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REVIRAVALTA FEMININA

Antes tarde do que nunca! O mercado de trabalho começa a se abrir para uma maior igualdade entre gêneros.

Conheça algumas ações em prol do empoderamento feminINo.

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A disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho tem se tornado um assunto cada vez mais discutido nos dias de hoje, por entidades e empresas cada vez maiores e mais relevantes. Mas apesar de a situação ter melhorado sensivelmente nas últimas décadas, a equidade de gêneros e o empoderamento feminino ainda são bandeiras que necessitam de muita luta.

Dona de casa, empregada doméstica, profissional liberal, funcionária assalariada ou uma alta executiva de alguma multinacional ... Seja qual for a mulher, todas já sentiram na pele, em algum momento, à diferença de tratamento no ambiente de trabalho.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado no dia 14 de dezembro de 2015 pelo programa das Nações Unidas para desenvolvimento (PNUD) , apesar de 52% da força de trabalho do mundo e composta por mulheres, os homens ganham nada menos que 24% a mais, em média. Além disso, as mulheres ocupam menos de um quarto das posições de chefia nas empresas em todo mundo.

Ainda segundo o relatório do PNUD,mais da metade das empresas na América Latina não têm nenhuma mulher em postos de gerência. Além disso, executivas ganham em média , apenas 53% dos salários pagos aos homens no continente.

E por isso, é preciso que existam políticas que busquem a igualdade salarial.

Em julho de 2010, a Assembleia Geral da ONU criou a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas que atua em todo mundo em prol da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres.

Com o setor privado, a ONU Mulheres trabalha, em conjunto com o Pacto Global, os princípios de Empoderamento das Mulheres , envolvendo mais de setenta empresas, ações voltadas para a superação da disparidade entre mulheres e homens no mercado de trabalho. O objetivo é incentivar o emporedamento econômico das mulheres por meio de ascensão profissional e da valorização da sua força de trabalho, além de incorporar a flexibilização e a corresponsabilidade como princípios a serem adotados por homens e empresas, com foco na redistribuição das tarefas se cuidado, em geral, concentradas nas mulheres, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.

Em comparação com outros países, o Brasil vem vivendo uma evolução nesse setor. Entre outros acontecimentos importantes, de alguns anos pra cá, elegeu uma mulher como presidente pela primeira vez e a promulgou a fundamental lei Maria da penha. Segundo a representante da ONU Mulheres Brasil, o país tem se destacado no cenário internacional.

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