Brasília, uma arquitetura familiar

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Dedico este livro ao meu filho Bento por transformar a minha vida a cada dia e me ensinar que essas mudanças é que trazem sentido à ela.

José Amorim(pai de Márcio, Maria Rita ( irmã), Quinquinha (mãe de Márcio)


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Agradecimentos; Aos meus pais Márcio e Jodette, pelo amor, carinho, respeito e apoio às escolhas que fiz durante toda a minha vida. Ao meu irmão Marcus que sempre me incentivou no caminho da fotografia. À minha irmã Daniela, por sua arte e à minha irmã Mara por fazer parte dessa família que tanto amo. Ao William Alves, pai do meu filho, pelo incentivo e apoio iniciais na elaboração deste projeto. Ao Alex Corjorian pelo apoio e colaboração. Ao Valberto Cardoso pelo olhar atento ao texto. À Marta Carvalho, Débora Aquino e todos os artistas que fazem parte direta ou indiretamente deste livro. À minha família e todas as pessoas anônimas que aparecem neste livro e que ajudaram a construir a história de Brasília. Ao Geraldo Magela pelo incentivo e apoio dado à cultura. Ao Juscelino Kubitschek por realizar o sonho da construção de Brasília.

2004




Aniversário de 1 ano de Brasília 9



Esquadrão da Vida – 2º Mostra Zezito de Circo


“A satisfação de participar da inauguração de uma cidade, de ser pioneiro, desbravador, de contribuir para o crescimento dessa cidade que ainda não tinha acabado de sair do papel, nutria os mais íntimos sonhos daquela juventude que acabava de inaugurar a capital.”


Márcio Amorim – foto Gleweton Gomide


Brasília, cidade planejada, cidade modernista, inaugurada em 1960, surgiu de umV sonho visionário acalentado desde a metade do século XVIII. Av idéia de transferir a capital do Brasil para o interior desabitado se concretizou no meio do século XX e quando a cidade foi construída, a chegada de brasileiros de vários estados do Brasil para habitá-la acabou transformando a vida de muita gente em uma grande aventura. Márcio Amorim, mineiro de Patos de Minas, então com ?? anos, foi

um destes brasileiros que aceitou o desafio de se embrenhar no cerrado para iniciar a vida em Brasília. Chegou à nova capital ainda em construção, em agosto de 1960, vindo de Belo Horizonte, nomeado como contínuo do Banco do Brasil. Os funcionários do banco que chegavam à Brasília moravam no acampamento do Banco Brasil localizado, na época, onde foi construída a super quadra 303 sul. Entre eles havia jovens vindos de vários estados, cheios de sonhos e energia,


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“A inauguração de Brasília está intimamente ligada à história de vida de pessoas que se mudaram ainda jovens para a capital e que nos anos 60 apaixonaram-se, casaram-se e acabaram fincando raízes na cidade, tendo filhos e netos”

que encontravam na cidade recém inaugurada uma promessa de vida. Márcio viveu no acampamento do Banco do Brasil até 1963, de onde já saiu casado para a 714 sul – antiga quadra 47 sul, e em seguida mudou-se para a 308 sul, onde viveu até 1972. As construções de madeira do acampamento eram chamadas, na época, de lâminas e a convivência dos vizinhos de lâminas incluía quadra de esportes, cinema e convívio com filhos dos funcionários. Foi justamente entre estes que o mineiro conheceu a capixaba Jodette ???, com quem se casou e teve quatro filhos. Filha de funcionário do Banco do Brasil transferido voluntariamente do Rio de Janeiro para a nova capital em busca de melhores salários, Jodette chegou em Brasília em 196?. Tinha 18 anos e foi morar na super quadra308 sul. Segundo ela, as jovens recém chegadas entoavam um choro coletivo, em desespero, pois a cidade era deserta, a “Asa Norte era um mato puro” e foi um verdadeiro choque emocional deixar um grupo social no Rio – moravam em botafogo – e chegar “nessa colcha de retalhos”, que era Brasília, com pessoas vindas de todos os lugares do Brasil. Mas depois de 2 ou 3 meses, Jodette começou a se adaptar à vida na cidade em construção e em 1962 arrumou um emprego no Banco vvde Brasília.

O sentimento que transborda nos depoimentos de recém chegados à Brasília nos anos 60, como Márcio e Jodette é de orgulho e lisonja. A satisfação de participar da inauguração de uma cidade, de ser pioneiro, desbravador, de contribuir para o crescimento dessa cidade que ainda não tinha acabado de sair do papel, nutria os mais íntimos sonhos daquela juventude que acabava de chegar à Brasília. É verdade que muitos não se adaptaram e se entristeceram ou retornaram a seus estados de origem, mas esta foi uma minoria. A maioria enfrentou o desafio e ficou. Ficou para ver surgir diante de seus olhos uma cidade nova, diferente, cheia de linhas retas, é verdade, sem esquinas, nascida de um planejamento arquitetônico focado no desenvolvimentismo. Mas a matéria-prima humana se encarregaria de dar à cidade os seus contornos mais arredondados e a nova sociabilidade que se formava selaria para sempre o destino destes novos brasilienses. Junto com Brasília nasceu também a história de inúmeras famílias que vieram habitá-la, por isso, garimpar a memória de uma dessas famílias é trazer à tona a memória da cidade em construção e vice-versa. A inauguração de Brasília está intimamente ligada à história de vida de pessoas que se mudaram


“ Todos aqueles que tiveram a oportunidade de fotografar nos anos 60 a vida que nascia em Brasília, certamente tiveram a mesma oportunidade de formar um arquivo fotográfico pessoal de valor inestimável”

ainda jovens para a capital e que nos anos 60 apaixonaram-se, casaram-se e acabaram fincando raízes na cidade, tendo filhos e netos. Assim, quando o bancário Márcio Amorim, pai da fotógrafa Débora Amorim começou, nos anos 60, a registrar com sua Pentax seus dias pioneiros em Brasília ele talvez já intuísse que estava registrando a transitoriedade de sua própria vida e o momento singular e histórico da construção de Brasília, mas certamente não poderia imaginar como esses momentos atravessariam o tempo e não poderia saber como o futuro iria receber estes instantes congelados no passado. Somente a magia do ato de fotografar seria capaz de preservar a memória visual e emocional de uma vida e de uma cidade que começavam juntas. Quando acionava o botão de sua câmera, o fotógrafo amador testemunhava no presente a sua vida nova em Brasília e guardava para o futuro a memória de uma vida que ficaria no passado, mas que deixaria para o futuro o registro em imagens dessas cenas cotidianas. Ficaram registradas em fotos, portanto, cenas de seu cotidiano no acampamento do Banco do Brasil com os colegas, momentos domésticos com os familiares, dias de lazer em família nos parques e clubes, passeios com os familiares pelos

monumentos e palácios da cidade, datas cívicas e comemorações coletivas como o tri-campeonato de futebol brasileiro e o primeiro aniversário de Brasília e ritos festivos como o carnaval. Congelar em imagens os dias alegres da vida em família, enquanto registrava para o futuro inúmeras faces da arquitetura da cidade em construção não foi, certamente, uma façanha isolada deste mineiro recém chegado à capital. Todos aqueles que tiveram a oportunidade de fotografar nos anos 60 a vida que nascia em Brasília, certamente tiveram a mesma oportunidade de formar um arquivo fotográfico pessoal de valor inestimável. A magia desse testemunho se tornaria, de fato, surpreendente no momento em que, por esses desígnios misteriosos do destino, a filha caçula do casal, nascida em Brasília, decidiu fazer do ofício amador do pai a sua profissão. Débora Amorim nasceu em 1973, em Brasília, quando a família já tinha se mudado para o Lago Sul, para uma casa construída em 1972. Estudou educação física na Universidade de Brasília, mas em 1998 decidiu que o queria mesmo fazer da vida era fotografar. Débora começou trabalhando no Jornal de Brasília em 2000, fazendo fotos para reportagens e à medida que aperfeiçoava seu ofício, dedicava-se mais a fotografar eventos culturais. Acabou se tornando



uma excelente fotógrafa de espetáculos artísticos e culturais da cidade, fotografando espetáculos musicais e teatrais, de dança, festivais de circo, de cultura popular e eventos culturais em geral. Desde pequena Débora conviveu no dia a dia familiar com a fotografia amadora do pai. Ela lembra que sempre gostou de ver as projeções de slides que ele organizava para a família reunida. Já adulta e ativa em seu ofício, a fotógrafa brasiliense tomou conhecimento do

acervo de fotos que o pai acumulara ao longo de mais de 40 anos, acervo esse que acabou ganhando de presente. Foi aí que começou a ser gestada a idéia deste livro. Débora sabia que o acervo de fotos do pai era uma preciosidade que não merecia ficar arquivada ou guardada em gavetas empoeiradas, mas deveria ser carinhosamente explorada. Débora sabiamente intuiu que aquelas fotos não eram apenas fotos amadoras de um homem entusiasmado com sua câmera e com a magia que é o ato

de fotografar. Tratava-se também de um testemunho, de um testemunho histórico de uma vida, ou de várias vidas, da vida de cada integrante desta família retratada nas fotos. Além disso, tratava-se do testemunho dessas vidas que floresceram em Brasília, a cidade planejada, com seus monumentos suntuosos e seus palácios símbolos do poder político da nova capital. Foi assim que Brasília emergiu por entre as fotos, como a testemunha silenciosa da vida de Márcio e sua


“E é essa a história que contamos aqui, a história que pai e filha testemunharam, cada um a seu modo e tempo e cada um com sua câmera.”

família, pois a cidade foi o cenário desta vida familiar e junto com a casa que foi construída e com as crianças que nasceram, nascia também uma cidade, a cidade que nós todos que a habitamos aprendemos a amar. Nessas alturas do campeonato, para completar essa arquitetura familiar, entrou mais uma personagem na história que este livro se propõe a contar. A autora dessas linhas também foi testemunha, de alguma maneira, tanto da vida em família quanto da vida em Brasília. Afinal, esse mineiro que teve quatro filhos brasilienses dos quais uma se tornou fotógrafa é irmão do pai de outra brasiliense de coração (porque nasceu em Goiás), que se tornou antropóloga e que, portanto, aprendeu o ofício de contar histórias sobre pessoas. Só que desta vez a narrativa tem as fotos como matéria-prima. E é essa a história que contamos aqui, a história que pai e filha testemunharam, cada um a seu modo e tempo e cada um com sua câmera. A vida em Brasília, cidade planejada para ser a capital do Brasil e que acabou de completar 50 anos. O acervo de fotos de ambos contém mais de mil fotos, cada. E não foi tarefa fácil, embora prazerosa, selecionar apenas 200 fotos que fossem capazes de retratar o olhar dos dois, um olhar que fosse familiar, que fosse testemunho

de uma vida em família, mas que fosse também testemunho de uma vida em Brasília. Uma arquitetura familiar. As fotos de Márcio são amadoras. São fotos que visam a experimentação, seu olhar é, portanto, testemunho de ritos familiares como aniversário das crianças, passeio no parque, passeio na cidade, carnaval etc. Seu registro congela a transitoriedade do tempo: os momentos domésticos, a vida em família, os ritos cívicos e públicos (aniversário de Brasília, e o tricampeonato)completar. Ao fotografar Brasília, Márcio registra a cidade sendo construída, mas ela é parte indissociável de seus ritos familiares, a arquitetura da cidade não está separada da paisagem familiar, ela é parte da vida doméstica em família, a cidade é protagonista das fotos tanto quanto a família, esta é a arquitetura familiar. Já as fotos de Débora selecionadas para este livro são, em sua ampla maioria, registros profissionais de eventos da cidade. Mesmo as fotos que revelam a arquitetura da cidade são feitas a partir de um olhar treinado. As demandas de sua profissão fizeram com que a cidade seja a única a grande protagonista das fotos, diferentemente das fotos de seu pai, que tem em seu acervo um número muito maior de fotos privadas e domésticas, onde os integrantes da família são os principais personagens.



um ritos familiares

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dois arquitetura e paralelos

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trĂŞs fatos e memĂłrias

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quatro BrasĂ­lia em cenas

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1961 – Acampamento do Banco do Brasil – Márcio Amorim

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1961 ; Acampamento do Banco do Brasil; Quadra de Esportes

1962 ; Glewerton Gomide e Mรกrcio Amorim ; Acampamento do Banco do Brasil

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1961 – Acampamento do Banco do Brasil ; Quadra de Esportes 30


1961 – Acampamento do Banco do Brasil ; Quadra de Esportes 31


1966 - Jodette. Mรกrcio e Marcus, primeiro filho

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Jodette e Marcus

“O sentimento que transborda nos depoimentos de recém chegados à Brasília nos anos 60, como Márcio e Jodette é de orgulho e lisonja.”

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1963 – José Amorim, Márcio, Quinquinha e Maria Rita

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1962 – Joel (pai da Jodette)

1962 – Márcio e Jodette Foto: Joel Guilherme da Silva

“...a cidade é protagonista das fotos tanto quanto a família, esta é a arquitetura familiar.”

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Daniela,Jodette e Lara

1963 - JosĂŠ Amorim e Quinquinha 36


1971 – Mirante da torre de TV | Mônica, Marta, Tata, Marcio, Mauro, Marcus e Mara 37


1971 - Carnaval AABB - Valegas, Eurides, Márcio, Jodette, Cléa, Joel, Jana e Ary 38


1972 – Marcus, Odette, Joel, Maria, Jodette, Marisa, Marcônio, Gustavo, Sueli, Marina, Lara e Julio 39


1976 ; Debora

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1970 ; Mara ; Parque da Cidade


Jodette, Mara, Marcus e Jana Eixo Monumental. 41


Odette e Marcus

1967 – Jodette e Marcus 42


1970 – Jardim de infância 308 sul

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1967 – Jodette e Marcus

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Odette e Marcus


1970 – Torre de TV

2010 – Bento

“Foi assim que Brasília emergiu por entre as fotos, como a testemunha silenciosa da vida de Márcio e sua família...”

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1972 – Daniela e Mara

1967 – 308 sul 46

1971 – Daniela


1968 – Aniversário de 2 anos do Marcus; Jodette, Cléa, Jana, zuleide, Zenaide, Emília

Mara e Marcus 47


1975 – Debora e Jodette ; Festa Junina

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2009 – DÊbora e Bento. Foto William Alves.

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308 sul dĂŠcada de 60 52


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“Jodette chegou em Brasília em 196?. Tinha 18 anos e foi morar na super quadra 308 sul...”

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“...as jovens recĂŠm chegadas entoavam um choro coletivo, em desespero, pois a cidade era deserta...â€?

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“...pois a cidade foi o cenário desta vida familiar e junto com a casa que foi construída e com as crianças que nasceram, nascia também uma cidade, a cidade que nós todos que a habitamos aprendemos a amar”

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2005 – Eixo Monumental. Foto aérea em frente à Praça do Buriti 66


2005 – Rua dos Restaurantes ; 201 | 202 sul

“... as fotos que revelam a arquitetura da cidade são feitas a partir de um olhar treinado.”

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1971 – Em 2o plano à esquerda, parte do prédio do Conjunto Nacional.

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“E é essa a história que contamos aqui, a história que pai e filha testemunharam, cada um a seu modo e tempo e cada um com sua câmera...”


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1970 – Chegada à Brasília da seleção tricampeã mundial de futebol 90


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1970 – Chegada à Brasília da seleção tricampeã mundial de futebol

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2002 – Chegada á Brasília da seleção pentacampeã mundial de futebol

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1970 – Chegada à Brasília da seleção tricampeã mundial de futebol 100

“Seu registro congela a transitoriedade do tempo: os momentos domésticos, a vida em família, os ritos cívicos e públicos...”


2002 – Chegada á Brasília da seleção pentacampeã mundial de futebol 101


1970 – Chegada à Brasília da seleção tricampeã mundial de futebol 102


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1970 – Chegada à Brasília da seleção tricampeã mundial de futebol 104


2002 – Chegada á Brasília da seleção pentacampeã mundial de futebol 105


2002 – Chegada á Brasília da seleção pentacampeã mundial de futebol

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2002 – Comício de campanha presidencial

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2002 – comício de campanha presidencial

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2003 – solenidade de lançamento do Programa Brasileiro de Cinema e Audiovisual

“Enquanto as fotos de Márcio registram os símbolos dos ritos cívicos como o aniversário de Brasília, a posse de Jânio e a chegada da seleção tricampeã, dando destaque à multidão anônima e ao cenário da cidade ao fundo, as fotos de Débora explora os detalhes desses eventos cívicos.”

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2011 – posse da Dilma 110

2003 – posse do lula


2011 – posse da Dilma

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1961 – Posse de Janio quadros

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2003 – posse do lula

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1961 – Posse de Janio quadros

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1961 – Posse de Janio quadros

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Em ip et lorero exeriliquat do dwolum quat eugait nibh

2003 – posse do lula 120


2011 – posse da Dilma 121


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1961 – Posse de Janio quadros

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1961 – Posse de Janio quadros

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1961 – Posse de Janio quadros

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1961 – Posse de Janio quadros

“Junto com Brasília nasceu também a história de inúmeras famílias que vieram habitá-la...”

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1961 – 1o aniversário de Brasília

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“Mas a matéria-prima humana se encarregaria de dar à cidade os seus contornos mais arredondados e a nova sociabilidade que se formava selaria para sempre o destino destes novos brasilienses.”


1961 – 1o aniversário de Brasília

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1961 – 1o aniversário de Brasília

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1961 – 1o aniversário de Brasília

“Entre eles havia jovens vindos de vários estados, cheios de sonhos e energia, que encontravam na cidade recém inaugurada uma promessa de vida.”

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2009 – 2º Mostra Zezito de Circo

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2009 – Banda de Pífanos “Ventoinha de Canudo” Escola São José – São Sebastião-DF

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2007 – Festival Brasilia de Cultura popular; Cacuriá Filha Herdeira

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“Já as fotos de Débora selecionadas para este livro são, em sua ampla maioria, registros profissionais de eventos da cidade.”


2009 – Festival de teatro de bonecos; Tambor de Crioula

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2005 – Encontro de culturas tradicionais da chapada dos veadeiros; ciranda

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2005 – Encontro de Culturas tradicionais da Chapada dos Veadeiros; congo azul marinho de maio - Uberlândia MG

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2005 – Festival da Nova Dança; O Marajá Sonhador e outras histórias – Direção; Eliana Carneiro 144

2009 – Almagesto – Direção e interpretação; Adriana Kortlandt


Festival da Nova Dança – Olhos de Touro – Uma criação de Márcia Duarte e Márcia Lusalva

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2006 – Cidade em Plano – Direção Luciana Lara, Coreografia Luciana Lara em colaboração com o elenco, intérpretes; Gigliola Mendes, Carolina Carret, Cláudia Duarte e Marcela Brasil

2006 – Cidade em Plano – Direção Luciana Lara, Coreografia Luciana Lara em colaboração com o elenco, intérprete; Carolina Carret 146


2000 – Basirah – núcleo de dança contemporânea espetáculo espetáculo SEBASTIÃO, de Giselle Rodrigues, Márcia Duarte e Howard Sonenklar. Intérprete: Edi Oliveira

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1998 – Basirah – núcleo de dança contemporânea espetáculo Profundo dia azul de Giselle Rodrigues. Intérprete: Oiram Maia . 148

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2010 – Chopin para crianças. Direção musical – Naná Maris, Direção artística – Giselle Rodrigues Intérpretes; Leandro Lacava, Édi Oliveira, Cirila Targhetta

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2005 – Festival da Nova Dança; O Marajá Sonhador e outras histórias – Direção; Eliana Carneiro 150


2010 – A Devolução Industrial. Companhia de teatro Udi Grudi – intérprete; Luciano Porto

2009 – 2ª Mostra Zezito de Circo – O Circo Xaxará. Circo Teatro Payassu – intérprete; Luciano Astiko 151


Dalí – Anti Status quo Cia de Dança. Coreografia e direção; Luciana Lara– intérpretes; Cleani Marques,Daniela Couto,Larissa Salgado, Pedro Martins,Micheline Santiago, Clarisse Paixão e Daniele Renée

2009 – Com que Roupa? – intérpretes; Rômulo Augusto, André Godoy, Adriano César, Márcio Menezes, José Delvinei Santos, Luciano Marques, andré Togni 152


Meu Chapéu é o Céu – intérprete; Julia Henning

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2009 2ª Mostra Zezito de Circo – Grito de Liberdade – Intérprete; Prof. Quixaba

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2009 – 2ª Mostra zezito de circo – Mímico miquéias paz

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2002 – Show Unforgettable – Grupo brasiliense de patinação artística Marcelo Santiago 156


2005 – Código de acesso – Reginaldo Moreira Dança & Cia. Corógrafo; Reginaldo Moreira, intérprete; Bruno Fenzl

Ectet in henim il eugait ing et amet autatum iril utpat, nonummyIduip eugiat. 157


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Da esquerda para a direita; Lorem Ipsum lorem dolor, 2ª Mostra Zezito de Circo – intérprete; Julia Henning , 2ª Mostra Zezito de Circo – intérprete; Beatrice Martins,


2ª mostra zezito de circo – Escape– intérpretes; Julia e Maira, Festival da Nova dança – intérprete; Jordi Cortes Molina

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2009 – Abertura da Noite de Gala da 2a Mostra Zezito de Circo

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Ectet in henim il eugait ing et amet autatum iril utpat, nonummy

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Hamilton de Holanda e Gabriel Grossi

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Casa de Farinha

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2006 – Moises Alves 164


2005 – Ocelo Mendonça

2005 – Nicolas Krassik – Projeto Clube do choro – Homenagem à Heitor Vila Lobos

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2005 – Oswaldo Amorim – Brasil sem Fronteiras

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“Mesmo as fotos que revelam a arquitetura da cidade são feitas a partir de um olhar treinado. As demandas de sua profissão fizeram com que a cidade seja a única a grande protagonista das fotos...”


2005 – Quinteto vila lobos – Projeto Clube do choro – Homenagem à Heitor Vila Lobos 167


2005 – Alencar 7 cordas– Projeto Clube do choro – Homenagem à Heitor Vila Lobos 168


2005 - Zeca Baleiro – show Pet Shop Mundo Cão 169


2006 – Mandrágora – Gate’s Pub

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2006 Renato Vasconcelos – Gate’s Pub

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2007 – Glass – direção Janson Damasceno – intérprete; Juliana Pahl

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FOTOS: Débora Amorim e Márcio Amorim.

Idealização | Débora Amorim Organização e realização | Débora Amorim, uma associada da Ossos do Ofício Curadoria e texto | Lara Amorim Projeto gráfico e diagramação | Boibumbá Design Produção gráfica | Ipsis Revisão | Nathalia Rio Preto Tratamento de imagens | Boibumbá Design

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Realização:

Patrocínio:

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Realização:

Patrocínio:


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