Habitação coletiva: Funcionalidade e Flexibilidade - Bárbara Coelho 2016

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HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE



HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Trabalho final de curso apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda para cumprimento da exigências parciais para obtenção de título de arquiteta e urbanista sob a orientação da Prof. Me. Tânia Bulhões Figueira

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA RIBEIRÃO PRETO



Bárbara de Oliveira Coelho

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________ Prof. Me. Tânia Bulhões Figueira ORIENTADORA

________________________________________ Prof. Me. Onésimo Carvalho de Lima MEMBRO DA BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Nome: MEMBRO DA BANCA EXAMINADORA

Ribeirão Preto __/__/____



Agradecimentos À Deus, que me permitiu cursar esta graduação. Ao meu pai, por todo apoio ao longo do curso. À minha mãe, que nunca mediu esforços para me ajudar. À minha orientadora, Tania Bulhões, que me deu todo o suporte para compor este trabalho.



SUMÁRIO 05 INTRODUÇÃO 08 HABITAÇÃO 12 FLEXIBILIDADE 15 LEITURAS PROJETUAIS 25 LEVANTAMENTOS E ANÁLISE DOS CONDICIONANTES URBANÍSTICOS 33 ANTEPROJETO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS



INTRODUÇÃO



Entretanto, ainda que tenham surgido novos perfis familiares,

constituem uma sociedade em particular é fundamental para

é possível notar que, o hegemônico modelo de organização

que se compreenda a habitação relativa a períodos da

espacial da habitação, baseada na tripartição em espaços

história. Desta forma, afirma-se, que a maneira de habitar é

sociais, íntimos e de serviços, ainda seja reproduzido nos dias

reflexo da cultura de uma sociedade e de um tempo, levando

atuais. Os novos hábitos e perfis deveriam ser levados em

em conta (inclusive) a necessidade de cada individuo

consideração nos estudos sobre habitação contemporâneos

particularmente.

no Brasil e no mundo. (REQUENA, 2007)

Tramontano (1993, p. 7) afirma que, no século

E a fim de otimizar o lucro e acúmulo de

XIX, o único tipo familiar era a família nuclear, ou seja, pai,

capital, as grandes incorporadoras investem em produtos

mãe e filho. Com as mudanças que ocorreram nas

com menor dimensionamento e tempo de execução limitado,

características da sociedade, inerentes ao conceito de família,

prevendo retorno de dividendos mais acelerado e “todo

surgiram modos de vida distintos e, assim, diferentes

processo para concepção e execução de um projeto

organizações espaciais de moradias. Casais se divorciando e

arquitetônico adequado se torna irrelevante. O papel do

indo morar a sós, jovens saindo da casa dos pais para

arquiteto está fadado a meras contribuições estéticas para o

começar a vida sozinhos, homens e mulheres viúvos que não

produto” (VILLA e CARVALHO, 2008, Não paginado).

vão morar com os filhos, entre outros, são exemplos de

Em alguns projetos é possível notar certa

mudanças dos modos de vida que influenciam a organização

insensibilidade a partir do momento em que os edifícios e

espacial da habitação. Esse autor, ainda, complementa que

habitações

estes novos grupos familiares solicitam uma habitação capaz

desconsideram-se os aspectos ambientais e sociais do local,

de absorver a mutabilidade da vida, rejeitam o “mobiliário

os espaços são tratados sem preocupação com o uso e com

clássico” e não tem interesse em adquirir bens, seja a casa

metragens reduzidas (BARROS; PINA, 2009).

propriamente dita ou equipamentos caros. Tudo isso faz com

Fig. 1 | Constituição Familiar Brasileira, IBGE, 2010. Arte: Jornal O Tempo, 2015.

se

tornam

monótonos

e

INTRODUÇÃO

Entender o modo de vida das pessoas que

repetitivos,

Tramontano (1997, p. 7) diz que:

que um único e hegemônico modelo de habitação tenha

Nas últimas décadas, as propostas

necessidade de ser diferente ou entre em desuso.

arquitetônicas

De acordo com o IBGE (2010), estas novas formações

inovadoras tem se limitado, na maioria

familiares citadas têm representado grande parte da

dos

população brasileira (Vide figura 1).

construtivas alternativas às usualmente

casos,

que ao

uso

se de

querem técnicas

06



A individualidade de cada perfil familiar é o que

construção ou a novos desenhos de

motiva o estudo e transforma em desafio o ato de projetar

fachada, incorporando traços da moda,

para todos, de forma que, a setorização da habitação deixa

sem que, contudo, a função, o desenho

de ser estanque e passe a ser funcional e de acordo com a

e a articulação dos espaços de habitar

necessidade e cultura de cada um.

INTRODUÇÃO

encontradas no mercado formal da

sejam sequer questionados. De acordo com Queiroz (2008 p. 21), as novas propostas de apartamentos nas principais metrópoles brasileiras estão focadas em alteração do número de dormitórios, tamanho dos quartos e varandas e na possibilidade de retirada de paredes, porém estas mudanças não estão agregadas a uma “revisão da organização desses espaços” (QUEIROZ, 2008 p. 21). Para que ocorra uma revisão mais atenta e qualitativa,

é

muito

importante

que

o

princípio

de

funcionalidade esteja presente nos projetos de habitação, pois influencia diretamente na qualidade de vida das pessoas e, para que os espaços sejam funcionais para diferentes tipos de

usuários,

a

flexibilidade

destes

é

uma

premissa

imprescindível (TRAMONTANO, 1993, p. 8). Neste trabalho, optou-se por pesquisar e

propor alternativas para modelos habitacionais que ainda possam ser produzidos em série, mas que o morador tenha possibilidade de alterar o programa da habitação através de soluções específicas. Estas alterações poderiam permitir que espaços sociais, íntimos e de serviço fossem reorganizados, sobrepostos ou até melhor setorizados.

07



HABITAÇÃO



Social

maior importância da casa. Já a área íntima é caracterizada

habitação às diferentes fases das aglomerações familiares,

pela alocação quartos, espaços “proibidos” para visitantes. A

podemos destacar alguns períodos em que as formas de

cozinha e o banheiro fazem parte do setor de “rejeição” da

moradia foram modificadas de acordo com a realidade de

casa devido aos mal odores e sujeira, desta forma, estes eram

seus moradores.

isolados no fundo da residência (GUERRAND, 1991 p. 332 –

No cenário internacional, podemos mencionar

Íntimo Serviço

Fig. 2 | Modelo Tripartido Burguês do Séc. XIX

HABITAÇÃO

Considerando a necessidade da adaptação da

337).

o período em que a “casa” era considerada publica onde

Em contrapartida, no século XX, a arquitetura

morava o pai patrão, proprietário do feudo, seus familiares e

moderna aos poucos se liberta das tradições, afinal, as

seus empregados, um espaço de habitação, trabalho e uso

famílias passam por novas transformações culturais e os

coletivo. (Tramontano,1997p.1). Em seguida termos uma

membros da família precisam fazer o uso do ambiente

grande mudança, pois com a vida metropolitana surgiu o

familiar aproveitando o espaço e o tempo disponíveis para a

modelo de família nuclear, constituída por pai, mãe e filhos,

socialização dos membros no interior da casa. O arquiteto Le

período em que a casa passa a ser um espaço de privacidade

Corbusier, um dos principais nomes ligados à arquitetura

e segurança familiar. (REQUENA, 2007 P.25 apud Perrot,

moderna afirma que esta arquitetura considera o sujeito

1992).

como um ser naturalmente evolutivo e cambiável, pois sua No século XIX, os burgueses intentando em se

vida muda constantemente, solteiro, casado, com filhos, etc.

diferenciar do proletariado, passam a habitar bairros bem

e a sua moradia vai se adaptando aos momentos de sua vida

organizados no centro das organizações urbanas, enquanto

em família. (TRAMONTANO, 1993. p.66)

que as “classes perigosas” e os “selvagens”, como eram

Outro conceito que o século XX também vai

pejorativamente denominados os operários, habitavam as

explorar é a ideia de perfis familiares utilizando habitações

periferias das cidades. O interior da casa burguêsa é

distintas, nas quais coexistem equipamentos, comercio e

caracterizado pela tripartição em setores (social, íntimo e de

serviços. (TRAMONTANO, 1993. p.61)

serviço) e pela existência “cômodos estanques”. O setor social

O Movimento Moderno, realizou uma revisão

é definido, na maioria dos casos, pela sala de jantar em que

dos conceitos de moradia e segundo Tramontano (1997),

são recebidos os convidados, local de exposição (suas

esses conceitos influenciaram a organização espacial e

pratarias), discussão dos homens (sujeitos públicos) e

cultural dos espaços da moradia, como por exemplo os

refeições e atividades cotidianas da família. É o lugar de

conceitos de planta livre, determinada por Le Corbusier, entre

09



obras deste estilo apresentavam como características comuns

resumidos da seguinte forma: planta livre, estrutura

da

formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação

edificação que permita livre locação de paredes e mobiliários,

entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o

uso de pilares que permitam livre circulação sob o edifício,

espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas

(pilots), terraço jardim e janelas em fita que permitem a

ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura

ligação visual e contínua entre

interior e exterior. Estes

com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes

princípios são utilizados de forma expressiva em sua obra

plásticas através do emprego de painéis de azulejo

Villa Savoye (1928-1929), construída em Paris, França (figura

decorados, murais e esculturas.

3).

Através da Escola Carioca, responsável pela No Brasil, a revolução habitacional foi tardia,

inicialmente

influenciada

pela

arquitetura

europeia

e,

criação de um estilo nacional de arquitetura moderna: uma espécie de brazilian style, que se dissemina pelo país entre os

consequentemente sendo direcionada pelas tendências

anos 1940 e 1950, contrapondo ao international style,

estrangeiras que ditavam “a moda”, ou seja, apresentavam

hegemônico até os anos 1930, arquitetos como Lucio Costa

uma constituição burguesa, na qual, a tripartição das áreas

(1902-1998)

sociais, de serviços e intimas da habitação ficaram evidentes.

conhecidos internacionalmente. A idéia de uma casa brasileira que deveria ter a sua composição formal investigada em função de um programa habitacional local e das condições tecno-construtivas características presentes a partir da vida na colônia e, também, em função das possibilidades construtivas atuais, é um item primordial da arquitetura moderna brasileira (BUZZAR, não datado).

A partir da década de 1920, artistas e arquitetos brasileiros começaram um movimento para criar uma identidade brasileira, porém não determinam nada Fig. 3 | Villa Savoye, França, 1928, Le Corbusier.

HABITAÇÃO

seus 5 princípios da Arquitetura moderna que podem ser

novo, apenas fizeram adaptações daquilo que já havia sido experimentado em outros lugares do mundo. O Modernismo, por exemplo, foi introduzido

através das influencias de arquitetos estrangeiros, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e

e

Nos

Oscar

anos

Niemeyer

1920,

(1907-2012),

houve

O

ficaram

Movimento

Antropofágico Brasileiro, que tinha a intenção de assimilar moderno e o arcaico, as diferentes culturas, mas não copiar,

aceito. Os

arquitetos

Modernistas

buscavam

o

racionalismo e funcionalismo em seus projetos, sendo que as

propondo assim a identidade artística brasileira como uma mistura de várias culturas.

10



dosarquitetos estadunidenses que passam a considerar a

arquitetura moderna monótona e simplista. As novas tecnologias, os novos materiais, as mudanças na cultura e na

HABITAÇÃO

Os anos 1960 foram marcados pela critica

constituição da sociedade também contribuem para ampliar essas críticas, assim como a renovação estética proposta pelas artes plásticas, influenciados por uma sociedade regulada pela indústria, o uso de maquinas para facilitar o cotidiano e o domínio da humanidade sobre a natureza, fez com que sugerissem novas necessidades e novos desafios. Este foi caracterizado como pós-modernismo (GLANCEY, 2007). A partir dos anos 2000 surgem algumas incorporados e construtoras como a Idea!Zarvos e a Moby Incorporadora com novas propostas que buscam por

projetos arquitetônicos que atendam às necessidades sociais, econômicas, urbanas, ambientais e ainda sejam praticas, flexíveis e tenham baixo custo de construção e manutenção, buscando nas características arquitetônicas uma coesão que possa satisfazer o ideal usuário. Assim, podemos entender que as habitações

passaram por mudanças seguindo as necessidades culturais e comportamentais de cada sociedade.

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FLEXIBILIDADE



flexibilidade é uma característica contemporânea “seja por

comportamentais, avanços tecnológicos, indeterminações” (JORGE, 2012, p. 40).

necessidade, por consciência ambiental, por estratégia

Para Jorge (2012, p. 76) o que viabiliza e é

econômica ou por investigação exploratória por parte de

indispensável para possibilitar a real flexibilidade de uma

profissionais” (JORGE, 2012). A primeira justificativa é a

habitação

mudança dos hábitos da nova sociedade que acabam

construtivos,

influenciando

prediais.

no

ambiente

doméstico.

Este

tema

é

são

as

novas

tecnologias

equipamentos,

de

mobiliários,

processos

FLEXIBILIDADE

No campo da arquitetura, a discussão do tema

sistema

desafiador pois possibilita a transformação do espaço para

A flexibilidade não é a antecipação exaustiva de todas as

adequar-se aos diferentes modos de morar, proporciona ao

mudanças possíveis. A maioria das mudanças é imprevisível.

usuário satisfação , autonomia e ampliação da vida útil da

A flexibilidade é a criação de uma margem- capacidade

edificação. “A flexibilidade seria, portanto, a ferramenta

excedente que permite interpretações e usos diferentes e

magistral para acompanhar as incertezas imprevisíveis do

mesmo opostos (KOOLHAAS, 1981 apud JORGE, 2012, p. 69). Segundo Schneider (2006, p. 38 apud JORGE,

futuro” (KRINENBURG, 2007,p.49 apud JORGE, 2012, p. 39) O homem se transforma em cada etapa da vida,

2012, p. 59) “a planta flexível seria a alternativa que

e procura, na habitação, um espaço que atenda às suas

concederia a família a oportunidade de reformar a sua

necessidades em cada uma destas fases. Pensando de forma

própria unidade, ao invés de mudança de domicilio”. As

a ampliar a vida útil da edificação, uma habitação deve

possibilidades de mudanças apontadas pelo autor poderiam

cumprir com as exigências mínimas de um grupo familiar ao

ser alteração de paredes externas, modificação da forma e

longo da vida e, para que isso seja possível, o espaço deve se

áreas internas através de mobiliários e paredes móveis

transformar também.

(SCHNEIDER 2006, p. 38 apud JORGE, 2012, p. 59).

A flexibilidade tem como função garantir

O arquiteto contratado pelo empreendedor

utilidade às habitações por mais tempo e minimizar a

encontra-se duplamente influenciado, por um lado, a massa

inutilidade dos espaço e objetos que os compoem com o

homogênea de futuros moradores classificados como

decorrer do tempo. (JORGE, 2012, p. 50)

usuários padrão, por outro, as normas e imposições do

Uma arquitetura flexível representa que a capacidade de se

mercado

adaptar às mudanças “em todos os sentidos – mudanças

funcionalistas, um dos intermediários culturais, dos lucros e

demográficas, novas relações sociais, padrões culturais e

modismos. Essa garantia de aceitação do produto imobiliário

habitacional,

da

legislação,

dos

dogmas

13



informações instantâneas, desta forma, o espaço de trabalho

investigação

é novamente inserido no programa da habitação.

de propostas inovadoras de qualificação

habitacional (JORGE, 2012, p. 76).

A estocagem é o componente da casa que pode estar

Tramontano (1993 apud SILVA, 2015, p. 13 e 14)

presente em qualquer lugar na distribuição do programa,

propõe a organização da moradia contemporânea a partir de

pois é dado através de mobiliários que muitas vezes podem

6 áreas, ainda que estes não sejam necessariamente

ser de limites de espaços (TRAMONTANO, 1993 apud SILVA,

separados

2015, p. 13 e 14).

e

limitados,

mas

que

permitem

diversas

“combinações” diferentes, inclusive sobreposições. São estes:

Estes componentes facilitam a organização do

espaços de convívio, repouso e isolamento, higiene,

projeto da habitação de forma que podem ser sobrepostos,

preparação de alimentos, trabalho em casa e estocagem.

ou não, mas que podem ser combinados de forma que

Os espaços de convívio são todos os espaços

atendam às necessidades de cada grupo familiar, além de

em que se permite que o ser humano seja sociável e se

permitirem, com ajuda das novas tecnologias construtivas,

relacione. Não necessariamente deve ser um espaço limitado,

uma flexibilidade dos espaços. Esta será uma das estratégias

pode ser o articulador das demais áreas da habitação de

utilizadas para o projeto.

forma que crie uma ligação do espaço privado e público.

Jorge (2012) aponta algumas estratégias para

Já os locais de repouso e isolamento, como o próprio nome

projetos de habitação flexível, como: organizacional, criando

já diz, são considerados espaços cada vez mais pessoais.

espaços “neutros” que permitem várias formas de divisões e

O espaço de higiene abandona seu papel de lugar de serviço

usos

e se torna lugar de culto ao corpo, cuidados com a saúde e

adaptabilidade, de forma que seja possível acompanhar

relaxamento.

“mudanças do ciclo familiar” e possibilidade sobreposição de

Em relação ao local de preparação de alimentos, que é um

usos;

espaço que sofreu muitas alterações no decorrer da historia,

possibilidade de ampliar a unidade somando-se a unidade

tem sua área reduzida e em muitos casos é também um

vizinha, criando escadas

espaço de convívio.

modulação, permitir

A

volta

do

trabalho

doméstico

é

FLEXIBILIDADE

seria o maior obstáculo à ausência de incentivos para a

e

eliminar

associação

o

máximo

Vertical

e

de

elementos

horizontal

fixos;

integral,

ou abrindo vãos entre unidades; padrões diferentes de unidades

uma

habitacionais a partir de intervalos estruturais; Fachadas

característica marcante na atualidade, devido às novas

flexíveis, fachada neutra, que não transparece o uso interno;

tecnologias da informação e comunicação que permitem

Entre outras estratégias.

14



LEITURAS PROJETUAIS A seguir serão apresentadas leituras de projetos arquitetônicos de habitação coletiva com

estratégias de flexibilidade que serviram de referência para o projeto desenvolvido.

Foram

escolhidos dois projetos internacionais e dois projetos nacionais, sendo modernistas ou contemporâneos.



Fig. 8 | Pilotis em concreto armado

N Fig. 4 | Unité d’Habitacion de Marseille (vista longitudinal).

Mundial, surgiu a necessidade de novas moradias abrigar

pessoas,

que

precisavam

Equipamentos Recreação e lazer

tornando-o espaço público.

Habitação

em concreto armado, que era o material mais

Toda estrutura do edifício foi projetada utilizado na Europa pós-guerra.(1)

ser

Comércio e serviços

relocadas após desastres da guerra. Le Corbusier projeta a Unité d‟Habitación de Marseille, que foi

Fig. 9 | Terraço do edifício.

trabalhou com a sobreposição de usos, de forma que trouxe para dentro da edificação, espaços de

em princípios modernistas – edifício elevado por

comércio e, o tornando público e privado

pilotis, planta livre, janela em fita, terraço “verde”

simultaneamente. Ainda utilizou o terraço como

e estrutura independente da vedação. (1) neste

período

que

Le

PROGRAMA Com relação ao programa, o arquiteto

seu primeiro projeto em grande escala, com base

Foi

LEITURAS PROJETUAIS

Os pilotis, sobre os quais o edifício é elevado, permitem livre circulação no piso térreo,

No período pós Segunda Guerra para

SISTEMA CONSTRUTIVO E MATERIAS

Fig. 5 | Implantação Unite d‟Habitation.

Localização: Marselha, França. Arquiteto: Le Corbusier Projeto: 1947 Construção: 1951 -1952 Área total: 3360m²

UNITÉ D’HABITATION – LE CORBUSIER “A Unité d‟Habitation Marseille evoca a imagem de um grande transatlântico, referenciada por Le Corbusier desde Vers Une Architecture. O bloco deveria se auto-alimentar, funcionando autonomamente, como um grande navio. No terraço do edifício, as formas e os usos são muito semelhantes aos de um convés de navio, e as chaminés impõem à silhueta do edifício a inconfundível analogia.” (2)

espaço coletivo de recreação e lazer.(1)

Corbusier

defendeu a ideia de „uma máquina de morar” e, baseado nas medidas humanas (o modulor),

projetou o edifício e seus móveis internos. (1) Fig. 6 | Corte Unite d‟Habitation.

Fig. 7 | Pavimento de comercio e serviços.

Fig. 10 | Vista de dentro de uma unidade habitacional.

(1) Archdaily (2) Cronologia do Urbanismo

16



NUCLEOS HIDRÁULICOS Os núcleos hidráulicos das habitações foram localizados no centro das unidades, juntos à parede de divisa entre o corredor central e os apartamentos, para que fosse possível criar prumadas de hidráulica que atenderiam ao piso superior e inferior das unidades duplex em todo Fig. 13 | Corredor de circulação horizontal.

Escada externa

Fig. 14 |Corte da unidade habitacional.

o edifício.

LEITURAS PROJETUAIS

UNITÉ D’HABITATION – LE CORBUSIER

CIRCULAÇÃO

Escadas A

Shafts

circulação

horizontal

é

central

e

acontece há cada dois pavimentos, já a circulação vertical é dada através de 4 elevadores e escadas. A escada externa na lateral do edifício dão acesso ao pavimento de comercio e serviços. (2) UNIDADES HABITACIONAIS Circulação horizontal

Fig. 11| Recorte do centro das unidades habitacionais.

Elevadores

A distribuição das unidades foi feita levando em consideração estudos de insolação e ventilação. As unidades possuem aberturas para as duas faces do edifício, possibilitando a configuração de zonas de permanência diária e noturna

e,

ainda,

proporcionam

ventilação

cruzada aos apartamentos. O uso dos elementos vazados no tratamento das fachadas é mais um fator que aponta a preocupação de Le Corbusier com o conforto térmico e entrada de iluminação natural.

(1) Archdaily (2) Cronologia do Urbanismo Fig. 12 | Escada lateral (externa).

Fig. 15 |Plantas de pavimentos de habitação.

17



Hoje: Rua Gabus Mendes O subsolo se estende sob a rua projetada pelos arquitetos, desta forma, houve movimentação de terra em todo o terreno.

Eixo central da simetria

Fig. 16 | Edifício Esther.

Localização: São Paulo, Brasil. Ano: 1934 – 1938 O edifício Esther, projetado pelos arquitetos Álvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho, foi resultado de um concurso particular promovido pela Família Nogueira, proprietários de uma usina de açúcar. A Família gostaria de um “pronunciamento efetivo sobre o tecido urbano” que, “à maneira de um cartão de visitas do grupo, fosse capaz de marcar solidamente a presença dos Nogueira na economia estadual.” (1) De acordo com Conduro (2004) foi o primeiro edifício de grande porte em São Paulo, de “princípios funcionalistas”, com “estrutura independente e lajes contínuas dando flexibilidade à planta.” (1) “O Edifício Esther resulta da confluência dos interesses da Família Nogueira, da dinâmica histórica de São Paulo, dos ideais do movimento moderno de arquitetura e das práticas culturais dos habitantes da cidade.”(1)

Hoje: Av. Ipiranga Fig. 17 | Implantação Edifício Esther.

Habitação Comercio e serviço Estacionamento Comercio

Fig. 18 | Corte do edifício.

Fig. 19 | Detalhe da fachada do edifício.

Fig. 20 | Esquema de diferentes tipologias de habitação.

PROGRAMA O projeto teve como premissa um prédio de uso misto, ou seja, espaços de habitação, comercio e serviços. Desta forma, foram previstos “estacionamento e restaurante no subsolo, lojas comerciais e acessos no térreo, comercial e serviços do 1º ao 3º pavimentos e uso habitacional do 4ºao 11º pavimentos”. Todos estes espaços seriam alugados para gerar renda e “auto-sustentabilidade do empreendimento”.(2)

(1) CONDURO (2004) (2) XAVIER (2013)

PROJETUAIS LEVANTAMENTOS E ANÁLISE DOS CONDICIONANTES LEITURAS URBANÍSTICOS

N

EDIFÍCIO ESTHER – ÁLVARO BRASIL E ADHEMAR MARINHO UNIDADES HABITACIONAIS São 8 tipologias diferentes (2 delas, duplex) de habitação demonstradas no corte (fig. 20) sempre seguindo a premissa de um eixo central com tipologias “espelhadas” de um lado para o outro.

18



Circulação horizontal

Circulação vertical

Eixo central da simetria Fig. 22| Plantas do edifício.

Eixo central da simetria

Áreas molhadas

Fig. 23 | Planta do 4º pavimento.

EDIFÍCIO ESTHER – ÁLVARO BRASIL E ADHEMAR MARINHO CIRCULAÇÃO A circulação vertical do edifício foi resolvida através de três caixas de escadas principais, cinco elevadores e algumas escadas complementares. NUCLEOS HIDRÁULICOS Os eixos hidráulicos, de pelo menos duas unidades, foram concentrados no mesmo ponto. Em todos os pavimentos de habitação os banheiros possuem janela de ventilação com abertura para vazios no interior do edifício. SISTEMA CONSTRUTIVO E MATERIAIS Toda a estrutura é independente dos fechamentos, a planta é livre, possui terraço jardim e janelas em fita (fundamentos modernistas). Um detalhe construtivo que vale salientar é a utilização de vigas invertidas. Neste espaço foi possível correr a rede hidráulica. Dentre os elementos arquitetônicos e seus materiais estão: “Fachadas emolduradas em vidrolite preto”, “a variedade de planos dinâmicos em massa raspada amarelo-palha”, os volumes envidraçados arredondados e salientes das escadas laterais e “as janelas em extensão, com persianas justapostas em faixas contínuas”. (2) A fachada abstrata (inédita para o Brasil) faz com que o programa não “transpareça” pela

LEITURAS PROJETUAIS

Vazio

fachada.

Eixo central da simetria Fig. 21 | Plantas do edifício. Fig. 24 | Detalhe piso elevado.

(1) CONDURO (2004) (2) XAVIER (2013)

19



Fig. 27 | Espaços públicos no pátio central Fig. 26 | Implantação Complexo Residencial Gifu Kitagata.

Fig. 25 | Gifu Kitagata Apartment.

Localização: Gifu, Japão. Projeto: 1994 – 1998 (2 fases)

Construção: 1996–2000 (2 fases) Área total: 4706m²

Fig. 28 | Fachada virada para o interior do lote.

Fig. 29 | Vãos e ventilação.

O edifício é parte de um projeto de reconstrução CIRCULAÇÃO VERTICAL (ESCADAS)

de habitação pública em grande escala –

CIRCULAÇÃO VERTICAL (ELEVADORES)

LEITURAS PROJETUAIS

PÁTIO (ÁREAS COMUNS)

GIFU KITAGATA APARTMENT – KAZUYO SEJIMA E YAMASEI SEKKEI É elevado por pilotis a 2,5m do solo, facilitando o acesso edifício. Possui 10 pavimentos, sendo térreo + 9 pavimentos. CIRCULAÇÃO A principal circulação vertical do edifício são as diversas escadas externas - que criam uma dinâmica na fachada virada para o interior do lote - existem apenas dois elevadores. Já a circulação horizontal é dada através de uma “fita” em toda extensão da edificação - que funcionam como varandas públicas das unidades habitacionais. CHEIOS E VAZIOS Os arquitetos procuraram criar vãos no edifício, reduzindo, assim, a impressão visual de solidez. Desta forma, ao longo do bloco há 107 “buracos” distribuídos aleatoriamente, que servem à função de terraços e também permitem vistas através do edifício à paisagem urbana. Além disso, estes vãos permitem a circulação do vento através do edifício.

Complexo Residencial Gifu Kitagata – que é dividido em 4 alas. O coordenador responsável pelo complexo é Arata Isozaki e cada ala possui

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

um edifício projetado por um arquiteto diferente – Akiko Takahashi, Christine Hawley, Elizabeth Dillere e Kazuyo Sejima. O pátio entre os 4 edifícios independentes foi criado

para

unificar

e

dar

identidade

ao

Complexo, faz com que este funcione como um

N

bairro “introvertido” com espaços públicos para uso dos moradores.

Fig. 30 | Planta baixa 2º pavimento.

Fig. 31 | Vãos e espaços das unidades habitacionais.

(1) GIFU PREFECTURE (2004) (2) HENRIQUEZ; JUAREZ; SENISE (2014) (3) LENK (2015)

20



T = Terraço B = Dormitório J = Sala tradicional japonesa D = Cozinha/jantar

Entrada público

Fig. 34 | Esquema espaço publico x privado.

4 Nucleos hidráulicos

1 = Terraço 2 = Dormitório 3 = Sala 4 = Cozinha/jantar 5 = Corredor privado 6 = Corredor público

3

1

privado

5

5

4

2

2

3

5 2

2

Fig. 38 | Acabamento interno das unidades.

6

6

2

1

2

2

GIFU KITAGATA APARTMENT – KAZUYO SEJIMA E YAMASEI SEKKEI NÚCLEOS HIDRÁULICOS Todas as unidades possuem apenas uma cabine com a bacia sanitária, uma cabine para banho e um lavatório no corredor privado. Estes espaços são sempre próximos e junto a um shaft hidráulico. MATERIAIS E SISTEMA CONSTRUTIVO Os módulos são padronizados e a maior parte da construção é pré-fabricada, o que reduz o custo significativamente. Este projeto utiliza o módulo como uma estratégia, que é ao mesmo tempo construtivo e de composição e assim ele desenvolve uma variação na fachada, aparentemente contínua, com um custo relativamente baixo para uma habitação social. A pureza dos materiais é refletida em todo o projeto, o vidro funciona como transparência e como refletor.

LEITURAS PROJETUAIS

ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO O edifício possui 107 unidades habitacionais, em sua maioria duplex. A divisão entre o espaço público e privado é dada gradativamente através dos terraços que são públicos, mas possuem ligação direta com espaços privados. UNIDADES HABITACIONAIS Usando 4 módulos diferentes - que simbolizam cômodos - a arquiteta consegue criar aproximadamente 30 tipologias diferentes de habitação apenas combinando estes módulos. Estas diferentes habitações são criadas para atender aos diversos perfis de moradores. Todos os apartamentos de diferentes tamanhos estão perfeitamente encaixados na fachada como um jogo de tetris. No interior dos apartamentos, todos os quartos estão ligados através de um corredor privado e, através deste, recebem a luz solar.

5 4

4 1

3

6

3

2

2

1

6 Módulos com estrutura em concreto

Fig. 35 | Exemplos de tipologias. Fig. 32 | Esquema de módulos.

Fig. 39 | Materiais: concreto e vidro.

Fig. 33 | Esquema de tipologias de habitação.

Fig. 36 | Perspectiva de uma tipologia de habitação.

Fig. 37 | Lavatório.

Fechamentos Fig. 40 | Sistema construtivo.

Circulação externa

(1) GIFU PREFECTURE (2004) (2) HENRIQUEZ; JUAREZ; SENISE (2014) (3) LENK (2015)

21



O edifício é configurado por duas torres unidas por um corredor central, a torre 1 possui 12 TORRE 1

pavimentos de apartamentos e a torre 2 possui HABITAÇÃO

um pavimento a menos e está mais recuado em relação à rua. (1) O recuo frontal exigido pela legislação, tornou-se um jardim que faz a ligação do edifício

ÁREA DE CONVIVENCIA

TORRE 2

PROGRAMA O empreendimento se acomoda em um lote com

N

declividade na direção norte-sul e na direção

Fig. 42 | Implantação Huma Klabin. ELEVADORES

com a rua.

LEITURAS PROJETUAIS

HUMA KLABIN – UNA ARQUITETOS

ESTACIONAMENTO

leste-oeste. Esta diferença de níveis facilita o acesso ao estacionamento dos dois subsolos sem

ESCADA ENCLAUSURADA

que hajam grandes movimentações de terra. Fig. 43 | Corte norte-sul Huma Klabin.

Acima do estacionamento está localizado a área comum dos moradores que possui: salão de festas, lavanderia coletiva, ginástica, piscina e

Fig. 41 | Empreendimento Huma Klabin.

Localização: São Paulo, Brasil

solário. CIRCULAÇÃO

Início do projeto: 2012

A circulação horizontal dos pavimentos-tipo

Conclusão da obra: 2015 CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

Área do terreno: 1.145 m² Área construída: 5.096 m² Localizado

em

um

bairro

(Vila

ocorre através de um corredor com abertura nas duas extremidades, apenas protegido por guarda corpo. Já a circulação vertical é garantida por dois

Madalena)

elevadores e uma escada pressurizada. (1)

associado à vida urbana agitada da cidade, o

edifício está bem servido de transporte público, comercio e lazer. Inserido entre prédios altos que “geram frestas”

Fig. 45 | Corredor de circulação.

as aberturas foram projetadas

para que desfrutassem destes visuais.

Fig. 44 | Pavimento tipo Huma Klabin.

(1) UNA ARQUITETOS (2) HUMA

22



1 2 3

SHAFTS Fig. 48 | Unidade habitacional de 44m².

67m² 1 = Banheiro 2 = Varanda 3 = Cozinha / salas 4 = Dormitório

Fig. 46 | Estacionamento.

Para cada apartamento foi entregue uma bicicleta dobrável, para facilitar o transporte intermodal.(2) “Esse é o passaporte para a alforria tão almejada por tantos de nós que já experimentamos ficar horas presos no tráfico. A liberdade de pedalar até locais próximos, além de contribuir com o meio ambiente, reforça a cultura de comunidade no bairro.” (2)

2 4

4 3

1

1

Fig. 51 | Unidade habitacional de 87m² (duplex inferior e superior).

Fig. 49 | Unidade habitacional de 67m².

PILOTIS

Fig. 47| Fachada do edifício.

Fig. 50 | Vista dos Fundos.

Fig. 52 | Salão de festas.

HUMA KLABIN – UNA ARQUITETOS UNIDADES HABITACIONAIS O pavimento tipo possui quatro apartamentos de 44m2 e um apartamento maior com 67m2. As unidades da cobertura são duplex com um solário no piso superior e se tornam unidades de 87m² e 124m² respectivamente. No total são 52 unidades. (1) As varandas funcionam como ampliações dos apartamentos, protegidas por painéis translúcidos de enrolar, para controle da incidência de sol, ventos e chuva. (1) NÚCLEOS HIDRÁULICOS Os shafts hidráulicos foram locados na parede de instalação dos chuveiros em todas as unidades. A tubulação hidráulica de cozinhas nas unidade de 44m² estão sempre ligadas aos shafts de banheiro das unidade vizinhas, enquanto nas unidades de 67m², possuem um shaft isolado atrás da caixa de elevador. SISTEMA CONSTRUTIVO E MATERIAIS Toda edificação foi construída em “concreto armado aparente, ou seja, estrutura, acabamento, volumetria e expressão nascem da qualidade técnica e racionalidade dos sistemas construtivos associados”. (1) Os espaços de convívio (áreas comuns) são, na maioria dos casos, elevados por pilotis. “Cada material foi pensado a partir de suas qualidades: forros em placas de madeira, painéis internos em gesso (para eficiência termo-acústica) e vidro em toda a face que se abre às varandas.” (1) (1) UNA ARQUITETOS (2) HUMA

LEITURAS PROJETUAIS

44m² 1 = Banheiro 2 = Varanda 3 = Cozinha / sala / dormitório

23



As

principais

características

do

projeto de Le Corbusier que possuem relevância para este trabalho são: o uso misto,

ou seja,

habitação e comércio/ serviço na mesma torre, o edifício em lâmina, a estrutura em concreto armado

e

a

linguagem

a

linguagem

das

aberturas, que é a mesma em toda a fachada do edifício. Algumas flexibilidade

utilizadas

das no

estratégias projeto

foram

de a

modulação das unidades e a fachada ambígua,

EDIFÍCIO ESTHER – ÁLVARO BRASIL E ADHEMAR MARINHO O projeto é muito relevante como referência projetual pois trata-se se um edifício de uso misto, com conceitos modernos como: a planta livre, as janelas em fita e o terraço jardim, que contribuem de forma muito positiva para a otimização do espaço. A estrutura com vigas invertidas, que possibilitam uma flexibilidade nas instalações e, consequentemente, flexibilidade

à planta,

torna esta leitura muito adequada a este trabalho.

GIFU KITAGATA APARTMENT – KAZUYO

HUMA KLABIN – UNA ARQUITETOS

SEJIMA E YAMASEI SEKKEI

A forma como a implantação do

Podendo ser considerado como a

edifício se adequa e modela o terreno e o

referência mais marcante para este trabalho, este

entorno de modo a minimizar as intervenções na

projeto se destaca na forma como os arquitetos

topografia

utilizaram módulos em um edifício estreito que

referência projetual e também a estratégia de

“cerca” o lote criando um pátio interno de

adaptabilidade explícita na planta livre que dá ao

circulação e convívio. Os vãos no edifício que

morador

permitem a ventilação e iluminação . A circulação

mobiliários nas habitações.

é

a

de

grande

liberdade

de

relevância

disposição

como

dos

LEITURAS PROJETUAIS

UNITÉ D’HABITATION – LE CORBUSIER

solta do edifício ainda permite maior liberdade na modulação das unidades habitacionais. A

estratégia

organizacional

de

espaços neutros que permite sobreposição de

que repete os elementos de vedação.

usos , com poucos elementos fixos, a modulação e a fachada ambígua são elementos que indicam Única torre – uso misto Comércio e serviço no meio do edifício

Habitação nos pavimentos superiores e Comércio e serviço nos pavimentos inferiores

a flexibilidade presente no projeto.

Modulação Aproveitamento da topografia para acesso aos subsolos e área comum no ponto mais alto

Estrutura independente Edifício em Lâmina Fig. 53 | Croquis de leitura e análise projetual.

Vãos no edifício permitem ventilação e iluminação

24



LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS



O lote escolhido para implantação do Edifício Multifamiliar está localizado do bairro Jardim Palma Travassos entre grandes avenidas da

cidade de Ribeirão Preto e muito próximo ao quadrilátero

central

(fig.

46)

e

de

locais

importantes para a cidade, como o Estádio Palma Fig. 55 | Lote visto pela Rua Arnaldo Victaliano.

Travassos, o Parque Dr. Luiz Roberto Jábali e o Estádio Santa Cruz. A área de estudo está localizada no setor L3 e engloba vários bairros, como: Jardim Castelo Branco,

Iguatemi,

Jardim

Palma

Travassos,

Ribeirânia, e Jardim Presidente Médici. O lote é irregular com cerca de

1,47

hectares ou 14,7 mil metros quadrados. O lote é ocupado pela estrutura de duas das sete torres previstas para a área no empreendimento Fig. 56 | Obra inacabados empreendimento Portal dos Pássaros – Encol 1994.

Portal

dos

Pássaros,

da

construtora Encol, que começou a ser executado em 1994 e cuja construção foi interrompida em 1995, devido a processos judiciais. Tais estruturas estão deterioradas devido ao longo tempo expostas às intempéries, em razão disso, está

descartada a possibilidade de aproveitamento

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

destas. Sendo assim, foi considerada, para esta proposta, a total demolição das estruturas Fig. 54 | Relação da área de estudo para o centro da cidade.

Fig. 57 | Empreendimento Portal dos Pássaros – Encol 1994.

existentes.

26



ZONAS ESPECIAIS

SITUAÇÃO OFICIAL: PLANO DIRETOR DE RIBEIRÃO PRETO A cidade de Ribeirão Preto é dividida em macrozonas. A área de estudo está totalmente

localizada na Zona de Urbanização Preferencial, ainda que o mapa oficial apresente parte do lote como Zona de Proteção Máxima, esta mancha é genérica e o lote está localizado a pouco mais de 100m do curso d‟água. De acordo com a

LEI COMPLEMENTAR Nº

2157/2007, a ZUP é definida: ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas

dotadas

infraestrutura

e

geomorfológicas

de condições propícias

para urbanização, onde são permitidas

densidades

demográficas médias e altas; Fig. 58 | Mapa de macrozoneamento.

Fig. 59 | Mapa de zonas especiais.

Com relação às zonas especiais, o lote está localizado em área de uso misto, o que possibilita a inserção de comércio e serviços no interior do edifício.

Estas zonas que caracterizam o lote,

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

MACROZONEAMENTO

são propícias à implantação de um edifício multifamiliar de uso misto.

27



HIERARQUIS VIÁRIA FUNCIONAL

HIERARQUIA VIÁRIA FÍSICA E FUNCIONAL A hierarquia viária física de Ribeirão Preto prevê várias vias a serem implantadas dentro da área de estudo,

dentre estas,

uma

avenida

parque

próxima ao Córrego dos Catetos e uma via, ao lado do lote escolhido , ligando a Rua Arnaldo Victalino à via lateral da Av. Pres. Castelo Branco. Estas vias seriam de grande valorização para a área porque otimizariam fluxos. Avenidas

principais

e

expressas,

que

delimitam a área de estudo, são importantes vias da cidade de Ribeirão Preto e promovem melhor mobilidade urbana para os moradores da área. Este é um ponto importante, pois justifica utilizar apenas uma vaga de estacionamento para cada unidade

habitacional,

ressaltando

ainda

o

incentivo ao transporte coletivo e ao transporte não poluente – bicicletas. Fig. 60 | Mapa de hierarquia viária física.

Fig. 61 | Mapa de hierarquia viária funcional.

Ao analisar o mapa de hierarquia viária funcional (fig. 60), nota-se que, diferente do previsto na hierarquia física, a Rua Arnaldo Victaliano (por ser um eixo de conexão entre a Av. Maria de Jesus Condeixa e a Av. Leão XIII)

funciona como via coletora.

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

HIERARQUIA VIÁRIA FÍSICA + DIRETRIZES MUNICIPAIS

28



OCUPAÇÃO DO SOLO: GABARITO + FIGURA FUNDO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO (GABARITO + FIGURA FUNDO) Na área de estudo a predominância é de uso residencial e, é possivel notar que a presença de

comércio e serviço é pontual e sempre próxima às

principais ruas e avenidas, como a Rua

Arnaldo Victaliano. Grandes vazios urbanos ainda configuram esta região da cidade. Esta falta de espaços de comércio e serviços é o que motivará a ideia da implantação de um edíficio de uso misto, ou seja, haverão áreas destinadas à habitação e áreas destinadas à comercio e serviços dentro da edificação Quanto ao gabarito, os edifícios dos bairros Iguatemi,

Pres.

Médici

e

Ribeirânia,

são

predominantemente de até 2 pavimentos com habitações unifamiliares. Já no Jardim Palma Travassos e Jardim Castelo Branco, já é possível Fig. 62 | Mapa de uso do solo.

Fig. 63 | Mapa de gabarito.

notar a presença de várias edificações de habitação coletiva, tanto de 4 a 6 pavimentos, quanto edifícios mais altos de 6 a 10 pavimentos. Os edifícios maiores que 10 pavimentos estão concentrados na Rua Arnaldo Vitaliano.

Com relação às tipologias de habitação,

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

USO DO SOLO

prevalecem os extratos médios da sociedade nos bairros ao norte da Rua Arnaldo Victaliano e os extratos mais abastados, ao sul dela.

29



MOBILIÁRIO URBANO

EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO URBANO Dentre os equipamentos presentes na área de estudo, existem várias escolas de ensino infantil e fundamental e uma escola de ensino médio . O

Hospital Ribeirânia é um grande equipamento de saúde e o Estádio e parque, equipamentos de lazer. O maior deficit da área de estudo é de centros de comércio e serviços e isso faz com que os moradores tenham que se locomover até o centro da cidade ou outros pontos como a Av. Treze de Maio. O supermercado mais próximo é o Tonin Supermercados, mas está a uma distância de aproximadamente 1,4 km, que é considerada grande para a escala do pedestre. Quanto ao mobiliário urbano, a área está bem servida de postes, iluminação e pontos de parada de transporte público, mas não há presença Fig. 64 | Mapa de equipamentos urbanos.

Fig. 65 | Mapa de mobiliário urbano.

de

contemplação.

mobiliário

para

descanso

e

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

EQUIPAMENTOS URBANOS

30



Devido à presença do Córrego dos Catetos e do Córrego do Retiro Saudoso, a topografia da área e estudo é acentuada. Dentro do lote escolhido

para

implantação

uma

diferença

de

aproximadamente 12 metros no sentido da Rua Arnaldo Victaliano até o fundo do lote.

Fig. 66 | Mapa de topografia.

Fig. 67 | Mapa físico do lote.

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

TOPOGRAFIA

Fig. 68 | corte A-A.

31



LOTE O esquema de recuos foi montado para melhor visualização dos recuos obrigatórios

em função do gabarito do edifício a ser projetado. Foram adotadas alturas aleatórias para o edifício a fim de analisar as possibilidades de recuo.

Tab. 01| Informações do lote e legislação.

Fig. 69 | Esquema de recuos.

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE CONDICIONANTES URBANÍSTICOS

ESTUDO DE RECUOS E INFORMAÇÕES DO

32



ANTEPROJETO



ANTEPROJETO Fig. 70 | Vista aérea do projeto.

34



Criar um edifício de habitação que atenda à

Restrito Restrito

Restrito

Fig. 71 | Esquema espaço público x restrito aos moradores.

Volumetricamente causará impacto visual, pois

que permita alterações na planta e alterações na distribuição

o projeto trata-se de 4 edifícios com, em média, 14

do espaço habitacional. Um edifício que promova o coletivo,

pavimentos, solução arquitetônica contemporânea, linhas

com espaços de convívio e interação dos moradores, que

retas e ângulos marcantes.

traga para dentro do lote espaços de comercio e serviço para

A implantação de duas novas ruas de acesso,

atender à demanda dos moradores e, além disso, incentive a

uma delas já prevista em diretrizes da prefeitura, também é

utilização de meios de transportes alternativos.

favorável ao fluxo de veículos e acessos à área. PARTIDO

A IMPLANTAÇÃO NO TERRENO

O principal partido para a implantação do

Foram implantados no terreno 4 edifícios

projeto foi a ideia de criar espaços públicos e espaços

destinados à habitação e foram locados com ângulos que

restritos aos moradores do complexo, sem que fosse

possuem relação com o formato do terreno, mas que foram

necessário inserir elementos que “barrassem” a passagem

adequados para criar a “limitação” das áreas públicas no local

(muros, grades etc).

onde estreitam a passagem e trazem ao usuário a sensação

Para as habitações o projeto parte da ideia de um módulo padrão que, quando reproduzido e combinado,

de divisão. Outra estratégia utilizada para limitar o acesso foi a utilização de diferentes níveis.

pode criar tipologias diferentes de habitação. A principal

CORTES E ATERROS

premissa para estes espaços é a de permitir a flexibilidade

Por se tratar de um terreno com topografia

das instalações elétricas e hidráulicas possibilitando qualquer

acentuada, foram necessários vários cortes e aterros para

distribuição da unidade.

implantação do projeto, ao final, foram definidos quatro INTERFERÊNCIAS

níveis principais (+562,00; +563,00; +564,00 e +567,00), com

A implantação dos edifícios terá impactos

ligação entre eles através de rampas com inclinação de até

favoráveis à vida dos moradores da área, pois trará novos Fig. 72 | Esquema de cortes e aterros.

local.

diversos perfis familiares sendo funcional e flexível de forma

Público Público

existentes e inseridos 4 edifícios que trarão “vida” para o

espaços de comercio / serviço e convívio público. Trará impactos positivos na paisagem, pois serão demolidas as antigas estruturas abandonadas

ANTEPROJETO

CONCEITO

8,33%. Para criar um estacionamento com 303 vagas cobertas, sendo uma por unidade habitacional, foram feitos dois grandes cortes no terreno.

35



Para o programa referente às necessidades,

levou-se em conta que a área de estudo possui um déficit de locais de comércio e serviço para atender aos moradores, desta forma, foram inseridos no edifício, diretamente ligados

Quadra

ANTEPROJETO

DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA NO TERRENO

à Rua Arnaldo Victaliano, unidades destinadas a estes usos, Convívio

com estacionamento e um deck que servirá de apoio para Convívio

Deck

estes espaços. Outro espaço que poderá contribuir para

Estacionam. e circulação

suprir este déficit é a praça seca, onde poderão estacionar Pç. seca +biciclet.

food trucks e outros serviços. A forma como os edifícios foram inseridos no lote contribui para a “separação” dos espaços de uso público

Tab. 02 | Quadro de áreas dos térreos.

e uso restrito aos moradores, na área central do terreno Fig. 73 | Esquema de distribuição do programa no terreno.

concentram-se as áreas de convívio

e interação dos

moradores, com playground, bancos e áreas gramadas que

possibilitam piqueniques e outras atividades ao ar livre. Estas áreas são ligadas à quadra poliesportiva através de uma rampa de acesso. A quadra, apesar de ter sido projetada aos fundos do terreno, próximo à uma das novas ruas implantadas, esta não está no mesmo nível da rua, o que impede o acesso público direto.

As unidades habitacionais foram distribuídas nos quatro edifícios, assim como espaços de uso comum dos moradores, que visam garantir o convívio e interação entre estes.

Tab. 03 | Quadro de áreas dos edifícios.

36



EDIFÍCIO 2

EDIFÍCIO 3

EDIFÍCIO 4

DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA NOS EDIFÍCIOS O edifício 1 possui ligação direta com a Rua

Arnaldo Victaliano através do pavimento térreo, onde estão localizadas as unidades de comércio/ serviço, que possuem um pé direito duplo que permite que o proprietário inclua

ANTEPROJETO

EDIFÍCIO 1

mezaninos no projeto de distribuição interna. Os demais 11 Fig. 75 | Esquema de implantação dos edifícios.

pavimentos possuem unidades habitacionais de 27,6m², 56,1m² e 80,4m² e espaços de uso comum que poderão ser utilizados como academia, lavanderia coletiva, salão de jogos, brinquedoteca, web room, são de festas, entre outros usos. Não há estacionamento destinado aos moradores neste edifício, as vagas de garagem das 83 unidades serão distribuidas no estacionamento dos outros edifícios. Os edifícios 2, 3 e 4 possuem dois pavimentos de estacionamento, um deles sempre ligado diretamente ao

nível térreo intermediário (+564,00) e os demais pavimentos LEGENDA

também possuem unidades habitacionais e espaços de uso

Unidade Hab. 27,6m²

comum. A torre 4 possui outros 11 pavimentos além dos de

Unidade Hab. 56,1m²

estacionamento, enquanto as torres 2 e 3 possuem 13. As circulações horizontais também funcionam

Unidade Hab. 80,4m² Uso Comum Vazio Estacionamento Comércio/ serviço Circulação Vertical Circulação Horizontal Fig. 74 | Planta esquemática de disposição das unidades habitacionais.

como espaços de convívio, onde foram inseridos alguns

bancos para que haja uma permanência dos usuários. A circulação vertical é dada através de torres “soltas” do corpo do edifício e cada uma possui uma escada pressurizada e dois elevadores. O DML e o depósito para recolhimento de resíduos sólidos também foram locados nestas torres.

37



No projeto, o aço e o concreto armado serão

utilizados como elemento estrutural. Os pilares serão de 20x50cm em concreto e para as vigas, que serão invertidas para permitir o uso do piso elevado, serão utilizados perfis

ANTEPROJETO

SISTEMA ESTRUTURAL

metálicos “H” e perfis “I” com altura de 50cm. As circulações horizontais dos pavimentos serão em balanço com as vigas metálicas engastadas conforme a figura 76. Os volumes das unidade de 80,4m² que sobressaem do corpo do edifício foram projetados com vigas treliçadas engastadas de acordo com o detalhe da figura 77. As lajes serão alveolares protendidas, que Fig. 76 | Detalhe da estrutura do edifício e circulação em balanço.

tratam-se de painéis de concreto protendido pré-fabricados que garantem rapidez e facilidade na montagem, facilidade Fig. 78 | Detalhe dos blocos que sobressaem com jardineira.

de transporte e economia de mão de obra por rapidez de execução.

Substrato Drenagem

As torres de circulação vertical terão toda a estrutura em concreto armado. JARDINS SUSPENSOS Sobre todas as lajes que sobressaem ao corpo

Impermeabilização

do edifício foram criadas varandas para as unidades habitacionais ou para espaços de uso comum. Nestas varandas foram projetadas jardineiras em “U”. As jardineiras também funcionam como guarda corpo das varandas.

Fig. 77 | Detalhe da estrutura dos blocos que sobressaem ao corpo do edifício.

Fig. 79 | Detalhe da jardineira sobre blocos que sobressaem.

38



presentes nestes caixilhos serão 4 folhas de brises

Os fechamentos das laterais dos edifícios serão

fabricados em madeira para correr em trilho na parte

em placas cimentícias, inclusive nos blocos que sobressaem.

interna do caixilho, que visam bloquear a entrada de luz e

Por se tratar de um material pré fabricado, tem execução

dar privacidade quando necessário.

mais rápida e facilitada assim como o fechamento entre as unidades habitacionais

será com placas de gesso

acartonado com tratamento acústico, que possuem a

A circulação vertical foi projetada com um rasgo até a altura do ultimo pavimento, fechado com grade metálica para garantir a ventilação, iluminação e segurança.

mesma praticidade.

PISO ELEVADO

Na fachadas dos corredores de circulação

o

Sendo a flexibilidade a principal premissa do

fechamento será com grades metálicas para permitir a

projeto, uma das soluções utilizadas para permitir alterações

ventilação, e iluminação. Para a segurança e aprovação por

de instalações elétricas e hidráulicas foi o piso elevado. O

parte

sem

piso elevado trata-se de placas modulares de 50x50cm

possibilidade de abertura. Entre o corredor e as unidades

instaladas sobre pedestais metálicos deixando um vão entre

habitacionais a divisão será dada através de paredes de

a laje e o piso para possibilitar a passagem de tubulações

gesso acartonado, inclusive no fechamento dos shafts e área

hidráulicas e elétricas. Sobre estas placas modulares, o

técnica

morador pode instalar qualquer outro piso.

do

bombeiro,

de

ar

estas

grades

condicionado,

com

serão

fixas,

apenas

caixilhos

superiores de alumínio com pintura eletrostática preta e vidro com abertura maxim-ar. As portas de acesso às unidades serão em madeira e com trilho para correr. fechadas

Vista 2 Vista 4

Fig. 80 | Esquema de vedação e fechamentos.

com

caixilhos

de

alumínio

com

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS Para

que

fosse

possível

flexibilizar

as

instalações elétricas e hidráulicas sob o piso elevado, os

As fachadas das unidades habitacionais serão

Vista 3 Vista 1

ANTEPROJETO

FECHAMENTOS

shafts foram locados entre as unidades habitacionais e o

pintura

corredor de circulação, sendo um ou dois shafts por unidade.

eletrostática preta de 4,80x3,00m (todo o vão entre pilares e

AR CONDICIONADO

piso/ teto) com desenho para abrir guarda corpo na parte

Áreas técnicas para possibilitar a instalação das

inferior fixa e abertura maxim-ar na parte superior. O vidro

condensadoras de ar condicionado foram criadas ao lado dos

utilizado nestes caixilhos será o vidro insulado, para

shafts, entre as unidades habitacionais e o corredor de

aproveitamento da luz natural, mas bloqueio do calor

circulação. Serão como armários com altura de 90cm

proveniente da radiação solar. Além disso, outros elementos

fechados com 3 portas de correr ventiladas em alumínio.

39



ANTEPROJETO Fig. 81 | Vista aĂŠrea da fachada da Rua Arnaldo Victaliano.

40



ANTEPROJETO Fig. 82 | Vista aĂŠrea da fachada posterior.

41



ANTEPROJETO Fig. 83 | Praรงa Seca.

42



ANTEPROJETO Fig. 84 | Fachada posterior na escala do pedestre.

43



ANTEPROJETO Fig. 85 | Vista do espaço de convívio interno.

44



575

574

B

S TE S E

R.

OR

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573

M

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560

561

562

563 564

IMPLANTAÇÃO

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

ESC 1:750

Bárbara de Oliveira Coelho

0m

10m

20m

50m

IMPLANTAÇÃO

FOLHA N°

ESCALA

1:750

01 15



B

A

PRESS. +561,00

V 55 M

V 56 M

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V 36 M

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V 64 M

V 65 M

V 03 M P

V 04 MP V 40 M

V 41 M

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V 71 M

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V

73 M ci r V pi cu 74 M V l s M V 44 m o: aç 75 M V ur ci ão V 45 M o 76 M m v de V en eí V 46 M ar 77 M c V ta u rim V 47 M lo d 78 M o s o V 0 M

A muro de arrimo

V 43 M

5 P

+560,80 +561,00

VP02

V13 V12 V11 V10 V09

V 06 MP

circulação veículos piso: intertravado V01 V02 V03 V04 V05 V06 V07 V08

+562,00

VM VM 19 VM 20 VM 21 VM 22 23

V 48 M

VM 01 P

+560,80

B

VM VM 01 VM 02 VM 03 VM 04 VM 05 VM 06 VM 07 08

ACE

R. A

RN.

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VICT ALIA N

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pis laçã o: c o v ime eíc nta ulos do VM

VM VM 09 10

11

V 49 M

V 50 M

V 51 M

V 52 M

V 53 M

V 81 M

V 82 M

V 83 M

V 84 M

V 54 M

VM 32

VM VM 12 VM 13 VM 14 VM 15 VM 16 VM 17 18

BICICLET.

Espera de transporte público

VEST.

PRAÇA SECA +562,00

PR OJ ET AD A R.

SO

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ACE S

o

de

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2

O

V 80 M

s

V15 V14 VP01

PRESS. +558,00

V 79 M

ci r pi cu so la : cçã imo v en eí ta cu dolo

PRESS. V16 +558,00

NOTA: As ruas foram representadas para melhor visualização dos limites do terreno.

1

r

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V 34 M

V 59 M

A AD

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6 +5

V 58 M

ET OJ PR

V 33 M

V 57 M

R.

PRESS. +561,00

N

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

PLANTA BAIXA NÍVEL +562,00 ESC 1:500

0m

Bárbara de Oliveira Coelho 10m

20m

50m

PLANTA BAIXA NÍVEL +562,00

FOLHA N°

ESCALA

1:500

02 15



B o

VM 2 22 VM 1 22

m

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ur

+5

6

VM 2 16

o

VM 7 17 VM 6 17 M V 75 1

P VM 13

m ur o V 13 M 6 V 13 M 7

+564,00 +564,00

DECK +563,00

V 13 M 8 V 13 M 9

V 14 M 0 V 14 M 1

V 12 M 0 V 09 M P

V 14 M 2 V 14 M 3 V 14 M 4

V 10 MP V 12 M 1 V 12 M 2 V 12 M 3

ESPAÇO ESPAÇO COMERCIAL 7 COMERCIAL 8

V 14 M 5 V 14 M 6 V 14 M 7

V 14 M 8 V 14 M 9

V

+564,00

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+564,00

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ar

+563,00

V 12 M 4 V 12 M 5

V 15 M 6 V 15 M 7

V 12 MP VM 104 VM 105 VM 106 VM 107 VM 108

V 12 M 9 V 13 M 0

VM 07 P

+564,00

B

V 13 M 5

VM 117

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R.

PR OJ ET AD A

2

O

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VM VM 97 VM 98 VM 99 100 VM 101 VM 102 VM 103

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VICT ALIA N

96

V 16 M 1

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RN.

pis laçã o: c o v ime eíc nta ulos do VM

VM VM 94 95

V 13 M 3 V 13 M 4

V 15 M 9 V 16 M 0

u

R. A

VM 08 P VM 109 VM 110 VM 111 VM 112 VM 113 VM 114 VM 115 VM circ 116 u

V 13 M 1 V 13 M 2

V 15 M 8

m

VM VM 86 VM 87 VM 88 VM 89 VM 90 VM 91 VM 92 93

NOTA: As ruas foram representadas para melhor visualização dos limites do terreno.

de

CIRCULAÇÃO

o

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ESPAÇO ESPAÇO ESPAÇO ESPAÇO COMERCIAL 3 COMERCIAL 4 COMERCIAL 5 COMERCIAL 6

rim

m

ESPAÇO ESPAÇO COMERCIAL 1 COMERCIAL 2

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1

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V 11 M 8 V 11 M 9

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4,0

VM 4 16 VM 3 16

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+564,00 VM P 170 VM 14

VM 8 16 VM 7 6 1 VM 6 16

VM 4 17 VM 3 17 M V 72 1 VM 1 17

os P ul VM íc do 5 e a M 1 v nt V 1 18 ão e VM 0 aç im 18 ulo: c VM 9 c 7 r 1 ci pis VM 8 17

VM 4 18

R.

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VM 1 19

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VM 5 20

VM 8 20

VM 3 18 VM 16

VM 9 18 VM 8 18 M V 87 1 VM 6 18

A

VM 0 19

VM 5 19 VM 4 19 M V 93 1 VM 2 19

VM 7 19 VM 6 19

VM 2 20 VM 1 20 M V 00 2 VM 9 19

VM 4 20 VM 3 20

VM 7 20 VM 6 20

VM 9 20

VM 0 21

VM 3 21 VM 2 21 M V 11 2

de M V 20

2 VM 9 21 VM 8 21

m VM 7 21 VM 6 21 M V 15 2 VM 4 21

o

VM 3 22

N HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

PLANTA BAIXA NÍVEL +564,00

Bárbara de Oliveira Coelho

ESC 1:500

0m

10m

20m

50m

PLANTA BAIXA NÍVEL +564,00

FOLHA N°

ESCALA

1:500

03 15



B

os P ul VM íc do 9 e a M 1 v nt V 2 24 ão e VM 1 aç im 24 ulo: c VM 0 c 4 r 2 ci pis VM 9 23

A

VM 7 22

VM 5 24

+567,00

VM 8 23 VM 7 23 M V 36 2

+567,00

+567,00 VM P 231 VM 18 P VM 17

R.

UNID. HAB. 80,4m²

+564,00

ET OJ PR

VM 4 22

VM 6 22 VM 5 22

VM 0 23 VM 9 2 2 VM 8 22

VM 5 23 VM 4 23 M V 33 2 VM 2 23

VM 4 24

VM 9 24 VM 8 24 M V 47 2 VM 6 24

O SS

VM 1 25

VM 4 25

VM 7 25

VM P 243 VM 20

VM 3 28

E AC

VM 0 25

VM 3 25 VM 2 25

VM 6 25 VM 5 25

VM 8 25

VM 2 26 VM 1 26 M V 60 2 VM 9 25

VM 6 26 VM 5 26 M V 64 2 VM 3 26

VM 9 26 VM 8 6 2 VM 7 26

VM 0 27

VM 3 27 VM 2 27 M V 71 2

VM 7 27 VM 6 27 M V 75 2 VM 4 27

VM 0 28 VM 9 7 2 VM 8 27

VM 2 28 VM 1 28

A AD

USO COMUM

1

+567,50 UNID. HAB. 56,1m² UNID. HAB. 56,1m²

UNID. HAB. 27,6m²

A

UNID. HAB. 80,4m² UNID. HAB. 56,1m²

UNID. HAB. 80,4m²

B

R. A

RN.

UNID. HAB. 80,4m² UNID. HAB. 27,5m²

+567,50

UNID. HAB. 50,6m²

USO COMUM

UNID. HAB. 80,4m²

VICT ALIA N

R.

PR OJ ET AD A

2

O

N HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

PLANTA BAIXA NÍVEL +567,00

Bárbara de Oliveira Coelho

ESC 1:500

0m

10m

20m

50m

PLANTA BAIXA NÍVEL +567,00

FOLHA N°

ESCALA

1:500

04 15



UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

SALÃO DE JOGOS

BRINQUEDOTECA

UNIDADE HABIT. 56,1m²

LAVANDERIA COLETIVA

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO área técnica ar condic. h=0,90m LIXO

LIXO

DML

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

N

17 16 15 14 13 12 11 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 1 - NÍVEL +570,00 (1º pav. hab.) ESC 1:200

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

ACADEMIA

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO área técnica ar condic. h=0,90m LIXO

LIXO

DML

N

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 1 - NÍVEL +577,00 (3º pav. hab.)

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE EDIFÍCIO 1

Bárbara de Oliveira Coelho

ESC 1:200

PLANTA CHAVE

PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 1 NÍVEL +570,00 E +577,00

FOLHA N°

ESCALA

1:200

05 15



UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

ACADEMIA

UNIDADE HABIT. 56,1m²

SALÃO DE JOGOS

UNIDADE HABIT. 80,4m²

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO área técnica ar condic. h=0,90m LIXO

LIXO

DML

N

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA EDIFÍCIO 2 - NÍVEL +570,50 (1º pav. hab.) ESC 1:200

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

USO COMUM

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO área técnica ar condic. h=0,90m LIXO

LIXO

DML

N

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

ÍC DIF

IO

2

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

E

PLANTA EDIFÍCIO 2 - NÍVEL +581,00 (4º pav. hab.)

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

ESC 1:200

Bárbara de Oliveira Coelho PLANTA CHAVE

PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 2 NÍVEL +570,50 E +581,00

FOLHA N°

ESCALA

1:200

06 15



ELEVAÇÃO 2

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

SALÃO DE JOGOS

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO área técnica ar condic. h=0,90m

Guarda corpo h= 1,10m 1 LIXO

LIXO

ELEVAÇÃO

DML

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

N

17 16 15 14 13 12 11 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA EDIFÍCIO 3 - NÍVEL +571,00 (2º pav. hab.) ESC 1:200

ELEVAÇÃO 2

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

ACADEMIA

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

CIRCULAÇÃO/ CONVÍVIO Guarda corpo h= 1,10m

área técnica ar condic. h=0,90m LIXO 1

DML

N

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA EDIFÍCIO 3 - NÍVEL +574,50 (3º pav. hab.) ESC 1:200

ED I

LIXO

ELEVAÇÃO

CI

O

3

DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA CHAVE

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 3 NÍVEL +571,00 E +574,50

FOLHA N°

ESCALA

1:200

07 15



UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

área técnica ar condic. h=0,90m LIXO DML 1 2 3 4 5 6 7 8 9

N

17 16 15 14 13 12 11 10

PLANTA EDIFÍCIO 4 - NÍVEL +574,50 (3º pav. hab.) ESC 1:200

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 56,1m²

UNIDADE HABIT. 80,4m²

UNIDADE HABIT. 27,6m²

área técnica ar condic. h=0,90m

Guarda corpo h= 1,10m LIXO DML

N

1 2 3 4 5 6 7 8 9

17 16 15 14 13 12 11 10

EDI FÍCI

O4

PLANTA EDIFÍCIO 4 - NÍVEL +578,00 (4º pav. hab.) PLANTA CHAVE

ESC 1:200

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho PLANTA BAIXA EDIFÍCIO 4 NÍVEL +574,50 E +578,00

FOLHA N°

ESCALA

1:200

08 15



Mudança de direção

CAIXA D'ÁGUA

R.

R.

Arnaldo Victaliano

CORTE A-A ESC 1:250

Projetada 1

CASA DE MÁQ. PRESSURIZAÇÃO

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho CORTE A-A

FOLHA N°

ESCALA

1:250

09 15



Mudança de direção CAIXA D'ÁGUA

+594,50

R.

Arnaldo Victaliano CASA DE MÁQ. PRESSURIZAÇÃO

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE

CORTE B-B

Bárbara de Oliveira Coelho

FOLHA N°

ESC 1:250

CORTE A-A

ESCALA

1:250

10 15



ELEVAÇÃO 1 - EDIFÍCIO 3 ESC 1:250

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho ELEVAÇÃO 1 - EDIFÍCIO 3

FOLHA N°

ESCALA

1:250

11 15



ELEVAÇÃO 2 - EDIFÍCIO 3 ESC 1:250

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho ELEVAÇÃO 2 - EDIFÍCIO 3

FOLHA N°

ESCALA

1:250

12 15



área técnica Ar Condic.

área técnica Ar Condic.

UNIDADE 27,6m² - Sugestão layout 1

UNIDADE 27,6m² - Sugestão layout 2

ESC 1:75

ESC 1:75

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho UNIDADE 27,6m² - Sugestões de layout

FOLHA N°

ESCALA

1:75

13 15



área técnica Ar Condic.

área técnica Ar Condic.

UNIDADE 56,1m² - Sugestão Layout 1

UNIDADE 56,1m² - Sugestão Layout 2

ESC 1:75

ESC 1:75

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho UNIDADE 56,1m² - Sugestões de layout

FOLHA N°

ESCALA

1:75

14 15



área técnica Ar Condic.

área técnica Ar Condic.

UNIDADE 80,4m² - Sugestão Layout 1

UNIDADE 80,4m² - Sugestão Layout 2

ESC 1:75

ESC 1:75

HABITAÇÃO COLETIVA: FUNCIONALIDADE E FLEXIBILIDADE Bárbara de Oliveira Coelho UNIDADE 80,4m² - Sugestões de layout

FOLHA N°

ESCALA

1:75

15 15



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



GLANCEY, J. A História da Arquitetura. São Paulo: Edições Loyola, 2007. GUERRAND, R. Espaços privados. in: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da Vida Privada 4. São Paulo: Cia das Letras, 1991. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Rio de Janeiro. 2010. JORGE, Liziane de Oliveira. Estratégias de flexibilidade na arquitetura residencial multifamiliar. 2012, 512 p. Tese (Doutorado – Área de concentração: Projeto de arquitetura) – FAUUSP. QUEIROZ, F. A. de. Apartamento modelo: arquitetura, modos de morar e produção imobiliária na cidade de São Paulo. 2008, 140 p. Dissertação (Mestrado-Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração : Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) –- Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, R. R. M. P.; PINA S. A. M. G. Uma abordagem de inspiração humanizadora para a qualificação espacial do projeto de habitação coletiva. In: V Encontro Nacional e III Encontro Latino-Americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis, 2009, Recife, PE. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/viewFile/12890/9722>. Acesso em: 10 set. 2015.

REQUENA, C. A. J. Habitar híbrido : interatividade e experiência na era da cibercultura. 2007, 147 p. Dissertação (Mestrado-Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração : Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo) –- Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo. SILVA, Thairine. Modos de morar: habitação estudantil em Sertãozinho. 2015, 29p. Monografia (Trabalho de conclusão de curso em Arquitetura e urbanismo) – Centro Universitário Moura Lacerda. TRAMONTANO, M. Habitação Moderna. A construção de um conceito. São Calos, 1993 v. 1 71 p. TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar. São Calos, 1993 v. 1 34 p. TRAMONTANO, M. Habitações, metrópoles e modos de vida. 1997. Por uma reflexão sobre o espaço doméstico contemporâneo. 3º Prêmio Jovens Arquitetos, categoria “Ensaio Critico”. São Paulo: Instituto dos Arquitetos do Brasil / Museu da Casa Brasileira, 1997. 210mm x 297mm. 10p. ilustr. Disponível em: http://www.nomads.usp.br/site/livraria/livraria.html Acessado em:23/02/2016 VILLA, S. B.; CARVALHO, L. G. O. Funcionalidade do Habitar Social: metodologias e soluções projetuais para uma melhor qualidade habitacional. In: XIV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2012, Juiz de Fora, MG. XIV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído – ENTAC 2012. Juiz de Fora: ANTAC-UFJF, 2012. Disponível em: <https://morahabitacao.files.wordpress.com/2012/02/artigo-villacarvalho.pdf>. Acesso em: 10 set. 2015.

60



LISTA DE TABELAS

Fig. 8 | Pilotis em concreto armado. Disponível em:

Tab. 01| Informações do lote e legislação. Fonte: Bárbara Coelho.

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

Tab. 02 | Quadro de áreas dos térreos. Fonte: Bárbara Coelho.

unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de maio de

Tab. 03 | Quadro de áreas dos edifícios. Fonte: Bárbara Coelho.

2016. Fig. 9 | Terraço do edifício. Disponível em:

LISTA DE FIGURAS

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

Fig. 01 | Constituição Familiar Brasileira, IBGE, 2010. Arte: Jornal O

unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de maio de

globo, 2012. Disponível em:

2016.

<http://oglobo.globo.com/infograficos/familia-brasileira/> acesso

Fig. 10 | Vista de dentro de uma unidade habitacional. Disponível

em 9 de março de 2016.

em: <http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-

Fig. 02 | Modelo Tripartido Burguês do Séc. XIX. ELEB (1995, p. 143

arquitetura-unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de

apud REQUENA, 2077, p. 23)

maio de 2016.

Fig. 03 | Villa Savoye, França, 1928, Le Corbusier. Disponível em:

Fig. 11 | Recorte do centro das unidades habitacionais. Disponível

<http://modernistarchitecture.blogspot.com.br/2013/07/observing

em: <http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-

-le-corbusier.html> acesso em 9 de março de 2016.

arquitetura-unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de

Fig. 4 | Unité d’Habitacion de Marseille (vista longitudinal).

maio de 2016.

Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-

Fig. 12 | Escada lateral (externa). Disponível em:

da-arquitetura-unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

de maio de 2016. Fig. 5 | Implantação Unite d’Habitation.

unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de maio de

Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-

2016.

da-arquitetura-unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9

Fig. 13 | Corredor de circulação horizontal. Disponível em:

de maio de 2016.

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

Fig. 6 | Corte Unite d’Habitation. Disponível em:

unidade-de-habitacao-le-corbusier> acesso em 9 de maio de

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

2016.

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Fig. 14 |Corte da unidade habitacional. Disponível em:

2016.

<http://www.archdaily.com.br/br/783522/classicos-da-arquitetura-

Fig. 7 | Pavimento de comercio e serviços. Disponível em:

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2016.

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Fig. 15 |Plantas de pavimentos de habitação. Disponível em:

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Fig. 25 | Gifu Kitagata Apartment. Disponível

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em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 16 | Edifício Esther. Disponível em:

de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiFcAB/edifio-esther

Fig. 26 | Implantação Complexo Residencial Gifu Kitagata. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 17 | Implantação Edifício Esther. Disponível em:

de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiFcAB/edifio-esther

Fig. 27 | Espaços públicos no pátio central. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 18 | Corte do edifício. Disponível em:

de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiFcAB/edifio-esther

Fig. 28 | Fachada virada para o interior do lote. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 19 | Detalhe da fachada do edifício. Disponível em:

de 2016.

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Fig. 29 | Vãos e ventilação. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 20 | Esquema de diferentes tipologias de habitação. Disponível em:

de 2016.

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Fig. 30 | Planta baixa 2º pavimento. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

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Fig. 21 | Plantas do edifício. Disponível em:

de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiFcAB/edifio-esther

Fig. 31 | Vãos e espaços das unidades habitacionais. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 22| Plantas do edifício. Disponível em:

de 2016.

<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeiFcAB/edifio-esther

Fig. 32 | Esquema de módulos. Disponível

> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 23 | Planta do 4º pavimento. Disponível em:

de 2016.

<http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/236/edificio-esther-

Fig. 33 | Esquema de tipologias de habitação. Disponível

301056-1.aspx> acesso em 9 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 24 | Detalhe piso elevado. Disponível em:

de 2016.

<http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/236/edificio-esther-

Fig. 34 | Esquema espaço publico x privado. Disponível



em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 44 | Pavimento tipo Huma Klabin. Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 35 | Exemplos de tipologias. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 45 | Corredor de circulação. Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 36 | Perspectiva de uma tipologia de habitação. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 46 | Estacionamento. Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 37 | Lavatório. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 47| Fachada do edifício. Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 38 | Acabamento interno das unidades. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 48 | Unidade habitacional de 44m². Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 39 | Materiais: concreto e vidro. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 49 | Unidade habitacional de 67m². Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 40 | Sistema construtivo. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://gifuprefecture.blogspot.com.br/> Acesso em: 08 de maio

Fig. 50 | Vista dos Fundos. Disponível

de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 41 | Empreendimento Huma Klabin. Disponível

Acesso em: 08 de maio de 2016.

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Fig. 51 | Unidade habitacional de 87m² (duplex inferior e superior).

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Disponível

Fig. 42 | Implantação Huma Klabin. Disponível

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Fig. 52 | Salão de festas. Disponível

Fig. 43 | Corte norte-sul Huma Klabin. Disponível

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

em:<http://www.huma.net.br/empreendimentos/huma_klabin.>

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Fig. 53 | Croquis de leitura e análise projetual. Fonte: Bárbara Coelho.



Fig. 54 | Relação da área de estudo para o centro da cidade. Fonte:

Bárbara Coelho.

Bárbara Coelho.

Fig. 72 | Esquema de cortes e aterros. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 55 | Lote visto pela Rua Arnaldo Victaliano. Fonte: Bárbara

Fig. 73 | Esquema de distribuição do programa no terreno. Fonte:

Coelho.

Bárbara Coelho.

Fig. 56 | Obra inacabados empreendimento Portal dos Pássaros –

Fig. 74 | Planta esquemática de disposição das unidades

Encol 1994. Disponível

habitacionais. Fonte: Bárbara Coelho.

em:<https://www.acidadeon.com/economia/NOT,2,2

Fig. 75 | Esquema de implantação dos edifícios. Fonte: Bárbara

,889053,Clientes+da+Encol+em+Ribeirao+Preto+tem+ressarcime

Coelho.

nto.aspx.> Acesso em: 08 de maio de 2016.

Fig. 76 | Detalhe da estrutura do edifício e circulação em balanço.

Fig. 57 | Empreendimento Portal dos Pássaros – Encol 1994.

Fonte: Bárbara Coelho.

Disponível

Fig. 77 | Detalhe da estrutura dos blocos que sobressaem ao corpo

em:<https://www.acidadeon.com/economia/NOT,2,2,889053,Client

do edifício. Fonte: Bárbara Coelho.

es+da+Encol+em+Ribeirao+Preto+tem+ressarcimento.aspx.>

Fig. 78 | Detalhe dos blocos que sobressaem com jardineira. Fonte:

Acesso em: 08 de maio de 2016.

Bárbara Coelho.

Fig. 58 | Mapa de macrozoneamento. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 79 | Detalhe da jardineira sobre blocos que sobressaem. Fonte:

Fig. 59 | Mapa de zonas especiais. Fonte: Bárbara Coelho.

Bárbara Coelho.

Fig. 60 | Mapa de hierarquia viária física. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 80 | Esquema de vedação e fechamentos. Fonte: Bárbara

Fig. 61 | Mapa de hierarquia viária funcional. Fonte: Bárbara

Coelho.

Coelho.

Fig. 81 | Vista aérea da fachada da Rua Arnaldo Victaliano. Fonte:

Fig. 62 | Mapa de uso do solo. Fonte: Bárbara Coelho.

Bárbara Coelho.

Fig. 63 | Mapa de gabarito. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 82 | Vista aérea da fachada posterior. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 64 | Mapa de equipamentos urbanos. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 83 | Praça Seca. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 65 | Mapa de mobiliário urbano. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 84 | Fachada posterior na escala do pedestre. Fonte: Bárbara

Fig. 66 | Mapa de topografia. Fonte: Bárbara Coelho.

Coelho.

Fig. 67 | Mapa físico do lote. Fonte: Bárbara Coelho.

Fig. 85 | Vista do espaço de convívio interno. Fonte: Bárbara

Fig. 68 | Corte A-A. Fonte: Bárbara Coelho.

Coelho.

Fig. 69 | Esquema de recuos. Fonte: Bárbara Coelho. Fig. 70 | Vista aérea do projeto. Fonte: Bárbara Coelho. Fig. 71 | Esquema espaço público x restrito aos moradores. Fonte:




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