Sertão verde: paisagens

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SERTÃO VERDE PAISAGENS

fred jordão

nordeste do brasil | 2012
Para Luci, minha mãe, sertaneja do Pajeú.
Brejo da Madre de Deus | Pernambuco | 2012 Brejo da Madre de Deus | Pernambuco | 2012
Pau Ferro | Pernambuco | 2008 Fazenda Nova | Pernambuco | 2011
Arcoverde | Pernambuco | 2011 Arcoverde | Pernambuco | 2011
Castelo do Piauí | Piauí | 2011 Castelo do Piauí | Piauí | 2011
Serra da Imburana | Piauí | 2011

A festa da primeira chuva ou Quando a seca verde tingiu minhas ilusões de ótica

Hoje está bonito para chover. Era a primeira coisa que se ouvia de algum matuto ou beradeiro, naquela quebrada da Chapada do Araripe, quando as nuvens deixavam de ser bichos no céu e davam sinais, por mínimos que fossem, de possível aguaceiro.

Todo sertanejo mirava o horizonte, como se acreditasse nas promessas. Meu pai, igualmente Francisco, preferia a blasfêmia: “Besta é quem espera, não aguento mais cansar as vistas e só ver o sol no buraco dos olhos”.

Meu avô João Patriolino, originário de Exu, Pernambuco, pai do meu velho, recriminava: “Não duvide dos mistérios do in nito, meu lho não sabe o que é espera”.

Vem ou não vem a danada. Os mais novos esperavam afobados; os mais antigos sabiam que tudo tem o seu tempo, independentemente das previsões ouvidas no rádio ou das leituras dos almanaques. Era uma sabedoria de um sertão para lá de zen-budista.

Retiro | Piauí | 2011

Até que ela vinha, inevitavelmente, um dia. A chuva. Sua majestade, a chuva, prenúncio de inverno sob os olhos ainda descon ados de todos aqueles sertões, ali quando a serra quase mistura Ceará e Pernambuco. Conheci uma chuva para valer mesmo, daquelas que não deixam dúvidas nas goteiras, quando me entendi por gente, ali pelos cinco, seis anos, pelo que recordo. Corremos todos, haja menino, para o terreiro. Pense na festa. Mergulhávamos no barro vermelho nalmente molhado. Um acontecimento que dura até hoje.

Daí que conhecemos também a voz dos sapos, até então calados, sapos-cururus que só aboticavam os olhos na pouca água das cacimbas. Depois disso já vi as luzes de Paris, as pontes iluminadas do Recife que fazem a cidade mais bonita que Florença e São Peterbursgo, já vi de um tudo e nada chega perto da beleza da primeira grande chuva.

Já vi a garoa de São Paulo tingindo a cidade de uma certo toque europeu, já vi as montanhas de Minas, já vi o Rio de Janeiro de todos os ângulos, já vi todas as mulheres bonitas –tanto minhas como dos outros- e nada trisca em tamanho alumbramento.

Nada como um céu que se desmancha depois de anos de aridez e espera. Chão e faces rachadas. O silêncio das casas ocas como se a gente tivesse pedido licença a Deus para uma certa invisibilidade. Não vergonha de estar ali, mas de deixar a paisagem falar por nós, como as pedras que guardam as feições de outros homens viventes dos mesmos dramas se encarregassem de repetir o coro Greco-sertanejo.

Hoje está bonito para chover. No contraponto da moça meteorológica e metropolitana da televisão, que acha feio o que não é céu aberto e praieiro, lindo no sertão é quando fecha o tempo. Um trovão é uma bênção, um relâmpago é o atrito de pedras de amolar futuras belezas.

Que me permitam mais um Amarcord, um capítulo a mais do inesquecível amarcordezinho que levaremos para o túmulo: os relâmpagos, eu já na rede para dormir, iluminavam o sorriso da minha mãe Maria do Socorro, toda feliz com a festa lá em cima, cobrindo seus meninos com aposta de possível fartura nos olhos.

Meu velho não, todo trabalhado na descon ança. Era muita espera. Até quando chovia ele cava de botica. “É só uma chuvinha passageira”. Ouvia ele resmungando, eu ainda acordado, teimoso, mesmo depois de todo dengo e cantiga materna. “Tenha fé, homem de Deus”, minha mãe dava uma dura.

Qualquer chuvinha que caía, toda a paisagem era tingida de verde, quase como mágica.

Pra gente era uma festa. Festa besta. Sem questionamentos nem mais cobranças aos céus que nos protegem e protegiam.

“Quando o verde dos teus olhos,/ se espalhar na plantação”. Era uma sinfonia de Luiz Gonzaga. Pronto. Era lúdico. Era o cão de bom. E pronto. Um mundo verdejante.

Para o velho, não. Só descon ança e resmungos em volta do sol que retornara com tudo. O velho virava um paiol na beira da estrada, o velho era um espantalho capaz de desencorajar todos os pássaros, hordas de famintos e rapinas que se arvorassem a bicar as suas roças em rebento de seca verde.

“Ficar bonito nos olhos, quero ver é car bonito no bucho”, dizia uma das suas máximas, dirigindo-se a nós, seus lhos, que pinotávamos nas poças na maior felicidade na vista.

Falava-se em seca verde quando chovia apenas para esverdear o mato e pronto, chuva ilusória para os olhos, incapaz de tirar do chão qualquer cereal ou proveito. Nessa tal de seca verde, o velho enlouquecia de vez. Era como se fosse melhor a vida seca e cinza de sempre. Só faltava comer barro feito uma criança, de tanta fúria.

“Se é infértil aqui em cima, mesmo verdejante nos olhos, que pelo menos fertilize as lombrigas, elas gostam de terra, de infância”, delirava o velho, em uma oratória que ainda hoje não entendo direito. Só recordo que era justamente esses dizeres malucos que me lembravam os profetas doidos das feiras do Crato e das romarias de Juazeiro.

“Homem de Deus!”, tentava amaciar nossa mãe. Era pior ainda. “Se é para enganar a vista, que não venha essa chuva”, rebatia ele. Aquela brabeza toda, no entanto, era também feita de esperança. Minha mãe chamou muitas vezes para partir. Uma tentativa até de agradá-lo. E ele nada. Nunca conseguiu sair da roça. Ainda hoje está lá, Sítio das Cobras, Santana do Cariri. Contempla o mesmo horizonte desde pequeno. Com os mesmos olhos que a terra há de comer. Outro dia mesmo, ele meio adoecido, me revelou:

“A seca verde é uma agrado de Deus pra vista da gente, só pra gente mudar de conversa, como quem muda a cor dos olhos, a lente dos óculos fundo-de-garrafa”.

Achei que era delírio do velho.

Está bonito para chover. Nem meu pai mais duvida. Hoje ele me ligou do sertão, do mesmo canto de sempre, para dizer que relampeja. Imagina, parece que está acreditando nos céus! Nada. É que, de um tempo para cá, a memória da espera cada vez mais nos interressa.

Este livro foi como a primeira chuva, um replay que despertou um Amacord para os meus olhos gastos com a banalidade esfumaçada das metrópoles. Por mais bestas e idiotas que nos tornemos, sempre há uma goteira que nos pinga uma lição sonora e visual no juízo para acordar a memória.

Xico Sá

Rua da Aurora, Recife, Pernambuco, 19 de março, dia de São José, o santo da chuva no Nordeste, ano da graça de 2012.

Serrote do Meio | Paraíba | 2011
Retiro | Piauí | 2011 Comunidade Mãe d’Água | Piauí | 2011
Buriti dos Montes | Piauí | 2011 Várzea de Souza | Paraíba | 2011
Buriti dos Montes | Piauí | 2011 Assunção do Piauí | Piauí | 2011
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Pedro II | Piauí | 2011 Reserva Biológica de Serra Negra, Floresta | Pernambuco | 2009
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Serra dos Bastiões | Ceará | 2010 Açude Castanhão | Ceará | 2010
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Campo Grande | Rio Grande do Norte | 2011 Rio São francisco, Paulo Afonso | Bahia | 1998
Lago de Sobradinho | Bahia | 1998 Lago de Sobradinho | Bahia | 1998
Rio São Francisco, Piranhas | Alagoas | 1995 Açude de Orós | Ceará | 2010
Petrolândia | Pernambuco | 1998 Açude Poço da Cruz | Pernambuco | 2008
Rio São Francisco, Juazeiro | Bahia | 2012 Petrolina | Pernambuco | 2012
Jericó | Paraíba | 2011 Salgueiro | Pernambuco | 2007
Marrecas | Reserva Biológica de Serra Negra | Pernambuco | 2009
Jardim de Piranhas | Rio Grande do Norte | 2011 Coruja-Buraqueira
Gavião Casaca de Couro Carcará Gavião Asa Castanha
Tatu Peba Jumento
Boi
Garças
Bode Urubus
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Petrolina | Pernambuco | 2006 Campo Maior | Piauí | 2011
Rancho da Gurgueia | Piauí | 2011 São José do Egito | Pernambuco | 2010
Serra dos Bastiões | Ceará | 2010 Reserva Biológica de Serra Negra, Floresta | Pernambuco | 2008
Cactaceas Cactaces - Palmas
Rabo de Raposa
Coroa de Frade Mandacaru Mandacaru Xique-xique Xique-xique Facheiro Mandacaru
Serra Talhada | Pernambuco | 2010 Cariús | Ceará | 2011
Flor do Umbuzeiro Flor da Macambira
Cariús | Ceará | 2011
Grota de Angico | Sergipe | 1994 Entremontes | Alagoas | 1995
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Bodocó | Pernambuco | 2008 Serra dos Algodões | Pernambuco | 2008
Chapada do Araripe | Pernambuco | 2009 Carnaíba | Pernambuco | 2011
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São José da Lagoa Tapada | Paraíba | 2011 Caraúbas | Rio Grande do Norte | 2011
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Exu | Pernambuco | 2008 Vale do Catimbau | Pernambuco | 2010
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Oeiras | Piauí | 2010 Serra da Onça, Salgueiro | Pernambuco | 2010
Vale do Catimbau | Pernambuco | 2010 Serra dos Bastiões | Ceará | 2010
Bodocó | Pernambuco | 2008 Bodocó | Pernambuco | 2008
Serra Talhada | Pernambuco | 2010 Reserva Biológica de Serra Negra, Floresta | Pernambuco | 2010
Serra dos Cavalos, São José da Lagoa Tapada | Paraíba | 2011 Antônio Martins | Rio Grande do Norte | 2011
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Umarizal | Rio Grande do Norte | 2011 Peladas | Pernambuco | 2011
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Campo Grande | Rio Grande do Norte | 2011 Senador Pompeu | Ceará | 2011
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Gravatá de Ibiapina | Pernambuco | 2003 Cariús | Ceará | 2011
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Vila Catimbau | Pernambuco | 2012 Vila Catimbau | Pernambuco | 2012
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São José da Lagoa Tapada | Paraíba | 2011 Castelo do Piauí | Piauí | 2011
Comunidade Mãe d’Água | Piauí | 2011 Olho d’Água | Piauí | 2011
Vila Catimbau | Pernambuco | 2012 Riacho Doce | Pernambuco | 2011
Cabrobó | Pernambuco | 2011 Comunidade da Olaria | Piauí | 2011
Arcoverde | Pernambuco | 2008 Itaúna | Pernambuco | 2011
Riacho Doce | Pernambuco | 2011 Riacho Doce | Pernambuco | 2011
Riacho Doce | Pernambuco | 2011 Riacho Doce | Pernambuco | 2011
Riacho Doce | Pernambuco | 2011 Riacho Doce | Pernambuco | 2011

As fotos que fazem parte deste livro foram tomadas a partir de viagens realizadas pelo Sertão Nordestino, à partir do ano de 1994. Foram viagens esporádicas, com o proposito de fotografar para revistas, empreendimentos governamentais, cinema, ONGs, industrias e agroindústrias. Viagens realizadas tanto no período da seca quanto no inverno, e as fotos aqui reunidas, feitas durantes os deslocamentos, sempre fora do contexto de pautas ou encomendas.

Reunir estas fotos em livro não foi um projeto preconcebido, e sim uma necessidade ao concluir que não havia somente uma coleção de imagens de um mesmo tema, e sim uma re exão sobre este lugar conhecido como Sertão.

Não há dúvidas que a seca é um imperativo sertanejo, seu drama maior, e que a imagem do Sertão foi associada de forma tão intensa a seca, que o Sertão Verde pode parecer uma peça de cção. Toda a estrutura simbólica do Sertão está ligada a Seca. Na literatura, nas artes plásticas e nas artes visuais o Sertão foi consagrado como o território da ausência e da di culdade.

A chuva divide estes dois Sertões, tão distintos e tão iguais. Assim como o sol reina no Sertão de pedra, pau e poeira, o seu avesso é a chuva, que limita estes dois territórios, trazendo um novo ciclo de vida, reconectando e acelerando o que parecia silencioso e parado.

As chuvas que ocorrem entre os meses de janeiro e julho ocasionam a mudança radical da paisagem e da vida no Sertão. Neste período, as plantas adquirem tonalidades de verdes, amarelos, laranjas e vermelhos criando uma paleta de cores bem distinta dos tons esbranquiçados da caatinga castigada pelo sol nos meses de estiagem.

Mas que Sertão é este, que se veste de cores exuberantes e horizontes de nuvens imensas e carregadas de agua?

Foi a partir deste dilema que o livro se formou. Não de de um projeto planejado e executado com logística e prazos meticulosos, mas de um arquivo que se fez intuitivamente, impondo-se como as paisagens que surgiam a cada curva das estradas percorridas. Foi na estrada, vendo a chuva cruzar a imensidão dos planos abertos que este Sertão Verde se fez. Um livro de estrada, um diário de viagem, um roadmovie fotográ co, onde a imensidão das chapadas se apresenta, onde a sua natureza tão cruelmente estigmatizada pode também mostrar seu lado preservado e escondido.

É tão imensa esta paisagem, que o homem se faz perceber como vestígio, lembrança, mesmo que através de objetos modernos como a antena parabólica e a motocicleta ou pela sua moradia em meio aos vales, várzeas e veredas.

Aqui neste Sertão Verde o contemporâneo é a certeza do moto-contínuo da paisagem, que se modi ca e permanece. Efêmero é o tempo.

Fred Jordão Recife, junho de 2012

Fred Jordão

Natural de Bonito PE em 13/08/1964.

Formado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pernambuco em 1988.

Pós-graduação em Economia da Cultura – URGS/FUNDAJ 2009.

Direção de Fotografa – CANNE Fundaj 2009.

Repórter Fotográfco do Jornal do Commércio 1989-1991.

Repórter Fotográfco do Diário de Pernambuco 1993-1994.

Repórter Fotográfco free-lance de revistas e jornais com circulação nacional.

Sócio-fundador da Imago fotografa Ltda. 1991-2008.

Curadoria de fotografa para o Observatório Cultural Malakoff 2002-

2005

Exposições individuais:

1988 - Tráfco de Imagens - Galeria Metropolitana de Arte do Recife-PE

1995 - As Cidades Invisíveis - Museu do Estado de Pernambuco-PE.

1997 - Baile Perfumado - Centro Cultural Itaú - São Paulo-SP.

2006 - A Praia Boa Viagem - Observatório Cultural Malakoff - Recife-PE

Exposições coletivas:

1990 - Fotojornalistas Pernambucanos - Shopping Center Recife

1998 - A Ver Pernambuco - MAMAM - Recife-PE

2000 - Retratos Pernambucanos - XX FIG - Garanhuns-PE

2003 -O Rio São Francisco a Natureza e o Homem - Espaço Cultura

Artística - São Paulo-SP

2003-Recife a Cidade Multicultural do Brasil - Cosmopolis Espace International Nantes FR

2005- Opara Un paisaje de identidad cultural - Universidad de Salamanca - Espanha

2006- Coletivo Fotográfco - MIS SP e Centro Cultural da Caixa RJ

Livros:

Projeto Lambe Lambe - Edição dos autores

Rio São Francisco - O Homem e a Natureza - 50 anos da CHESF.

Pernambuco Preservado - Edição CELPE Ibedrola

5 Décadas de Arte em Pernambuco- Ed. Quadro Design.

Pernambuco Popular - Um toque de Mestre - Edição Relicário.

Eu Vi o Mundo - Edoção Fanzine

José Claudio – Vida e Obra – Edição Relicário.

É do Coco, é do coqueiro – Edição Relicário.

Estrelas de Couro: A Estética do Cangaço – Ed. Escrituras

Leitura de Portfólios:

V Mês Internacional da Fotografa - São Paulo SP, 2002.

XVI Encontro de Imagens de Braga - Portugal, 2003.

Prêmio

Bolsa de Pesquisa em Fotografa 46º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco 2005

“A Praia Boa Viagem”

Copyright @ 2012 Fred Jordão Imagens

www.fredjordao.com.br

Ficha técnica

Idealização, concepção de projeto e fotografas | Fred Jordão

Assistente de fotografa | Felipe Ferreira

Produção executiva | Pró 4

Coordenação de produção | Bianca Pimentel

Textos | Xico Sá e Fred Jordão

Projeto gráfco e capa | Romero Pereira

Digitalização e tratamento das imagens | Robson Lemos

Tradução | Peter Ratcliffe

Revisão de textos | Norma Baracho

Assessoria de imprensa | Escritório de Jornalismo

Pré impressão, impressão e acabamento | Gráfca Santa Marta

Tiragem:1500 exemplares

Foto da capa: Nonono nonoon

Agradecimentos

Maria Rosa, Helena e Francisco | Luci Jordão | Gilse e Mairon Maia | Georgiana e

Alexandre | Laís, Rodrigo e Marina | Marisa, Gil e Pedro Gil | Luciana, Gilmar, Artur e Davi;

Famílias Valadares, Jordão, Brito e Maia.

José Abdonal Jordão (in memoriam);

Paulo Jacinto Feijão (in memoriam);

Germano Coelho Filho (in memoriam);

Felipe Ferreira | Raimundo Pereira | Barbara Cunha, Paulo Caldas e Tom |

Raul Lody | Alcir Lacerda Filho | Beto Martins | Luciana da Costa e Marcelo Luna |

Joyce e Fausto Chermont | Penna Prearo | Poly Camaroti e Beto Azoubel |

Fernanda Ferrario e Dida Maia | Noé Sergio | Alice e Milton Botler | Carla Gama,

Claudia e Bruno Lisboa | Jaci e Chico Ribeiro | Noé Sergio | Sergio Barbosa |

Gustavo Acioli | Abdon Neto;

Veronica Pragana | Viviane Brochardt | Fernanda Cruz | Geliciane Nogueira |

Mariana Mazza e todos da Articulação do Semi-Árido (PE) | Maria do Socorro Gouveia

e todos da ASPA (PB) | Micilene Vieira, Iracema Bezerra, Antonio Liberato Jr,

Antonio Railton e todos do Sertão Verde (RN) | Neilda e Itamar da Diocese (PE) |

Mario e Claudio da Diaconia (PE) | Carlos e Adeildo do Centro Sabiá (PE) |

José Maria, Pinheiro, Ana Paula, Neto e Antonio José do CERAC e Mandacaru (PI) |

Welton Sindeaux do CDDH (CE) | Marcelle Honorato, Djan Xavier e Francisco

Leonardo Diaconia (RN) | Genivaldo do Catimbau | Amaral e Lucas (Compesa) |

Cabral (Seplan PE) | José Ulisses DNOCS (CE) | Genivaldo do Catimbau |

Zeca Lustoza | Rafael Lima da Costa | Rosivaldo de Melo

Xico Sá | Bianca Pimentel | Ana Paula Lacerda | Adriana Teles | Orlando Mindelo |

Aldânio Carvalho | Luciana Carneiro Leão | Gabriel Ramos | Jorge Jr. |

Raphael Feitosa | Romero Pereira | Robson Lemos | Norma Baracho | Peter Ratcliffe,

e a todos que alguma forma ajudaram a concretizar este trabalho.

FICHA CATALOGRÁFICA

Todos os direitos desta edição reservados à Frederico Valadares Jordão Fotografas ME. É proibida a reprodução desta obra ou parte dela, por quaisquer meio ou forma, seja ela eletrônica ou mecânica, fotocópia, gravação ou outro meio de reprodução, sem a permissão expressa do autor.

Fred Jordão Imagens | Av. Rui Barbosa, 317, Graças, Recife, PE | CEP: 52011-040

55+81.32222673 | 55+81.91327788

fred@fredjordao.com.br | fredjordaoimagens@ gmail.com

Este livro foi composto ............., impresso na

Gráfca Santa Marta, em abril de 2012.

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