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Olhares e imagens: descrição e digitalização dos acervos fotográficos da cidade de Cariacica

Olhares e imagens: descrição e digitalização dos acervos fotográficos da cidade de Cariacica

André Malverdes (Arquivista Colaborador)5

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A imagem fotográfica desempenha um importante papel na transmissão, conservação e visualização das atividades políticas, sociais, científicas ou culturais da humanidade. Além disso, reduz a tridimensionalidade característica do mundo real à bidimensionalidade própria do plano, marcada por um quadro, escolhido pelo fotógrafo, como limite infranqueável e com uma destacável alteração da escala de representação. As fotografias estão em nossas casas em álbuns, emolduradas em paredes, nas estantes, ou em nossas carteiras. Embora sendo importante documento de memória pessoal, desde os primórdios da fotografia essa não é a única função de uma coleção ou de conjuntos específicos de fotografia. Desta maneira, no mundo inteiro se fotografa, seja por profissionais ou por amadores, e se publica em periódicos, revistas, livros, cartazes e também entram em fototecas, arquivos, banco de imagens, coleções ou álbuns. Cumprindo diferentes funções e atendendo a critérios distintos, as fotografias se encontram custodiadas em arquivos, museus, bibliotecas e outras instituições públicas de caráter cultural, bem como também são conservadas em fundos e coleções em âmbito privado. Conhecer e estudar essa importante fonte documental e artística pode resultar, com frequência, uma atividade larga e penosa. Facilitar a difusão dos principais arquivos e coleções fotográficas ajudará a iniciar, ou continuar, frutíferas investigações que tem como objetivo a preservação e difusão do patrimônio fotográfico.

Um breve panorama histórico da fotografia

A primeira fotografia produzida no mundo é atribuída ao francês Joseph-Nicéphore Niépce, conseguida mediante a exposição à luz de uma placa metálica recoberta de pó de asfalto e óleo de lavanda quente. Louis-Jacques-Mandé Daguerre revelou placas de cobre com vapores de mercúrio em 1837 e conseguiu fixar as fotos com uma solução de sal comum e, em 19 de agosto de 1839, François Arago apresentou oficialmente o daguerreótipo na Academia de Ciências de Paris.

5 Pós-Doutorado Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (em andamento). Doutor em Ciência da Informação (Unb). Mestre em História Social (2007), Bacharel em História (2000) e Arquivologia (2004). Professor do Departamento de Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Email: malverdes@gmail.com.

Nos meados do século XIX, surgiu, definitivamente, a fotografia, e, a partir daí, começou-se a fixar, num meio físico, as primeiras imagens reproduzidas mecanicamente com o auxílio de equipamentos ópticos e produtos químicos. Nos primeiro anos em que, na França, Daguerre trabalhou para aperfeiçoar seu descobrimento, na Inglaterra, Willian Henry Fox Talbot (1800-1877) utilizava a câmera escura em suas composições de pintor amador. A partir de 1833, experimentou a fixação de imagens sobre papéis impregnados de nitrato de prata, aos quais denominou desenhos fotogênicos. Em 1839, no trabalho de conhecer os descobrimentos de Daguerre, Talbot comunica à Royal Society de Londres e à Academia de Ciência de Paris os resultados que havia obtido e denomina pela primeira vez, por conselho de seu amigo John Herschel (1792-1871), suas imagens com o conceito de fotografia6 . Talvez nenhuma outra invenção da humanidade tenha capturado a imaginação do público e conquistado o mundo com tal rapidez como foi o daguerreótipo. O Manual de Daguerre, publicado por ordem do governo francês, foi impresso em nada menos do que 32 edições, em oito idiomas. Isso tudo, apenas nos anos de 1839 e 1840. Inicialmente, as sessões de pose transcorriam em condições muito difíceis, já que era necessário que o fotografado permanecesse imóvel entre 15 e 20 minutos de frente para a luz solar para se obter bons resultados. Mais experimentações se seguiram e, em pouco mais de dois anos, melhorias químicas e ópticas resultaram em um aumento da sensibilidade das placas do daguerreótipo, menor tempo de exposição, câmeras menores, e lentes melhoradas7 . Evidentemente, nos primeiros momentos tirar fotos demandava um aparato caro e complicado, distante da era das cômodas câmeras de bolso que convidam qualquer um a usá-las. “As primeiras câmeras, feitas na França e na Inglaterra no início da década de 1840, só contavam com os inventores e os aficionados para operá-las”8. Inicialmente a prática de fotografar era reservada ao passatempo dos ricos e obsessivos, e tirar foto não tinha nenhuma utilidade social clara. Somente com a industrialização foi possível o uso social para atividades de fotógrafos e a popularização da fotografia nas mais diversas camadas sociais.

6 BOADAS, 2001. 7 SCHWARTZ, 2000. 8 SONTAG, 2004.

Claro que o papel de testemunho ocular da fotografia sempre foi inquestionável, diante das mais diversas funções incorporadas pela técnica de registro das imagens9 . Sontag destaca que com a industrialização da fotografia aconteceu uma rápida absorção pelos meios burocráticos de gerir a sociedade.

[...]. As fotos foram arroladas a serviço de importantes instituições de controle, em especial a família e a polícia, como objetos simbólicos e como fonte de informação. Assim, na catalogação burocrática do mundo, muitos documentos importantes não são válidos a menos que tenha, coladas a eles, uma foto comprobatória do rosto do cidadão. A família estabeleceu uma relação íntima com a fotografia quase desde que esta apareceu. E depois que George Eastman criou a Kodak, em 1888, esse meio se tornou o instrumento principal de sua representação. A revolução industrial, que produziu a tecnologia fotográfica, foi acompanhada por uma revolução do consumidor, tendo como alvo as famílias como compradores de fotografia e câmeras. Em 1899 George Eastman começou a comercializar seus produtos Kodak sob o slogan "você aperta o botão, nós fazemos o resto", com a intenção de começar a atrair um grande número de clientes que, sem ter conhecimento técnico, compraram material fotográfico. A partir de então, a obtenção de retratos deixou de ser patrimônio de profissionais ou setor de elite de amadores. Com a massificação do mercado fotográfico, a encomenda de retratos a fotógrafos profissionais foi reduzida a ocasiões especiais, geralmente relacionadas com cerimônias religiosas (por exemplo, batismos, casamentos, comunhões, etc.)10 . Ao longo de sua existência de quase 200 anos, a fotografia desenvolveu-se mais rápido do que qualquer outra arte visual. Ao longo do século XX a herança oitocentista se atualizou através da fotografia da documentação social, a princípio associada as agências governamentais e, a partir dos anos 1930 com a modernização da técnica da imprensa, às agências internacionais, a ponto de podermos contar a história do século XX através das suas imagens. A marca de contemporaneidade inscreve-se, nos registros fotográficos, como prova do que se experimentou, num certo tempo, e se revive, como memória ao longo dos tempos. O processo de produção, circulação e consumo de imagens fotográficas faz parte de um habitus, próprio à cultura técnica que habilita a imagem como fonte de identificação, de construção de uma auto-imagem da sociedade, de classe, de uma nação e de um indivíduo.

9 Op.Cit. p.32. 10 BOADAS, 2001, p.138

A fotografia como objeto de descrição

No que diz respeito a descrição arquivística o projeto entende como sendo uma elaboração de uma acurada representação de uma unidade de descrição e de suas partes componentes, por meio da extração, análise, organização e registro de informação visando identificar, gerir, localizar e explicar documentos de arquivo e o contexto e o sistema de arquivo que os produziu11 . A descrição arquivística é a atividade que permite a compreensão ampla do conteúdo do documento, possibilitando tanto o conhecimento como a localização dos documentos que o integram, o seu contexto de produção e arquivístico. As vantagens de uma atividade de descrição constante e eficiente são a conservação dos fundos, facilidade de acesso aos documentos, favorecimento do controle por parte do arquivista, economia nas horas de trabalho do pesquisador, redução do desnível entre a demanda dos pesquisadores e a oferta da instituição e agilização na administração da instituição custodiadora. No que diz respeito ao patrimônio fotográfico o mesmo é aqui entendido como a ideia de organização, guarda, preservação e possível divulgação de acervos fotográficos que compreendem também os objetos, incluindo materiais relacionados às indústrias fotográficas, tais como publicações, fotografias, cartazes, materiais publicitários, manuscritos e várias criações, entre as quais estão equipamentos técnicos e conceitos como a perpetuação de técnicas e ambientes caída em desuso associado à reprodução e apresentação desses meios. O projeto intitulado Museu da Fotografia Documental de Cariacica (MFDC) é uma experiência pioneira no reconhecimento da fotografia documental como ferramenta de reflexão para a fotografia capixaba e de determinados cenários socioculturais, econômicos e políticos do município de Cariacica. O MFDC buscou criar o incitamento necessário para as obras fotográficas documentais ainda não reveladas e abrigar digitalmente acervos fotográficos que estão sob a guarda de particulares e de organismos públicos e privados e que não encontram maneiras de apresentá-los ao grande público. O projeto realizou o mapeamento e digitalização dos acervos fotográficos referentes a Cariacica sob a custódia de arquivos pessoais e dos arquivos públicos, museus, bibliotecas, centro de memória no estado do Espírito Santo e no Brasil, a saber: Acervo pessoal Guilherme Santos Neves (GSN), Acervo Pessoal Max Freitas Mauro

11 CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS, 2000.

(MFM), Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES), Arquivo Público do Município de Vitória (APMV), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Instituto de Pesquisa e Documentação Cariaciquense (IPEDOC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Espírito Santo (IPHAN-ES) e Museu Solar Monjardim (MSM). Os trabalhos foram orientados pela fotografia documental como objeto de análise entendida como sendo o gênero atrelado à noção do real, uma imagem que atua como registro de determinado evento, situação, local, indivíduo ou grupo. A estética documental parte da realidade para compor testemunhos sobre um tema social e histórico, descrever condições humanas ou territoriais e constituir uma imagem realista crítica. O trabalho tem como objetivo um resgate da memória visual capixaba, abarcando múltiplos aspectos e significados da história da fotografia na cidade de Cariacica por meio da visualidade fotográfica capixaba. As instituições custodiadoras de acervos arquivísticos que atualmente existem no âmbito estadual tem a função social de gerir, organizar e democratizar o acesso público aos documentos de valor permanente. Ou seja, gerenciar os documentos de valor histórico, probatório e cultural, em condições que garantam a sua integridade e transmissão a gerações futuras, por quanto constitui parte do patrimônio cultural do Espírito Santo e da humanidade. O acervo documental dessas instituições é de importante valor para a reconstituição da história e da memória do Espírito Santo e de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro, pois resgatam as transformações e permanências que caracterizam a evolução do estado e da sociedade capixaba no tempo e no espaço. Entre os acervos existem coleções de fotografias, de material sonoro, de plantas arquitetônicas, mapas, microfilmes, filmes, fitas magnéticas, anuários, boletins, jornais, legislação avulsa, publicações oficiais, relatórios e mensagens de governo produzidas pela administração pública e que no decorrer dos anos também incorporou documentos particulares. Dentre as peças que compõem o acervo iconográfico encontram-se uma parte significativa referente ao município da Cariacica, com fotos que compreendem o século XX, que muitas vezes o cidadão cariaciquense não tem acesso ou por desconhecimento ou pela necessidade do acesso aos documentos fotográfico somente ser possível in loco. O projeto identificou, descreveu, organizou e digitalizou um total de 1.044 fotografias encontradas em 9 entidades custodiadoras utilizando como metodologia as orientações da Norma Brasileira de Descrição Arquivística (Nobrade).

Entidade Custodiadora

APEES APMV GSN IBGE IJSN IPEDOC IPHAN-ES

Total de imagens

Natureza da instituição

Total de Imagens Pública 427 Pública 86 Privada 1 Pública 24 Pública 156 Privada 39 Pública 10

MFM MSM

Privada 296 Pública 5 TOTAL DE IMAGENS 1.044

Também foram pesquisados acervos fotográficos de arquivos pessoais que foram recolhidos por instituições custodiadoras com a intenção de preservar a memória da cultura, das cidades e suas transformações. Esses acervos são imagens referentes a diversos períodos do século XX que mostram obras públicas e serviços urbanos, registros feitos de vários ângulos das paisagens da capital, fotografias de vários monumentos e casarios, de diversas personalidades, de eventos diversos, tais como solenidades, carnaval, desfiles cívicos e manifestações populares do município de Cariacica O projeto mostra-se como uma oportunidade de contribuirmos com as diretrizes e objetivos do Plano Nacional de Cultura ao promovermos o tratamento de uma documentação, preservação, pesquisa e difusão dos acervos de interesse público e social. Além disso, a temporalidade da documentação possibilita um entendimento do papel da cidade e seu diálogo com a população e a geografia urbana no decorrer da história. Com a organização de um catálogo seletivo e a elaboração de um eficiente instrumento de pesquisa o projeto irá possibilitar mais pesquisas, que vão resultar em vários produtos como monografias, livros, exposições, documentários, etc. Outra forma de benefício ao grande público (não só os pesquisadores especializados) é permitir subsídios no planejamento das políticas públicas destinadas a cultura no município de Cariacica e as ações de vários profissionais ao terem acesso as imagens e informações que subsidiarão seus trabalhos demonstrando as transformações da cidade e do cotidiano. O trabalho de digitalização do acervo selecionado focou na produção de cópias digitalizadas, a partir do original, possibilitando a criação de matrizes digitais. As matrizes

digitais servirão para o manuseio virtual, em substituição ao manuseio físico e o documento continuará sob a responsabilidade de seus custodiadores. As cópias receberam tratamento através de programas específicos de computação gráfica e a digitalização atendeu as Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanentes12 do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq). Entre os motivos para a digitalização destacamos a contribuição para o amplo acesso e disseminação dos documentos arquivísticos por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação; possibilidade de intercâmbio de acervos documentais e de seus instrumentos de pesquisa por meio de redes informatizadas; promoção das entidades custodiadoras dos acervos e a difusão dos acervos fotográficos não digitais; preservação e segurança dos documentos arquivísticos originais que estão em outros suportes não digitais, por restringir seu manuseio.

Resultados e considerações

Entre os resultados do trabalho o produto principal é a produção desse catálogo, a partir da digitalização e descrição dos acervos, que subsidia uma instrumento de busca eficiente, que possa atender as mais variadas demandas de acesso. Essa publicação e um banco de imagens13 se configuram num guia de fontes dos acervos fotográficos sobre Cariacica permitindo o acesso aos interessados, aos meios arquivísticos especializados em documentação histórica e para população em geral, com intuito de ampliar a divulgação dos acervos, das instituições custodiadoras e da história cultural de Cariacica. A digitalização de acervos é uma das ferramentas essenciais ao acesso e à difusão dos acervos arquivísticos, além de contribuir para a sua preservação, uma vez que restringe o manuseio aos originais, constituindo-se como instrumento capaz de dar acesso simultâneo local ou remoto aos seus representantes digitais como os documentos textuais, cartográficos e iconográficos em suportes convencionais. No que tange a organização do acervo optamos por manter a ordem original do documento conforme o fundo ou coleção. Entendemos que essa opção garantiria o contexto do acervo ao mesmo tempo em que não comprometeria em nenhum momento a investigação considerando que o catálogo e a inserção no banco de imagens propicia a identificação de interesse na pesquisa. Optamos por uma configuração lógica de forma que a classificação observou as unidades de descrição, ou seja, sobre os documentos

12 Conselho, 2017. 13 Disponível em https://patrimoniofotograficodecariacica.blogspot.com.

(como entidades singulares ou coletivas) cuja individualidade se buscou recuperar a partir do contexto em que foram produzidos e acumulados. Cada registro fotográfico foi codificado e descrito, contendo as informações necessárias à sua identificação e contextualização, com os seguintes elementos de descrição: o código identificador, título, local, data, suporte, dimensão, autoria, notação original e entidade custodiadora. Os documentos do catálogo foram divididos em suas respectivas entidades custodiadoras e nos seus respectivos fundos e coleções, sendo que cada documento recebeu um código de referência da seguinte forma: BR.MFDC.IBGE.009 – em que BR, corresponde ao país de origem (Brasil); MFDC é o código do nome do projeto Museu da Fotografia Documental de Cariacica; IBGE é a abreviatura do entidade cusdodiadora ou do fundo, no caso Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; enquanto que o 009 é a sequência numérica da fotografia. Em caso de interesse de acessar o original o pesquisador deve se dirigir a entidade custodiadora e solicitar a fotografia pela notação14 da mesma. Promover a digitalização e a elaboração do catálogo dos acervos iconográficos sobre Cariacica garantirá não só o acesso ágil, mas também a conservação dos originais dos referidos fundos arquivísticos e o intercâmbio de informações com outras instituições, população e pesquisadores da memória. Entre os benefícios proporcionados pelo projeto destacamos possibilitar mais pesquisas, ampliando a produção acadêmica sobre o período e temáticas relacionadas a cidade; a realização de projetos culturais sobre o Cariacica, através do uso da documentação dos acervos fundo; maior oferta de aporte documental aos pesquisadores, professores, artistas e interessados em temáticas como história de Cariacica, história política e administrativa, cotidiano urbano, história da fotografia, entre outros. O projeto, bem como a publicação deste livro, por fim, pretende dar maior visibilidade ao acervo fotográfico sobre Cariacica, disponível nos arquivos públicos, o qual compõe as memórias fotográficas da cidade. Além disso, busca-se oferecer aos pesquisadores e a população, em geral, com interesse na história cultural do Espírito Santo, o acesso às imagens e às informações do contexto fotográfico em questão, o que fomentará o desenvolvimento de pesquisas e investigações e a elaboração de outros produtos culturais.

14 Identificação das unidades de arquivamento, feita através de números, letras ou combinação de números e letras, para permitir sua localização nos depósitos. (CAMARGO & BELLOTTO. Dicionário..., 1996.)

Referências:

BOADAS, J.; CASELLAS, L.; SUQUET, M. Manual para la gestión de fondos y colecciones fotográficas. Girona: Biblioteca de la Imagen, CCG Ediciones - Ajuntament de Girona (CRDI), 2001. CAMARGO, Ana Maria de Almeida; & BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associação dos Arquivistas Brasileiros - Núcleo Regional de São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura. 1996. CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS (Brasil). Resolução Nº 31, de 28 de abril de 2010. Dispõe sobre a adoção das Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos Permanentes. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, v. 147, n. 82, Seção I, p. 1, 3 maio 2010. Disponível em: <http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/Recomendacoes_digitalizacao_completa .pdf>. Acesso em: 28 fev. 2017. FOTOGRAFIA documental. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo14342/fotografia-documental. Acesso em: 20 de outubro de 2021. Verbete da Enciclopédia. SCHWARTZ, Joan M. “'Records of Simple Truth and Precision': Photography, Archives, and the Illusion of Control”. Archivaria 50 (2000): 1-50. SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

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