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HORAS: VERA WANG
8:00
Sou do tipo que acorda tarde. Quando pequena, acordava muito cedo para ir patinar no gelo. Então, dormir é um luxo. Uma vez, reclamei disso para a minha amiga Sharon Stone e ela disse: “Não acho que Picasso acordasse às quatro da manhã para ir cuidar da plantação”. Agora, sempre repito isso. Preciso de sete a oito horas de sono. Se tiver sorte, e for um fim de semana, consigo dez. Uso camisetas Rick Owens para dormir. São minhas camisolas térmicas, porque durmo com o quarto em temperaturas quase congelantes.
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8:15
A primeira coisa que faço é conferir meu iPhone e meu Blackberry. Há dois anos, não tinha nenhum dos dois, mas agora sou viciada. Tenho uma empregada que considero uma segunda mãe. Ela traz meu café da manhã na cama – iogurte com frutas ou ovo com linguiça de frango. Se for domingo, me dou ao luxo de comer salmão defumado com pão integral e muito limão. O meu café é o Jamaica Me Crazy, de Wolfgang Puck. Geralmente, levanto peso, não muito – um quilo, um quilo e meio. Também comecei a tentar meditar, que é a coisa mais difícil que já aprendi.
14:30
Não fico muito no escritório; gosto de ser extremamente flexível e de estar disponível, por isso sempre circulo por aí – meu cérebro funciona em 360 graus. Sou fanática por esportes, então, se há um jogo de tênis do Grand Slam, fico com a TV ligada. O que realmente faço é dar conta de todas as várias linhas de produtos que desenvolvemos: desde me debruçar sobre pequenos padrões de porcelana até criar acessórios de couro para a Kohl’s. Geralmente, não atendo o telefone durante o dia.
16:00
Quando meu dia é menos frenético, fujo para fazer compras ou visito uma galeria nova durante umas duas horinhas. Coleciono roupas e sou a melhor cliente de todo o mundo. Ando pela cidade toda: Barneys, Bergdorf Goodman, Jeffrey, Prada, Balenciaga, Comme des Garçons. Sempre estou à procura de tudo: móveis, luminárias e livros sobre moda ou arte para me inspirar – que coleciono há anos.
8:45
Pulo para dentro da banheira. Às vezes, com um pouco de Óleo de Bebê Johnson’s. Uso um hidratante Clinique no rosto, mas é só. Na maior parte dos dias, prendo o cabelo para trás com uma faixa ou com um frufru.
9:15
Meu guarda-roupa é organizado por tops, calças e casacos, mas não tem muitos vestidos. Os modelos de festa ficam em outro quarto, porque não costumo me vestir de modo formal, apesar de desenhar exatamente esses vestidos. Assim como a maior parte dos estilistas, tenho um uniforme, e o meu é legging. Pode ser da Balenciaga ou da Givenchy, da Danskin ou da minha linha da Kohl’s. Daí, jogo uma camiseta por cima. Depois disso, sou maluca por casacos. Eu me esforço muito para parecer casual. Nunca carrego bolsa, só meu Blackberry e óculos escuros.
9:45
Vou para o trabalho na minha van. Estou na quinta; uso cada uma durante dois ou três anos. Comecei porque dava para jogar todas as coisas das minhas filhas dentro, quando eram menores. Tenho dois motoristas, um para as oito primeiras horas e outro para as seguintes. A van é o meu escritório móvel, tenho tudo: uma farmácia minúscula, uma geladeira, água, balinhas em forma de peixe Swedish Fish, cobertores e travesseiros, um caderno de esboços para poder desenhar.
10:30
Chego ao escritório e corro para o primeiro incêndio que precisa ser apagado.
12:00
Não saio para almoçar, a não ser que seja a trabalho ou para o aniversário de um amigo querido. Mas nunca pulo uma refeição; preciso alimentar meu cérebro. Gosto de sashimi com arroz integral e verduras, brócolis chinês no vapor com frango e arroz, ou a salada de alcachofra ou o peixe do Saint Ambroeus. Houve um período em que comia uma fatia de pizza Ray’s todos os dias, e nunca engordei nem meio quilo. Só bebo água; parei de beber Diet Coke há seis anos. Esta foi a coisa mais difícil de abrir mão.
18:30
Minha noite começa quando tomo um banho longo e quente. Acendo uma vela, ligo o noticiário e tento me atualizar. É o momento em que consigo respirar e passar do dia para a noite, e isso significa muito para mim.
19:30
Saio para jantar cinco noites por semana, e sou bem rígida, para que não seja depois das 19:30. Vou ao Morimoto, ao Bar Masa, ao Waverly Inn, ao Beatrice Inn e ao La Esquina. Em Uptown, frequento o Crown ou o hotel Mark. Meu novo esconderijo preferido é o salão de chá do Carlyle. Gosto de pedir um monte de coisas, como salmão defumado e steak tartar. Domingo à noite é quando convido amigos para virem à minha casa.
21:30
Quando chego em casa, é a hora em que realmente trabalho. Meu outro escritório é minha cama; fico lá deitada, desenhando croquis.
1:00
Geralmente vou dormir por volta desse horário. O meu dia perfeito é exatamente a maneira como eu vivo. Acho que os fins de semana me deixam meio confusa. Durmo mais tarde, saio para tomar brunch, saio para fazer compras. Vou jantar fora e assistir a um filme. Ou fico na cozinha. Tenho duas TVs nela. Um freezer para sorvete, uma geladeira para refrigerante e uma geladeira saudável. Tem a coisa da bebida, em que as vodcas são mantidas bem geladas. Temos uma despensa de doces, uma despensa de cereais e uma despensa para o que eu chamo de “comida cor de laranja” – Cheetos, bolacha Pepperidge Farm Goldfish, todos os tipos de salgadinho. Sou louca por salgadinho. Dou jeito de comer salgadinho com um drinque – sim, senhor! Comida cor de laranja é uma coisa fabulosa.
Revistas de Moda Mais Famosas do Mundo
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A primeira revista do mundo foi publicada na Alemanha, em 1663. E não por acaso isso aconteceu. A invenção da imprensa, foi iniciada pelo artesão Johannes Gutenberg, também na Alemanha. As primeiras revistas abordavam assuntos sobre um mesmo tema e costumavam ser muito mais didáticas do que críticas. Foi no século 20, com o desenvolvimento das formas de impressão, produção do papel e evolução das formas de publicidade, as revistas ganharam popularidade. Segmentação e especialização em design editorial foram acontecendo numa rápida velocidade.
Por falar em design editorial, são os editoriais que trazem as informações estéticas que transmitem o posicionamento de uma revista no mercado. É, também, através dos editoriais estilistas, fotógrafos e diretores de arte falam as suas respectivas leituras sobre o mundo da moda.
As revistas que abordam a temática da moda são muitas. Porém algumas fizeram e tem feito história. Conheça um pouco de algumas das mais famosas revistas de moda do mundo.
Vogue
Publicada pela Condé Nast, uma das editoras mais importantes do mundo, a Vogue tem edições com versões nacionais em diversos países. A edição norte americana é dirigida pela famosa Anna. Cada país procura imprimir uma identidade única em suas respectivas edições da Vogue.
Visionaire
Essa é dita pelos críticos como sendo a mais moderna de todas as publicações de moda. Criada em 1991 a Visionaire é uma revista norte americana, criada com a proposta de se contrapor às revistas de moda em voga. A publicação é artesanal e tornou se um item de colecionador. O perfil de vanguarda é mantido pela curadoria de estilistas e artistas plásticos convidados, que dão singularidade às matérias. Mesmo tendo conquistado popularidade, as publicações continuaram limitadas. O formato dessa revista varia bastante, pois há sempre algum item que vem junto com a revista e permite uma maior interação com os conteúdos abordados.
Dazed and Confused
A Dazed and Confused é a revista mais polêmica em seus editoriais. Já publicou matérias muito ousadas sobre o mundo da moda. Ja foi conhecida por ser diferente das demais revistas, porém suas últimas edições não fogem ao padrão ditado pela maioria.
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V Magazine
Essa revista surgiu como uma desdobramento da Visionaire. Ao perceberem que muitos conteúdos não eram publicados na Visionaire por não se encaixarem devido a questões comerciais, foi então criada a revista V Magazine. A proposta da revista é ter conteúdo interessante e convencional ao mesmo tempo.
Tank
A revista Tank é de nacionalidade inglesa e a principal marca desse revista é mostrar editoriais autorais e vanguardistas. As matérias são originais, criativas e priorizam a teoria do que a moda na prática. Essa é também uma revista que lança novos talentos no mercado da moda, muitos jovens já foram descobertos e ganharam destaque a partir de conteúdos produzidos para a Tank.
I-D
Publicada primeiramente na Inglaterra em 1980, a revista I-D tem a sua relevância por ser a primeira a retratar a moda de rua. Todos os grupos undergrounds que tinham um estilo próprio nas ruas de Londres dos anos 80, tinham também destaque nessa revista. No começo da historia dessa revista, as publicações eram amis conceituais e muito punks. Com o ganho de popularidade e espaço no mercado a revista foi se adequando mais aos padrões comuns da moda. Ainda assim, matérias sobre comportamento dos jovens, moda de rua e musica são abordadas na I-D. Uma marca da revista são as capas que sempre tem alguém piscando os olhos.
Love
Também nascida pelas idéias de ingleses, a revista Love é recente e moderna. Os editores dessa revista são do grupo Condé Nast, o mesmo da Vogue. Vale a pena conhecer o site dessa revista, há um vídeo conceito na abertura muito lindo!
Jalouse
Essa é uma publicação francesa que aborda moda jovem. Foi criada como um braço da tradicional revista L’Officiel. Ao contrario de outras revistas que falam de comportamento, e personalidades, essa revista é exclusiva sobre o mundo da moda. Vale muito a pena conferir o site.
Nylon
A Nylon norte americana direcionada para adolescentes antenadas em moda. Essa revista aborda todas as questões do universo da adolescência, como paquera, os músicos e bandas preferidos desses jovens, além é claro de ditar moda!
Flaunt
Essa também é uma revista voltada aos jovens e costuma abordar somente os temas já popularizados por eles. A Flaunt é fácil de ler tem muita informação sobre a cultura em geral, com destaque para o que acontece no mundo do cinema
Purple
A Purple é uma revista francesa com muita sofisticação desde 1992. É uma publicação considerada intelectual. Trata sobre diversos temas da área de humanas, desde a literatura até a moda. Vale muito gastar um tempo lendo a revista!
Wound
A Wound é uma publicação alemã muito densa e variada sobre tudo o que cerca a moda. Tem matérias sobre arte e arquitetura também
Pop
Essa é uma revista qu pode se afirmar ser da contracultura. Trata de arte e procura ao máximo afastar se dos formatos comerciais que muitas das revistas mais conhecidas tem. No site dessa revista há um manifesto justificando essa postura. Vale o click! www.thepop.com
Após tantas história e dicas de revistas, é de se imaginar que inimagináveis editoriais tenham sido produzidos não é mesmo? Mas volta e meia vemos denúncias de plágio ou inspirações forçadas no mundo da moda. Um site que aborda esse ponto e mostra as possíveis cópias e originais é o Part noveau. Vale a pena conhecer! As atualizações no site são constantes. Fica a dica. http://partnouveau.com/