ágio sobre Investimentos
162.282
126.488
-
-
1.858
3.713
2.923
4.278
-
-
-
-
Recursos de Letras Imobiliárias
467.136
Repasses Interfinanceiros
-
2.489
81.043
-
6.649
32.239
6.649
Recursos em Trânsito de Terceiros
31.874
5.796
31.874
5.796
365
853
365
853
1.056.734
745.050
1.056.734
745.050
Transferências Internas de Recursos
4.927
4.153
9.093
8.250
Obrigações por Empréstimos
11.953
10.049
18.438
15.362
Empréstimos no Exterior
1.056.734
745.050
1.056.734
745.050
(7.112)
Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais
186.212
99.631
186.212
99.631
Repasses do FINAME
186.212
99.631
186.212
99.631
10.913
Instrumentos Financeiros Derivativos
66.786
6.194
66.731
6.900
(3.529)
Instrumentos Financeiros Derivativos
66.786
6.194
66.731
6.900
339.151
228.841
356.154
272.713
(7.026) 2.354 6.770 (4.416)
(5.896) 3.037 6.146 (3.109)
(9.345) 6.299 11.281 (4.982)
7.384
62.179
64.362
63.489
64.550
Outras Obrigações
61.733
61.733
61.733
61.733
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
(1.028)
(7.201)
(1.028)
11.333
5.956
13.000
6.310
Sociais e Estatutárias
(3.686)
(2.299)
(4.043)
(2.465)
9.589.522
14.167.659
9.181.473
13.808.432
Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Dividas Subordinadas Diversas
.relatório anual 2008.
-
81.043
32.239
(7.201)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
2.489
36.162
467.136
Aquisição e Desenvolvimento de Software
-
Relações Interdependências
Amortização de ágio sobre Investimentos
TOTAL DO ATIVO
36.162
Relações Interfinanceiras
Carteira de Câmbio
Amortização sobre Aq. e Desenv. de Software
60
Fibra Consolidado
Depósitos à Vista
Outros Valores e Bens
Demonstrações Financeiras
Banco Fibra S.A.
1.250
444
1.250
444
152.050
41.491
152.050
41.491
2.806
12.997
2.806
12.997
147.250
115.136
156.699
122.048 9.838
56
3.912
1.081
1.753
1.306
1.753
1.306
33.986
53.555
40.515
84.589
61
.banco Fibra.
Passivo Exigível a longo prazo Depósitos (Nota 12) Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto (Nota 13)
2008
2007
2008
2007
2.058.587
1.695.868
2.088.356
1.419.937
328.461
297.730
323.965
277.584
3. Banco Fibra S.A. – DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 E SEGUNDO SEMESTRE DE 2008 (Em milhares de Reais)
173
3.174
-
328.288
294.556
323.965
277.584
-
28.108
-
25.103
-
25.103
Receitas da intermediação financeira
Banco Fibra S.A. 2008
Fibra Consolidado 2007
2008
2007
2º Semestre
Exercício
Exercício
2º Semestre
Exercício
Exercício
2.101.410
3.043.528
2.019.768
2.069.501
2.927.244
1.987.184
482.786
753.447
481.049
484.798
758.042
500.557
102
700
1.586
102
700
1.586
- -
270.623
-
-
Operações de Crédito
Repasses Interfinanceiros (Nota 17 b)
-
270.623
-
-
Operações de Arrendamento Mercantil
348.114
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
712.243
1.298.496
1.408.333
692.549
1.267.303
1.437.028
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
551.032
557.310
32.291
536.805
467.624
(48.496)
Resultado de Operações de Câmbio
351.847
425.500
89.497
351.847
425.500
89.497
Resultado das Aplicações Compulsórias
3.400
8.075
7.012
3.400
8.075
7.012
(2.042.695)
(2.826.463)
(1.781.159)
(1.985.391)
(2.694.201)
(1.749.913)
824.664
28.108
-
Relações Interfinanceiras
Recursos de Letras Imobiliárias
Demonstrações Financeiras
Fibra Consolidado
Carteira Própria
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
348.114
824.664
10.005
-
10.005
-
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
814.659
348.114
814.659
348.114
Obrigações por Empréstimos
695.093
319.225
695.093
319.225
Empréstimos no Exterior (Nota 15 a)
695.093
319.225
695.093
319.225
Obrigações por Repasses do País – Instituições Oficiais
-
245.714
-
245.714
FINAME (Nota 15 b)
-
245.714
-
245.714
Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 6)
2.631
16.278
223
16.278
Instrumentos Financeiros Derivativos
2.631
16.278
223
16.278
207.738
170.076
244.411
187.919
Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias Dividas Subordinadas (Nota 20) Diversas (Nota 17 c)
- 207.738 -
24.025
17.843
154.589
-
207.738
154.589
15.487
12.648
15.487
Resultados de exercícios futuros
2.744
2.215
2.744
2.215
Resultados de Exercícios Futuros
2.744
2.215
2.744
2.215
Participação de minoritários em controladas
-
-
25
23
Participação de Minoritários em Controladas
-
-
25
23
Despesas da intermediação financeira
Operações de Captação de Mercado
Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses
(925.975)
(1.619.563)
(1.619.255)
(917.166)
(1.604.077)
(1.598.044)
(1.037.603)
(1.052.841)
(64.441)
(989.185)
(936.325)
Operações de Arrendamento Mercantil
(53.947)
(96)
(684)
(850)
(96)
(684)
Resultado de Operações de Câmbio
(850)
(2.105)
(2.688)
-
(2.105)
(2.688)
-
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(63.080)
(117.867)
(96.613)
(63.003)
(117.607)
(97.072)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Adicional
(13.836)
(32.820)
-
(13.836)
(32.820)
-
58.715
217.065
238.609
84.110
233.043
237.271
Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais
(88.101)
(170.296)
(140.246)
(98.975)
(186.263)
(154.674)
Receitas de Prestação de Serviços
8.990
18.538
26.263
10.681
22.432
22.963
Receitas de Tarifas Bancárias
3.851
7.121
-
3.851
7.121
-
Resultado de Participações em Controladas
22.776
2.814
(31.145)
-
-
-
Despesas de Pessoal
(34.607)
(63.287)
(50.155)
(52.473)
(86.842)
(76.557)
(75.206)
(102.251)
(52.629)
(38.274)
(86.133)
(64.495)
(7.759)
(23.123)
(4.891)
(12.356)
(28.094)
(6.659)
6.637
11.145
3.648
7.710
13.105
4.821
(12.783)
(21.253)
(31.337)
(18.114)
(27.852)
(34.747)
Patrimônio líquido (Nota 21)
757.816
504.889
757.816
504.889
Outras Despesas Administrativas
Capital Social
706.461
350.000
706.461
350.000
Despesas Tributárias
De Domiciliados no País
643.291
350.000
643.291
350.000
Outras Receitas Operacionais
63.170
-
Outras Despesas Operacionais
De Domiciliados no Exterior
63.170
-
Aumento de Capital
-
81.430
-
81.430
Resultado operacional
-
81.430
-
81.430
Resultado não operacional
De Domiciliados no País
(29.386)
46.769
98.363
(14.865)
46.780
82.597
(1.122)
(1.852)
37.834
(1.137)
(1.894)
38.060
(30.508)
44.917
136.197
(16.002)
44.886
120.657
81.342
75.866
(40.401)
68.566
77.627
(24.861)
Reservas de Capital
4.806
5.494
4.806
5.494
Reservas de Lucros
56.780
35.847
56.780
35.847
Imposto de renda e contribuição social
Legal
40.970
35.847
40.970
35.847
Provisão para Imposto de Renda
(17.751)
(37.419)
(37.873)
(30.970)
(50.946)
(36.499)
Estatutária
15.810
15.810
-
Provisão para Contribuição Social
(12.346)
(27.623)
(17.130)
(17.863)
(33.262)
(16.651)
Ativo Fiscal Diferido
111.439
140.908
14.602
117.399
161.835
28.289
Participações estatutárias no lucro
(8.421)
(18.327)
(27.128)
(10.151)
(20.057)
(27.128)
LUCRO LÍQUIDO
42.413
102.456
68.668
42.413
102.456
68.668
25,69
62,06
57,97
Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 4 c)
62
Banco Fibra S.A.
-
(59.104)
(17.458)
(59.104)
(17.458)
Lucros Acumulados
48.873
49.576
48.873
49.576
TOTAL DO PASSIVO
9.589.522
14.167.659
9.181.473
13.808.432
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
LUCRO POR LOTE DE MIL AÇÕES – EM R$
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
.relatório anual 2008.
63
.banco Fibra.
4. Banco Fibra S.A. – DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 E SEGUNDO SEMESTRE DE 2008
5. Banco Fibra S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS – FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Em milhares de Reais)
(Em milhares de Reais)
Capital Social
Reservas de Lucros
Capital Aumento Reservas Legal Estatutária Realizado de Capital de Capital Saldos em 31 de dezembro de 2006
Ajustes saldo inicial
Demonstrações Financeiras
Saldos em 31 de dezembro de 2006 - ajustado
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Lucros Acumulados
Total
257.500
92.500
6.611
30.814
-
273
52.951
440.649
-
-
-
-
-
-
(7.323)
(7.323)
257.500
92.500
6.611
30.814
-
273
45.628
433.326
-
-
-
-
-
(17.731)
-
(17.731)
Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02
Aumento de capital por subscrição e lucros
92.500
(11.070)
-
-
-
-
(30.250)
51.180
Atualização de Títulos Patrimoniais
-
-
(1.117)
-
-
-
-
(1.117)
Lucro Líquido do Exercício
-
-
-
-
-
-
68.668
68.668
Juros sobre o Capital Próprio
-
-
-
-
-
-
(29.437)
(29.437)
Destinação para Reserva Legal
-
-
-
5.033
-
-
(5.033)
-
350.000
81.430
5.494
35.847
-
(17.458)
49.576
504.889
Saldos em 31 de dezembro de 2007 - Ajustado
Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02
Aumento de Capital
-
-
-
-
-
(41.646)
-
(41.646)
356.461
(81.430)
-
-
-
-
-
275.031
Atualização de Títulos Patrimoniais
-
-
(688)
-
-
-
-
(688)
Lucro Líquido do Exercício
-
-
-
-
-
-
102.456
102.456
Juros sobre o Capital Próprio
-
-
-
-
-
-
(82.226)
(82.226)
Destinação para Reservas
-
-
-
5.123
15.810
-
(20.933)
0
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
706.461
-
4.806
40.970
15.810
(59.104)
48.873
757.816
Saldos em 30 de junho de 2008
431.430
61.900
4.326
38.849
-
(22.980)
48.873
562.398
-
-
-
-
-
(36.124)
-
(36.124)
Ajustes das Circulares 3.068/01 e 3.082/02
Aumento de Capital
275.031
(61.900)
-
-
-
-
-
213.131
Atualização de Títulos Patrimoniais
-
-
480
-
-
-
-
480
Lucro Líquido do Semestre
-
-
-
-
-
-
42.413
42.413
Juros sobre o Capital Próprio
-
-
-
-
-
-
(24.482)
(24.482)
Destinação para Reservas
-
-
-
2.121
15.810
-
(17.931)
-
706.461
-
4.806
40.970
15.810
(59.104)
48.873
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Banco Fibra S.A.
757.816
2008
.relatório anual 2008.
2008
2007
2º Semestre
Exercício
Exercício
2º Semestre
Exercício
Exercício
Lucro Líquido Ajustado
73.917
222.913
147.834
101.376
233.211
118.345
Lucro Líquido do Exercício
42.413
102.456
68.668
42.413
102.456
68.668
Depreciação e Amortização
2.057
3.826
3.043
2.883
5.417
3.876
Resultado da Equivalência Patrimonial
(22.776)
(2.814)
31.145
-
-
-
Amortização ágio - investimento
3.086
6.174
-
3.086
6.174
-
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
-
(7.318)
-
-
(7.323)
Provisão para Devedores Duvidosos
37.415
55.775
52.007
37.340
55.516
52.041
Provisão para Riscos Fiscais / Cíveis e Trabalhistas
11.242
58.184
1.406
15.174
64.336
2.200
Ajustes de Titulos Patrimoniais
480
(688)
(1.117)
480
(688)
(1.117)
219.589
8.029.159
(1.047.849)
92.222
-
7.379.988
-
-
7.379.988
-
(342.922)
494.622
(38.183)
(315.340)
557.335
(39.319)
Variação de Ativos e Obrigações
7.958.467 (1.196.325)
(Aumento) Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
(Aumento) Redução em Títulos e Valores Mobiliários
Aumento (redução) em Instrumentos Financeiros Derivativos Passivo
(42.064)
46.945
10.032
(44.583)
43.776
20.052
(Aumento) Redução em Relações Interfinanc. e Interdep. – Líquido
229.130
292.514
58.951
98.173
179.533
(65.426)
714.362
196.046
(1.024.457)
714.361
196.046
(1.024.457)
92
178
155
92
178
155
(441.195)
(459.847)
(220.403)
(470.151)
(463.405)
(254.132)
(Aumento) Redução em Operações de Crédito
(Aumento) Redução em Operações Arrendamento Mercantil
(Aumento) Redução em Outros Créditos
(Aumento) Redução em Outros Valores e Bens
Aumento (Redução) em Outras Obrigações
(4.161)
(8.798)
(11.811)
(4.082)
(8.686)
(11.773)
107.041
86.982
178.446
114.446
73.173
179.154
Variação nos Resultados de Exercícios Futuros
(694)
529
(579)
(694)
529
(579)
Atividades Operacionais - Caixa Líquido Aplicado
293.506
8.252.072
(900.015)
193.598
Atividades de Investimentos - Caixa Líquido Proveniente (Aplicado)
8.191.678 (1.077.980)
(20.203)
(39.033)
(101.992)
(6.811)
(9.313)
Alienação de Imobilizado de Uso
-
3
38
9
26
45
Alienação de Investimentos
-
2.454
3.158
-
1.546
2.282
Variação das Participações Minoritárias
(2)
Aumento de Capital de Participações Societárias (Nota 24a)
(67.710)
-
-
-
-
2
(14.000)
(33.100)
(38.501)
-
-
-
Aquisição de Investimentos
(707)
(480)
(61.358)
(480)
(566)
(671)
Aquisição de Imobilizado de Uso
(998)
(1.908)
(1.532)
(1.555)
(3.068)
(5.990)
(Aumento) redução no Diferido (Nota 24b)
(147)
(624)
(1.078)
359
(563)
(439)
Aumento no Intangível (Nota 24b)
(4.351)
(5.378)
(2.719)
(5.144)
(6.690)
(62.935)
Atividades de Financiamentos - Caixa Líquido Proveniente
64
Fibra Consolidado 2007
597.920
(7.450.078)
1.106.541
691.854
(7.372.000)
1.247.776
Aumento (redução) em Depósitos
(101.759)
(70.362)
564.642
(10.969)
4.711
694.922
Aumento (redução) em Captações no Mercado Aberto
(228.669)
(8.350.589)
-
(225.525)
(8.347.584)
10.955
Aumento (redução) em Recursos de Aceites e de Emissão de Títulos
347.565
704.872
(64.452)
347.565
704.872
(64.452)
Aumento (redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses
389.328
70.390
571.787
389.328
70.390
571.787
Recursos de Acionistas - Aumento de Capital
213.131
275.031
51.180
213.131
275.031
51.180
Remuneração do Capital Próprio Pagos
(21.676)
(79.420)
(16.616)
(21.676)
(79.420)
(16.616)
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
871.223
762.961
104.534
878.641
810.365
102.086
Caixa e equivalentes de caixa no Início do Exercício
481.198
589.460
484.926
482.097
550.373
448.287
Caixa e equivalentes de caixa ao Fim do Exercício
1.352.421
1.352.421
589.460
1.360.738
1.360.738
550.373
AUMENTO (REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES
871.223
762.961
104.534
878.641
810.365
102.086
65
.banco Fibra.
6. Notas explicativas às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Em milhares de Reais)
Demonstrações Financeiras
1. Contexto operacional O Banco Fibra S.A. atua como banco múltiplo, operando através das carteiras comercial, de câmbio, de investimentos e de crédito e financiamento, bem como, por intermédio de suas controladas, nas atividades de corretagem de títulos e valores mobiliários, securitização de créditos imobiliários e administração de carteiras e fundos de investimento. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, e certas operações têm a participação ou a intermediação de instituições associadas, integrantes do sistema financeiro. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos, em conjunto ou individualmente. Desde o final do primeiro trimestre de 2008, a instituição tem como política proteger o lucro líquido e o patrimônio líquido dos efeiFibra Consolidado Receitas da intermediação financeira Despesas da intermediação financeira antes de pdd
tos totais das variações cambiais de seu investimento na agência em Grand Cayman (full-branch). Para tanto, mantem posição vendida em dólares americanos, em montante suficiente para anular os impactos diretos e indiretos no resultado do período. Durante o exercício, esta estratégia mostrou-se eficiente, particularmente no segundo semestre onde a valorização do dólar frente ao real foi de 46,81%. Como consequência da estrutura de hedge do investimento, existem efeitos compensatórios entre os resultados produzidos nas rubricas “Resultado da Intermediação Financeira”, “Resultado Operacional” e “Imposto de Renda e Contribuição Social”, sem no entanto produzir quaisquer efeitos no lucro líquido. Desta forma, protege-se o resultado e o patrimônio líquido de efeitos oriundos de variação cambial. No entanto, tais efeitos podem prejudicar a comparabilidade das demonstrações contábeis da forma como são apresentadas nas “Demonstrações de Resultados do Semestre e Exercício”, onde, particularmente no segundo semestre, representou uma despesa maior com instrumentos financeiros de hedge, integralmente compensada pelos efeitos tributários decorrentes das variações cambias do investimento e seu hedge natural. Para melhor apresentação e comparação da demonstração de resultados consolidada, apresentamos estes efeitos desconsiderados das rubricas impactadas, no quadro abaixo: Demonstrações dos Resultados (Publicada)
Demonstração Ajustada
2008 2º Semestre
Exercício
2007 Exercício
2.069.501
2.927.244
1.987.184
2008 2º Semestre Exercício 2.138.344
2.989.288
2007 Exercício
(1.908.552) (2.543.774) (1.652.841)
(1.908.552) (2.543.774) (1.652.841)
160.949 383.470 334.343
229.792 445.514 334.343
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(63.003)
(117.607)
(97.072)
(63.003)
(117.607)
(97.072)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - Adicional
(13.836)
(32.820)
-
(13.836)
(32.820)
-
84.110 233.043 237.271
152.953 295.087 237.271
Outras receitas (despesas) operacionais
(98.975) (186.263) (154.674)
(106.456) (186.945) (154.674)
Resultado operacional
(14.865)
Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social
Imposto de Renda e Contribuição Social (valores correntes)
Ativo Fiscal Diferido (PDD. Valor de Mercado de Títulos e Provisões)
Ativo Fiscal Diferido (Alteração Alíquota CSLL - 9% para 15%)
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO LUCRO LÍQUIDO
(1.137)
46.780 82.597 (1.894)
38.060
(16.002)
44.886 120.657
68.566
77.627 (24.861)
(48.833)
(84.208)
(53.150)
46.497 108.142 82.597 (1.137)
(1.894)
38.060
45.360 106.248 120.657 7.204 16.265 (24.861) (48.833)
(84.208)
(53.150)
117.399
151.684
28.289
56.037
90.322
28.289
-
10.151
-
-
10.151
-
(10.151)
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando a partir do exercício de 2008, as alterações exigidas pela Lei n.º 11.638/07 e pela Medida Provisória n.º 449/08, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN. Incluem as operações realizadas por sua agência no exterior (Nota 11), e estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas (Fibra Consolidado)
que abrangem o Banco, empresas controladas e entidades de propósito específico representadas por fundo de investimento exclusivo. Em 31 de dezembro de 2007, certos valores foram reclassificados em função de alteração no procedimento de registro das despesas com estruturação das investidas e reconhecimento dos efeitos previstos na Resolução 3.535 do CMN. A composição, líquida dos efeitos tributários, destes ajustes apresentam-se da seguinte forma:
Saldos Iniciais Em 31/12/2007
Contingências Passivas
22.100
Amortização de Gastos com Reestruturação
17.215
Total dos Ajustes
39.315
SaldosIniciais Em 31/12/2006 7.323
– 7.323
Para fins de comparabilidade com o exercício findo em 31 de dezembro de 2008, as contas e seus respectivos impactos estão apresentados abaixo. Exercício findo em 31 de dezembro de 2007 Informações Selecionadas do Balanço Patrimonial
Banco Fibra S.A.
Fibra Consolidado
Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado
Conforme Divulgado Anteriormente
Reclassificado 157.188
Ativo Circulante - Outros Créditos - Créditos Tributários
131.963
131.963
148.976
Ativo Permanente – Investimentos
205.464
126.488
-
-
42.270
17.223
Ativo Permanente - Diferido - Gastos de Org. e Expansão
12.102
12.102
Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias
94.092
115.136
117.793
139.891
Patrimônio Líquido - Lucros Acumulados
81.569
49.576
81.569
49.576
1.987.184
Resultado bruto da intermediação financeira antes de pdd
Resultado bruto da intermediação financeira
2. Apresentação das demonstrações contábeis
(20.057) (27.128)
(10.151) (20.057) (27.128)
42.413 102.456 68.668
42.413 102.456 68.668
Informações selecionadas da Demonstração de Resultados
Banco Fibra S.A.
Fibra Consolidado
Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado
Conforme Divulgado Anteriormente
Reclassificado
Equivalência Patrimonial
(12.879)
(31.145)
Outras Despesas Administrativas
(52.629)
(52.629)
(55.103)
(64.495)
Outras Despesas Operacionais
(10.541)
(31.337)
(12.356)
(34.747)
7.532
14.602
12.463
28.289
100.661
68.668
100.661
68.668
81.569
49.576
81.569
49.576
Imposto de Renda e Contrib. Social – Ativo Fiscal Diferido Lucro Líquido do Exercício Patrimônio Líquido - Lucros Acumulados
Informações selecionadas da Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido
Banco Fibra S.A.
Saldos em 31/12/2007 - Lucros Acumulados
-
Fibra Consolidado
Conforme Divulgado Anteriormente Reclassificado
Lucro Líquido do Exercício
-
Conforme Divulgado Anteriormente
Reclassificado
100.661
68.668
100.661
68.668
81.569
49.576
81.569
49.576
3. Demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e estão sendo apresentadas em consonância com as normas do Banco
66
.relatório anual 2008.
Central do Brasil - BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários, abrangendo o Banco Fibra S.A., sua agência no exterior, as suas controladas e fundo de investimento exclusivo, relacionadas a seguir:
67
.banco Fibra.
Denominação social
Atividade
Participação
2008
Controladas:
Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
Distribuição de títulos e administração de recursos
99,999%
99,999%
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários
Aquisição de créditos imobiliários
99,953%
99,953%
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros
Aquisição de créditos financeiros
99,999%
99,989%
Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda.
Serviços de consultoria e análise econômica
99,999%
99,999%
GVI Promotora de Vendas Ltda (a)
Promotora de Vendas – Varejo
99.999%
99.999%
CredFibra S.A. (b)
Promotora de Vendas – Varejo
99.990%
99.990%
Fundo de investimento exclusivo: Valência Fundo de Investimento Multimercado (c)
Demonstrações Financeiras
2007
Fundo de Investimento
(a) O Banco Fibra adquiriu em 26 de fevereiro de 2007 a totalidade das cotas da empresa GVI Promotora de Vendas e Serviços Ltda., cuja principal atividade é a prestação de serviços de análise de crédito e cadastro, execução de serviços de cobrança amigável, consultoria na área financeira e promoção de vendas, e responsável pela prospecção de atividades de crédito no segmento de varejo. (b) Em 15 de outubro de 2007, o Banco Fibra adquiriu a totalidade das 901.000 ações ordinárias nominativas de emissão da empresa Credlecca S.A. (antiga denominação da Credfibra S.A.), sendo que deste total, 90 ações ordinárias nominativas foram alienadas pelo Banco Fibra S.A. para a Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (c) Em 2007, o Banco Fibra era detentor de cotas do fundo exclusivo, Valência Fundo de Investimento Multimercado, que para fins de apresentação foi consolidado em 2007, em atendimento à Instrução CVM nº. 408 e interpretação contida no Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº. 01/2007. Em 29 de dezembro de 2008, o Banco Fibra efetuou o resgate total das cotas do fundo Valência. Descrição dos principais procedimentos de consolidação n Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas/entidades; n Eliminação das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas; n Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas/entidades; e n Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas.
-
100,00%
jeitas à variação monetária em base pro rata dia. As operações ativas e passivas com cláusula de variação cambial são atualizadas pela taxa de compra ou de venda da moeda estrangeira, nas datas dos balanços, de acordo com as disposições contratuais. Não são apropriadas as receitas de operações ativas que apresentem atraso igual ou superior a 60 dias no pagamento de parcela de principal ou encargos. b. Aplicações interfinanceiras de liquidez São avaliadas pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços, e, quando aplicável, são ajustadas a valor de mercado. As aplicações em moeda estrangeira são demonstrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos calculados com base “prorata” dia e das variações cambiais, auferidas até as datas dos balanços.
sificados como “hedge de risco de mercado”, os ajustes a valor de mercado são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. Para os instrumentos financeiros derivativos classificados como “hedge de fluxo de caixa”, a parcela efetiva do hedge deve ser contabilizada em contrapartida à conta destacada do Patrimônio Líquido e qualquer outra variação em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período. No caso de instrumentos financeiros derivativos que se destinam à proteção de títulos e valores mobiliários classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento”, tanto o título como o instrumento financeiro derivativo são avaliados e contabilizados pelas condições intrínsecas contratadas, não sendo registrados pelo valor de mercado. Com as alterações introduzidas pela Circular nº 3.150 do Banco Central do Brasil, este tratamento também é dispensado aos instrumentos derivativos negociados em associação a operações de captação ou aplicação de recursos, podendo ser desconsiderada a sua avaliação a mercado, nas condições ali especificadas (Nota 6b). e. Provisões para créditos de liquidação duvidosa, de arrendamento mercantil e de outros créditos São constituídas em montante julgado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos mesmos. O Banco Central do Brasil estabeleceu regras através da Resolução 2.682/99, que são fundamentadas nas análises de risco dos clientes com operações ativas e na experiência passada e riscos específicos de setores ou de carteiras (Nota 9). Além da provisão mínima exigida pelo Banco Central, a instituição constituiu provisões adicionais, conforme descrito na Nota 9d.
c. Títulos e valores mobiliários São classificados em três categorias: “títulos para negociação”, “títulos disponíveis para venda” e “títulos mantidos até o vencimento”. Os títulos classificados como “títulos para negociação” são avaliados pelo valor de mercado e seus ajustes são contabilizados em contrapartida à adequada conta de receitas ou despesas do período. Os títulos classificados como “títulos disponíveis para venda” são avaliados pelo valor de mercado e seus ajustes são contabilizados em conta destacada do patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, e são transferidos para o resultado do período em que houver a efetiva alienação. Os “títulos mantidos até o vencimento” são avaliados pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços. A classificação nesta categoria está condicionada à capacidade financeira da instituição em mantê-los até o resgate, cuja decisão da Administração, desconsidera a possibilidade de venda desses títulos (Nota 6a).
f. Bens não destinados a uso Os bens recebidos em dação de pagamento são registrados na rubrica “Outros Valores e Bens”, e incluem provisões constituídas em montante suficiente para cobrir prováveis perdas na realização.
d. Instrumentos financeiros derivativos De acordo com a Circular nº 3.082, do Banco Central do Brasil, os instrumentos financeiros derivativos são avaliados e contabilizados a valor de mercado e classificados como hedge (proteção) ou não hedge. Os instrumentos destinados a hedge são classificados como: (i) “hedge de risco de mercado” ou (ii) “hedge de fluxo de caixa”. Os critérios para registro são os seguintes: para os instrumentos financeiros derivativos que não se destinam a hedge, bem como para aqueles clas-
h. Imobilizado, diferido e intangível A depreciação do imobilizado e a amortização do diferido são calculadas pelo método linear, obedecidas as seguintes taxas anuais, contemplando a vida útil econômica, e prazos: (i) imobilizado: veículos e sistema de computação, 20%; demais bens, 10%; (ii) diferido: gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais e gastos de reorganização e expansão, 20% e benfeitorias em imóveis de terceiros – prazo do contrato de locação; (iii) intangível: correspondem aos direitos adquiridos
g. Investimentos As participações em controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. Os saldos contábeis das entidades sediadas no exterior, foram convertidos para reais, utilizando-se a cotação do dólar norte-americano na data de encerramento do exercício. Para fins de cálculo de equivalência e de consolidação, esses saldos foram ajustados às práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira.
4. Principais práticas contábeis As práticas contábeis adotadas para contabilização e elaboração das demonstrações contábeis emanam da Legislação Societária Brasileira, associadas às normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo que as principais práticas contábeis são as seguintes: a. Apuração do resultado As receitas e despesas das operações ativas e passivas são apropriadas pelo regime de competência, e reconhece os efeitos das operações su-
68
.relatório anual 2008.
que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ágios na aquisição de investimento, consubstanciados na expectativa de realização de resultados futuros foram amortizados à taxa de 10% ao ano, até 31 de dezembro de 2008. A partir do exercício de 2009, de acordo com a Resolução CMN 3.566, será realizado anualmente um teste de verificação do valor recuperável. i. Outros ativos circulantes e realizáveis a longo prazo São demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajustes ao valor de realização. j. Imposto de renda e contribuição social (ativos e passivos) O imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e adições temporárias, são registrados na rubrica “Outros créditos - Diversos”. Os créditos tributários sobre adições temporárias são realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e sobre base negativa de contribuição social são realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro real, acrescida do adicional de 10% sobre a parcela do lucro real que exceder a R$ 240 anuais, e engloba a parcela correspondente aos incentivos fiscais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% no período de janeiro a abril de 2008 e, 15% aplicável aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de maio de 2008, sobre o lucro contábil ajustado, conforme legislação vigente. O detalhamento dos seus efeitos está demonstrado na Nota 18. k. Contingências e obrigações legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e das obrigações legais são efetuados de acordo com critérios definidos pela Resolução CMN nº 3.535, com vigência a partir de 31 de janeiro de 2008: i) Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados como praticamente certo. Os ativos com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa (nota 19). ii) Passivos contingentes: são reconhecidos contabilmente quando a opinião da administração e dos consultores jurídicos avaliam a probabilidade de perda como provável e quando o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. Os casos com chances de perda classificadas como possível, são apenas divulgados em nota explicativa quando individualmente relevante, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação (nota 19). iii) Obrigações legais: São reconhecidas e provisionadas integralmente no balanço patrimonial, independentemente da avaliação das probabilidades de êxito no decorrer do processo judicial.
69
.banco Fibra.
Demonstrações Financeiras
l. Passivo circulante e exigível a longo prazo São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridas até as datas dos balanços. m. Estimativas contábeis A elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisão para desvalorização de certos ativos, imposto de renda e contribuição social diferido ativo, provisão para contingências e valorização de títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O Banco revisa as estimativas e premissas periodicamente. n. Caixa e equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa – são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira e aplicações interfinanceiras de liquidez cujos prazos de liquidação na data do Balanço eram inferiores a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança do valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. o. Avaliação do Valor Recuperável A partir de 2008, com base em análise da administração, se o valor de contabilização dos ativos não financeiros do Banco, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável, é reconhecido uma perda de recuperação de ativos no resultado do exercício. Aplicações no mercado aberto - posição bancada
n Criação
de um subgrupo no patrimônio liquido denominado “Ajuste de Avaliação Patrimonial” destinado ao registro de aumentos ou diminuições de valor atribuido a elementos do ativo e passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado;
n Análise
periódica quanto a capacidade de recuperação dos ativos, visando assegurar que estes ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. O valor de recuperação dos ativos financeiros foi avaliado não havendo perda de recuperação de ativos a ser reconhecido no resultado do exercício;
n Destinação dos Lucros Acumulados; n Criação do grupo intangível; n Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
pela Demonstração dos Fluxos de Caixa. As alterações da Lei nº 11.638 não trouxeram impactos nas demonstrações contábeis do Banco Fibra e Fibra Consolidado.
5. Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez estão representadas, principalmente, por aplicações no mercado aberto, como segue: Banco Fibra S.A. 2007
2008
7.802
168.613
7.802
299.880
404.356
NTN Aplicações no mercado aberto - posição vendida LTN NTN TOTAL
.relatório anual 2008.
Títulos para negociação (1)
- 9.970 -
82.938 3.216.044 999.308 778.451
- - 9.970 -
15.034
1.780.160
15.034
493.497
2007 Valor Contábil/ mercado
1.318.804
1.354.310
398.438
462.723
375.059
374.990
22.966
22.972
Letras do Tesouro Nacional - LTN
9.732
9.759
-
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN
486.850
497.085
4.826
4.856
Letras Financeiras do Tesouro - LFT
Títulos Privados de Renda Fixa Ações Euronotes e Commercial Paper
9.350
9.483
5.337
5.655
41.595
75.998
16.409
28.889
396.218
386.995
301.275
352.490
Cotas de Fundos de Investimento (2): Notas do Tesouro Nacional - NTN
-
-
43.412
Ações
-
-
159
381
Diferenciais de Swap
-
-
3.587
3.587
Outros Derivativos
-
-
565
565
Outros Títulos em Fundos de Investimento (3)
-
-
(98)
(98)
Títulos disponíveis para venda (1)
276.072
260.598
1.755.333
1.768.130
Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)
-
-
1.584.539
1.563.344
243.904
246.853
152.169
146.832
32.168
13.745
18.625
57.954
1.760.869
1.760.869
-
-
Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)
1.760.869
1.760.869
-
-
Instrumentos financeiros derivativos
304.897
378.603
101.941
74.420
282.520
356.532
101.941
74.420
Ações Títulos mantidos até o vencimento (1)
TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS
22.377 3.660.642
43.416
22.071 3.754.380
2.255.712
2.305.273
37.832 7.306.891
82.938
-
2008 Valor Contábil/ Valor mercado na curva
2007
404.356
-
Banco Fibra S.A.
Valor na curva
Consolidado
2008
299.880
LTN
Diferenciais a Receber de Swap (1)
168.613
LFT
a. Classificação da carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, conforme a estratégia de negócios:
Outros
LTN Aplicações no mercado aberto - posição financiada
6. Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Notas do Tesouro Nacional – NTN
LFT NTN
70
p. Adoção inicial da Lei 11.638/07 Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 – A adoção inicial da referida Lei, não apresentou impactos relevantes nas demonstrações contábeis do Banco, tendo em vista que as principais alterações trazidas pela nova legislação, que afetam as operações do Banco, já vinham sendo adotadas por este em função das normas contábeis já existentes emanadas do BACEN. Destacamos a seguir os principais efeitos no exercício:
- 493.497
3.216.044 999.308 778.451 1.780.160 37.832 7.306.891
71
.banco Fibra.
Fibra Consolidado
Valor na curva Títulos para negociação (1)
2007 Valor Contábil/ mercado
966.806
1.011.151
125.977
139.175
375.495
375.425
24.050
24.056
Letras do Tesouro Nacional - LTN
12.855
12.895
-
-
Notas do Tesouro Nacional - NTN
486.850
497.085
48.238
48.272
Letras Financeiras do Tesouro – LFT
Títulos Privados de Renda Fixa Ações Euronotes e Commercial Paper Títulos disponíveis para venda (1)
Demonstrações Financeiras
2008 Valor Contábil/ Valor mercado na curva
Letras do Tesouro Nacional – LTN (4) Notas do Tesouro Nacional – NTN Ações Títulos mantidos até o vencimento (1)
9.350
9.484
5.336
5.655
41.595
75.998
16.568
29.280
40.661
40.264
31.785
31.912
279.687
261.707
1.758.899
1.771.696
-
-
1.584.539
1.563.344
243.904
246.853
152.169
146.832
35.783
14.854
22.191
61.520
1.760.869
1.760.869
-
-
Letras do Tesouro Nacional – LTN (4)
1.760.869
1.760.869
-
-
Instrumentos financeiros derivativos (1)
302.555
330.690
14.033
22.350
280.178
308.619
12.762
21.079
22.377
22.071
1.271
1.271
3.309.917
3.364.417
1.898.909
1.933.221
Diferenciais a Receber de Swap Outros TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Instrumentos financeiros derivativos I - Posição Ativa Contratos de swap e equivalentes
Ativo
Passivo
Receber
Ativo
2007
Passivo
Receber
Posição ativa PRÉ X DÓLAR
-
-
-
580
450
130
CDI X DÓLAR
270.308
222.738
47.570
512.169
447.298
64.871
DÓLAR X PRÉ
118.998
96.927
22.071
-
-
-
-
-
-
7.616
7.602
14
PRÉ X CDI CDI X PRÉ DÓLAR X CDI IGPM X CDI IENE X CDI Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A RECEBER CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES
-
-
-
6.123
5.935
188
1.457.853
1.174.001
283.852
242.142
239.310
2.832 6.205
-
-
-
51.122
44.917
81.042
55.998
25.044
-
-
-
3.387
3.321
66
12.915
12.735
180
1.931.588
1.552.985
378.603
832.667
758.247
74.420
304.897
101.941
Contratos de swap e equivalentes
Fibra Consolidado
2008 Ativo
2007
Passivo
Receber
Ativo
Passivo
Receber
Posição ativa
(1) Para as categorias “Titulos Disponíveis para Venda” e “Títulos para Negociação”, o valor contábil dos títulos foi apurado com base nos seguintes critérios: a) os títulos públicos e as operações realizadas nos mercados futuro, a termo e de opções, com base no modelo de precificação descrito na Nota 7; b) Ações de companhias abertas e as operações a termo lastreadas nestes títulos, pela cotação média disponível no último pregão do mês ou, na falta desta, em pregões anteriores mais recentes, publicada no Boletim Diário de cada Bolsa; as ações de companhias fechadas estão de acordo com seu valor patrimonial ou aquele negociado no mercado de leilões para as empresas incentivadas e; c) “Swap”, com base nos valores referenciais de cada um dos parâmetros dos contratos, considerando o fluxo de caixa descontado a valor presente pelas taxas no mercado futuro de juros apurados com base no modelo de precificação descrito na Nota 7, respeitadas as características de cada contrato. Para a categoria “Mantidos até o Vencimento”, os títulos são avaliados pelo custo de aquisição acrescido dos juros incorridos até as datas dos balanços. (2) Em 29 de dezembro de 2008 o Banco Fibra S.A., único cotista do Valência Fundo de Investimento Multimercado, resgatou a totalidade de as suas cotas. Em 31 de dezembro de 2007, refere-se à cotas de fundos de investimentos exclusivos do Valência Fundo de Investimento Multimercado, que estão sendo apresentadas de forma consolidada nas demonstrações contábeis consolidadas. (3) Em 31 de dezembro de 2007, outros Fundos de Investimento -
estavam representados, basicamente, por cotas Sênior em Fundos de Direitos Creditórios - FIDC - no montante de R$ (98) no Banco Fibra.
PRÉ X DÓLAR
-
-
-
580
450
130
CDI X DÓLAR
9.364
8.642
722
156.431
144.504
11.927
DÓLAR X PRÉ
118.998
96.927
22.071
-
-
-
(4) Em 30 de junho de 2008 as LTN classificadas como Disponível para Venda foram integralmente reclassificadas para Títulos Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 436.914 (vencimento 01/10/2009) e R$ 1.217.024 (vencimento 01/01/2009). Conforme Circular 3.068 de 08 de novembro de 2001, a transferência dos títulos para a categoria “títulos mantidos até o vencimento” foi realizada pelo valor de mercado da data do balanço, sendo que as perdas não realizadas até a data do balanço, no montante líquido de R$ 20.119 e que estavam registradas como componente destacado no patrimônio líquido, serão reconhecidas no resultado do período em função do prazo remanescente até o vencimento.
PRÉ X CDI
-
-
-
7.616
7.602
14 188
CDI X PRÉ
-
-
-
6.123
5.935
1.098.424
815.637
282.787
-
-
-
IGPM X CDI
49.969
41.330
8.639
DÓLAR X CDI IENE X CDI Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A RECEBER CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES
.relatório anual 2008.
81.042
55.998
25.044
-
-
-
3.387
3.321
66
14.187
12.735
1.452
1.311.215
980.525
330.690
234.905
212.556
22.350
302.555
16.075
II - Posição Passiva
b. Instrumentos financeiros derivativos O Banco Fibra S.A. e suas controladas, realizam operações com derivativos, que se destinam a atender necessidades próprias ou de seus clientes, no sentido de reduzir sua exposição a riscos de mercado, moeda e juros. O gerenciamento desses riscos é efetuado através da determinação de limites e estabelecimento de estratégias de operações. Os derivativos, de acordo com sua natureza e legislação específica, são contabilizados em contas patrimoniais e/ou de compensação. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos registrados no balanço patrimonial tem a seguinte composição:
Contratos de swap e equivalentes
Banco Fibra S.A.
2008 Ativo
Passivo
2007
Pagar
Ativo
Passivo
Pagar (14)
Posição passiva PCDI X DÓLAR
144.070
153.273
(9.203)
5.590
5.604
PRÉ X DÓLAR
145.849
181.577
(35.728)
-
-
-
PRÉ X CDI
-
-
-
5.935
6.102
(167)
DÓLAR X CDI
-
-
-
295.840
312.267
(16.427)
DÓLAR X PRÉ
-
-
-
1.723
1.983
(260)
CDI X IGPM
-
-
-
44.917
49.967
(5.050)
Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A PAGAR CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES
72
Banco Fibra S.A.
2008
23.746
48.232
(24.486)
20.732
21.286
(554)
313.665
383.082
(69.417)
374.737
397.209
(22.472)
(68.450)
(19.858)
73
.banco Fibra.
Contratos de swap e equivalentes
Fibra Consolidado
2008 Ativo
Passivo
2007
Pagar
Ativo
Passivo
Pagar (14)
Posição passiva CDI X DÓLAR
43.568
50.308
(6.740)
5.590
5.604
PRÉ X DÓLAR
145.850
181.578
(35.728)
-
-
-
PRÉ X CDI
-
-
-
5.935
6.102
(167)
DÓLAR X CDI
-
-
-
295.840
312.267
(16.427)
DÓLAR X PRÉ
-
-
-
1.723
1.983
(260)
CDI X IGPM
-
-
-
44.917
49.967
(5.050)
NDF comprado
23.746
48.232
(24.486)
20.732
21.992
(1.260)
NDF vendido - HEDGE
213.164
280.118
(66.954)
374.737
397.914
(23.178)
(71.309)
(19.858)
Outros TOTAL - VALOR DE MERCADO VALORES A PAGAR CALCULADOS PELA CURVA DAS OPERAÇÕES
Demonstrações Financeiras
Os valores nominais globais dos contratos de swap, registrados na Cetip, em 31 de dezembro de 2008 montam R$ 1.485.053 no Banco Fibra (R$ 1.110.512 em 2007) e R$ 861.633 (R$ 576.867 em 2007) no Fibra Consolidado. Em 31 de dezembro de 2008, as margens depositadas em garantia dos instrumentos financeiros derivativos montam a R$ 150.474 (R$ 98.052 em 2007) no Banco Fibra S.A. e Consolidado.
Até 30 dias
31 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
Acima 360 dias
Total 2008
Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos (ativo) TOTAL INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)
-
-
260.598
-
-
1.299.628
-
-
-
-
-
-
260.598
-
1.760.869
461.241
1.354.309
755
1.438
4.752
33.369
338.290
378.604
2.915.290
1.438
4.752
494.610
338.290
3.754.380
(25.423)
(3.871)
(379)
(37.113)
(2.631)
(69.417)
Fibra Consolidado Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento Instrumentos financeiros derivativos (ativo)
1.011.150
-
-
-
-
261.707
-
-
-
-
261.707
1.299.628
-
-
-
1.760.869
461.241
1.011.150
754
1.438
4.512
32.209
291.778
330.691
2.573.239
1.438
4.512
493.450
291.778
3.364.417
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)
(25.423)
(3.871)
(379)
(37.058)
(223)
(66.954)
Até 30 dias
31 a 90 dias
91 a 180 dias
181 a 360 dias
Acima 360 dias
Total 2007
TOTAL
Dólar comercial Vendido
Contrato de Cupom Cambial - DDI Vendido DI de um dia Comprado DI de um dia Vendido
Categorias 1.354.309
Dólar comercial Comprado
Contrato de Cupom Cambial - DDI Comprado - HEDGE
Banco Fibra S.A. Títulos para negociação
Contratos de Futuros e a Termo
Contrato de Cupom Cambial - DDI Comprado
c. Prazos de vencimento dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Banco Fibra S.A.
DI de um dia Vendido - HEDGE
e. Hedge de fluxo de caixa Em 31 de dezembro de 2008 existem hedge de fluxo de caixa atrelados a contratos futuros de DI e DDI, com valor referencial de R$ 1.142.324 e vencimentos que variam de Jan/2009 á Jan/2014. O efeito da marcação a mercado está contabilizada no patrimônio líquido correspondendo a um débito no montante de R$ 32.362, líquidos dos efeitos tributários. O valor de mercado das operações de Depósitos a Prazo, Títulos Públicos e Captações classificados como objeto de hedge é de R$ 1.631.797 em 31 de dezembro de 2008. A efetividade apurada para a carteira de hedge em 31 de dezembro de 2008 estava em conformidade com o padrão estabelecido pelo Banco Central do Brasil e não foi identificada nenhuma parcela inefetiva a ser registrada contabilmente durante o semestre. As operações acima não representam a exposição global do Fibra aos riscos de mercado, de moeda e de taxas de juros, por contemplarem apenas os instrumentos financeiros derivativos.
Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos (ativo) TOTAL INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS (PASSIVO)
462.723
-
-
-
-
462.723
1.768.130
-
-
-
-
1.768.130
2.214
6.195
5.813
10.898
49.300
74.420
2.233.067
6.195
5.813
10.898
49.300
2.305.273
(407)
(339)
(138)
(5.310)
(16.278)
(22.472)
Fibra Consolidado Categorias Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Instrumentos financeiros derivativos (ativo) Total Instrumentos financeiros derivativos (passivo)
74
.relatório anual 2008.
139.175
-
-
-
-
139.175
1.771.696
-
-
-
-
1.771.696
3.486
3.363
2.340
9.141
4.020
22.350
1.914.357
3.363
2.340
9.141
4.020
1.933.221
(1.113)
(339)
(138)
(5.310)
(16.278)
(23.178)
7. Gestão de riscos Com a incessante evolução dos mercados e dos produtos e serviços oferecidos pelo Banco Fibra, a Instituição tem buscado continuamente a excelência na gestão e no controle de riscos, sempre em linha com as melhores práticas adotadas internacionalmente. Neste sentido, o Banco Fibra atualmente conta com executivo atestado pelo GARP (Associação Global de Profissionais de Risco) no Financial Risk Manager, uma certificação reconhecida internacionalmente para profissionais da área de gestão e controle de riscos. A identificação prévia dos riscos inerentes de produtos/atividades novos(as) ou alterados(as) é realizada pela Área de Riscos dentro do Comitê de Produtos, onde são avaliados todos os impactos antes da implementação.
d. Operações de mercado futuro e a termo Apresentamos as operações realizadas no mercado futuro e a termo, as quais são registradas no Banco Fibra S.A. e no fundo Valência Fundo de Investimento Multimercado, com os valores de referência abaixo discriminados:
Valores de Referência Dez/08
Dez/07
10.037
3.283
(122.402)
-
190.466
-
(331.339)
(57.729)
38.864
531.726
515.407
-
(575.026)
(280.488)
1.818.212
1.187.458
(1.230.093)
(4.781.286)
(490.524)
-
Gerenciamento de Riscos de mercado O gerenciamento do risco de mercado de posições assumidas pelo Banco Fibra e Fibra Consolidado faz uso comum de um conjunto de controles que inclui o VaR, que é atualmente calculado por Monte Carlo, que fornece a perda esperada dado um nível de confiança de 97,5%, e a simulação de stress, onde são avaliados, considerando cenários extremos, o potencial máximo de perda de uma carteira e a distribuição dos valores de perda em cada um dos vértices adotados, através da análise da Concentração por Vértice (CPV). Eventuais perdas, em função da movimentação adversa nas taxas e preços de mercado, impactariam as posições do Banco, em virtude dos descasamentos que existem entre carteiras ativa e passiva, provocados por diferenças de prazos, moedas e indexadores. Para gerir este risco, é feita uma observação e controle dos fatores que o compõem, ou seja, os elementos que podem impactar o valor das carteiras. A Instituição tem investido no desenvolvimento de sistemas de controle, objetivando o acompanhamento tempestivo dos riscos. Neste intuito, foi desenvolvida uma estrutura de limites que contempla a posição, a exposição às medidas de risco avaliadas (VaR, Stress e CPV) e o resultado, que é periodicamente revisada pelo Comitê de Risco de Mercado. A utilização dos limites é acompanhada pela Área de Riscos de Mercado e divulgada, diariamente, para a Alta Administração, Tesouraria e Auditoria Interna. Eventuais extrapolações são comunicadas à Alta Administração e tanto as justificativas quanto o plano de readequação são aprovados por alçada competente dentro da Instituição. O Comitê de Riscos de Mercado também define os critérios de inclusão de operações na carteira de negociação, com base nas estratégias de negociação e hedge, e os procedimentos adotados em caso de baixa liquidez de uma operação ou hedge, devidamente justificados e documentados em atas. Toda esta estrutura encontra-se descrita na Política de Riscos de Mercado da Instituição, que foi apro-
75
.banco Fibra.
Demonstrações Financeiras
vada pela Alta Administração do Banco (Conselho e Comitê Executivo). Na política interna de gerenciamento de risco de mercado são atribuídos limites de volume e resultado. Para validar os sistemas, é efetuado backtest com periodicidade mínima mensal. Além da Política, a Instituição ainda possui guia de procedimento com a complementação do processo abordado na Política. Os modelos de apreçamento utilizados pelo Banco foram desenvolvidos internamente, sendo que a apuração das curvas e preços de referência é executada por meio de metodologia aprovada pela alta administração do Banco, que considera as características de cada instrumento financeiro negociado. Gerenciamento de riscos de liquidez Objetivando o gerenciamento da exposição ao risco de liquidez, a instituição adota instrumentos para controle do fluxo de caixa e previsão de necessidades ou excesso de recursos com devida antecedência, de tal forma que seja possível a antecipação de medidas preventivas. Tais instrumentos incluem fluxos de caixa projetados e simulação de eventos de pagamento ou renovação de operações. Diariamente, a Alta Administração recebe mapa para acompanhamento da reserva mínima de liquidez, que é utilizada como referência para a entrada/saída do estado de contingência de liquidez, que encontram-se detalhados no Plano de Contingência de Liquidez da Instituição. Alguns dos instrumentos de controle utilizados são detalhados a seguir: Controle do Caixa Objetivo: Nível de conforto de caixa considerado adequado para as atividades de crédito e captação, para o qual é direcionado o gerenciamento de ativos e passivos, monitorado diariamente. O Caixa Objetivo é definido pelo Assets & Liabilities Committee (ALCO), grupo que se reúne, a cada 15 dias, para definir as estratégias de ativos e passivos para os períodos seguintes. Atualmente, o Caixa Objetivo é de aproximadamente 80% do patrimônio líquido da instituição. Controle do Risco de Liquidez: O nível de liquidez é monitorado diariamente pela área de Controle e Gestão de Caixa, que observa o fluxo de vencimentos até o esgotamento das carteiras de ativos e passivos. Esse fluxo é acompanhado pelo ALCO, onde são definidas as alternativas para o gerenciamento do nível mínimo de caixa a ser mantido pelo Banco, compatível com a exposição do risco decorrente das características dos seus ativos e passivos, seu quociente de adequação de capital e as condições de mercado. É utilizado como parâmetro para controle de liquidez e acionamento do Plano de Contingência, quando identificado eventual risco de insuficiência de liquidez.
Plano de Contingência de Liquidez: Instrumento de gestão em que estão definidas as ações e medidas a serem adotadas quando a projeção de liquidez de curto prazo indicar níveis inferiores ao limite mínimo definido. Em caso de eventual escassez de recursos e agravamento de crises no mercado financeiro, esse plano abrange algumas alternativas: captações externas (por meio de nosso acionista estrangeiro estratégico); cessões de crédito; avais e fianças; captação de recursos de empresas do grupo controlador; diminuição ou até interrupção das concessões de crédito, até a regularização da liquidez, e venda de carteira de títulos privados. Gerenciamento de riscos de crédito A Administração adota como premissa básica para concessão de crédito a capacidade da empresa em apresentar fluxo de caixa adequado, de modo a dar continuidade normal às suas atividades, observando, de forma complementar, a capacidade de acesso a linhas de crédito. As competências nas decisões de crédito são atribuídas segundo uma política de alçadas que observa o montante, prazo e garantia da operação. Cada nível representa um comitê específico responsável pela avaliação e decisão do crédito. Para operações de varejo conta com uma política de alçadas específica voltada para aquele segmento. No primeiro nível desta estrutura, a aprovação é realizada por sistema de “Scoring”, que avalia o perfil do cliente e o valor comprometido de sua renda. O Banco conta com controles de risco de crédito que permitem monitorar a qualidade da sua carteira, antecipando-se a eventuais problemas que possam ocorrer com seus clientes.
8. Carteira de crédito (Consolidado) a. Composição das operações
2008
R$
%
R$
%
Operações de crédito
3.278.970
76,0
3.475.009
77,6
Capital de giro e conta garantida
1.837.473
42,6
1.603.346
35,8
Carteira de varejo – CDC / CP
349.741
8,1
289.938
6,5
Carteira de varejo – Crédito Consignado
199.226
4,6
220.857
4,9
Crédito adquirido – Outros Bancos
262.698
6,1
504.706
11,3
Repasses nos moldes da Resolução nº 2770
243.025
5,6
247.920
5,6
Financiamentos em moeda estrangeira (importação/exportação)
164.491
3,8
120.267
2,7
Repasses do BNDES
188.829
4,4
346.352
7,7
Vendor e Compror
30.599
0,7
135.405
3,0
2.890
0,1
6.218
0,1
49
-
227
-
571.946
13,3
547.014
12,2
Outros Operações de arrendamento mercantil Adiantamentos de contratos de câmbio – ACC/ACE (a) Outros créditos TOTAL DA CARTEIRA – CRÉDITOS CONCEDIDOS
0,1
3.149
0,1
89,3
4.025.399
89,9 1,6
-
-
70.575
Fianças e garantias prestadas
462.068
10,7
382.641
8,5
4.315.432
100,0
4.478.615
100,0
TOTAL DA CARTEIRA
(a) As operações de Adiantamentos de Contratos de Câmbio ACC/ACE estão registradas no balanço na rubrica “Outras Obrigações – carteira de câmbio”, acrescidas das rendas a receber sobre
adiantamentos concedidos que se encontram na rubrica “Outros créditos - carteira de câmbio”. Para fins de apresentação desta nota, os dois valores estão apresentados como “Carteira de crédito”.
b. Composição por setor de atividade Gerenciamento de riscos operacionais Os riscos operacionais relacionam-se às perdas inesperadas de uma instituição, em virtude de seus sistemas, práticas e medidas de controle serem incapazes de resistir a erros humanos, à infra-estrutura de apoio danificada, a falha de modelagem, de serviços ou de produtos, e a mudanças no ambiente empresarial. Para atender aos requisitos das práticas de mercado internacionais e à regulamentação do mercado financeiro brasileiro, criou-se uma estrutura interna de controle, a qual inclui uma relação de riscos e controles para padronizar a linguagem e facilitar o entendimento de riscos e controles por todos os funcionários. Essa estrutura também inclui um sistema de controles internos onde são realizadas avaliações periódicas de suas atividades e processos, identificando os riscos inerentes e a eficácia dos controles em uso, e implementa planos de ação para mitigar os riscos identificados e/ou aprimorar os controles. Este processo resulta em menor exposição a riscos.
2008
R$
%
R$
%
1.830.402
42,4
1.687.137
37,7
Comércio
662.123
15,3
628.284
14,0
Serviços
557.800
12,9
855.314
19,1
Rurais
137.612
3,2
190.071
4,2
Habitação
218.328
5,1
78.838
1,8
68.626
1,6
62.141
1,4
Intermediários financeiros
220.054
5,1
363.255
8,1
PESSOAS FÍSICAS
620.487
14,4
613.574
13,7
4.315.432
100,0
4.478.615
100,0
Em % s/carteira Em R$
Em % s/carteira
Indústria
Setor público
TOTAL DA CARTEIRA
2007
c. Concentração dos principais devedores Com operações com mercado interbancário:
2008
Em R$
2007
59.788
1,4%
81.612
1,8%
420.177
9,7%
525.258
11,7%
20 Maiores Devedores
704.157
16,1%
878.238
19,6%
50 Maiores Devedores
1.302.617
30,2%
1.557.901
34,8%
100 Maiores Devedores
1.926.857
44,7%
2.147.573
48,0%
10 maiores devedores
.relatório anual 2008.
2.397 3.853.364
Garantias prestadas – BNDES
Principal devedor
76
2007
77
.banco Fibra.
b. Carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco, operações de atacado (ii):
Sem operações com mercado interbancário:
Níveis
2008
Em R$ Principal devedor
2007
Em % s/carteira Em R$
Em % s/carteira
59.788
1,4%
51.407
1,1%
10 maiores devedores
407.868
9,5%
401.984
9,0%
20 Maiores Devedores
671.070
15,5%
696.972
15,6%
50 Maiores Devedores
1.223.140
28,3%
1.284.169
28,7%
100 Maiores Devedores
1.806.666
41,3%
1.810.342
40,4%
Demonstrações Financeiras
d. Composição por vencimento
2008
R$
%
R$
%
138.387
3,2
82.110
1,8
Vencidas
2007
%
Total das
Provisão
Provisão
Em R$
Provisões
Vencidas
Vincendas
Provisões
Operações
Provisões
Adicional
Total
AA
0,0%
41.241
-
-
-
-
41.241
-
-
-
A
0,5%
1.595.323
7.977
-
-
-
1.595.323
7.977
-
7.977
B
1,0%
1.169.946
11.699
2.489
10.079
126
1.182.514
11.824
-
11.824
C
3,0%
295.634
8.869
13.997
21.371
1.061
331.002
9.930
4.965
14.895
D
10,0%
57.524
5.752
10.534
8.453
1.898
76.511
7.651
11.476
19.127
E
30,0%
5.126
1.538
21.435
4.280
7.714
30.841
9.252
4.626
13.878
F
50,0%
8.335
4.167
11.678
418
6.048
20.431
10.215
3.269
13.484
G
70,0%
-
-
7.954
44
5.599
7.998
5.599
2.080
7.679
H
100,0%
560
560
14.377
3.604
17.981
18.541
18.541
-
18.541
3.173.689
40.562
82.464
48.249
40.427
3.304.402
80.989
26.416
107.405
462.068
462.068 80.989
26.416
107.405
TOTAL DA CARTEIRA CRÉDITOS CONCEDIDOS
Fianças e Garantias Prestadas
1.017.971
23,6
727.155
16,2
TOTAL EM DEZEMBRO/2008
Vencer de 31 a 60 dias
597.036
13,8
572.610
12,8
% da Carteira
Vencer de 61 a 90 dias
463.966
10,8
489.912
10,9
Vencer de 91 a 180 dias
896.304
20,8
1.021.155
22,9
Vencer de 181 a 360 dias
592.949
13,7
783.867
17,5
Vencer acima de 360 dias
608.819
14,1
801.806
17,9
4.315.432
100,0
4.478.615
100,0
Vencer até 30 dias
TOTAL DA CARTEIRA
% da Carteira
pagamento de prestações consignado em folha de pagamento.
Demonstramos abaixo os níveis de risco das Operações de Crédito, segregando: (i) As operações de varejo, caracterizadas pelas operações de crédito direto ao consumidor (CDC), crédito pessoal e crédito pessoal com
(ii) As operações de atacado, caracterizadas por empréstimos e financiamentos destinados primordialmente a pessoas jurídicas, bem como das aquisições de operações de crédito a pessoas físicas adquiridas e garantidas pelas instituições financeiras cessionárias.
Níveis De Risco
%
Em Curso Normal
Em Curso Anormal
Total das
Total das
Provisão
Provisão
Minimo
Em R$
Provisões
Vencidas
Vincendas
Provisões
Operações
Provisões
Adicional
Total
AA
0,0%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
A
0,5%
432.467
2.162
-
-
-
432.467
2.162
-
2.162
B
1,0%
1.024
10
3.239
24.117
274
28.380
284
-
284
C
3,0%
-
-
3.613
11.311
448
14.924
448
224
672
D
10,0%
-
-
3.791
8.698
1.249
12.489
1.249
1.873
3.122
E
30,0%
-
-
4.170
6.537
3.212
10.707
3.212
1.606
4.818
F
50,0%
-
-
3.222
3.679
3.451
6.901
3.451
1.104
4.555
G
70,0%
-
-
3.339
2.802
4.299
6.141
4.299
1.597
5.896
H
100,0%
-
-
28.445
8.508
36.953
36.953
36.953
-
36.953
433.491
2.172
49.819
65.652
49.886
548.962
52.058
6.404
58.462
11,1%
0,9%
1,3%
13,3%
TOTAL EM DEZEMBRO/2008 % da Carteira TOTAL EM DEZEMBRO/2007 % da Carteira
.relatório anual 2008.
394.627
1.973
54.551
8,8%
1,2%
61.618
61.665
510.796
1,4%
11,4%
3.635.757
Em Curso Anormal
40.562
82.464
86,2%
0,4%
38.686
16.016
88,1%
0,4%
48.249
40.427
3.766.470
0,2%
86,7%
5.139
8.027
0,1%
3.967.819
46.713
88,6%
c. Total da carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco:
De Risco
9. Classificação dos créditos por níveis de risco e Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Em Curso Normal
TOTAL EM DEZEMBRO/2007 3.946.771
Níveis
a. Carteira de crédito, de acordo com os níveis de risco, operações de varejo (i):
78
Total das
Minimo
De Risco
%
Em Curso Normal
Total das
Provisão
Provisão
Adicional
Total
41.241
A
0,5%
2.027.790
10.139
B
1,0%
1.170.970
11.709
5.728
34.196
400
1.210.894
C
3,0%
295.634
8.869
17.610
32.682
1.509
345.926
D
10,0%
57.524
5.752
14.325
17.151
3.147
89.000
8.900
13.349
22.249
E
30,0%
5.126
1.538
25.605
10.817
10.926
41.548
12.464
6.232
18.696
F
50,0%
8.335
4.167
14.900
4.097
9.499
27.332
13.669
4.373
18.039
G
70,0%
-
-
11.293
2.846
9.898
14.139
9.898
3.677
13.575
H
100,0%
560
560
42.822
12.112
54.934
55.494
55.494
TOTAL DA CARTEIRA CRÉDITOS CONCEDIDOS
3.607.180
42.734
132.283
113.901
90.313
3.853.364
133.047
32.820
165.867
462.068
462.068 133.047
32.820
165.867
% da Carteira % da Carteira
-
-
-
-
-
- 2.027.790
42.734
132.283
97,3%
1,2%
TOTAL EM DEZEMBRO/2007 4.341.298
Provisões
Provisões
0,0%
TOTAL EM DEZEMBRO/2008 4.069.248
Vincendas
Total das
AA
-
Vencidas
Operações
Em R$
Fianças e Garantias Prestadas
Provisões
Em Curso Anormal
Minimo
40.659
70.567
96,9%
1,6%
113.901
41.241
90.313
4.315.432
1,5%
100,0%
66.757
69.692
4.478.615
1,5%
100,0%
- 10.139
-
-
-
10.139
12.108
-
12.108
10.378
5.189
15.567
-
55.494
110.351
63.638
79
.banco Fibra.
d. Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Consolidado
2008
Varejo
Atacado
Total
Saldo Inicial
63.638
46.713
110.351
Baixas contra provisão
(53.803)
(11.547)
(65.350)
Carteira Cedida
(29.561)
-
(29.561)
62.250
55.357
117.607
Provisão constituída no período Provisão Adicional SALDO FINAL
6.404
26.416
32.820
48.928
116.939
165.867
Demonstrações Financeiras
2007
Varejo
Atacado
Total
Saldo Inicial
25.510
32.800
58.310
(41.485)
(3.546)
(45.031)
Baixas contra provisão Provisão constituída no período
79.613
17.459
97.072
SALDO FINAL
63.638
46.713
110.351
O total de créditos renegociados no exercício foi de R$ 57.474 (em 2007, R$ 38.383), e o total de recuperação de créditos baixados em períodos anteriores é de R$ 7.674 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 4.344). A provisão para cobrir perdas com créditos é constituída de acordo com a Resolução nº 2.682, do Conselho Monetário Nacional. Os percentuais mínimos para cada nível de risco são obedecidos como regra geral, entretanto, percentuais mais elevados dentro de cada faixa de risco são utilizados com base no julgamento e experiência da Administração. Em decorrência da maior volatilidade dos mercados, constituímos provisões adicionais para perdas no montante de R$ 32,8 milhões, excedente ao mínimo requerido pela autoridade bancária. Essa provisão é constituída de forma a permitir a absorção de eventuais aumentos de inadimplência associados ao forte recrudescimento do cenário econômico. O seu saldo é quantificado tendo por base o comportamento histórico das carteiras de crédito em situações de crise econômica.
e. Cessão de créditos - Consolidado No exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foram realizadas as seguintes cessões de crédito: n Contratos
ativos, com coobrigação, a outra instituição financeira, no montante de R$ 73.248 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, pelo valor de R$ 55.864. A operação produziu efeito no lucro líquido, no valor de R$ 7.342.
n Contratos
vencidos, sem coobrigação, a uma Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros não ligada, no montante de R$ 51.127, os quais encontravam-se integralmente provisionados, sendo R$ 29.561 de nível de risco “H” e R$ 21.566 em créditos baixados como prejuízo. A operação realizada pelo valor de R$ 2.516, produziu ganho no resultado de R$ 1.439, líquido de efeitos tributários.
Participação Patrimônio Empresas do banco líquido
Lucro líquido (prejuízo) no exercício
Ajuste de Exercícios Anteriores
2007
Resultado de Ágio no equivalência Investimento
Valor contábil do investimento
Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
99,999%
52.226
(13.804)
(13.804)
-
52.226
Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (a)
99,999%
7.407
(2.757)
(2.757)
-
7.407
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros (d)
99,989%
6.325
2.421
2.421
-
6.324
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários
99,953%
50.677
GVI Promotora de Vendas Ltda. (b)
99,999%
27.280
CredFibra S.A. (c)
99,990%
868
TOTAL
Notas: (a) No decorrer do 1º semestre de 2007 foi efetuado aumento de capital no montante de R$ 4.600. (b) No 1º semestre de 2008, foi aprovado um aporte de capital no montante de R$ 19.100, em 03 de março de 2008, totalmente integralizados, totalizando um Capital de R$ 52.122. Em 26 de fevereiro de 2007, o Banco Fibra S.A. adquiriu a GVI Promotora de Vendas Ltda. No exercício de 2007 foi aprovado o aporte de R$ 33.000 na GVI Promotora de Vendas Ltda, (R$10.000 em 2 de março, R$ 10.000 em 4 de junho e R$ 13.000 em 11 de setembro), totalmente integralizados. O ágio na aquisição da sociedade foi registrado com base em rentabilidade futura com expectativa de amortização de dez anos. O ágio está apresentado no grupo Intangível no montante de R$ 35.201 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. O montante amortizado até 31 de dezembro de 2008 representa R$ 4.649.
7.019
7.016
-
50.653
(18.266)
(5.762)
39.186
9.010
7
7
21.519
868
(12.879)
60.705
126.488
(5.878)
(18.266)
(c) Em 15 de outubro de 2007, o Banco Fibra adquiriu a totalidade das ações de emissão da Companhia Credlecca S.A., no montante de 901.000 ações ordinárias nominativas, equivalente a 100% do capital social da Companhia, sendo que deste total, 90 ações ordinárias nominativas foram alienadas pelo Banco Fibra S.A. para a Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. Posteriormente, a denominação social foi alterada para Credfibra S.A. O ágio na aquisição da sociedade foi registrado com base em rentabilidade futura com expectativa de amortização de dez anos. O ágio está apresentado no grupo Intangível no montante de R$ 19.331 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. O montante amortizado até 31 de dezembro de 2008 representa R$ 2.553. (d) Em 03 de novembro de 2008, foi realizado um aumento de capital, no montante de R$ 14.000, mediante a emissão e subscrição de 14.000.000 novas ações ordinárias nominativas.
11. Dependências no exterior 10. Participações em controladas e Outros Investimentos Permanentes Participações em Controladas
Participação Patrimônio Empresas do banco líquido
Resultado de equivalência
Ajustes Exercícios Ágio no Anteriores Investimento
Valor contábil do investimento
Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.
99,999%
55.865
4.814
4.814
-
-
55.864
Fibra Projetos e Consultoria Econômica Ltda. (a)
99,999%
6.306
(1.100)
(1.100)
-
-
6.306
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros (d)
99,999%
22.109
1.784
1.784
-
-
22.109
99,953%
52.420
1.743
1.742
-
-
52.395
GVI Promotora de Vendas Ltda. (b)
99,999%
24.676
(27.104)
(27.104)
22.613
35.201
24.676
CredFibra S.A. (c)
99,990%
933
65
65
-
19.331
932
(19.799)
22.613
54.532
162.282
.relatório anual 2008.
Saldos com partes relacionadas 2008
Saldos com terceiros
2007
2008
2007
Ativo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Imobiliários
TOTAL
80
Lucro líquido (prejuízo) no exercício
2008
18
18
41.073
3.290
81.818
109.821
579.111
40.049
346.131
320.578
40.649
31.916
1.069.727
3.170
128.912
104.818
Outros créditos
-
-
2.744
-
Outros valores e bens
-
-
7.918
871
Operações de crédito
Passivo
-
-
17.537
11.276
3.387
-
635.856
65.677
Obrigações por operações compromissadas
-
-
Recursos de aceites cambiais
-
-
975.495
320.073
Obrigações por empréstimos e repasses
-
-
301.085
173.159
Outras obrigações
-
-
2.857
54.630
Depósitos à vista Depósitos a prazo
-
25.103
81
.banco Fibra.
12. Depósitos à vista, a prazo e interfinanceiros
a. Prazos de vencimento
International Finance Corporation - IFC
Banco Fibra
Depósitos à vista e outros Depósitos Interfi- Depósitos Depósitos (1) a prazo nanceiro Totais
Demonstrações Financeiras
Até 30 dias
107.046
Fibra Consolidado Depósitos à vista e outros depósitos
Depósitos a prazo
Interfi- nanceiro
Depósitos Totais
891.993
245.470
1.241.796
893.450
246.312
1.246.808
104.333
De 31 a 60 dias
-
278.361
69.681
348.042
-
270.972
69.681
340.653
De 61 a 90 dias
-
119.985
33.610
153.595
-
114.770
31.297
146.067
De 91 a 180 dias
-
296.185
65.042
361.227
-
280.463
46.909
327.372
De 181 a 360 dias
-
236.137
106.860
342.997
-
227.461
100.622
328.083
Acima de 360 dias
-
328.288
328.461
-
323.965
-
323.965
173
TOTAL EM 2008
107.046
2.152.406
521.678
2.781.130
104.333
2.109.624
493.979
2.707.936
TOTAL EM 2007
123.827
2.118.639
501.980
2.744.446
122.985
2.086.356
389.551
2.598.892
Até 30 dias
De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007
2.457
-
-
-
Outros
134.325
321.247
463.015
135.690
Total
136.782
321.247
463.015
Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado
539.967
288.217
157.583 1.211.860
776.058
135.690 695.093 1.751.827 1.064.275
b. Repasses no País Obrigações por repasses do país, representadas por recursos repassados pelo BNDES e FINAME, corrigidos, principalmente, pela TJLP e por juros que variam de 1,00% a 11,45% a.a, nos seguintes prazos:
As operações de empréstimo por intermédio do International Finance Corporation – IFC – possuem instrumentos financeiros derivativos contratados em negociação associada à operação de captação de recursos, nos termos da Circular BACEN nº 3.150/02, cuja avaliação é efetuada com base nas condições definidas em contrato, sem nenhum ajuste decorrente do valor de mercado do derivativo.
537.510
Até 30 dias 12.846
De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007 21.835
70.739
80.792
-
186.212
345.345
(1) Classificados no circulante sem considerar a média histórica de giro.
16. Carteira de câmbio 13. Captações no mercado aberto Referem-se a operações de venda de títulos no mercado com compro-
misso de recompra, lastreadas em títulos públicos, próprios ou de terceiros, nos seguintes prazos:
Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado
Interbancário Clientes
Até 30 dias
De 31 a De 91 a De 181 a Acima Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007
Banco Fibra S.A.
1.682.557
151.933
-
-
- 1.834.490 8.350.589
Fibra Consolidado
1.682.557
151.933
-
-
- 1.834.490 8.347.584
Ativo
Câmbio comprado a liquidar
-
Direitos sobre vendas de câmbio (-) Adiantamentos em moeda nacional Rendas a receber
14. Recursos de aceites e emissão de títulos – Consolidado Referem-se a emissão letras imobiliárias e títulos emitidos no exterior através de um programa de emissão total de até US$ 500 milhões. O
Passivo
Banco Fibra S.A, por meio de sua agência em Grand Cayman, colocou três séries em dólares com taxas de 6,5% a 8% a.a. e, em 2006, uma série em reais com taxa de 17,85% a.a, como segue:
109.263
Obrigações por compra de câmbio Câmbio vendido a liquidar (-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio
2008 Total
733.592
842.855
708.166
708.166
117.060
11.041
128.101
(7.797)
(8.926)
(16.723)
-
23.311
23.311
113.879
38.171
152.050 574.483
-
574.483
113.879
12.323
126.202
-
(548.635)
(548.635)
a) Letras Imobiliárias
De 61 a De 91 a De 181 a Acima de Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007
Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado
De 31 a 60 dias
Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado
16.559
17.889
306
1.408
-
10.005
46.167
-
Interbancário Clientes
Total
16.559
17.889
306
1.408
-
10.005
46.167
-
Ativo
b) Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
Série em US$
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
-
116.406
De 61 a De 91 a De 181 a Acima de Total Total 90 dias 180 dias 360 dias 360 dias em 2008 em 2007 -
6.571
167.693
Série em R$
8.126
-
-
-
-
Total
8.126
116.406
-
6.571
167.693
15. Obrigações por empréstimos no exterior e repasses do País a. Empréstimos no exterior Representados por recursos em moeda estrangeira, sobre as quais
82
Até 30 dias
.relatório anual 2008.
684.824
975.494
320.073
129.835
137.961
134.677
814.659 1.113.455
454.750
incidem encargos financeiros entre “Libor” acrescidos de juros que variam entre 0,15% e 0,50% a.a. ou juros prefixados de 4,05% a 7,82% a.a., nos seguintes prazos:
2007 Total
2.610
538.245
540.855
Câmbio comprado a liquidar
1.303
523.514
524.817
Direitos sobre vendas de câmbio
4.798
13.887
18.685
(3.491)
(13.072)
(16.563)
(-) Adiantamentos em moeda nacional Rendas a receber
-
13.916
13.916
6.093
35.398
41.491
Obrigações por compra de câmbio
1.293
554.579
555.872
Câmbio vendido a liquidar
4.800
13.914
18.714
(-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio
-
(533.097)
(533.097)
Rendas a apropriar
-
2
2
Passivo
83
.banco Fibra.
Demonstrações Financeiras
17. Composição de outras contas com saldos relevantes a. Ativo circulante e realizável a longo prazo Outros créditos - Diversos A rubrica “Outros créditos - diversos” refere-se principalmente a: (i) Depósitos em garantia, no montante de R$ 56.554 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 38.484) e R$ 84.364 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 73.093); (ii) Impostos a recuperar e a compensar no montante de R$ 21.094 no Banco Fibra (em 2007, R$ 40.512) e R$ 33.290 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 52.530); (iii) Adiantamento a fornecedores de nossa conta no montante de R$ 1.454 (em 2007, R$ 627) no Banco Fibra e R$ 1.480 (em 2007, R$ 3.014) no Fibra Consolidado; (iv) Créditos tributários no montante de R$ 282.513 (em 2007, R$ 131.963) no Banco Fibra e R$ 318.942 (em 2007, R$ 148.976) no Fibra Consolidado; e (v) Créditos decorrentes de contratos de recebíveis imobiliários R$ 26.515 (em 2007, R$ 35.582) no Fibra Consolidado. b. Despesas antecipadas As despesas antecipadas referem-se, principalmente, a comissões pagas a prestadores de serviços decorrente de prospecção de operações de varejo e são controladas por contrato. A apropriação dessa despesa ao resultado do período é efetuada de acordo com o prazo de vigência dos contratos. Em 31 de dezembro de 2008 o montante era de R$ 24.009 para operações de crédito consignado (em 2007, R$ 27.310) e R$ 16.737 para operações de CDC - Crédito Direto ao Consumidor (em 2007, R$ 7.931).
Outras despesas antecipadas que estão sendo apropriadas pelo prazo de vigência dos contratos referem-se a despesas com a colocação de títulos no exterior, que em 31 de dezembro de 2008 somavam R$ 5.209 (em 2007, R$ 4.756). c. Passivo circulante - Relações interfinanceiras - Repasses interfinanceiros Refere-se a linhas amparadas na Resolução 2770 do Banco Central do Brasil, repassadas pela Fibra Asset Management Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. para o Banco Fibra S.A., a taxas usuais de mercado, e utilizadas como lastro para os repasses de moeda estrangeira. d. Passivo circulante e exigível a longo prazo Outras obrigações - Diversas Refere-se principalmente a provisões para passivos contingentes, que totalizavam R$ 12.782 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 10.892) e R$ 13.778 no Fibra Consolidado (em 2007 R$ 11.875), provisão para pagamentos a efetuar R$ 6.534 no Banco Fibra S.A. (em 2007, R$ 18.434) e R$ 10.250 no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 20.730), Certificados de Recebíveis Imobiliários R$ 13.830 (em 2007, R$ 21.997) no Fibra Consolidado, Créditos Contratados a Liquidar no montante de R$ 8.896 no Banco Fibra e no Fibra Consolidado (em 2007, R$ 36.599). e. Outras despesas administrativas A rubrica “Outras despesas administrativas” nas demonstrações de resultados refere-se, a:
Banco Fibra S.A. Outras Despesas Administrativas Despesas de Transporte
31/12/2008
31/12/2007
1.958
909
Despesas de Amortização
2.694
2.051
Despesas de Depreciação
1.133
992
Despesas de Aluguéis
2.795
2.494
Despesas de Processamento de Dados
8.120
4.210
Despesas de Comunicações
6.658
5.437
Despesas de serviços de Terceiros
52.890
17.267
Fibra Consolidado Outras Despesas Administrativas
31/12/2008
31/12/2007
Despesas de Transporte
2.171
1.285
Despesas de Amortização
3.350
2.295
Despesas de Depreciação
2.804
1.681
Despesas de Aluguéis
4.882
3.652
Despesas de Processamento de Dados
11.857
7.237
Despesas de Comunicações
14.500
8.751
Despesas de serviços de Terceiros
10.595
14.573
Despesas de Serviços do Sistema Financeiro
9.119
4.896
Despesas de Publicidade e Propaganda
2.961
2.346
Despesas com Viagens
5.226
2.494
10.912
8.849
Despesas de Serviços Técnicos Especializados Outras
7.756
6.436
Total
86.133
64.495
f. Outras receitas operacionais No exercício de 2008, refere-se, substancialmente, a rendas com cessão de operações de crédito no montante de R$ 2.516 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, ressarcimento de taxa de performance, no montante de R$ 4.591 no Banco Fibra S.A. e Fibra Consolidado, atualização de depósitos judiciais no montante de R$ 1.777 (em 2007, R$ 835) no Banco Fibra S.A. e R$ 2.712 (em 2007, R$ 1.362) no
g. Outras despesas operacionais A rubrica “Outras despesas operacionais” nas demonstrações de resultados refere-se a:
Banco Fibra S.A. Outras Despesas Operacionais Gastos com Reintegração de Bens
160
1.623
1.191
Provisão Passivos Contingentes
5.420
21.147
Desp. com Indenizações Judiciais
1.450
1.898
Multas sobre Recolhimento
1.294
152
Seguro Prestamista
1.460
1.283
Amortização de Ágio
6.174
-
625
383
-
3.031
Despesa de Fiança Variação Cambial Cayman Outros
2.858
2.092
Total
21.253
31.337
31/12/2008
31/12/2007
9.000
5.602
Fibra Consolidado
Despesas de Publicidade e Propaganda
1.242
1.445
Outras Despesas Operacionais
Despesas com Viagens
1.847
719
Despesas de Serviços Técnicos Especializados
9.472
7.731
4.442
3.772
102.251
52.629
Gastos com Reintegração de Bens
373
188
Contingências Cíveis
1.705
1.291
Variação de Taxa de Câmbio
4.288
-
Provisão Passivos Contingentes
6.557
23.512
Desp. com Indenizações Judiciais
1.616
1.902
Multas sobre Recolhimento
1.294
152
Seguro Prestamista
1.543
1.306
Amortização de Ágio
6.174
-
662
408
-
3.031
Despesa de Fiança Variação Cambial Cayman
.relatório anual 2008.
31/12/2007
Contingências Cíveis
Outras
31/12/2008 349
Despesas de Serviços do Sistema Financeiro
Total
84
Fibra Consolidado e atualização de impostos a compensar no montante de R$ 42 (em 2007, R$ 1.050) no Banco Fibra S.A. e R$ 927 (em 2007, R$ 1.577) no Fibra Consolidado.
Outros
3.640
2.957
Total
27.852
34.747
85
.banco Fibra.
h. Resultado não operacional Refere-se, substancialmente, aos ganhos e perdas na alienação de bens do ativo permanente, bens não de uso próprio e a constituição de provisões para perdas potenciais nos bens desta natureza no montante de R$ 193 no Banco Fibra e R$ 172 Fibra Consolidado e perdas com fraudes em operações de CDC/ Consignado no montante de R$ 2.078 no Banco Fibra e Fibra Consolidado. Em 2007 o principal resultado refere-se a venda de ações da BM&F, que gerou um ganho no montante de R$ 24.389.
18. Imposto de renda e contribuição social Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o Banco possuía créditos tributários de imposto de renda e contribuição social, calculados com base nas alíquotas vigentes, conforme demonstrado a seguir. Esses créditos estão registrados na rubrica do ativo de “Outros Créditos Diversos”, tendo em vista as estimativas de realização dos créditos, face à projeção de lucros tributáveis baseada em estudo técnico. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, não existiam créditos tributários não ativados de prejuízos fiscais de imposto de renda e de base negativa da contribuição social no Banco Fibra e no Fibra Consolidado.
Demonstrações Financeiras
Créditos Tributários Total de Créditos Tributários de Diferenças Temporárias Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Banco Fibra S.A. Saldo em Constituição/ 31/12/2006 (Realização)
Saldo em Constituição/ 31/12/2007 (Realização)
49.525
44.864
94.389
91.879
186.268
33.843
26.316
60.159
43.073
103.232
Valor presente
Valor nominal
Valor presente
2009
35.932
35.004
40.230
38.050
2010
42.490
38.979
47.642
42.265
2011
49.238
42.461
55.472
46.131
2012
54.208
45.120
61.951
48.403
2013
56.580
45.483
65.392
48.050
2014
44.065
35.062
48.255
33.023
282.513
242.109
318.942
255.922
Total
834
4.181
(4.181)
-
1.865
(56)
1.809
425
2.234
Provisão para Contingências
3.626
84
3.710
23.152
26.862
-
7.983
7.983
26.294
34.277
6.320
9.803
16.123
2.735
18.858
524
(100)
424
16
440
-
-
-
365
365
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações
Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social
42.961
(19.188)
23.773
62.710
86.483
Contribuição Social - MP nº 2.158-35 de 24/08/2001
15.504
(1.703)
13.801
(4.039)
9.762
Total de Créditos Tributários
107.990
23.973
131.963
150.550
Obrigações Fiscais Diferidas
(4.442)
(11.965)
(16.407)
Créditos Tributários Líquidos
103.548
12.008
115.556
Provisão para Desvalorização de Bens Não de Uso Outros
Créditos Tributários Líquidos sobre o Patrimônio Líquido Créditos Tributários Líquidos sobre o Ativo Total
Créditos Tributários Total de Créditos Tributários de Diferenças Temporárias
CSLL
44.917
44.917
136.197
136.197
Pagamentos de juros sobre capital próprio
(82.226)
(82.226)
(29.438)
(29.438)
Participação nos lucros
(18.327)
(18.327)
(27.128)
(27.128)
282.513
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social
(55.636)
(55.636)
79.631
79.631
(50.779)
(67.186)
Encargo de imposto de renda (25%) e contribuição social (15% em 2008 e 9% em 2007)
13.909
9.841
(19.908)
(7.167)
Efeito das adições e exclusões no cálculo de impostos:
24.129
15.489
(9.798)
(3. 528)
-
-
(1.983)
(714)
Créditos Tributários não Ativados no Período
(411)
(232)
-
-
IRRF Exterior
1.410
-
-
-
Lucros/Prejuízos no Exterior
15.552
10.740
-
-
Despesas não Dedutíveis - Permanentes
(1.145)
(627)
-
-
Participação em controladas
8.723
5.609
(7.815)
(2.814)
2.261
10.238
-
-
Outros
2.261
(47)
-
-
-
10.285
-
-
40.299
35.567
(29.706)
(10.695)
99.771
215.327
21,2%
28,4%
1,2%
0,8%
2,2%
Fibra Consolidado Saldo em Constituição/ 31/12/2007 (Realização)
Saldo em 31/12/2008
58.175
105.132
101.759
206.891
26.328
60.337
42.985
103.322
Provisão Participação nos Lucros
3.347
834
4.181
(4.181)
-
Provisão Trabalhista
1.865
(56)
1.809
425
2.234
Provisão para Contingências
7.089
365
7.454
26.263
33.717
Lucro Exterior - Diferimento
-
7.983
7.983
26.294
34.277
Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos
123
22.746
22.869
9.555
32.424
Provisão para Desvalorização de Bens Não de Uso
524
(25)
499
31
530
Prejuízos Fiscais e Base Negativa de Contribuição Social Contribuição Social - MP nº 2.158-35 de 24/08/2001
-
-
-
387
387
51.062
(12.807)
38.255
64.034
102.289
15.504
(1.703)
13.801
(4.039)
9.762
Total de Créditos Tributários
113.523
43.665
157.188
161.754
318.942
Obrigações Fiscais Diferidas
(4.442)
(11.965)
(16.407)
(50.779)
(67.186)
Créditos Tributários Líquidos
109.081
31.700
140.781
Créditos Tributários Líquidos sobre o Patrimônio Líquido Créditos Tributários Líquidos sobre o Ativo Total
.relatório anual 2008.
2007 IRPJ
34.009
Outros
2008 CSLL
46.957
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social do Banco Fibra S.A.:
IRPJ
23,5%
Saldo em Constituição/ 31/12/2006 (Realização)
Fibra Consolidado
Valor nominal
3.347
Provisão para Desvalorização de Títulos e Investimentos
Banco Fibra S.A.
Ano de Realização
Provisão Trabalhista Lucro Exterior
te. Para o cálculo do valor presente dos créditos tributários, foi utilizado como custo de captação a Taxa SELIC projetada ano a ano, para os próximos 6 anos, aplicada sobre os valores nominais da expectativa de realização, deduzindo o efeito tributário de IRPJ e CSLL às alíquotas vigentes na data do balanço.
Provisão Participação nos Lucros
86
Saldo em 31/12/2008
Em 31 de dezembro de 2008, fundamentado em estudo técnico, o qual considera o histórico de realização e a previsão de rentabilidade futura, apresentamos abaixo a expectativa anual de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social, e seu respectivo valor presen-
110.975
251.756
24,8%
27,9%
36,1%
1,3%
1,5%
3,0%
Despesas indedutíveis líquidas das receitas não tributáveis
Adicional CSLL 6% Imposto de renda e contribuição social do exercício
19. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - Fiscais e Previdenciárias O Banco Fibra e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões de natureza cível, trabalhista, fiscal e previdenciária.
pleiteia a restituição dos valores pagos de julho de 2001 a junho de 2006, que superaram o cálculo efetuado com base na Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei nº 9.718/98 e (ii) Processos Administrativos no montante de R$ 22.008.
a. Ativos contingentes Ativos contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando da existência de decisão judicial favorável, sobre a qual não se admitam recursos, caracterizados como praticamente certo. Os processos mais relevantes são: (i) COFINS - R$ 21.857 e PIS - R$ 4.215:
b. Passivos de natureza trabalhista e cível A Sociedade, com base em informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais pendentes, as quais envolvem ações indenizatórias por danos morais e materiais, principalmente decorrentes de processos de cobrança de dívidas, constituiu provi-
87
.banco Fibra.
sões baseado no histórico de perdas verificados em casos semelhantes. Quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, e observada a instância em que se encontra cada um dos processos, constitui provisão para contingências em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as demandas em curso. c. Obrigações legais e passivos contingentes As obrigações legais e os passivos contingentes classificados como perdas prováveis estão integralmente provisionadas. As questões mais relevantes são:
Demonstrações Financeiras
n CSLL
isonomia - Pleiteia suspender a exigência da CSLL exigida das instituições financeiras por alíquotas superiores às alíquotas aplicadas às demais pessoas jurídicas, tendo em vista o desrespeito ao princípio constitucional da isonomia, no valor de R$ 27.380.
n COFINS
e PIS - Pleiteia o pagamento da contribuição, a partir de junho de 2006, com base no cálculo estipulado pela Lei Complementar 7/70, tendo em vista a inconstitucionalidade da ampliação da base de cálculo prevista na Lei nº 9.718/98. O Banco Fibra e a Fibra Asset Management obtiveram sentença favorável para reconhecer o direito ao recolhimento sem o alargamento da base de cálculo imposta pelo art. 3º da Lei nº 9.718/98, e não interpuseram Recurso de Apelação contra a decisão contrária à revogação da isenção total das contribuições. Após a decisão, o Banco Fibra S.A. e a Fibra Asset Management DTVM Ltda., beneficiados pela medida liminar, passaram a recolher a contribuição sem o alargamento da base de cálculo imposta pela Lei nº 9.718/98. Os advogados responsáveis pela condução do processo entendem que probabilidade de perda é remota para o Banco Fibra S.A. e a Fibra Asset Management
DTVM Ltda. O valor em discussão, atualizado e provisionado, é de R$ 54.652. n PIS
– Pleiteia descontinuação da cobrança administrativa relativa a compensações do crédito constituído nos anos de 1996 a 1998, referente às bases de cálculo instituídas pelas Emendas Constitucionais 10/96 e 17/97, as quais estão pendentes de decisão judicial. O valor em discussão, atualizado e provisionado, é de R$ 12.271 no Banco Fibra S.A.
d. Contingências passivas com risco de perda possível Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são monitorados pela instituição e estão baseados nos pareceres dos consultores jurídicos em relação a cada uma das medidas judiciais e processos administrativos. Desta forma, seguindo as normas vigentes, não estão reconhecidas contabilmente as contingências classificadas como perdas possíveis, sendo compostas, principalmente, pelas seguintes questões: a) R$ 23.581 em cobrança de ISS de diversos períodos e de diversas prefeituras no Brasil, sobre operações de arrendamento mercantil, sendo que o mesmo tributo fora recolhido no município sede da extinta sociedade; b) R$ 12.197 em CPMF de empresa de arrendamento mercantil, pleiteando equiparação a instituições financeiras; c) R$ 11.727 em autos de infração lavrados por Municípios para cobrança de ISS sobre valores registrados em diversas contas contábeis, ao fundamento de se tratar de receitas de prestação de seviços; d) R$ 9.867 em IRPJ e CSLL por dedução de perdas em cessão de operação de crédito de liquidação duvidosa; e) R$ 2.739 em ação anulatória de auto de infração lavrado sobre IRPJ do ano de 1991 e f) R$ 46.034 – Processos Administrativos (ISS s/ operações de arrendamento mercantil / ISS sobre serviços bancários / CSLL e IRPJ – compensação prejuízos – incorporação).
e. Movimentação das provisões para passivos contingentes
Fibra Consolidado 2007 Saldo inicial Movimentação
2008 Saldo final
Cíveis e trabalhistas Processos cíveis
6.555
1.635
Processos trabalhistas
5.320
268
5.588
11.875
1.903
13.778
26.193
1.187
27.380
86
-
86
727
10
737
1.161
-
1.161
199
-
199
Total
8.190
Fiscais - Obrigações legais CSLL isonomia 1996 a 1998 CSLL INSS salário educação Finsocial ISS PIS Lei 9.718 Cofins Lei 9.718 PIS – Emenda Constitucional 10/96 e 17/97 Total
20. Dívidas subordinadas elegíveis a Capital O Banco Fibra emitiu 4 séries de dividas subordinadas devidamente homologado pelo Banco Central do Brasil, totalizando R$ 209.491 em títu
Em 31/12/2008
Data da Operação
Data de Remuneração Saldo Vencimento
.relatório anual 2008.
Em 31/12/2007 Capital Saldo Nível II
Capital Nível II
18/05/2007
18/05/2012
CDI + 1,28%
93.205
55.923
81.882
65.506
30/10/2007
30/10/2012
CDI + 1,08%
22.231
13.339
19.568
15.654
24/03/2008
25/03/2013
CDI + 1,38%
22.192
17.753
-
-
14/10/2005
02/03/2016
PRÉ 7,5%
71.863
71.863
54.445
54.445
Total
209.491
158.878
155.895
135.605
21. Patrimônio líquido a. Capital social O capital social é dividido em 1.650.858.430 de ações, sendo 1.584.781.541 ações ordinárias e 66.076.889 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais de Acionistas, sendo que as ações preferenciais não possuem direito a voto, sendo lhes asseguradas as seguintes preferências e vantagens: (i) direito de participar de lucros distribuídos em igualdade de condições com ações ordinárias; (ii) prioridade no reembolso do capital social sem prêmio; e (iii) direito de serem incluídas em oferta pública de ações, em decorrência de alienação de controle, ou cancelamento do registro de companhia aberta ou descontinuidade do segmento de listagem Nível I da Bovespa (exceto se para outro segmento de listagem Bovespa), assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias do bloco de controle. b. Aumento de capital Em Assembleia Geral Extraordinária de 30 de junho de 2008, foi deliberado o aumento do capital social da Companhia em R$ 61.900, mediante a capitalização de parte dos valores ora disponibilizados a título de juros sobre capital próprio, sem emissão de novas ações. Em Assembleia Geral Extraordinária de 21 de julho de 2008, foi deliberado aumento de capital, subscrito e integralizado, no montante de R$ 213.131, com emissão de 459.730.904 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Em decorrência desses aumentos o capital social passou a R$ 706.461. c. Reservas Reserva legal:
Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. Reservas Estatutárias O excedente do lucro do segundo semestre (lucro menos Juros sobre Capital Própiro e Reserva Legal), será destinado a Reserva de Lucros – Estatutária. Por proposta da Administração, a reserva estatutária, constituída com base no Artigo 53 do estatuto social, é formada pela acumulação de valores remanescentes de lucros líquidos de períodos encerrados, deduzidos dos juros sobre o capital próprio, dividendos e reserva legal, e poderá após deliberação da Assembleia Geral Ordinária ser destinada a reforço de capital social e de giro da sociedade. A Administração decidiu pela destinação até 2010 dos lucros acumulados em 30 de junho de 2008, conforme previsto pela Circular nº 3.605, do Banco Central do Brasil. d. Dividendos e juros sobre o capital próprio Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício social, a cada exercício, após as deduções previstas no Estatuto e conforme disposto na Lei das Sociedades por Ações. O valor pago ou creditado a título de juros sobre o capital próprio nos termos da legislação pertinente, poderá ser imputado ao dividendo obrigatório, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Sociedade para todos os efeitos legais. Dividendos intermediários e intercalares deverão sempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatório.
I – Cálculo Lucro Líquido do Exercício
102.456
Deduções:
795
7.472
8.267
(-) Reserva Legal
(5.123)
4.892
41.493
46.385
Base de Cálculo do Dividendo
97.333
-
12.271
12.271
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
82.226
34.053
62.433
96.486
II – Pagamento - Durante o exercício findo em 31 dezembro de 2008, foram deliberado o pagamento de juros sobre o capital próprio, de acordo com o artigo 9º da Lei nº 9.249/95, no montante total
88
los emitidos, dos quais podem ser computados R$ 158.878 como elegíveis a Capital Regulamentar de Nível II (em 2007, R$ 135.605), conforme demonstrado abaixo:
84,5%
de R$ 82.226, montante superior ao dividendo mínimo obrigatório previsto no estatuto, reduzindo despesas de imposto de renda e contribuição social do período, no montante de R$ 32.356.
89
.banco Fibra.
22. Transações com partes relacionadas As transações entre partes relacionadas foram realizadas de acordo
com os prazos e condições usuais de mercado, considerando a ausência de riscos, e estavam assim representadas:
Ativos (Passivos)
2008
Obrigações por Operações Compromissadas
Receitas (Despesas)
2007
-
Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Depósitos
2008
-
390.881
376.353
2007
(307)
-
28.759
70.016 (23.527)
(73.174)
(148.558)
(18.155)
Relações Interfinanceiras
(386.093)
(273.112)
(130.957)
24.420
Obrigações por Empréstimos e Repasses
(548.196)
(27.090)
(4.842)
Outras Obrigações
(288.217)
(94)
(2)
-
-
25. Limites operacionais Acordo da Basileia As instituições financeiras têm que manter patrimônio líquido mínimo de 11% dos seus ativos consolidados ponderados por graus de risco, acrescidos de percentuais sobre os riscos de crédito de swap, sobre as exposições em ouro e em ativos e passivos referenciados em variação cambial e em variação da taxa de juro, conforme normas e instruções do Bacen. A partir de 1º de julho a forma de cálculo de limite de Basileia foi alterada. Consoante aos preceitos do Novo Acordo de Capital (Basileia II), o Banco Central do Brasil publicou as Resoluções nos
3.380 e 3.464 que tratam das estruturas para gerenciamento de riscos operacionais e de mercado, respectivamente. Publicou, também, as Circulares nos 3.360, 3.361 a 3.366, 3.368, 3.383, 3.388 e 3.389, que definem as metodologias das parcelas de Capital necessárias para os Riscos de Crédito, Mercado e Operacional, respectivamente, bem como as Resoluções nos 3.444, que altera as regras de apuração do Patrimônio de Referência, e 3.490, que dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido a ser aplicado a partir de 1º de julho de 2008. Em 31 de dezembro de 2008 o Banco estava enquadrado neste limite operacional, conforme demonstrado a seguir:
Demonstrações Financeiras
23. Administração de recursos O Fibra Consolidado é responsável pela administração de diversos fundos e carteiras de investimentos, cujos patrimônios, em 31 de dezembro de 2008, totalizavam R$ 466.945 (em 2007, R$ 956.791).
24. Demonstração do Fluxo de Caixa Introduzido nas demonstrações contábeis pela Lei nº 11.638/07, este demonstrativo tem o objetivo de apresentar informações relativas as mudanças nos ativos líquidos da instituição e dar maior transparência à sua estrutura financeira. As principais variações do caixa líquido proveniente de atividades de investimentos resultaram em uma aplicação ao final do exercício no montante de R$ 39.033 (em 2007, R$ 101.992) no Banco Fibra S.A. e R$ 9.313 (em 2007, R$ 67.710) no Fibra Consolidado, compostas substancialmente por: Ativo Disponibilidades Aplicações Financeiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Passivo Captações no Mercado Aberto Depósitos à Vista Obrigações por Empréstimos e Repasses CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
90
.relatório anual 2008.
(a) Aumento de capital de Participações Societárias Durante o exercício de 2008, o Banco Fibra S.A. promoveu aumento de capital nas empresas controladas GVI Promotora de Vendas no montante de R$ 19.100 e na Fibra Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros no montante de R$ 14.000. (b) Aplicações no Diferido e Intangível Representam custos e despesas com a aquisição e desenvolvimento de softwares utilizados em processamento de dados e gastos com benfeitorias efetuadas em imóveis de terceiros locados para o desenvolvimento das atividades operacionais. (c) Demonstração do Fluxo de Caixa Segue abaixo quadro resumo com a composição do caixa e equivalentes de caixa:
Banco Fibra S.A.
Fibra Consolidado
2º Semestre/08
2008
2007
2º Semestre/08
10.611.309
3.751.986
9.341.858
10.610.652
2008
2007
3.757.590 9.298.924
15.361
75.576
6.712
16.106
76.818
8.065
8.963.473
1.108.287
7.379.988
8.963.473
1.108.287
7.379.988
2.572.485
1.910.871
1.632.475
2.568.123
1.955.158
1.631.073
10.130.111
2.399.565
8.752.398
10.128.555
9.818.644
1.834.490
8.350.589
9.818.644
2.396.852 8.748.551 1.834.490
8.347.584
75.231
107.046
123.013
73.675
104.333
122.171
236.236
458.029
278.796
236.236
458.029
278.796
481.198
1.352.421
589.460
482.097
1.360.738
550.373
2008
Patrimônio de referência (PR)
910.000
Patrimônio de referência exigido (PRE)
(706.563)
Valor correspondente ao PBAN Margem
14.389 217.826
Em 31 de dezembro de 2007, o Patrimônio Líquido Exigido, em conformidade com as regras vigentes correspondia a 13,2%.
26. Informações complementares a. Avais e fianças Responsabilidade do Banco por avais, fianças e garantias concedidas a terceiros, em 31 de dezembro: Fianças - Pessoas físicas e jurídicas não financeiras Créditos abertos para importação Total
b. Benefícios a funcionários O Banco oferece aos seus empregados os seguintes benefícios: seguro de vida, seguro-saúde, vale-alimentação, vale-refeição e vale-transporte. Nenhum destes benefícios é considerado como parte integrante do salário. O Banco não contribuiu com planos de previdência privada ou complementar nos exercícios findos em 2008 e 2007. c. Participação nos lucros - Funcionários O Banco possui modelo próprio de pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, com critérios e parâmetros estabelecidos em plano específico protocolado no Sindicato dos Bancários. O montante das participações pagas ou provisionadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2008 foi de R$ 18.327 (R$ 27.128, em 2007).
2008
2007
439.575
424.322
22.493
28.894
462.068
453.216
d. Remuneração dos administradores Os administradores do Banco são remunerados através de Pró-Labore ou salários quando registrados sob regime CLT, que estão apresentados na rubrica despesas de pessoal. e. Contrato de seguros Possuímos seguro de riscos nomeados com cobertura básica para incêndio, raio, explosão ou implosão - prédio, maquinismos, móveis e utensílios, danos elétricos, equipamentos eletrônicos, interrupção de negócio em decorrência da cobertura básica (pelo período de 6 meses), perda ou pagamento de aluguel (período de 6 meses), despesas com recomposição de registros e documentos e responsabilidade civil para estabelecimentos comerciais. O valor máximo da cobertura é de R$ 12.813 mil e o período de cobertura se estende até abril de 2009.
91
.banco Fibra.
Relatório do Comitê de Auditoria
Demonstrações Financeiras
Introdução:
92
De acordo com as práticas de Governança Corporativa e de seu Regimento Interno, compete ao Comitê zelar pela qualidade e efetividade dos controles e conformidade das operações e negócios do Conglomerado Fibra com os dispositivos regulamentares, disponibilizando os resultados aos membros do Conselho de Administração, incluindo ainda informações sobre as avaliações apresentadas pelas Auditorias Interna e Externa. As análises do Comitê pautam-se nas informações recebidas da Administração, dos auditores externos, da Auditoria Interna, dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles internos e nas suas próprias avaliações decorrentes de observação direta. É de responsabilidade da Administração a elaboração das demonstrações financeiras do Banco Fibra, de suas controladas e coligadas, cabendo a esta também estabelecer os procedimentos necessários para assegurar a adequação dos processos dos quais se originam as informações utilizadas na preparação das informações financeiras, as atividades corporativas de controle e de gestão de riscos. A KPMG Auditores Independentes é a responsável pela auditoria das demonstrações contábeis, devendo assegurar que elas representam de forma adequada, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Conglomerado, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, a legislação societária brasileira, as normas do Conselho Monetário Nacional, da Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central do Brasil. A Auditoria Interna tem entre seus objetivos o foco para temas que representam potencial de risco mais significativo e para a avaliação da qualidade dos processos e efetividade dos controles internos e seu gerenciamento, propiciando ao Comitê uma visão crítica de riscos, estando essa também engajada no acompanhamento do projeto de implementação dos requerimentos do novo acordo de capital – Basiléia II.
.relatório anual 2008.
Atividades exercidas no âmbito de suas atribuições, no período: Foram desempenhadas atividades com vistas à avaliação da integridade e qualidade das demonstrações contábeis, utilizando-se da estrutura da KPMG - Auditores Independentes, da Área de Controladoria e da Auditoria Interna. Também foi objeto de acompanhamento o projeto que visa à adequação do Conglomerado aos requerimentos no Novo Acordo de Capital de Basileia. Na avaliação do Comitê a abordagem que o Banco está desenvolvendo para fazer frente às condições do Novo Acordo, associadas às ações adotadas para o gerenciamento de riscos, nos seus aspectos gerais estão adequadamente direcionadas. Assim, ao longo do semestre, foram realizadas reuniões para definição do plano de atuação do Comitê e apresentação do resultado dos trabalhos. Na visão do Comitê de Auditoria, considerados os esforços empregados pela Administração, o sistema de controles internos vem sendo aprimorado continuamente. As ações já implementadas associadas aquelas em curso são adequadas ao porte e complexidade das operações. Avaliação da efetividade dos sistemas de controle interno O Comitê também entende que, para promover a estrutura da Instituição compatível com a complexidade dos negócios de forma a agregar valor e otimizar o uso de recursos, é imprescindível integrar os processos de gestão de riscos ao continuo aprimoramento de seu Sistema de Controles Internos e de Governança Corporativa, reafirmando o comprometimento institucional na manutenção de crescimento sustentável e contínuo. A Instituição adota estratégia conservadora na assunção de riscos e, portanto, para assegurar crescimento suportado por estrutura robusta de controles, tem priorizado investimentos nessa área, tornando-se ainda mais efetivos. Dessa forma, dentre outras, em razão do resultado dos trabalhos, foram feitas conduzidas às implementações: • Reestruturação de processos – Houve reforço da estrutura de con-
trole de integridade das informações por intermédio da implantação de Áreas e/processos de Suporte, MIS – Management Information System e/ou de Controles específicos e de refinamento dos instrumentos voltados ao gerenciamento de liquidez. • Projeto Basiléia II – Acompanhamento periódico das ações direcionais estratégicas e operacionais com vista a implementar as melhores práticas de gerenciamento de riscos e regulamentar. • Aprimoramento da infra-estrutura de TI com objetivo de reduzir riscos operacionais de intervenções/ integrações manuais, destacamos a atualização do Plano de Continuidade de Negócios da Instituição, aprimoramento das ferramentas de gestão de Projeto e de controles operacionais envolvendo a Área de Tesouraria. O escopo dos trabalhos realizados pela KPMG - Auditores Independentes, para os quais não foram detectadas situações que pudessem afetar a objetividade e a independência dos auditores externos, contemplou principalmente: • Mapeamento e avaliação dos riscos de erros nas demonstrações financeiras, associados às estratégias das entidades pertencentes ao grupo. • Avaliação do uso de especialistas em Auditoria de Sistemas.
cos. As oportunidades de melhoria identificadas foram direcionadas às respectivas áreas, sendo as recomendações acompanhadas no âmbito do Comitê Executivo e Conselho de Administração ao qual se reporta a Auditoria Interna. Os trabalhos realizados pela Auditoria Interna e os relatórios elaborados pela Auditoria Externa não apontaram falhas no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que pudessem colocar em risco a continuidade do Conglomerado. Assim, o Comitê de Auditoria avalia positivamente a cobertura dos trabalhos e follow ups realizados pela Auditoria Interna, evidenciando esta, assim como a Auditoria Externa, como cumpridoras de suas atribuições. Avaliação da qualidade das recomendações contábeis relativas aos respectivos períodos, com ênfase na aplicação das práticas contábeis adotadas no Brasil e no cumprimento de normas editadas pelo Bacen. O Comitê de Auditoria se reuniu com as Áreas de Controladoria, Auditoria Interna e Auditoria Externa, para avaliação das demonstrações contábeis e considerou adequadas as práticas contábeis adotadas pelo Banco Fibra S.A. e empresas controladas na elaboração das demonstrações contábeis e a observância das práticas contábeis adotadas no Brasil, além do cumprimento da legislação aplicável. Com base nessas revisões e discussões, o Comitê recomendou ao Conselho de Administração a aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao semestre findo em 31 de dezembro de 2008.
• Realização dos procedimentos de revisão limitada para fins de emissão das IFT e ITR. A Auditoria Interna, com base no planejamento de suas atividades tem sua atuação voltada para os ciclos de negócio prioritários, utilizando metodologia de auditoria de processo com foco em ris-
São Paulo, 26 de fevereiro de 2009. Comitê de Auditoria
93
.banco Fibra.
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Guarulhos Rua Morvan de Figueiredo, 73 – Conj. 23 – 2o andar CEP 07090-010 – Centro – Guarulhos/SP Telefone: (11) 2443.1264
GVI Florianópolis Rua Antônio Luz, 17 – Centro CEP 88010-410 Telefone(s): (48) 3024.7700
Porto Alegre R. Furriel Luiz Antonio de Vargas, 250 – sala 404 CEP 90470-130 – Bela Vista – Porto Alegre/RS Telefone: (51) 3333.1480
GVI Goiânia Av. Goiás, 315 – Centro CEP 74005-010 Telefone(s): (62) 3223.9289
Ribeirão Preto Av. Presidente Vargas, 2.001 – Conj. 84 – 8o andar CEP 14020-260 – Jardim Califórnia – Ribeirão Preto/SP Telefones: (16) 3911.7844 / (16) 3913.4404
GVI Joinville Rua Princesa Isabel, 321 – Centro CEP 89201-270 Telefone(s): (47) 3433.4211
Rio de Janeiro Praia de Botafogo, 228 – sala 1402 – ala B – 14o andar CEP 22250-040 – Botafogo – Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2109.6700 / 2109.6708
GVI Porto Alegre Rua dos Andradas, 1.001 – Centro CEP 90020-007 Telefone(s): (51) 2102.7730
Recife Rua Antônio Lumack do Monte, 128 – sala 604 e 605 – 6o andar CEP 51020-350 – Boa Viagem – Recife/PE Telefone: (81) 3326.4215
GVI Rio de Janeiro Av. Rio Branco, 80 – Centro CEP 20040-070 Telefone(s): (21) 3513.8300
Belo Horizonte Av. Getúlio Vargas, 1.300 – Conj. 1.907 – 19o andar CEP 30112-021 – Savassi – Belo Horizonte/MG Telefone: (31) 3078.6700
Salvador Av. Tancredo Neves, 1.632 – salas 910/911 Ed. Salvador Trade Center – Torre Sul CEP 41820-020 – Caminho das Árvores – Salvador/BA Telefone: (71) 3341.9753 / Fax: (71) 3271.5231
GVI São José do Rio Preto Rua Coronel Espínola de Castro, 3.635 – Centro CEP 15015-500 Telefone(s): (17) 3218.8107
Campinas Av. Selma Parada, 201 – Conj. 402 – Galeria Office Park CEP 13091-904 – Jardim Madalena – Campinas/SP Telefones: (19) 3207.3391 / (19) 3207.1266
GVI São Paulo Alameda Santos, 1.787 – Cerqueira César CEP 01419-002 Telefone(s): (11) 3202.3000
Cuiabá Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1.894 – salas 303 e 304 Edif. Empresarial Maruanã CEP 78050-000 – Jd. Aclimação – Cuiabá/MT Telefone: (65) 3052.1478 / 3052.1478
GVI Belo Horizonte Av. Brasil, 1.666 – Funcionários CEP 30140-003 Telefone(s): (31) 3516.6800
Luciana Buchmann Freire Diretora jurídica
Ricardo Steinbruch Presidente
Simone Schmidt Belleza Colombino Diretora Comercial Middle
Clarice Steinbruch Conselheira
Ricardo Fuscaldi de Figueiredo Baptista Diretor de Suporte a Operações, Compliance e Riscos
Elisabeth Steinbruch Schwarz Conselheira
Luiz Nelson Guedes de Carvalho Conselheiro independente
Ricardo Duarte Caldeira Conselheiro apontado pela IFC
DIRETORIA Maercio Soncini Vice-presidente executivo de negócios de Atacado
Marcio Ronconi de Oliveira Vice-presidente executivo de negócios de Varejo
Osias Santana de Brito Vice-presidente executivo corporativo e diretor de relações com investidores
Luiz Maurício Jardim Diretor executivo de Tesouraria e Captação
Carlos Alexandre Ribeiro Bicudo Diretor de Crédito
Gustavo Fonseca Troccoli Diretor de produtos e oper. estruturadas
ENDEREÇOS Banco Fibra – Sede São Paulo Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares CEP 04538-905 – Itaim Bibi – São Paulo/SP Telefones: (11) 3847.6700 / (11) 3811.4771 / (11) 3811.4770 São Bernardo do Campo Rua Rio Branco, 427 – Salas 6.008 e 7.008 CEP 09710-090 – Centro – São Bernardo do Campo/SP Telefones: (11) 4337.1136 / (11) 4123.3511
Curitiba Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 417 – Conj. 804 – 8o andar CEP 80410-180 – Centro – Curitiba/PR Telefone: (41) 3324.1261 Fortaleza Av. Santos Dumont, 1.789 – Sala 301 CEP 60150-160 – Aldeota – Fortaleza/CE Telefone: (85) 3261.1520 / Fax: (85) 3261.2420 Goiânia Av. 136, 960 – 17o andar – Setor Marista CEP 74180-040 Telefone: (62) 3091.1298
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GVI Uberlândia Av. Floriano Peixoto, 472 – Centro CEP 38400-100 Telefone(s): (34) 3210.5441
RELAÇÕES COM INVESTIDORES Osias Santana de Brito Julia Reid Ferretti Natasha Nakagawa Telefone: (55) 11 3847.6640 / 6641 Fax: (55) 11 3811.4788 ri@bancofibra.com.br
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CRÉDITOS Coordenação
Relações com Investidores e Marketing
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Controladoria
Redação
Editora Contadino
Tradução
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Projeto gráfico
Fotografias
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Impressão
Copypress Indústria Gráfica
Relatório Anual 2008
Relatório
Anual
2008 Sobre o relatório Inspirado no nome do Banco, o projeto gráfico deste Relatório é baseado no conceito Fibra. Busca, dessa forma, reforçar dois aspectos relacionados ao Banco. O primeiro diz respeito ao sentido estrito da palavra – estrutura com filamentos encontrados nos tecidos animais e vegetais ou em algumas substâncias minerais – e faz ligação com o negócio da fundadora do Banco, a Vicunha Têxtil. O segundo apoia-se no sentido figurado do vocábulo – força de vontade, firmeza de caráter, valor moral, energia, pulso, ânimo e disposição para tomar decisões –, em expressões que refletem o modelo de atuação do Banco Fibra.
Banco Fibra
Banco Fibra Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.729 – 11o e 12o andares Cep: 04538-905 – São Paulo/ SP – Brasil www.bancofibra.com.br