Ser Tão ger a i s
S T g a
e ã e i
r o r s
ALEXANDRE GUZANSHE
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Dedico este meu primeiro livro a minha amada mãe Vera Agradeço especialmente ao meu pai Geraldo e ao meu querido irmão Gustavo
Deixo um muito obrigado pelo apoio da minha amada Beatriz e dos meus filhos Gustavo, Alice e a querida Sofia
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FOTOS E FÓTONS “Cerzindo ematizadas cores da sociobiodiversidade do cerrado, à luz das imagens das letras rosianas, discursivamente, linhas de fuga cingem o Real. Num espectrômetro especular: a “álgebra mágica” combinatória das cores e frequências psíquicas, sensoriais, relacionais e operacionais. Enquanto isso, no silêncio do ruído branco - articuladíssima moeda: FÓTONS - Quinhões de luz em trânsito!? SERTÃO EM TRAVESSIA...”
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O SERTÃO COMO SE VÊ Distraidamente, estas letras iniciais tencionam abrir a travessia pela imensidão das imagens do ambiente geográfico e humano do território rosiano e pelas dimensões do imaginário nacional que as embalam, pois só mesmo na distração se poderia pretender abrir o que, desde sempre, se encontra aberto: Sertão! O Sertão é uma ideia-força profundamente arraigada na cultura brasileira, tanto no imaginário popular, quanto no pensamento social. Historicamente o sertão se constituiu como uma referência espacial e mítica essencial para os debates sobre a identidade e o futuro do Brasil que permearam o país desde o final do século XIX, ao longo de todo século XX e adentra viva no século XXI. A presença reiterada da palavra jagunço como categoria de análise sociológica nos discursos contemporâneos o confirma. A paisagem e a dinâmica do sertão geográfico que ambientou a obra do escritor João Guimarães Rosa foram transformadas com as mudanças estruturais ocorridas no Brasil nos últimos sessenta anos. Monoculturas dementes rapidamente transfiguraram a sóciobiodiversidade do sertão. O cerrado foi devastado para produzir carvão para a indústria siderúrgica – seguido pelas florestas do deserto verde (eucaliptos), da pecuária intensiva, do agro e do hidronegócio. Tal investida estimulou o êxodo rural e o consequente adensamento das periferias das cidades, acentuando o caráter precário, instável e marginal deste amplo deslocamento do qual foi alvo a população cerratense.
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As citadas transformações e seus fluxos modernizantes em direção ao espaço-sertão interior do país deslocaram parcialmente o imaginário que concebia essa região como lugar bárbaro, desconhecido, não civilizado e perigoso. Com a migração de parte substantiva da população sertaneja para a periferia das cidades, tais alusões elitistas e preconceituosas, já não se restringem ao dito sertão e passam também a se referenciar aos espaços forçosamente “modernizados” do Brasil contemporâneo, as favelas. As contradições do invasivo modelo de “desenvolvimento” adotado, revelam-se na crescente produção e exportação de commodities do setor agropecuário (que na verdade exportam água), acompanhada do assoreamento e secamento de veredas e cursos d’água da bacia do rio São Francisco. A sistêmica crise hídrica já provoca desabastecimento, insegurança e conflitos, dificultando a vida de ribeirinhos, posseiros, vazanteiros, veredeiros, quilombolas, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Sertão a dentro, outra ameaça se insinua: a redução da disponibilidade de água pode comprometer o alcance da transposição do rio São Francisco à população nordestina. O sertão em trânsito e em transe, do ponto de vista socioeconômico, pode ainda ser observado nos baixos IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano) associados à maioria dos municípios, na elevada concentração fundiária, no avanço da fronteira agrícola em áreas de uso comum, na deficiência da oferta de serviços e equipamentos públicos, na desagregação da cultura tradicional frente a cultura de massas, dentre outros fatores.
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Apesar de tudo, parcela importante da população sertaneja ainda resiste e segue a ocupar as zonas rurais – as roças, a partir das quais estabelece íntima relação com a natureza e se conduz a agropecuária voltada ao autoconsumo, garantia de identidade e sustento. A relativa preservação da região se dá pela forte presença de povos e comunidades tradicionais, reconhecida como fator que inibe o desmatamento por manter práticas produtivas não agressivas e laços culturais, de vizinhança e de solidariedade sertanejas. Nessa terra do povo geraizeiro, onde natureza e cultura estão imbricadas, pode-se facilmente encontrar os tipos sertanejos que povoam as estórias de Guimarães Rosa, bem como a fauna e a flora típicas do cerrado brasileiro. As belas imagens registradas pelo olhar atento do fotógrafo Alexandre Guzanshe nos convida a flertar com o sertão interior como à alma do Brasil profundo. Que as miradas e os horizontes sensoriais e afetivos dos leitores possam se ampliar e servir de estímulo à adoção de mudanças e posturas comportamentais necessárias para a preservação do cerrado em pé e para a manutenção dos cursos d’água e ativos socioambientais – Vivos! Matuturana
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Ser Tão gerais Todas as imagens deste livro foram fotografadas com câmeras de aparelhos de celular.
Os registros foram feitos com diversos modelos, diferentes aplicativos e inúmeros filtros. Isso confere ao livro essa desuniformidade, essa estranheza do irregular, da pixalização de
imagens. O foco e o desfoco coexistindo e o impreciso sobressaindo. O ensaio foi realizado de 2012 a 2018, ao londo de muitas viajens ao sertão mineiro. São grandes distâncias, muitas vezes difíceis de serem alcançadas. Mas o Ser Tão é o sem lugar. O Ser Tão é dentro da gente. Embarque nessa minha Travessia. Alexandre Guzanshe
www.alexandreguzanshe.fot.br @guzanshe
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Se, nos primórdios da humanidade, o deslocar-se pelo território tinha o objetivo de buscar alimentos e informações necessários à sobrevivência, no momento em que essas necessidades foram atendidas, o caminhar converteu-se em uma prática sociocultural que nos permitiu habitar o mundo. Experimentando os sentidos dos espaços atravessados, a caminhada foi a primeira ação simbólica a penetrar no território natural e estabelecer uma ordem cultural. Durante muito tempo, a errância primitiva continuou viva na religião: tanto como mito, quanto como rito. No entanto, ao longo dos últimos dois séculos, surgiram práticas pedestres que, afastando-se do sagrado, assumiram a caminhada como puro ato cognitivo e estético. Hoje, o caminhar se constitui como uma prática por meio da qual os pedestres se apropriam do ambiente ao seu redor. Em Ser Tão gerais, Alexandre Guzanshe nos oferece para leitura um percurso fotográfico elaborado ao longo de diversas caminhadas pelo sertão das gerais. Se, por um lado, por meio de suas andanças pelas veredas mineiras, Guzanshe experimentou esse lugar e devolveu-lhe o tempo que dele foi retirado por diferentes práticas culturais que, tomando-as por objeto, inseriram-nas em uma rede textual que orienta os passos do fotógrafo e que é composta por canções, cordéis, desenhos, filmes, histórias em quadrinhos, livros, novelas, pinturas, séries; por outro, mediante sua prática fotográfica, ele esvazia o tempo dos espaços que percorre e os transforma em uma composição de lugares circunscritos por um olhar baseado em um esquema conceitual que é tanto o da fotografia e o do jornalismo quanto o das artes visuais e o da literatura e que busca observar, no cotidiano desta terra, os vestígios dos textos que o levaram até ela.
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Esses textos que impulsionam o fotógrafo, nascido em Aimorés, no Vale do Rio Doce, são tanto aqueles escritos por Guimarães Rosa, em particular a epopeia Grande Sertão: Veredas, quanto aqueles produzidos com base em sua obra. No romance épico, Riobaldo, habitante do grande sertão, conta o percurso de sua vida a um interlocutor a quem ora chama de “moço”, ora de “senhor” ou de “doutor”. A história do jagunço confunde-se com a das terras em que habita. Nesse sentido, em um determinado momento de seu relato, ele chega a afirmar: “o sertão sou eu”, como que para reconhecer-se tanto como si mesmo, quanto como outro. Foram tantas as vezes que Guzanshe, mediante a leitura da obra do escritor mineiro, ocupou o lugar deste ouvinte das histórias do sertão que nele despertou o desejo de se enveredar por seus caminhos, de conhecer esta terra com as plantas dos pés. “A terra de Rosa” comenta o repórter em uma matéria para o jornal Estado de Minas. A caminhada, forma mais elementar de experiência espacial, é uma dessas práticas por meio das quais os pedestres se apropriam do ambiente a sua volta. Porque não se colocam a distância, como em outras práticas observadoras, as percepções que os caminhantes têm do território em seu entorno não é abrangente, mas parcial, fragmentária e, sobretudo, misturada a considerações de naturezas diversas. Daí emerge a estranheza típica do cotidiano, que escapa a qualquer projeção conceitual anterior. O sertão praticado ao rés do chão não é o mesmo das inúmeras produções textuais que tantas andanças inspira. Por isso, o fotógrafo que saiu da capital mineira em direção a “terra de Rosa” ao chegar no local geográfico descrito pelo escritor sertanejo encontrou a “terra de Guzanshe”. A cada passo, o caminhante seleciona e relaciona distintos e dispersos
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elementos do sertão a fim de apreendê-lo como um todo. Ao mesmo tempo, ele também empresta a estes elementos um movimento que é o de seu próprio corpo enquanto caminha. Disso decorre que a caminhada, como uma modalidade de leitura do espaço, apresenta uma propriedade ergonômica, segundo a qual os sentidos fabricados são experimentados por meio do corpo do caminhante. Trata-se de “‘espaciar’, ‘produzir espaço caminhando’” diz o arquiteto italiano Francesco Careri , isto é, de criar espaço como uma elaboração externa ao próprio corpo. Nessa perspectiva, a caminhada é tanto um ato perceptivo, quanto um ato criativo, é, ao mesmo tempo, leitura e escrita de espaços. A caminhada também encerra a possibilidade de sair do território do si e entrar no do outro. E dessa maneira, carrega consigo a possibilidade de se encontrar com o outro e de encontrar-se outro. Por isso, ela pode ser definida como uma arte do encontro, como uma maneira habitar territórios já habitados, por vidas e histórias. Disso decorre que caminhar não é apenas olhar ao redor enquanto se atravessa o espaço, é também escutar, em cada lugar, quem nele vive e quem o conhece. Nessa perspectiva, o historiador francês Michel de Certeau observa que o caminhar se constitui como um modo de “no lugar, ser outro e passar ao outro”. Trata-se de uma maneira de se reconhecer no lugar circunscrito pelo outro e de inventar formas de dele se apropriar, ainda que temporariamente. Nós, como leitores da obra de Guzanshe, podemos praticar o mesmo gesto realizado por ele e restaurar o tempo que foi retirado das paisagens e dos retratos que compõem este livro e experimentar este lugar que somos convidados a habitar: o sertão. Dessa maneira, nós emprestamos a ele um movimento que é o de nosso próprio corpo, cuja presença no espaço
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aberto por nossa leitura funda um conjunto de relações por meio da qual nos apropriamos do sertão visto nessas fotografias. Assim, também nossa prática encerra a possibilidade de sair do território do si e entrar no do outro, isto é, de nos reconhecermos no lugar circunscrito pelo fotógrafo e de inventarmos maneiras de nos apropriarmos dele, ainda que temporariamente. Entretanto, precisamos destacar que toda vez que, mediante nossa leitura, praticarmos o percurso que o repórter nos oferece, um detalhe de circunstância lhe será acrescido. Dessa maneira, o percurso que aqui é apresentado não circunscreve um sentido definitivo. Pelo contrário, ele propõe caminhos que podem ser percorridos livremente e que se configuram como uma ocasião para que um sentido seja experimentado.
Flávio Valle
Professor (DEJOR/UFOP)
CARERI, Francesco. Caminhar e parar. São Paulo: Gustavo Gili, 2017. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes do Fazer. 21ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
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ÍNDICE FOTOGRÁFICO
Página 5 Seu Brasinha na calçada do seu museu, loja, antiquário e tudo que for, no centro da cidade de Cordisburgo
Página 22 Vaqueiro em alguma estrada na zona rural de Arinos
Página 11 Cidade de Três Marias
Página 23 Menino conduzindo uma tropa de cavalos pelas ruas da cidade de Buritizeiro
Página 17 Vaqueiro passando por Lagoa Grande, comunidade Alto São João, zona rural de São Francisco
Página 23 Lagoa Grande, comunidade Alto São João, zona rural de São Francisco
Página 18 Menino tomando banho no Rio São Francisco, na cidade de São Francisco
Página 25 Vaqueiro na Lagoa Grande, comunidade Alto São João, zona rural de São Francisco
Página 19 Mirante próximo ao Ribeirão de Areia, zona rural de Arinos
Página 27 Ponte Marechal Hermes, construção de 1912 que liga as cidades de Pirapora e Buritizeiro
Página 21 Vaqueiro Apolinário Gomes da Silva em estrada que liga a cidade de Urucuia ao povoado de Igrejinha
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Página 28 Ribeirão da Ilha, Sagarana, zona rural de Arinos
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Página 29 Estrada na zona rural de Arinos
Página 35 Vegetação na zona rural de Buritizeiro, no caminho para o Paredão de Minas
Página 42 Casa na localidade de Igrejinha, zona rural de Arinos
Página 31 Árvore seca em algum lugar na zona rural de Arinos
Página 37 Em algum lugar do noroeste mineiro
Página 43 Cidade de Januária
Página 32 Vegetação na zona rural de Buritizeiro, no caminho para o Paredão de Minas
Página 38 Galinha em barraquinha na travessia de balsa do Rio São Francisco
Página 45 Fiandeira em Sagarana, distrito de Arinos
Página 53 Prédio da Prefeitura de Arinos no distrito de Sagarana
Página 32 Vereda na zona rural de Três Marias, próximo a Andrequicé
Página 38 Cachorro em boteco, distrito de Morrinhos, zona rural de Arinos
Página 46 Dona Geralda, na Fazenda Menino, zona rural de Arinos
Página 54 Restaurante em posto de gasolina na BR-040 na cidade de Felixlândia
Página 33 Vereda Garimpeiro próximo ao Ribeirão de Areia, zona rural de Arinos
Página 39 Próximo ao Rio das Velhas em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 34 Plantação de eucalipto na zona rural de Três Marias
Página 40 Barra do Tamboril, zona rural de Januária
Página 47 Dona Celenita, em sua casa e sua horta, em Sagarana, zona rural de Arinos Página 48 Senhora caminhando pelas ruas da cidade de Buritizeiro
Página 51 Banheiro de posto de gasolina na cidade de Pintópolis
Página 52 Estação ferroviária na cidade de Guimarães Rosa
Página 55 Carro de boi às margens da BR-479 que liga os municípios de Januária a Chapada Gaúcha Página 56 Fazenda próxima ao Rio das Velhas, em Barra do Guaicuí, Várzea da Palma
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Página 57 Fazenda próxima ao Rio das Velhas, em Barra do Guaicuí, Várzea da Palma Página 58 Gado em estrada próximo ao Rio Pandeiros, zona rural de Januária Página 59 Gado em estrada próximo ao Rio Pandeiros, na zona rural de Januária Página 59 Gado próximo a sede da Fazenda Menino, município de Arinos Página 60 Boi morto devido a falta d’água estrada que liga Igrejinha a Fazenda Menino, município de Arinos Página 61 Boi morto devido a falta d’água estrada que liga Igrejinha a Fazenda Menino, município de Arinos
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Página 62 Próximo a Vila de Sagarana, zona rural de Arinos
Página 65 Reprodução da venda do pai de Guimarães Rosa no Museu na cidade de Codisburgo Página 66 Venda na comunidade de Barra do Tamboril, zona rural de Januária Página 66 Venda na comunidade de Silga, zona rural de Três Marias Página 66 Restaurante às margens da BR-496 em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea das Palmas Página 66 Venda na comunidade de Barra do Tamboril, zona rural de Januária
Página 67 Feirinha Feira Viva em Januária em um sábado qualquer
Página 70 Barraquinha no Mercado Municipal de São Francisco
Página 68 Mercado Municipal de Januária
Página 71 Barraquinha no Mercado Municipal de São Francisco
Página 69 Mercado Municipal de Januária
Página 73 Pescadores no Rio São Francisco próximo a balsa de veículos de São Francisco
Página 69 Carne de sol, em casa na comunidade de Igrejinha, zona rural de Arinos
Página 74 Porto no Rio São Francisco na cidade de São Francisco
Página 69 Mercado Municipal de Januária
Página 75 Pescadores no Rio das Velhas, em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 69 Mulher em barraca de farinhas na Feira Viva em Januária em um sábado qualquer
Página 76 Pedra no leito do Rio do Sono, em Paredão de Minas, povoado de Buritizeiro
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Página 77 Pedra no leito do Rio do Sono, em Paredão de Minas, povoado de Buritizeiro
Página 83 Embarcação no Rio das Velhas, próximo ao encontro com o Rio São Francisco, em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea das Palmas
Página 91 Ruínas da Igreja Bom Jesus do Matozinhos, às margens do Rio Das Velhas, em Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 78 Barra do Rio de Janeiro, zona rural de Três Marias
Página 83 Vapor Benjamin Guimarães no Rio São Francisco no porto da cidade de Pirapora
Página 93 Igreja em Sagarana, distrito de Arinos
Página 84 Âncora instalada às margens do rio São Francisco na cidade de mesmo nome
Página 94 Homem caminhando pelo centro da cidade de Bonfinópolis de Minas
Página 101 Antônio Pereira dos Santos, produtor rural na Lagoa Grande na comunidade de Alto São João, zona rural de São Francisco
Página 87 Cruz em algum recanto do Sertão
Página 96 Senhor na Vila de Sagarana, distrito de Arinos
Página 102 Senhor descansa em barraquinha na travessia do Rio São Francisco na cidade de mesmo nome
Página 88 Igreja na cidade de Buritizeiro
Página 97 Senhor na Vila de Sagarana, distrito de Arinos (detalhe)
Página 103 Mototaxista da cidade de Três Marias picando seu fumo
Página 90 Igreja e cemitério construídos pelo famoso vaqueiro Manuelzão em homenagem a sua mãe, perto da Silga, zona rural de Três Marias
Página 98 Crianças jogando futebol em campo às margens da Br-496, na cidade de Lassance
Página 104 O músico Gabriel Raposo, mais conhecido como Raul do Pife, tocando sanfona em Sagara, distrito de Arinos
Página 81 Encontro dos Rios d’Janeiro e São Francisco, zona rural de Três Marias Página 82 Galpão abandonado da Companhia de Navegação do São Francisco na cidade de Pirapora Página 83 Embarcação de passeio no Rio São Francisco na cidade de Três Marias Página 83 Porto no Rio São Francisco na cidade de Manga
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Página 99 Crianças jogando futebol em campo às margens da Br496, na cidade de Lassance Página 100 Seu Zé, tomando seu remedinho diário no Mercado de Januária
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Página 106 Moça na festa de Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 111 Barraquinha de Tiro ao Alvo, na cidade de Pirapora
Página 117 Detalhe de uma pequena casa na comunidade de Igrejinha, distrito de Arinos
Página 124 Coquinho do Baru
Página 107 Detalhe de pés na festa de Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 112 Trenzinho da alegria na cidade de Pirapora
Páginda 118 Chapéus em casa simples próximo ao distrito de Andrequicé, na cidade de Três Marias
Página 125 Semente de Tamboril no chão de Sagarana
Página 108 Apresentação de dançarinas na festa de Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 114 O amanhecer na cidade de Pirapora
Página 108 Apresentação de grupo musical na festa de Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma
Página 115 Casa no distrito de Andrequicé em Três Marias
Página 109 Apresentação de dançarinas na festa de Barra do Guaicuí, distrito de Várzea da Palma Página 110 Boteco na cidade de Bonfinópolis de Minas
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Página 116 Parede da casa de Dona Geralda, na Fazenda Menino, zona rural de Arinos Página 117 Detalhe de uma pequena casa no Vão dos Buracos, zona rural de Chapada Gaúcha
Página 118 Entrada de casa na cidade de Paracatu
Página 126 Caliandra, Ciganinha ou Flor do Cerrado em algum canto do Sertão
Página 119 Fachada de casa em Silga, próximo a Barra do Rio de Janeiro, zona rural de Três Marias
Página 127 Chuveirinho ou Sempre-Viva em algum canto do Sertão
Página 120 Varal em casa de vaqueiro no Vão dos Buracos, em Chapada Gaúcha
Página 129 Vegetação dentro do leito do rio São Francisco em Pirapora
Página 123 Várias sementes do Cerrado na casa de Dona Celenita em Sagarana
Página 131 Amanhecer próximo ao povoado de Igrejinha, zona rural de Arinos
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Página 132 Buritis, próximo a comunidade Ribeirão de Areia, zona rural de Chapada Gaúcha
Página 134 Por do sol na zona rural de Urucuia Página 135 Anoitecer na comunidade Ribeirão de Areia, zona rural de Chapada Gaúcha Página 137 Ônibus escolar passando em frente à sede da Fazenda Menino, zona rural de Arinos Páginas 138 e 139 Eu e a turma do Caminho do Sertão na Vila de Sagarana, distrito de Arinos
Página 143 Eu, em uma de minhas viagens ao sertão roseano
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Ser Tão gerais
Fotografias de Alexandre Guzanshe Cordenação editorial Beatriz Mom Edição das fotos Alexandre Guzanshe Beatriz Mom Revisão Eliane Dantas Projeto Gráfico mom:design estúdio Fontes: Tunga regular e bold; Chaparral Pro regular. Miolo: papel offsete 120 g/m. Capa: caratão 300 g/m Sobrecapa: papel color plus 180 g/m
Guzanshe, Alexandre Ser Tão gerais Belo Horizonte : A Mascote, 2019 164 p : 20 cm ISBN 978-65-80470-00-6 1. Fotografia 2. Fotolivro 3. Livros de Arte Indíce para catálogo sistêmico: 1. Fotografia 2. Fotolivro 3. Livro de Arte 4.Sertão Mineiro 5. Rosa, João Guimarães
Sobrecapa com acabamento em pintura artesanal cuja tinta foi produzida a partir de pigmentos coletados pelo fotógrafo em suas andanças pelo sertão mineiro.
amascoteeditora@gmail.com Belo Horizonte / MG
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Impresso na gráfica Impressões de Minas Belo Horizonte/MG | Maio de 2019 Tiragem: 200 exemplares Número
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