SAÚDE BUSINESS FORUM 2010
ÉTICA NA SAÚDE
Tendo na ética um dos pilares fundamentais para a sustentabilidade dos negócios, a 8ª edição do Saúde Business Forum reuniu 125 lideranças do setor para debater o tema. Aqui você confere o resultado do principal encontro de Saúde no Brasil, realizado na Praia do Forte, na Bahia
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ÍNDICE
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41- Patrocinadores O encontro contou com 30 grandes empresas que oferecem as mais diversas soluções para o setor 42- AEC 43- Agfa 44- Air Liquide
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45- Alert 46- Baxter 48- Benner 49- Boehringer Ingelheim 50- Brasanitas 51- Bross 52- Covidien 53-Dell
3 Expediente 6 Editorial 8 Onde estão estes médicos? Em artigo, a presidente do Conselho Editorial da IT Mídia, Stela Lachtermacher, aborda a concentração dos profissionais no País
54- Diebold 56- DNV 57- GE 58- GRSA 59- L+M
10 Entrevista O keynote speaker do Saúde Business Forum 2010, Mario Sergio Cortella, fala da importância da ética nas atitudes do dia a dia e aponta caminhos para a evolução do debate no setor
60- Lexmark
16 Relacionamento Conversas, reuniões, negócios, diversão. Grandes lideranças marcaram presença neste encontro. Confira as fotos
64- MV
20 Conteúdo O tema “Ética nos negócios como base para o desenvolvimento sustentável” norteou os diferentes temas do Forum este ano. Confira a cobertura completa com os intercâmbios de ideias, debate e a palestra do filósofo Mario Sergio Cortella
67- Salusse Marangoni
34 Lazer Líderes do setor e patrocinadores em momentos de lazer. Veja as fotos 82 Artigo Alberto Leite, publisher da IT Mídia, fala sobre ética nos negócios
62- Live Mídia 63- Microsoft
65- Pfizer 66- Philips
68- Samsung 70- Santa Catarina 71- Senac 72- Sodexo 73- Striker 74- White Martins * Todas as fotos dessa edição foram feitas pela equipe da PHOTOGAMA
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PRESIDENTE-EXECUTIVO
Adelson de Sousa • adelson@itmidia.com.br
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vice-presidente executivo
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Marketing Portais GERENTE DE MARKETING Marcos Toledo • mtoledo@itmidia.com.br
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Hospital economiza US$ 139,500 por ano aumentando o número de estações client por servidor com a solução da Dell
Desafio O Hospital e Maternidade Brasil precisava aumentar o número de usuários simultâneos por terminal de servidor na sua solução de terminal remoto Blue Solutions para reduzir o número de servidores e os custos. Solução O Hospital instalou um servidor Dell™ PowerEdge™ R610 com processador Intel® Xeon® série 5500 e aumentou o número de usuários de 120 para 200.
“RECOMENDAMOS OS SERVIDORES DELL POWEREDGE R610 PARA EMPRESAS QUE DESEJAM PADRONIZAR O USO DAS APLICAÇÕES COM CUSTO INFERIOR DE ASSISTÊNCIA PARA OS USUÁRIOS.” Egmar Neves, Gerente de TI, Hospital e Maternidade Brasil, Márcio Lago, Supervisor de TI, Hospital e Maternidade Brasil
Benefícios • 67% mais usuários por servidor com o Dell PowerEdge R610 (200 vs. 120) com • 65% de espaço para crescimento futuro • 50% de redução no espaço ocupado pelo servidor para suportar as estações de terminal (3 vs. 6) independentemente de ter triplicado o número de terminais • Economia de US$ 139,500 por ano (economia de US$279 por desktop)
Celeron, Celeron Inside, Core Inside, Intel, Intel Logo, Intel Core, Intel Core 2 Duo, Intel Core i3, Intel Core i5, Intel Core i7, Intel Inside, Intel Inside Logo, Intel Viv, Intel vPro, Itanium, Itanium Inside, Pentium, Pentium Inside, Xeon e Xeon Inside são marcas registradas da Intel Corporation nos Estados Unidos.A Dell não tem direitos sobre outras marcas, nomes comerciais e produtos de terceiros aqui anunciados.Empresa beneficiada pela Lei de Informática. Fotos meramente ilustrativas. © 2010 Dell Inc. Todos os direitos reservados. É proibido todo o tipo de reprodução ou distribuição sem a autorização por escrito da Dell Inc.
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EDITORIAL
Ser íntegro A 8ª edição do Saúde Business Forum trouxe um tema de extrema relevância para a sustentabilidade das organizações: Ética. Garantir uma relação ética no relacionamento com os clientes, com os fornecedores, com os parceiros de negócios e ainda produzir valor para a sociedade tem sido o norte para as empresas que perseguem um crescimento sustentado e sustentável. No setor de saúde, a questão parece ter ainda mais peso, pois, mais do que garantir produtos e serviços à população, essa área existe para preservar vidas. Durante os quatro dias do encontro, 125 lideranças reunidas no Hotel Iberostar, na Praia da Forte (BA), debateram questões relacionadas à ética na saúde. O conteúdo completo você confere nesta publicação. Em meio a temas áridos como remuneração e boas práticas de relacionamento entre operadoras e prestadores de serviço, a conclusão foi unânime: precisamos avançar e rapidamente na busca por um entendimento no setor, para que se encontre um bom termo nos relacionamentos na cadeia, que traga mais transparência nestas relações e de fato coloque o setor nos patamares mais elevados de gestão. Diante de tamanho desafio, o presidente da IT Mídia, Adelson Sousa, propôs a criação de um grupo de discussão coordenado pelo professor Mario Sergio Cortella, para se discutir os rumos para este avanço. O resultado do trabalho aparecerá na próxima edição do encontro. Mas como para tudo existe um primeiro passo, é válido ressaltar o que o professor e keynote speaker do SBF 2010 colocou tão brilhantemente em sua palestra: as relações éticas começam na gente. Diante da certeza de que vamos morrer, vale a pergunta diária de qual legado deixaremos e o que estamos fazendo agora para preservá-lo. Que escolhas fazemos para que nossas vidas não sejam “inúteis, fúteis e vazias”? Em meio a tantas provocações lançadas à plateia, Cortella colocou-nos a proposta de sermos íntegros em tudo o que fizermos. Não no sentido comum do termo, que remete à honestidade, mas sim de sermos inteiros e verdadeiros naquilo que fazemos. Esse é um grande compromisso. BOA LEITURA! ANA PAULA MARTINS Editora Envie Comentários e Sugestões para: amartins@itmidia.com.br
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artigo
Stela Lachtermacher | IT Mídia
Onde estão
estes médicos ? Números do Conselho Federal de Medicina mostram uma concentração médico/paciente que é totalmente invisível para a maioria da população o que leva ao título deste artigo Quando em setembro último estivemos reunidos no Saúde Business Forum, na Bahia, um comentário corrente nos corredores e bastidores eram as mudanças pelas quais o setor da Saúde vem passando. Mudanças estas protagonizadas, em muitos casos, por fusões e aquisições. Grandes players adquirindo outros grandes players, surpreendendo o mercado, mas é claro também um processo de horizontalização que muitos se perguntam para onde tudo isso caminha e onde vai parar. O que se observa, numa primeira análise, é que esta movimentação está concentrada nos principais centros econômicos do País, reforçando estatísticas como as divulgadas recentemente pelo Conselho Federal de Medicina. Os números do CFM mostram que a cidade de São Paulo possui uma média de um médico para cada 239 habitantes, proporção semelhante à encontrada em países com altos índices de desenvolvimento humano como Alemanha, Bélgica e Suíça. Em contrapartida, em Roraima há um médico para cerca de 10.300 habitantes. E não precisa ir muito longe para perceber que, mesmo em São Paulo, esta alta proporção médico/paciente está concentrada em poucas e privilegiadas regiões. Sem, de maneira alguma, menosprezar o fator Econômico do tripé da sustentabilidade, essencial para a própria existência e sobrevivência das empresas de qualquer setor, o que eu gostaria de deixar para uma reflexão neste espaço é o quanto a Saúde tem trabalhado efetivamente
os dois outros âmbitos que irão garantir organizações sustentáveis, que são o Social e o Ambiental. No escopo do Ambiental temos alguns exemplos e este é um tema a respeito do qual pretendemos criar oportunidades de debates organizados pela IT Mídia gerando intercâmbios de ideias, como os que fizemos no fórum, divulgando iniciativas bem sucedidas. Já no que tange o Social, vale lembrar que quando falamos de sociedade estão incluídos todos os participantes da cadeia e, como tal, os stakeholders de todas as empresas e organizações do setor. E o que vimos no evento é que neste aspecto ainda há muito a ser desenvolvido. A competição é válida, desde que não destrutiva. Mas a verdadeira palavra de ordem hoje é coopetição, do inglês coopetition, que contempla coopetition e colaboration. Será que o setor está atento a estas mudanças?
| 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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Imagine poder ter acesso a todas as informaçþes dos seus pacientes em um único clique
Agora imagine poder gerenciar de forma integrada e fåcil todas essas informaçþes
Apoio domiciliar - Home Care *DUDQWH DFHVVR GH TXDOTXHU OXJDU HP WHPSR UHDO
Cuidados primĂĄrios e hospitalar 6LVWHPD PRGXODU DOWDPHQWH Ă€ H[tYHO Solução que atende Ă s necessidades de gestĂŁo integrada do processo clĂnico do paciente e da atividade operacional das unidades de saĂşde.
Esta solução permite fazer um acompanhamento contĂnuo e a gestĂŁo do processo clĂnico tanto dentro, quanto fora das instituiçþes de saĂşde, incluindo o domicĂlio do paciente.
Interoperabilidade Health BuS )DFLOLWD D LQWHJUDomR H SDGURQL]DomR GRV VLVWHPDV
Business intelligence 'RPtQLR GD LQIRUPDomR SDUD PHOKRU WRPDGD GH GHFLVmR 2 VLVWHPD JHUD UHODWyULRV H LQGLFDGRUHV SUp GHž QLGRV que ajudam o entendimento e o gerenciamento integrado das informaçþes para planejar e redirecionar investimentos e açþes futuras.
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A solução foi criada para resolver o problema da diversidade de soluçþes e aplicaçþes entre os vårios departamentos e instituiçþes de saúde, alÊm de prover informaçþes e gerenciamento a partir de um único lugar, garantindo interoperabilidade total.
19.10.10 17:12:05
ENTREVISTA
Ética não
cosmética, ser
não é pode
maquiada Maria Carolina Buriti - mburiti@itmidia.com.br
MARIO SERGIO CORTELLA EXPLICA O CONFLITO QUE DEVE EXISTIR NO SETOR DE SAÚDE EM DETRIMENTO A POSSÍVEIS CONFRONTOS E COMO A QUESTÃO ÉTICA É FUNDAMENTAL PARA OS ELOS DA CADEIA
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01.11.10 11:44:34
“Ética não é cosmética, não pode ser maquiada”. foi com essas e outras declarações que o filósofo, docente da PUC-SP e professor convidado da Fundação Dom Cabral, Mario Sergio Cortella, conduziu o tema “Ética nos negócios - como base para o desenvolvimento sustentável”, durante o Saúde Business Forum 2010. Para o filósofo, a ética é intrínseca à atitude humana, ou seja, não há papeis quando se trata de ética. Não se pode ser ético apenas na empresa ou nas relações familiares. Para tratar do assunto, Cortella, que se apresenta católico por formação e por opção, utiliza referencias bíblicas e de grandes personagens do Brasil e do Mundo como: Paulo Freire, Madre Tereza de Calcutá, Nelson Mandella, Isaac Newton e Leonardo Boff e explica o tema de forma didática, com a maestria do reconhecido educador que é. No vai e vem de suas reflexões e indagações, o professor vai de Padre Antônio Vieira, citando “o peixe apodrece pela cabeça”, a Nelson Cavaquinho, e passa pela crise econômica mundial afirmando : “Muita gente entrou em desespero, mas ela não é uma crise econômica, é uma crise ética. Não foi uma crise de crédito, foi de credibilidade”, e logo afunila a conversa e trata do tema dentro de cada empresa, de cada ser humano. Muito aplaudido durante a sua palestra e ao conduzir o debate durante o encontro, Cortella foi convidado pelo presidente da IT Mídia, Adelson de Sousa, para mediar possíveis fóruns de modo a fortalecer os elos da cadeia e fomentar discussões e harmonizações entre os agentes do setor com foco no conflito e não no confronto, pois como ele explica, o primeiro promove o avanço e o debate das ideias e posturas, enquanto o último privilegia o derrotado. Sobre essas e outras questões, ele conversou com a equipe de reportagem.
Saúde Business Forum- Durante a sua apresentação você falou sobre o público: são pessoas que ganham a vida cuidando de vidas. Como garantir a ética nessa relação? Mario Sérgio Cortella: Numa atividade que se ganha a vida cuidando de vidas, ela precisa elevar, proteger e honrar a vida. É preciso fazer algo que o (teólogo e filósofo) Leonardo Boff chama de reverência à vida. Reverência significa uma admiração, um respeito, uma atenção e tudo isso se traduz em competência técnica, em solidariedade humana e, evidentemente, em convicção ética. Então, pessoas que ganham a vida cuidando de vidas são pessoas que têm uma atividade honrada e é essa atividade que não pode ser manchada por desvios de conduta, por ganância; não pode ser manchada pela facilitação da incompetência ou pela atividade de dissimulação, pela ausência de sinceridade e de honestidade. Afinal de contas, se há uma atividade nobre é a de ganhar a vida cuidando de vidas e essa nobreza não deve ser ameaçada por nenhum apodrecimento ético. SBF- Ética nos negócios é sempre um tema muito complexo e, às vezes, polêmico de abordar. No setor de saúde, isso parece ter um outro valor, um outro conceito . Que valor é esse, qual é esse conceito? Cortella: É interessante, porque na área da saúde se supõe que haveria uma oposição entre saúde e negócio. Isto é, por ser a saúde algo que historicamente as pessoas se dedicavam ou faziam de forma voluntária ou como estruturas organizadas por instituições religiosas de apoio como hospitais evangélicos, santas casas, asilos, como filantropia. No momento em que ela se configura nessa área como também um negócio, parece ter perdido a aura e um pouco do seu contorno de uma atividade filantrópica. E a filantropia é uma das formas de atuação na área de saúde. Ela pode e deve ser sim um negócio decente, e não é porque é negócio que é indecente. Só se torna indecente quando fica tóxico, sujo, feio e imoral. Mas há, sim, uma agudização, uma estranheza no campo do cuidado de saúde em relação à estrutura negocial - que quase se diria assim: “Como é que alguém ganha dinheiro com isso?”- Mas não é ganhar dinheiro. É ser capaz de sustentar uma estrutura de prestação de serviço e se isso é feito de forma honesta, competente e relevante, ao contrário, um negócio que vale e vale tanto quanto dar aulas, escrever livros, ser ator ou atriz ou ser engenheiro. A questão é, insisto, tendo a área da saúde de grandes populações originalmente ligadas à filantropia, se Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 11
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supõe que seria quase uma traição que houvesse algum retorno lucrativo disso, e não é. Pelo contrário, pode sim, desde que seja, algo decente. SBF- Você passou os últimos dias cercado de executivos do setor de saúde. Quais foram as suas percepções? Cortella: Eu tenho certa familiaridade com as pessoas da área de saúde, seja porque há muitos anos e mais enfaticamente nos últimos, participo de atividades nessa área, com palestras ou com encontros em eventos da indústria farmacêutica, seja porque nos anos 80 atuei como consultor em algumas atividades na Secretaria de Estado de Saúde ou por conta de educação em saúde, porque várias vezes dei aula no curso de pós-graduação em unidades hospitalares ou de pesquisa. Tenho uma familiaridade com esta área, por isso eu conheço várias pessoas que estão aqui no Forum. Isso significa que a conversa se dá como ela se deu, numa percepção de um interesse muito grande pelo tema por parte daqueles que eu já conhecia e também por parte daqueles que eu conheci nesse “business”. Eu não tinha ideia de todas as pessoas, mas ao encontrá-las, notei como elas tinham preocupações. E essa convivência durante quatro dias permite evidenciar exatamente essa condição. O desejo, inclusive, de não tornar a saúde, que é uma atividade de serviço, em um negócio que seja um bom negócio. E o bom negócio é aquele que se sustenta do ponto de vista econômico-financeiro e que se sustenta também socialmente e eticamente. SBF- Você falou de educação na área de saúde e de um trabalho com a Secretaria de Saúde, o que mudou de lá para cá? Qual é a sua avaliação hoje da formação médica? Em um dos intercâmbios foi colocado que o médico de 30 anos atrás tinha outro valor para a sociedade. Cortella: Primeiro, houve uma degradação da formação médica, muito acelerada em várias unidades. Isso não vale para todas as escolas de formação, mas houve uma banalização da formação médica em várias instâncias, o que levou inclusive a um aligeiramento dessa formação e esse aligeiramento tem um impacto muito forte nas condições de operação da saúde no dia a dia. Por outro lado, essa formação ganhou modificações que algumas escolas não acompanharam. O fato é que hoje, o paciente é mais informado. Ele pode, por exemplo, acessar mídias digitais e ter informações que antes eram privativas do corpo clinico ou do corpo de funcionários, e ele tem possibilidade de comparar percepções. E desse ponto de vista, há também, não só essa presença, mais a entrada em cena de certa
judicialização da área médica, isto é, o confronto no campo jurídico do ato médico e suas consequências. Então, essa formação, sofreu uma queda de qualidade. Por outro lado, o País, quando eu exercia atividade nessa área, tinha 120 milhões de habitantes e hoje são 190 milhões - e o censo mais recente, sendo feito em 2010, provavelmente anunciará até um aumento dessa população. Tudo isso gerou a expansão exagerada das metrópoles, uma vinda muito grande das pessoas das áreas rurais ou das pequenas cidades para a área urbana, o que, sem dúvida, agrava a questão da saúde pública, a prestação do serviço de saúde em geral e, ao mesmo tempo, a demanda por profissionais, que obviamente acabaram perdendo um pouco daquele charme que o exercício da prática médica carregava, à medida, especialmente, que o número de médicos e médicas que são, de fato, profissionais liberais nos dias de hoje, é muito reduzido. Há uma situação tensa entre as operadoras e os prestadores de serviço, portanto essa tensão precisa ser lidada de maneira que não indique ruptura, que possa até ficar no campo da tensão, mas que essa tensão seja uma energia que conduza a um acordo de operação, e não uma ruptura. SBF: Durante a palestra você comentou sobre o “biocídio”. O que é isso? Cortella: Eu utilizo esse conceito e venho trabalhando esse conceito em alguns livros meus. O biocidio é o assassinato da vida, a morte da vida em várias circunstâncias e não só a vida humana. É o assassinato das condições de equilíbrio do planeta, da comunidade, da cidade, do local de trabalho... São as mortes em grandes dimensões e as nossas pequenas mortes no cotidiano. Não a morte do corpo, mas a morte da esperança, da fraternidade, da relação de convivência alegre, do prazer no trabalho. Esse biocidio é algo para ser afastado, nós precisamos afastá-lo e ele em grande medida resulta de nós vivermos de forma mais automática das coisas. Por outro lado, desatenção com aquilo que a gente precisa notar no dia a dia, e por fim, claro, uma certa negligência. Lembrando uma frase clássica “os ausentes nunca têm razão” e a primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, é muito poderosa, não só no campo físico, mas ela entra no campo humano também. Quando Newton diz que todo corpo em movimento tende ao repouso, atinge em grande medida pessoas que estão nos estratos economicamente superiores da sociedade. Por isso que uma sociedade predatória, aquela que tem um consumo desesperado no cotidiano, supõe que a felicidade possa morar sempre, não uma vez ou outra, na aquisição de um produto ou no uso de alguma coisa. Essa é uma forma maléfica de existir e criar o futuro, daí o biocidio no horizonte.
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Qual é a saída para esse diálogo? SBF: A questão da remuneração do médico Cortella: É criar mesmo instâncias, câmaras onde acaba colocada como a culpada de tudo. Falao diálogo possa acontecer. Todas as vezes que se se no setor que o médico não tem uma relação atua em conjunto se pode ter dois resultados dessa ética com o seu paciente, porque, ao ganhar convivência: um que é saudável, porque ele faz por consulta, atende rápido para ter volume de avançar, é o conflito. Outro é aquele que recua, que produção. O hospital reclama que a operadora produz sérios danos, que é o confronto. O conflito é a não é ética, pois paga mal pelos serviços e divergência de postura, de ideias, nele o diálogo tem ainda tem a relação do mau profissional ter que presença; no confronto a ideia é anular o outro para fomentar uma cirurgia, às vezes, para ganhar do que ele seja derrotado. Talvez a imagem mais clássica fornecedor hospitalar, que está na outra ponta. Temos esse cenário e a culpa é sempre colocada na dessa noção é aquela comparação antiga entre o jogo de tênis e do frescobol: no jogo de tênis a finalidade remuneração. O que você pensa sobre isso? é que eu vença o outro, que eu o derrote, aliás eu Cortella: Se a remuneração fosse justificativa treino muito para derrotá-lo. No frescobol eu treino para deslizes éticos, nós teríamos que admitir algo inadmissível: que a pobreza é por princípio algo que admite a prática “Se a remuneração fosse do ilícito, isto é, porque alguém justificativa para deslizes ganha pouco ou não recebe o éticos, nós teríamos que salário adequado, então tudo lhe admitir que a pobreza será perdoado. Se esse raciocínio admite a prática do ilícito” em relação à remuneração fosse estendido, por exemplo, ao corpo de bombeiros, um soldado do corpo de bombeiros dentro do incêndio em um local onde ele precisa salvar pessoas, diria, “também pelo ganho, melhor ficar só nesse andar (do prédio)”. Existem escolhas e atividades que sem perder a natureza da profissão têm uma característica de não olhar a remuneração como sendo foco exclusivo. A saúde não é um crime perfeito onde não há vítimas. Só o crime perfeito é que tem apenas vítimas, e a saúde não é um crime perfeito, pois ela tem vítimas e autores, múltiplos sujeitos para essa questão, e por isso a remuneração é um dos pólos. para que a bola não caia, a tal ponto que se eu bater Quem dera fosse um polo prioritário, porque se fosse, errado nela, peço desculpa para quem está do outro bastava alterar o modelo de remuneração e estava lado, porque o que vale é que o jogo seja bonito e resolvido. A remuneração não é um único vetor que mantenha a bola no ar. No tênis, eu tenho que vencer encaminha essa questão, ele é importante, mas não é alguém. Essa lógica de derrotados e vitoriosos é muito exclusivo e não pode servir como algo que no momento perigosa em uma área que é interdependente. Como tenha a capacidade de ser um atenuante. eu disse na palestra e retorno aqui, guerra civil não tem vencedor, apenas sobreviventes, por isso é preciso SBF: Uma constatação do setor é a discussão fazer um protocolo de harmonização das situações (na de entendimento da cadeia: operadora, cadeia de saúde) de maneira que se proteja o futuro, fornecedores, hospitais, médicos. Essa é uma porque se isso não for feito, o confronto virá à tona relação fragilizada. E por mais que se discuta e sempre terá a lógica dos derrotados e vencedores; uma harmonização, não se consegue ir além da enquanto no conflito, a ideia é de preservação da discussão, pois existe necessidade do diálogo. condição e da estrutura. Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 13
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1) Salete Lanes, do Pronto-Socorro de Canoas; 2) Erikson Blun, do Hosp. Brasília e José Laska, da Agfa healthcare; 3) Rildo Machado, da Amil, e Roberto Schain e Leandro Dias, do Santa Paula; 4) Porfírio Andrade, da Santa Casa de BH e esposa; 5) Mohamad Akl, da Central Nacional Unimed; 6) Manoel Borges, do Hospital Santa Catarina; 7) Mario Sérgio Cortella, e Miguel Petrilli e Adelson Sousa, da IT Mídia; 8) Ronan Lima, da Fundação Gerado Correa, e Francisco Figueiredo, do Hospital da Baleia; 9) Henrique Neves, do Albert Einstein, e José Guersola, da Rede D’Or; 10) Marcelo Medeiros, do Bandeirantes; 11) Valdesir Galvan, do São Camilo e Ermano Marchetti, da Covidien; 12) Adelson Sousa, da IT Mídia; 13) Henrique Salvador e Francisco Balestrin, da ANAHP, e Adelson Sousa, da IT Mídia; 14) Paulo Chapchap, do Sírio-Libanês e esposa; 15) Alceu Silva e Claudio Seferin, do Mãe de Deus; 16) Mario Sergio Cortella, Paulo Magnus, da MV, e Pedro Palocci, do São Lucas.
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17) Fabio Sinisgalli, do Nossa Senhora de Lourdes; 18) Wilson Leite, do Fleury; 19) Fernando Lorenção, do Christóvão da Gama; 20) Mario Vrandecic, do Biocor Instituto; 21) Paulo Cheretti, da Unimed Seguros, e Carlos Magno, da Unimed Santa Bárbara D’Oeste; 22) João Sabino, do Edmundo Vasconcelos, e Newton Takashima, do Hospital Brasil; 23) Arlindo de Almeida, da Abramge, Valdesir Galvan, do São Camilo, e José Carlos Abrahão, da CNS; 24) Ronaldo Kalaf, do Santa Helena Saúde; 25) Emerson Fidelis, da Amil-MG, e Raimundo Macedo, da Unimed Santos; 26) Carlos Goulart, da Abimed; 27) Paulo Moll, da Rede D’Or, e Denise Santos, do São Luiz; 28) Jorge Reis, da White Martins, e esposa; 29) Sérgio Lopez Bento, do Samaritano; 30) Silvio Possa, do Hospital Municipal do M’Boi Mirim; 31) José Mello, do Santa Rosa, Henrique Neves e Ary Ribeiro, do Einstein; 32) Luiz Koiti, do Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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CAMINHAR
Durante quatro dias, líderes da saúde tiveram a oportunidade de debater o papel primordial da ética para o desenvolvimento sustentável do setor. Mais que isso, o Saúde Business Forum 2010 possibilitou o relacionamento entre os presentes, ao promover o intercâmbio de conteúdos e fomentar as negociações
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conteúdo
A 8ª edição do Saúde Business Forum reuniu 125 lideranças da área de saúde do Brasil, entre os dias 16 e 19 de setembro, na Praia do Forte (BA). O encontro forneceu as bases para a discussão dos rumos que o setor deve tomar, em busca do desenvolvimento sustentável. Com o tema central Ética nos Negócios, a abertura do Saúde Business Forum (SBF) foi “ornada” pelo filósofo e professor Mario Sergio Cortella, que ressaltou a necessidade de cuidar para que nossas vidas não sejam “inúteis, fúteis e vazias”, já que “nós vamos morrer”. Para negar esse vazio, afirmou Cortella, é preciso recusar as mortes cotidianas e inserir a ética não apenas na carreira, mas em todas as atitudes do dia a dia. O filósofo lembrou que a função dos profissionais de saúde resume-se em ganhar a vida protegendo outras. Justamente por isso, é necessário ter em mente que um negócio que tem o ser humano como foco, pode ser produtivo e rentável, mas, deve ser, acima de tudo, sustentável. Norteados pelas palavras de Cortella, os profissionais discutiram as relações éticas em toda a cadeia de saúde, do paciente à indústria. Para a Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos MédicoHospitalares (Abimed), a impressão é de que algumas entidades e profissionais têm seus próprios códigos de conduta, para tirar proveito de determinadas situações. O superintendente executivo da Abimed, Carlos Goulart, ressaltou o papel crucial da ética para tornar o setor mais transparente e sustentável. A transparência também deve estar presente na questão da remuneração, objeto de debate entre fontes pagadoras, hospitais e profissionais do ramo. Francisco Balestrin, vicepresidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), ressaltou ainda que o setor deve ter maturidade para assumir e discutir as questões éticas. Já o presidente da Confederação
Nacional de Saúde (CSN), José Carlos Abrahão, lembrou o papel das associações: “Estas entidades podem estabelecer códigos de conduta ética e fiscalizar sua aplicação junto às empresas associadas”. A presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Iolanda Ramos, destacou a importância de valorizar os princípios morais, independente da função que exercemos. Essa valorização, nas palavras de Cortella, significa recusar a ideia de que “fazemos qualquer negócio” e entender que nem todo sucesso é honroso, nem toda vitória é decente. Ao todo, o SBF proporcionou 16 horas de conteúdo, entre debates e Intercâmbios de Ideias, que contribuíram para aumentar a transparência a respeito de temas que geram muita discussão. Profissionais compartilharam experiências e ouviram sugestões sobre formas de gerir o corpo clínico ou de administrar estrategicamente uma instituição com base nas informações do paciente. Também debateram o modelo de remuneração e a governança corporativa, além de refletir sobre medidas para aumentar a segurança do paciente e promover as boas práticas no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviço. O SBF 2010 também “ornou” por possibilitar negociações entre os presentes e o fortalecimento das relações ali construídas durante refeições e atividades de lazer. A possibilidade de oferecer conteúdo, relacionamento e negócios para profissionais do setor de saúde mostra que o encontro, definitivamente, não foi vazio. Com os participantes de volta a suas respectivas cidades, espera-se que a ética continue pautando as atitudes do cotidiano, no intuito de abrirmos uma melhor janela para o futuro. Um pensamento talvez utópico, mas que serve para não deixarmos de caminhar.
Assista à reportagem do 1º dia do SBF, disponível no endereço: http://bit.ly/8XOe00
Mario Sergio Cortella fala sobre a diferença entre conflito e conforto: http://bit.ly/bzLtFA
“Um negócio, que tem o ser humano como foco, pode ser produtivo e rentável, mas deve ser, acima de tudo, sustentável”
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Confira a galeria de fotos: http://bit.ly/cTWYSn
Acima, fotos do debate que reuniu associações do setor. Carlos Goulart, da Abimed; Francisco Balestrin, da ANAHP; Iolanda Ramos, da Unidas; Arlindo Almeida, da Abramge, e José Carlos Abrahão, da CNS, falaram sobre a necessidade de avanço da questão ética no setor
O Forum em números:
reuniões de negócios,
horas de conteúdo,
lideranças do setor e
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intercâmbio de idEias Ana Paula Martins - amartins@itmidia.com.br Mariana Fontes- mfontes@itmidia.com.br
Momento de transição “A gestão do corpo clínico passa por uma fase de transição”, defende o superintendente de Estratégia Corporativa do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, durante um dos primeiros Intercâmbios de Ideias da oitava edição do Saúde Business Forum. Atuando também como médico, o executivo brinca que foi considerado um traidor pelo corpo clínico quando passou a cuidar da gestão. “O médico vê qualquer tipo de padronização como uma intervenção. Por isso, é necessário envolvê-los nessa discussão”, pontua. Com um corpo clínico pouco contratualizado, tendo o gasto de 35% da folha de pagamento com médicos registrados e 50% com terceirizados, o hospital instituiu um conselho médico que se reúne semanalmente durante três horas para discutir as diretrizes médicas do hospital. “Esse foi o caminho para buscar a conciliação de interesses diferentes”, diz Chapchap. A transição pela qual a gestão passa refere-se exatamente ao envolvimento do corpo clínico em questões administrativas, encorajando os profissionais a obter informações para que possam tomar as decisões alinhadas à instituição. Henrique Salvador, diretor clínico do Hospital Mater Dei, de Belo Horizonte (MG), também enfatiza a necessidade de convidar o corpo clínico a conhecer a filosofia institucional e, em alguns casos, a se envolver no processo de tomada de decisão. No Intercâmbio de Ideias que coordenou, Salvador resumiu a importância de se gerir o corpo clínico de uma instituição de forma eficiente e eficaz: “Existem médicos sem hospitais, mas não existem hospitais sem médicos.”
O diretor clínico do Mater Dei foi um dos responsáveis pela implementação de um sistema de gestão baseado em metas, como a diminuição do número de óbitos e a melhora da imagem institucional. Em parceria com a Fundação Dom Cabral, o hospital definiu uma série de indicadores que possibilitaram verificar essas alterações. Um dos principais desafios foi motivar a equipe de 2.500 médicos, que juntos atendem uma média de 20 mil pacientes por mês. O modelo já tem alcançado objetivos como a diminuição de baixas no atendimento de máxima urgência e a mudança na avaliação dos clientes, de “bom” para “excelente”, em relação a alguns serviços prestados. A organização com que foi aplicado o modelo de gestão rendeu elogios por parte dos médicos que assistiram ao Intercâmbio de Ideias. Profissionais que ocupam cargos ligados à gestão de instituições de saúde compartilharam as dificuldades de se gerir o corpo clínico. Dentre os principais obstáculos, os gestores citaram a remuneração insatisfatória. Em relação a isso, Salvador lembrou que o salário não é o único fator motivacional e que é preciso encontrar formas variadas de se fidelizar as equipes. Chapchap sugere que um dos caminhos é focar no treinamento e desenvolvimento profissional, além de oferecer uma infraestrutura de qualidade para o médico trabalhar. Alinhar equipes distintas de mesma especialidade também é outro desafio a ser vencido. “Eles são naturalmente concorrentes. Definir os protocolos exige que tragamos para eles as evidências médicas. A competição é acirrada”, diz Chapchap.
Paulo Chachap fala do corpo clínico: http://bit.ly/dvVVj4 24 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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Quando se fala em modelo de remuneração, a gestão também é um componente que deve ser considerado. O tema foi discutido em outros dois Intercâmbios de Ideias realizados no Saúde Business Forum 2010. O tema foi posto em debate pelo superintendente geral de operações do Hospital Samaritano São Paulo, Sérgio Lopez Bento, que discutiu com os demais participantes sobre como alinhar os interesses da cadeia e os grandes desafios que permeiam o setor. De acordo com Bento, há um conjunto de proposições e um histórico que colocam a questão na pauta do executivo de saúde, entre elas a sinistralidade e custo administrativo elevados. “Isso reflete o custo da desconfiança entre operadoras e prestadores”, analisou. Bento disse que existe um grupo de trabalho composto por entidades como a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) e outras entidades do setor na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), evoluindo sobre o modelo de remuneração. Segundo o executivo, para discutir o tema é essencial estudar e analisar quatro premissas. Primeiramente, como alinhar os interesses do corpo clínico aos do hospital em um cenário de preços fixos, tabelas compactas e aumento do risco da atividade. Em segundo lugar, como
Ideias sobre
Maria Carolina Buriti mburiti@itmidia.com.br
remuneração efetuar a migração de insumos hospitalares para o serviço sem perda de resultado para o hospital. Também, como vencer o desafio dos hospitais deixando de ser o “tirador de pedidos” de OPME. Por fim, o novo perfil da auditoria também precisa ser examinado. Essas questões são permeadas pelo comportamento do mercado e o modelo de gestão que cada hospital tem, além das especialidades médicas e da formação do profissional. Para o assessor financeiro do Hospital Samaritano no Rio de Janeiro, Paulo Villela, um ponto que deve ser considerado é o do preço e o formato da aquisição de insumos. “Tem que ter liberação do governo para importação direta. Hoje, só pode importar se tiver registro”, disse. Para Villela, a relação entre operadores e prestadores de serviços está fragilizada. Já o superintendente geral do Hospital Baleia, Francisco Figueiredo, acha que a discussão deve ser, antes de tudo, estudada como gestão. O diretor -presidente da Amil de Minas Gerais, Emerson Fidelis, conduziu o outro intercâmbio sobre modelo remuneração e lembrou da importância da ética no tema. “Remuneração por desempenho é ética? Se for, vamos continuar discutindo, na medicina a ética é fundamental”
Assista à reportagem sobre modelo de remuneração disponível no endereço: http://bit.ly/bX7dy5
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Verena Souza - vsouza@itmidia.com.br
Informações estratégicas As informações do paciente são essenciais para a boa gestão de um hospital. Esta foi a constatação de gestores de instituições de saúde durante os Intercâmbios de Ideias, promovidos pelo Saúde Business Forum. No entanto, grande parte dos hospitais ainda não utiliza de forma eficiente os dados do usuário. Diversos aspectos explicam a situação: falta padrão, falta tempo para trabalhar os dados de forma mais estratégica e falta vontade política. Porém, na opinião dos participantes, o mais crítico é que se trata de uma questão cultural. “Grande parte dos médicos não se preocupam com a informação e nem sabem como administrá-la”, disse o presidente do hospital Santa Rosa, José Ricardo Mello. Na visão do presidente do hospital Lifecenter, Michel Eduardo Silva, os médicos precisam ser orientados pelos gestores na hora de preencher a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), o que não acontece no dia a dia. Os gestores apontaram inconsistências nas informações devido ao mau preenchimento do CID. “Muitos profissionais colocam o código errado para se beneficiar de uma maior remuneração”, disse o presidente do hospital São Lucas Ribeirânia, Pedro Palocci. As informações chaves para a gestão com base na informação do paciente foram listadas por André Almeida, coordenador da plenária e diretor técnico da
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. São elas: tempo de internação, dados do paciente, profissional responsável e procedimentos. Na opinião de Almeida, um dos motivos pelos quais grande parte dos hospitais do Brasil não utiliza a informação do paciente de forma estratégica é a falta de padronização dos sistemas. “A informação, principalmente no setor público, chega de uma forma despadronizada, o que dificulta sua consolidação”. Atualmente, o Estado tem 2 milhões de atendimentos ambulatoriais por mês e 200 mil internações. “Falta política pública para definir um padrão e facilitar o trabalho”, completa Almeida. Já o diretor geral do Hospital Municipal M’boi Mirim, Silvio Possa, acredita que a principal dificuldade da instituição é convencer o profissional da saúde a registrar os dados mais importantes no prontuário do paciente. Segundo Possa, líderes do setor chegaram à conclusão de que no Brasil as informações do paciente ainda não são usadas na elaboração da gestão estratégica dos hospitais. “A partir do momento em que a operadora, a clínica ou o hospital define a informação como estratégica e isso passa pelo nível operacional, o gestor consegue implementar e aprimorar o processo de indicadores da empresa”, diz Possa.
Assista à entrevista com Silvio Possa sobre a gestão da informação do Hospital Municipal M´Boi Mirim em: http://bit.ly/aXU0a9
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intercâmbio de idEias
Governança
Maria Carolina Buriti - mburiti@itmidia. com.br
Modelo A governança corporativa foi outro tema abordado no Intercâmbio de Ideia do Saúde Business Forum 2010. A questão é considerada irreversível e cada vez mais presente no cotidiano dos executivos do setor de saúde. O assunto foi conduzido em dois painéis pelo vice-presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin. O executivo explicou o modelo de governança adotado pela Anahp e como foi implantar ações desse formato em uma entidade de classe. Fundada em 2001, a Associação passou por uma série de mudanças na gestão ao longo dos anos. Entre outras ações, foi incorporado um conselho administrativo, composto por representantes de várias regiões do País e com eleições realizadas a cada três anos, além de conselho fiscal, auditoria e grupos de trabalho independentes. “Há empresa que acha que só porque tem conselho, tem governança”, analisa. Apesar de o debate parecer estar à margem do setor, sobretudo pelo próprio modelo de negócio dos hospitais, Balestrin pontua a importância de implantar um modelo de boas práticas com os stakeholders. “Incentivamos a montar esse modelo de governança em outras entidades”, falou, lembrando que o assunto está na pauta do executivo com as recentes movimentações do mercado. A Anahp também tinha essa missão: a de incentivar uma gestão baseada em governança e os benefícios que isso pode trazer para as associações e hospitais. “A governança corporativa da Anahp ajudou a achar um modelo para outras entidades”, comentou a Irmã Lúcia Boniatti do Hospital Mãe de Deus, um dos associados. Naiara Paiva, do Hospital Anchieta, compartilha dessa opinião: “Ainda não temos governança, mas caminhamos para isso”, analisou. 28 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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intercâmbio de idEias Maria Carolina Buriti - mburiti@itmidia.com.br Mariana Fontes - mfontes@itmidia.com.br
Tratar a fagulha A gestão hospitalar contempla uma luta diária contra infecções, erros médicos, desnutrição e outros problemas que colocam em risco a segurança do paciente. Em um dos Intercâmbios de Ideias do Saúde Business Fórum, o diretor administrativo do Hospital Bandeirantes, Marcelo Medeiros, compartilhou a experiência da instituição paulista na tentativa de reduzir essas ocorrências. Nas palavras dele, “tratar a fagulha, antes que a floresta queime”. Há pouco mais de um ano, o Bandeirantes implementou o conceito de médico hospitalista. Semelhante ao chamado “médico do andar”, o hospitalista trabalha para o hospital e não tem pacientes próprios. “É ele o responsável por garantir a relação entre hospital, paciente, família e médico assistente”, explica Medeiros. Segundo o diretor, o hospitalista está preparado para prestar assistência 24 horas, pois conhece os atalhos e as características de cada unidade, de modo a agilizar o atendimento do paciente. O Bandeirantes gasta cerca de R$ 60 mil por mês para manter os hospitalistas. Segundo Medeiros, ainda não há dados a respeito do retorno do investimento. “A princípio, pode ser ruim financeiramente, mas se você tem bons resultados e encaminha menos pacientes para a UTI, isso se traduz em economia real”. Já o Hospital Felício Rocho, de Belo Horizonte (MG), possui um Time de Resposta Rápida para atender os pacientes no plantão noturno. Segundo o cirurgião da instituição, Silvério Garcia, a medida teve grande impacto. “É preferível prevenir a probabilidade de ocorrer um evento que remediar. O investimento pode diminuir a rentabilidade, mas nosso foco é garantir a qualidade do atendimento ao paciente”. O superintendente da Santa Casa de Belo Horizonte, Porfírio Andrade, relata
as dificuldades de se fazer um investimento alto em um hospital que tem cerca de mil leitos para atender a pacientes do SUS. Para conciliar a importância de manter a segurança do paciente sem comprometer o orçamento, a Santa Casa treina todos os seus funcionários a respeito dos processos de trabalho da instituição. “Uso como exemplo minha experiência no Sírio Libanês, em que um funcionário da limpeza soube programar o ar condicionado a pedido da paciente”, lembra Porfírio. Para ele, capacitar os profissionais do hospital para garantir, em diferentes níveis, o conforto do paciente, é essencial. Em outro Intercâmbio que discutiu o mesmo tema, uma nova ideia foi posta em questão: “É preciso eliminar a cultura do culpado, pois o culpado é o processo que não funciona”. A afirmação foi feita por Sílvio Possa, superintendente do Hospital Municipal M’Boi Mirim, de São Paulo (SP). No debate em que coordenou, Possa relatou a experiência do M’Boi Mirim sobre a identificação de fatores adversos no ambiente hospitalar, que inclui erros como a superdosagem de medicamentos, cirurgias realizadas na parte errada do corpo e infecções hospitalares. Na intranet do hospital, foi implantado um formulário para a identificação desses fatores adversos, que pode ser preenchido pelos profissionais de forma anônima. Além disso, o M’Boi Mirim realiza reuniões para discutir os procedimentos registrados, com a participação dos autores. O intuito é tratar o erro como uma forma de aprender e melhorar os processos. “O jogo, na verdade, é aprender com o acidente. Não adianta apontar o culpado”, concorda o CEO do Hospital Israelita Albert Einstein, Henrique Neves.
Medeiros: Médico hospitalista garante melhor relação com o paciente
Possa: É preciso eliminar a cultura do “culpado “
Assista à entrevista sobre o assunto, disponível no endereço: http://bit.ly/9uTZg1
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A relação entre as operadoras e prestadores de serviços é historicamente conflituosa. O Intercâmbio de Ideias do Saúde Business Forum discutiu o tema entre representantes de ambos os lados. Todos chegaram à conclusão de que, enquanto os custos forem o cerne da questão, nada será resolvido. “A discussão passa pelo modelo de remuneração e preços, mas a lógica não pode ser somente essa e, sim, a assistencial. A partir daí, você quantifica e qualifica o preço”, disse o diretor do hospital São Lucas de Ribeirão Preto, Pedro Palocci, que coordenou o debate. Para o vice-presidente da rede carioca de saúde privada D’Or, José Roberto Guersola, o mais importante é existir uma relação de confiabilidade e transparência entre as partes. Os profissionais que participaram do Intercâmbio notam uma melhora na relação, mas concordam que ainda é precisa demonstrar resultados práticos. A predominância da Unimed nas relações com os prestadores de serviços foi outro fator apontado como prejudicial ao mercado.
Operadoras e Prestadoras
em Debate Verena Souza -vsouza@itmidia.com.br
Assista à entrevista com Pedro Palocci, disponível no endereço: http://bit.ly/a0tmIg
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intercâmbio de idEias
Mais próximos Ana Paula Martins - amartinsi@tmidia.com.br
Já dizia Einstein que a necessidade é mão da invenção. A velha máxima aplicou-se muito bem à relação entre a Unimed Porto Alegre e cinco hospitais da cidade, responsáveis por 80% da assistência hospitalar da cooperativa. Com um desequilíbrio nas contas, a saída foi se reunir com o grupo para negociar um modelo de remuneração que atendesse a todos. “Com a operadora em crise, nós, hospitais, não queríamos pagar a conta, sofrendo com a diminuição na margem de materiais e medicamentos e não tendo reajustes. A solução foi negociar”, aponta o superintendente do Hospital Mãe de Deus, Claudio Seferin, que apresentou o tema Boas Práticas de Relacionamento entre Operadoras e Fontes Pagadoras, no Intercâmbio de Idéias, realizado durante o Saúde Business Forum. A negociação resultou num orçamento anual que deveria ser repassado pela Unimed aos hospitais, com base no histórico de atendimento. Com isso, as instituições tinham um valor fixo a receber da cooperativa mensalmente, com uma banda de risco de 10%. Ou seja, se o hospital ficasse abaixo do valor, a Unimed transfere o mesmo tanto, e na revisão realizada a cada quatro meses, paga 10% a mais que a diferença à instituição. Se fosse o contrário, a Unimed pagaria também o mesmo tanto, e descontaria 10% do valor da diferença no balanço final. A proposta envolveu os hospitais Mãe de Deus, Moinhos de Vento, Divina Providência, São Lucas e Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Na visão de Zeferin, a negociação, embora longe do ideal, pode ser considerado um avanço e trouxe um elemento importante para qualquer relação: confiança. “Foi um momento de sentarmos e discutirmos conjuntamente os nossos problemas, e com isso, trabalharmos em conjunto. Ainda há avanços a serem feitos, no entanto, já há um primeiro passo de confiança”, analisa o executivo. A negociação foi feita em 2006, e nela havia também uma pauta de assuntos a serem discutidos e entendidos entre os participantes, o que, segundo Seferin, nunca evoluiu. Entre as pautas estavam negociação conjunta de OPME, padrão de uso de antibióticos e medicamentos de alto custo e ações de medicina preventiva. Outro ponto a ser desenvolvido entre as partes é a questão de faturamento e operacional entre a instituição e a operadora. “Essa tem sido a nossa dificuldade, pois a negociação existe, mas a operação acaba sendo dificultada. Esse é um ponto que precisamos melhorar”, destaca. Para o executivo, a relação entre operadoras e prestadores ainda precisa amadurecer, mas o importante é se propor a discutir os problemas em conjunto. “No passado, quando ainda n ão havia uma regulamentação do mercado, um grupo de hospitais se reuniu para criar uma tabela de remuneração, e naquela época funcionou. É isso que o setor tem que busca: alinhamento”, conclui. 32 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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Pausa para diversão Os 125 convidados também tiveram tempo para se dedicar aos esportes. Confira!
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1) Adelso da Benn José Ram da MV, e da IT Míd BH; Ade Guimarã do Edmu Gastroclí Evaldo F esposa; A da Gastr
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1) Adelson Sousa, da IT Mídia, e Cesar Guimarães, da Alert; 2) Severino Benner, da Benner; Silvio Possa, do Hosp. Municipal do M’Boi Mirim e esposa; 3) Horácio José Ramalho, da Funfarme, e Andre Campoli, da Covidien; 4) Paulo Magnus, da MV, e convidados; 5) Guilherme de Paula, do Evaldo Foz; 6) Adelson Sousa, da IT Mídia; 7) Miguel Petrilli, da IT Mídia; Porfírio Andrade, da Santa Casa de BH; Adelson Sousa, Luiz Brescia, da Alert; Helton Freitas, da Unimed-BH; Cesar Guimarães, da Alert, e Eduardo Salusse, da Salusse e Marangoni; 8) João Sabino, do Edmundo Vasconcelos; 9) Rafael de Paula, do Evaldo Foz; Edgard Ary, da Gastroclínica; Ko Chia Lin e marido, do Sino Brasileiro; e Guilherme de Paula, do Evaldo Foz; 10) Alberto Leite, da IT Mídia; 11) Disputa acirrada; 12) Silvio Possa e esposa; Adelson Sousa, Severino Benner e César Guimarães; 13) Edgard Ary, da Gastroclínica.
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14) Time de BH, e Magno, A 18 e 19) ChapCha Filho, do de Golfe UnimedSírio-Lib ANAHP
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14) Time da IT Mídia venceu o campeonato; 15) Porfírio Andrade, da Santa Casa de BH, e Luiz Brescia e Cesar Guimarães, da Alert; 16) Horácio Ramalho, Carlos Magno, André Campoli e Paulo Cheretti; 17) Campo de Golfe do Iberostar; 18 e 19) Aquecimento para o jogo; 20) Disputa acirrada no futebol; 21) Paulo ChapChap, do Sírio-Libanês; 22) José Germann, do Ribeirânea; 23) José Teixeira Filho, do Hospital Renascentista; 24) Equipe da IT Mídia em campo; 25) Torneio de Golfe contou com cinco equipes; 26) Parceria no golfe: Helton Freitas, da Unimed-BH, e Porfírio Andrade, da Santa Casa de BH; 27) Paulo Chapchap, do Sírio-Libanês, e esposa; José Germann, do Ribeirânea; e Francisco Balestrin, da ANAHP e do grupo Vita.
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UNIMED SANTOS
PROJETAR . CONSTRUIR . EQUIPAR . MANTER A L+M GETS cria e conserva espaços que promovem o melhor estado de bem-estar possível. Entre os diferenciais estão os espaços sempre contemporâneos e em sintonia com as necessidades de cada cliente. A integração do trabalho centraliza competências e coloca um ponto final nos conflitos e nas desgastantes tentativas de transferência de responsabilidades, tão comum entre projetistas, gerenciadores de obra, construtoras e fornecedores de equipamentos. A equipe da L+M GETS já atendeu mais de 270 clientes entre cooperativas médicas, operadoras de planos de saúde, consultórios, clínicas e hospitais e realizou mais de 800 projetos. No total foram mais de 1 milhão de m² de arquitetura, ambientação, estrutura, instalações e tecnologia médica, e já entregou mais de 500 mil m² em obras.
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NEGÓCIOS A 8a edição do Saúde Business Forum também foi um bom momento para novas parcerias. O encontro contou com 30 patrocinadores, que ao todo somaram 600 reuniões de negócios com os convidados. Aqui você confere as novidades apresentadas pelas empresas
Guilherme Batimarchi - gbatimarchi@itmidia.com.br Mariana Fontes - mfontes@itmidia.com.br verena souza - vsouza@itmidia.com.br SAÚDE BUSINESS FÓRUM | 16 A 19 DE SETEMBRO | 41
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patrocinadores AEC
Soluções em nuvem O AeC, grupo de Tecnologia da Informação, reformula sua área de desenvolvimento de serviços e contrata novos profissionais. A estratégia da companhia está na tecnologia em nuvem. “A intenção é reduzir os investimentos operacionais das entidades do setor de saúde”, afirma o diretor superintendente, Érico Carvalho. Ainda de acordo com Carvalho, a AeC propõe uma plataforma de gestão hospitalar capaz de permitir que o gestor de uma entidade de saúde foque em seu core business e entregue a parte administrativa para uma entidade competente. No Saúde Business Forum, a AeC apresentou o Hospitale, ferramenta que possibilita registrar todos
os processos das clínicas e hospitais, como controle de pacientes, leitos, centro cirúrgico, laboratórios, centro de diagnóstico, farmácia e convênio. A solução também abrange a gestão administrativa e financeira das instituições de saúde, além de estar integrada com os principais softwares de Enterprise Resource Planning (ERP) do mercado. “Com o Hospitale os gestores das instituições de saúde podem acompanhar todos os procedimentos realizados pelos pacientes dentro do hospital, do agendamento da consulta ou cirurgia até o faturamento das contas geradas”, afirma o sóciodiretor da AeC, Cássio Rocha de Azevedo.
Assista à entrevista com Érico Carvalho, disponível no endereço: http://bit.ly/aGJPaz 42 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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27.10.10 18:33:52
AGFA
Ampliação
de Portfólio
Assista à entrevista com Robson Miguel, disponível no endereço: http://bit.ly/bqGqyi
Como parte de sua estratégia para aumentar a participação no mercado brasileiro, a Agfa já iniciou os processos de autorização e regulamentação, junto aos órgãos responsáveis, para importar e comercializar novas linhas de produtos. Entre as novidades que serão importadas estão aparelhos de radiologia digital e contrastes para a realização de exames. Segundo o gerente de vendas para o Brasil, Robson Miguel, estes produtos deverão ser disponibilizados no início de 2011. Outra novidade para ampliar o portfólio da empresa no Brasil são produtos para a área cirúrgica, como aventais. Atualmente, a Agfa atua no País por meio de duas divisões, sendo uma focada em equipamentos médicos e outra para produtos ligados à tecnologia da informação, como sistemas RIS e PACs. “Hoje a Agfa tem uma representação bastante forte no Brasil, principalmente no que se refere à tecnologia da informação pra área de diagnóstico por imagem. Temos grandes hospitais, grandes referências que vêm utilizando as nossas soluções”, afirma o gerente.
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25.10.10 15:51:43
patrocinadores AIR LIQUIDE
Formatação de conceitos Acompanhando o ritmo de crescimento do setor, a divisão de saúde da empresa Air Liquide no Brasil estima crescer 15% este ano. A linha de produtos da companhia compreende desde gases medicinais e equipamentos para terapia intensiva e centros cirúrgicos até itens dirigidos ao mercado de atendimento domiciliar, área considerada prioridade para os investimentos da empresa. A atuação da Air Liquide em homecare inclui a ventilação assistida invasiva e não invasiva, oxigenoterapia e tratamentos de distúrbios de sono. Na opinião de Érico Coelho, gerente nacional de desenvolvimento de gases medicinais da Air Liquide Brasil, o segmento de saúde do País passa por uma fase de formatação de conceitos, em que a qualidade é essencial. “O mercado deve se aquecer ainda mais por conta das demandas que surgirão com os grandes eventos que o País receberá nos próximos anos”, diz. Para atender a essas demandas, Coelho afirma que a estratégia de atuação da Air Liquide Brasil passa pela adoção de tecnologias limpas, que proporcionem o uso racional dos recursos naturais, e pela gestão de riscos em todas as etapas da operação. “Nossa estratégia também inclui o desenvolvimento do potencial das pessoas para obter um compromisso permanente com o desenvolvimento sustentável de nossa empresa e de nossos clientes”, completa.
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25.10.10 16:09:50
ALERT
Desenvolvimento
e inovação
Nascida em Portugal, a empresa Alert entende a língua do mercado brasileiro e já alcançou penetração em instituições de destaque como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a Unimed-BH e o hospital paulista Beneficência Portuguesa. “Acredito que a aceitação do mercado ao nosso produto tenha sido uma das mais velozes e eficientes que já aconteceram com empresas estrangeiras. Agora queremos transformar essa referência em resultados”, diz o diretor geral da empresa, Luiz Brescia. Atualmente, a Alert dedica-se principalmente ao desenvolvimento, distribuição e implementação do software clínico de mesmo nome. Segundo Brescia, a estratégia da empresa é se tornar cada
vez mais abrangente na oferta de soluções para o mercado brasileiro. Para isso, a companhia tem investido nos últimos seis anos, em média, 20% de suas vendas em desenvolvimento. Uma das inovações foi a criação de um software para planejamento das ações operacionais e táticas no ambiente de saúde. “Com ele, você consegue planejar os recursos necessários para executar determinada ação dentro de um cronograma correto, sem surpresas ao longo do processo”, explica Brescia. Segundo o diretor, a expectativa de crescimento da empresa no mercado brasileiro para este ano é de no mínimo 50%. “E acredito que vamos ultrapassar isso”, comemora.
Assista à entrevista com Luiz Brescia, disponível no endereço: http://bit.ly/bgzXgk Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 45
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25.10.10 15:53:09
patrocinadores BAXTER
Pesquisa e
Desenvolvimento
Para oferecer ao mercado soluções inovadoras e se manter competitiva, a Baxter investe continuamente em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Segundo o diretor de Unidade de Negócios Hospitalares, Silvio Ferrari, é isso que permite à empresa possuir tecnologias de ponta, que impulsionam o crescimento. “A Baxter visa à satisfação dos clientes e também o desenvolvimento do conhecimento científico”, diz. No País, a companhia atua em dois escopos de vendas: para o governo, vendendo produtos da linha renal, hemofilia, vacinas e soluções parenterais e nutrição parenteral; e para hospitais, englobando soluções injetáveis, vacinas e equipamentos. Este ano, a empresa foi responsável por produzir a vacina contra a gripe suína destinada a pessoas alérgicas à proteína do ovo,
meio mais comum de produção de vacinas. Uma novidade trazida pela Baxter é o conceito de Terapia Integrada de Fluído, que permite maior precisão na administração de medicamentos. A empresa disponibilizou equipamentos que impedem o retorno da solução e a passagem de bactérias para a corrente sanguínea, reduzindo a incidência de erros de medicação, o risco de contaminação e de infecção para o paciente. Entre os outros lançamentos da companhia para o mercado brasileiro em 2010 estão ainda um fator de coagulação isento de plasma humano e a cola biológica, indicada para interromper hemorragias intensas em cirurgias de alto risco. As novidades são resultado do investimento contínuo da empresa em P&D.
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27.10.10 18:46:58
Responsável Técnico: Dr. Jayme Cobra CRM 98361
O Hospital Santa Catarina atua com base nas diretrizes da excelência hospitalar para garantir segurança, conforto e altos níveis de eficiência aos seus pacientes, médicos e parceiros. Por isso, foi o primeiro hospital de São Paulo a receber a Acreditação Internacional Canadense, do Accreditation Canada, um dos modelos de saúde mais respeitados em todo o mundo. Hospital Santa Catarina: qualidade presente há mais de 100 anos.
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19.10.10 17:08:01
patrocinadores BENNER
Convergir
tecnologia e inteligência A Benner, fornecedora de softwares de gestão de saúde, anunciou no Saúde Business Forum uma expectativa de crescimento de 33% este ano. Segundo a diretora de negócios da empresa, Lucrécia Oliveira, a Benner pretende estar ainda mais próxima do setor de saúde em 2011. “Vamos oferecer soluções complementares tanto de software como de serviços médicos e de consultoria, que agreguem valor às operações”, diz. Segundo Lucrécia, a estratégia da empresa é convergir a tecnologia do hardware e do software com a inteligência de negócio. A Benner tem como novidade plataformas com portais web que permitem aos profissionais de saúde acompanhar em tempo real o prontuário de seus pacientes. A empresa espera oferecer soluções de saúde acompanhando as evoluções do mercado de tecnologia. “Qualquer plataforma touch screen e mobile passa a ser nosso radar de atuação”, afirma Lucrécia.
Assista à entrevista com Lucrécia Oliveira, disponível no endereço: http://bit.ly/buzpCa
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25.10.10 15:15:57
BOEHRINGER INGELHEIM
Rede social
de saúde A companhia farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim aproveitou o Saúde Business Forum para divulgar o “Gestores da Saúde”, um novo website que tem como objetivo criar uma rede de relacionamentos entre as lideranças do setor. “Nesse site está inserida a oportunidade de cada gestor da saúde convidar um novo gestor, com a finalidade de bater papo, trocar ideias, dividir e sugerir”, diz Anúncia
Suarez, Key Account Manager da Boehringer Ingelheim. Anúncia destaca a importância dos relacionamentos construídos pela própria empresa no Saúde Business Forum, inclusive tendo em vista o atual foco da Boehringer de atuar junto a operadoras de saúde. “O Forum foi bastante promissor. Fizemos muitos contatos e vamos conseguir levá-los adiante depois daqui”, afirma.
Assista à entrevista com Anúncia Suarez, disponível no endereço: http://bit.ly/bNObrF Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 49
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25.10.10 15:33:52
patrocinadores BRASANITAS
Pelo Brasil A Brasanitas Hospitalar passa a atuar no Nordeste a partir do primeiro trimestre de 2011. A informação foi divulgada por Marcelo Trovati, diretor comercial da Brasanitas, no Saúde Business Forum. A empresa, que atua no segmento de higienização ambiental, já está presente em mais de 300 estabelecimentos de saúde e 72 hospitais nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Trovati avalia de forma bastante positiva esses primeiros nove meses do ano: “Conseguimos superar as expectativas de volumes de novos negócios e resultados.” Segundo ele, em 2011 a Brasanitas deve crescer 15% em relação a 2010. “As perspectivas são as mais positivas possíveis”, comemora. Para o executivo, o resultado tem sido atingido graças à busca de nichos de mercado e a estratégias de consolidação da atuação na área de saúde.
Assista à entrevista com Marcelo Trovati, disponível no endereço: http://bit.ly/9R6Ec2
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25.10.10 16:33:10
BROSS
Arquitetura
na Gestão
“Não existe hoje arquitetura hospitalar e sim arquitetura na saúde”, com esta afirmação, o presidente da Bross Arquitetura e Consultoria, João Carlos Bross fala sobre as tendências no segmento de arquitetura no setor. Segundo o arquiteto, atualmente há uma cadeia com diferentes tipos de edifícios, desde um consultório até hospitais universitários. Estes edifícios de saúde, com o passar do tempo, precisam passar por obras de adequação estrutural, estética e funcional. “Com a evolução das técnicas e tecnologias há uma necessidade constante de avaliação de desempenho das construções. Por esse motivo, muitas vezes há uma acomodação do setor na hora de olhar para suas edificações. A tendência no mercado hospitalar é que o arquiteto passe a contribuir com a gestão do espaço dentro das unidades de saúde”, diz Bross.
Assista à entrevista com João Carlos Bross, disponível no endereço: http://bit.ly/aFIuAg
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27.10.10 18:36:56
patrocinadores COVIDIEN
Inovando
para crescer
Assista à entrevista com Clodoaldo Reis, disponível no endereço: http://bit.ly/d3qP9D
Em 2009, por três trimestres consecutivos, a Covidien foi considerada pela Patent Board, a “número um” em inovação em produtos. Com uma visão otimista para o mercado de saúde brasileiro, a empresa espera disponibilizar até o final deste ano dois novos produtos destinados para a área cirúrgica em seu portfólio. Uma das soluções que serão apresentadas pela empresa destina-se à área de videolaparoscopia. “Tratase de realizar um acesso único à videolaparoscopia, em vez de quatro acessos”, afirma o diretor corporativo da Covidien, Clodoaldo Reis. A outra novidade está na área da eletrocirurgia. “Este segundo grupo de produtos são basicamente pinças e outros instrumentos para a ligadura de vasos”, diz Reis. Como estratégia para ampliar sua participação no mercado nacional, a Covidien vem integrando suas divisões e aumentado o leque de soluções para os hospitais. Segundo Reis, as estimativas de crescimento da empresa para o próximo ano ultrapassarão a casa dos 20%, mantendo o ritmo de crescimento dos últimos anos. “O mercado brasileiro de saúde vem crescendo a cada ano, e a Covidien vem investido em sua estrutura e fortalecendo sua imagem junto ao mercado para acompanhar este ritmo”, conclui o executivo.
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25.10.10 16:04:18
DELL
Saúde na Mira A Dell está em fase de reconhecimento do mercado de saúde brasileiro para consolidar plano de expansão no segmento. De acordo com o diretor de vendas, Ricardo Menezes, a companhia está fortemente voltada para o desenvolvimento de serviços e soluções. No final de 2009, a provedora comprou a norteamericana Perot Systems por cerca de US$ 3,5 bilhões à vista, com a pretensão de transformá-la em sua divisão global de prestação de serviços. Em 2011, a Dell pretende aumentar seu portfólio de produtos para o setor. Segundo Menezes, a aquisição foi estratégica para a empresa adquirir bagagem para o
País. A Perot Systems possui 30 anos de mercado e 50% do mercado norte-americano de saúde, além de 20 mil funcionários, entre enfermeiros, médicos e farmacêuticos. A nova estrutura passa a se chamar Dell Serviços no Brasil, uma adaptação da Dell Services dos Estados Unidos. “Já começamos um projeto piloto com um cliente e temos aprovado os recursos para a contratação de funcionários locais”, disse Menezes durante o Saúde Business Forum 2010. O diretor enfatiza que o plano de expansão já foi traçado, mas o momento é de analisar as necessidades do mercado para, depois, atuar de forma mais agressiva.
Assista à entrevista com Ricardo Menezes, disponível no endereço: http://bit.ly/d7fMfl
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25.10.10 15:58:07
patrocinadores DIEBOLD
Oportunidades à vista Líder em automação bancária no Brasil e fornecedora de urnas eletrônicas para as eleições, a Diebold atua também em saúde. Segundo o diretor comercial da Diebold Brasil, Augusto Kuhlmann, o grande diferencial da empresa para este setor é o modelo Everything as a Service (EaaS). “O cliente nos contrata e colocamos toda a infraestrutura de hardware e software para que o sistema seja operado. O pagamento é feito por ‘transação’ _ consultas, exames, procedimentos.” Desta forma, explica Kuhlmann, a instituição se livra do investimento em bens de capital, conhecido como Capex, tendo que arcar apenas com os custos operacionais (Opex) para manter o sistema. Ampliar a oferta de EaaS é uma das principais estratégias da empresa em healthcare. A Diebold planeja, também, ampliar seu escopo de atuação no setor promovendo o autoatendimento. Há cerca de dois anos, a companhia possui mais de cem terminais em operação pelo plano de saúde Medial, que oferecem essa solução. Na opinião do executivo, as fusões e aquisições que vêm ocorrendo no setor de saúde no Brasil assemelham-se ao que ocorreu no mercado bancário há alguns anos. “Isto cria um cenário onde vários sistemas legados têm de conviver, sem necessariamente serem compatíveis. Para uma empresa como a Diebold, isto gera várias oportunidades.”
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patrocinadores DNV
Diagnóstico
de Qualidade A mudança na gestão de instituições de saúde, baseada em preceitos definidos por certificações, refletem a busca pela qualidade nos serviços prestados. Luiz Marzano, coordenador e auditor para saúde da certificadora Det Norske Veritas (DNV) no Brasil, enxerga essa mudança no cenário. Segundo ele, a área de saúde no País demorou a incorporar requisitos de sistema de gestão universalmente conhecidos e definidos através de normas. “Começa-se a perceber que o grande beneficiário é o usuário dos serviços prestados pelos hospitais, que passa a contar com instituições onde há preocupação com gestão de risco, assistência em geral e segurança do paciente. Além, claro, do próprio hospital, que consegue garantir sua sustentabilidade”, diz. A norueguesa DNV é a empresa qualificada para conceder títulos a instituições que atendem aos critérios exigidos pelas normas de cada acreditação. No ano passado, a empresa trouxe ao Brasil a Acreditação Nacional Integrada para Organizações de Saúde (NIAHO). Nos EUA, onde nasceu, a norma já certificou quase 200 hospitais. Segundo Marzano, a NIAHO chegou
ao País motivada pela demanda do turismo médico. Dois hospitais de Belo Horizonte já foram acreditados pela NIAHO: o Materdei e o Biocor. O Monte Sinai, em Juiz de Fora, também passou pelo processo de diagnóstico e está se preparando para recebê-la. No Brasil, a Niaho só é oferecida para hospitais que já tenham a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) Nível 3. Para essas instituições, é fornecida a norma por escrito, para que elas realizem as mudanças necessárias e se preparem para o diagnóstico. “Os hospitais buscam a Niaho para ter uma certificação reconhecida internacionalmente. Além disso, existe a própria credibilidade da DNV, que está presente em cem países e é credenciada por todos os organismos acreditadores”, afirma Marzano. De acordo com o executivo, entre os diferenciais da Niaho estão a abordagem focada em gestão de risco; ênfase em segurança predial, com foco na segurança do paciente; planejamento da alta e avaliação do desempenho do corpo clínico.
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GE HEALTHCARE
Demanda aquecida Otimista com os resultados obtidos até setembro deste ano, a GE Healthcare estima crescer 50% mais em relação ao ano passado. A companhia apresentou receita de US$ 2,6 bilhões em 2009 e pretende fechar seu caixa com faturamento de US$ 3 bilhões em 2010. “O motivo é a maior demanda por saúde, devido ao aumento de renda e migração das classes D e E para a classe C. Cerca de 70% da população brasileira está nas classes A, B e C” afirma o diretor de Healthcare Brasil da GE, Marcos Corona. Como parte de seus investimentos e planos de
expansão, a empresa anunciou o projeto de construção de um centro de pesquisa tecnológica no País. Segundo Corona essa ação comprova o comprometimento e a importância que a empresa dá ao Brasil. Além do novo centro de pesquisas, a GE Healthcare inaugurou em julho deste ano sua primeira fábrica de equipamentos médicos, localizada em Contagem (MG). Com o investimento, avaliado em US$ 50 milhões ao longo de dez anos, a indústria brasileira pretende dobrar seu faturamento anual até 2013, atingindo US$ 6 bilhões.
Assista à entrevista com Marcos Corona, disponível no endereço: http://bit.ly/9hqfPw
Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 57
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25.10.10 16:06:24
patrocinadores GRSA
Preparada
para Crescer
A GRSA, empresa de soluções em alimentação e serviços para o setor de saúde, planeja triplicar seu faturamento nos próximos três anos. O diretor comercial da companhia, Silvio Penonne, está otimista com a demanda do mercado. “Grande parte dos hospitais operam em sistema de autogestão e acabam delegando serviços que não sejam foco de atuação da empresa”, diz. Segundo o executivo, a GRSA está preparada para o crescimento esperado, tendo em vista as recentes aquisições feitas. Em maio deste ano, a companhia adquiriu as empresas Clean Mall e FB Facility, ambas pertencentes ao Grupo FB. O negócio faz parte da estratégia global do Compass Group, acionista da empresa, de aumentar a presença no segmento de serviços. Com a compra, a GRSA “abocanhou” 300 clientes e mais de 5 mil funcionários. De acordo com Penonne, todos estão trabalhando focados no setor de saúde. A novidade dos produtos da GRSA está na segmentação: básico, intermediário e top. Para isso, Penonne explicou que foi feito uma intensa pesquisa de hotelaria hospitalar para desenvolver a alimentação mais adequada. “O que o paciente busca é uma comida caseira, com carinho e sabor”, explica.
Assista à entrevista com Silvio Penonne, disponível no endereço: http://bit.ly/9YN3cm 58 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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25.10.10 16:08:10
L+M GETS
Crescimento Sustentável Fornecer soluções em espaço e tecnologias integradas ao setor de saúde e fortalecer a gestão de start up de seus clientes são algumas das estratégias de negócios da L+M Gets. Especializada em ambientes, gestão e segurança de espaços para este setor, a empresa estima crescer cerca de 10% em 2010. “Buscamos nesse momento um crescimento realista e consistente para a empresa. A L+M Gets tem como objetivo permanecer na liderança de seu ramo de atuação como uma empresa inovadora que busca soluções para projetar, construir e fazer gestões start up em empreendimentos para a saúde”, afirma o gerente de negócios da empresa, Lauro Miquelin.
Com um plano de negócios e estratégias estabelecido até 2020, a L+M Gets busca ter uma visão realista do cenário econômico na saúde brasileira e procura um crescimento sólido e sustentável investindo na capacitação de seus profissionais. “Há muita gente que afirma que o mercado está crescendo rapidamente, o que é uma realidade, mas não se formam talentos em arquitetura e engenharia do dia para a noite. Por isso, nosso trabalho tem um grande foco na capacitação de talentos, para que eles possam dar uma contribuição efetiva e sustentável para a empresa”, completa Miquelin.
Assista à entrevista com Lauro Miquelin, disponível no endereço: http://bit.ly/9L2WDc
Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 59
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25.10.10 16:13:42
patrocinadores LEXMARK
Gestão correta
de Informação Com uma expectativa de crescimento estimada em 12% para 2010, a Lexmark tem como objetivo aumentar sua participação no mercado brasileiro, considerado um dos cinco principais países de atuação da empresa nos próximos anos. Como parte de sua estratégia de negócios, a empresa tem reforçado junto ao setor a importância de gerenciar corretamente e de forma eficiente as informações. “Mostramos aos clientes que não estamos mais apenas conversando sobre equipamentos, estamos falando também sobre gestão da informação, envolvendo armazenagem e digitalização de documentos”, diz Carlos Bretos, diretor presidente da Lexmark Brasil. O executivo acredita que os processos de gestão da informação podem ser otimizados de duas maneiras: reduzindo o número de impressões e, consequentemente, o desperdício, ou pela conversão de processos analógicos em digitais.
Assista à entrevista com Carlos Bretos, disponível no endereço: http://bit.ly/c9qZ3H
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INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E ENTRETENIMENTOO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOPARA O SETOR HOSPITALAR. TransformarOtempoOperdidoOemOumaO experiênciaOprodutivaOdeOconteúdo. Comunicar-seOdeOmaneiraOefetivaO comOpacientesOeOfuncionários. FidelizarOMédicos. CriarOoOnovoOeOoOdiferente.
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gmontoro@itmidia.com.br
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19.10.10 17:09:59
patrocinadores LIVE MíDIA
Um Desafio
Inovador Confiante e preocupado: é assim que o sócio-proprietário da Live Mídia, Guilherme Montoro, resume as expectativas para o desempenho da recém-criada empresa. Os executivos da Live Mídia enxergaram a oportunidade de adaptar o digital signage - comunicação por meio de painéis eletrônicos LCD ou plasma - ao setor de saúde. As expectativas são bem positivas, já que esse sistema de “televisão corporativa” movimenta atualmente US$ 50 milhões no Brasil e dobra a cada ano. A ideia é instalar monitores em salas de espera, quartos de pacientes e áreas médicas e administrativas, que exibam um misto de informação, educação e entretenimento. O conteúdo contempla notícias produzidas pelo portal UOL e pelo editorial de saúde da IT Mídia, além de material educativo de interesse dos pacientes e funcionários, trailers de filmes e vídeos sobre a instituição. No Saúde Business Forum, Montoro teve a oportunidade de apresentar a proposta para líderes de 26 instituições. O relacionamento rendeu bons frutos. “Em todas as nossas reuniões de negócios, os gestores
demonstraram interesse em nosso produto. Ouvimos feedbacks como ‘fantástico’ e ‘música para meus ouvidos’”, conta Montoro. Ainda este ano, o sistema será implementado nos hospitais paulistas 9 de Julho, Santa Paula e Brasil. No próximo ano, Montoro planeja finalizar o processo em outras nove unidades do País. A Live Mídia é uma empresa controlada pela IT Mídia, que complementa o objetivo da empresa de ser relevante nas comunidades em que atua. Por isso, o foco da nova companhia é vender conteúdo, com grade de programação diferenciada para cada ambiente do hospital, clínica ou laboratório em que estiver presente. Uma vez que as empresas que contratam o serviço pagam apenas pelo conteúdo oferecido, o investimento feito pela Live Mídia para implementar os equipamentos em cada instituição é de no mínimo R$ 100 mil. Segundo Montoro, o retorno deve vir num prazo de 36 meses. É, sem dúvida, um desafio instigante e inovador.
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01.11.10 16:59:45
MICROSOFT
Expectativa
Agressiva “A expectativa de crescimento da Microsoft na área de saúde no País é muito agressiva”, resume Francisco Sapori, gerente de desenvolvimento de negócios de saúde da empresa no Brasil. Este ano, a Microsoft decidiu investir fortemente no setor. Segundo Sapori, o diferencial da companhia é trazer não apenas soluções fechadas para melhoria na gestão, mas trabalhar desde a área de consultoria estratégica para plano diretor até a oferta de soluções em mobilidade, inteligência de negócios e prontuário eletrônico. Com isso, a empresa espera crescer de 22 a 27% este ano, dependendo do segmento de mercado. Segundo Sapori, a participação no Saúde Business Forum foi fundamental para alcançar essa meta. “Conseguimos conversar com executivos de alto nível e entender o mercado, que é nosso foco”, diz.
Assista à entrevista com Francisco Sapori, disponível no endereço: http://bit.ly/dar408
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25.10.10 15:25:39
patrocinadores MV
Comunidade
de Saúde Assista à entrevista com Marcos Le Pera, disponível no endereço: http://bit.ly/8YLM9g
Há pouco mais de um mês, a MV, empresa de softwares para gestão de saúde, tem investido no conceito de comunidade. Atualmente, a companhia conta com mais de 500 hospitais e 200 mil usuários. “Empossamos o conselho consultivo da comunidade com algumas pessoas de destaque do mercado. O objetivo das comunidades é disseminar o conhecimento e experiências dos players”, disse Marcos Le Pera, representante da área de comunicação da companhia. A sustentabilidade é outro compromisso da MV, enfatizado durante o Saúde Business Forum. De acordo com o diretor corporativo de sistemas, Marcos Sobral, a MV trabalha no conceito de hospital sem papel. “Queremos disseminar a gestão de documentos digitalizados e prontuários eletrônicos”, afirma Sobral. No SBF, a MV comentou que vê com bons olhos a aquisição da concorrente Wheb Sistemas pela Philips. “Tudo o que vier para agregar valor e desenvolver o setor no Brasil a gente encara de forma positiva. Isso deve tornar o mercado mais competitivo, o que achamos muito bom”, afirma Le Pera.
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Educação para
aumentar acesso Focar em parceria com os gestores de saúde pública e privada: esse é o foco da Pfizer. A farmacêutica, que investe US$ 7 bilhões por ano em Pesquisa e Desenvolvimento, aposta em educação continuada de médicos e gestores, como forma de garantir o acesso ao mercado de saúde. “Estar próxima da comunidade médica e investindo em programas de educação continuada é um meio seguro de garantir o uso correto dos medicamentos pelo mercado e mantê-los atualizados com nossas inovações”, explica a gerente de acesso da Pfizer, Tatiana Amarante. A indústria mantém programas de educação
continuada voltados para um grupo de clientes preferenciais, que garante a participação em congressos médicos e em cursos modulares promovidos pela própria empresa sobre patologias específicas. O foco da farmacêutica para os gestores é o de garantir a promoção da saúde e auxiliar administradores, tanto da área pública quanto do setor privado, a ministrar corretamente os medicamentos, a fim de garantir a segurança dos pacientes. “Hoje cerca de 10 mil pacientes utilizam nossos medicamentos no Brasil. Essa aproximação ajuda a garantir um mundo mais saudável”, diz Tatiana.
Assista à entrevista com Tatiana Amarante, disponível no endereço: http://bit.ly/90oxi8
Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 65
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patrocinadores PHILIPS
Mudando Modelos de Gestão
Uma jornada que começou no Saúde Business Forum. Em 2005, a equipe do Hospital Dr. Christóvão da Gama, de Santo André (SP), construiu neste encontro uma rede de relacionamentos que foi fundamental para redesenhar seu modelo de gestão. No mesmo ano, a instituição deu início a um projeto focado na reestruturação tecnológica, a fim de modernizar a administração e garantir a sustentabilidade dos negócios. Para isso, estabeleceu mais de 20 parcerias com diferentes empresas, tendo a Philips como principal aliada. Juntos, a empresa holandesa de tecnologia e o hospital de Santo André implementaram um modelo de sucesso, baseado na mudança de protocolos e em equipamentos de última geração, que permitiram a redução de custos e o aumento da rentabilidade, motivados pela melhoria no atendimento ao paciente. A parceria entre Dr. Christóvão e Philips
obteve sucesso graças a uma filosofia que permeia a estratégia da empresa de tecnologia. Trata-se de um esquema em que os clientes e os funcionários que os atendem diretamente encontram-se no topo de uma pirâmide invertida. Dessa forma, torna-se mais fácil a compreensão da realidade e das necessidades de cada instituição. Por meio de uma abordagem global para garantir a excelência em saúde, a divisão de Healthcare da Philips Brasil trabalha para promover a transformação clínica, contribuindo para que as instituições aumentem a qualidade dos serviços prestados e diminuam os custos. De acordo com o gerente de marketing da empresa, Luis Gentil, a Philips Healthcare trabalha para ajudar as instituições a melhorar o fluxo clínico, de modo a maximizar os resultados financeiros. “Com isso, elas alcançam a melhoria dos serviços prestados e salvam mais vidas”, completa.
Assista à entrevista com Luis Gentil, disponível no endereço: http://bit.ly/9vwsDD
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25.10.10 15:24:14
SALUSSE MARANGONI
Assistência Jurídica
Especializada O risco de sofrer ações judiciais é inerente aos profissionais que atuam no setor de saúde no Brasil. De acordo com Eduardo Salusse, sóciofundador da empresa de advocacia Salusse Marangoni, o próprio sistema estimula as pessoas a buscar indenizações. A fim de orientar e defender os interesses dos profissionais que atuam no setor da saúde, Salusse acredita ser fundamental que o advogado conheça essa área de atuação. “O segmento de saúde é cheio de armadilhas e detalhes operacionais. Nem os próprios juízes têm esse conhecimento profundo. Sem dúvida nenhuma, a especialização é essencial”, diz. Como patrocinadora do Saúde Business Forum, a Salusse Marangoni teve a oportunidade de se aproximar de seus clientes em potencial. Para o advogado, essa troca de experiências contribui para a melhora na qualidade dos serviços jurídicos prestados.
Assista à entrevista com Eduardo Salusse, disponível no endereço: http://bit.ly/98Pg6E
Saúde Business fOrum | 16 a 19 de setembro | 67
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25.10.10 15:22:43
patrocinadores SAMSUNG
Soluções para o
dia a dia Assista à entrevista com Paulo Nascimento, disponível no endereço: http://bit.ly/9csvMJ
Como novidade para o mercado de saúde no segundo semestre de 2010, a Samsung traz soluções para impressão corporativa. A ideia é permitir que o paciente possa usar uma impressora multifuncional para imprimir o próprio exame, explica o gerente sênior de Soluções Corporativas da empresa, Paulo Nascimento. Segundo ele, o mercado de saúde tem avançado em termos de equipamentos médicos hospitalares e soluções voltadas para imagem e diagnóstico. O executivo avalia, no entanto, que ainda existe certa carência no que diz respeito a processos e soluções para o dia a dia. Para isso, a empresa investe em pesquisa, com uma equipe de 44 mil funcionários focados no desenvolvimento de novos produtos. “O mercado brasileiro está em constante evolução e ainda tem muito para crescer comparado a outros mercados”, diz Nascimento. Por esse motivo, o gerente explica que Samsung escolheu o Brasil como o terceiro principal alvo de investimentos este ano.
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27.10.10 18:43:51
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patrocinadores HOSPITAL SANTA CATARINA
Alta Complexidade O Hospital Santa Catarina (HSC) tem o plano de se tornar referência em atendimento de alta complexidade até 2014. No mês de setembro, a instituição inaugurou o serviço de radioncologia de precisão para preservar células sadias até então eliminadas durante o tratamento do câncer por radioterapia. Os investimentos em tecnologia para o projeto somaram R$ 30 milhões. De acordo com o diretor executivo do HSC, Manoel Ricardo Borges, com a inauguração da radioncologia, a instituição pretende incrementar seus negócios em 2,5% nos próximos 12 meses. “O mercado de oncologia está crescendo cada vez mais, são esperados 500 mil novos casos de câncer no próximo ano. Estamos nos preparando para atender essa crescente fatia da população”, disse Borges. Outra expectativa do Santa Catarina é de aumentar o índice de pacientes provenientes do interior de São Paulo e de outros estados em 50%. Em 2009, das 21.890 pessoas atendidas no hospital, 1,32% vieram de outros estados e, até agosto deste ano, 1,49% do total de indivíduos atendidos na instituição migraram para a capital paulista a procura de tratamento na entidade. Em 2011, o Santa Catarina começará a construir um prédio de 20 andares no terreno da instituição. Com a nova torre, a instituição de saúde aumentará o número de leitos em 150, atingindo um total de 471.
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27.10.10 18:44:55
SENAC
Acolhimento diferenciado O Senac, empresa que oferece soluções para treinamento e desenvolvimento de equipes, esteve presente no Saúde Business Forum 2010. A executiva de contas Ana Lúcia Zanovello aproveitou a oportunidade para ressaltar a necessidade de desenvolver lideranças, para que elas possam auxiliar a organização a atingir seus objetivos estratégicos. A atuação do Senac contempla a oferta de conhecimento presencial e à distância, modalidade que, segundo Ana Lúcia, vem crescendo nos últimos anos. A executiva ressalta que o Senac está presente no setor de saúde por meio do investimento em
metodologias educacionais, além de equipar, com parceiros internacionais, as áreas administrativas e assistenciais das instituições. Segundo ela, os gestores da área de saúde buscam o Senac para capacitar principalmente camareiras, copeiras e outros funcionários ligados ao setor de atendimento ao paciente. “As instituições competem em nível de igualdade em relação à tecnologia oferecida na assistência. Porém, o diferencial está no acolhimento, na forma como elas recebem o cliente e na forma como o cliente percebe os diferenciais dessa organização”, diz.
Assista à entrevista com Ana Lúcia Zanovello, disponível no endereço: http://bit.ly/cIEyaA
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25.10.10 16:35:02
patrocinadores SODEXO
Faturamento
Quadriplicado
Assista à entrevista com Ana Cristina Coleti, disponível no endereço: http://bit.ly/bNhsWk
A Sodexo, empresa francesa de alimentação e gestão de facilities, estima faturar R$ 1 bilhão até dezembro de 2011. Com uma divisão exclusivamente dedicada ao setor de saúde, a empresa já atua nos campos públicos e privados. Segundo a diretora da Sodexo para o Brasil, Ana Cristina Coleti, a companhia tem realizado muitos investimentos para aumentar a capacidade de atender a demanda proveniente do mercado. De acordo com Ana Cristina, a Sodexo tem apresentado um bom desempenho no mercado brasileiro e pretende aumentar ainda mais os recursos humanos e financeiros de sua divisão de saúde. “Nos últimos quatro anos nós quadruplicamos nosso faturamento. A Sodexo tem como meta crescer, no mínimo, 25% ao ano”, diz. Para a executiva, o Brasil encontra-se em um bom momento econômico, propício aos negócios. “Como na maioria dos países do mundo, o Brasil vem passando pelo que EUA e Europa passaram há alguns anos, onde a terceirização dos serviços de alimentação na área de saúde tem se tornado cada vez mais constates”, completa.
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25.10.10 16:20:44
STRYKER
Salas de cirurgia
Inteligentes
Assista à entrevista com Bernardo Medrado, disponível no endereço: http://bit.ly/d2jPiL
Uma das apostas da Stryker para o setor de saúde brasileiro nos próximos anos são as salas cirúrgicas inteligentes. A alta tecnologia norteia os produtos da empresa, segundo o gerente de vendas, Bernardo Medrado. “Explorar o mix de produtos tanto no setor público quanto no privado é a estratégia da companhia. Nossa atuação é direta via fabricante, o que dá mais transparência, agilidade e melhora o relacionamento com as instituições de saúde”, diz Medrado. As salas cirúrgicas são sem fio e contemplam camas com tecnologia touch screen, sistemas integrados e tecnologias led. Outra aposta da Stryker está no Nordeste e Rio de Janeiro, com projeção de crescimento de 30% nas vendas em 2011, a partir da consolidação desses locais. O plano é expandir sua força comercial com soluções diferenciadas para atender esses mercados, considerados chaves para a Stryker. “Um dos projetos inclui uma abordagem com viabilidade de custo mais apropriada para essas regiões, como no caso do Nordeste, que tem uma situação muito diferente do Sul e Sudeste”, explica o gerente comercial da Stryker, Sandro Dias, durante a feira hospitalar de 2010. “Para conquistar essas novas áreas teremos que ter uma participação mais extensa em congressos especializados e em campanhas de marketing apropriadas para essas regiões”, diz Dias. O executivo afirma que a Stryker projeta investimentos em matérias promocionais e de demonstração, além de treinamentos de equipes para alcançar sucesso na introdução das equipes nessas regiões.
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patrocinadores WHITE MARTINS
Crescer juntos Incentivar o crescimento dos clientes para crescer junto com eles é uma das estratégias de negócios da White Martins, segundo o diretor de Desenvolvimento do Segmento Medicinal, Jorge Reis. “O setor de saúde tem evoluído fortemente e toda a cadeia deste segmento tem se movimentado para contribuir com soluções que melhorem a eficiência dos serviços e da gestão dos negócios.” Com base nessa visão, a empresa apresentou no Saúde Business Forum as oportunidades que as metodologias Six Sigma e Lean podem trazer para o setor hospitalar. De acordo com Reis, estas ferramentas utilizam-se de análises estatísticas para medir o desempenho dos processos de produtos e serviços, com o objetivo de identificar e eliminar defeitos relativos a falhas nos processos. Atualmente, a White Martins oferece treinamentos durante uma semana, nos próprios hospitais, para aprimorar a implantação dessas metodologias. “Uma prova de que nossa estratégia está em linha com as necessidades do setor foi a ótima receptividade que tivemos durante o fórum. Muitos clientes solicitaram agendamento de reunião para conhecer melhor essas metodologias e os ganhos que podem gerar. A procura superou as nossas expectativas. Esta é uma forma de contribuirmos para a sustentabilidade dos negócios na área de saúde”, diz Reis. Segundo o executivo, a empresa pretende ampliar este programa em 2011. Para isso, tem investido em pesquisa e inovação, visando ao lançamento de novos produtos no próximo ano. “Estamos otimistas e confiantes de que o setor de saúde crescerá ainda mais. Muitos projetos de expansão e de construção de novas unidades hospitalares foram anunciados. Vamos contratar novos profissionais e fazer os investimentos necessários para atender a esta demanda em todo território nacional, pois acreditamos muito no segmento de saúde e no futuro do País”, comenta Reis. 74 | 16 a 19 de setembro | Saúde Business fOrum
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artigo
alberto leite | Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia s.a
Ética Durante o Saude Business Forum pude assistir da primeira fileira a apresentação do professor Cortella, que abriu o evento de forma brilhante. Numa das inúmeras e excelentes partes de sua apresentação, a frase “incêndios nunca começam grandes”, apareceu e trouxe a mim uma série de lembranças que devo recordar neste pequeno artigo, em razão de suas profundas marcas. Tenho 35 anos de idade, considero-me jovem, mas pude ver inúmeras gerações ao mesmo tempo, convivendo todas num mesmo ambiente. Fui criado por pai e mãe que realmente cuidaram de mim, criando-me num ambiente tradicional de família de classe média. Algumas coisas pequenas que meus pais faziam e hoje não se faz mais trazem a mim a questão da ética. Papai sempre me perguntava sobre as coisas que eu levava na mochila. Se encontrasse algo que não era meu, questionava e me pedia para devolver. Se eu chegava da escola um pouco mais tarde, me perguntavam se estava tudo bem, somente isso. Com tudo isso, fui criado num ambiente que passa longe de um processo militarizado, mas com disciplina e muito rigor em algumas dessas questões. Nunca me passou pela cabeça roubar alguém, mas se passasse, acredito que seria pego no primeiro delito, o que provavelmente não me levaria a outros maiores. Em empresas o negócio funciona da mesma forma. Somos tentados diariamente a cair nas armadilhas da ética e devemos nos policiar com firmeza e lupa. Devemos também orientar aqueles que conosco convivem sobre esses possíveis males. Desvios pequenos tornam-se grandes males, se não corrigidos a tempo. Um brinde mal intencionado e recebido sem propósito pode causar problemas sérios a empresas. Um reembolso mal conduzido pode ser interpretado de inúmeras formas. Uma postura indiferente a situações corriqueiras do dia a dia podem levar uma empresa à criação de um DNA perigoso, capaz de mudar a forma como ela se relaciona com todo o seu ambiente interno e externo. Seria estranho falar numa revista de saúde sobre palavras muito conhecidas como “compliance”, auditoria, porém tudo isso é formal e, muitas vezes, resolve problemas criados pelo próprio DNA.
Vale a pena investir um pouco mais de tempo e atenção ao caso quando ele ainda não necessita de uma auditoria formal. Recentemente numa viagem vi um de nossos clientes entrar numa fila de aeroporto destinada a gestantes e idosos, sendo que não fazia parte de nenhuma das categorias. Fiquei pensando naquilo por horas. Como pode ocupar o lugar de uma pessoa numa situação como essas? Como pode dormir sabendo que faz coisas assim? Numa outra situação, no mesmo aeroporto, um pai gritava com a garota do check in, em frente aos seus familiares, e dizia que se a sua situação não fosse resolvida, partiria para a briga. Seu filho adolescente olhava com orgulho para o pai, imaginando que ali estava seu grande exemplo. Saí da fila arrasado. Duas ações erradas em menos de dez minutos, num ambiente feito e utilizado por pessoas que sabem o que é certo ou errado, com sabedoria suficiente para dar exemplo sobre isso. Mas descobri que isso não vem de sabedoria complexa, vem da simples, que se aprende em casa, diante de pequenos desvios que se não cuidados fazem a casa pegar fogo.
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