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Série: A igreja dos nossos sonhos 2º Reflexão: O estilo de vida dos cristãos primitivos  A Ceia tornou-se para nós muito mais uma afirmação histórica e doutrinária do que uma prática, um estilo de vida. Como servir, quem pode tomar, onde devemos celebrar podem se transformar em pontos mais importantes do que os princípios norteadores e essenciais da Ceia do Senhor.  No entanto a realidade de Jesus era tão real na vida dos primeiros cristãos que eles celebravam a ceia não somente como uma lembrança, mas para manifestar algumas qualidades práticas e mostrar seus valores como cristãos.  Hoje veremos os três valores de uma igreja local, são eles: a celebração da Ceia, a oração comunitária e a comunhão prática. 1.

O PRINCÍPIO DO PARTIR DO PÃO DE CASA EM CASA:

 Além de simplesmente comer, a prática da Ceia os levava a: exame próprio, confissão de pecados uns aos outros, ministração de perdão, oração, louvor, gratidão, reflexão sobre a morte de Cristo, esperança da sua volta. No ambiente do mundo antigo, partir e comer do mesmo pão significava uma aliança, um pacto. Significava que as duas partes estavam fazendo um acordo.  Para que os membros de uma igreja local assumam compromissos de aliança uns com os outros é necessário responsabilidade e compromisso. DISCUSSÃO EM GRUPO: 1. Como seria hoje se praticássemos a ceia da maneira original, com todos esses elementos? Você estaria disposto a se auto examinar? Confessar pecados e ouvir os pecados dos irmãos? Dar e receber perdão? Louvar? Orar? Refletir sobre a morte de Cristo e anunciar a sua volta? Como você imagina que podemos fazer isso na prática? 2. O que é ter uma aliança com outras pessoas? Você acha necessário que dentro de uma comunidade local as pessoas estejam comprometidas umas com as outras pelo valor da aliança e não do contrato? Você tem uma aliança com as pessoas da sua igreja local? 3. Pense numa igreja onde tudo é permitido e “cada um faz o que acha certo aos seus olhos”. Pense em uma igreja rígida e inflexível. Como você acha que podemos alcançar o equilíbrio em uma igreja local? 4. Qual a importância da frequência regular aos cultos de uma igreja local? Quais suas dificuldades para estar na igreja regularmente? 2. O PRINCÍPIO DA ORAÇÃO COMUNITÁRIA:  Os cristãos primitivos se reuniam regularmente para orar.  Em Atos 2.43 observamos que prodígios e sinais aconteciam como resultado da oração.  Eles não somente oravam, mas oravam esperando os atos sobrenaturais de Deus em suas vidas e na vida daqueles que eles intercediam. DISCUSSÃO EM GRUPO: 1. Você tem priorizado orar regularmente com sua comunidade de fé? Você acha melhor enfrentar seu problema sozinho? Quais são suas dificuldades práticas?


2. Como cristão você tem experimentado dos resultados de ter uma vida de oração? Por quê? 3. Você acha que nossa igreja local tem experimentado de milagres, curas, edificação através da prática continua da oração comunitária? 4. Que recursos ou ferramentas práticas nós podemos introduzir em nossa igreja para incentivarmos as pessoas a orarem regularmente umas com as outras? 3. O PRINCÍPIO DA COMUNHÃO PRÁTICA:  Não pode existir uma comunidade sem unidade.  Comunhão significa vida compartilhada (Koinos = comum).  Viver em comunidade não é um encontro, é um estilo de vida.  A comunhão se expressa a partir do que nós repartimos juntos. DISCUSSÃO EM GRUPO: 1. Como podemos demonstrar na prática o valor da unidade do corpo? 2. Como na prática temos encorajados as pessoas da nossa igreja a darem o melhor que tem umas para as outras? Você tem feito isso? 3. Que situações desafiadoras você já enfrentou ao lidar com as necessidades práticas das pessoas? 4. Você acha que constantemente ignoramos as necessidades físicas de outras pessoas? Por quê? Como podemos melhorar nisso? 5. Quais os benefícios (retorno) de uma igreja local ao ter um estilo de vida comprometido em suprir as necessidades físicas uns dos outros? 6. Como na prática a igreja pode socorrer os que precisam sem causar uma dependência? 7. Como podemos lidar com as raízes dos problemas sociais mais estruturais relacionados a pessoas da nossa própria comunidade? 8. Devemos nos preocupar com as necessidades de todos ou somente de algumas pessoas? Obs. As perguntas não servem como avaliação ou para serem respondidas uma a uma, elas servem para dar norte a discussão.


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