FORNECEDORES
H O S P I TA L A R E S
A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR Ano 19 • Edição • 186 • Abril de 2011
ESTRELAS DO SETOR Com nova metodologia, a 13ª edição do Top Hospitalar ressaltou o desempenho dos fornecedores na avaliação dos executivos dos hospitais. Confira o que levou as empresas ao topo, o resultado do estudo e como foi a cerimônia de entrega
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ÍNDICE Revista fornecedores hospitalares • abril • número 186
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10 – .Com Veja o que foi destaque no Saúde Business Web
No hospital 16 – Santa Casa de Londrina Após mais de 15 anos de espera e escassez de recursos o novo complexo da Santa Casa de Londrina dobra a capacidade da instituição. Antes da conclusão da obra hospital adquiriu outras duas unidades de saúde. 25 – Saúde Business School Melhoria de comunicação e processos 36 – Tecnologia Seguindo a tendência de outros segmentos do mercado adoção de tablets pela Saúde já é uma realidade para alguns hospitais brasileiros.
Especial Top Hospitalar 50 - Estudo: Conheça a nova metodologia da pesquisa e confira o desempenho das empresas na primeira fase do prêmio 66 - Presença: Veja quem esteve presente na 13a edição do prêmio 69 - Vencedores: Saiba o que tornou as 23 empresas campeãs do Top Hospitalar 2010
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ÍNDICE Revista fornecedores hospitalares • abril • número 186
40 – Perfil Cozinhar receitas práticas, sofisticas e rápidas. Esta foi uma das maneiras que o executivo da AeC, Érico Carvalho encontrou para relaxar e compartilhar bons momentos com amigos e família
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42 – Livros 46 – Vitrine
A rt ig o s 22 – Gestão Novo modelo de remunração: como ficam os pequenos e médios hospitais 34 – Espaço Jurídico Um por todos e todos por um 44 – RH Inspirar para Liderar 114 – Hot Spot O tempo
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EXPEDIENTE
PRESIDENTE-EXECUTIVO
ADELSON DE SOUSA • adelson@itmidia.com.br
VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO
MIGUEL PETRILLI • mpetrilli@itmidia.com.br
DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER ALBERTO LEITE • aleite@itmidia.com.br
DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇAS
JOÃO PAULO COLOMBO • jpaulo@itmidia.com.br
FORNECEDORES
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MARKETING REVISTAS
EDITORIAL EDITORA EXECUTIVA Ana Paula Martins • amartins@itmidia.com.br
CONSELHO EDITORIAL Paulo Marcos Senra Souza • Diretor da Amil Sérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operações do Hospital Samaritano Sílvio Possa • Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim
REPÓRTER Carolina Garcia – caroli.garcia@itmidia.com.br Cinthya Davila – cinthya.davila@itmidia.com.br Guilherme Batimarchi • gbatimarchi@itmidia.com.br Maria Carolina Buriti – mburiti@itmidia.com.br Verena Carvalho – vcarvalho@itmidia.com.br
GERENTE DE MARKETING Gaby Loayza • gloayza@itmidia.com.br ANALISTA DE MARKETING Gabriela Mendes Pereira – gabriela.pereira@itmidia.com.br
MARKETING PORTAIS
GERENTE DE MARKETING Marcos Toledo • mtoledo@itmidia.com.br ANALISTAS DE MARKETING Anderson Garcia • agarcia@itmidia.com.br
PRODUTOR DE ARTE E VÍDEO Bruno Cavini • bcavini@itmidia.com.br
MARKETING FÓRUNS
GERENTE DE MARKETING Emerson Luis de Moraes • emoraes@itmidia.com.br
COMERCIAL
ANALISTA DE MARKETING Emanuela Sampaio Araujo • earaujo@itmidia.com.br Rosana Soares dos Santos • rsantos@itmidia.com.br
GERENTE-COMERCIAL Tania Machado • tmachado@itmidia.com.br • (11)3823-6651
COMUNICAÇÃO CORPORATIVA - COORDENADORA
GERENTE-CLIENTES Ana Luisa Luna • aluna@itmidia.com.br • (11) 3823-6706 Jucilene Marques • jmarques@itmidia.com.br • (11) 3823-6604 Leandro Premoli – leandro.premoli@itmidia.com.br • (011) 3823-6653 Mozart Henrique Ramos – mramos@itmidia.com.br • (011) 3823-6629
Cristiane Gomes • cgomes@itmidia.com.br
ESTUDOS E ANÁLISES
EDITORA Silvia Noara Paladino • spaladino@itmidia.com.br ANALISTA Andréia Marchione • amarchione@itmidia.com.br
EXECUTIVOS DE CONTAS Andréa Z. Novo • azanardi@itmidia.com.br • (11) 3823-6640 Rodrigo Morais – rmorais@itmidia.com.br • (011) 3823-6655 Rogério Della Corte – rogério.corte@itmidia.com.br • (011) 3823-6660 Rute Silva Rodrigues • rrodrigues@itmidia.com.br • (11) 3823-6637
CIRCULAÇÃO
ANALISTA André Quintiliano • aquintiliano@itmidia.com.br
REPRESENTANTES
ASSISTENTE Elisangela Rodrigues Santana • esantana@itmidia.com.br
Gerente comercial – Representações Gabriela Vicari • gvicari@itmidia.com.br • (11) 3823-6714 Cel.: 11- 7204-3470
ADMINISTRATIVO
Rio de Janeiro: Sidney Lobato • sidney.lobato@itmidia.com.br (21) 2275-0207 Cel: (21) 8838-2648 Fax: (21) 2565-6113
GERENTE Marcos Lopes • marcos@itmidia.com.br
Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • stodolnimark@pop.com.br (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253
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USA e Canadá: Global Ad Net • ed@globalad-net.com Tel: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028
ANALISTA Siniclei Luiz da Silva • siniclei@itmidia.com.br
RECURSOS HUMANOS
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CENTRAL DE ATENDIMENTO
GERENTE Marcio Lima • mlima@itmidia.com.br
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ASSISTENTE Marco Silva • msilva@itmidia.com.br
Receba as últimas notícias do mercado em tempo real, diariamente em seu e-mail, assine a newsletter do Saude Business Web www.saudebusinessweb.com.br COMO RECEBER FORNECEDORES HOSPITALARES COMO ANUNCIAR TRABALHE CONOSCO CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR (RECEBIMENTO, ALTERAÇÕES DE ENDEREÇO, RENOVAÇÕES)
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IMPRESSÃO
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EDITORIAL
DEVER CUMPRIDO N
esta edição, trazemos a você a cobertura completa da 13ª edição do Top Hospitalar. Com nova metodologia, o prêmio foi considerado um sucesso, de público e de participação. Este ano, o Top Hospitalar voltou a ser somente para a indústria fornecedora – operadoras e prestadores de serviço em saúde terão outro prêmio, o Referências em Saúde, sobre o qual voltaremos a falar daqui alguns meses – e teve como avaliadores os executivos de hospitais, que realmente decidem sobre as compras de materiais, produtos, equipamentos e serviços. O resultado dessa pesquisa, conduzida pela editora Silvia Paladino, você confere nas próximas páginas. Olhar para o resultado de um prêmio desse porte, e com essa metodologia, me leva a transferir essa avaliação para outros elos da cadeia e até mesmo para outros aspectos da vida, que vão muito além do trabalho. Será que se fôssemos avaliados por nossos “compradores” receberíamos um prêmio de reconhecimento? Será que estamos sendo verdadeiros na entrega dos nossos produtos e serviços, seguindo aquilo o que nos propomos a fazer? Ou será que apelamos para o que parecemos ser? “Tenho um belo hospital, uma bela estrutura, os mais modernos equipamentos, mas será que os pacientes que dele saem sentem-se realmente cuidados?”. “Tenho um produto ultra-moderno, inovador, caríssimo. Será que ele traz o benefício que promete?”. Perguntas como estas deveriam estar mais presentes no nosso dia a dia. Ainda que isso pareça distante de nossa alçada, ainda que siga o direcionamento de outras pessoas, você acredita no que faz? Não temos prêmios nesses níveis, mas temos um bom termômetro para saber se o rumo está certo: a sensação de dever cumprido. Que esse prêmio traga bons reflexos no setor, que nos estimule a sempre fazer mais e melhor, e assim chegarmos ao sucesso. Para todo mundo! Boa leitura!
ANA PAULA MARTINS Editora executiva da Unidade de Sáude da IT Mídia S.A
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mais clicadas
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Setor de saúde investe em peso em iPads
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Especial iPad: entenda presença do tablet na Saúde
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Conheça as empresas finalistas do Top Hospitalar 2010
Denise dos Santos deixa presidência do São Luiz
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Hospital Santa Paula adapta gestão para iPad
Dicas: 14 aplicativos médicos de sucesso no mercado
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Edson Bueno aparece na lista dos bilionários da Forbes
“Tabela SUS não permite que instituições sobrevivam”
EXPERTS
Leia e discuta com nossos experts os assuntos mais quentes do mês: www.saudebusinessweb.com.br/blogs
Enrico De Vettori A Eficiência na Utilização dos Leitos Hospitalares Enrico De Vettori : Sócio da Deloitte Consultores - líder da área de Life Sciences & Healthcare no Brasil.
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Adrianos Loverdos Modelos de Remuneração – Visão da Auditoria – II Adrianos Loverdos: Desde 1994 dirige empresa de Consultoria e Auditoria Médica. Autor do livro “Auditoria e Análise de Contas Médico Hospitalares”, de abril de 1997 pela Editora STS.
Cesar Abicalaffe Avaliação da Performance dos Paciente? Cesar Abicalaffe é médico, possui mestrado em Economia da Saúde pela Universidade de York, MBA em Estratégia e Gestão Empresarial pela UFPR. Sócio diretor da Impacto Tecnologias Gerenciais em Saúde.
Silvio Possa Segurança começa no desenho de processos Silvio Possa é diretor contratado pelo Hospital Albert Einstein na direção do Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch – M’Boi Mirim –, desde sua inauguração em 2008.
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Webcast
Resultado da enquete Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimentos Veja na Saúde TV: http://bit.ly/h4pLe2
Rede D´Or investe mais de R$ 100 milhões no ABC Por Maria Carolina Buriti O diretor corporativo de marketing do grupo D´Or, Cláudio Tonello, falou à Saúde TV sobre o novo hospital em São Caetano do Sul e os planos de expansão da rede.
Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Carreiras Veja na Saúde TV: http://bit.ly/fVhyBU “Tabela SUS não permite que instituições sobrevivam” Por Verena Souza Em discurso durante seminário sobre “Perspectivas do setor de Saúde no Brasil”, o Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, mostrou-se inconformado com a não regulamentação da Emenda Constitucional 29, tendo em vista tamanho clamor político e social pela sua aprovação. Assista outras entrevistas no
www.saudebusinessweb.com.br/webcasts
Os médicos do Brasil, de diferentes especialidades, protagonizaram inúmeras greves no ano de 2010. Este ano parece não ser diferente. Médicos, que prestam serviços para operadoras de planos de saúde, pararam suas atividades durante um dia inteiro no dia 7 de abril - o Dia Mundial da Saúde. Dessa forma, o Saúde Business Web quis saber: as paralisações são um caminho eficaz para promover o entendimento entre os players? A maioria dos participantes, 43,64%, não concorda com as paralisações. Segundo eles, existem outras formas de solucionar o problema. Negociação e judicialização seriam algumas das alternativas. Para 34,55%, as greves fazem com que as operadoras sofram fortes impactos financeiros e, dessa forma, busquem atender às reivindicações dos profissionais. Além disso, afirmam ser um direito garantido pela constituição. E 21,82% discordam das greves, pois seu histórico demonstra que as paralisações de nada adiantam para chegar a um consenso. Além disso, acreditam que, no fim, a população é a maior prejudicada.
No ar
Participe da nossa enquete! Vote em www.saudebusinessweb.com.br/enquete As Secretarias de Estado da Saúde e da Fazenda assinaram resolução estabelecendo isenção da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para a importação de equipamentos médico-hospitalares, realizados por clínicas ou hospitais paulistas. A iniciativa visa liberar as empresas do pagamento do imposto desde que ofereçam atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A enquete do Saúde Business Web quer saber se você concorda com a medida:
Enio Salu Tabela AMB-90 faz 21 anos na ativa : azar nosso Enio Salu é CEO da Escepti e atual assessor no InCor (FMUSP). Professor de Gestão de Contratos, Auditoria de Contas Hospitalares e Informática Hospitalar na FIA (FEA-USP).
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Pedro Fazio Dia 7 de Abril Movimento pela remuneração médica Pedro Fazio é economista e diretor da Fazio Consultoria
m Sim, pois isso vai estimular a atualização dos equipamentos tecnológicos nas entidades de saúde. Além de ampliar o acesso dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). m Não. A má remuneração do SUS não é atraente para as instituições de grande porte. Portanto, a obrigatoriedade fiscal ainda é o melhor caminho. m Talvez. A medida é válida, pois tenta facilitar a compra de equipamentos médicos para empresas de médio e pequeno porte. Porém, a tabela SUS deveria ser revista para maior incentivo no setor. 11
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Opiniões
Confira os artigos mais lidos do mês
Médicos Digitais: desafio da relação médico-paciente Em artigo, especialista em direito digital Patricia Peck Pinheiro aborda chegada do paciente bem informado aos consultórios e a reação dos médicos a esse processo
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O desafio da saúde O ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e vereador em São Paulo, Gilberto Natalini, aborda a importância do Sistema Único de Saúde e a ampliação do acesso em artigo
Ministério libera R$ 2,8 mi para Como proteção de dados pessoais pode prejudicar a saúde Em artigo, a advogada e Relações Institucionais da A xisMed, Milva Gois, fala sobre medidas que melhorem a qualidade assistencial e a satisfação do beneficiário
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modernização do Incor
O
Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor) recebeu, em abril, visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que anunciou a liberação de R$ 2,8 milhões para compra de tecnologia de última geração em tomógrafo por emissão de pósitrons, conhecido como PET-CT ( Positron Emisson Tomography acoplado com tomografia computadorizada CT / Computer Tomography). Segundo a instituição, a aquisição do aparelho propiciará mais qualidade no diagnóstico dos mais de 800 exames realizados anualmente pelo hospital. Resultará ainda na ampliação do número de pesquisas que o Incor realiza com a tecnologia PET nas áreas de oncologia, neurologia e cardiologia. “Há sete anos, o Incor tem municiado o Ministério da Saúde com estudos sobre o custo-benefício desse diagnóstico, visando a sua inclusão na tabela de procedimentos pagos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, será ampliado o acesso da população brasileira a esse moderno exame de imagem”, afirmou, em comunicado, a instituição. O equipamento será comprado nos próximos meses, em sistema de leilão público, a contar da liberação da verba pelo Ministério da Saúde.
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Agenda
abril 27 | QUARTA-FEIRA Gestão de Custos na Saúde Suplementar Local: Novotel Morumbi, São Paulo – SP Sobre o Evento: A Conferência Gestão de Custos na Saúde Suplementar vai mostrar como garantir a sustentabilidade financeira de toda a cadeia de saúde e a visão de todos os players do mercado sobre issues que ainda estão sob ampla discussão: definição de indicadores e mensuração de resultados, auditoria de contas médicas, modelo de remuneração, precificação, dentre outros. http://www.custosnasaudesuplementar.com 27 | QUARTA-FEIRA Curso RDC 59/2000 - Anvisa - Formação de Auditor Interno em Boas Práticas Local: IMAM em São Paulo – SP Sobre o Evento: Curso RDC 59/2000 - Anvisa - Formação de Auditor Interno em Boas Práticas de Fabricação, Distribuição, Armazengem e Transportes de Produtos Médicos.
Investimento: R$ 945,00 por participante Contatos: PR: (41(3383-1616 - 3035-1156 SP: (11)4063-0369 / RJ: (21)4063-4369 / RS:(51)4963-6223 / DF:(61)4063-6525 / MG:(31)4063-7223 / GO:(62)4053-7220 / SC:(48)4052-9150 / BA:(71)4062-8480 http://megabrasil@mbq.com.br
28| QUINTA-FEIRA Gestão da Engenharia Clínica Local: São Paulo -SP Sobre o Evento: Objetivo: Capacitar as pessoas envolvidas com Engenharia Clínica, principalmente no que diz respeito à qualidade do serviço. Público alvo: Engenheiros Clínicos, Gerentes de Departamento de Manutenção de Equipamentos, Administradores Hospitalares, Técnicos de Manutenção e Tecnólogos em Saúde. Informações: 11 2238 5543 http://www.prosaude.org.br/cursos
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maio 02 | SEGUNDA-FEIRA Curso de Assuntos Regulatórios – América Latina 2011 Local: Centro de Atualização Optionline - SP – SP Sobre o Evento: 2 de maio - Módulo 1/ Estratégias Regulatórias em Países Emergentes 3 de maio - Módulo 2/Dossiês de Registro na América Latina . Medicamentos . Cosméticos . Alimentos . Produtos para Saúde 4 de maio - Módulo 3/ Inspeções Sanitárias Internacionais . Medicamentos . Produtos para Saúde http://www.optionline.com 05|QUINTA-FEIRA I Simpósio Sul-Americano de Cancerologia Local: Vitória - Espírito SantoPaulo Sobre o Evento: Entre os dias 5 e 7 de maio, especialistas de vários países da América do Sul debaterão as inovações da medicina para o tratamento do câncer durante o I Simpósio Sul-Americano de Cancerologia, em Vitória. O evento é direcionado aos profissionais de saúde de todas as áreas.
05|QUINTA-FEIRA Lançamento da Coletânea de Jurisprudências em Saúde - VII Local: São Paulo - Livraria Cultura - Shopping Bourbon Sobre o Evento: O Vilhena Silva Advogados lança o segundo volume da Coletânea de Jurisprudências em Saúde em no dia 5 de maio, na Livraria Cultura, em São Paulo. O material, que tem distribuição gratuita, traz um conjunto de decisões e interpretações das leis referentes a tratamentos médicos, como os oncológicos, e ainda demandas relacionadas ao reajuste abusivo de mensalidades. http://www.vilhenasilva.com.br 07|SÁBADO Técnicas de faturamento e auditoria de contas médicas Local: Senac Tiradentes - Av. Tiradentes, 822, São Paulo Sobre o Evento: Objetivo: O participante compreende o processo e executa o faturamento e a auditoria (análise) das contas médicas de forma ágil, correta e com qualidade, buscando o melhor resultado, que é a minimização dos custos e a maximização das receitas. Carga horária: 24 horas http://www.sp.senac.br
Mais de 20 milhões de pacientes no mundo. Mais de 60 mil macas produzidas. Dezenas de representantes no Brasil. E um motivo a mais para você ser nosso cliente:
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Uma luz no
fim do túnel F Por Guilherme Batimarchi – gbatimarchi@itmidia.com.br
Após mais de 15 anos de espera e escassez de recursos, o novo complexo da Santa Casa de Londrina finalmente será concluído dobrando a capacidade do hospital para o atendimento ao público
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undado em 1944, o primeiro hospital da Irmandade da Santa Casa de Londrina, no Paraná, como todo o hospital filantrópico do País tinha como objetivo atender a população carente por cuidados médicos. Com o crescimento da cidade, que atualmente conta com 500 mil habitantes, a demanda por saúde exigiu uma significativa expansão do complexo hospitalar da instituição. “A irmandade da Santa Casa de Londrina completa este ano 75 anos de existência, e começou praticamente com a cidade, sendo o primeiro grande hospital de Londrina”, acrescenta o diretor da Santa casa de Londrina, Fahad Hadad. Hadad explica que conforme a cidade ia evoluindo a Santa Casa passava por expansões em suas instalações. A primeira delas ocorreu em 1994, com o início das obras de uma nova torre, que deveria conter 11 andares provendo à população mais leitos para internação, UTIs, salas cirúrgicas e um hospital-dia. No entanto, a obra demoraria mais de 15 anos para ser concluída, e faltou recursos. “Em 1994, a Santa Casa passou por sua primeira ampliação que foi evoluindo conforme os recursos iam sendo repassados para a instituição. Na época, o novo complexo recebeu recursos do governo estadual que somavam R$ 700 mil. Com a verba destinada foi possível construir somente dois dos 11 pavimentos contidos no projeto original”. Em 1995, carente de leitos, e sem perspectivas para novos investimentos nas obras iniciadas, a Santa Casa de Londrina adquiriu o Hospital Infantil Sagrada Família como alternativa para a expansão de suas atividades. Um ano mais tarde, sob a mesma proposta, a instituição comprou o Hospital Mater Dei, com 74 leitos destinados ao atendimento privado de pacien-
tes e aumentando a capacidade física da entidade para três hospitais em diferentes pontos da cidade. Mesmo com as duas aquisições a demanda por novas instalações batia à porta da instituição e em 2000 o governo federal repassou outros R$ 2,2 milhões, quantia suficiente para erguer mais quatro pavimentos na obra iniciada seis anos antes. Passados 14 anos do início das obras, após inúmeras reuniões e a apresentação da necessidade do novo complexo, uma emenda aprovada com o apoio da bancada paranaense no congresso conseguiu os R$ 23 milhões necessários para a conclusão da tão esperada obra. Os recursos foram repassados diretamente para a Caixa Econômica Federal e por ela gerenciados, em uma conta em nome da Santa Casa. “Dessa forma, existe um controle muito mais rigoroso de emprego dos recursos, por parte da Caixa e da Santa Casa para que as obras sejam concluídas dentro do prazo, atendendo totalmente ao projeto”, diz Hadad. Com o complexo totalmente concluído, a instituição passará de 191 leitos para 376, sendo 74 de UTI e mais oito salas cirúrgicas. A ampliação dobrará a capacidade de atendimento do hospital que realizará mais 750 internações em seus quartos, 220 internações em UTI por mês e gerará 700 novos empregos diretos. “Atualmente a Santa Casa é responsável por 32% do atendimento via SUS de toda a região, que soma aproximadamente 4 mil atendimentos ao mês”, afirma o diretor da instituição. “As dificuldades que tínhamos em conseguir o dinheiro mostravam aos nossos parlamentares a necessidade por verbas para a expansão da unidade, a real disponibilidade de recursos por parte do governo e toda a parte burocrática para liberação desses recursos. O importante foi a sensibilização da bancada paranaense que
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É difícil para um médico ver o paciente entrar no hospital e não ter condições de acudir esta pessoa dando o mínimo de conforto e assistência
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Foto: Rubem Vital
Fahad Hadad, da Santa Casa de Londrina
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teve essa percepção e nos ajudou”, diz Hadad. Outra grande conquista da instituição foi a aprovação de mais R$ 20 milhões para a aquisição dos novos equipamentos no Congresso Nacional que aguarda apenas sua publicação no Diário Oficial. Este segundo investimento será responsável por equipar o novo bloco da instituição que contará com um serviço completo de diagnóstico por imagem totalmente digital. Alinhada com as outras unidades da Santa Casa, a nova torre também contará com um sistema de RIS/PACs desenvolvido pela própria TI do hospital e um sistema de prontuário eletrônico totalmente integrado. Com o passar do tempo, o projeto da nova torre passou por modificações e hoje atende aos conceitos de sustentabilidade contando com um sistema de captação de água da chuva para refrigeração de ar condicionado, utilização de energia solar e sistemas de monitoramento de ambientes e de equipamentos. As novas instalações, que ocuparão uma área total de mais de 20 mil metros quadrados e têm previsão para ser concluída no primeiro semestre de 2012, também atende aos requisitos para futuras certificações. “O hospital é considerado uma referência em alta complexidade para todo o norte do Paraná e parte do sul de São Paulo, tendo um potencial de três milhões de pacientes”, completa Hadad. Desde 1988 à frente da Santa Casa de Londrina, o diretor diz que o papel do hospital é fundamental ao atendimento da região e na formação de profissionais da saúde, já que conta com 11 programas de residência médica e um curso profissionalizante para técnicos em enfermagem. “Aqui o lema da Santa Casa é integrar para servir, dando prioridade à vida. É difícil para um médico ver o paciente entrar no hospital e não ter condições de acudir esta pessoa dando o mínimo de conforto e assistência”.
Santa Casa de Londrina
Data de inauguração:
7 de setembro de 1944
Número de leitos:
191
Número de leitos de UTI:
66
Número de funcionários:
150
Número de médicos credenciados:
860
Santa Casa de Londrina: Entidade reberá R$ 20 milhões para investimento em diagnóstico por imagem
Número de cirurgias por ano:
não informado
Atendimentos/mês:
20.210
Foto: Divulgação
Investimentos 2010:
R$ 1.1 milhão Para ver mais fotos do hospital acesse nossa galeria. http://bit.ly/gmsMMR
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Investimentos 2011:
R$ 23 milhões
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Líder em gestão de saúde, a MV também ficou em primeiro lugar na categoria Indústria de TI Software do Prêmio Top Hospitalar 2010. É a prova de que o mercado reconhece a qualidade da empresa que mais entrega resultado quando o assunto é gestão de saúde com eficiência e rentabilidade. Obrigado a você que faz parte da Comunidade MV. Esse prêmio também é seu.
MV. Líder em gestão de saúde. Mais uma vez líder no Top Hospitalar.
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DE RESULTADO A MV ENTENDE. E TODO MUNDO RECONHECE.
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GESTÃO
NOVO MODELO DE REMUNERAÇÃO:
COMO FICAM OS PEQUENOS E MÉDIOS HOSPITAIS E
GENÉSIO KORBES MBA em Gestão Empresarial Sócio da Korbes Consulting
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stá em andamento desde meados do ano passado uma discussão de extrema importância para o setor de saúde. Por iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), formou-se um grupo com representantes da Confederação Nacional de Saúde (CNS), Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), Confederação das Misericórdias do Brasil e Federação Brasileira de Hospitais (FBH), com o objetivo de discutir a implantação de um novo modelo de remuneração para os serviços de saúde. A principal crítica deste grupo técnico, conduzido pelo consultor Afonso José de Matos, da Planisa, é ao modelo fee for service, ou conta aberta, praticado atualmente na grande maioria dos hospitais brasileiros. Num cenário de concorrência cada vez mais acirrada, consolidação de grupos hospitalares e fortalecimento da verticalização, a imprevisibilidade dos gastos característica deste modelo é uma pedra no sapato das organizações que buscam se fortalecer neste mercado. A opção em evidência é a consolidação dos pacotes cirúrgicos e da diária global, ambos encarados com simpatia, para não dizer exigência, das operadoras de planos de saúde. Acredito que este novo modelo deve ser visto com bons olhos também pelos hospitais que têm como prerrogativa uma gestão inteligente de seus custos, bem como aumento da produtividade e da qualidade assistencial. Uma ótima oportunidade para atuar fortemente na melhoria dos processos. Entende-se que os pacotes não podem ser adotados em 100% dos casos. Nos eventos de baixa previsibilidade, por exemplo, a remuneração fee for service ainda tende a predominar. Porém, os dirigentes e gestores dos hospitais podem – e devem – arregaçar as mangas e lançar mão de recursos como a TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) e TUSS (Terminologia Unificada em Saúde Suplementar), diretrizes da ANS, para consolidar seus protocolos. Mais do que as terminologias, as organizações precisam quantificar seus
protocolos no que diz respeito aos custos de materiais e medicamentos, dos serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, recursos humanos e honorários médicos. Afinal, só assim será possível estabelecer uma política de reajustes com chances de sucesso junto às operadoras. Outro fator crítico de sucesso para o modelo de remuneração baseado em pacotes é o envolvimento do médico. Afinal, o especialista tem papel fundamental desde a etapa inicial – definição dos protocolos e das diretrizes assistenciais – até o final do processo, sendo um dos protagonistas da gestão da assistência hospitalar. Daí a importância de alinhar os objetivos do corpo clínico à estratégia da instituição. Estabelecido este contexto inicial, contudo, uma pergunta se faz necessária: o que acontecerá com os pequenos e médios hospitais, que representam cerca de 80% da rede brasileira e que não têm as necessidades básicas de estrutura, gestão e informática atendidas? Se a adoção do novo modelo preconizado pela ANS for de fato irreversível, há a necessidade concomitante de instrumentalizar a gestão desses hospitais, o apoio externo de consultorias é imprescindível. O uso de um sistema de gestão integrado de TI precisa ser implantado, pois somente com esta ferramenta será possível que essas organizações adotem a remuneração por procedimentos e a diária global e passem a acompanhar os protocolos e indicadores assistenciais. Serão necessárias linhas de financiamento para a aquisição desses sistemas e o BNDES poderia ser um dos fomentadores. Acredito que a implantação deste novo modelo nos serviços de pequeno e médio porte deveria ocorrer em etapas: no primeiro ano, melhorias na infra-estrutura gerencial e instalação do sistema de gestão; no segundo, implementação do novo sistema de remuneração; e, no terceiro, os ajustes necessários para que esta estratégia comece a mostrar resultados.
REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES
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I nça de T a n r e v o G rar apel em or: most d a g e v Nosso p a n o de um é como inhos. m a c s e r o os melh
Orientar a direção e estar sempre atento aos pontos críticos para não colocar os objetivos em risco. Esse é o papel de um navegador. Esse também é o papel da Convergence, que busca alinhar as soluções de Tecnologia da Informação aos negócios de seus clientes através de soluções completas em Governança de TI. Afinal, uma boa navegação é fundamental para se comemorar a vitória. Convergence. Ao seu lado. Sempre.
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S a ú d e B u s i n e ss S c h o o l Os melhores conceitos e práticas de g e s t ã o , a p l i c a d o s a o s e u h o s p i ta l
Módulo 04
Melhoria de comunicação e processos para a segurança do paciente Este caderno pode ser destacado
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Introdução Depois do sucesso dos primeiros saúde business school, continuamos com o projeto. Este ano falaremos sobre Segurança do paciente Na busca por auxiliar as instituições hospitalares em sua gestão, trouxemos no terceiro
equipes na organização de seus programas de segurança.
ano do projeto Saúde Business School o
Em cada edição da revista Fornecedores Hospitalares, traremos
tema Segurança do Paciente. Ainda que
um capítulo sobre o tema, escrito em parceria com médicos,
exista uma vasta literatura sobre o tema, a
enfermeiros, consultores e instituições de ensino, no intuito de
nossa função aqui é construir uma manual
reunir o melhor conteúdo para você.
prático para a geração de um ambiente
Os capítulos, também estarão disponíveis para serem baixados
hospitalar mais seguro, que auxilie as
em nosso site: www.saudebusinessweb.com.br
O projeto envolve os seguintes temas: Módulo 1 - Introdução à segurança do paciente Módulo 2- Estruturando um programa de segurança do paciente Módulo 3 - Identificação e notificação dos erros Módulo 4- Melhoria de comunicação e processos Módulo 5 - Envolvimento das equipes em segurança Módulo 6 - O papel da TI na segurança do paciente Módulo 7 - Gestão segura de medicamentos dentro dos hospitais Módulo 8 - A influência do ambiente hospitalar na segurança do paciente Módulo 9 - Leis e Regulações envolvendo a segurança do paciente Módulo 10 - Segurança do paciente no centro cirúrgico Módulo 11 - Os processos de acreditação e a segurança do paciente Módulo 12 - O papel do paciente
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Melhoria de comunicação e processos para a segurança do paciente Sarah Munhoz
A assistência hospitalar deve entregar o máximo de qualidade na assistência prestada, o que dentro dos diferentes sistemas e serviços de saúde implica na segurança do paciente e dos profissionais nela envolvidos.”O objetivo da avaliação da qualidade é determinar o grau de sucesso das profissões relacionadas com a saúde, em se autogovernarem, de modo a impedir a exploração ou a incompetência. E o objetivo da monitorização da qualidade é exercer vigilância contínua, de tal forma que desvios dos padrões possam ser precocemente detectados e corrigidos” (1). Tal segurança pressupõe um mínimo de falhas no decorrer do atendimento ao paciente e prevenção de todo e qualquer desvio que possa ocorrer durante o processo de internação ou mesmo de assistência extra ambiente hospitalocêntrico. Implica, portanto na prevenção de ocorrências iatrogênicas (problemas surgidos em decorrência do tratamento ou por falha humana) que podem comprometer a recuperação do paciente. No Brasil, esforços já são realizados neste sentido, com casos de sucesso, mas ainda não existem estatísticas a este respeito. Todavia se avaliarmos o nosso dia a dia de trabalho no ambiente em que se presta assistência à saúde ou doença pode-se presumir que nossa atividade de trabalho é sujeita a erro sim, e que neste exato momento muitos deles estão ocorrendo principalmente porque existem falhas não percebidas no processo realizado. Errar faz parte da natureza humana e não há como mudar isso na essência, mas há como estabelecer processos de prevenção. Como? Conhecendo quais são, quando, como e onde acontecem as falhas, e estabelecendo procedimentos e ferramentas que impeçam que elas ocorram. A segurança dos pacientes, considerada como o fato de “estar protegido contra acidentes hospitalares,(2) tornou-se um tema bastante debatido em todo o mundo nesses últimos anos e a falta de “cultura de segurança” tornou-se tônica para discussão. A “cultura coletiva de segurança” é a consciência relativa aos riscos e perigos dos tratamentos compartilhados entre todos os grupos de profissionais. Ela é baseada na importância da atividade de todos na atividade de cada um. Independente da definição que se busque existe um balizador dominante onde são necessárias mudanças sistêmicas e, não punitivas, dos profissionais que atuam nos serviços de saúde com o objetivo de torná-los mais seguros. Deste modo, a segurança do paciente é compreendida como uma das dimensões da qualidade em saúde na medida em que deve envolver todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com os pacientes, bem como o corpo diretivo dos serviços de saúde (3) Toda e qualquer atividade exercida direta ou indiretamente pelos profissionais de saúde carregam em si a probabilidade de erro na assistência do paciente. Analisar erros pode ajudar profissionais e gestores de saúde a identificar a fonte do problema, ou no mínimo a que esta certamente mais próxima dela, e assim produzir melhorias continuas para prevenir ou minimizar o erro com objetivo primário de suprimi-lo. Segundo os orientais, aprender com os próprios erros é uma escolha para o auto aprendizado, desenvolvimento do conhecimento, paciência sistematizada e ao fim de tudo angariar sabedoria. Uma maneira que se considera adequada para atender este ciclo de crescimento individual e organizacional é estabelecer um sistema eficaz de comunicação, onde a inteligência e segurança esta amparada no relato voluntário de informações consideradas não adequadas. Mas este tipo de comportamento principalmente entre aqueles que ainda não desenvolveram a cultura de segurança, normalmente não notificam o erro, pois têm medo da resposta com revide e/ou punição. Para promover segurança, a comunicação pró- ativa é imprescindível. Estabelecer um bom sistema de comunicação de erro é o primeiro e mais importante degrau para redução de erros e da promoção de melhoria continua. Muitas verdades comportamentais precisam ser mudadas para haver fluidez na comunicação e a matéria-prima mais valiosa é ajustar os focos das pessoas que compõem a empresa. A Comunicação Interna não se restringe à chamada comunicação descendente, aquela que flui da direção para os empregados, mas inclui, obrigatoriamente, a comunicação horizontal (entre os segmentos deste público interno) e a comunicação
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ascendente (público interno para com a direção), que estabelece o feed-back e instaura uma efetiva troca de informações e ideias. Mas só comunicar não basta. Há que se instalar um procedimento para analise e compreensão dos erros e criar sistemas de aprendizagem que possam a cada dia aumentar o grau de segurança do paciente durante a prestação da assistência. Uma abordagem interessante para se desenvolver é o sistema de avaliação de incidentes críticos. Nesta abordagem cada caso é analisado de forma a se entender onde o sistema falhou, porque aconteceu o problema e quais foram as circunstâncias envolvidas. Na literatura encontramos como boas praticas de comunicação em sistemas de saúde: a passagem de plantão, registros realizados de forma sucinta e clara, comunicação verbal com palavras simples – com a linguagem utilizada pela comunidade- , sistematização da assistência prestada pela equipe multidisciplinar, valorização de usos e costumes, prescrição médica legível, desencorajar as prescrições verbais, e sempre que possível utilizar o prontuário eletrônico. Outros mecanismos como emails, correio de voz e mensagens instantâneas também podem ser utilizados. Um sistema de informação seguro agiliza os processos, diminui o risco para o erro e melhora o desempenho da equipe multidisciplinar. Para garantir a segurança do paciente com produção de assistência com qualidade, é primordial analisar os processos deste ambiente complexo uma vez que este espaço gera muita informação e em várias fontes e, por isso, é heterogêneo. Entre os profissionais de saúde é importante identificar pontos críticos para a segurança do paciente e instituir medidas preventivas. Com efeito, faz se necessário discutirmos a questão da elaboração de processo nos serviços de saúde. Um processo é uma ordenação específica das atividades de trabalho com início, uma transformação agregando-lhe valor e fim, entradas e saídas claramente identificadas. Os tipos de processos organizacionais estão identificados conforme a orientação dos resultados. Podem se horizontais quando a seqüência de eventos esta orientada para atender clientes internos ou externos. Vertical quando atende as necessidades estruturais da organização.
Quando estudamos um processo estamos avaliando um grupo de atividades interligadas logicamente, que adiciona valor e gera resultados definidos pela organização de saude de forma a apoiar os seus objetivos. (4) O processo é visto como uma unidade básica e essencial nas organizações, mas devem estar centralizados, pois assim viabilizam o funcionamento coordenado de vários subsistemas em busca de adequado e seguro desempenho geral. A adequação da interpretação das relações e inter-relações nos processos somente acontecerá se a alimentação dos dados ocorrer de forma confiável, atualizada e segura contribuindo para o desenvolvimento da melhoria continua. Os processos possuem características básicas e estas suportam sua implantação e gerenciamento. São elas: a) Fluxo de Valor: transformação de entradas e saídas, com a utilização de recursos da empresa, e agregação de valor por tipo de produto esperado. b) Eficácia: grau com que as expectativas do cliente são atendidas. c) Eficiência: grau de aproveitamento dos recursos para gerar uma saída, otimizando o processo. d) Tempo de ciclo: tempo necessário para transformar uma entrada numa saída. Deve-se buscar o menor possível. e) Custo: recursos despendidos no processo. Com estes conhecimentos pode-se identificar as oportunidades de melhoria, fortalecer os insumos para a tomada de decisão, reavaliar metas e resultados. É importante atentar para o para o fato de que a estruturação organizacional por processos é hierarquizada e corresponde ao nível de detalhamento do trabalho classificando estes, de acordo com grau de abrangência. Macro processo: é um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização, sendo que a operação tem impacto significativo nas demais funções da organização. Processo: como já dito anteriormente uma ordenação especifica das atividades de trabalho com início, uma transformação agregando-lhe valor e fim, entradas e saídas claramente identificadas. Sub processo: divisões do macro processo com objetivos específicos, organizado seguindo linhas funcionais. Os sub processos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento.
Atividades: ocorrem dentro do processo ou sub processo sendo desempenhadas normalmente por uma unidade específica de trabalho. Tarefa: é a menor parte do processo podendo ser única ou um subconjunto da atividade. Esquematização da estrutura hierárquica dos processos
Visão processual
As entradas podem ser tangíveis tais como materiais, medicamentos, equipamentos ou intangíveis como o próprio processo de cuidar, a informação e o conhecimento utilizada de forma única por tipo de cliente, isto é, muitos podem ter o diagnóstico de apendicite aguda, mas cada um tem especificidades que precisam de atenção especial. Diagnostico único, mas muitas formas de fazer para se alcançar um mesmo resultado. Por isso nem sempre os protocolos funcionam tão bem, daí a necessidade de se desenhar processos com entrada, produção e saída.
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Hierarquia: processo, subprocesso, atividades, tarefas
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Finalmente para a modelagem dos processos existem diferentes estratégias, porém na área de saúde a mais usual é o SIPOC. O SIPOC é uma ferramenta utilizada dentro da metodologia Seis Sigmas cuja fundamentação se concentra na diminuição ou estar muito próximo de zero erro, defeitos ou falhas em um processo. O SIPOC descreve a relação entre processos, fornecedores e clientes (5): S – supply (fornecedor) quem ou o que realiza a ação que proporciona o insumo ao processo I – inputs ( insumos) são as informações fornecidas ao processo P– process (etapas do processo). É a combinação de pessoas maquinas, equipamentos materiais, medicamentos, métodos, procedimentos e recursos utilizados para gerar um produto ou serviço. O - outputs ( resultados)- das ações que foram tomadas C– customer (cliente: aqueles que recebem os resultados gerados pelo processo. Exemplo de um SIPOC SIPOC: Bioquímica do Sangue Processo: Dosagem de potássio no Sangue
Uma vez disponibilizados os mapeamentos e entendidos e apreendidos por toda a equipe envolvida incluindo o cliente, pode-se afirmar que a representação, análise e melhoria da forma como o trabalho deve ser realizado trará como benefício uniformização da compreensão do trabalho, análise e melhoria do fluxo de informação, uniformidade no fluxo de comunicação, avaliação de indicadores e apoio a decisão. São descritas três abordagens gerais no que tange aos sistemas de notificação: a) Sistema de notificação compulsória para uma entidade externa (geralmente utilizado por instituições estatais no controle a organizações de cuidado a saúde). O programa de mais longa duração é o existente em Nova York, instalado desde 1985. As notificações de eventos adversos associados a produtos médicos à FDA, por exemplo, é compulsória a produtores e voluntária a médicos, consumidores e outros. a) Sistema de notificação voluntária, confidencial, a um grupo externo, com a proposta de melhora na qualidade; utilizados na aviação (aviation safety reporting system- o mais sofisticado e mais duradouro programa de notificação voluntária) e em programas de notificação de medicamentos; b) Sistema de notificação interno, obrigatório, com auditoria, tal como o Ocupational Safety and Health Administration (OSHA). A organização mantém seus dados internamente, de maneira padronizada, disponíveis às inspeções, se necessário. Os dados estarão disponíveis, mas isso não significa que necessariamente serão auditados.
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Para a gestão de qualidade e mitigação de riscos, erros e eventos adversos na assistência à saúde, há, portanto, necessidade de desenvolvimento de sistemas que permitam e incrementem a disponibilidade de informações acerca de erros e eventos adversos no cuidado ao paciente, de forma a se desenvolverem práticas cada vez mais seguras na assistência, viabilizando duas oportunidades, citadas não em ordem de importância.: a) Dar suporte a gestores e responsáveis pelas mantenedoras, pela administração estratégica, acerca do desempenho da instituição; b) Fornecer informações que resultem em aumento da segurança; O comitê de qualidade em cuidados da saúde do ¨Institute of Medicine¨ (I.O.M) propõe a ocorrência de dois sistemas de notificação, um obrigatório e um voluntário. No obrigatório, de notificação compulsória, seriam avaliadas as lesões graves e óbitos, dando suporte a gestores sobre o desempenho das instituições e permitindo concentrar ações nos eventos adversos graves passíveis de prevenção. Estes sistemas de notificação sofreriam regulamentação estatal, com a investigação de casos específicos e estabelecimento de penalidades e sanções. A proposta do comitê de qualidade do I.O.M. ainda seria a de que houvesse divulgação pública dos eventos ocorridos e das práticas aplicadas para que este risco de recorrência seja mitigado. Embora especialistas em segurança afirmem que os erros que resultam em lesões mais sérias sejam apenas o topo do iceberg, eles representam as mais importantes falhas do sistema com graves conseqüências aos pacientes Os sistemas de notificação compulsória serviriam a três propósitos; a) Garantir ao público um mínimo nível de proteção e segurança ao assegurar que os erros mais sérios serão relatados e investigados, sendo que apropriadas ações de seguimento serão adotadas. b) Incentivar as organizações de cuidado de saúde a incrementarem a segurança do paciente, em vez de preocupar-se exclusivamente com evitar a exposição pública e potenciais penalidades. c) Obrigar estas instituições a investirem em segurança do paciente, de modo a posicionarem em patamar mais elevado. A outra proposta corresponde a um sistema voluntário de notificação, que concentra sua atenção em eventos que quase causaram erros (near miss) ou em erros que não resultaram em lesões graves. Estes sistemas têm como foco a melhoria da segurança. Ao se concentrarem em “quase acidentes” procuram identificar e corrigir vulnerabilidades do sistema, antes que ocorram lesões. Deve-se, até, antecipar o inesperado, desenhando-se sistemas para que o erro seja visível, previsível e evitável. Os sistemas voluntários de notificação permitem criar um ambiente de contínuo aprendizado e melhoria de processos, desenvolvendo-se frequentes ciclos de melhoria da qualidade e permitindo conhecer os fatores determinantes da má prática. São particularmente importantes para identificar tipos de erros que ocorram pouco frequentemente em uma instituição de saúde, mas se analisados conjuntamente com outras instituições, podem resultar em um maior banco de dados. Os sistemas de notificação de erros devem contribuir para aumentar a segurança do paciente, devendo ser constituídos como ferramentas para se obterem informações de múltiplos relatos sobre erros ocorridos, permitindo a compreensão dos fatores que contribuíram para a ocorrência de tais erros e a conseqüente ação para prevenção. Os sistemas de notificação devem alimentar as comissões de gerenciamento de riscos, permitindo a análise dos eventos, desenvolvendo medidas preventivas e melhora dos processos e sendo fundamental fornecer um feed back as áreas de onde surgiram as notificações. Eles devem garantir a disseminação da informação criando a consciência de que problemas podem ser encontrados em qualquer área ou setor. Quanto mais eficientes os sistemas e mais rápida for a resposta aos problemas detectados, haverá um ambiente de confiança e estimulando as notificações. Eventos que sejam raros em uma instituição sem gerar a percepção de se tratar um
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problema sistemático, ao serem analisados conjuntamente com os relatos de outros sistemas em outras instituições, podem vir a permitir a identificação de padrões de ocorrência, analisando-se a relação causa-efeito, com mais profundidade. Há uma particularidade, entretanto, a ser lembrada. Sistemas de notificação são particularmente úteis em notificar eventos não usuais ou problemas emergentes, uma vez que estes são mais raros e fáceis de serem notados e relatados. Enquanto que eventos comuns e repetidos acabam sendo vistos como o curso normal das coisas.
DESAFIOS São dois os desafios que frequentemente confrontam os sistemas de notificação: Envolvimento e participação de todos os profissionais. Construção de um sistema adequado de resposta, ágil e preciso, capaz de fornecer análises críticas bem estruturadas e desenvolver ciclos de melhoria da qualidade dos processos. A subnotificação é um real problema dos sistemas de relatos e eventos. O volume de notificação não é influenciado pelo fato de o sistema ser de notificação voluntária ou compulsória. Confidencialidade, percepção e habilidades dos relatores em fornecer feedback e definições claras e padronizadas são outros fatores que costumam resultar no volume de notificações. Notificações que não gerem análise e seguimento das ações não são úteis definindo o sistema de notificação como contraprodutivo! De qualquer forma, a meta de um sistema de notificação não é contar o número de reportes, mas sim analisar e usar as informações que eles produzem, utilizando ferramentas adequadas, experiência e recursos, de modo a garantir que estas notificações ajudam a corrigir erros. Como citado pelo comitê de qualidade nos serviços de saúde do I.O.M, ¨...Às
vezes é melhor uma maior qualidade nas informações em poucos casos do que informações pobres em múltiplos casos....” É fundamental a disseminação da cultura da notificação, desenvolvendo-se postura construtiva, não punitiva, envolvendo todas as áreas das instituições de assistência à saúde, empoderando-se e responsabilizando-se todos os colaboradores pela qualidade e segurança do paciente São constantes as discussões acerca da transparência na notificação pública nos eventos adversos Em publicação no New England Journal of Medicine, em 2007, apesar de muitas organizações já terem iniciativas de revelação de erros, pouco se sabe sobre sua efetividade. Em 1999, o Hospital de Veteranos em Lexington, Kentucky, publicou o primeiro relatório de efeitos de um programa aberto de revelações de erros. Segundo a publicação, não houve mudanças dramáticas no volume de processos ou na dimensão das indenizações após a adoção do programa pelo hospital. Recentemente, o sistema de saúde da Universidade de Michigan relatou que o custo e a freqüência dos litígios diminuíram substancialmente em 5 anos após a implementação de um programa aberto de revelação de erros com gastos anuais em litígios reduzidos de US$ 3 milhões para US$ 1 milhão e com redução no número de processos de mais de 50%. Essas duas iniciativas claramente destacam instituições seriamente comprometidas com a transparência. Os dados são provocativos, mas difíceis de interpretar pois se baseiam em grupos de comparação históricos e não tentam controlar outros fatores que influenciam os processos jurídicos e as taxas de resultados. Além disso, a generalização de resultados de um único hospital de veteranos e de um único centro acadêmico é questionável. Por fim, ao se analisar a atual situação norte-americana, 10 anos após a publicação do ¨Errar é humano¨ vê que pouco se avançou no terreno da criação de sistemas estruturados de notificação de erros e eventos sentinela.
Referências bibliográficas: Referências bibliográficas Donabedian, A. The Quality of Medical Care. Science 200, 1978. Kohn, L. T., Corrigan, J. M., & Donaldson, M. S. To err is human: building a safer health care system. Washington, D.C.: National Academy Press, 2000 Berwick, D.M. “A User’s Manual for the IOM’s ‘Quality Chasm’ Report: Patients’ experiences should be the fundamental source of the definition of “quality.” Health Affairs, vol. 21 , Number 3, pp. 80-90, maio-junho, 2002. Harrington,H.J. Gerenciamento total da melhoria continua: a nova geração de desempenho .São Paulo: Makron Books, 1997. Cole, V. Accelerating your Six Sigma efforts. Six Sigma and proactivity. Profitability through business process knowledge. Proactivity, Inc. 2001
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C a s o d e s u c e ss o Comunicação e processos aumentam a segurança do paciente O compartilhamento de manuais de procedimentos com toda a equipe multidisciplinar e o estabelecimento de protocolos de checagem permitiram ao Hospital Infantil do Sabará aumentar a segurança do paciente e conter a ocorrência de eventos adversos Guilherme Batimarchi – gbatimarchi@itmidia.com.br
Atualizar os procedimentos que envolvem a segurança do paciente é uma ação comum nos hospitais brasileiros, principalmente para aqueles que buscam algum tipo de certificação. Considerada ponto importante dentro do conjunto de ações que contribuem para a segurança do paciente, a melhoria na comunicação entre equipes e processos assistenciais pode reduzir significativamente o número de eventos adversos e sentinelas ocorridos dentro do ambiente hospitalar. “Estamos trabalhando para melhorar nossos processos de comunicação para alcançar a JCI que é focada muito nesse assunto, pois falhas de comunicação e em processos clínicos podem colocar a vida do paciente em risco”, afirma o diretor de TI do Hospital Infantil Sabará, Milton Alves. Entre as mudanças já realizadas no hospital estão a notificação de eventos adversos e sentinelas para detectar as falhas ocorridas e processos de checagem do paciente para que nenhum engano possa ocorrer durante procedimentos cirúrgicos. Segundo Alves, antes de realizar uma cirurgia o médico responsável vai até o leito do paciente e segue uma série de protocolos para certificar a segurança do paciente durante a operação. Além da checagem pré-operatória, um segundo processo, chamado Time out, ocorre já dentro do centro cirúrgico. “Antes de iniciar o procedimento um profissional faz uma checagem completa que vai desde a dosagem das medicações utilizadas até o local que será operado”, completa Alves. Para coordenar as ações de prevenção e estabelecer procedimentos de segurança, o Sabará possui uma gerência riscos responsável por todo o monitoramento de segurança do paciente e desenvolvimento de métodos de prevenção de acidentes. “Para garantir que nossa equipe tenha conhecimento de todos os protocolos de segurança disponibilizamos em nossa intranet manuais de procedimento”, acrescenta o chefe de controle de infecção do Hospital Infantil Sabará, Milton Lapchik. O chefe de controle de infecção explica que para manter o índice de ocorrências baixo a equipe de qualidade do hospital realiza um trabalho constante de conscientização e atualização dos procedimentos com toda a equipe do hospital. “Esta comunicação deve abranger todos os colaboradores da instituição, pois devemos levar em conta que não só a segurança do paciente, mas a segurança institucional. Se um paciente se machuca ao entrar no hospital ou no estacionamento, enquanto vai embora, isso também é considerado um evento adverso, e é nossa responsabilidade evitá-lo”. “Com a melhoria da comunicação e processos notamos uma maior sensibilidade da equipe multiprofissional em adotar os protocolos e automaticamente o aumento na segurança do paciente”, finaliza Lapchik.
Sobre o Autor AUTORes
Sarah Munhoz é Enfermeira com Doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2006), Mestre em Saúde do Adulto pela Universidade Federal de São Paulo (2002). Professora na disciplina de Administração na Faculdade de Enfermagem da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e ex-presidente da Associação Brasileira de Enfermagem - Seção São Paulo (Aben-SP)
EMPRESA
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo, COREN-SP é uma autarquia federal que fiscaliza e disciplina o exercício profissional da Enfermagem.
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A ce ss e o mat e r ia l c o m p l e m e n ta r e m w w w. r ev ista f h . c om .b r /b u s i n e sssc h o o l
Saúde business school
Saúde Business School é uma iniciativa da IT Mídia. Todos os direitos reservados.
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ESPAÇO JURÍDICO
UM POR TODOS E TODOS POR UM E
RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA Sócio do escritório Correia da Silva Advogados, presidente dos Comitês de Saúde da Câmara Britânica de Comércio (BRITCHAM) e da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), advogado de diversas associações de classe e empresas de produtos e serviços de saúde, Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Regulamentação Econômica da Saúde”
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m 1988 houve a promulgação de nossa Constituição Federal Democrática e Cidadã. A Carta foi gestada em um momento mágico após a ditadura militar por congressistas genuinamente imbuídos de grande espírito público. Ali foi desenhado um Brasil melhor, com igualdade de oportunidades e uma rede de proteção para toda a população. Neste embalo lançou ao sistema de saúde um desafio: acesso universal e igualitário, promessa de vida saudável e feliz para todos. Nobre objetivo de todas as nações. Nobre objetivo não alcançado e não alcançável.Quanto mais o sistema eleva a expectativa de vida maiores são as suas demandas pois pessoas que vivem mais necessitam de mais recursos para viverem mais ainda. E a luta pela sobrevivência é o instinto mais primitivo de qualquer ser vivo. As pesquisas eleitorais e pós-eleitorais confirmam que saúde e segurança são os maiores anseios de nossa população. Nada mais humano, nada mais natural. Para garantir a saúde e o sustento nos dias mais maduros a Constituição de 1988 lançou mão do financiamento da seguridade social por “toda a sociedade de forma direta e indireta” através do Orçamento da União, Estados e Municípios e de tributos (impostos + contribuições) sobre a folha de salários, receita ou faturamento das empresas, o lucro, a importação e ganhos de concursos de prognósticos. Para dar efetividade ao custeio da saúde especialmente em Estados e Municípios atualmente tramita no Congresso com muita luta a regulamentação da Emenda Constitucional 29 que estabelecerá percentuais do orçamento a serem destinados a esta finalidade. Além disto, as pessoas e as empresas ainda alocam parte de seus recursos com o pagamento de planos e seguros saúde, na chamada saúde complementar para garantirem acesso a serviços de qualidade com a presteza necessária. Critérios não atendidos pelo serviço público em muitos casos. Algumas conseqüências deste sistema passam despercebidas e são especialmente cruéis, por isso gostaríamos de explicitá-las: 1) O pagamento aos planos e seguradoras de saúde, o pagamento que estes repassam para serviços de saúde, e destes serviços para fornecedores de produtos se encaixam na hipótese de incidência dos tributos apontados acima – gerando uma carga tributária avassaladora em tributos que deveriam financiar um sistema que forneceria o que se é obrigado a contratar de forma privada. Bom, nada diferente do que ocorre com a educação e cada vez mais com a segurança; 2) Quando o sistema público atende um paciente que possui seguro ou plano de saúde busca se reembolsar destes. Como seguradoras e planos de saúde vivem dos pagamentos dos segurados na verdade o sistema
público se reembolsa do cidadão que já paga aqueles impostos todos e tem que pagar para um terceiro fornecer o serviço que de rigor deveria receber gratuitamente; 3) A pesada tributação que incide sobre produtos médicos e medicamentos no fundo é paga pela população, pelos mais necessitados, que precisam de tratamento e deveriam ter acesso a tais produtos; 4) Mais da metade dos gastos em saúde no Brasil é privado e quase 35% do PIB brasileiro é gasto com o pagamento de tributos – gastasse duas vezes: com o imposto e com o serviço que deveria ser financiado com estes impostos; 5) Os valores que forem alocados para a Saúde por força da emenda 29 sairão do orçamento público que acabará tendo que ser reforçado para cumprir com as despesas hoje pagar com estas verbas. O que se vê, portanto é que o Sistema desenhado na Constituição de 1988 tinha como modelo os sistemas europeus em que a cobertura pública é financiada com altos impostos, mas o acesso é gratuito ou quase. O custeio efetivamente é europeu, mas e o acesso? O acesso na realidade acabou seguindo o modelo norte americano – só tem acesso à saúde de qualidade quem paga de forma privada. Claro, que como disse no começo, ninguém nunca está satisfeito com o sistema de saúde porque sempre quer mais, entretanto, acabamos com o pior dos dois modelos, não temos impostos baixos (EUA) nem saúde gratuita de qualidade (CE). A pergunta então é: O que houve? O erro foi do Constituinte? Creio que não. A mesma constituição estabelece princípios para a Administração Pùblica, para aqueles que deveriam alcançar a difícil missão que foi imposta pelos Constituintes utilizando os fartos recursos que lhes foram colocados à disposição. Dentre estes princípios alguns são instrumentais, legalidade, moralidade, publicidade, impessoalidade e outros verdadeiras metas, eficiência, maior número de concorrentes... A aplicação de todo o conjunto da Constituição Federal tem a força de criar aquele Brasil sonhado em 1988. Porém algumas tentações imediatistas ou complacentes devem ser evitadas pelos nossos dirigentes, pelos políticos que elegemos para esta função. Este objetivo será alcançado quando nosso instinto de sobrevivência se convencer que estamos todos ligados e que a busca de privilégios individuais não é sustentável. Quando a população em geral tiver mais informações sobre o que acontece, o papel de nossos dirigentes nisto certamente vai cobrar a solução deste impasse. Acontece em todos os países e aqui também acontecerá. Nada mais humano, nada mais natural.
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Alexandre Dias, do Santa Paula: A opção pelo tablet da Apple deu-se pela facilidade de uso e amizade com a interface do dispositivo
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eriam os tablets a nova tendência para o acesso remoto a informações para o setor de saúde? Está mais do que provado que a utilização de dispositivos móveis por instituições e profissionais médicos traz uma série de benefícios para toda a cadeia. Um estudo realizado pelo Gartner, em 2011, apontou que a mobilidade está entre as três prioridades das empresas na América Latina, junto com gerenciamento de TI e cloud computing. Quando se fala em mobilidade é impossível não mencionar a menina dos olhos do setor neste sentido, os tablets. De acordo com um levantamento realizado pela consultoria Frost & Sullivan, em 2010, a indústria de tecnologia comercializou 18,23 milhões de tablets em todo o mundo. O estudo apontou que os principais compradores foram os setores de bens de consumo, construção civil e indústria farmacêutica. Este ano, de acordo com a pesquisa, cerca de 100 novos tipos de dispositivos já foram lançados no mercado. Entre os modelos disponíveis, o maior destaque continua sendo do iPad, da Apple, que detém cerca 90% de participação no mercado brasileiro e mundial. Mesmo trazendo mais agilidade na troca de informações estratégicas das unidades de saúde e maior segurança ao paciente, a utilização destes dispositivos dentro e fora dos hospitais ainda é pouco empregada, principalmente fora do eixo Sul e Sudeste do País. “Acredito que existam cerca de dez projetos de mobilidade em saúde no Brasil. O motivo é a falta de prioridade das instituições em investir nesse tipo de tecnologia, que em alguns casos pode ser visto apenas como uma questão de marketing, além da falta de cultura em investimentos dessa natureza”, afirma o diretor-geral da MV Sistemas, empresa especializada em tecnologia da informação na área da saúde, Luciano Regus. Entretanto, não é só a falta de cultura e poucos investimentos que dificultam a utilização de tablets pelo setor de saúde. Para o analista sênior de mercado da Frost and Sullivan, Fernando Belfort, as principais barreiras dos mercados de tablets no Brasil são os altos preços dos aparelhos - que estão entre os mais caros do mundo –
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falta de oferta, ecossistema de desenvolvedores, que ainda é incipiente, e a falta de orçamento das instituições de saúde, principalmente hospitais, para inovação. Outro ponto a ser observado é a infraestrutura de TI dentro das instituições de saúde, que também deve ser repensada para abrigar este novo tipo de tecnologia móvel e suportar o tráfego de dados pela rede. Similar a um projeto de mobilidade comum, a área de TI dos hospitais deve projetar a distribuição dos pontos de rede sem fio por todo o complexo evitando pontos cegos, reforçar servidores, sistemas de segurança e redundância. De acordo com Regus, o processo de adaptação para o uso de tablets pelo corpo clínico e colaboradores das instituições não é feito de uma hora para outra. “Este é um processo que deve ser gradual, exige investimentos em capacitação e suporte para que a implementação seja um sucesso”. Pouco encontrado em operação no Brasil, os tablets existentes são utilizados para monitorar índices de desempenho e informações administrativas de instituições de saúde por seus gestores. ”Quando se fala em mobilidade, leva-se em conta o tipo de dispositivo utilizado pelo profissional de saúde, pois a plataforma está disponível na web. O que muda é a forma de acesso, que pode ser por um notebook, por tablets ou smartphones. Acho que o segmento tem futuro e a cada ano este movimento vai aumentar, acredito que o Brasil está no caminho certo”, completa Regus. Para Belfort, forte crescimento da venda de tablets já começa a canibalizar o comércio de netbooks e notebooks em todo o mercado. “O tablet é um dispositivo extremamente móvel, porém em muitos casos viverá em harmonia com smartphones, já que estes aparelhos são usados como telefone e são ainda menores, facilitando seu transporte. Muitos aplicativos que foram desenvolvidos para smartphones em hospitais podem ser facilmente portados para tablets, ajudando a convivência destes dois devices”. Na prática Atentos a essa tendência o Hospital Santa Paula adaptou parte de sua gestão a ferramentas móveis, nesse caso o iPad. “O objetivo é encurtar o gap entre o médico e o hospital, aumentando a interatividade e melhorando o acesso à informação do paciente. Esta informação é atualizada em tempo real e permite que o responsável monitore seu paciente de onde estiver”, afirma o gerente de TI do Hospital Santa Paula, Alexandre Dias. Para ter acesso e implementar a tecnologia,
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a instituição desembolsou cerca de R$220 mil, sendo R$20 mil para a aquisição e instalação de antenas para sua rede sem fio e R$200 mil para o desenvolvimento do sistema que permite o acesso do médico aos dados do paciente com auxílio do WTS da Microsoft e compra de quatro tablets. Futuramente, a instituição pretende expandir a solução também para a área clínica e assistencial, permitindo que todos os seus médicos possam prescrever e evoluir o paciente da beira do leito. “Pretendemos elevar o número de dispositivos móveis para 200 em seis meses”, acrescenta Dias. O projeto envolveu cerca de 25 profissionais de TI e ainda não esta concluído. Segundo Dias, a primeira etapa, que era implantar o sistema e disponibilizá-lo para o iPad está concluída e agora será ampliada também para iPhones, BlackBerrys e androids. “A opção pelo tablete da Apple deu-se pela facilidade de uso, amizade com a interface do dispositivo e facilidade de desenvolvimento de aplicativos”, conclui Dias.
Acho que o segmento tem futuro e a cada ano este movimento aumenta. O Brasil está no caminho certo Luciano Regus, da MV
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Tema Central Saúde Brasil 2014: Desafios e Perspectivas O maior evento de saúde da América Latina Agenda Adh’2011 – São Camilo 24 a 27 de maio de 2011 – Local: Expo Center Norte – São Paulo – SP
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• XI Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde
• CQH’2011 – XV Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde • CONNUT’2011 – X Congresso Nacional de Nutrição e Tecnologia • XXI Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XII Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar
• VII Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente • IX Jornada Brasileira de Gestão de Pessoas (RH) em Saúde • II Jornada Brasileira de Gestão Médica • I Jornada Nacional de Saúde da Família
• XVI Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares e XII Congresso Internacional de Gestão Financeira e Custos Hospitalares
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perfil
Temperando
a vida com bons momentos Por Guilherme Batimarchi – gbatimarchi@itmidia.com.br
Tempere meio quilo de filé mignon com sal grosso, pimenta e tomilho, coloque-o em uma panela aquecida e frite-o no azeite por quatro minutos. Após isso misture à carne ao alho, cebola e manteiga, sem sal, leve ao forno por 15 minutos e pronto, é só servir. Preparar receitas rápidas e sofisticadas foi um modo do executivo da AeC, Érico Carvalho, encontrou para reunir família e amigos e compartilhar os bons momentos da vida 40
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ozinhar para a família e amigos, criar novas receitas, misturar temperos e descobrir novos sabores. Esta foi uma das formas encontrada pelo executivo mineiro da AeC, empresa brasileira de tecnologia, Érico Carvalho, para fugir um pouco da agitação do mundo corporativo, manter a família unida e dividir bons momentos com os amigos. O gosto pela cozinha começou em 2001, ano em que Carvalho chegou à capital paulista para trabalhar na Microsoft. “Quando cheguei à cidade fui convidado para participar de um evento onde uma das atrações era uma aula de culinária. A partir daquele momento comecei a sentir gosto por cozinhar, e como todo bom mineiro, sempre gostei de chamar os amigos para vir em casa e dividir boas conversas e experiência à mesa”. “Um dia tradicional para eu cozinhar é quarta-feira à noite, por causa dos
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jogos do Campeonato Brasileiro e como meus filhos gostam de futebol, aproveito para reunir toda a família . Enquanto cozinho, nós assistimos ao jogo e conversamos. Eu cozinho pelo prazer de estar com pessoas e poder compartilhar momentos alegres ”, afirma. Após sua primeira experiência, o executivo procurou outros cursos de culinária e começou a se equipar como um verdadeiro chef de cozinha faz. “Em casa tenho um espaço Gourmet onde preparo as receitas. Lá em casa o pessoal sabe que não pode passar perto, aquele é o meu espaço, onde ficam as minhas facas, panelas e outros acessórios especiais para eu preparar minhas receitas”. O executivo explica que no início de seu hobby gastronômico o mais difícil foi entender a dinâmica dos temperos, suas combinações e funções nas receitas preparadas. “Por esse motivo acabei começando pelas carnes, especificamente churrasco, que também tem seus segredos, sua arte, e o tempero básico é o sal grosso.” Depois de dominar a arte de preparar um bom churrasco, Carvalho buscou uma culinária um pouco mais sofisticada, onde foi se deparando com uma grande variação de temperos e aprendeu sua alquimia, como usá-los e as melhores combinações. “É aí que se aprende a verdadeira arte de cozinhar. A coisa mais gostosa é quando você usa um tempero diferente ou um ingrediente não tão conhecido e consegue encantar as pessoas para quem você preparou a receita”, acrescenta Carvalho. A preferência por preparar pratos que exigem um pouco mais de experiência na cozinha como frutos do mar, peixes e vegetais foi uma opção do executivo voltada para a educação alimentar de toda a família. “A comida mineira é realmente maravilhosa, porém muito pesada e tendo em vista uma melhor qualidade de vida, optei por pratos mais leves e saudáveis”. Apreciador de boas receitas, Carvalho busca inspiração e boas sugestões em dois grandes nomes da cozinha internacional: o chef de cozinha inglês Jamie Oliver, famoso por seus pratos rápidos e práticos, e o chef francês Olivier Anquier. “Eu gosto do estilo deles pela praticidade em se cozinhar, totalmente diferente daquelas receitas complexas e demoradas”. Uma das especialidades preparadas por Carvalho na cozinha é o cordeiro ao forno. Trata-se de uma perna de cordeiro que, depois de marinada, é levada ao forno sobre uma camada de vegetais como cebola, tomate, batata e é servida como tira gosto, antes do prato principal, que pode ser um filé alto de bacalhau frito no azeite e acompanhado por vegetais, outra especialidade do chef. Para quem acha que as atividades ligadas à cozinha se limitam em preparar os pratos, comer e lavar a louça está completamente enganado. Outra parte deste hobby tão saboroso é escolher e comprar os ingredientes. Um lugar que Carvalho costuma frequentar e gosta muito é o Mercado Municipal de Belo Horizonte, onde pode ser encontrada uma grande variedade de ingredientes de boa qualidade, principalmente peixes. O executivo finaliza a conversa falando sobre a diversidade gastronômica encontrada no Brasil. “Aqui é tão rico do ponto de vista gastronômico que você acaba encontrando todos os tipos de cozinha, temperos e ingredientes em um só país”.
Eu cozinho pelo prazer de estar com pessoas e poder compartilhar momentos alegres Érico carvalho, da aec
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LIVROS
EU RECOMENDO Dr. Renato Villela Loures, presidente da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora
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Sugiro o livro “Construa o seu plano: gestão estratégica em serviços de saúde”, de Genésio Antonio Korbes. A obra apresenta de forma clara, objetiva e didática, técnicas de gestão focadas para o setor de saúde. Genésio Korbes ressalta as principais ferramentas utilizadas pelas empresas do setor que viabilizam as atividades de forma a serem implantadas. O livro que aborda o Planejamento Estratégico na saúde traz análises de cases muito úteis na administração hospitalar. O autor, um experiente e renomado profissional da área, garante o valor e credibilidade das informações. Trabalhamos o conteúdo com a equipe do Planejamento Estratégico do Hospital e já estamos colhendo os frutos do trabalho baseado nesta publicação.
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Autor: Genésio Antonio Korbes Redação final e organização: Neila Mara Lopes Impressão: Palotti Número de páginas: 135 Preço Sugerido: R$30,00
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NUTRIÇÃO E TRANSTORNOS ALIMENTARES: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO Apesar de apresentarem uma importância cada vez maior, os transtornos alimentares ainda são poucos os trabalhos da área que se debruçam sobre o tema. Esta obra pretende compensar esta falta apresentando uma visão interdisciplinar sobre este assunto. Dessa forma, além de nutricionistas, é leitura importante para atuantes da medicina, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem e educação física, já que são conhecimentos que envolvem tanto a alimentação quanto o corpo. É composto por textos de diversos profissionais e suas ótimas sobre os transtornos, assim como manuais de terapia ocupacional. Autores: Marle Alvarenga, Fernanda Scagliusi, Sonia Philippi e colaboradores Editora: Manole Número de páginas: 548 Preço sugerido: R$ 89,00
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ORTOPEDIA – EXAMES E DIAGNÓSTICO Diante do crescente avanço tecnológico dos recursos e a velocidade da informação, é imprescindível ao médico de qualquer especialidade saber utilizá-los de maneira racional e criteriosa. Para os especialistas em ortopedia, as instruções para isso podem ser encontradas neste lançamento. Feito para ser consultado de maneira rápida, tem objetivo de trazer um texto didático com informações essenciais sobre exames e o diagnóstico ortopédico, muitas vezes importantes de serem encontradas no momento da tomada de decisões. Autores: Sizínio Herbert, Luiz José Moura e Alimena e colaboradores Editora: Artmed Número de páginas: 576 Preço sugerido: R$ 115,00
DIRETRIZES PARA UTILIZAÇÃO DA LITERATURA MÉDICA Chega à segunda edição a obra reúne os princípios e as aplicações dessa prática da Medicina Baseada em Evidências (MBE), com apresentação de exemplos reais, conteúdo atualizado e conciso. A nova edição apresenta resultados obtidos pelo autor em 25 anos de ensino. A estrutura do livro está baseada no que o autor define como parâmetro para um “atendimento ótimo” ao paciente, explicados por meio de passos-chave. O cenário clínico é abordado a partir dos critérios de validade, de resultados e de aplicabilidade a um artigo da literatura médica. Autor: Gordon Guyatt e colaboradores Editora: Artmed Páginas: 384 Preço sugerido: R$ 64,00
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RODRIGO ARAÚJO Sócio-Diretor Sênior da Korn Ferry responsável pela Especialização em Ciências da Vida e Saúde
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nálise recém-divulgada pelo Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, reconhece o Brasil oficialmente como a quinta maior economia do mundo e estrela ascendente entre os BRICs. Com o mercado aquecido, crescimento significativo do PIB na ordem de 7,5%, os atores da economia experimentam um reposicionamento efervescente. Mas, o que essa injeção de ânimo representa para o setor de saúde? Como dosar a exata mistura de capital humano e financeiro para benefício de pacientes e organizações do setor? Quando analisamos o cenário da indústria de serviços de saúde, encontramos algumas características interessantes como a rápida evolução da tecnologia, o aumento da concorrência – entrada de novos players – e a consolidação do mercado. Essa movimentação demanda das lideranças rápido posicionamento e avaliação de capacidades organizacionais, bem como a definição de estratégias claras de gestão para as empresas. Nesse impulso ascendente, vemos empresas trazendo novas lideranças para o time de executivos decisores, inclusive oriundos de indústrias diferentes. Para quem acompanha de perto essa movimentação como nós, é realmente uma surpresa, um movimento atípico, se considerarmos a realidade da indústria há 10 ou 20 anos. Este fenômeno está atrelado a uma série de fatores externos e internos, como o novo perfil empresarial requerido pelas organizações, cada vez mais agressivas e competidoras. Um exemplo é o ingresso dos investidores em hospitais, laboratórios e outros players que traz em si a força do capital nas decisões de negócios. Evidentemente, a motivação-fim de toda a organização de saúde está centrada no elemento “cura”, que deve ser baseado em avanços científicos e tecnológicos. Entretanto, não podemos desprezar as implicações decorrentes deste novo mercado e a necessidade de uma liderança que consiga garantir o equilíbrio e também resultados extraordinários. Essa mudança no jogo está totalmente relacionada ao mindset da gestão. Hoje, ter um investidor que participa ativamente da organização colabora
para a proposta de dinamismo, consolidação da governança corporativa e geração de negócios que impulsionam a indústria. Ao mesmo tempo, instituições enquadradas no modelo médico-científico valorizam a interação com os pacientes e estimulam novas fórmulas de estudo do ambiente, de prevenção e de cura. Em ambos os casos, o tratamento sempre será a peça-chave, mas os papéis dos players são distintos. O mais importante é considerar que não há modelo certo ou errado. Apenas diversos. Nessa equação, as empresas precisam definir claramente qual será seu posicionamento diante do mercado. A decisão de mudança – ou manutenção – da estratégia deve ser acompanhada de uma reflexão ampla quanto a seu propósito e essência. A nova dinâmica dos negócios exige que os players realizem uma análise profunda de seus valores e crenças e seu “querer ser” para definir o caminho que seguirão. É preciso fundamentalmente alinhar sua estratégia com os elementos do negócio tanto sob o ponto de vista interno (inside-out) quanto externo (outside-in) do ambiente organizacional. É o que chamamos de inspiração estratégica. Em busca da inspiração estratégica, as organizações de saúde se depararam com a análise de suas capacidades organizacionais e de pessoas para atingir seus objetivos. E os talentos, principais propulsores das inovações médicas e de gestão, serão fundamentais para o sucesso desta jornada, independente da estratégia e do posicionamento escolhido. As estimativas para os próximos anos são extremamente promissoras. A expectativa de vida cresce, o poder de consumo aumenta, a indústria de saúde evolui e a concorrência se acirra. Estamos entregando como nunca antes e, muitas vezes, deixando a reflexão e a estratégia de gestão para depois. Este modelo pode dar certo por um tempo, mas o mercado vai se encarregar de fazer a seleção entre os mais preparados. Aqueles que não se organizarem acabarão sumindo. O desafio para as lideranças passa a ser o de assegurar que a estratégia traga os resultados esperados e garanta reais vantagens competitivas no longo prazo. O jogo só está começando.
REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES
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carreiras
Hospital São José tem novo superintendente
HNSL tem novo diretor de negócios e marketing
O Hospital São José contratou Júlio Braga, 48 anos, como novo superintendente. Ligado à Beneficência Portuguesa de São Paulo, o hospital paulistano reforça a direção em um momento estratégico para a entidade: a inauguração de um centro oncológico, que pretende ser o maior hospital especializado em câncer no País. O executivo tem 21 anos de experiência profissional e já atuou nos setores de varejo e serviço e também na área de gestão hospitalar. Braga veio do Hospital Infantil Sabará, onde ocupava o cargo de diretor comercial e administrativo. Ele também passou pelo Hospital São Francisco Clínicas - Ribeirão Preto/SP e Medial Saúde S/A.
Walter Hannun, médico na especialidade Gastroenteorologista e Clínica Médica, assumiu a diretoria de negócios e marketing do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, no Jabaquara, região centro-sul de São Paulo. Hannun é pós-graduado pela FGV em administração hospitalar. “O HNSL reforça sua diretoria em um momento estratégico para a entidade: a inauguração de um novo Centro Cirúrgico, que o posiciona como uma das melhores opções hospitalares do País”, afirmou em comunicado. Foto: Divulgação
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estudo
das aparências Agora que você já conhece os vencedores do Top Hospitalar 2010, chegou a hora de descobrir o que você ainda não viu: as melhores – e as piores – pontuações em cada categoria. Confira os finalistas que sacudiram a corrida pela preferência dos hospitais brasileiros
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odo o mundo sabe que o Top Hospitalar é um prêmio tradicional e admirado pela comunidade de saúde do País. Ao alcançar a sua 13ª edição, contudo, a premiação entrou em um novo ciclo, no qual a entrega de troféus simboliza apenas a conclusão de um trabalho de mapeamento do setor, que exigiu mais de cinco meses de dedicação de nosso time. Isto quer dizer que, mais do que um prêmio, o Top Hospitalar passou a se posicionar como um estudo do comportamento dos fornecedores de produtos e serviços hospitalares. A evolução do Top Hospitalar envolveu a aplicação de uma nova metodologia, já praticada com sucesso em outros estudos realizados pela IT Mídia na comunidade de tecnologia da informação. Neste
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contexto, os principais executivos e os profissionais de compras dos hospitais brasileiros foram convidados a participar da pesquisa e apontar para a IT Mídia as empresas fornecedoras que se destacaram em 2010. Tal mudança nos permitiu desenhar um retrato dos fornecedores hospitalares do País, à medida que o estudo considera não só força de marca, mas se a companhia realmente desenvolveu um bom trabalho junto aos seus clientes (entenda as etapas da pesquisa e os critérios de avaliação logo a seguir). Além disso, da forma que está constituída, a metodologia do Top Hospitalar dá condições de competitividade a qualquer fornecedor que, efetivamente, tenha em sua essên-
cia o comprometimento com o cliente. Na prática, isso significa que, por mais alto o índice de menções obtido por um fornecedor, a sua média ponderada final – aquela que determina se a empresa deve ou não figurar na lista de finalistas – pode ficar comprometida diante de uma baixa média de avaliação. Aqui mora a grande evolução. É por isso que, na análise que você verá nas próximas páginas, o foco gira para o estágio que antecedeu a eleição dos vencedores e a entrega de troféus. Em outras palavras, esta é uma leitura da primeira fase do estudo, em que o hospital dividiu as suas impressões quanto ao desempenho dos fornecedores com os quais realiza negócios.
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Primeira fase
QUEM PARTICIPA? Principais executivos e profissionais de compras de hospitais de todo o País COMO PARTICIPA? O respondente escolhe até três grupos de fornecedores para avaliar e, em cada um deles, indica – espontaneamente – três fabricantes. Então, atribui notas de desempenho em critérios pré-estabelecidos, para duas esferas de avaliação. Critérios de avaliação: • Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas) • • Cumprimento de prazo de entrega • • Política comercial: definição e cumprimento de regras claras • • Desempenho, confiabilidade e durabilidade do produto/serviço • • Preço/performance do produto/serviço • • Treinamento/educação dos profissionais de saúde • Os critérios acima são válidos para todas as categorias do estudo, sendo que a camada de distribuidores contempla um critério adicional: • Disponibilidade de crédito • O QUE É A LISTA TRÍPLICE? É simples. Para se chegar à lista tríplice de finalistas em cada categoria, calcula-se a frequência de menções e a média de avaliação de cada fornecedor indicado pelos hospitais. Então, aplica-se um peso de 30% para menção de marca e 70% para desempenho, o que resulta em uma média ponderada final. Então: • Menção de marca (peso de 30%) + avaliação de desempenho (peso de 70%) = média ponderada
Segunda fase
QUEM PARTICIPA? Representantes de hospitais de todo o País que sejam necessariamente leitores da revista Fornecedores Hospitalares COMO PARTICIPA? Com a definição dos finalistas, a lista tríplice segue para votação na internet. Os fornecedores que recebem o maior número de votos em cada categoria são eleitos vencedores.
Categorias especiais O estudo contempla três prêmios adicionais: • Melhor Executivo da Indústria • • Melhor Executivo de Vendas • • Melhor Executivo de Marketing • Os finalistas nas categorias especiais foram determinados por um comitê julgador composto por lideranças da IT Mídia, para que o mercado decidisse, na segunda fase de pesquisa (votação pela internet), os grandes vencedores.
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estudo
Serviços Financeiros Categoria Serviços Financeiros Empresas avaliadas: bancos e seguradoras • Vencedor na categoria: Itaú • Melhor avaliação por desempenho: Santander
Menções
Média critérios de avaliação
Média ponderada
3,37
52,38% 42,86%
2,74
42,86% 3,17 3,03
2,60
2,59
Banco Itaú
Banco Santander
Banco Bradesco
Banco Itaú
Banco Santander
Banco Bradesco
Banco Itaú
Banco Santander
Banco Bradesco
Três dos cinco maiores bancos brasileiros figuraram entre os finalistas do Top Hospitalar, com o Santander ligeiramente à frente dos competidores em termos de critério de desempenho (média de avaliação de 3,37). Bem avaliado pelos hospitais, o Santander atingiu a melhor média final e por pouco não alcançou o Itaú, eleito vencedor da categoria na segunda fase do estudo, com uma pequena diferença de 4% de votos.
CONSULTORIA Categoria Consultoria Empresas avaliadas: consultorias de gestão empresarial, de processos de qualidade (acreditação) e auditorias • Vencedor na categoria: Pró-Saúde • Melhor avaliação por desempenho: IQG
Menções
31,038%
Média critérios de avaliação
3,42
13,79%
IQG
Planisa
2,791
3,57
27,59%
Pró-Saúde
Média ponderada
2,649
3,54
IQG
Planisa
Pró-Saúde
2,608
IQG
Planisa
Pró-Saúde
Apesar do bom desempenho na primeira fase do estudo, tanto em termos de menção de marca quanto em avaliação por critérios, o IQG passou a vez de vencedor do Top Hospitalar, na categoria consultoria, para a Pró-Saúde. No entanto, o duelo se estendeu em forças equilibradas até os últimos instantes de votação. Menção de marca à parte, o fato principal, conforme apurado no estudo, é que as altas notas de performance dos três finalistas elevaram o nível da categoria.
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revista Fornecedores Hospitalares
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INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS Categoria Diagnóstico por Imagem Empresas avaliadas: fabricantes de equipamentos de ultrasom, mamografia, raio X, ressonância magnética, tomografia, medicina nuclear, angiografia, oncologia, entre outros • Vencedor na categoria: Siemens • Melhor avaliação por desempenho: Siemens Menções 66,67%
Média critérios de avaliação 2,70
3,00
62,50%
Média ponderada
50,00%
2,61 2,93 2,48
2,90
Siemens
Philips
GE
Siemens
Philips
GE
Siemens
Philips
GE
Como já era esperado, a disputa foi aquecida entre os três gigantes do mercado mundial de diagnóstico por imagem. O setor movimentou cerca de € 400 milhões no Brasil, em 2009, segundo a Abimo (Associação Brasileira de Indústrias de Artigos e Equipamentos Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório), algo próximo a R$ 1 bilhão. A Siemens Healthcare investiu globalmente US$ 3 bilhões em inovação, em 2009, enquanto a Philips dedica anualmente US$ 30 milhões ao setor, somente no País. Os resultados desses esforços parecem refletir nos dados do Top Hospitalar, que mostra as duas finalistas com as melhores médias ponderadas finais.
Categoria Análise Laboratorial Empresas avaliadas: fabricantes de produtos para análise laboratorial, como microscópios, ecocardiógrafos, endoscópios, eletrocardiógrafos, entre outros • Vencedor na categoria: Roche • Melhor avaliação por desempenho: Roche Menções
Média critérios de avaliação
Média ponderada
2,53
25,53%
Siemens
2,50
3,29
38,30%
Roche
23,40%
Abbott
3,15
3,08
Siemens
Roche
Abbott
2,42
Siemens
Roche
Abbott
Após um avanço de 5% em vendas em 2010 – índice acima do crescimento do mercado –, para cerca de 47,5 bilhões de francos suíços, a Roche viu o resultado de seus esforços no território nacional ao ultrapassar Siemens e Abbott na categoria análise laboratorial, tanto na primeira fase do estudo quanto na votação final dos vencedores. O Brasil, ao lado da China, é o mercado em maior expansão para a fabricante, com crescimento acima da média.
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estudo
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS Categoria Cuidados ao Paciente Empresas avaliadas: fabricantes de equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc • Vencedor na categoria: Dragër • Melhor avaliação por desempenho: Maquet Menções
Média critérios de avaliação
13,04%
10,87%
Maquet
2,57
3,53
19,57%
Média ponderada
2,54 3,37 3,31
Stryker
Dragër
Maquet
Stryker
Dragër
2,43
Maquet
Stryker
Dragër
Ainda que um menor índice de menção de marca, a Maquet foi, entre as finalistas da categoria cuidados ao paciente, aquela que recebeu a melhor avaliação pelos hospitais brasileiros. Tal desempenho no estudo levou a fornecedora a uma média ponderada final equiparada à da Stryker, a empresa mais mencionada pelos respondentes. Quem chegou ao final da segunda fase em melhor posição, no entanto, foi a Dragër, vencedora da categoria pela votação aberta aos leitores da revista Fornecedores Hospitalares.
Categoria Suporte e Manutenção à Vida Empresas avaliadas: fabricantes de equipamentos utilizados em situações críticas - EXCETO itens cirúrgicos -, como monitores cardíaco, de pressão arterial, radiação, desfibriladores etc • Vencedor na categoria: Philips • Melhor avaliação por desempenho: Dragër Menções
Média critérios de avaliação
Média ponderada
3,27 40,00% 31,11%
2,65
35,56%
2,57
3,22 2,51
3,19
Dragër
Maquet
Philips
Dragër
Maquet
Philips
Dragër
Maquet
Philips
Ainda que vencedora na camada de fornecedores de produtos para cuidados ao paciente, a atuação mais expressiva da Dragër na primeira fase do Top Hospitalar 2010 aconteceu na categoria de suporte e manutenção à vida. Com a combinação de alto índice de menção e boa média de avaliação por critérios de desempenho – a situação mais desejada por qualquer competidor do estudo –, a empresa liderou o ranking de finalistas com a maior média ponderada.
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Categoria Cirurgia Empresas avaliadas: fornecedores de aparelhos de anestesia, aspiradores cirúrgicos, autoclaves, mesas cirúrgicas, macas, bisturís eletrônicos e outros equipamentos utilizados para procedimentos cirúrgicos • Vencedor na categoria: Dragër • Melhor avaliação por desempenho: Maquet Menções
Média critérios de avaliação
3,65
28,88% 17,78%
17,78%
Média ponderada
3,56 2,65
3,50
Dragër
KTK
Maquet
2,71
2,71
Dragër
KTK
Maquet
Dragër
KTK
Maquet
Tenham sido vencedoras ou não na fase final de votação, as empresas finalistas da categoria deram um show na etapa analítica do estudo, ao apresentarem médias de desempenho acima da média – a Maquet, uma das empresas de maior destaque na primeira fase do Top Hospitalar 2010, atingiu o altíssimo índice de 3,65 na avaliação dos hospitais do País, considerando a nota máxima possível de 4,0.
Categoria Maternidade Empresas avaliadas: empresas fabricantes de berços, detectores fetal, incubadoras neonatal etc • Vencedor na categoria: Fanem • Melhor avaliação por desempenho: Fanem
Menções
Média critérios de avaliação
94,44%
Média ponderada
3,19
3,35 3,25
2,38
2,30
2,88
30,56% 11,11% Fanem
Intermed
Olidef
Fanem
Intermed
Olidef
Fanem
Intermed
Olidef
Mencionada por quase a totalidade dos respondentes do estudo na categoria maternidade, a Fanem mostrou, no Top Hospitalar 2010, que força de marca é apenas uma de suas vantagens frente aos competidores. Manter o alto índice de 3,35 em critérios de desempenho, mesmo com uma elevadíssima quantidade de menções, é um tremendo feito, poucas vezes visto nos estudos realizados pela IT Mídia até hoje e que utilizam metodologia similar.
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INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA Categoria Arquitetura, Engenharia e Construção Empresas avaliadas: fornecedoras de serviços de construção, arquitetura e engenharia, incluindo manutenção, segurança, pisos, revestimentos, geradores, entre outros • Vencedor na categoria: Bross • Melhor avaliação por desempenho: Domingos Fiorentini Menções
16,67%
Domingos Fiorentini
16,67%
Bross Arquitetura
Média critérios de avaliação
16,67%
L+M Gets
4,00
Domingos Fiorentini
Média ponderada
2,95 3,50
3,17
Bross Arquitetura
L+M Gets
2,60
Domingos Fiorentini
Bross Arquitetura
2,37
L+M Gets
As frequências de indicações foram bastante equilibradas na categoria, na primeira fase do estudo, com Domingos Fiorentini, Bross e L+M Gets dividindo a preferência dos hospitais brasileiros. Nas notas de desempenho, porém, a Domingos Fiorentini levou vantagem, com a marca máxima nessa esfera de avaliação.
Categoria Mobiliário Empresas avaliadas: fabricantes de mobiliário, cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, arquivos de prontuários médicos etc • Vencedor na categoria: Mercedes Imec • Melhor avaliação por desempenho: Nucleo Tech Menções
Média critérios de avaliação
75,00%
Média ponderada 3,16
4,00 3,83
Nilko
25,00%
25,00%
3,56
Nucleo Tech
Mercedes Imec
Nilko
3,03 2,91
Nucleo Tech
Mercedes Imec
Nilko
Nucleo Tech
Mercedes Imec
Na linha da trajetória da Fanem no grupo de fornecedores de produtos para maternidade, a Nilko conseguiu manter uma elevada média de avaliação por critérios, mesmo com seus 75% de representatividade em menção. A empresa, contudo, escorregou na segunda fase do estudo, perdendo a liderança para a Mercedes Imec.
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Categoria Armazenamento e Conservação Empresas avaliadas: fabricantes de refrigeradores, freezer, centrífugas, estufas, autoclave, esterilizadores, câmaras, lavadoras e produtos similares • Vencedor na categoria: SuzUki • Melhor avaliação por desempenho: CISA e Metalfrio Menções
25,00%
CISA
25,00%
Metal Frio
Média critérios de avaliação
25,00%
Suzuki
4,00
4,00
CISA
Metal Frio
Média ponderada
3,03
3,03 2,44
3,17
Suzuki
CISA
Metal Frio
Suzuki
Embora os índices de menção de marca tenham se nivelado na categoria, CISA e Metalfrio obtiveram as melhores notas nos critérios de avaliação, despontando à frente da competidora – e vencedora no grupo – Suzuki no ranking de finalistas.
INDÚSTRIA DE MATERIAIS Categoria Gasoterapia Empresas avaliadas: fornecedores de gases medicinais e produtos correlatos, como recipientes de armazenamento dos gases • Vencedor na categoria: White Martins • Melhor avaliação por desempenho: Linde Gases
Menções
Média critérios de avaliação
3,14
75,68%
2,64 32,49%
Air Liquide
2,81
3,11
51,35%
White Martins
Média ponderada
Linde Gases
3,04
White Martins
2,49
Air Liquide
Linde Gases
White Martins
Air Liquide
Linde Gases
Os números da categoria indicam três bandeiras bastante representativas no setor, que, em linhas gerais, dividem as preferências dos hospitais do País. Nesta camada, não houve um grande destaque na primeira fase do estudo, mas a White Martins confirmou a condição de gigante do setor ao computar mais da metade dos votos do setor, na segunda e decisiva etapa da pesquisa.
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INDÚSTRIA DE MATERIAIS Categoria OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) Empresas avaliadas: fabricantes de produtos utilizados em especialidades como Cardiologia, Ortopedia e Neurologia • Vencedor na categoria: Johnson & Johnson • Melhor avaliação por desempenho: Synthes
Menções
Média critérios de avaliação
3,29
27,03%
Média ponderada
2,47
2,46
3,25 18,92% 10,81%
Synthes
Johnson & Johnson
Medtronic
3,17
Synthes
Johnson & Johnson
2,37
Medtronic
Synthes
Johnson & Johnson
Medtronic
Disputa tranquila, sem grandes emoções, na categoria OPME. A etapa analítica do estudo mostrou competidores bem lembrados e avaliados por seus clientes, mas não houve destaques. Apesar da pouca diferença de frequência de menção na primeira fase, a Johnson & Johnson registrou mais da metade das indicações na votação dos vencedores, levando o troféu na categoria.
Categoria Materiais de Consumo Empresas avaliadas: fabricantes de produtos como cateteres, abaixador de língua, cânulas, curativos, eletrodos, seringas, algodão, gel, luvas, filtros, incontinência, termômetros, suturas tubos, papéis, umidificadores etc • Vencedor na categoria: Johnson & Johnson • Melhor avaliação por desempenho: 3M Menções
Média critérios de avaliação
30,00%
27,50%
3,45
3,48
Média ponderada
2,67 2,64
22,50% 3,29
Johnson & Johnson
3M
B.Braun
Johnson & Johnson
3M
B.Braun
2,57
Johnson & Johnson
3M
B.Braun
Mais um reconhecimento para a Johnson & Johnson, só que, desta vez, com maior destaque. Encostada na 3M, a companhia conquistou a elevada média de avaliação de 3,45 na categoria, o que corrobora o mérito da fornecedora no Top Hospitalar 2010.
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INDÚSTRIA DE SERVIÇOS Categoria Facilities Empresas avaliadas: prestadores de serviços de recepção, limpeza, lavanderia, segurança, manutenção predial etc • Vencedor na categoria: Brasanitas • Melhor avaliação por desempenho: Tejofran
Menções
Média critérios de avaliação
Média ponderada
3,72
2,76
27,78%
3,67
2,67 16,67%
Brasanitas
Tejofran
11,11%
3,17
Gocil
Brasanitas
2,47
Tejofran
Gocil
Brasanitas
Tejofran
Gocil
Tejofran e Gocil foram os grandes destaque da primeira fase do estudo na categoria, com altíssimas médias de desempenho, bem à frente da terceira finalista do grupo, a Brasanitas, que acabou levando a melhor na votação final.
Categoria Alimentação Empresas avaliadas: companhias especializadas na prestação de serviços de alimentação ao paciente • Vencedor na categoria: Sodexo • Melhor avaliação por desempenho: Gransapore
Menções
Média critérios de avaliação
3,92
72,22% 61,11%
Média ponderada
2,97 2,90
3,31
3,36
GRSA
Sodexo
2,84
11,11%
GRSA
Sodexo
Gransapore
Gransapore
GRSA
Sodexo
Gransapore
Embora tenha ficado para trás na frequência de menções em relação à competidora GRSA, na primeira fase do estudo, a Sodexo liderou a votação final da pesquisa e, assim, conquistou o troféu na categoria. Justiça seja feita, porém, à Gransapore, que superou as duas concorrentes no que tange à avaliação por critérios – o que, afinal de contas, mais nos interessa nesta análise. A companhia chegou perto da média máxima, mesmo com baixo índice de indicações.
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INDÚSTRIA DE SERVIÇOS Categoria Resíduos Empresas avaliadas: companhias voltadas a manipulação, coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos de todos os tipos (substâncias químicas, materiais descartáveis etc) • Vencedor na categoria: Ecourbis • Melhor avaliação por desempenho: Refina Menções
11,11%
11,11%
Média critérios de avaliação
11,11%
3,67
Média ponderada
2,67
3,33
2,43
2,89
Refina
Ecourbis
Serquip
Refina
Ecourbis
Serquip
2,08
Ecourbis
Refina
Serquip
Notou-se, na categoria, uma pulverização das indicações a finalistas, como mostram as médias de menção de marca. Outra conclusão do estudo dá conta de que uma parcela reduzida de representantes do setor tem condição de avaliar com propriedade os players dessa camada de serviços.
INDÚSTRIA DE TI Categoria Software Empresas avaliadas: fabricantes de software de banco de dados, portal de internet, segurança, backup, ERP, CRM, BI, prontuário eletrônico • Vencedor na categoria: MV Sistemas • Melhor avaliação por desempenho: Wheb Sistemas
Menções
Média critérios de avaliação
54,29%
3,35
28,57%
MV Sistemas
Wheb Sistemas
Média ponderada
2,71 2,60
3,17 25,71%
WPD
3,02
MV Sistemas
Wheb Sistemas
WPD
2,34
MV Sistemas
Wheb Sistemas
WPD
Se há uma empresa de tecnologia que entende a linguagem dos clientes do setor, esta empresa é a MV Sistemas. Líder em sistemas de gestão para hospitais, a fabricante de software é a mais lembrada pelas instituições do País, que colocaram também, na lista de finalistas, Wheb Sistemas e WPD.
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Categoria Hardware Empresas avaliadas: fabricantes de computadores, dispositivos móveis, impressoras, monitores, telefonia, redes, entre outros • Vencedor na categoria: Dell • Melhor avaliação por desempenho: DELL e IBM
Menções
Média critérios de avaliação
3,31
67,57%
3,31
Média ponderada
2,92
54,05%
2,78 32,43%
Dell
HP
IBM
2,61
3,28
Dell
HP
IBM
Dell
HP
IBM
Sem dúvidas, esta é uma lista de gigantes – todos eles sedentos de negócios em um dos setores mais representantivos da economia brasileira. Se, por um lado, a Dell superou os competidores no índice de menção, por outro, HP e IBM mantiveram-se firmes na condição de como são percebidas pelos seus clientes – as três finalistas promoveram praticamente um empate na avaliação por desempenho. Alguém se arrisca a dizer quem vai ganhar essa disputa de mercado?
Categoria Serviços Empresas avaliadas: fornecedores de serviços de outsourcing, prestadores de consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc • Vencedor na categoria: Lexmark • Melhor avaliação por desempenho: Eco Sistemas Menções
12,12%
Média critérios de avaliação
12,12%
Média ponderada 2,88
4,00
9,09% 3,67
ECO Sistemas
Lexmark
Tecnoset
ECO Sistemas
Lexmark
2,68 3,63
Tecnoset
ECO Sistemas
Lexmark
2,65
Tecnoset
Os resultados da categoria mostraram que a Lexmark tem presença reconhecida no setor. Além da expressiva média de desempenho, a fabricante pode comemorar a indicação da Tecnoset, empresa que atua como canal de vendas da marca, na mesma categoria. Motivo em dobro para celebrar.
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INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Categoria Medicamentos Empresas avaliadas: fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade) • Vencedor na categoria: Eurofarma • Melhor avaliação por desempenho: Sanofi-Aventis
Menções
Média critérios de avaliação
46,34%
3,77 24,39
Eurofarma
Roche
19,51
Sanofi-Aventis
Média ponderada
2,81
2,77
3,39 3,15
Eurofarma
Roche
2,41
Sanofi-Aventis
Eurofarma
Roche
Sanofi-Aventis
Grandes competidoras do setor, Eurofarma, Roche e Sanofi-Aventis obtiveram bom desempenho na fase analítica do estudo, com destaque para a última empresa (média de 3,77), que liderou o ranking de finalistas da categoria.
Categoria Não-Medicamentos Empresas avaliadas: fabricantes de produtos de anestesia, vacina, fluidoterapia, renal – hemodiálise, desinfecção e higiene • Vencedor na categoria: B. Braun • Melhor avaliação por desempenho: B. Braun
Menções
Média critérios de avaliação
3,37
25,58%
Média ponderada
2,53
3,27
2,47
18,60% 11,63%
Baxter
Fresenius
B.Braun
2,33
3,08
Baxter
Fresenius
B.Braun
Baxter
Fresenius
B.Braun
Além de mais votada na fase final do estudo, a B. Braun obteve a mais alta média de avaliação na categoria, à frente das concorrentes Fresenius e Baxter. Esta última, porém, seguiu forte até o final da votação, perdendo por uma diferença de apenas 5% para a campeã do grupo.
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DISTRIBUIDORES Melhor distribuidor Empresas avaliadas: companhias focadas na distribuição de equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares • Vencedor na categoria: Cirúrgica Fernandes • Melhor avaliação por desempenho: Hospfar
Menções
Média critérios de avaliação
13,16% 10,53%
10,53%
Média ponderada
2,54
3,50
2,53 3,44
Hospfar
Cirúrgica Mafra
Cirúrgica Fernandes
Hospfar
Cirúrgica Mafra
3,45
Cirúrgica Fernandes
2,51
Hospfar
Cirúrgica Mafra
Cirúrgica Fernandes
Na categoria que compreendeu distribuidores de equipamentos, medicamentos e materiais, o desempenho dos três finalistas pode ser considerado um empate, como revela as médias ponderadas finais dos competidores.
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O mundo já percebeu que só faz sentido se estivermos juntos. Mais de 300 mil pessoas fazendo negócios e juntas na transformação do setor da Saúde no País, 2011.
Catálogo Hospitalar, a nova mobilização do setor de saúde.
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Confira alguns momen
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1) Jucilene Marques, da IT Mídia, com Mariana Morato e José Carlos Borduqui, do Banco Itaú; 2) Sandro Dian, da Stryker, e Nilton Lorandi, do Nossa Sra. de Lourdes; 3) Nas extremidades, Andres Cimas e Alexandre Peixoto, da Johnson & Johnson, acompanhados de Raimundo Macedo, da Unimed Santos, e Gabriela Mendes, da IT Mídia; 4) Francisco Carrieri, Rodrigo Pellicciare e Ricardo Menezes, da Dell; 5) Sérgio Pacheco, da Boehringer Ingelheim, e Thorsten Nolber, da Serquip; 6) Silvio Possa, do Hospital M’Boi Mirim; Paulo Ishibashi, do Albert Einstein, e Jair Monaci, da Lincx Saúde; 7) Marlene Schimidt e Djalma Rodrigues, da Fanem; 9) João Paulo, da Hospfar, e Marcelo Mafra e Marcelo Sicco, da Sanofi-Aventis ; 10) Silvio Ferrari e Claudia Melli, da Baxter, e Leandro Dias, do Hospital Santa Paula; 11) Raimundo Fonseca, Fernando Cima e Sergio Gonçalves, do Santander; 12) Adelson Sousa, da IT Mídia; 13) Paulo Mergulhão, da Pró-Saúde, com Tania Machado, da IT Mídia, e Valdesir Galvan, do Hospital São Camilo; 14) Pedro Palocci, do Hospital São Lucas Ribeirânea, com Silvia Paladino, da IT Mídia, e Aide Bisulli, da Eurofarma; 16) Darcisio Perondi, presidente da Frente Parlamentar de Saúde, e Miguel Petrilli, da IT Mídia; 17) Reynaldo Goto e Armando Lopes, da Siemens, recebem o troféu das mãos de Paulo Marcos Senra Souza, da Amil, e de Guilherme Montoro, da Live Mídia; 18) Cláudio Zeferin, do Hospital Mãe de Deus, e Cristiane Gomes, da IT Mídia, entregam o prêmio a Paulo Magnus e Luciano Regus, da MV; 19) Antonio Guelli, da Bross Consultoria, com Ana Paula Martins, da IT Mídia, e Geraldo Reple Sobrinho, do Hospital Estadual Mário Covas. as fotos 14, 16 e 18: Ricardo Benichio as demais fotos: Roger Soares
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Por Luciana Leitão e Carolina Garcia
O que torna uma empresa merecedora do Top Hospitalar? Qualidade, desempenho, gestão, estratégia, marketing ou tudo isso junto? Conheça as vencedoras e saiba o que as levou à conquista do prêmio
vencedores
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S E RV I Ç
S F I N A NC
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OS F INA NCEIROS
FOCO RELEVANTE O Itaú reconhece o setor de saúde como um dos mais importantes para o desenvolvimento do país e, por isso, vem fortalecendo sua presença no segmento por meio da criação de uma série de produtos e serviços específicos para o nicho. Os resultados já começam a aparecer. No ano passado, o banco registrou aumento de 18% no total de clientes do setor de saúde. O volume de serviços de Cash Management (pagamentos e recebimentos) cresceu mais de 70% em 2010 em relação ao ano anterior e a carteira de crédito apresentou incremento de 35% no mesmo período. Já o valor de pagamentos realizados por clientes do nicho triplicou de um ano para o outro. Segundo o diretor da área empresas, Carlos Eduardo Maccariello, o crescimento do segmento deve-se ao cenário econômico positivo somado ao aumento da expectativa de vida e à crescente exigência por serviços de mais qualidade por parte dos usuários. “Ciente deste contexto, o Itaú investiu na formação de equipes especializadas em diferentes setores da economia”, explica o executivo. Dentre os produtos desenvolvidos pelo banco, vale destacar a Cobrança Personalizada Itaú Saúde - que permite aos planos de saúde atender às exigências da ANS, com informações que precisam obrigatoriamente constar nos boletos de cobrança, além de possibilitar a divulgação da marca e a realização de propaganda nesse mesmo espaço -; a Cobrança Expressa - opção para recebimento de consultas que facilita a gestão financeira e a confirmação dos pagamentos -; além da ampliação das linhas de crédito para hospitais, laboratórios e clínicas que permitem suprir eventuais necessidades de caixa utilizando como garantia os futuros pagamentos dos planos de saúde para esses estabelecimentos. “Essa conquista mostra o reconhecimento do nosso esforço em disponibilizar os melhores produtos e serviços para a área. Também comprova que o banco vem realizando uma boa assessoria financeira a toda cadeia produtiva do setor e, assim, contribui para a melhoria dos serviços de saúde no país”, afirma Maccariello.
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Maccariello, diretor da área de empresas: crescimento acelerado no setor
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PÚBLICA A Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar - tem voltado seus esforços para a assistência hospitalar pública por meio de organizações sociais. A empresa vê o setor público como um grande potencial devido aos fortes investimentos municipais, estaduais e federais na profissionalização da saúde. “Estamos caminhando fortemente para um sistema de saúde sustentável, por isso temos focado parte de nossos esforços na área de saúde ambiental, para adquirirmos experiência e assim desenvolvermos um novo produto para o mercado”, explica o presidente da associação, Paulo Roberto Mergulhão. “Este reconhecimento é muito gratificante para nós, além de ser um grande incentivo para toda a equipe”, comemora. Tendo como parte de sua missão o bem estar social, a Pró-Saúde passou a administrar um hospital com mais de 100 leitos em Guajará Mirim, em Rondônia, fronteira entre Brasil e Bolívia. A gestão do hospital filantrópico foi cedida pela igreja católica, antiga administradora da instituição que possui um atendimento totalmente destinado aos pacientes do Sistema Único de Saúde. O Hospital Regional do Oeste, em Santarém, no Pará, também é administrado pela Associação, depois de contrato assinado com a Secretaria de Estado de Saúde Pública. A instituição possui 104 leitos, atende aos municípios do Baixo Amazonas e Tapajós. A Pró-Saúde é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, fundada há 41 anos, especializada na administração, assessoria e consultoria de hospitais e unidades de saúde em geral. As soluções oferecidas pela Pró-Saúde influenciam e racionalizam todos os setores da administração de um hospital, modernizam a gestão, buscam viabilidade econômico-financeira, além de promoverem uma grande melhoria no atendimento ao cliente. O portfólio de clientes da Pró-Saúde contempla hospitais privados, filantrópicos, santas casas, hospitais pertencentes a organizações empresariais de grande porte e unidades de saúde pública estaduais e municipal. F���: I���������
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TERRITÓRIO A conquista do prêmio Top Hospitalar na categoria Análise Laboratorial é a prova de que a Roche - reconhecida pela forte atuação na área farmacêutica - está, a cada dia, conquistando espaço nesse novo mercado. E os números comprovam. A companhia já detém 23% do market share nacional. O faturamento da Diagnóstica de 2009 foi R$ 408 milhões, aumento de 13,2% em relação em 2008. Já o da divisão farmacêutica foi de R$ 1,6 bilhão no mesmo período. No ano passado, as vendas desta unidade cresceram 8% em moeda local, chegando a 10,4 bilhões de francos suíços, bem acima do crescimento do mercado, graças ao desempenho das áreas Professional Diagnostics e Diabetes Care. A margem de lucro operacional aumentou 3,8 pontos percentuais, chegando a 21,1%. Segundo a diretora da unidade de negócios Roche Professional Diagnostics Brasil, Lorice Scalise, a companhia se posiciona para oferecer atendimento do diagnóstico ao tratamento. “Acredito que nos últimos anos, a Roche tem feito uma inserção forte no mercado e estamos inovando trazendo soluções que não existiam”, diz. Apenas em 2010, 50 testes e instrumentos foram lançados em mercados chave. Além disso, a série de analisadores modulares cobas 8000 avançou nos EUA, o que significa que novos módulos de imunoensaios permitem consolidar a área de trabalho com amostras de soro em laboratórios de grande porte. Ainda no ano passado, o estudo clínico ATHENA demonstrou o alto valor médico do teste de HPV no cobas 4800, que detecta os genótipos 16 e 18, de alto risco, na triagem do câncer de colo uterino. Segundo o CEO, Severin Schwan, as vendas da Diagnóstica em 2010 mantiveram sua forte tendência positiva e cresceram significativamente. As 12 novas moléculas inovadoras que a empresa tem no pipeline, em fase final de desenvolvimento, representam uma base sólida para o crescimento da empresa no futuro. Seis dessas drogas em fase de pesquisa estão sendo desenvolvidas para subpopulações específicas”, comenta. O objetivo de impulsionar a medicina personalizada em áreas terapêuticas cruciais, como câncer e asma.
Pedro Gonçalves, presidente da Roche Diagnóstica: 23% de market share
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AUMENTANDO LUCRO E EFICIÊNCIA DE INSTITUIÇÕES
Holger Johannsen, CEO da Dräger: oferta de soluções que tragam eficiência
A multinacional Dräger chegou ao Brasil oferecendo serviços nas áreas de tecnologia médica e de segurança, em 1953. Desde então, inovação e desenvolvimento têm marcado a trajetória da companhia no País. Competindo no prêmio Top Hospitalar 2010 no quesito Indústria de Equipamentos em três subcategorias – Cirurgia, Cuidados ao Paciente e Suporte e Manutenção à Vida – a empresa saiu vencedora nas duas primeiras. Fundada em Lübeck, cidade do norte da Alemanha, em 1889, a Dräger evoluiu e tornou-se uma empresa global, em sua quinta geração como um negócio familiar. A empresa atribui o sucesso à cultura corporativa voltada para a colaboração com clientes, a experiência dos funcionários, inovação contínua e qualidade dos produtos. Para o diretor-presidente Holger Johannsen, a Dräger tem o desenvolvimento baseado em um alto padrão de inovação e qualidade. “Os nossos clientes apreciam esse contínuo desenvolvimento dos produtos”, garante. Johannsen ainda acrescenta que esse fator influencia diretamente a venda dos serviços oferecidos pela multinacional no País. Sobre projeções para o ano de 2011, o diretor-presidente explica que a empresa busca implantar um novo conceito de segmentação para as áreas do hospital. “Nosso objetivo é fornecer soluções completas a fim de melhorar o lucro e eficiência dessas instituições”, enfatiza. A empresa tem aproximadamente 11 mil funcionários em todo o mundo, e está presente em 190 países.
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RELACIONAMENTO
ESTRATÉGICO Cerca de R$ 3 bilhões. Este foi o valor do investimento mundial do setor Healthcare da Siemens em pesquisa e desenvolvimento apenas no ano passado. Além disso, a empresa implementou em 2010 um sistema de Excelência em Relacionamento com os Clientes, cujos resultados foram excelentes nos índices de satisfação, por terem uma grande rede de vendas e serviços técnicos do mercado. Para o diretor de Healthcare da Siemens no Brasil, Armando Lopes, a conquista do prêmio está diretamente relacionada à uma equipe extremamente profissional e apaixonada pelo que faz. “Graças ao esforço de todos os nossos colaboradores e parceiros comerciais fomos reconhecidos pelos leitores da IT Midia como destaque no segmento de Diagnóstico por Imagem”, ressalta o executivo. A previsão da empresa para 2011 é continuar melhorando o processo de Excelência em Relacionamento com os Clientes. “Com a ampliação e automatização de nossa rede de assistência técnica asseguramos a maior disponibilidade de serviços para nossos clientes. Com a expansão de nossos canais de vendas através de nossos representantes, aumentamos ainda mais o atendimento ao mercado e com nossas constantes inovações nos diferenciamos cada vez mais de nossos concorrentes”, explica Lopes. O setor Healthcare da Siemens é o principal da primeira parceria público-privada no mercado da saúde. O Hospital do Subúrbio em Salvador receberá treze sistemas médicos da Siemens, inclusive ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassom, mesas de raios-x e braços articulados destinados aos centros cirúrgicos. Este é o primeiro contrato baseado no modelo PPP no Brasil, e a Siemens participou na concepção do projeto. A empresa também foi escolhida pela rede de laboratórios DASA para fornecer equipamentos automatizados para seus laboratórios e com o Hospital Sírio Libanês para fornecer manutenção, peças sobressalentes e equipamentos, com o Albert Einstein na área de ultrassom e assinou contrato com Oswaldo Cruz.
Armando Lopes, diretor de Healthcare da Siemens: reforço no pós-venda
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Marlene Schimidt, presidente da Fanem: desafio em novos mercados
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Em 2010, a Fanem - fabricante de equipamentos médicos para neonatologia - deu um passo importante na estratégia de internacionalização. A empresa, que exporta para mais de 90 países, inaugurou um escritório em Amã, capital da Jordânia. O objetivo é servir de base para as operações da empresa no Oriente Médio, região que representa hoje 35% das suas exportações. Entre os produtos fabricados em território indiano estão: Bilitron BED, equipamento para fototerapia reversa com grande aceitação no mercado internacional; o Babypap, para tratamento de patologias respiratórias; e o Babypuff, ressuscitador infantil. Na opinião da diretora executiva, Marlene Schimidt, o reconhecimento do mercado ao trabalho realizado pela Fanem é decorrência do pioneirismo e da inovação da empresa.”Prezamos muito pela qualidade de nossos produtos, sem esquecer do total atendimento aos nossos clientes. Este prêmio mostra que estamos no caminho certo. Buscamos a cada dia nos aperfeiçoar mais e nos desenvolver”, explica a executiva. E o projeto de expansão internacional não para por aí. Este ano, a Fanem pretende investir US$ 5 milhões para abrir um escritório comercial em Nova Délhi, na Índia. O plano é criar uma base industrial que atenda ao mercado indiano de equipamentos neonatais em franco crescimento, assim como aos demais países da Ásia e do Oriente Médio. A escolha da Jordânia deve-se ao fato de ser um importante pólo árabe de negócios, fazendo fronteira com países como Síria, Iraque, Arábia Saudita e Palestina. Pelo Porto Aqaba passam 78% das exportações e 65% das importações do país para toda a região. Segundo Marlene, este escritório desempenhará um papel muito importante nas vendas no mercado árabe, onde já contamos com uma rede de 20 distribuidores que cobrem países como Marrocos, Tunisia, Líbano, Siria, Argelia, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kwait, Iraque, Egito, Sudão, Omã, inclusive a própria Jordânia. Para o mundo árabe, a fabricante brasileira comercializará principalmente a linha de incubadoras; o Ampla, para cuidado intensivo; berços aquecidos, e fototerapias.
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COMANDO Tradição é uma das qualidade que pode ser credenciada à Philips, com presença recorrente em edições do Top Hospitalar. De acordo com o diretor sênior de Healthcare da empresa do Brasil, Marcos Cunha, as soluções de cuidados ao paciente são diferenciadas devido à alta complexidade tecnológica. “Temos inovações nessa linha que não só monitoram o paciente, mas também emitem alertas quando os parâmetros (temperatura, pressão, entre outros) saem da normalidade”, explica. Segundo o executivo, depois da aquisição da Dixtal Biomédica e Tecnologia, em 2008, e da Wheb Sistemas, no ano passado, a Philips passou a ter um portfólio mais diversificado e flexível - o que a coloca à frente no mercado. Em 2010, para a área de diagnóstico por imagem, a empresa iniciou a produção de tomografia e ressonância magnética no Brasil. A estratégia da companhia para 2011 é se aproximar mais dos clientes, trabalhando fortemente o pós-vendas. Para isso, a organização está descentralizando seu modo de atendimento. O novo modelo de atuação foi batizado de Organização voltada para o Cliente e o Mercado. Alguns distritos estão sendo estruturados pelo Brasil com um representante comercial e um gerente operacional em cada. “Queremos entender cada vez melhor as necessidade dos clientes de cada região e, assim, termos respostas também mais rápidas”, diz Cunha. O setor de cuidados com a saúde da Philips é dedicado a fornecer soluções de acordo com as necessidades de equipes de profissionais de saúde e pacientes. A empresa combina a experiência clínica exclusiva com ideias humanas para desenvolver soluções que forneçam valor em todo o ciclo de atendimento: da prevenção de doenças a exames e diagnósticos, passando por tratamento, monitoramento e gerenciamento da saúde – onde o atendimento for necessário, em casa ou no hospital. Para a Philips, cuidado com a saúde das pessoas significa aprender o que é ser paciente, assim como compreender as complexidades enfrentadas por profissionais de saúde, visando desenvolver soluções para amenizar a complexidade desses cuidados.
Vitor Rocha, VP da Philips Healthcare: inovação para o cuidado crítico
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Sergio Caires, diretor da área de Saúde: foco em especialidades médicas
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A inauguração do primeiro hospital na região Norte, em Manaus, e a implantação das ofertas de pediatria e oncologia foram, sem dúvida, os fatos mais marcantes da gestão da Sodexo Soluções de Serviços On-Site em 2010. Para o diretor dos Segmentos Saúde e Educação, Sergio Caires, a vitória deve-se ao constante trabalho desenvolvido junto aos parceiros, além de fortalecer a estratégia em oferecer soluções globais de serviços para o setor. “É motivo de muito orgulho para nós receber o Top Hospitalar, pois o prêmio tem singular importância entre as empresas e profissionais da área. A premiação traduz o esforço e o foco contínuo da equipe na promoção da qualidade de vida junto aos nossos clientes e aos consumidores”, comemora o executivo. Ao desenvolver soluções personalizadas e diferenciadas para o segmento de saúde, a Sodexo é percebida como uma empresa que entende e atende com segurança o setor, apesar de sua alta complexidade. Para chegar a esse resultado, criou uma célula independente para desenvolver e importar sua expertise na área da saúde. A empresa entende que, principalmente nesse setor, a excelência no atendimento ao paciente é fundamental. Por isso, investe constantemente em treinamentos para seus colaboradores. Além disso, a empresa tem voltado seus esforços em ir mais a fundo na parceria estabelecida com o cliente. Para tanto, oferece um modelo de gestão hoteleiro-hospitalar atuante no corpo diretivo da instituição. “Temos o Budine e os Menus Gastronômicos para diferentes patologias. O nosso diferencial, além do menu, é toda uma estrutura técnica de backoffice que trabalha no dia a dia desenvolvendo ofertas e soluções diferenciais, e é isso que vamos cada vez mais fortalecer para o ano de 2011”, avisa Caires. Há mais de 30 anos no Brasil, com 16 mil colaboradores e cerca de 850 unidades operacionais, a Sodexo trabalha para oferecer as melhores opções em Soluções de Serviço On-site. No mundo, já são cerca de 380 mil colaboradores e parceiros espalhados em 80 países. Em agosto de 2009, o faturamento brasileiro atingiu a marca de R$ 1 bilhão de reais.
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INVESTIR EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA TRAZ RESULTADOS Responsabilidade e cidadania são dois conceitos presentes na política do grupo Brasanitas Serviços Integrados. “Ganhar traduz e reconhece todo trabalho que oferecemos para o mercado”, garante a diretora-técnica do grupo, Giovanna Araújo. A empresa, que concorreu no quesito Indústria de Serviços na subcategoria Facilities, disputou o prêmio com a Gocil e com o grupo Tejofran. Giovanna explica que o diferencial da empresa está no constante investimento nos funcionários nos quesitos educação e tecnologia. “Acreditamos que para a área de serviços, o principal capital é a mão de obra”, defende. Para ela, é de extrema importância para a empresa investir no corpo de trabalhadores. Afinal, diante da atual situação de escassez de mão de obra no País, capacitar os funcionários é o ideal para melhorar a visibilidade da empresa no mercado. No ramo da educação, o grupo oferecerá programas de estudos continuado focando na capacitação de pessoas. Já na área tecnológica, a empresa apresenta projetos de inovação, onde dedicará atenções aos investimentos focados no ganho de produtividade – com máquinas de assessórios e equipamentos – e no desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de serviços. Para Giovanna, atualmente é claro a relevância do mercado da Saúde, já que o mesmo se encontra em um nível totalmente profissional e cada vez mais aquecido. “Há a necessidade de estarmos evoluídos e preparados para manter o diferencial para atender grandes instituições”. Com uma atuação expressiva no mercado brasileiro, o grupo Brasanitas conta com uma equipe de 18 mil funcionários. Segundo balanço da área de Recursos Humanos da companhia, por mês são geradas aproximadamente 400 novas vagas no meio corporativo.
Giovanna Araújo, da Brasanitas: mão de obra super qualificada F���: R������ B�������
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REVISÃO DE
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Nelson Domingues, presidente: valorização do patrimônio humano
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Uma mudança significativa no comando da EcoUrbis foi um marco para a empresa em 2010. O executivo que atuou como presidente da companhia por cinco anos, desligou-se para assumir outro cargo em empresa do grupo. O escolhido para assumir a presiência foi o diretor operacional, Nelson Domingues, consolidando uma política de reconhecimento de valores do patrimônio humano da organização com eficiência de gestão. No ano passado, o grupo A, divisão adotada pela companhia para determinar grandes geradores (acima de 20 quilos) coletou e destinou 10.154 toneladas originários de 140 geradores. O grupo B, caracterizado por geradores que produzem até 29 quiilos é composto por 7266 integrantes e foi responsável por 266 toneladas de resíduos em 2010. A empresa é uma concessionária responsável pela destinação final dos resíduos domésticos e de serviços de saúde de 65% da área geográfica da imensa cidade de São Paulo. Na opinião de Domingues, os critérios de avaliação do Top Hospitalar, especialmente quanto à ‘qualidade de atendimento’, devem ter influenciado os avaliadores, pois a EcoUrbis, como Concessionária de Serviços, prima pelo compromisso no atendimento aos usuários de seus serviços. Entre os projetos previstos para 2011, está a consolidação do novo plano operacional de coleta e transporte dos resíduos, que foi recentemente ampliado pela EcoUrbis, em termos de frota de veículos e contingente de colaboradores. O objetivo é fazer frente ao relevante aumento da geração de resíduos domésticos ocorrido nos últimos anos, cuja logística também é afetada pela crescente complexidade do trânsito da cidade. Além disso, deve-se concluir obras e consolidação da operação da CTL - Central de Tratamento de Resíduos, licenciada ambientalmente e recentemente implantada pela EcoUrbis e que já recebe sete mil toneladas de resíduos por dia. A concessionária EcoUrbis Ambiental é uma empresa privada, de propósito específico que há sete anos opera por concessão os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos domiciliares e de saúde da área sudeste da capital paulista. A organização investe e trabalha em obras estruturadas, além de adotar medidas corretivas e preventivas, contribuindo e agindo para a preservação do meio ambiente.
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Atenta a esta demanda do mercado, de seguir uma forte tendência de aprimoramento da qualidade da saúde visando à melhoria contínua de processos, como já acontece nos Estados Unidos, a White Martins desenvolveu no ano passado um programa para compartilhar sua expertise nas metodologias Six Sigma e Lean com os hospitais. A ideia é bucar estreitar o relacionamento com os clientes por meio de um trabalho focado em produtividade e eficiência. “Estas metodologias colocam o cliente em primeiro lugar e utilizam-se de dados e análises estatísticas na medição do desempenho dos processos de produtos e serviços, tendo como foco a identificação e eliminação de defeitos ou falhas dos processos”, explica o diretor de desenvolvimento medicinal, Jorge Reis. Com experiência na implantação destas metodologias, inclusive em parceria com a Six Sigma Academy, a White Martins compartilhou seu conhecimento com seus clientes, oferecendo treinamentos realizados por especialistas Lean e Master Black Belt, nos próprios hospitais. Na opinião do executivo, a conquista do Top Hospitalar se deve ao forte investimento na gestão do relacionamento com os clientes. “Contamos com uma equipe altamente qualificada com profissionais especializados no desenvolvimento de novos processos e tecnologias, o que tem agregado valor ao negócio de nossos clientes”, ressalta o diretor. Para 2011, a previsão a empresa é ampliar o programa Six Sigma e Lean e investir em projetos que tragam ainda mais segurança aos pacientes por meio de novas tecnologias e da melhoria contínua de suas operações.
Jorge Reis, diretor da área medicinal: parceria para Six Sigma nos hospitais
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Regina Navarro, presidente da JJ Medical Brasil: avanço nos cuidados ao paciente
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O ano de 2010 foi bastante satisfatório para a Johnson & Johnson Medical Brasil. A empresa Implementou novas estratégias, lançou produtos e adquiriu um novo negócio – a Mentor, líder no mercado de produtos para cirurgia plástica estética e reconstrutiva. Além disto, a Johnson finalizou a construção do Johnson & Johnson Medical Innovation Institute, inaugurado no dia 1 de fevereiro do ano passado, em São Paulo, para atender toda a América Latina. O objetivo é oferecer a médicos, enfermeiros, técnicos, auditores, administradores hospitalares e de planos de saúde dos diferentes países da região os mais modernos treinamentos em equipamentos médicos e procedimentos diagnósticos. “Receber o prêmio Top Hospitalar mais uma vez representa para nós o reconhecimento pelos esforços e pelo foco que mantemos na inovação e qualidade de nossos produtos e serviços, e, mais do que isso, pelo compromisso que temos em atuar para avançar os padrões de cuidados de saúde no País para o benefício dos pacientes”, avalia a presidente da empresa, Regina Navarro. Para 2011, a expectativa é continuar focado em consolidar a atuação no mercado de saúde, primando por ser referência. A executiva explica que a Johnson quer compartilhar as experiências e a visão de como atuar na estruturação de uma cadeia de saúde mais engrenada e cada vez mais eficiente. “Entendemos que, só assim, poderemos contribuir de fato e impactar positivamente na qualidade da saúde do país – algo que, para nós representa mais do que um conceito. Significa nosso compromisso com a vida humana”, enfatiza. “Temos como diretriz a preocupação com a qualidade absoluta na prestação de serviços e com a entrega de valor aos nossos parceiros e clientes – algo que se reflete em todas áreas da organização. E somos orgulhosos por oferecer uma ampla gama de tecnologias, produtos e serviços inovadores e de alta qualidade do segmento de dispositivos médicos e diagnóstico, que tratam de algumas das condições de saúde mais crônicas e generalizadas em praticamente todas as áreas da medicina, sempre com foco na qualidade de vida do paciente”, finaliza a presidente.
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N0 CAMINHO A conquista do Top Hospitalar 2010 na categoria ‘Hardware’ tem um gosto especial para a Dell, afinal, é o primeiro prêmio que a empresa recebe na área de saúde.”Este reconhecimento é a prova de que a estratégia da companhia está no caminho certo”, comemora o diretor de vendas da Dell Brasil para educação, saúde e governo, Ricardo Menezes. No ano passado, a empresa realizou dois grandes investimentos que colaboraram para a expansão da empresa no setor de tecnologia em saúde: a criação do Institute for Healthcare Informatics, ligado a Universidade de Búfalo, em Nova Iorque; e a aquisição da InSite One, desenvolvedora de softwares destinados a armazenagem, compartilhamento e gerenciamento de imagens diagnósticas. A InSite One gerencia 55 milhões de estudos clínicos, 3,6 bilhões de imagens médicas e suporta 800 locais médicos. A aquisição posiciona a Dell para oferecer armazenamento de dados como serviços também para outros setores. Apenas no Institute for Healthcare Informatics, foram investidos aproximadamente US$ 15 milhões, visando a criação de um espaço de 15 mil metros quadrados para acomodar cerca de 100 profissionais, tanto da Universidade de Búfalo, quanto da Dell e da empresa de tecnologia CTA. Segundo o executivo, a Dell acredita que a criação do Instituto deve consolidar a região como um importante pólo de informática médica. “Existe uma demanda muito grande por soluções em TI e hardware voltado à saúde no mercado brasileiro”, explica. O setor de saúde faz parte do plano de expansão da companhia que, desde o ano passado, está voltada fortemente para o desenvolvimento de serviços e soluções para este mercado. No final de 2010, a empresa trabalhou no sentido de ‘reconhecer’ todas as peculiaridades que envolvem a área área médico-hospitalar. Em 2011, a Dell pretende aumentar seu portfólio de produtos para o setor. Além disso, busca segmentar mais as atividades e contratar profissionais de saúde para atuar no segmento de TI.
Ricardo Menezes, diretor de vendas da Dell: grande oportunidade em saúde
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Lançado em 2010 pela MV Sistemas, o Soul MV tornou-se o carro chefe dos negócios da companhia. Para apresentá-lo ao mercado, a empresa investiu cerca de R$ 30 milhões nos últimos três anos. A proposta é de um software mais amigável e completo, atendendo a necessidade do mercado com um conceito “sem papel”. De acordo com diretor geral da MV Sistemas, Luciano Regus, há uma grande tendência em tecnologia paperless para o mercado de saúde em 2011 e esta é uma das grandes apostas da empresa para este ano. “Nossa estimativa é de que a haja um crescimento de 50% “, espera o executivo, ressaltando que as novas unidades de saúde que forem inauguradas já contarão com essa tecnologia”. Outra questão que impulsionará o crescimento da MV este ano são os investimentos públicos em saúde. “Estamos no primeiro ano de mandato do governo estadual - que já começou a realizar investimentos nesta área - e também no último ano de mandato do governo municipal, - que investe com o objetivo de impulsionar os projetos para poder terminar bem seu governo. Temos assim alguns drivers que impulsionam o mercado para este tipo de crescimento”, completa Regus. A mobilidade também é considerada pela empresa como uma das grandes tendências para a saúde nos próximos anos. O executivo enfatiza que a gestão das instituições de saúde tem várias facetas e os hospitais tem diferentes graus de maturidade em suas áreas, por isso pensar em mobilidade em âmbito nacional ainda é um passo bem distante fora da capital paulista, pois a realidade do País ainda é bem diferente da de São Paulo. “Há muitos desafios para serem superados antes de pensarmos em mobilidade”, diz. Em 2010, a MV investiu cerca de R$ 2 milhões no desenvolvimento de tecnologias móveis e uma de suas metas é alcançar a marca de mil clientes em sua carteira nos próximos anos. “Para nós, a indicação representa o reconhecimento do mercado em relação à nossas atividades, mostra que nossos clientes estão satisfeitos com a qualidade do serviço prestado, nossa capacidade de inovação e atendimento. Vemos isso com muito orgulho”, comemora.
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IMPRESSORA COMO TRANSFORMADORAS
DE NEGÓCIOS Há 20 anos no mercado, a ainda jovem Lexmark Brasil se posiciona como um player investidor em pesquisa e desenvolvimento ao trazer para o mercado novos conceitos e consultoria em soluções de impressão. Para o diretor-geral da empresa no País, Carlos Bretos, receber o prêmio Top Hospitalar 2010 na categoria das Indústrias de Tecnologia da Informação como a melhor fornecedora de Serviço no setor é “uma grande vitória”. Bretos explica que competir na mesma subcategoria com uma empresa considerada parceira de negócios da Lexmark, a Tecnoset, é uma conquista “duplamente feliz”. “Começamos com equipamentos orientados para imprimir, que agora são transformadores de negócios”, avalia. O executivo ainda explica que o principal papel da Lexmark no mercado é redefinir a necessidade de impressão. “Eliminar os desperdícios e reduzir processos dependentes de papéis é o nosso objetivo para assim auxiliar o tráfego de informações”, defende. Aproveitando o aquecimento no setor, após a aquisição do software Persept (que já está disponível em português), a Lexmark oferece ao mercado neste ano um nível avançado de gerenciamento de informações com foco em segurança. “Apostamos em um investimento agressivo nesse segmento quando entendemos a importância da tecnologia inovadora no setor”. Segundo ele, a proposta da empresa é auxiliar no controle do fluxo de processos internos diante da confidencialidade das informações nesse segmento. Com um faturamento mundial de U$ 4.2 bilhões, em 2010, a Lexmark é divida por em três clusters. O primeiro, representado por EUA e Canadá rendeu U$ 1.8 bilhões à empresa com um crescimento registrado de 8%. Europa, Oriente Médio e África é o segundo cluster e gerou no ano passado U$ 1.5 bilhões com um crescimento de 4%. O último bloco representado pela América Latina e Pacífico arrecadou U$ 900 milhões e registrou um crescimento de 19% - sendo o Brasil a maior operação. Ao lado de outros segmentos atendidos pela empresa no País, como financeiro, manufatura e setor público, a Saúde representa 15% do faturamento. “Queremos que pizza cresça e buscaremos em 2011 o crescimento nesses setores expressivos e importantes”, conclui. 84
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Carlos Bretos, diretor da Lexmark: redução de desperdícios e de uso do papel
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Aide Biusulli, diretora comercial da área hospitalar da Eurofarma
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Fundada em 1972, a Eurofarma atua em praticamente todos os segmentos farmacêuticos por meio das Unidades de Negócios - Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar & Licitações, Oncologia, Serviços a Terceiros e Pearson (Veterinária). A conquista do prêmio em duas categorias: indústria farmacêutica/medicamentos e principal executivo: CEO Maurízio Billi, comprovam a expertise da companhia no setor médico-hospitalar. Em 2010, o laboratório nacional diversificou os investimentos e mantém objetivo de se tornar a terceira maior farmacêutica, até 2015. Em novembro do ano passado, por exemplo, a Eurofarma adquiriu a Segmenta, empresa de soluções parenterais de grande volume. Com a aquisição, surge uma nova empresa, a Eurofarma Segmenta, responsável pelo atendimento às redes pública e privada. Considerado um dos mercados com maior potencial de crescimento do Brasil, a proposta é oferecer aos clientes uma linha completa de produtos, no modelo de “one stop shopping”. Porém, as novidades não pararam por aí. Na área de Genéricos, a empresa firmou um acordo com a Pfizer para a distribuição e comercialização da molécula atorvastatina, a mais vendida no tratamento do colesterol elevado. Além disso, a Eurofarma também lançou e versão genérica de outros medicamentos considerados “blockbusters”, como a sildenafila e o paracetamol+codeína. No segmento de Prescrição Médica, a empresa lançou oito produtos e apontou crescimento de 10%, no período. Os números refletem o resultado da reconhecida propaganda médica da Eurofarma, cuja força de vendas compõem 1.500 propagandistas, que realizam cerca de 380 mil contatos médicos por mês. Para 2011, os investimentos nessa área devem continuar expressivos e a empresa prevê o lançamento de aproximadamente 20 novos medicamentos. Cobrir 90% do mercado latino-americano, até 2015, faz parte do projeto de internacionalização da companhia, que visa ao menos uma aquisição internacional, por ano. No ano passado, a empresa adquiririu o laboratório uruguaio Gautier.
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COMPARTILHAR CONHECIMENTO A B.Braun aposta no “Sharing Expertise” para se destacar no mercado. Trata-se da prática de dividir conhecimento com os clientes e fornecedores. “Esta é a filosofia da nossa equipe de vendas, atualizada constantemente por meio da entidade independente Aesculap, que promove cursos de capacitação ao redor do mundo. Os vendedores dão todo o suporte e orientação sobre o uso depois da venda”, explica o diretor comercial, Afonso Sousa. Presente em mais de 50 países, o grupo B.Braun está no Brasil há mais de 40 anos, a companhia divide-se em dois campos de terapias: Basic Care (terapias de infusão) e Critical Care (focado em pacientes crônicos e cuidados intensivo). O portfólio da multinacional alemã contém mais de 33 mil produtos, 13 mil deles comercializados no país, além de serviços e programas educacionais voltados à assistência e segurança dos pacientes e profissionais de saúde. Com sede em São Gonçalo (RJ) e mais sete filiais de vendas no Brasil, o laboratório tem cerca de 1.700 colaboradores e atua nas áreas de: terapias de infusão, intensiva e substituição renal; hidratação; reposição volêmica; anestesia regional; nutrição enteral; controle de infecção e incontinência; home-care; além de uma gama de produtos voltados a todos os tipos de cirurgia com linhas específicas para suturas, Oncologia, Ortopedia, Urologia, cirurgias Geral e Vascular, entre outras especialidades.
Otto Philip, presidente da B. Braun: parceria no conhecimento
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João Carlos Bross, da Bross: clientela cativa e de longa data
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Comandada por João Carlos Bross, a Bross Consultoria e Arquitetura atua na área de saúde há mais de 50 anos, atendendo clientes não só no Brasil, mas em toda América Latina. Em 2010, a empresa manteve uma gestão focada em qualidade e no compromisso com os clientes, buscando o máximo desempenho no atendimento de suas expectativas com uma equipe multidisciplinar de profissionais em permanente aprimoramento, acompanhando a evolução técnica do sistema de atenção à saúde. Apenas no ano passado, a empresa faturou cerca de R$ 3 milhões e pretende crescer aproximadamente 15% a 20% em 2011. “Construímos uma clientela cativa, ela nos consulta e nos solicita”, comemora o arquiteto. Entre eles estão os hospitais Albert Einstein, Samaritano RJ e SP, Maternidade São Luiz, Oswaldo Cruz, Mãe de Deus, Mater Dei, AACD, além das empresas de medicina de grupo como Amil, Medial Saúde. Segundo o diretor de projetos, Augusto Guelli, a nova metodologia do Top 2010, que incentiva e promove as melhores práticas no setor de saúde avaliando atributos de qualidade, aliada a força da marca Bross, foram os fatores determinantes para a conquista da premiação. Um dos pilares da filosofia de trabalho da empresa é proporcionar bem-estar ao elemento humano e adequação ao meio ambiente. Segundo Bross, a arquitetura deve estar antes de tudo ligada às pessoas, afinal, são elas as responsáveis pelo sucesso do escritório. “Estamos preocupados com as pessoas. Os arquitetos são analistas do comportamento humano. O edifício é decorrente de uma analise cuidadosa”, ensina. Para o especialista, a tendência no mercado hospitalar é de que o arquiteto passe a contribuir com a gestão do espaço dentro das unidades de saúde”, diz. Acompanhando o desenvolvimento e crescimento do mercado, em 2011, a Bross está atuando em diferentes empreendimentos, tais como grandes complexos de saúde e hospitais existentes que buscam a melhoria do seu desempenho através de adequações e expansões físicas. Além disso, trabalha na construção de novos hospitais e a expansão das redes de unidades de diagnósticos pelo Brasil.
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INOVAÇÃO A Mercedes Imec apostou em 2010 na inovação de seu portfólio. E, para acelerar essa inovação, investiu em tecnologia de ponta no processo de industrialização. O objetivo da empresa é o de sempre buscar aprimorar a qualidade, a segurança e o designer dos produtos. No ano passado, apresentou ao mercado duas novidades: a Mesa Cirúrgica Universal MI-3500E, produto desenvolvido com a finalidade de permitir grande diversidade de procedimentos cirúrgicos, e a Cama Fowler Home Care MI-506HMC, que está revolucionando o mercado de Home Care, por ser extremamente prática e ter um design diferenciado. “A conquista desse prêmio é o resultado da dedicação de toda a equipe da Mercedes Imec nestes 67 anos de atividades, que trabalha comprometida para o bem-estar dos pacientes. É graças aos clientes que hoje podemos nos orgulhar dessa prova concreta do reconhecimento do nosso trabalho”, comemoram as diretoras, Edda e Eneida Marchetti. A meta da empresa para este ano é continuar investindo em inovação na linha de produtos e dar continuidade às estratégias da empresa, que estão apoiadas na melhor tecnologia disponível, para aperfeiçoar e ampliar seu portfólio de produtos em 2011. Fundada em 1943 por Ermano Marchetti, a empresa, instalada em São Paulo, conta atualmente com diversificada linha de produtos destacando as mesas cirúrgicas, camas, macas e mobiliários hospitalares em geral, oferecendo qualidade, segurança, designer e tecnologia de ponta. A unidade fabril possui ampla infra-estrutura, máquinas e equipamentos tecnologicamente avançados e 110 funcionários altamente qualificados permitindo um produto totalmente diferenciado. Possui ainda ampla rede de representantes e assistências técnicas autorizadas abrangendo todo mercado nacional e o Mercosul. Os produtos são certificados pelo INMETRO e CE e o sistema de gestão certificado pelas normas ISO-9001 e BPF- Boas Práticas de Fabricação. F���: I���������
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ARMAZENAMENTO E CONSUMAÇÃO
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Para a Suzuki, 2010 foi marcado como o ano da virada. Infelizmente ao longo de 2008 e 2009, a indústria enfrentou sérias dificuldades durante a ausência de Keiti Suzuki. Com o retorno dele em novembro de 2009, foram estabelecidos padrões e procedimentos que começaram a conduzir a empresa de forma mais equilibrada, dando bons sinais de que aquela situação não duraria muito tempo. “Entramos o ano de 2010 com a casa mais equilibrada e assim conseguindo solucionar os grandes problemas que se acumulavam”, explica o gerente comercial, Marcelo Ribeiro Pinto . Desde então, a empresa estabeleceu como prioridade zero a retomada da produção, os contatos com os clientes e principalmente em honrar a entrega de pedidos atrasados. O executivo explica que, durante este período, a Suzuki não deixou pra trás nenhum dos clientes que depositou a confiança na empresa. Para eles, era uma questão de honra restabelecer o bom relacionamento com todos os fornecedores e clientes. Além disso, a organização saiu a campo para realizar visitas, trouxe clientes na indústria e reuniu colaboradores. O objetivo principal era ser transparente e dar satisfação sobre o que estávamos passando. “ Era o momento de mostrar que a Suzuki continuava uma empresa forte, séria e que não deixa nenhum cliente sem receber seus pedidos, nenhum fornecedor sem receber o que lhe é devido e, principalmente, nenhum colaborador sem receber seus salários”, esclarece. O executivo credita este prêmio, sem dúvida nenhuma, à qualidade dos equipamentos, à credibilidade da marca e à confiança que os clientes depositam na pessoa do Sr. Keiti Suzuki. A estratégia da empresa para 2011 é manter o mesmo padrão estabelecido no inicio do ano passado, continuar priorizando a qualidade dos equipamentos assim como a garantia de reposição de peças. F���: I���������
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DOS CLIENTES Para comentar sobre fatos marcantes da Cirurgica Fernandes em 2010, é preciso fazer um retrospecto de 2009, ano em que toda a estrutura da Cirúrgica Fernandes mudou para a nova sede que fica em Tamboré, em Santana de Parnaíba, São Paulo. Além da mudança estrutural, a empresa conquistou a Certificação de Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição da Anvisa e finalizou o ano com uma nova gestão de negócios. Alessandro Azevedo, que compõe a equipe de vendas da Cirúrgica Fernandes, explica que, no ano passado, todos os colaboradores da empresa trabalharam motivados e orgulhosos das recentes conquistas e cada departamento operou como peça de engrenagem para que todo o processo funcionasse. “E todo esse ambiente de trabalho refletiu diretamente nos negócios da companhia, cujo aumento do faturamento aumentou significativamente”, diz. Para Azevedo, a conquista do Prêmio Top Hospitalar foi, sem dúvida nenhuma, fruto desse trabalho conjunto, no qual toda empresa está engajada com o mesmo objetivo: buscar a satisfação de nossos clientes, fornecendo produtos e serviços de alta qualidade. Em 2011, a empresa terá como foco a melhoria contínua. “Continuaremos trabalhando para otimizar cada vez mais os nossos processos, além de aumentar o portifólio de produtos da empresa. Teremos muitos lançamentos”, avisa o executivo. Servindo hospitais desde 1946, a distribuidora de materiais médico-hospitalares possui em seu portólio uma linha de produtos instrumentais, nacionais e importados de países como Japão, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Áustria, Argentina e Estados Unidos.
Luiz Antonio Fernandes, diretor: foco em melhoria de processos
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LIDERANÇA ESTRATÉGICA CEO e fundador da Eurofarma, Maurizio Billi foi eleito o Melhor Executivo de Fornecedor nesta edição do Top Hospitalar. Liderando o processo de internacionalização da empresa, no ano de 2010 foram realizadas três aquisições na América do Sul: Farmindustria S.A e Volta S.A, no Chile; e Gautier no Uruguai, e iniciou uma aproximação com empresas da Jordânia, para comercializar produtos daquele país em território nacional. Além disso, a empresa fortaleceu, no último ano, sua presença no nicho hospitalar, com a aquisição da Segmenta, laboratório focado em SPGV (soluções parenterais de grande volume). A expectativa é que, em 2011, a empresa Eurofarma Segmenta atinja um crescimento de 20% na vendas em relação a 2010, atingindo a marca de R$ 500 milhões.
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SUPERANDO
METAS
O gerente de marketing estratégico da Siemens Healthcare, Reynaldo Goto, homenageado na categoria Executivo de Marketing, considera a consolidação da liderança da empresa no mercado de diagnóstico como um dos destaques da companhia no ano passado. "Conseguimos essa liderança graças à implementação de uma estratégia bem sucedida de excelência em atendimento ao cliente, alcançando excelentes níveis de satisfação de nossos clientes", explica Goto. "A conquista do Prêmio se deve, sem dúvida nenhuma, ao excelente trabalho de minha equipe, que se dedicou muito em 2010 para superar todas as metas", completa. Para o executivo, 2011 é ainda mais desafiador do o ano passado, devido ao novo governo com novas perspectivas de investimento e um mercado ainda com grandes demandas em função das deficiências ainda existentes no sistema de saúde nacional."Temos muitos lançamentos e uma estratégia bastante agressiva baseada na excelência de atendimento ao cliente", adianta o executivo. Há quatro anos atuando no mercado de saúde, Goto já trabalhou em áreas de automação industrial, telecomunicações e estratégias corporativas. Formado em Engenharia Mecatrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, cursou Pós-Graduação em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing-SP e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas- SP e, ainda, um Executive MBA pela ESMT-Berlim/ Munique. Além de executivo da Siemens, o executivo também assume a vice-presidência da ABIMED - Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos médico-hospitalares. O setor Healthcare da Siemens é referência em diagnóstico por imagem, diagnósticos laboratoriais, tecnologia de informações médicas e aparelhos auditivos. A área emprega cerca de 48 mil funcionários e possui operações em todo o mundo. No exercício fiscal de 2010 (até 30 de setembro), o setor apresentou um faturamento de €12,4 bilhões e lucros de cerca de €750 milhões.
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Goto, da Siemens: conquista é da equipe
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PRESENÇA Desde que assumiu a direção nacional de vendas da GE Healthcare, em julho de 2007, Marcos Corona tem enfrentado desafios diários. Com mais de 15 anos de experiência na área de vendas do segmento médico-hospitalar, o executivo mostra o porquê de ter se tornado referência quando o assunto é gestão eficiente. Ele é formado em Engenharia Elétrica e pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie. Em julho de 2010, a GE Healthcare inaugurou em Contagem (MG) sua primeira fábrica na América do Sul, que irá produzir equipamentos de raios X, mamografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET/CT. Com investimento previsto de US$ 50 milhões em um período de dez anos, a planta será um pólo exportador para América Latina e até mesmo para outros continentes. Além disso, a empresa anunciou no início deste ano que a região da América Latina passou a ser um pólo independente, com reporte direto para a matriz global. A nova configuração reforça o comprometimento da companhia em ampliar seus investimentos em mercados emergentes e foi fortemente influenciada pelos resultados de crescimento. Em 2010, o faturamento da unidade na região foi 38% superior ao obtido em 2009. “Com esse novo alinhamento, o negócio passa a ter ainda mais autonomia e agilidade para tomada de decisões e vê fortalecida sua habilidade de oferecer aos clientes locais soluções de saúde desenvolvidas para atender às suas necessidades específicas”, explica Corona. Para a GE Healthcare, a indicação ao prêmio é o reconhecimento da dedicação e empenho da empresa em desenvolver equipamentos de alta tecnologia, focando sempre em inovações que permitam o bem estar do paciente. O executivo explica que todas as iniciativas da empresa seguem o conceito de “healthymagination”, estratégia global da GE Healthcare que tem como ponto de partida o desenvolvimento contínuo de inovações focadas em redução de custos, aumento de acesso e melhora da qualidade dos serviços de saúde prestados à população. F���: I���������
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KDL – 100 Tel.: (11) 2486-8999 www.kdl.com.br
EFE – 110 Tel.: (81) 4009-9900 www.efe.com.br
Macrotec – 103 Tel.: (11) 424 3-3171 www.macrotec.com.br
Fanem – 2ª capa Tel.: (11) 2972-5700 www.fanem.com.br
Medicalway- 94 Tel.: (41) 3253-0500 www.medicalway.com.br
Fanem – 13 Tel.: (11) 2972-5700 www.fanem.com.br
Mercedes Benz – 14 Tel.: 0800 970 9090 www.mercedes-benz.com.br
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Suzuki – 107 Tel.: (041) 2106-6363 www.suzuki.ind.br
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Ortosíntese – 106 Tel.: (011) 3948-4000 www.ortosintese.com.br
Tmed – 96 Tel.: (081) 3366-9100 www.tmed.com.br
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Pixeon – 96 Tel.: (48) 3207-6048 www.pixeon.com.br
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Hospclean - 100 Tel.: (11) 4 408-5772 www.hospcleanlavanderia.com.br
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HOT SPOT
O TEMPO S
e você vivesse 300 anos na Terra provavelmente faria tudo diferente, mas como chegamos no máximo aos 100, corremos. Simplesmente corremos. Já escrevi sobre o tempo algumas vezes, mas desta vez serei bem mais objetivo. Um leitor me escreveu e me perguntou onde eu arrumava tempo para escrever em tantas revistas, dirigir a IT Midia, tocar guitarra, jogar golfe e comprar um cachorro, tudo isso sem perder a esposa. Matemática é a resposta. Vamos a um exercício bem simples. Inicialmente vamos começar com uma palavra bem conhecida em qualquer mercado: estoque. Quanto há no estoque? Para isso, não dá para utilizarmos um tempo grande, então sugiro a conta semanal. Porque semanal? Porque é ali que se define tudo: nossa vida, nossos projetos, etc. Cabalisticamente também temos um atrativo – o número sete, relembrando as sete cores, os sete dias da semana, os sete pecados capitais, os sete anões, etc. Ninguém entenderia se fossem seis anões. Bom, voltando na história do tempo são sete dias de 24 horas cada. Temos então um estoque semanal de 168 horas. Vamos contar que dormimos seis horas por noite. Sobraram 126. Se trabalharmos oito horas por dia sobram 86 horas. Nessas 86 horas vamos incluir uma hora diária para café e jantar, tudo bem corrido. Temos 79. Nas 79 horas devemos descontar, a título de curiosidade, o tempo de
deslocamento entre a sua casa e a empresa, fora outras atividades como estudos, etc. Se considerarmos uma média de quarenta minutos para cada trecho – ida e volta - temos uma perda de quase sete horas, o que nos deixa com 72 horas. Se você estudar à noite terá que alocar pelo menos 15 horas semanais nos levando a 57. Nesse grandioso tempo concedido precisamos inserir banhos e idas ao banheiro, que podem totalizar umas sete horas semanais. Temos até agora sensacionais 50 horas. Todos os dias é recomendado que o ser humano realize atividades físicas, mais sete horas semanais, temos agora míseras 40 horas. O executivo mais light que conheço usa uma hora de internet em casa, mais sete horas que nos deixam com 33 horas. Seu hobby é ler? Se você ler três horas por semana já tem 30 horas. Faz compras no supermercado? Subtraia duas horas semanas, 28. Entre ver amigos, familiares, namorar e brincar com filhos e animais de estimação destine mais uma hora diária, 21. Viu o Fantástico na televisão? 20. Visitou qualquer parente? 18. Foi ao cinema? 15. Jogou golfe? 9. Gosta de ver o jornal na televisão? Por que? Já não viu as notícias durante o dia na internet? Ah, gosta de esportes? Escolha, ou faça ou assista. Os dois não dá. Ah, ficou com gripe? Que pena, deve duas horas ao tempo. Enfim, é tudo uma questão de escolha.
ALBERTO LEITE Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia S.A
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