Trabalho Final - Arquitetura e Urbanismo

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_M O D IF IC A

Eixo de Produção e Comércio de Modas do DF


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Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Expressão e Representação Trabalho Final de Graduação 01/2019 Aluna: Bárbara Veras Rodrigues Queiroz Matrícula: 13/0154148 Orientadora: Maribel Del Carmen Aliaga Fuentes



_M O D I F I C A Eixo de Produção e Comércio de Modas do DF


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_AGRADECIMENTOS

Agradeço à todas as pessoas que estiveram comigo nesses últimos seis anos da minha jornada acadêmica. Nem sempre pude estar junto aos que amo e agradeço a compreensão e apoio de todos. Especificamente, agradeço primeiro à minha pátria, por me proporcionar um ensino superior de alta qualidade, gratuito e transformador. Como arquiteta e urbanista formada por uma universidade pública eu só poderei esperar que muitos e muitas tenham a mesma oportunidade e formação que tive. A universidade livre e gratuita é de fato chave para o fim da ignorância e deve ser valorizada. Segundo, à minha família que me proporcionou todo suporte necessário para a formação que busquei. Terceiro, aos amigos que foram conforto, suporte e amor todas as vezes que achei que não conseguiria continuar. À todo o brilhante corpo docente da FAU-UnB, em especial minha orientadora Maribel Aliaga.



_SUMÁRIO

1. OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVO pág. 11

4. DIAGNÓSTICO DO OBJETO DE ESTUDO pág. 36

Imagens Apontamentos Visuais da Praça Principal

2. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA pág. 12 Economia criativa Brasil no ramo têxtil História resumida da indústria têxtil brasileira Empregos criados pela indústria têxtil

3. DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO pág. 16 Histórico do Pólo de Modas Contexto Urbano Fluxos e Acessos Hierarquia Viária Gabaritos Cortes Urbanos Normas e Legislações Condicionantes Climáticos

5. REFERÊNCIAS PROJETUAIS pág. 40

Bell Street Park Shared Street, Seattle - Estados Unidos Atelier des Createurs, Porto - Portugal Nest We Grow, Hokkaido - Japão

6. DIRETRIZES PROJETUAIS pág.44

7. PROGRAMA DE NECESSIDADES pág. 46

8. O PROJETO pág. 48

Memorial de Projeto Intervenção Urbana Ateliê Comunitário

9. EXTRA pág. 94

Módulo da Feira Permanente

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS pág. 96



_OBJETO DE ESTUDO E OBJETIVOS

_OBJETO DE ESTUDOS

_OBJETIVOS

O objeto de estudo deste Trabalho Final consiste em um projeto de um Ateliê Comunitário no Pólo de Modas do Guará bem como uma intervenção urbanística no local, ainda como parte da intervenção ao final deste caderno haverá uma proposta - sugestão de módulos para uma feira livre na praça principal criada. O projeto busca explorar a aplicação da arquitetura e do urbanismo como possível ferramenta de inclusão no cenário de moda e artesanato local.

O objetivo geral consiste em intervenção urbana e criação de um espaço Comunitário para a producão têxtil e de artesanato local. Para isso, os objetivos específicos apresentam-se da seguinte maneira: Compreender as necessidades e potencialidades da área bem como as novas demandas uma vez que o Ateliê esteja em funcionamento;

Para isso, o projeto do Ateliê Comunitário buscará atender o processo de produção da roupa bem como do artesanato local. As atividades desenvolvidas no Ateliê serão traduzidas por meio do programa de necessidades elencado adiante.

Compreender espaços de planta livre e aberta que propiciem a comunicação e integração da produção têxtil, artesã e artística em geral; Compreender a maneira como a área do Pólo de Modas já se comporta em relação ao seu contexto urbano de maneira a se manter os pontos fortes do local; Compreender como espaços públicos de qualidade podem criar e propiciar o comércio, o lazer e o crescimento econômico de uma região.

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_JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

_ECONOMIA CRIATIVA As discussões a respeito da economia criativa surgiram em meados da década de 1990 na Austrália após uma reflexão do papel do Estado no desenvolvimento da cultura. Porém, foi na Inglaterra de 1997 que esse conceito tomou proporções fortes o bastante para entrar em um debate global. Afim de identificar as indústrias criativas mais promissoras do país, o governo britânico identificou as áreas que possuíam maior potencial no mercado global, que por sua vez se mostrava mais interessado em produtos resultantes da utilização do conhecimento. Dessa maneira, foi em uma Londres desindustrializada1 que a economia criativa se mostrou uma alternativa viável e rica para se “reprogramar” as atividades industriais e econômicas da Inglaterra. Esse processo de desindustrialização ocorreu primeiramente nos países desenvolvidos da Europa, com início na década de 1970 e só a partir da década de 1990 se iniciou nos países Latinos e do eixo sul, graças a industrialização tardia. Aliando esse processo a crise financeira global de 2008, a economia criativa mostrou-se uma alternativa ainda mais forte para o reaquecimento das economias no contexto global. É a luz dessas novas percepções econômicas que a Grã Bretanha lança o projeto Creative Desindustrialização, em sua definição clássica, diz respeito da redução contínua da participação do emprego industrial na quantidade total de empregos de um país ou região.

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Britain (Bretanha Criativa, em tradução livre), uma iniciativa que visa facilitar e fomentar os setores da indústria criativa. Dessa forma, é nesse contexto que nasce o indivíduo como motor da economia, visto que os incentivos nacionais facilitam o processo mas cabe ao cidadão abrir os novos negócios da indústria criativa, em outras palavras, empreender. Visando regulamentar e compreender quais seriam os ramos do setor criativo, o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte (DCMS) encomendou uma pesquisa. Essas áreas deveriam conter produção baseada em talento individual e criatividade. Além das práticas culturais tradicionais como pintura, música e cinema, foram acrescentadas ao setor as áreas de publicidade, arquitetura, mercado de artes e antiguidades, artesanato, design, moda, filmagem, softwares interativos de lazer, música, artes performáticas, editoração, serviços de computação e rádio & televisão. No Brasil, a Federação das Indústrias do Rio de Janeira - FIRJAN caracteriza as áreas do setor criativo identificadas pelo DCMS inglês, como centralmente voltadas para atividades de serviço e comércio, colocando o design e a moda dentro do campo das práticas culturais potencialmente rentáveis. Assim a ONU, através da UNCTAD - Conferência das Nações Unidas especializada nos temas de comércio e desenvolvimento - produz um relatório revisando a proposta britânica para o setor criativo afim de fomentar em nações economicamente vulneráveis o desenvolvimento econômico baseado na produção criativa. Nota-se aqui o posicionamento da ONU em relação às práticas artísticas e culturais como elementos impulsionantes econômicos. Dessa maneira, tais práticas tornam-se elementos econômicos utilizados como fer-

ramentas para a produção de renda e emprego. Em 2008, após análises do plano britânico, associadas as devidas ponderações que cada país em situação de subdesenvolvimento requerem quando se trata de seu arcabouço cultural e criativo, a UNCTAD lança o Relatório de Economia Criativa (REC), material que ganha importância em nível internacional da área. Em 2010 o Relatório passa por uma edição de maneira a incluir os efeitos da crise financeira de 2008 e ainda reafirmar o papel do setor criativa como meio de impulsionar o crescimento de nações subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. O REC busca orientar os países de maneira a promover o desenvolvimento econômico. Dessa maneira: [...] No documento são definidas noções, interesses, tipos de investimento, as possibilidades comerciais internacionais, questões de propriedade intelectual, estratégias de ação, participação do governo na forma de políticas públicas, o potencial de desenvolvimento social a partir do crescimento da área, além da análise de alguns casos de sucesso já existentes no mundo. A definição da moda em contextos de economia criativa: o relatório da UNCTAD/ONU e suas repercussões no Brasil, IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte Vol. 9 no 1 – Setembro de 2016, São Paulo: Centro Universitário Senac.

Ainda, de maneira a evitar criar diretrizes que não levem em consideração as particularidades de cada nação, o Relatório busca instruir os governos a investir também em outras áreas conectadas à produção criativa como tecnologia, meio ambiente e educação fazendo com que as produções criativas sejam fundamentadas em princípios, costumes e necessidades específicos de cada região.

O Relatório divide os setores criativos em 4 grupos: “[...] a) patrimônio: integrado pelos aspectos culturais básicos, a identidade e os elementos simbólicos são percebidos como a origem de todas as formas de arte, atividades culturais, além de produtos e serviços patrimoniais; b) artes: inclui os setores baseados “puramente na arte e na cultura” (Idem, p. 8) e que se inspiram no primeiro grupo; c) mídia: setor que desenvolve conteúdo com o fim de se comunicar com o grande público e d) criações funcionais: área voltada para a produção de objetos e serviços com fins funcionais – é nessa categoria que se encontra o design, área que, segundo a UNCTAD, englobaria a moda.” A definição da moda em contextos de economia criativa: o relatório da UNCTAD/ONU e suas repercussões no Brasil, IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte Vol. 9 no 1 – Setembro de 2016, São Paulo: Centro Universitário Senac.

No Brasil, é com o Plano Nacional de Cultura entre 2002 e 2010 que os debates com a participação da população acerca da cultura começam a surgir. Mesmo que tal participação tivesse caráter de consulta, era algo inédito na maneira como cultura brasileira estava sendo levada até então. Os ministros da cultura Gilberto Gil e seu sucessor Juca Ferreira buscaram igualmente ampliar a participação de grupos sociais marginalizados da discussão. A vinda da discussão a respeito das práticas culturais e como deve-se investir em cada uma de suas áreas trouxe os questionamentos a respeito de moda como elemento verdadeiramente cultural. Entende-se que todo o sistema de produção


da roupa engloba inúmeros elementos industriais tradicionais - produção de máquinas de costura, química das cores na indústria têxtil, extração de materiais para a tecelagem, etc. Porém, a criação da roupa, ou seja, seu design está ligada ao fazer criativo. Ainda, Roland Barthes, semiólogo americano, em The Fashion System (1967) discorre por meio da semiótica a respeito da indumentária como elemento de comunicação e carregada de símbolos. Dessa maneira produção da moda está carregada de significações sociais importantes, indo além da produção industrial básica de elementos.

_BRASIL NO RAMO TÊXTIL O Brasil apresenta um grande potencial têxtil: Em 2011 o Brasil apresentava a 8ª posição entre os maiores produtores de têxteis e a 7ª posição para a produção de artigos confeccionados. Todavia, sua participação no comércio internacional é pequena, ocupando 26º posição em exportação de têxteis e a 48º em exportação de artigos confeccionados2 Porém, existe ainda uma incoerência entre a quantidade/potencial produtivo e a capacidade de venda (exportações e mercado interno). Essa incoerência se deve a inúmeros fatores que serão discutidos a seguir: a própria história brasileira, a flutuação do valor do dólar, a competitividade chinesa e principalmente a falta de investimento que sistematize e eleve o nível tecnológico das produções brasileiras. Atualmente, a China se apresenta como a maior exportadora de produtos têxteis e confeccionados do mundo. De acordo com os dados Gráficos 03-04 liberados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e elaborados pela Superin-

tendência de Políticas Industriais e Econômicas - ABIT/ SINDITÊXTIL-SP, o crescimento da indústria têxtil chinesa já pode ser sentido nos balanços comerciais de importação brasileiros: a grande parte dos produtos estrangeiros do ramo vêm da China. Para o Brasil, a grande dificuldade encontrada para competir com com a produção chinesa se dá, segundo Renata Mayumi Lopes Fujita e Maria José Jorente no artigo A Indústria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e cultural (2015), por fatores como: o fim do Acordo de Têxteis e Vestuário da OMC, a mão de obra mais abundante e barata, a grande quantidade e variedade que a China consegue produzir (algodão, fibras sintéticas e artificiais), a volatilidade do preço do dólar americano e ainda, a crise de 2008 que tornou os grandes países importadores brasileiros voltados para dentro de sua própria produção de maneira a salvar suas economias internas. Ainda, o Brasil é: ans); dos;

Um dos maiores parques fabris do planeta; Segundo maior fornecedor de índigo (peças jeTerceiro maior fornecedor de malha; Quinto maior produtor de confecção; Oitavo maior mercado de fios, filamentos e teci-

AVELAR, Suzana. Moda: globalização e novas tecnologias. São Paulo: Estação das letras e cores editora, 2009.

De acordo com Fujita (2015), o contexto histórico da indústria têxtil no Brasil, sistematizado em uma linha do tempo ainda nesse capítulo, se deu de maneira a direcionar os polos consumidores e produtores para as regiões sudeste e sul. Ainda que de certa maneira os polos de produção e venda ainda encontram-se bastante setorizados em certos Estados, o ramo gera quantidades altamente significativas para a economia nacional no que se diz respeito a emprego e geração de renda. Segundo o guia de Como montar um indústria de confecção disponibilizado pelo SEBRAE, a indústria têxtil nacional: Figurando entre os dez principais mercados mundiais, a indústria têxtil nacional abrange mais de 30 mil confecções e gera 1,65 milhões de empregos em toda sua cadeia produtiva, incluindo a distribuição e o varejo, com a produção de fios, tecelagens, fibras e confecções. O setor da moda no país fatura mais de US$ 46 bilhões por ano.

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SEBRAE. Como montar um indústria de confecção.

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Autossuficiente em algodão.

O investimento em tecnologia ainda é também uma barreira para a maior qualidade e competitividade das produções em moda no Brasil: A moda é uma expressão artística e cultural que depende de elevado grau de sofisticação em criação. Vemos a partir da moda, a necessidade de experimentação no desenvolvimento tecnológico, industrial e comercial, com o intuito de obter produtos têxteis e confeccionados com qualidade e design superior e enfim expandir o mercado brasileiro no exterior.

_gráfico 04

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços Elaboração: Superintendência de Políticas Industriais e Econômicas -

A Indústria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e cultural, Revista ModaPalavra e-Periódico Vol.8, n.15, jan./jul.2015, SP.

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A rainha Maria I proíbe por meio de alvará as manufaturas têxteis visto que o comércio que interessava à coroa era aquele ligado aos produtos da terra de maneira que o estímulo à produção têxtil industrial não era interessante naquele momento.

Abertura de diversas fábricas no Nordeste. A Bahia se torna o centro da produção industrial têxtil até 1860 devida a maior quantidade de mão de obra gratuita devido a escravidão, ainda forte no Estado.

1866

1808 1785 Na época da vinda dos portugueses para o Brasil, já se tinha a produção de tecidos de algodão pelos diferentes povos indígenas. Durante o início do Período Colonial, a produção de algodão era forte nas regiões do Norte e Nordeste do país, apontando o que seria o início de um processo de industrialização.

1830 - 1884 A vinda da corte portuguesa para o Brasil interrompeu a proibição e abriu os portos do país para as trocas internacionais. Porém, devido ao acordo feito entre Portugal e Reino Unido, os produtos importados do Reino Unido deveriam ser taxados em apenas 15%, o que desestabilizou a competitividade interna e desacelerou a industrialização brasileira.

1908

1929 1914

Apenas no Estado de SP foram produzidos mais de 60 milhões de metros de tecido, o que em poucos anos elevou o Estado ao status de maior polo industrial do país.

Durante o restante do século XIX houve redução das taxas de importação sobre maquinários que favoreceram o crescimento e implantação de tecelagens e fiação de algodão.

A indústria têxtil brasileira se beneficiou das limitações de produção das outras nações envolvidas na Segunda Guerra Mundial e passou a produzir mais de um bilhão de metros de tecido no ano de 1945.

Primeira Guerra Mundial limitou as produções ao mercado interno apenas visto que a guerra comprometeu as rotas de exportação.

O Brasil já possuía cerca de 48 fábricas produtoras de 20 milhões de metros de tecidos anualmente, que posteriormente aumentaram para 134 fábricas.

Taxa Alvez Branco que estabelecia taxação de 20% a 60% em 3 mil produtos importados. Aumento da competitividade do mercado interno, inclusive da indústria têxtil.

A queda da bolsa de valores de Nova Iorque fez com que a indústria têxtil sofresse novamente um impacto econômico negativo.

Déc. de 1950 Déc.1930 e 1940

Marcada pelo plano desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, essa década contou com o crescimento de algumas fábricas bem como lançamentos de produtos brasileiros a nível internacional.

1844

O início do século XX avançou a exportação brasileira de algodão, visto que as empresas produziam mais do que o mercado interno era capaz de absorver.

1891 1882

É a partir desse ano que a indústria têxtil toma caminhos que podem ser sentidos até os dias atuais: as fábricas passam a se concentrar no centro-sul do país (SP, RJ e MG), principalmente Rio de Janeiro. O grande motivo desse deslocamento se deu pela construção da estrada de ferro ligando esses três Estados.

O setor têxtil sente uma recessão devido a obsolescência técnica e problemas organizacionais além do hiato econômico depois do crescimento promovido pela Segunda Guerra. É neste período que a indústria começa a olhar para o campo da moda de maneira a mudar suas perspectivas e alterar a condução das atividades produtivas.

Déc. de 1970

Funda-se a Companhia Fiação e Tecidos Porto Alegrense, deslocando parte da concentração também para o sul do país.

Fim do ciclo de crescimento econômico sentido até então. A década perdida, como ficou conhecida, trouxe altas taxas de desempregos, diminuição de renda, aumento da inflação e estagnação econômica. Ainda, com o sucateamento de várias esferas alimentadas pelo governo aliado ao modelo protecionista implantado, o Brasil se tornou fragilizado economicamente e tecnologicamente atrasado.

Déc. de 1990

Déc. de 1980 Fim da déc. de 1950 a Com a abertura da economia, a indústria começou a Investimentos estransentir certas melhorias, porém, a importação de fios e déc. de geiros na produção de tecidos sintéticos subia enquanto a exportação conti1960 fibras e filamentos nuou estável. Algumas medidas foram tomadas no início artificiais e sintéticos para a produção de tergal e lycra. Abertura de empresas nacionais e internacionais em solo brasileiro.

da década afim de melhorar a situação das indústrias aqui (ainda) presentes: Estímulo do aumento da produtividade através do aumento dos salários em relação as horas de trabalho de maneira a concorrer com a produção asiática. Modernização da indústria, principalmente após o Plano Real Aumento do consumo interno da população Produção de tecidos mais baratos, o que requer menores investimentos


_MAPA DE PESSOAL NA EMPRESA TÊXTIL BRASILEIRA

sem escala

DE 0,01% A 16%

ACIMA DE 57%

DE 22% A 57%

DE 17% A 21%

Maior Pólo Têxtil de Tecidos Planos de Fibras Artificiais e Sintéticas da América Latina compreendendo as cidades de Americana, Santa Bárbara D’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia.

Rio de Janeiro São Paulo, capital (Bairro do Brás) Sul Fluminense (Valença/Barra Bom Retiro Mansa/Barra do Piraí) Americana/ Santa Bárbara D’Oeste/ Nova Friburgo Nova Odessa/ Sumaré/Hortolândia Itaperuna Pernambuco Niterói Caruaru Cabo Frio Santa Cruz do Capiberibe São Gonçalo Toritama Campos Santa Catarina Rio de Janeiro, capital e Baixada Sombrio Fluminense Brusque Petrópolis Indaial Teresópolis Paraná Minas Gerais Maringá Belo Horizonte (Barro Preto) Cianorte Nova Serrana Sergipe Divinópolis São Cristóvão Monte Sião e Jacutinga Tobias Barreto Juruaia Bahia São João Nepomuceno Feira de Santana Ervália Ceará Muriaé Fortaleza Goiás Espírito Santo Goiânia Colatina Jaraguá Rio Grande do Sul Pontalina Farroupilha Taquaral de Goiás Santa Catarina Trindade Brusque São Paulo Rondônia São José do Rio Preto Pimenta Bueno

Fonte: Brasil Têxtil - Relatório Setorial da Indústria Têxtil Brasileira, 2012.

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_DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

_HISTÓRICO DO PÓLO DE MODAS O Pólo de Modas do Guará está localizado no Guará II em frente a Avenida Contorno. A área é ladeada por setores habitacionais em suas porções norte, sul e leste; a oeste se encontra o Setor de Oficinas do Guará e possui aproximadamente 32 hectares. A área foi implantada em 2000, logo após a criação do setor de oficinas, desenvolvida pela administrador da época que visava locar as oficinas barulhentas que encomodavam a parcela da população que morava próximo a elas distante do setor habitacional e ainda atender as reivindicações de representantes das oficinas em possuirem uma setorização própria dentro da RA. Ao longo dos seus anos, o local vem sendo descaracterizado em relação ao uso específico para o qual foi criado, sobrando apenas poucas lojas voltadas para o campo do vestuário. Dentre vários fatores que vão desde falta de incentivo de políticas públicas, infraestrutura precária, violência, baixa competitividade do ramo no DF, ainda tem o fato de que desde sua criação os lotes da área foram alvo de grande corrupção. No início de sua criação, foram oferecidos pelo governo lotes mais baratos para as pessoas que tivessem uma confecção pequena, média ou grande. Porém, pequenos e médios investidores se aproveitaram desse incentivo do governo e compraram os lotes e ofereceram para pessoas de fato envolvidas no ramo porém sem dinheiro para in16

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vestimento, assim, elas podiam usar o local por um tempo até que as fiscalizações paracem e o lote voltasse pro dono que não tinha nenhuma intenção de manter aquele lote com seu uso característico inicial. Porém, ainda que a área não possua grandes quantidades de confecções, pode-se perceber que é densamente ocupada pelo setor de serviços e comércio em geral, possuindo uma avenida principal bastante movimentada.

sem escala


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_CONTEXTO URBANO 22

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esc. 1:3000


GUARÁ II

SOF GUARÁ

GUARÁ II

SH BERNARDO SAYÃO


_FLUXOS E ACESSOS

esc. 1:3000

PARADAS DE ÔNIBUS

FAIXA DE PEDESTRES

CICLOVIA 24

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ROTA DE ÔNIBUS



_HIERARQUIA VIÁRIA

esc. 1:3000

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VIA ARTERIAL

VIA COLETORA

VIA LOCAL



_GABARITO

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1 PAVIMENTO

2 PAVIMENTOS

3 PAVIMENTOS

4 PAVIMENTOS

5 PAVIMENTOS

6 PAVIMENTOS


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_USOS

esc. 1:3000

MISTO COMERCIAL INSTITUCIONAL SERVIÇOS 30

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A B

VIA CONTORNO

A AA

B

0

25

50

VIA CONTORNO

BB

0

25

50

75

100 m

_CORTES URBANOS 32

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esc. indicada

75

100 m


CSII 1

CSII 2

CSIIR 1

CSIIR 1

1000<a≤7000 cab= 1,4 cam= 2 tx. ocup.= 70% tx. perm.= 20% alt. máx.= 22,5m marquise = proibida subsolo = permitido - tipo 2

2500<a≤10500 cab= 0,5 cam= 4 tx. ocup.= 60% tx. perm.= 30% alt. máx.= 26m marquise = proibida subsolo = permitido - tipo 2

1500<a≤2000 cab= 2,1 cam= 2,25 tx. ocup.= 70% tx. perm.= 20% alt. máx.= 19m marquise = proibida subsolo = permitido - tipo 2

a≤1500 cab= 3 cam= 4 tx. ocup.= 100% tx. perm.= alt. máx.= 19m marquise = subsolo = permitido - tipo 1

_NORMAS E LEGISLAÇÕES

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_CONDICIONANTES CLIMÁTICOS

esc. 1:3000

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VENTOS PRINCIPAIS

TRAJETÓRIA SOLAR

FACHADAS COM MAIOR INSOAÇÃO



_DIAGNÓSTICO DO OBJETO DE ESTUDO

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ESPAÇOS PÚBLICOS MARCADOS

VIAS PRINCIPAIS LARGAS

VIAS PRINCIPAIS LARGAS

GRANDE QUANTIDADE DE ESTACIONAMENTOS

VIAS PRINCIPAIS LARGAS

ESPAÇOS PÚBLICOS MARCADOS GRANDES ÁREAS VAZIAS

GRANDES ÁREAS VAZIAS

FALTA DE EQUIPAMENTOS URBANOS

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VISTA NORTE

VISTA OESTE

VISTA LESTE

VISTA SUL

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VISTA NORTE

VISTA SUL

VISTA LESTE

VISTA OESTE

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_REFERÊNCIAS PROJETUAIS

_BELL STREET PARK SHARED STREET, SEATTLE - EUA, 2014 Implantação da Via Compartilhada Desenho de Piso Estacionamentos em baliza Relação da via compartilhada com o contexto viário

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_ATELIER DES CREATEURS, PORTO - PORTUGAL, 2007 Dimensionamento dos ateliês Conceito aberto e visualmente permeável Setorização/ Linha de Produção

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_NEST WE GROW, HOKKAIDO - JAPÃO, 2014 Materialidade Projeto Estrututural

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_DIRETRIZES PROJETUAIS

Urbanismo:

Arquitetura:

Mobilidade Aproveitamento das grandes caixas viárias; Ciclovia; Rotas de ônibus dentro da área; Criação de calçadas; Criação de mais faixa de pedestres.

Permeabilidade Espaço que não tenha diferença entre público e privado e entregue a praça com o restante da área. Estrutura em madeira Criação de uma espaço de grande apelo estético de maneira a funcionar como uma marco dentro da área.

Espaços Públicos Integrados Via compartilhada central; Praça central; Integração de espaços já existentes com novos.

Horizontalidade Visando não interromper o skyline da área e espalhando a ocupação ao longo da praça.

Equipamentos Urbanos Paradas de ônibus; Bicicletários.

Leveza Grande quantidade de panos de vidro de maneira a suavizar e confundir os espaços dentro x fora.

Menos espaços de estacionamentos Criação de vagas urbanas em baliza.

Modernidade Materialidade que se apoia na tríade madeira x aço x vidro.

Mobiliários Urbanos que propiciem a permanência nos espaços públicos.

Planta livre Espaços de ateliê que não possuem paredes e que possam ora se integrar ora se reservar.

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_PROGRAMA DE NECESSIDADES

O Programa de necessidades do Ateliê Comunitário segue uma estrutura semelhante ao projeto do Atelier Des Creauteurs com o acréscimo dos espaços destinados a comunidade como auditório e os cafés. Além disso, toda a estrutura do Ateliê é aberta ao público, não possuindo portões no térreo.

Recepção Recebimento de clientes, usuários dos ateliês e assitência à administração. 40m2 Showroom Venda e exposição dos trabalhos realizados pelas (os) costureiras (os) dos ateliês. 100m2 Administração Supervisão de toda a área central, principalmente ateliês, auditório e feira livre. 70m2 Almoxarifado/ Expedição Recebimento, verificação e armazenamento de toda a matéria prima recebida. 70m2 Banheiro Feminino Masculino 1 por andar, 2 cabines sendo uma para PNE. 10m2, cada Cafés 2 quiosques de café com área para mesinhas e circulação. 120m2 Auditório p/ 100 pessoas Destinado a reuniões de feirantes, moradores da área, artesãos, costureiros, assembleias locais, palestras, workshops, entre outros. 130m2 Ateliê de Produção Destinado para a produção têxtil de pequena e média escala de costureiros independentes. 445m2 Ateliê de Corte/ Termocolagem Destinado ao corte e colagem das peças produzidas no ateliê de produção.

100m2 Área de Revisão Destinada a supervisão dos materiais produzidos. 100m2 Ateliê de Artesanato Área se uso desvinculada ao restante dos ateliês, destinadas exclusivamente a produção de artesanato. 70m2

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_O PROJETO 48

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_MEMORIAL DE PROJETO O projeto busca criar um espaço urbano integrado que ofereça maior qualidade de vida e de acessibilidade ao público que mora e frequenta o Pólo, além disso, busca criar um espaço destinado a confecção de pequena escala bem como a produção de artesanato local e por último, de maneira a viabilizar a visibilidade dos produtores locais e reforçar o eixo de comércio central da área, sugere-se a implantação de uma feira permanente - que pode-se juntar a uma feira livre. O início do projeto foi marcada por um extenso levantamento de dados que permitiu a percepção da área como um todo, desde seu contexto urbano - ladeado por áreas residenciais - até suas caixas viárias - de grandes dimensões nas vias internas principais. Ainda, durante todo o processo de levantamento de dados foi percebido que a área possui profunda irregularidade em suas calçadas, grandes espaços livres sem utilização, largas vias utilizadas como estacionamentos irregulares, inexistência de fluxos de ônibus e falta de integração com a ciclovia que contorna o Guará II. Com todas as questões levantadas em mente, percebeu-se que o projeto de arquitetura - um Ateliê Comunitário - não conseguiria ser confortavelmente utilizado e viabilizado devido a toda a falta de estrutura local. Dessa maneira, o projeto procurou intervir urbanisticamente na área de maneira a entregar elementos urbanos que antes não se tinha e ainda oferecer um acesso de maior qualidade as pessoas que utilizariam esse espaço.

Primeiro, acompanhando a ideia de produção têxtil que o Ateliê traz, percebeu-se que o eixo central da área poderia ser destinado a uma via compartilhada - com ênfase no pedestre - que funcionaria como um shopping a céu aberto. Ainda, de maneira a integrar toda a área - local e regionalmente - foi criada uma ciclovia que passa por toda a extensão do Pólo e se conecta na porção norte com a ciclovia já existente no Guará II; vias que permitissem a passagem de transporte público - de preferência microônibus - em toda a porção principal e paradas de ônibus que respeitassem os raios de abrangência de 300m. Para o projeto do Ateliê Comunitário, foi pensado um espaço de planta livre, acesso público e que ainda funcionasse como uma extensão da praça, de maneira a não se criar barreiras entre dentro e fora. O projeto do Ateliê no térreo conta com administração - destinada ao pessoal que será responsável pelo ateliê e pela Avenida Zuzu Angel; um showroom que permita a exposição e venda as peças e os produtos produzidos no local; banheiros e elevadores; 2 quiosques de cafés voltados para a Praça Principal e ainda um auditório para 100 pessoas- destinado a encontros, palestras, assembleias, workshops, entre outros. No segundo andar encontra-se os ateliês, que não possuem vedações fixas entre os seus espaços, sendo separados por portas de correr de 3 folhas, também em madeira. Os principais espaços são: o de produção, o de corte/termocolagem, revisão e de artesanato.

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_VISUAL DA INTERVENÇÃO URBANA 50

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sem escala


PARADAS DE ÔNIBUS FAIXAS DE PEDESTRES ELEVADAS

VIAS BAIXA VELOCIDADE

VEGETAÇÃO AO LONGO DAS FAIXAS

CICLOVIA ATELIÊ COMUNITÁRIO MOBILIÁRIO URBANO

PRAÇA CENTRAL

BICLETÁRIOS

VAGAS URBANAS FEIRA LIVRE

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_IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

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esc. 1:3000



_COMPARATIVO

esc. 1:3000

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CALÇADAS ANTIGAS



_FLUXOS INTERNOS E RAIOS DE ABRANGÊNCIA DE PARADAS DE ÔNIBUS

esc. 1:3000

R: 300m

PEDESTRE ÔNIBUS CICLOVIA 56

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VEÍCULOS PARTICULARES


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1 - ALIMENTAÇÃO aproveita a pré existência de quiosques e food trucks que ocupam o local atualmente 2 - FEIRA LIVRE área de circulação e implantação da feira livre 3 - PRAÇA PRINCIPAL área de permanência, circulação, encontros, eventos culturais e de bairro, assembleias, pontos de encontro, etc

_SETORES DA AVENIDA ZUZU ANGEL 58

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esc. 1:1000


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_APRESENTAÇÃO DAS RUAS

esc. 1:1000

1. RUA APOENA 2. AVENIDA E PRAÇA ZUZU ANGEL 3. BOULEVARD GUILHERME DENNER 60

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_VISUAL DA RUA APOENA 62

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sem escala



_VISUAL DA AVENIDA ZUZU ANGEL 64

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sem escala



_VISUAL DA BOULEVARD GUILHERME DENNER 66

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sem escala



_IMPLANTAÇÃO E CORTES DA PRAÇA PRINCIPAL 68

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esc. 1:750



_CRUZAMENTO - 3 “TEMPOS”

esc. 1:200

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TRAVESSIA DE CICLISTA E PEDESTRES

SENTIDO DE CARRO 1

SENTIDO DE CARRO 2



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_ATELIÊ COMUNITÁRIO

sem escala

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_COBERTURA 78

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esc. 1:150



_TÉRREO

esc. 1:150

1. RECEPÇÃO 2. SHOWROOM 3. ADMINISTRAÇÃO 4. ALMOXARIFADO/EXPEDIÇÃO 5. BANHEIROS 6. ELEVADORES 7. CAFÉS 8. AUDITÓRIO 80

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7

5 8

6 4

5

2

1

3


_SEGUNDO PAVIMENTO

esc. 1:150

9. PRODUÇÃO 10. CORTE/TERMOCOLAGEM 11. REVISÃO 12. ATELIÊ DE ARTESANATO 82

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10 5 9

6 5 11

12


84

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86

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A

A

_CORTE TRANSVERSAL AA 90

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esc. 1:150


B

B

_CORTE TRANSVERSAL BB

esc. 1:150 _MODIFICA

91


A

A

_CORTE LONGITUDINAL AA 92

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esc. 1:150


B

B

_CORTE LONGITUDINAL BB

esc. 1:150 _MODIFICA

93


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_FACHADAS FRONTAL E POSTERIOR 96

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sem escala


_FACHADAS LATERAIS DIREITA E ESQUERDA

sem escala _MODIFICA

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9


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_MÓDULOS DA FEIRA LIVRE TELHAS TRANSPARENTES DE POLICARBONATO

ESTRUTURA PERMANENTE EM MADEIRA

ARMÁRIOS FIXOS EM MADEIRA

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_REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVELAR, Suzana. Moda: globalização e novas tecnologias. São Paulo: Estação das letras e cores editora, 2009. BORGES, Desire Angelo. Moda no Brasil: 1990-2010. Monografia de Bacharelado no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2011. CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IV, 2007. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais. Panorama da Economia Criativa no Distrito Federal, Brasília, julho de 2015. FUJITA, Renata Mayumi Lopes & JORENTE, Maria José. A Indústria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e cultural. Revista ModaPalavra e-Periódico vol.8, n.15, jan./jul.2015.. GEOPORTAL Segeth. GONDIM, Mônica. Caderno de Desenhos, CICLOVIAS. 2010. Jorge Alves. “Atelier Des Createurs / Nuno Valentim “ 15 Mai 2012. ArchDaily Brasil. Acessado 3 Jul 2019. <https://www.archdaily.com.br/48619/atelier-des-createurs-nuno-valentim> ISSN 0719-8906. Nest We Grow / Faculdade de Projeto Ambiental UC Berkeley + Kengo Kuma & Associates” [Nest We Grow / Kengo Kuma & Associates + College of Environmental Design UC Berkeley ] 13 Abr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Souza, Eduardo) Acessado 3 Jul 2019. <https://www. archdaily.com.br/br/765181/nest-we-grow-college-of-environmental-design-uc-berkeley-plus-kengo-kuma-and-associates> ISSN 0719-8906. NACTO, National Association of City Transportation Officials, https://nacto.org/case-study/bell-street-park-seattle/, último acesso em: 03 de julho de 2019 às 12:55. Relatório de economia criativa 2010 : economia criativa uma, opção de desenvolvimento. – Brasília : Secretaria da Economia Criativa/Minc ; São Paulo : Itaú Cultural, 2012. 424 p.

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REBELLO, Yopanan. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. Zigurate Editora, SP, 2000. SANTOS, Heloísa Helena de Oliveira. A definição da moda em contextos de economia criativa: o relatório da UNCTAD/ONU e suas repercussões no Brasil. IARA – Revista de Moda, Cultura e Arte Vol. 9 no 1 – Setembro de 2016, São Paulo: Centro Universitário Senac. SANTOS, Heloísa Helena de Olivera. Moda e economia criativa: políticas culturais no Brasil Contemporâneo. Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, Vol. 50, N. 3, p. 194-205, set/dez 2014. SEBRAE. Como montar uma indústria de confecção.

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