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Revistas de Moda Mais Famosas do Mundo
A primeira revista do mundo foi publicada na Alemanha, em 1663. E não por acaso isso aconteceu. A invenção da imprensa, foi iniciada pelo artesão Johannes Gutenberg, também na Alemanha. As primeiras revistas abordavam assuntos sobre um mesmo tema e costumavam ser muito mais didáticas do que críticas. Foi no século 20, com o desenvolvimento das formas de impressão, produção do papel e evolução das formas de publicidade, as revistas ganharam popularidade. Segmentação e especialização em design editorial foram acontecendo numa rápida velocidade. Por falar em design editorial, são os editoriais que trazem as informações estéticas que transmitem o posicionamento de uma revista no mercado. É, também, através dos editoriais estilistas, fotógrafos e diretores de arte falam as suas respectivas leituras sobre o mundo da moda. As revistas que abordam a temática da moda são muitas. Porém algumas fizeram e tem feito história. Conheça um pouco de algumas das mais famosas revistas de moda do mundo.
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Vogue
Publicada pela Condé Nast, uma das editoras mais importantes do mundo, a Vogue tem edições com versões nacionais em diversos países. A edição norte americana é dirigida pela famosa Anna. Cada país procura imprimir uma identidade única em suas respectivas edições da Vogue.
Visionaire
Essa é dita pelos críticos como sendo a mais moderna de todas as publicações de moda. Criada em 1991 a Visionaire é uma revista norte americana, criada com a proposta de se contrapor às revistas de moda em voga. A publicação é artesanal e tornou se um item de colecionador. O perfil de vanguarda é mantido pela curadoria de estilistas e artistas plásticos convidados, que dão singularidade às matérias. Mesmo tendo conquistado popularidade, as publicações continuaram limitadas. O formato dessa revista varia bastante, pois há sempre algum item que vem junto com a revista e permite uma maior interação com os conteúdos abordados.
Dazed and Confused
A Dazed and Confused é a revista mais polêmica em seus editoriais. Já publicou matérias muito ousadas sobre o mundo da moda. Ja foi conhecida por ser diferente das demais revistas, porém suas últimas edições não fogem ao padrão ditado pela maioria.
V Magazine
Essa revista surgiu como uma desdobramento da Visionaire. Ao perceberem que muitos conteúdos não eram publicados na Visionaire por não se encaixarem devido a questões comerciais, foi então criada a revista V Magazine. A proposta da revista é ter conteúdo interessante e convencional ao mesmo tempo.
Tank
A revista Tank é de nacionalidade inglesa e a principal marca desse revista é mostrar editoriais autorais e vanguardistas. As matérias são originais, criativas e priorizam a teoria do que a moda na prática. Essa é também uma revista que lança novos talentos no mercado da moda, muitos jovens já foram descobertos e ganharam destaque a partir de conteúdos produzidos para a Tank.
I-D
Publicada primeiramente na Inglaterra em 1980, a revista I-D tem a sua relevância por ser a primeira a retratar a moda de rua. Todos os grupos undergrounds que tinham um estilo próprio nas ruas de Londres dos anos 80, tinham também destaque nessa revista. No começo da historia dessa revista, as publicações eram amis conceituais e muito punks. Com o ganho de popularidade e espaço no mercado a revista foi se adequando mais aos padrões comuns da moda. Ainda assim, matérias sobre comportamento dos jovens, moda de rua e musica são abordadas na I-D. Uma marca da revista são as capas que sempre tem alguém piscando os olhos.
Love
Também nascida pelas idéias de ingleses, a revista Love é recente e moderna. Os editores dessa revista são do grupo Condé Nast, o mesmo da Vogue. Vale a pena conhecer o site dessa revista, há um vídeo conceito na abertura muito lindo!
Jalouse
Essa é uma publicação francesa que aborda moda jovem. Foi criada como um braço da tradicional revista L’Officiel. Ao contrario de outras revistas que falam de comportamento, e personalidades, essa revista é exclusiva sobre o mundo da moda. Vale muito a pena conferir o site.
Nylon
A Nylon norte americana direcionada para adolescentes antenadas em moda. Essa revista aborda todas as questões do universo da adolescência, como paquera, os músicos e bandas preferidos desses jovens, além é claro de ditar moda!
Flaunt
Essa também é uma revista voltada aos jovens e costuma abordar somente os temas já popularizados por eles. A Flaunt é fácil de ler tem muita informação sobre a cultura em geral, com destaque para o que acontece no mundo do cinema
Purple
A Purple é uma revista francesa com muita sofisticação desde 1992. É uma publicação considerada intelectual. Trata sobre diversos temas da área de humanas, desde a literatura até a moda. Vale muito gastar um tempo lendo a revista!
Wound
A Wound é uma publicação alemã muito densa e variada sobre tudo o que cerca a moda. Tem matérias sobre arte e arquitetura também
Pop
Essa é uma revista qu pode se afirmar ser da contracultura. Trata de arte e procura ao máximo afastar se dos formatos comerciais que muitas das revistas mais conhecidas tem. No site dessa revista há um manifesto justificando essa postura. Vale o click! www.thepop.com
Após tantas história e dicas de revistas, é de se imaginar que inimagináveis editoriais tenham sido produzidos não é mesmo? Mas volta e meia vemos denúncias de plágio ou inspirações forçadas no mundo da moda. Um site que aborda esse ponto e mostra as possíveis cópias e originais é o Part noveau. Vale a pena conhecer! As atualizações no site são constantes. Fica a dica. http://partnouveau.com/
Conheça ações em prol da equidade de gêneros e do empoderamento das mulheres
Antes tarde do que nunca! O mercado de trabalho começa a se abrir para uma maior igualdade entre gêneros.
Conheça algumas ações em prol do empoderamento femino.
A disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho tem se tornado um assunto cada vez mais discutido nos dias de hoje, por entidades e empresas cada vez maiores e mais relevantes. Mas apesar de a situação ter melhorado sensivelmente nas últimas décadas, a equidade de gêneros e o empoderamento feminino ainda são bandeiras que necessitam de muita luta.
Dona de casa, empregada doméstica, profissional liberal, funcionária assalariada ou uma alta executiva de alguma multinacional ... Seja qual for a mulher, todas já sentiram na pele, em algum momento, à diferença de tratamento no ambiente de trabalho.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado no dia 14 de dezembro de 2015 pelo programa das Nações Unidas para desenvolvimento (PNUD) , apesar de 52% da força de trabalho do mundo e composta por mulheres, os homens ganham nada menos que 24% a mais, em média. Além disso, as mulheres ocupam menos de um quarto das posições de chefia nas empresas em todo mundo.
Ainda segundo o relatório do PNUD,mais da metade das empresas na América Latina não têm nenhuma mulher em postos de gerência. Além disso, executivas ganham em média , apenas 53% dos salários pagos aos homens no continente.
E por isso, é preciso que existam políticas que busquem a igualdade salarial.
Em julho de 2010, a Assembleia Geral da ONU criou a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas que atua em todo mundo em prol da igualdade de gênero e do empoderamento das mulheres.
Com o setor privado, a ONU Mulheres trabalha, em conjunto com o Pacto Global, os princípios de Empoderamento das Mulheres , envolvendo mais de setenta empresas, ações voltadas para a superação da disparidade entre mulheres e homens no mercado de trabalho. O objetivo é incentivar o emporedamento econômico das mulheres por meio de ascensão profissional e da valorização da sua força de trabalho, além de incorporar a flexibilização e a corresponsabilidade como princípios a serem adotados por homens e empresas, com foco na redistribuição das tarefas se cuidado, em geral, concentradas nas mulheres, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Em comparação com outros países, o Brasil vem vivendo uma evolução nesse setor. Entre outros acontecimentos importantes, de alguns anos pra cá, elegeu uma mulher como presidente pela primeira vez e a promulgou a fundamental lei Maria da penha. Segundo a representante da ONU Mulheres Brasil, o país tem se destacado no cenário internacional.