Ano LXXXI- Número 101
Informativo Oficial da Convenção Batista Baiana
Setembro a Dezembro de 2012
130 anos dos batistas na Bahia
Lidiane Ferreira
CBBA destaca a Ação Social com congresso Lidiane Ferreira
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Agradecimento
o momento em que o Pr. Raimundo C. Goodgloves Costa deixa a Secretaria Geral da CBBA, cargo que ocupou de 14/08/2003 até 26/10/2012, registramos, em nome da Convenção Batista Baiana, nossa palavra de agradecimento pelos serviços prestados em prol do Reino de
Deus, através desta Convenção. Ao mesmo tempo, rogamos ao Pai por sua vida e por toda a sua família, no sentido de que continuem sendo instrumento para glorificação do nome de Deus, bem como para a salvação e edificação de muitas pessoas. Pela Convenção, Diretoria da CBBA.
Aperfeiçoando a comunicação
página 6
A importância do Projeto Calçada Página 3
Congresso da OPBB-BA Página 3
Missões: Jesus Transforma Páginas 4 e 5
Educação na igreja e religião na escola Página 7
X Maratoninha em Brumado Página 12
7º Treinamento do PEPE Página 12
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uer saber quem somos? O que pensamos? O que fazemos? Como nos estruturamos? Com quem trabalhamos? De onde vem nossos recursos financeiros? Com eles são investidos? Quem está contribuindo para o PAM? Onde ficam nossas igrejas? Que igrejas estão sustentando a causa? Com quanto sua igreja coopera financeiramente a cada mês? Quem são nossos pastores? Quem são os diáconos de nossas igrejas? Onde atuam os missionários que sustentamos? Quais são as instituições que criamos e mantemos? Quando algum evento importante vai acontecer? Como estão as mulheres, homens, jovens, músicos e educadores batistas? Como funciona e estão nossos colégios e seminários? Quais trabalhos sociais realizamos? Quais são as regras parlamentares norteiam os debates em nossas assembleias? Quem lidera a Convenção e as associações através de cargos? Quem trabalha em nossas organizações? Como está o Acampamento Batista (CENTRE)? Quer, enfim, manter-se informado da vida batista na Bahia? Estamos preparando o caminho: www.batista.org.br.
02 | Palavra do Presidente / Missões | Setembro a Dezembro de 2012 | O Batista Baiano
Palavra do Presidente Dos Coordenadores de Missões Estaduais Pr. Edvar Gimenes de Oliveira Presidente da CBBa Pastor da IB da Graça (Salvador)
Divulgação
Olhando para fora e para frente
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lhar para fora e para frente tem sido um desafio para alguns de nós, dentre os quais me incluo. Isso porque olhar para dentro e para trás está tão próximo e vivo em nossa memória que, cedendo à tentação, acabamos por investir mais recursos nisso. Pense comigo se não é verdade. O passado nos escraviza tanto nas coisas boas quanto nas ruins. Somos escravos dele quando vivemos de nossas glórias ou das de nossos pais. A lembrança de vitórias nos fascina de tal maneira que, encantados, ficamos paralisados, extasiados até, com nossos feitos. As experiências ruins também nos escravizam. As dores por elas provocadas muitas vezes são transformadas em amargura. A amargura, além de nos adoecer, contamina os que nos cercam, tornando-nos incapazes de dar
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domésticas que nem nos damos conta de quão saudável é olhar para fora e para frente. Quando o futuro da humanidade é incluido em nossas ações e não somente o passado ou presente, entendemos melhor nossa natureza, delineamos mais objetivamente nossos horizontes e nos tornamos mais relevantes no mundo. A relação igreja-mundo não é de mão única: a igreja fala, o mundo escuta; a igreja oferece, o mundo recebe; a igreja determina, o mundo obedece. Não! Somos todos deste mundo e o desejo do nosso Senhor não é que sejamos tirados dele, mas libertos do mal (João 17.15). Olhar para trás, para dentro, para fora ou para o futuro não são atitudes que acontecem separadamente. Nós fazemos a distinção por razões didáticas, visando facilitar o entendimento. Na realidade estão profundamente emaranha-
A questão não é o passado, mas o tipo de influência que permitimos que ele exerça sobre nós. qualquer passo, tal é seu poder imobilizador. É certo que a vida não se constrói sobre o nada. O passado tem um papel estruturador. A questão não é o passado, mas o tipo de influência que permitimos que ele exerça sobre nós. Olhar para o passado visando refletir, tirar lições e prosseguir é uma coisa; outra é estagnarmos em função dele. O mesmo ocorre quando nos esquecemos de que fomos chamados, não para sermos depósitos de sal ou de luz, mas para que sejamos sal e luz no mundo. Quando nos esquecemos disso, alimentar a máquina da igreja local ou das demais instituições denominacionais ocupa tão exageradamente nossa atenção que consome todos os nossos recursos. Somos tão propensos a valorizar o passado e nossas questões
dos. O desafio é compreendê-los separadamente, visando reconhecer seu valor, sem nos deixarmos escravizar ou, muito menos, idolatrarmos um desses olhares. É certo que não devemos abandonar o passado de nossas igrejas ou da Convenção Batista Baiana, nem deixar de cuidar de nossas questões internas. Mas acreditamos que nosso objetivo é olhar para frente, é agir no mundo. Por isso, afirmo que viver em função do passado ou de nós mesmos tem se tornado um desafio a ser vencido. Conclamo, então, cada batista, cada igreja cooperadora a se empenhar em ajudar-nos nos necessários ajustes internos da Convenção, a fim de que, na medida da urgência possível, possamos investir mais de nós olhando para fora e para frente.
omos gratos a Deus pela oportunidade de servi-Lo através da coordenação do trabalho missionário da Convenção Batista Baiana. Cada vez que nos aproximamos das necessidades de um povo que, apesar de muito religioso está sem conhecimento do Evangelho de Cristo, mais aumenta o nosso desafio. Visitamos, avaliamos, planejamos, pregamos, mobilizamos, entre outras atividades, em várias cidades da Bahia, dentre elas: Oliveira dos Brejinhos, Morpará, Palmeiras, Cafarnaum, Lapão, Canarana, Irecê, São Gabriel, Coronel João Sá, Vitória da Conquista (Pepe e Igreja Batista Memorial do Centenário), Associação Batista Serra Vale, em Brumado, Tremedal, Presidente Janio Quadros, Guajeru, Venceslau Guimarães, Teolândia. Como foi bom ver a alegria dos missionários Gil e Val em Palmeiras, o avanço da igreja em Lapão, com Daniel e Renata, a consolidação no bairro
Novo Horizonte, em Irecê, com Wilson e Enerina, as conquistas em São Gabriel com Everaldo e Virginia, as motivações de Ozeas e Sebastiana que, mesmo diante dos grandes desafios, encontram forças para continuar servindo com alegria em Coronel João Sá. Como não se emocionar vendo o testemunho de Edilson e sua família em Guajeru, no difícil trabalho de plantar uma igreja naquela cidade? Que bom ver a felicidade de Samuel e Ronilda, dizendo que agora essa cidade, Tremedal, tem um trabalho batista da CBBA. Vagner e Damares, que vieram do Rio de Janeiro, para tirar da lista de não alcançadas a cidade de Teolândia, Josenildo e Vera que, com muitas dificuldades não medem esforços para que em Venceslau Guimarães se efetive o trabalho batista. Enfim, que alegria poder dizer diante de tudo que vimos: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Obrigado, igrejas, pastores, promotores de Missões, missionários adotantes do PAM Bahia e de oração, por se colocarem a serviço do reino.
Informativo oficial da Convenção Batista Baiana Presidente: Pr. Edvar Gimenes de Oliveira Rua Félix Mendes, 12 - Garcia 40100-020 - Salvador - Ba 0800-284-6219 | 71 3014-8800 jornalcbba@batista.org.br
Fundador: M.G. White Conselho Editorial: Por 3 anos: Pr. José Roberto Amorim Lima e Profª Maria José Fernandes de Melo; Por 2 anos: Profª Maria Souza de Assis e Pr. Matheus Guimarães Guerra Gama; Por 1 ano: Pr. Jônatas Lopes Campos e Irª Zirlene Santos da Paixão. Jornalista responsável: Lidiane Ferreira (DRT BA 3287) Revisão: Sonia Pinto Tiragem: 20 mil exemplares Impressão: A Tarde Serviços Gráficos
PR. JOÃO FELIX E MARIZA COSTA COOR. DE MISSÕES DA CBBA
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Municípios a alcançar 1.Abaíra (*) 2.Abaré 3.Angical 4.Antonio Cardoso 5.Antonio Gonçalves (*) 6.Aramari 7.Baianópolis 8.Boquira 9.Boninal (*) 10.Botuporã 11.Brejolândia 12.Buritirama 13.Caldeirão Grande 14.Canápolis 15.Candiba 16.Catolândia 17.Caturama 18.Cocos 19.Cravolândia (*) 20.Dom Basílio (*) 21.Entre Rios 22.Érico Cardoso 23.Feira da Mata 24.Filadélfia 25.Gavião 26. Guajeru (*) 27.Ibissucê 28.Ibipitanga 29.Ibitiara 30.Igaporã 31.Iuiu 32.Iramaia (*) 33.Jiquiriçá 34.Jussiape 35.Jussara 36.Laje 37.Lajedinho 38.Malhada de Pedras 39.Mansidão 40.Matina 41.Muquém do São Francisco 42.Ourolândia 43.Pindobaçu 44.Pintadas 45.Ribeirão do Largo 46.Rio de Contas 47.Rio do Pires 48.São Miguel das Matas 49.Sebastião Laranjeiras 50.Serra Dourada 51.Sítio do Quinto 52.Tabocas do Brejo Velho 53.Teolândia (*) 54.Wenceslau Guimarães (*) 55.Varzedo(*)
(*) Em implantação A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos e notícias assinados neste jornal é de seus respectivos autores e não expressa, necessariamente, a opinião da Convenção Batista Baiana. Permitida a reprodução dos textos e imagens, desde que citada a fonte.
O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012 | Organizações / CBBA / Acontece | 03
Projeto Calçada: atendimento a crianças em situação de risco Divulgação
Acampamento GAM & JCA Divulgação
PR. JOÃO FELIX COORDENADOR DE MISSÕES DA CBBA
E Pr. João Felix, Laine Procópio e Miss. Sebastiana na CBBA
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eintegrar a criança vítima de traumas à sociedade através do amor de Jesus. Esse é o objetivo do Projeto Calçada, cuja supervisora, Laine Eliza Procópio, esteve na sede da Convenção Batista Baiana. No dia 25 de setembro, ela participou de dois encontros do Projeto Calçada: pela manhã, na sede da CBBA, com os facilitadores; à tarde, no mesmo local, foi a vez de os educadores se reunirem. A ferramenta utilizada pelo educador do projeto é uma bolsa verde contendo figuras com histórias bíblicas que tenham conexão com a dor da criança. “Temos visto a cura de traumas e feridas emocionais”, comenta a supervisora. O perfil de um educador é alguém preparado para ser ouvinte da criança e dar uma atenção individual a ela, expondo a Palavra de
Deus através das figuras e mostrando o quanto ela é amada por Jesus. A Miss. Sebastiana Souza, da CB Coronel João Sá, compartilhou sua experiência: “O Projeto Calçada é uma extraordinária ferramenta para restaurar a alma da criança diante do contexto social em que ela vive, diante de abusos e violência”, explica. A ideia é mostrar que a criança pode ter um relacionamento pessoal com Jesus, mostrando-o como amigo em qualquer situação. O Projeto Calçada começou no Brasil em 1999 e faz parte da Lifewords, uma organização da Inglaterra, fundada em 1888, que tem como objetivo a distribuição de literatura para a evangelização. Mais informações sobre o Projeto Calçada: www.sgmlifewords.com, laine.procopio@sgmlifewords. com, (21) 3238-2480.
u estive lá! Como foi bom participar do acampamento em Porto Seguro, principalmente por ter tido o privilégio de ser o orador. Poder ver o semblante de jovens crentes refletindo um brilho de uma alegria permanente, em contraste com outro grupo de jovens que participava de um congresso estudantil em outra área. Ouvi um dos funcionários do hotel afirmar “Que bom que vocês vieram para abençoar este local”. Sim, é verdade, esses jovens têm Jesus como seu Senhor, sua alegria é movida a
Jesus. Não posso deixar de parabenizar a irmã Cláudia Sulamita e toda a liderança do evento,
que demonstrou uma profunda dependência e orientação do Senhor. Deus continue abençoando a juventude que ali esteve.
OPBB-BA realizará congresso em janeiro Divulgação
Acontece ASSEMBLEIA – A Associação Batista do Extremo Sul Baiano realizará a sua 56ª Assembleia no mês de março de 2013, nos dias 21 a 24, no Templo da Primeira Igreja Batista em Teixeira de Freitas. O orador oficial será o Pr. Edvar Gimenes de Oliveira, presidente da Convenção Batista Baiana. FILIAL - A Ebenézer Livraria Evangélica inaugurou a sua primeira filial, com diversas promoções. A loja fica localizada na Estação Rodoviária de Salvador, no túnel que dá acesso ao Terminal de Ônibus Urbano. INTERCESSÃO - O Pr. Ivaldo Carneiro divulga o email do Grupo de Intercessão: pr.ivaldo.intercessor@gmail.com.
JOVEM - A Juventude Batista do Oeste realizou mais um CONJUBOESTE nos dias 12 a 14 de outubro, em de Xique-Xique. O congresso foi sediado pela Igreja Batista Filhos de Sião e contou com a presença de mais de 300 inscritos. Houve a presença do Pr. Alessandro Queiroz (PIB de Boipeba) como orador oficial e dos pastores Toddy Thompsom (IB El Shadai, Irecê) e Genivaldo Rodrigues (TIB de Barreiras). TREINAMENTO - CBE Start - Bahia. Saiba como criar um Ministério Esportivo na sua igreja. Dias 14 e 15 de dezembro, na Igreja Batista da Graça, em Salvador. Informações: (71) 86679705 / 9245-6554 / celson264@ uol.com.br / celle_as@hotmail. com.
PR. CESAR BRITO DIRETOR EXECUTIVO OPBB-BA
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erá realizado o Congresso (anteriormente chamado Retiro) de Pastores e Famílias, nos dias 08 a 11 de janeiro de 2013, no Recanto da Benção, em Lauro de Freitas. Será uma oportunidade ímpar. Teremos como oradores o Dr. Pr. Fausto Vasconcelos (USA), Dra. Nancy Dusilek (RJ) e Pr. Oliveira de Araujo (ES). Participação especial dos palhaços missionários Faísca e Fumaça para alegrar as crianças e do Ministério de Louvor Nacluz. O investimento para a igreja é mínimo, enquanto o retorno é máximo em ter um pastor ainda mais motivado com a “Causa do Mestre”, custo é de
apenas R$ 300,00 por pessoa, se for pago até o dia 30 de novembro de 2012. Será de R$ 350,00 se pago a partir do dia 1º de dezembro. O valor deverá ser depositado na Conta Corrente 43096-X, Agência 28665, Banco do Brasil, ou na Caixa Econômica Federal: Conta Poupança 992019-8, Agência 1053, OP 013. Os comprovantes de pagamentos devem ser enviados por e-mail, com identificação dos inscritos, para cesarbriitto_@hotmail.com. Vale lembrar que filhos até cinco anos não pagam, no entanto é necessário levar um colchonete. Os filhos de seis até dez anos pagam 50%, enquanto os de 11 anos em diante pagam integralmente. Por acreditarmos que os
irmãos não gostariam de deixar seu amado pastor fora deste conclave espiritual, sugerimos que a amada igreja patrocine para que ele possa estar presente. Lembramos que o evento começará com o jantar do dia 8 de janeiro, incluso na taxa de inscrição. Quem chegar antes das 15 horas, pagará o almoço por fora da inscrição, no valor de R$ 15,00. A inscrição pode ser parcelada em três vezes. A diária, por pessoa, será no valor de R$ 100,00, com direito à refeição para quem estiver em dia com a anuidade. Para os demais, será no valor de R$ 115,00. Faça já a inscrição do seu pastor e família. Contato: (71) 4120724/91973338/88502279/ cesarbriitto_@hotmail.com.
04 | Missões | O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012
Lar Batista fazendo Missões Divulgação
Acampamento de Vocacionados Divulgação
Crianças do Lar Batista incentivadas a fazer Missões MARJORIE ESQUINA NAVARRO LAR BATISTA DAVID GOMES/BARREIRAS
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ensamos em uma instituição de ação social, ou melhor, em uma instituição que nasceu por causa de missões, com um objetivo traçado, que é o de levar Jesus às pessoas através do cuidado integral. Talvez quando foi criada, seria como uma “escola da vida” para aqueles que não tiveram seus pais para ensiná-los. Uma escola na qual fossem preparados para serem mais do que pessoas comuns, para conhecerem o Autor da vida e poder recomeçar, deixando para trás os rudes acontecimentos do passado. Quando chegaram ao Lar, os jovens puderam ver a vida de forma diferente, não com olhos de sofrimento ou de tormento como viam antes, pois aqueles que deveriam cuidar, na verdade, os estavam maltratando. Através de Missões, descobriram que podem fazer as suas vidas e a de outras pessoas melhorar. Por isso, desde pequeno, F. (três anos), já ora pedindo a Jesus por aqueles que não têm o que comer. Quando ensinamos aos nossos pequenos a realidade do mundo, tememos que eles fiquem duros como o mundo, mas quando ensinamos a realidade de missões a eles, sabemos
que poderão transformar o mundo com suas orações sinceras. Por isso, optamos por ensinar aos nossos pequenos o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, transforma, leva crianças e adolescentes a orarem e contribuirem para missões e a estebelecerem alvos desafiadores. Que o exemplo dos pequeninos do Lar Batista David Gomes possa tocar e inspirar outras vidas, possa dizer também que o Senhor é a “Minha Missão”, como escreveu uma ex-interna do Lar no livro “Esperança entre linhas”, da Editora Convicção. Quando nos dispomos a cumprir nossa missão, desde pequenos vamos traçando nossa vida e a de outras crianças que poderão ser salvas pelo evangelho. Em julho, pudemos com muita alegria ver crianças e adolescentes fazendo missões, orando por missionários deste tão grande estado que é a Bahia, buscando a Deus pela vida de cada um dos baianos e por cada criança e adolescente que vive aqui. Faça como os internos do Lar. Viva missões, mesmo que sua casa não seja uma casa missionária, como a deles é, mas que sua vida seja uma vida missionária, cheia de vontade de levar Jesus a todos os lugares através de sua contribuição financeira, em oração, ou ateémesmo visitando o Lar.
Contribua com o Lar Batista David Gomes, seja um mantenedor ou um voluntário. (77) 3612 - 2814 contato@larbatista.org | larbatistadg@gmail.com Marjorie Esquina Navarro - Missionária e Educadora Social marjorieesquina@hotmail.com (77) 9975-9246
Acampamento reuniu vocacionados dispostos a proclamar: Vem, Jesus é o caminho!
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emunhos, importância da Bíblia, estar preparado para fazer missões em cada contexto diferente. Esses foram alguns dos assuntos abordados pelos preletores do Acampamento de Vocacionados da Convenção Batista Baiana, realizado nos dias 17 a 19 de agosto, no Centro de Treinamento Ovídio Aranha, o Centre, em Barra do Pojuca. O orador oficial foi o Pr. Ágabo Borges, ex-reitor do Seminário Teológico Batista do Nordeste (STBNE) e pastor da IB da Avenida, em Feira
de Santana. Os outros preletores foram: Pr. Geremias Bento, diretor do STBNE; Miss. Robson Trabuco, da IB Lençóis; Marcelo Caldas, da Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP); Miss. Karine Costa, da Junta de Missões Nacionais; Miss. Claudia Soares, que atua na Tribo Pankaru, em Serra do Ramalho; Pr. David Pina, da Junta de Missões Mundiais; Pr. Matheus Guerra, da IB da Pituba, em Salvador. Além desses, o Pr. Raimundo Goodgloves, então Secretário
Geral da CBBA e o Pr. João Felix, Coordenador de Missões da CBBA, apresentaram os desafios missionários na Bahia. A participação musical ficou por conta de Hugo Reis e banda, de Camaçari. Na oportunidade, os presentes puderam saber mais informações sobre o trabalho realizado pela CBBA e outras agências missionárias. Muitos vocacionados assumiram o compromisso com Deus de dedicar suas vidas em prol de Missões, para que todos saibam que Jesus é o caminho.
MB Wagner celebra 12 anos Sítio do Mato Divulgação
MISS. MARILENE REIS S. SILVA CB SÍTIO DO MATO
A IB em Wagner, onde atuam o Miss. Jerisvaldo e Dinadalva PR. JERISVALDO ARAÚJO MB EM WAGNER
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Missão Batista em Wagner comemorou seu 12º aniversário e a inauguração do novo templo, nos dias 24 a 26 de agosto. Foram realizados batismos, além de um culto na Praça 2 de Julho. Foram dias abençoados, tendo como orador o Pr. Fábio
Vasco, da IB dos Mares, em Salvador e o cantor Ícaro Dias, acompanhado do Grupo Novas Vestes, também da igreja citada. Pudemos contemplar o agir de Deus na vida das pessoas. Só temos que agradecer e celebrar ao nosso Deus porque grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres. Toda honra e toda glória sejam dadas a Ele.
mesma ordem de Josué ao povo de Israel: “Santifiquem-se, pois amanhã o Senhor fará maravilhas entre vocês” (Josué 3.5), que precedeu a passagem pelo Rio Jordão e a entrada na terra prometida, é a mesma ordem que ouvimos do Senhor Jesus atualmente. No dia 29 de julho, a Congregação Batista em Sítio do Mato comemorou seis anos de existência. Houve a participação da PIB de Bom Jesus da Lapa. O tema foi “Crescendo no conhecimento de Deus”, dando ênfase à ideia de que crescer no conhecimento da fé implica em conhecer a Deus. Agradecemos ao Senhor de Missões as bênçãos derramadas e à Convenção Batista Baiana que nos deu essa oportunidade.
O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012 | Missões | 05
Miss. Juracy: 20 anos de ministério
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á 20 anos, o Miss. Juracy Sena Souza, juntamente com sua esposa, Delvice Pereira Souza – falecida em janeiro deste ano – foi consagrado e nomeado o primeiro casal de missionários enviado pela IB Sinai, em Salvador, com o apoio da Convenção Batista Baiana. Na época, o casal assumiu o campo no município de Dom Macedo Costa, próxima a Santo Antônio de Jesus. Juracy e Delvice passaram dois anos em Rafael Jambeiro, através de parceria entre a CBBA e a IB Sinai; dois anos na Congregação filiada à IB Geração Eleita, em Tancredo Neves, também com apoio da Convenção; entre 2008 e 2011 estiveram em Tapiramutá.
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COMUNICAÇÃO DA IGREJA IB FILADÉLFIA/SALVADOR
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Miss. Juracy Sena Souza Após o falecimento de Delvice, o Miss. Juracy foi enviado a Varzedo.
Jesus transforma Cristópolis MISS. ELIZABETH GOMES MB CRISTÓPOLIS
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stávamos saindo para convidar crianças para a EBF, quando o celular tocou. A ligação era urgente. Conversamos com os meninos e dissemos: “Vamos orar, porque vai completar dois anos que estou aqui e nunca recebi uma ligação desse tipo e é batalha espiritual”. Seu Joaquim, de 99 anos, estava na cama sem comer, sem beber, sem dormir, ouvindo vozes, sem conversar. À noite, ele gemia muito e, há um mês, pedia que os crentes orassem por ele. A família era envolvida com o candomblé, principalmente a esposa, que não permitia que os crentes fossem orar. Ela dizia que ele estava sofrendo por causa de maldades do passado. Uma filha, de tanto pedir à madrasta para deixar os crentes orarem por ele, obteve permissão em um domingo. Fomos até a sua casa no dia 15 de julho. Ele ficava num quartinho nos fundos e essa filha que cuidava dele, dormia lá. Ao chegarmos, a casa estava cheia de gente esperando um “espetáculo dos crentes”. Cantamos um hino bem baixinho, oramos o Pai Nosso e começamos a conversar com ele. Expliquei o
Onda amarela em Salvador
plano de salvação, falei sobre a passagem do cego de nascença, lemos o Salmo 91, oramos por ele, fizemos o apelo e ele aceitou a Jesus como Salvador. Por algumas vezes, perguntei se estava entendendo e ele respondia que sim. Confirmou a decisão, disse que estava lavado pelo sangue de Jesus, que seus pecados estavam perdoados. “Sou crente em Jesus e Jesus é o meu Salvador”, disse. Oramos novamente e sentimos a opressão espiritual. Sete pessoas estavam no local e assistiram a tudo. No final, oramos mais uma vez. A filha ficou surpresa porque ele começou a falar e a conversar em voz alta e compreensível. No domingo seguinte, o irmão Joaquim veio a óbito. Fomos ao velório com o coração agradecido a Deus pelo milagre de salvar uma vida com 99 anos clamando por perdão. Naquele dia, eu entendi o quanto a Trans foi importante em Cristópolis. A Bíblia diz que há alegria no céu por um pecador que se arrepende. Não tivemos um número grande de pessoas convertidas como esperávamos, mas a Trans veio para que seu Joaquim pudesse morrer em paz, lavado e remido pelo sangue de Jesus Cristo, o Salvador, para hoje estar na presença de Deus.
o dia 22 de julho, uma passeata promovida por “amarelinhos” da operação Jesus Transforma aconteceu do bairro do IAPI até a Caixa D´água, em Salvador. O evento marcou o encerramento da Trans Caixa D´água, que teve início no dia 6 com o objetivo de impactar milhares de pessoas em nove bairros marcados pelo tráfico de drogas e violência. Durante a passeata, um grupo formado por jovens e adolescentes desenvolveu três apresentações em um flashmob. Em média, 2.500 pessoas participaram da passeata que contou com a participação de dez igrejas evangélicas e voluntários oriundos de todo o estado. A iniciativa coordenada pela IB Filadélfia, por intermédio do Pr. Jorge Bezerra, foi de cunho espiritual e social. Depois da passeata, aconteceu na igreja o Culto da Vitória, com a presença do cantor Pierre
Voluntários da Trans Caixa D’Água partem para evangelizar Onassis. 15 DIAS – Houve o apoio da Associação Batista de Salvador, Convenção Batista Baiana e a Ordem dos Pastores Batistas da Bahia - Seção Salvador. A Trans percorreu ruas e avenidas consideradas perigosas, convocando os moradores para serviços de ação social. Foi realizada uma pesquisa que apontou a principal necessidade da população: segurança. Os resultados da Trans animam: 269 adultos e 357 crianças aceitaram a Jesus. Aconteceram
36 cultos nos lares e quatro pessoas foram encaminhadas para o Centro de Recuperação. Somente no dia da Ação Social, 870 pessoas foram atendidas. O Pr. Fernando Brandão, Secretário Executivo da Junta de Missões Nacionais, convidou a IB Filadélfia para ser sede da Trans em 2013, em Salvador, proposta já aceita. Fica o desafio de dar continuidade, traçando estratégias pra atuar na Copa do Mundo e em momentos que se tornam grandes oportunidades para evangelizar.
Megatrans na Chapada Diamantina Divulgação
Equipe da Trans evangelizou na localidade de Cascavel PR. FILOMENO MEIRA PIB EM CASCAVEL
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o começarmos no domingo, dia 7 de junho, as atividades da Trans, já sentíamos o que Deus iria fazer em nossa região por intermédio dos voluntários.Tivemos vários contratempos, mas isso não nos intimidou, pois sabíamos que Deus estava no controle e supriria todas as necessidades. Foi isso que aconteceu! Tivemos a ideia de fazer somente dois grupos e trabalhar somente em dois locais por uma semana e em mais dois locais na semana seguinte. Enquanto as camisetas estavam
por vir, uma família da igreja, que tem uma fábrica de fardamentos, confeccionou e nos doou camisetas alternativas até que chegassem as amarelinhas. Quanto aos recursos, Deus nos surpreendeu e quase toda a alimentação foi ofertada. Contamos apenas com 27 inscritos, mas esse número fez toda a diferença, com todos esforçando-se ao máximo nas atividades evangelísticas, aproveitando todas as oportunidades possíveis, como por exemplo, evangelizar numa madrugada em Cascavel (distrito de Ibicoara). Naquela madrugada, centenas de trabalhadores foram evangelizados enquanto espera-
vam a condução para o trabalho. Também em Abaíra, Barra da Estiva e em Cascavel, as portas se abriram para a evangelização nas escolas. As cidades foram impactadas com a mensagem de salvação. Centenas de pessoas tomaram a decisão de seguir a Cristo e dezenas se reconciliaram. Quase 3.000 folhetos foram distribuídos e mais de 1.200 abordagens foram feitas. Os resultados nos mostram que Deus estava no controle e por isso tudo fluiu. A semente foi plantada e colheremos frutos para a eternidade. Que o Senhor faça germinar cada uma destas sementes e que a graça de Jesus resplandeça em cada coração que ouviu as boas novas. Grandes desafios ainda nos espera. Temos diante de nós a igreja em Abaíra e Barra da Estiva que necessita de esforços e parcerias para consolidar a plantação da igreja. Desejamos alcançar as cidades de Jussiape e Rio de Contas, que não contam com trabalho batista e fazem parte da região da Chapada Diamantina.
06 | 130 anos dos batistas na Bahia / Congresso de Ação Social | Setembro a Dezembro de 2012 | O Batista Baiano
CBBA realiza 2º Congresso de Ação Social... Divulgação
Pr. Celso Godoy, Alexandre Brasil, Pr. Nenrod Douglas, Mauricio Cunha e Marcel Camargo; orquestra infanto-juvenil
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Transformação da comunidade pelo evangelho integral”. Esse foi o tema do 2º Congresso Estadual Batista de Ação Social, uma iniciativa da Convenção Batista Baiana através da Coordenadoria de Integração Comunitária. O evento reuniu mais de 300 pessoas, entre as que já atuam com ação social em suas igrejas e outras interessadas em desenvolver esse tipo de atividade. A Igreja Batista Sião, em Salvador, recebeu o congresso entre os dias 19 e 21 de outubro. Assim como na primeira edição do congresso, em 2009, o orador oficial foi Maurício Cunha. Naquela ocasião, ele
fazia parte da organização Visão Mundial. Hoje, ele integra o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI), do qual é fundador. Autor de dois livros, Mauricio Cunha falou sobre os temas “Ação Social e Missões como aspectos indissociáveis do agir redentor de Deus”, “Cosmovisão cristã e transformação social” e “A espiritualidade que agrada a Deus”. Ele destacou que a ação social deve ser indissociável de missões e evangelismo e que o objetivo de Deus é “reconciliar consigo mesmo todas as coisas”, conforme o texto bíblico de Colossenses 1.15-20. PAINÉIS E OFICINAS
– O 2º Congresso Estadual Batista de Ação Social contou com a apresentação de painéis, um espaço para debate de ideias e também diálogo entre preletores e participantes. Os temas abordados foram: “Missão e desenvolvimento de uma espiritualidade diaconal”, “Missão e o papel das igrejas nas políticas públicas” e “Missão, um desafio para a igreja hoje no enfrentamento à dependência química”, com participação do Pr. Nenrod Douglas, Maurício Cunha e Pr. Celso Godoy, Alexandre Brasil e mediação de Marcel Camargo. Os congressistas tiveram a oportunidade de participar,
á 130 anos, era fundada a primeira igreja batista no Brasil, em Salvador, exatamente no dia 15 de outubro de 1882. Para comemorar a data, foram realizados três grandes momentos de celebração. O primeiro deles foi realizado no dia 1º de outubro, com uma Sessão Solene na Câmara Municipal de Salvador, requerida e dirigida pelo vereador Heber Santana. O orador foi o Pr. Geremias Bento, Diretor Geral do Seminário Teológico Batista do Nordeste. Durante a oportunidade, foram homenageadas as igrejas batistas com mais de cem anos: PIB do Brasil, IB Filadélfia, IB do Garcia e IB Plataforma, além da CBBA e da Associação Batista do Sal-
vador. No dia 20 de outubro, durante o 2º Congresso Estadual Batista de Ação Social, um coro de 130 vozes, acompanhado por uma orquestra infanto-juvenil, cantou em louvor e gratidão pelos grandes feitos do Senhor na Igreja Batista Sião, em Salvador. O Pr. João Felix, Coordenador de Missões da CBBA e a Profª. Maria Assis, da Coordenadoria de Integração Comunitária e coordenadora do congresso, recitaram a história dos batistas no estado, destacando o papel dos pioneiros na evangelização. O culto festivo dos 130 anos dos batistas na Bahia contou com a mensagem inspirativa do Pr. Sócrates de Oliveira, Diretor Executivo da Conven-
ção Batista Brasileira. O Presidente da CBBA, Pr. Edvar Gimenes, convocou aqueles que têm mais tempo de batizados, o ex-presidente da CBBA, Pr. Dilmã Cerqueira e o pastor ordenado mais recentemente na ocasião, Pr. Vitor. Todos os convocados oraram agradecendo a Deus pelos 130 anos e suplicando pela continuidade do trabalho missionário batista na Bahia. Para encerrar, houve uma Sessão Especial na Assembleia Legislativa da Bahia, no dia 26 de outubro. A oradora foi a Profª. Antonia Ferreira, que fez uma retrospectiva da história dos batistas no Brasil, especialmente na Bahia. O Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Seção Bahia,
cada um, de duas oficinas, com os seguintes assuntos: Dependência química, estratégias e alternativas de enfrentamento (Pr. Celso Godoy), A igreja e o monitoramento das políticas públicas (Géter Borges), Prevenção contra a violação de direitos da criança e do adolescente (Luciney Luz), Missões e Ação Social como aspectos indissociáveis do agir redentor de Deus (Pr. Abraão da Silva), Como organizar uma instituição social (Jocenil Gonçalves), Mobilizando a igreja local para a ação social e projeto semente( Marcel Camargo), Elaboração de projetos sociais (Pr. Nenrod Douglas) e Mobilização de Recursos (Suzana
Lopes). MÚSICA – A abertura do evento foi marcada pela apresentação da orquestra infanto-juvenil da IB Salamina, em Simões Filho, apresentada pelo Pr. Edmilson dos Anjos. A orquestra faz parte do trabalho de ação social desenvolvido pela igreja na comunidade. Houve outras participações musicais durante o congresso. Os congressistas tiveram a oportunidade de conhecer trabalhos na área social como a Cristolândia, que visa restaurar vidas de dependentes químicos e é promovida pela Junta de Missões Nacionais em alguns estados do país; a Missão Batista Pelourinho, que leva alimento material e espiritual a moradores do Centro Histórico de Salvador; o Monitoramento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP), iniciativa da organização Visão Mundial e o projeto Bola na Rede, em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Na oportunidade, uma das coordenadoras do evento, Maria Souza de Assis, foi homenageada pela sua extrema dedicação em prol da divulgação e capacitação da ação social nas igrejas.
... e celebra os 130 anos dos batistas na Bahia H
Divulgação
Grande coro celebra os 130 anos dos batistas na Bahia Pr. Arno Hubner, destacou a importância de celebrar a data e também observar quatro pon-
tos: ter espírito de humildade, fidelidade, coragem para viver e pregar e a palavra da verdade.
O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012 | Educação Religiosa / Ensino Religioso nas escolas | 07
Educadores em Pauta Repensando a educação batista na Bahia PR. JULIVAL FARIAS DOS SANTOS IB ALTO DO CRUZEIRO/SALVADOR
“
Sim, grandiosas coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres”. É assim que estamos vivendo nestes últimos dois anos. A alegria de ver reativada a nossa Escola de Missões com todas as organizações funcionando (algumas ainda se aperfeiçoando). O coração da IB Alto do Cruzeiro foi tomado de imensa alegria no dia 16 de setembro, quando da posse da nossa Educadora Religiosa Ivone Santana. Percebemos o quanto Deus cuida desta igreja. Contamos com a presença de algumas educadoras e a mensagem oficial foi proferida pela irmã Eliete Morais, que ministrou sobre o tema: “O desafio da Educação Cristã”, baseando-se no texto de 2 Cr. 17.1-10. Ela falou de maneira ampla sobre os objetivos da educação cristã com base na Palavra de Deus, concluindo com as três lições das atitudes/ações tomadas pelo Rei Josafá: I. Pôs gente de guerra em todas as cidades (v.2) – Alerta à igreja. Levantar intercessores em todas as organizações e ou ministérios, pois estamos numa batalha espiritual: é o império das trevas contra o reino da luz, e tomarmos posse das armas que Deus coloca à nossa disposição (Ef. 6.1020) e, ainda mais, devem ser operacionalizadas com a oração. O desejo de Deus é que enfrentemos cada problema, cada circunstância e cada ataque do inimigo com o poder ilimitado e insuperável do Senhor, descrito no v.10. Resultado desse primeiro passo de Josafá (2 Cr. 17:3): “O Senhor esteve com ele, confirmou o seu reino e o povo lhe deu presentes”. II. Enviou equipe de ensino (v.7) – No terceiro
ano, formou equipe de príncipes, levitas e sacerdotes, com objetivo de ensinar o Livro da Lei. Este é o desafio para nossas igrejas e a denominação Batista: Formar equipes de ensino da Palavra de Deus. Só assim combateremos as heresias e ventos de doutrinas que surgem e confundem os cristãos. Resultado desse segundo passo de Josafá (II Cr. 17:10): “O temos do Senhor caiu sobre todos os reinos ao redor de Judá”. III. Promoveu o crescimento de voluntários (v.1218) – Certamente esse crescimento se deu com intercessores e na área do ensino. Resultado desse terceiro passo de Josafá (2 Cr. 17.19): “Todos estavam ao serviço do Rei”. Eliete concluiu a mensagem com um desafio: O Senhor da igreja busca voluntários, pessoas que, motivadas por amor, O servem. Levantemo-nos e unidos aceitemos o desafio da educação cristã até a medida da plenitude de Cristo. Que Deus te abençoe Ivone neste início de ministério e escute do Senhor o que foi dito a Josué 1.9 “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo, não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares”. Onde estão os nossos educadores? Sinalizem! A Educação Religiosa não morreu, e, ainda que pareça morta, está viva. Queridos colegas pastores, temos em nossas mãos as ferramentas certas disponibilizadas por Deus para edificação das igrejas e o sucesso do nosso ministério. Uma vez que Deus distribuiu dons e ministérios a cada um com atuação diferente, sendo o mesmo Espírito quem efetua tudo em todos (1 Cor.12.46), façamos uso deles porque “coisas grandiosas tem feito o Senhor por nós”.
Lesgislação do Ensino Religioso nas escolas PR. PEDRO RAMOS E IONE LOBO COM. PERM. ENS. RELIGIOSO DA CBBA
A
escola é quase sempre entendida como um espaço de conhecimento acadêmico, lugar de assimilar conteúdos que habilitam o aluno a apropriar-se desse conhecimento. A família é o lugar de adquirir os valores morais, éticos e religiosos, que formarão o individuo e delimitarão sua formação de caráter e opção religiosa. Com a revolução industrial e a emancipação feminista, a sociedade vive uma grande transformação. A família passa a dedicar a maior parte do tempo ao trabalho e às preocupações fora do espaço familiar. Em contrapartida, a escola, ainda marcada pelos abusos vividos no passado por uma dominação da igreja (escolástica) e do Estado (golpe militar de 64), fechou-se a quaisquer tipos de reflexões de caráter controlador. Como consequência, o espaço dos valores morais e éticos ficaram no esquecimento. Nasce, então, a geração dos “rebeldes sem causa”, que reclamam de tudo e que se colocam na oposição aos valores estabelecidos pela geração anterior. Talvez esse diagnóstico responda-nos o porquê de encontrarmos uma política quase sempre corrupta, uma relação comercial permeada de trapaças, uma valorização artística muitas vezes imoral, sem respeito à formação de valores morais, éticos e religiosos. Há algum tempo, educadores têm se levantado em busca de soluções para isso. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem temas transversais, em busca de uma reflexão ética no ambiente acadêmico. Projetos de lei trazem de volta o ensino religioso para as escolas e o tema “cidadania” torna-se frequente no ano letivo. As discussões sobre o Ensino Religioso no Brasil perpassam três pontos: a permanência ou não como disciplina regular do currículo; sua identidade e de seus conteúdos e a formação do professor de Ensino Religioso. Todas essas questões envolvem interesses debatidos na esfera política, onde de um lado há os defensores do Estado laico – que apregoam a retirada do Ensino Religioso das escolas -, do outro, aqueles que defendem o Ensino Religioso como componente indispensável da formação cidadã e moral dos brasi-
leiros, e ainda, os que buscam uma integração destas duas perspectivas. O Ensino Religioso é polêmico, pois essa disciplina ainda apresenta aspectos do ensino confessional – mesmo que a legislação preconize o ensino não-proselitista. A implementação do Ensino Religioso nas escolas da rede pública tem como ponto de partida os dispositivos da LDBEN N0 9394/96, de acordo com a nova redação do artigo 33 (Lei 9475/97), que se fundamenta nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso (PCNER). Assim, a nova redação do artigo 33 da Lei 9394/96, estabelece que: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo”. § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. A redação substitutiva, constante na Lei 9475/22 de julho de 1997, desencadeou na sociedade brasileira um processo em torno do Ensino Religioso, esclarecendo o seu papel e importância na educação e corrigindo distorções históricas não redimidas no texto do dispositivo anterior. Pela primeira vez no Brasil são criadas oportunidades de sistematizar o Ensino Religioso como disciplina escolar que não seja doutrinação religiosa e nem se confunda com o ensino de uma ou mais religiões. Tem como objeto a compreensão da busca do transcendente e do sentido da vida, que dão critérios e segurança ao exercício responsável de valores universais, base da cidadania. A disciplina do Ensino religioso para o Ensino Fundamental deve valorizar o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade. Deve construir o respeito, com bases na ética da alteridade, sendo proibida por lei a prática do proselitismo. Como disciplina e área do conhecimento construída historicamente, necessita: (1) Proporcionar o conhecimento
dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando; (2) Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para dar sua resposta, devidamente informado; (3) Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e suas manifestações socioculturais e econômicas; (4) Facilitar a compreensão do significado das afirmações e das verdades de fé das Tradições Religiosas; (5) Refletir o sentido da atitude moral, como consequência da vivência do fenômeno religioso, expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano; (6) Possibilitar “esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas”. (PCNER, 1997, p. 30 e 31). A Constituição do Estado da Bahia, artigo 254, indica a obrigatoriedade da disciplina em todas as escolas do Estado. § 1º- O ensino religioso de caráter interconfessional, partindo da realidade cultural e religiosa do Estado, constituirá matéria obrigatória, nos horários normais de todos os estabelecimentos de ensino, respeitando a confissão religiosa dos pais dos alunos ou destes, após os 18 anos, sendo a matrícula facultativa. O Conselho Nacional de Educação, em seu parecer nº 97/99, indica a responsabilidade das Secretarias da Educação Estudais e Municipais pela formação do conteúdo e programas para as aulas do Ensino Religioso, bem como a definição dos parâmetros para a seleção dos professores para esta disciplina. Percebe-se que há uma lacuna na formação cidadã e moral dos brasileiros. O Programa “Vidas Preciosas”, cuja coordenação é formada por uma comissão, designada pela Assembleia da Convenção Batista Baiana, é basicamente o resultado de um esforço visando preencher essa lacuna. Não atua como conteúdo programático para atender às demandas da Lei, porque isto cabe aos Estados e Municípios e sim como mecanismo de cooperação e de influenciar as comunidades com a cultura cristã. Entendemos que a nossa educação deve caminhar no sentido de que haja uma relação entre conhecimento e sensibilidade, questionamentos e respeito, progresso e conservação, autonomia e fé, liberdade e valores.
08 | 89ª Assembleia Anual da CBBA | Setembro a Dezembro de 2012 | O Batista Baiano
Ser como Cristo praticando a Bíblia (2) Mensagem do orador oficial à 89ª Assembleia da CBBA, na Igreja Batista Central, em Feira de Santana Stock.sxc
DC. AURÉLIO FARIAS DE MACEDO IB TEOSÓPOLIS/ITABUNA
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recisamos imitar a Jesus Cristo em suas virtudes, em sua encarnação, em seu serviço e sofrimento voluntários. Precisamos imitá-Lo em situações especiais, tais como estas selecionadas da sua trajetória terreal, como: na manjedoura em Belém, no deserto, na entrada triunfal em Jerusalém montado no jumentinho, da Ceia no Cenáculo até o Getsêmani, e no Calvário; essas cenas configuram o que podemos designar como um Seu “roteiro de espiritualidade”. A cena de Jesus na manjedoura, conforme Lucas 2.8-20, é o símbolo de uma devoção que se compromete a expressar a glória de Deus, em uma geopolítica à margem do centro do poder. Isto deve nos levar a pensar, então, na geopolítica das nossas ações e na coerência da estética do nosso trabalho com seus conteúdos. Em que sentido somos semelhantes a Jesus em nossas escolhas? Em que medida o modelo pessoal de nossa prática como cooperadores reflete a vida e o testemunho de Jesus? A cena de Jesus no deserto, conforme Mateus 4.1-11, representa a confirmação da singularidade e da superação de toda forma de tentação: - a tentação de demonstrar poder, ser autossuficiente, conforme vv 2-4: “Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. O tentador aproximou-se então dele e disse: ‘Se tu és o filho de Deus, manda que
estas pedras se tornem em pães’. Jesus, porém, afirmou-lhe: ‘Está escrito: nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus’”. - a tentação de demonstrar prestígio e fama, tornar-se celebridade, conforme vv 5-7: “Então o Diabo o conduziu à Cidade Santa, e colocou-o sobre a parte mais alta do templo e o desafiou: ‘Se tu és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: ‘Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e com as mãos eles te susterão, para que jamais tropeces em alguma pedra’. /Contestou-lhe Jesus: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”. - a tentação de acumular bens a qualquer custo, tornar-se poderoso, conforme vv 8-10: “Tornou o Diabo a levá-lo, agora para um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo em todo o seu esplendor. E propôs a Jesus: ‘Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares.’ Ordenou-lhe então Jesus: ‘Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás’”. Para o deserto, não é recomendável levar muita carga com apetrechos para garantir o conforto pessoal. No deserto, não há espaço para aplausos, não há palco e nem auditório. A imagem pública superficial perde o seu sentido. Mas, é ali que Deus se manifesta em sua naturalidade e de formas inesperadas. O Espírito vem suavemente e fala de maneira extraordinária. Nas agruras do deserto, tem-se a oportunidade de perceber que adorar a Deus é a mais
libertadora de todas as devoções humanas. Adoramos pela necessidade que temos de resgatar nossa imagem e semelhança de Deus. Quanto a nós, estamos prontos para a prova do deserto? A cena de Jesus cavalgando um jumentinho na festa em Jerusalém, conforme Mateus 21.1-11, é o símbolo de uma devoção que, diante do reconhecimento público, faz a extraordinária opção por um modelo despojado e sem fantasia - embora os teólogos da prosperidade deem ênfase ao fato do jumentinho ser Zero Km. Jesus, aí, apresenta um modo estranho de cumprir a missão sem se preocupar com sua autoimagem. Demonstra clareza na compreensão da singularidade de sua missão. Nada de fantasia – apenas a manifestação de Si mesmo e isso é suficiente. O jumentinho é o símbolo profético da Graça que se manifesta no meio da plebe. Do Rei que busca outros referenciais de fácil decodificação pelas crianças e pelos pobres. Uma forma estranha e surpreendente de revelação de Deus. Devemos refletir em que medida nossos símbolos, estruturas, encontros e estética sinalizam que somos seguidores de Jesus Cristo. Reflitamos se não estamos fazendo a opção preferencial pelo desfrute do discreto charme da burguesia, descolando-nos, assim, do paradigma do Mestre. Na sequência de cenas de Jesus a partir do Cenáculo, participando da ceia e até o Getsêmani, segundo Mateus 26.1756, temos símbolos de uma vida devotada a cumprir, em comunidade, a vontade de Deus, apesar do sofrimento, do abandono e da traição. Determinação de encarar possíveis caminhos de sofrimento como uma oportunidade de serviço, crescimento espiritual e amadurecimento. Encarar o abandono como uma oportunidade de ânimo e alento a seus amigos. Enfrentar a traição para testemunhar de si mesmo e sinalizar a Judas Iscariotes
que Sua taça continua disponível para que ele molhe seu pão nela. O anúncio e a denúncia manifestam-se pela prática do bem por aquele que, em sua natureza, é o próprio bem. No Reino de Deus, não é suficiente que façamos o bem, sem que também sejamos o bem. Em I Co 13.3 aprendemos que dar o corpo para ser queimado, entregar os bens aos pobres, se não for pela essência do amor – nenhum proveito nos trará diante de Deus. A cena de Jesus no Calvário, conforme Mateus 27: 32-44, é a representação da devoção máxima; a radicalidade do amor de Deus. Espaço mais profundo da manifestação do amor e da Graça de Deus. A instalação de novos paradigmas nas relações sociais, inclusive em relações de conflito. Altruísmo pleno, sinalização da bondade divina, atitude humana de plena maturidade. Jesus nos ensina que a missão é um estilo de vida, um estado de alma que gera a festa do perdão, a caminhada do amor que inibe o desfile da vingança, sufoca a violência e a propagação do ódio. Jesus cria um espaço capaz de revelar o cumprimento da sua missão. Mas, é importante observar que, apesar de todo sofrimento, Jesus não se percebe como vítima da situação. A cruz é uma opção voluntária! Ele encara o Calvário como uma oportunidade de realização de sua vocação e missão: a concretização do propósito de Deus em Sua vida. Ele sabe, conforme João 12.24, que se o grão de trigo não cai na terra e não morre, permanece só e não gera frutos. E acrescenta no v.25: ‘Aquele que ama a sua vida, a perderá; entretanto, aquele que não sobrepõe a sua vida aos interesses do Reino, a preservará para a vida eterna’. Entendamos, pois, que não devemos ser crucificados por imprudência ou imperícia, mas devemos saber que no caminho do Reino de Deus, há uma propensão natural para o sofrimento e a cruz. Pensemos, pois, que sinais do Reino de Deus
podem gerar “risco de morte” para a ressurreição dos pobres e oprimidos? Uma vez que nossa grande paixão é ser seguidores de Jesus, onde a cruz entra como possibilidade em nossa construção estratégica? Com um olhar objetivo sobre este roteiro de espiritualidade do Mestre, podemos perceber que há caminhos práticos e pedagógicos de aprendizagem para o mister de segui-Lo: 1. Cultivar o Seu exemplo, aprendendo e praticando à luz do Evangelho. 2. Acolher e compreender os pequeninos, os fracos, como exemplo paradigmático do Reino de Deus. Como revelação de Deus. 3. Servir aos pobres como oportunidade de servir a Jesus e compreender as mensagens ou paradigmas do Reino de Deus – Estar com os pobres, pensar inclusive com suas categorias, aprender a fraternidade e a gratuidade deles. Entender e interpretar a linguagem diferente deles – seus clamores, lamentos e celebrações. 4. Pensar nas hierarquias do Reino de Deus – uma hierarquia ao contrário, invertida, pelo avesso, em que os últimos serão os primeiros e os menores serão os maiores. O ser como Jesus, o Supremo Diácono, é viver uma vida de serviço, testemunho, prática de misericórdia e luta pela justiça. Devemos ter claro em nosso entendimento que o seguir a Cristo tem a ver com o comportamento da prática da justiça e do amor. A vivência de todas as virtudes do Evangelho. Então, reflitamos: Como estamos vivendo? Quais virtudes praticamos naturalmente? Há algumas virtudes com as quais temos dificuldade? A que e a quem nos dedicamos? Que sinais indicam que estamos gradualmente nos formando à imagem e semelhança de Cristo? Confira a continuação desta mensagem na próxima edição do jornal O Batista Baiano.
O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012 | Igrejas / Artigo | 09
A ineficiência da fé - final PR. EDMILSON C. DOS ANJOS IB SALAMINA/SIMÕES FILHO
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Fé”, um sentimento que gera riquezas – Alguns inescrupulosos que mercantilizam a palavra de Deus, perceberam que é fácil enganar muitas pessoas quando atribuem à fé um poder que ela não tem. Eles levam uma grande massa a acreditar que quem tem fé também tem poder. A fé, usada dessa forma, tornou-se a fonte de riqueza para muitos. Pessoas que não tinham onde cair mortas, hoje, são ricas e poderosas porque se utilizam daquilo que muitos compreendem como fé. Esse tipo de fé tornou-se motivo de exploração, desrespeito ao outro e desobediência a Deus. A maior riqueza que se pode ganhar por meio da fé é a esperança e confiança mediante a obediência a Deus (Dt. 28:18,13). Quem obedece a Deus, mediante a fé, pode afirmar que é rico, pois as bênçãos são consequência da obediência. Se você quer ser rico, obedeça a Deus sem pestanejar. Outras ações que valorizam a fé e enriquecem quem as pratica são as obras. Essas obras não são os acontecimentos miraculosos, nas quais muitas vezes quem as realizam são demônios (Mt. 7.21-23) para enganar os incautos – não pensem que eu não acredito em milagres, acredito sim e sei que Deus continua operando. As obras que enriquecem por meio da fé são as obras em amor. Fé sem as obras em amor não tem vida em si mesma e nenhum proveito. A fé arquitetada para um fim que beneficia os promotores é diabólica, não permite ao sujeito experimentar o real benefício da fé genuína. Ao entregar tudo ou realizar sacrifícios, há uma sensação de alívio, de cumprimento de dever para com Deus, o que não é verdade. Experimentando essa sensação, eles não têm nenhuma dificuldade de continuarem presos a essa armadilha que só produz riquezas para os que induzem tais pessoas a terem esse tipo de sentimento. São atos que não respeitam o outro. Obras desprovidas de amor – A torpeza, a ganância e
a avareza são os ingredientes que formam um caldo amargo e ácido que, após sua produção, é distribuído pelos mercadores da fé aos seus seguidores, levando-os ao raquitismo espiritual. São lobos devoradores, que não apresentam os frutos do Espírito, mas as obras da carne. Suas obras são implacáveis, sem misericórdia, desprovidas de qualquer sentimento de bem, machucam, criam grandes desgastes psicológicos provocando lacunas. Esses são “líderes” que direcionam grandes multidões para desertos, querem ser pastores porque o título lhes enche os olhos. Depois de aguçarem suas vaidades, não se satisfazem só com o título de pastor, agora autodenominam-se bispos, apóstolos, patriarcas e arcanjos, em uma esfera de superioridade. Conseguem convencer aqueles que são ingênuos, desprovidos de visão crítica. O amor, o poder da fé – Há muito tempo, refleti com o objetivo de encontrar uma definição que desse completude à minha compreensão a respeito do amor, e o que me levava a compreendê-lo como ação. O resultado foi um novo conhecimento, pois quem ama tem poder. O amor é o que embeleza a fé e, tudo mais, é o que concede a ela importância. As obras do amor dão justeza de ação à fé. Sem amor, a fé é estéril. São as obras em amor que dão visibilidade à importância da fé. O amor pode todas as coisas, inclusive, por meio da fé, pode suprir as necessidades das pessoas. As obras em amor são poderosas porque são resultado da obediência a Deus. Sem essa obediência, tudo que se faz não tem valor e não é agradável a Ele. Uma fé desprovida de amor só traz benefícios para aqueles avarentos; “presbíteros”, “pastores”, “bispos”, “apóstolos”, “patriarcas” e “arcanjos”. Ela continuará sendo promovida, não com o objetivo de levar alguém a crer e confiar em Deus de forma genuína, porém, com o propósito de produzir riquezas e para exibição da vaidade e avareza (2 Pe. 2.3). Essa fé é uma escória espiritual, por assim dizer, indesejada, repugnante e maldosa, que não é praticada entre os santos de Deus. Por isso, quero chamar a atenção para a ação dos mercantilistas da palavra de Deus, que produzem
uma fé objetivando benefícios só aos promotores. Portanto, se não há amor, a fé é morta, não tem nenhum proveito; comparando-a com a realidade do ensino da Palavra de Deus. Não é verdade que tem surgido ministérios cuja base de existência é essa fé produzida e não a fé na pessoa de Jesus Cristo?! Não é verdade também que esses ministérios têm ficado ricos como também os seus fundadores? A fé que eles desenvolvem na consciência das pessoas não é bíblica e eles a colocaram em um lugar de proeminência, enquanto o amor, que é a razão de todas as maravilhas criadas por Deus, não é a razão principal dos seus ministérios. Quando Deus enviou Jesus ao mundo para pagar os nossos pecados, tinha como fundamento o amor. Quando perdoa os nossos pecados, mediante o sangue de Jesus, tem como fundamento o amor. Quando Jesus alimentou, curou, libertou do jugo dos demônios, ressuscitou pessoas, tinha como fundamento o amor. Quando estamos desolados, tristes, angustiados, desiludidos e sem forças para caminhar, não é o Espírito Santo que nos consola, nos ajuda, nos anima, nos concede forças, nos orienta e nos concede vitórias? As ações mais louváveis dos homens têm como fundamento o amor. A fé, após cumprir sua função, que é produzir esperança no indivíduo, encerra nele a sua função ontológica. Daí para frente, o amor deve nortear todas as ações dos homens. O amor pode todas as coisas. Sem ele, não há fé que possa realizar alguma coisa. A fé não cura, não ressuscita e não opera maravilhas, ela é a porta aberta para a operação do amor. O que cura ou produz maravilhas é o poder e esse é o amor. O amor é maior que a fé, que a justiça, que a esperança e que todos os conhecimentos de todas as épocas juntos. O amor pode cobrir multidões de pecados (1 Pe 4.8). Assim sendo, não atribuamos à fé um poder que ela não tem, mas sim que é do amor. Contato: (71) 9916-3942| prmilson@terra.com.br | anjosedmilson@yahoo.com.br.
IB Caravelas completa 50 anos Divulgação
Tema do jubileu de ouro: Fé, Esperança e Valorizando Vidas PR. WANDERLEI SILVA DA CRUZ IB EM CARAVELAS
A
IB em Caravelas celebrou os 50 anos entre os dias 4 e 8 de julho. Na oportunidade, realizamos uma grande festa de celebração a Deus por essa marca tão importante. Nossa história foi refletida no tema: “50 anos com Fé, Esperança e Valorizando Vidas”. As programa-
ções nos levaram a compreender a nossa origem, nossas lutas, nossa perseverança e o valor de cada vida que compõe a nossa comunidade. Na ocasião, tivemos como orador oficial o Pr. Josias Aureliano, da PIB em Cruz das Almas e a presença do Pr. Robelito Cordeiro (o primeiro pastor cigano da Bahia). Deus foi exaltado e contemplado durante as programações.
Pr. Fernando Porto na IB Pedrão Divulgação
Pr. Fernando Porto e família PR. WANDERLEI SILVA DA CRUZ IB EM CARAVELAS
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Pr. Fernando Porto tomou posse na IB Pedrão, em Irajuba, no dia 16 de junho. Louvamos a Deus pela Sua infinita graça e amor. Nesses 98 anos de existência da igreja, não tivemos um pastor de tempo integral, mas agora podemos dizer: “Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor”. Foi uma linda festa para celebrar a Deus. Na oportunidade, tivemos a banda Ministério El-Shaddai. Os irmãos Jonathan, Dílson e Lucas Porto, integrantes do ministério de louvor e sobrinhos do Pr.
Fernando, ministraram um louvor abençoado. Houve a participação musical da MCA e dos jovens, além do irmão Valdelemar. O Pr, Eduardo Falcão, da PIB de Jaguaquara, foi o orador da noite e deu posse ao Pr. Fernando Porto. O Pr. Eduardo Falcão ministrou uma mensagem desafiadora, baseada em 2 Timóteo 4.1-5. Ele fez algumas exortações ao pastor, desafiando-o a pregar a Palavra genuína de Deus sem nenhuma mistura e pregar o Evangelho de Jesus Cristo mediante os desafios da vida pós-moderna. A igreja só tem a agradecer a Deus, porque o Pr. Fernando é o primeiro pastor em tempo integral.
10 | Homenagens | Setembro a Dezembro de 2012 | O Batista Baiano
Homenagem Póstuma O irmão Agnaldo Ribeiro França
Saudades do Miss. Jerry Smyth
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STELA DUBOIS JAGUAQUARA
J
aguaquara sente-se enlutada com o falecimento do missionário Jerry Smyth. O casal de missionários norte americanos, Jerry e Frances Smyth, vindo ao Brasil nos idos de 1950, foi enviado para exercer seu ministério junto à PIB de Jaguaquara e ao Colégio Taylor-Egídio. Em l956, chegaram com seus filhos Paulo, Jot e Marcos e aqui nasceu Filipe. Jerry Paul Smyth serviu com fidelidade e integridade, trabalhando como tesoureiro e responsável pelas fazendas do Colégio e da Sociedade Beneficente Orfanato Taylor-Egídio (SBOTE), administrando-as com critério e dedicação. Sua esposa, Frances, colaborou com o Colégio como exímia professora da Língua Inglesa, de modo especial no Ensino Médio. Com a simplicidade que lhe é característica, em muitos momentos proferia conselhos sábios aos professores. Dr. Jerry era homem firme em suas decisões, tendo dedicação ao Evangelho de Jesus Cristo e ao próximo. Bom estudioso e pregador da Palavra, dividia o púlpito com os pastores Carlos Dubois e Esmeraldo Santos, sendo companheiros de oração e grandes amigos.
Casal de missionários americanos Jerry e Frances Smith O casal dedicava-se à música na igreja. Ela, excelente pianista, enquanto ele regia a congregação e os corais, com educada voz de tenor. Influenciaram bastante a vida dos adolescentes da igreja e do Colégio, preparando cantatas inesquecíveis. Buscavam tempo nos cultos dominicais para ensinar novos hinos do Cantor Cristão. Dividiam seu tempo entre a igreja-mãe e as congregações, especialmente a Congregação de Duas Pontes (distrito de Jaguaquara), principalmente nos últimos anos do seu ministério, onde os laços de amizade foram tão estreitados que adultos e crianças da congregação soluçaram alto em sua despedida. O casal viveu no campo baiano por 36 anos. Sua despedida da PIB de Jaguaquara ocor-
reu em novembro de 1990. Amavam esta terra. Adaptaram-se de tal modo que emprestaram sua colaboração, através dos anos, a muitas igrejas das cercanias, especialmente as da Associação Distrital Jaguaquarense da Convenção Batista Baiana. Sempre que possível, seus filhos visitam seus amigos em Jaguaquara. Um deles, Paulo, nos visitou em março deste ano, trazendo notícias dos queridos pais. Recebemos a notícia do falecimento de Dr. Jerry Paul Smyth, nos EUA, no dia 27 de maio deste ano. A Deus a nossa gratidão por haver enviado o nobre e querido Missionário ao Brasil e ao nosso convívio, e os mais sinceros sentimentos de saudades a toda sua família.
foi para a Glória
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PR. MIQUÉIAS FRANÇA SIB DE FEIRA DE SANTANA
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o dia 29 de maio, partiu para a glória o Diácono Agnaldo Ribeiro França. Ele nasceu em 10 de fevereiro de 1924, na cidade de Lustosa e, aos 16 anos, órfão de pai e mãe, foi para Salvador morar com seus irmãos. Aos 23 anos, entregou sua vida ao Senhor Jesus na IB de Itapagipe, quando foi batizado pelo saudoso Pr. Belmiro Sampaio. Certamente, o evangelho de Jesus Cristo ganhou naquele momento um grande cooperador. Em 1956, casou-se com a irmã Ivanilde Costa, membro da PIB em Alagoinhas. Dessa união, nasceram quatro filhos, 12 netos e quatro bisnetos. Como evangelista, foi membro fundador da IB do Conde e da PIB em Candeias, onde permaneceu por 44 anos. Como diretor de evangelismo da mesma e evangelista da Associação, participou de várias frentes missionárias em Candeias, Congregações nos distritos de Passagem dos Teixeiras, Mata Cavalo, Ferrolho, Passé, Pasto de Fora, Rosário e nas cidades de Madre de Deus e São Francisco do Conde, dentre outras. Aos 78 anos, com a ajuda de alguns irmãos, participou da implantação da IB da Reconciliação, em São Sebastião do Passé. O Dc. Agnaldo era membro da
Agnaldo Ribeiro França IB Nova Aliança, no bairro do Cabula, em Salvador. Foi honrado também pela IB Shekinah no mesmo bairro. Homem de Deus, pai exemplar, avô e esposo dedicado, ele deixa saudades. O culto fúnebre foi celebrado no Cemitério Jardim da Saudade, com a presença de muitos irmãos em Cristo e pastores conhecidos em nossa denominação, como o Pr. Carlos Alberto, da IB Nova Aliança, Pr. Jair Santos Souza, Pr. Geremias Bento, diretor do Seminário Teológico Batista do Nordeste, em Feira de Santana, Pr. Gilmar França (sobrinho) e Miquéias França (filho). Na ocasião, parentes, irmãos e amigos prestaram ao Dc. Agnaldo Ribeiro França uma ultima homenagem. “Combati o bom combate acabei a carreira e guardei fé.” 2 Timóteo 4.7.
Diácono Sebastião Silveira de Assis guardou a fé OSVALDO SA SILVA FILHO PIB MISSIONÁRIA DE BRUMADO
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ião Crente. Era assim que esse desbravador do evangelho era conhecido na comunidade brumadense. Homem destemido, firmado nas Escrituras, levou a mensagem da vida a muitos corações, produzindo filhos e filhas na fé. Ele combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé. Sim, o Diácono Sebastião foi dO Dc. Sebastião era casado com Maria
Alves há mais de 56 anos. Seu amor e carinho com sua esposa era algo muito bonito de se ver. Depois de tantos anos casados, a chama do amor daqueles dois continuava acesa. Era comum presenciá-los fazendo declarações de amor e carinho. No dia 20 de agosto, nosso amado irmão deixou de relacionar-se com os homens e passou a relacionar-se, exclusivamente, com Deus. Agora há uma grande festa no céu, uma comemoração na chegada
de um servo bom e fiel, amado. Lá, ele deve estar cantando seu hino preferido: “Ditoso o dia em que aceitei do meu Senhor a Salvação. (...) Que prazer eu senti no dia em que me converti. Agora sinto o seu amor e segurança paz, fervor. Sou feliz, tão feliz, pois em Jesus me satisfiz”. A Primeira Igreja Batista Missionária de Brumado louva ao Senhor pela vida deste valoroso irmão. “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte de seus santos”. (Salmos 116.15).
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Dc. Sebastião Silveira de Assis e sua esposa
O Batista Baiano | Setembro a Dezembro de 2012 | OBBzinho /Juventude / Aliança Batista Mundial | 11
Irmãos
O Alegria e comunhão marcam o 7º Encontro Betel Jovem
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erca de 7 mil pessoas estiveram presentes na 7ª edição do Encontro Betel Jovem que aconteceu na Praça Multiuso, em Cruz das Almas. Foram duas noites de louvor e muita alegria: na sexta-feira, dia 14 de setembro, apresentaram-se a Banda Som e Louvor, Banda Promessa, Eucilene Santos e banda. No sábado (15), participaram do evento o Pr. Ivan Dias, o Ministério Fé Brasil e a Banda Cântico Novo. Pela primeira vez o Betel Jovem foi realizado numa praça pública, o que foi um grande desafio para a coordenação do evento, sendo necessária uma maior organização na prestação dos serviços e na própria estruturação do espaço físico. O evento gratuito agregou jovens evangélicos e não evangélicos, inclusive de outras cidades. Um dos momentos mais marcantes do 7º Encontro Betel Jovem aconteceu na primeira noite, quando a Banda Som e Louvor surpreendeu o público ao cantar “Para nossa alegria”. A multidão muito entusiasmada acompanhou cantando em uma só voz. Na segunda noite, o Pr. Ivan Dias, ex-vocalista da banda Laranja Mecânica, não só contagiou a multidão com suas músicas como também emocionou o público ao contar o seu testemunho. Após ouvirem a mensagem de esperança e salvação, muitos jovens se converteram ao evangelho. BETEL JOVEM - Pro-
movido pela juventude da IB Nova Betel (IBNB), o Projeto Betel Jovem é composto por várias atividades voltadas para a luta contra as drogas. Todos os anos, a programação é elaborada a partir de um tema, que este ano é “ATITUDE: Isso faz a diferença”. Este ano, o Projeto realiza três ações de impacto: (1) Caminhada Betel Jovem - Realizada no dia 05 de agosto marcou o início do projeto com participação da Banda Promessa num minitrio percorrendo as principais ruas dos bairros do Edla Costa, Itapicuru e Coplan. (2) 7º Encontro Betel Jovem - É a ação de maior visibilidade. O Encontro tem sido considerado um dos maiores eventos de Música Gospel do Recôncavo da Bahia atraindo jovens das cidades circunvizinhas. (3) Dia da Saúde Betel Jovem - Programado para o dia 11 de Novembro, consiste num dia de solidariedade com a disponibilização gratuita de atendimento médico, serviços de estética, palestras, stands educativos e atividades de entretenimento para crianças. Todas as atividades realizadas pelo Betel Jovem são gratuitas, mas para isso são estabelecidas parcerias com empresas e/ou instituições. A cada ano o projeto e o plano de marketing são refeitos e apresentados aos parceiros que financiam doando materiais, recursos e serviços. Para 2013, a coordenação do evento pretende ampliar as suas ações atuando no combate às drogas e estimulando práticas saudáveis.
i, amiguinhos! Outro dia fui colocar meu filho mais velho para dormir e deitei o mais novo ao lado dele na cama. Os dois ficaram muito felizes, riram, se abraçaram e brincaram apesar da diferença de idade, pois Pedro tem 2 anos e André 2 meses. Na Bíblia, encontramos a história de alguns irmãos que brigavam. Caim e Abel faziam parte da primeira família existente na terra e, mesmo assim, vemos alguns
OBBzinho | Miss. Luciene Freitas sentimentos ruins como ciúme, inveja e pensamentos bobos do tipo: meus pais gostam mais dele do que de mim, tudo que ele faz é melhor do que eu. Os irmãos de José do Egito pensavam coisas assim também. Por isso, mentiram, enganaram, brigaram e fizeram coisas que entristeceram a Deus. Mas a Bíblia também conta a história de irmãos que eram amigos e agradavam a Deus, como Tiago e João. Eles eram pescadores, trabalhavam juntos, aceitaram a Jesus no mesmo momento e dedicaram suas vidas ao Senhor, tornando-se discípulos de Cristo e testemunhas do amor divino.
No dicionário, um dos significados da palavra irmão é amigo, companheiro. A melhor coisa em ter irmãos é que podemos dividir, compartilhar, ter com quem brincar e não ficamos mais sozinhos. Por isso, aproveite o tempo que você está com seus irmãos para fazerem coisas legais. Não perca tempo brigando ou implicando com eles. Você tem irmãos ou irmãs? Se sua resposta for sim, vocês vivem brigando ou são amigos? Aproveite para demonstrar o amor de Deus a seus irmãos sendo você também um (a) bom (boa) irmão (ã). Até a próxima!
Aliança Batista Mundial
BWA recebe inscrições para o Prêmio de Direitos Humanos
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ashington, DC (BWA) - A Aliança Batista Mundial® (BWA) abriu o processo de nomeações para o Prêmio de Direitos Humanos Denton e Janice Lotz 2013. Indicações podem ser feitas até o dia 30 de novembro. Qualquer indivíduo, igreja ou organização batista pode apresentar uma candidatura, e qualquer batista é elegível para receber o prêmio. A premiação é destinada a reconhecer e dar visibilidade ao trabalho de homens e mulheres que têm feito um excelente serviço na defesa e promoção dos direitos humanos, tal como definido na Declaração Universal dos Direitos Humanos. É vedada a auto-indicação. O ganhador será anunciado durante a reunião do Comitê Executivo da BWA, em
março de 2013 e o prêmio será apresentado durante o Encontro Anual da BWA, em julho de 2013, na Jamaica. O formulário de inscrição está disponível no site da BWA: http://www.bwanet.org/programs/freedom-and-justice/human-rights-awards. A BWA também está fazendo os preparativos para a observância do Dia dos Direitos Humanos, em 8 e 9 de dezembro, a depender do dia de culto nas igrejas, se sábado ou domingo. Esse dia vai enfatizar a oração por países que sofrem violações dos direitos humanos e, em particular, violações da liberdade religiosa, com foco na Nigéria. Boko Haram, um grupo militante islâmico, tem realizado uma série de ataques a bomba e outros atos de violência que levaram a inúmeras mortes, ferimentos, destruição de propriedades e
medo generalizado na Nigéria. Igrejas cristãs e edifícios do governo, incluindo delegacias de polícia, estão entre os principais alvos. Mais de 1.400 pessoas no norte e na parte central da Nigéria foram mortas em ataques desde 2010. A Nigéria é o lar do maior número de batistas na África. Etatísticas mostram que a Convenção Batista Nigeriana tem u2,5 milhões de membros em mais de 9.300 igrejas e a Convenção Batista Mambilla com cerca de 23.000 membros em mais de 250 igrejas. Informações sobre o Dia dos Direitos Humanos podem ser vistas em www.bwanet.org. Você pode enviar reflexões e outros materiais para culto, em sua língua natal, que serão partilhados no nosso website. Aliança Batista Mundial®
12 | Entidades da CBBA / Ciganos / PEPE / Igrejas | Setembro a Dezembro de 2012 | O Batista Baiano
Reunião discute missões com ciganos
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ocê sabia que existem aproximadamente 80 mil ciganos na Bahia? No dia 4 de setembro, reuniram-se na sede da Convenção Batista Baiana o Pr. Raimundo Goodgloves, então Secretário Geral da CBBA, Pr. João Felix, Coordenador de Missões da CBBA Pr. Igor Shimura, da Missão Amigos dos Ciganos, Miss. Jim Whitley, da Junta de Richmond, Pr. Robelito Cordeiro, Pr. Josias Aureliano da Silva e Pr. Assis – esses três de Cruz das Almas. Os missionários da CBBA, Helder e Angela Magalhães e o Pr. Robelito já realizam trabalho missionário com os ciganos, respectivamente, nos municípios de Utinga e Cruz das Almas. A
Entidades CBBA CENTRO DE CAPACITAÇÃO KATE WHITE. Fundada em 1930 pela missionária norte-americana Kate White, que deu nome à instituição, a escola oferece cursos de arte culinária, decoração e bolo, pintura em tela, corte e costura etc. Tel: (71) 3329-5679. CENTRO DE TREINAMENTO OVÍDIO ARANHA (CENTRE). Uma imensa área verde, com acomodações diversificadas, opções de lazer de sobra e preços acessíveis. O CENTRE está localizado em Barra do Pojuca. Tel: (71) 3626-1166 | (71) 9204-4596. COLÉGIO TAYLOR EGÍDIO. É o mais antigo da denominação batista no Brasil. O seu nome é uma homenagem aos fundadores: Capitão Egídio Pereira de Almeida, brasileiro e Zacarias Clay Taylor, missionário norte-americano. Fica em Jaguaquara. Tel: (73) 3534-1413/1029. SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORDESTE (STBNE) Compromisso com a excelência espiritual e acadêmica. Instrumentaliza homens e mulheres para o serviço do Reino de Deus. Campus em Feira de Santana (75) 3604-0500 e Salvador (71) 3242-5605/5607.
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PIB Missionária de Brumado realiza X Maratoninha Divulgação
Pastores discutiram estratégias para alcançar ciganos maior concentração de ciganos no Brasil está na Bahia, com cerca de 80 mil Calon. No país, estão entre 800 mil a 1 milhão de pessoas. O Pr. Igor Shimura mostrou que, atualmente, há apenas 15 missionários trabalhando em tempo integral nessa área. Ele destacou outras religiões
que têm investido nos ciganos, cultura, idioma e trabalho de médio a longo prazo como principais desafios evangelísticos. Foi discutida a plantação de igrejas locais com estilo cigano, uma missão integral preocupada não apenas com o espiritual, mas todas as outras áreas do indivíduo.
Pepe faz 7º treinamento Divulgação
Capacitação para as já atuantes e novas facilitadoras
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ntre os dias 3 e 6 de outubro, foi realizado o sétimo Treinamento Inicial e Treinamento Continuado para Missionários Facilitadores do PEPE Bahia, no Seminário Teológico Batista do Nordeste, em Feira de Santana. O PEPE é um programa que visa levar a palavra de Deus às crianças carentes, atingindo, também, suas famílias e sua comunidade. Ao todo, foram doze igrejas representadas na capacitação: PIB de Catu, PIB de Itapetinga, PIB do Lobato (Salvador), IB Sinai (Salvador), IB Carinhanha, IB Esperança (Vitória da Conquista), IB Memorial do Centenário (Vitória da Conquista), SIB de Camaçari, IB do Garcia (Salvador), IB Peniel (Cândido Sales), IB
Memorial (Teixeira de Freitas) e IB da Pituba (Salvador). Foram formadas 18 novas missionárias facilitadoras e oito participaram do treinamento continuado. Além disso, foi formado um assistente de coordenação do PEPE Bahia, Pr. Petronio Borges Junior. O número de inscrições ultrapassou as outras edições do evento. ENCONTRO – Aracaju, capital de Sergipe, sediou o 12º Encontro dos Coordenadores do PEPE Norte e Nordeste, entre os dias 15 e 19 de outubro. Foram realizados treinamentos nas áreas de alfabetização e inclusão social. A Convenção Batista Baiana foi representada pela Coordenadora Estadual do PEPE Bahia, Jacyra Goodgloves.
Garotos vencedores da X Maratoninha em Brumado OSVALDO DA SILVA FILHO PIB MISSIONÁRIA DE BRUMADO
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om o tema: “Se cuidarmos da criança, ela não nos envergonhará” (Pv. 29:15), a 10ª edição da Maratoninha em comemoração ao Dia das Crianças foi um verdadeiro sucesso do esporte para as crianças na manhã do dia 12 de outubro, reunindo 1670 atletas mirins de 3 a 12 anos. A Maratoninha é uma realização do projeto Criança Feliz com a organização da 1º Igreja Batista Missionária de Brumado. O objetivo é prestigiar a comunidade brumadense com a atividade esportiva, que ajuda no desenvolvimento social, psíquico, motor e estimula a convivência e interação social de crianças e adolescentes. Além disso, considerando a realidade do envolvimento de crianças e adolescentes com a criminalidade, e em especial com as drogas, o projeto pretende proporcionar a convivência saudável, de modo a influenciar as próprias famílias, para o exercício e usufruto da sua cidadania com dignidade. Além disso, o evento tem a finalidade também de evangelizar todos os presentes que chegaram a mais de 5 mil pessoas, com distribuição de folhetos e o evangelho de João. No culto de abertura da X Maratoninha realizado no dia 06/10 foi feita uma homenagem especial aos irmãos: Jessé e Leodegário (Lega), como idealizadores do projeto. O
irmão Lega, juntamente com toda sua família, realizaram as primeiras maratoninhas. Como o evento foi tomando proporções gigantescas, a 1ª. Igreja Batista Missionária assumiu a responsabilidade. Bem cedinho, a Praça Coronel Zeca Leite foi “tomada” por pequeninos supermotivados a participarem da Maratoninha, uma brincadeira que, além de distribuir prêmios, vem cada vez mais incentivando a prática de esportes. Participaram das provas, divididos por categoria, crianças de 3 e 4 anos, 5 e 6 anos, 7 e 8 anos, 9 e 10 anos e 11 e 12 anos. Todas as provas foram divididas em masculinas e femininas. Todas as crianças receberam medalhas e os três primeiros colocados receberam prêmios como bicicletas, patins, bonecas, Bíblias, videogame e outros. No final, todos receberam um delicioso sorvete para amenizar o calor. A Maratoninha mostrou o quanto o esporte pode ser democrático, reunindo crianças de todas as classes sociais das escolas de Brumado (públicas e particulares), além das crianças da APAE. O evento fez também a festa de muitos pais, orgulhosos pela presença dos filhos na competição. A comissão de organização do evento agradece a todos os patrocinadores a confiança e apoio e aos irmãos da 1ª., 2ª. 3ª. e 4ª. Igreja Batista Missionária de Brumado o empenho e participação.