YÊDA BEZERRA DE MELLO
YÊDA BEZERRA DE MELLO
Recife 2015
Antonio Edson Cadenque
Para Poder Te Olhar: Um Diário de Luto em Imagens
professor e encenador
As fotos de Yêda Bezerra de Mello têm uma personagem: Dulcinéa, sua mãe. Por trás dela, temos a fotografia, como arte e registro do passado, a maioria delas, provavelmente realizadas pelo seu pai, Luiz. Dulcinéa era uma MUSA. E ganha ar de divindade, por sua beleza e transcendência. Hoje, estas fotos repensadas/retrabalhadas e tomadas enquanto objeto estético, tornam-se emblemáticas por cruzar mãe, pai e filha, num retrato familiar que, na realidade, não existiu (Luiz faleceu quando Yêda era ainda muito criança). Para aqueles que fizeram as fotografias originais e para a artista que trouxe o passado para o presente, é nítido que Dulcinéa foi tomada tal qual uma musa. Sabe-se, desde os gregos, que para os artistas as musas funcionam como um sopro de vida à sua criação: hoje, sua beleza se constata, era etérea. O que confere a esta exposição um caráter epifânico. A personagem real partiu em 2007 (nascera em 1933). Nesta pequena seleta, Dulcinéa está em pleno vigor da juventude. E, mulher inteligente que foi, sabia viver cada momento porque valorizava cada um deles, nessa passagem pela Terra. Ao perder a mãe, tempos depois, Yêda, a cada pulsar de saudade, pegava uma foto e, para mantê-la junto a si, balbuciava um beijo em forma de recriação do que se foi, para que não desaparecesse de vez da memória. Celebrava seu amor filial e prolongava em si sua presença. Yêda começa a “escrever” este diário de luto, em 2011. Não busca encontrar na sua personagem psicologia alguma, mas penetra de alguma forma em sua alma, que só poderia dar-se a ver agora, por meio da reprodução dos instantes mágicos que se foram. Afinal, a fotografia
e o cinema existem para que se preserve a beleza, disse algum poeta. Estas imagens que nascem da morte, como a negar o nada, fazem a vida prolongar-se. São imagens que apontam não para uma simples metáfora daquela que se findou, mas para “uma metonímia real, um prolongamento sublimado, mas ainda físico de sua carne”, na afirmação diz Marisa Strelczenia. E a artista faz isto magistralmente. Trabalha, transpira, para trazer pela potência das imagens (com especial tratamento estético) uma subjetividade dela mesma, vivificando o seu luto. Luto enquanto necessidade permanente de se lembrar do ser amado, a mãe. E, sobretudo, mantendo-a em vida, dentro de si, mesmo que já se tenha ido. Isso lhe garante a perenidade e, especialmente, produz a necessária beleza das obras de arte que atraem nosso olhar. É importante assinalar, neste conjunto de retratos de Dulcinéa jovem, um retrato que já a traz mais amadurecida. É uma única foto, de intensa expressão de dor, como se se desse a passagem da primavera ao outono. Este retrato foi duplicado: em uma deles, a artista intervém com lágrimas azuis que escorrem por sua face; no outro, insere traços de vermelho suave e um traço de magenta mais intenso, a lhe rasgar a persona. Outra foto, que tem um punctum muito peculiar, foi recriada a partir de outra 3X4. Espelhando-se nela, Yêda sem perceber flagrou-se, ressoando ela mesma nesta foto de Dulcinéa: lá está o olhar e o queixo da mãe, pois de tudo fica um pouco. É a importância afetiva que aqui se sobrepõe instaurando um fenômeno no qual criador e criatura se afetam. Os tons de sépia usados nas fotografias dão uma (in) certa visão do passado, agora recriados com outras cores suaves, expandindo uma metáfora que represente a passagem do tempo no papel “perecível”. Há uma leitura sub-reptícia de compreender o passado numa perspectiva atemporal e uma dimensão estética que se instaura pelo olhar. É
trabalho de artista que sabe relacionar-se visualmente com o ofício que abraçou e abrasou. Estas fotos não se reduzem a si mesmas; elas apresentam-se como fragmentos que, congelados pela objetiva, agora revivem em esplendor para além do álbum familiar. Não há vermes a corroer as páginas amarelecidas de onde foram extraídas. A artista soube do mesmo modo que Drummond, em seu poema “Os mortos de sobrecasaca”, impedir que os vermes roessem o imortal soluço de vida que rebentava/ que rebentava daquelas páginas. E, assim, com a suavidade que a caracteriza, com a sensibilidade que a conforma, sabe que é preciso manter viva esta presença de Dulcinéa. Neste diário que se expõe, o luto se faz numa “atividade concreta”, tangível. Assim é preciso para manter-se vivo (e viver) e dar gracias a la vida! Recife, outono de 2015.
Anastácio B. Araújo Jr. professor de filosofia antiga
Dizem os antigos, mais especificamente o mestre dos que sabem, que há uma capacidade humana chamada phantasia. Essa potência está atrelada aos sentidos e é afetada pela visão das cores, pelo ouvir dos sons, pelos aromas que chegam ao olfato, pelos sabores degustados e, também, pelas texturas táteis experimentadas. Posteriormente, a phantasia é capaz de influenciada pelo querer, produzir, ativamente, um duplo daquilo que provou. A phantasia se torna, deste modo, a maneira inaugural dos humanos se apropriarem do mundo das sensações. Intermediária entre as sensações e o pensar, a phantasia não é possível sem as sensações e, sem ela, não é possível o pensar. Admiravelmente, Yêda resgata as imagens fotografadas de sua mãe, testemunhos das cores vistas, das narrativas ouvidas, dos aromas exalados, dos sabores e texturas conhecidos. Entretanto, ao reexaminar estas fotos que habitam e constituem o seu ser desde muito tempo, não resistiu e, diligentemente, revelou suas próprias cores, projetou seus desejos, manifestou seus afetos, sua saudade e denominou tudo isso de “Para poder te olhar”. Pelo olhar, que é o seu sentido mais acurado pelo exercício do seu trabalho, faz-nos ver a imagem-mãe que a ensinou a amar e se sentir amada. Compartilha, delicadamente, sua intimidade como forma singular de habitar o mundo. Grato, espero que esta exposição alcance o coração de todos, tal como atingiu o meu.
Reinaldo de Oliveira pai
pai
Yedinha já tinha dois anos e meio quando a conheci, nos braços da mãe, Dulcinéa. Fui cumprir minha missão de médico, e ela me olhava, dos braços dela, calada. Num dado momento, falou pra mim: - Por que você não vem ser meu papai? Ambos haviam perdido Luiz há alguns meses. Ele fora marido e pai biológico. A tristeza comandava a atmosfera da casa. Mas, a pergunta dela merecia resposta. Nunca fui de contrariar pedidos de uma criança. Enfrentei o desafio e nos casamos. Ela viúva e eu desquitado. Daí em diante ela só me chama de papai e eu a envolvo como filha. O ‘PARA PODER TE OLHAR’ dela tem o sentido profundo de quem penetra pela morada da lágrima e vai se encontrar com a alma da mãe querida. Os cursos que fez de fotografia, até na Escola Panamericana de São Paulo, não só lhe vestiram de técnica como deram polimento aos seus sentimentos estéticos. A criatividade lhe foi inoculada pelos fluidos que Dulcinéa lhe passava. O resultado é esta exposição que junta – que pena – o morto e o vivo. O modelo inerte e inspirador com a aplicação em tintas, formas e cores, do talento da filha, viva. Talvez eu tenha maiores razões ‘para poder te olhar’. Mas será difícil, ao admirador do trabalho não sentir que as fisionomias paradas transmitem além da beleza, a força do movimento oculto que a expressão revela. Demos a Yedinha, uma boneca de carne, como irmã, Dinazinha, cujas deficiências são o seu lado positivo. Dulcinéa conseguiu que ela fosse o que hoje, com dificuldades, é. Por seu lado, Yêda foi mãe de quarteto com um casal de gêmeos, ao lado de pai extremoso e inigualável.
De uma folha de velho álbum saltam um sorriso e um olhar que Deus decidiu levar mais cedo. A dama da foice executou sua tarefa de modo cruel. Dulcinéa não pôde ver seus filhos e netos crescerem e dar-lhe bisnetos. Ficamos órfãos, ela mais do que eu, mas o destino nos deu o direito de procurar a felicidade. Ela, como herança, expõe, nesta Casa, os resultados. Cada pincelada, cada aposição de um detalhe, leva um sentimento de amor, que transforma a foto em algo diferente, que fala, que olha e que ri. De meu lugar, reprimo o sentimento que fere, ao lado da felicidade encontrada. Parabéns, filha. ‘PARA PODER TE OLHAR’ é uma obra somente sua, mas que você compartilha com os que têm sentimentos e foram amigos das tragédias da vida.
GRÃOS da VOZ em AMOROSIDADE
Jomard Muniz de Britto professor da UFPE e UFPB
O mundo vasto mundo digital não pode porque não consegue anular o múltiplo artesanato das paixões. Sejamos portanto drumundanos no exercício imagético dos afetos. Afetos que jamais se encerram e enclausuram. Entre famílias do BEM. Querer pelo rosto que nos aproxima e intensifica. Impossível descrever a potência de uma percepção que seja tão cúmplice e flutuante. Potência melhor do que poder. Te olhar, olhando-nos. Cumplicidade que ressalta e partilha o desejo de SER o outro, outra, muito além do apenas TER visto, revisto, revisitado, reinventado. Pulsações da afetividade. A estética da delicadeza tão cultivada por Yêda Costa Bezerra de Mello sempre ULTRAPASSOU noções de fidelidade ao real tão objetivado e ainda imitado.
Através dela, Yêda, Yedinha, tudo pode escapar e desmentir os clichês, imitações, mimetismos, realismos naturalistas. Impossível ocultar o desejo desejante da potência visual pelas correspondências intersemióticas: gestos, instantâneos, fusões, filmes em vídeo, tudo além do familiar das tradições. Um pacto possível entre imagens subjetivas pelo esplendor da flutuação de intersubjetividades. Yêda e sua mãe Dulcinéia impactadas afetuosamente. Por isso a estética da delicadeza não possui situações-limite por uma e outra realidade diante de nós. Tudo se torna e transforma, convergindo enquanto potência intercomunicante. O poder de te olhar ao mesmo tempo mãe e filha, heranças da beleza e promessas de vida em nossos corações desejantes. Todos os enigmas, origens e metas do DEVIR nos abalam e se reinventam em pulsações de amorosidade. Recife, 2015.
Alexandre Figuerôa
Para Poder Te Olhar
jornalista e crítico de cinema e teatro
As páginas de um antigo álbum de fotografias são folheadas pelo vento. De dentro dele emergem imagens de um tempo outro. Um tempo que deixou marcas, um tempo que não volta mais. Momentos prosaicos e delicados de uma mulher que já nos deixou e que a fotografia, como num milagre, torna presente. E esse passado distante ganha vida ao som de uma doce melodia, em paz, em harmonia com o universo, um universo que agora é recriado pelos olhos da saudade. Para Poder te Olhar é um exercício da memória afetiva de Yêda Bezerra de Mello. Uma ação marcada pela transformação daquela dor incômoda da ausência em obra artística. Roland Barthes, em seus escritos sobre a fotografia, já nos chamava atenção para os elementos que saem da imagem e nos atingem como uma flecha, como se o personagem fotografado saísse do quadro e assumisse uma vida à parte, como se a imagem lançasse naquele que vê o desejo de algo além do retratado. E é exatamente essa sensação que Yêda nos provoca ao retrabalhar as imagens de sua mãe Dulcinéa de Oliveira. Atingida por esse desejo de captar o extracampo de antigas fotografias em preto e branco, ela adiciona a esses documentos imagéticos originais pétalas de flores, fluxos luminosos, pinceladas de cores e faz da sua experiência íntima e pessoal um experimento estético aberto ao mundo. Assistir Para Poder te Olhar é, portanto, mergulhar em dois tempos. O tempo real, histórico a partir de um referente que está lá imutável, mas também um tempo poético, conjugado a um presente virtual. E na poesia, Yêda se permitiu desconstruir o que era apenas registro e fazer uma leitura aberta do passado. Convocou as quimeras, transformou suas mãos em fontes de inspiração e nos convidou a compartilhar o seu gesto de amor.
Dulcinéa não foi uma criação do cervantino Don Quixote, mas a expressão de uma mulher real na singularidade do esforço universal de compreensão de si mesma e de sua construção permanente na evanescência da sua vida. Esses três elementos, esforço, compreensão e evanescência da vida, aparecem paradoxalmente luminosos no claro-obscuro tão amorosamente exposto nas fotografias de Yêda. O domínio técnico da fotografia e a incontestável sensibilidade estética da autora não seriam suficientes para explicar esse olhar. Exige, ainda, uma experiência filial, longamente sedimentada, de admiração proximidade e distância. A admiração que as figuras da mãe revelam não resulta apenas do amor filial respeitoso e delicado. Guardando a singularidade inquebrável da relação mãe-filha, as diversas poses magistralmente ex-postas de Dulcinéa fazem ver em nós mesmos o jogo de luzes, cores, claros e sombras, que protegeu o seu mistério do olhar dos outros e dela mesma. Às vezes, o mistério próprio e dos outros dói na gente. Porém, sua insondável riqueza e profundidade nos propiciam uma atitude de respeito, afetividade e abertura para os outros que torna a vida valiosa. São estas resonâncias existenciais que, na simplicidade do belo, Yêda desperta na gente e nos ajuda a tornarmo-nos mais libres diante da fragilidade da vida e da morte.
Jesus Vazquez
professor universitário de filosofia
Adriana Didier
Dulcinéa, Yêda e as Bolinhas de Champanhe
irmã
Era mais ou menos uma hora da manhã quando o celular tocou. Era Yêda. - Amiga, com uma voz assim meio de bolinha, tudo bom? - Yeda sempre pergunta tudo bom. - Amiga! Que surpresa! Pensei “deve estar em casa numa daquelas noites deliciosas de boa conversa com bolinha! “ - Amiga estou ligando para dizer que mamãe morreu... e estamos, eu e tio Júnior, lembrando de como ela gostava de alegria, de festa, de gente e da vida! Quando desliguei, pensei “nem sabia que Dulcinéa estava indo embora...” Deitei na cama pensando no escuro, meu escuro na Aldeia é mais escuro que todos os escuros, e vejo imagens: - Yêda aos 15 anos, no muro da minha casa, éramos vizinhas e nossa história é antiga... A vaca que caiu na piscina. Yêda aos 19, reencontro, nessa mesma noite, indo pra sua casa e entrando pé ante pé pra não acordar mamãe. A primeira vez que vi Dulcinéa, olhos brilhando de vida misturado com sabedoria, um sorriso enorme e aquela voz rouca e acolhedora, ela acolhia. Cachorros, muitos cachorros. Lanches no fim de tarde com bolos, queijo do reino e discussão sobre o melhor pão do Recife. Ela gostava de perguntar. Mas não era qualquer pergunta, era pergunta de mesmo, daquelas que você tinha que pensar e, naquele tempo, eu pensava pouco... No dia seguinte, fui eu que liguei pra Yêda com bolinha!
Flávia de Gusmão
estudo à mão livre d’après flávia de gusmão
jornalista
1 O olhar nunca perde sua capacidade de procurar o objeto amado, de encontrá-lo, de segui-lo pela vida inteira na missão da contemplação, que é a única posse verdadeira. Quando as circunstâncias nos privam da sua percepção externa, aquela captada pela retina, acionamos imediatamente o olhar interno. Protegido que é do sofrimento da consciência da impermanência, é nele que está, realmente, incrustada a imagem do amor. Incorruptível, para sempre.
o olhar nunca perde sua natureza – que é buscar O objeto amado encontrá-lo segui-lo sorvê-lo pela vida afora inteiriço no ofício de contemplar – posse íntima e verdadeira do mundo
Saulo Neiva
professor de literatura na Universidade Blaise Pascal, França
Recorrendo a este sexto sentido, Yêda Bezerra de Mello materializa, com a ajuda dos demais cinco sentidos, o vínculo inquebrável entre uma mãe e sua filha. Audição, olfato, tato e paladar são convocados na missão da exposição Para poder te olhar: convidar, todos nós, a compartilhar a crença na teia de afeto que construímos laboriosamente um dia depois do outro, a teia que vai nos segurar pelo tempo que for necessário, pela vida afora. Palavras se misturam às fotos de um álbum de família. Ouvimos o sussurro das dedicatórias, tocamos as rachaduras que o tempo provoca na superfície do papel, sentimos o gosto e o cheiro do sal, do vento, do sargaço, das árvores, do batom que colore uma boca, e que deve ter sido vermelho.
2 sempre que as circunstâncias te privarem dessa tua percepção externa – capturada pela retina – um olhar de dentro pra fora logo logo te capturará sexto sentido: um olhar ignorante – pois não se sabe lábil – um olhar de lá onde realmente mora o desenho do amor – incorruptível estudo à mão livre – incrustrado pela vida afora o vínculo indelével entre mãe e filha te convida a te irmanar pela fé na fina batista que tecida com afeto e labor nos recolherá a nós todos pelo tempo que for – dia após dia – pela vida afora 3 palavras em meio às fotos deste álbum de família: ouvirás murmúrios em litania tocarás os sulcos que o tempo escava na pele polida do papel tosco também sentirás o gosto virtuoso e o cheiro último do sal do vento do sargaço das árvores ou do batom que colore uma boca e que deve ter sido encarnado
cenário desencarnado ainda que no aqui ancorado – a fotógrafa definiu novas cores translúcidas atrás dos sussurros do sépia sépia não é a saudade muito menos o acinzentado sépia que explode e volteia em violetas azuis azul rosáceos – jorros inesperados de luz: mãe – dócil dulcinéia convocada – consagrando-se na presença-ausência desse lusco-fusco diáfano que dá sentido a tudo e faz tudo ser vivido pela vida afora
Neste cenário fisicamente liberto e, paradoxalmente, ainda fisicamente ancorado, a fotógrafa toma liberdade com as cores, cujo reconhecimento é dificultado pelo tom sépia. Sépia não é a saudade, muito menos cinza, como às vezes somos levados a acreditar. Por isso Yêda permite que ela exploda em violeta, azuis, rosa, jorros inesperados de luz. Assim Yêda, a filha, convoca a mãe, Dulcinéa, consagrando a presença e a ausência num poema visual que dá sentido a tudo e faz tudo ser sentido.
Agradecimentos aos queridos amigos que olharam e com carinho responderam às imagens Adriana Didier Alexandre Figueirôa Antonio Cadengue Flávia de Gusmão Gisela Abad Jesus Vazquez Jomard Muniz de Britto Pedro Oliveira Saulo Neiva ao meu Amado, Anastácio com amor ao meu pai, Reinaldo que com mamãe me apresentou o mundo à Fernando Neves e Luciana Carvalho, que na Arte Plural Galeria, sempre olharam com muito carinho para a fotografia e aos meus filhos, Alice, Luísa, Maria e Artur que com amor todos os dias me lembram que sou mãe e filha
Copyright © 2015 Yêda Bezerra de Mello Coordenação Editorial Yêda Bezerra de Mello Projeto Gráfico 2abad Design | Gisela Abad Assistentes Paula Alencar Tratamento de Imagens Robson Lemos Revisão de Texto Cecília Raposo
M527p
Mello, Yêda Bezerra de Para poder te olhar / Yêda Bezerra de Mello - Recife: 2abad, 2015. 64p.:il ISBN: 978-85-63055-24-8
Fotografias do acervo pessoal da família 1. Fotografia 2. Registros fotográficos – seleta I. Título CRB4/1544
CDU 779(81)