Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa, enunciado, transdisciplinaridade

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Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa enunciado transdiSciplinaridade

COLÓQUIO 2015 OUTUBRO 20 21 22 AUDITÓRIO DO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE Praça da Liberdade, s/n˚, Esquina com Rua gonçalves Dias Belo Horizonte - Minas Gerais INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: bureau.estudos.imagem.tempo@gmail.com

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Ana Paula Paes de Paula Angélica Adverse Carolina Junqueira Claudia França Fernanda Goulart Gladston Costa Helton Adverse Liliza Mendes Marina Câmara Marina RB Patricia Franca-Huchet Ricardo Burgarelli Roberto Bethônico Stéphane Huchet Victor Galvão PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES UFMG MEMORIAL MINAS GERAIS VALE BE-IT - BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO

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ARGUMENTO

Em seu Pourparlers 12, Gilles Deleuze escreveu: “O que interessa são as relações entre as artes, as ciências e a filosofia. Não existe nenhum privilégio de uma destas disciplinas sobre a outra. Cada uma delas é criadora. O verdadeiro objeto da ciência é o de criar funções, o verdadeiro objeto da arte criar agregados sensíveis e o objeto da filosofia, criar conceitos” (DELEUZE, Gilles. 1990:168). Vemos como na base de todas as pesquisas e em todas as áreas, existe o impulso vital da curiosidade e da criação. Poder-se-á pensar, na arte também como resistência, o que nos parece uma ampliação na noção de como podemos lidar com ela. Pelas escolhas de diversos dispositivos e metodologias de pesquisa, os artistas manifestam a vontade de produzir novos laços entre a atividade artística e um conjunto maior dentre as atividades humanas. Sob a forma de uma constelação móvel de enunciados, a pesquisa em arte propicia ao artista teorizar o sentido e o posicionamento de sua prática frente a um conjunto de disciplinas — a história, a filosofia, a estética, a antropologia, a psicanálise, a invenção e, naturalmente, a arte — bem como a um contexto discursivo e visual que 4


o envolve cultural e socialmente. “Mas em que sentido o artista poderá ser considerado como pesquisador? […] O objetivo de uma pesquisa em artes plásticas e visuais será o de afirmar uma prática pessoal, com a dupla inquietação de sua instauração artística e a análise dos questionamentos que ela suscita e problematiza.” Posto isso, as questões que levam o artista pesquisador a construção de um objeto ou sujeito, a redação de um projeto junto à sua prática artística, que se move e se agita em um campo vasto de noções, são de uma grande exigência e aspiração. Hoje, podemos afirmar que a pesquisa em arte, em suas diversas manifestações, demonstra formas e ações suscetíveis de mostrar às ciências humanas interrogações e proposições ainda inexploradas, e assim deixa, inclusive, transparecer um rico saber que pode consolidar pesquisas sobre outras ordens da natureza humana em geral. Observamos que a história da arte é constituída por um conjunto amplo de artistas que não teriam sido o que foram, que não teriam deixado o marco que deixaram no tempo se não tivessem sido pesquisadores de certa maneira. O artista pesquisador é uma peça-chave na formação e na transmissão do conhecimento histórico, mas também e sobretudo, de um conhecimento experimental, que ele vivencia em sua prática. 5


Será que o fato de ser artista significa deter uma abertura às faculdades mais diversas possíveis em nossas abordagens do mundo? É o que tentaremos discutir no evento do PPGARTES da UFMG: Metodologias e dispositivos do artista em sua produção: pesquisa enunciado e transdisciplinaridade. O evento acontecerá nos dias 20, 21, 22 de Outubro no Auditório do Memorial Minas Gerais Vale. Patricia Dias Franca-Huchet

Arte, Metodologia, Pesquisa, Dispositivo, Poesia, Transdiciplinaridade, Literatura, Texto, VISUAL, PLASTICIDADE, FORMA, HISTÓRIA, FICÇÃO, ENUNCIADO, ESPAÇO, TEMPO, EXPERIÊNCIA, ARTE, PESQUISA, DISPOSITIVO,

METODOLOGIA,

POESIA, TRANSDISCIPLINARIDADE,

LITERATURA, TEXTO, VISUAL, PLASTICIDADE, FORMA, HISTÓRIA, FICÇÃO, ENUNCIADO, ESPAÇO, TEMPO, EXPERIÊNCIA, ARTE, METODOLOGIA, PESQUISA, DISPOSITIVO, POESIA, TRANSDISCIPLINARIDADE, LITERATURA, TEXTO, VISUAL, 6 PLASTICIDADE, FORMA, HISTÓRIA, FICÇÃO, ENUNCIADO, ESPAÇO


PROGRAMA 20 DE OUTUBRO - TERÇA-FEIRA Manhã

9:30 Abertura - Patricia Franca-Huchet 10:00 Ana Paula Paes de Paula 10:30 Fernanda Goulart 11:00 Discussão

TARDE 14:00 Victor Galvão 14:30 Liliza Mendes 15:00 Ricardo Burgarelli 15:30 Discussão

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21 DE OUTUBRO - QUARTA-FEIRA

Manhã 9:30 CAROLINA JUNQUEIRA 10:00 MARINA Câmara 10:30 CLAUDIA FRANÇA 11:00 Discussão

TARDE 14:00 marina rb 14:30 angélica adverse e helton adverse 15:00 Roberto bethônico 15:30 Discussão

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22 DE OUTUBRO - QUINTA-FEIRA Manhã 9:30 gladston costa 10:00 stéphane huchet 10:30 considerações finais 11:00 CONFRATERNIZAÇÃO

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PROPOSTAS Ana Paula Paes de Paula A

apresentação

versará

transdisciplinaridade,

sobre

abordando

a os

questão seus

da

principais

conceitos e desafios, bem como enfatizando que esta é mais uma postura e uma prática do que uma teoria ou metodologia.

Angélica Adverse e Helton Adverse A Escritura Insurgente: gestos da palavra entre a artegráfica e a política. O que pode significar uma inscrição traçada e um cartaz sobre o muro? Do ato gráfico poético à resistência política, o pixo, os cartazes, os stickers podem deambular entre a arte, o design gráfico e a política. As intervenções urbanas instauram

importantes

questões

para

pensarmos

a

configuração da paisagem e da escritura. Nossa proposta é refletir sobre os conflitos decorrentes da presença desses textos-imagens e de suas práticas no espaço citadino.

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Carolina Junqueira O corpo, a morte, a imagem: a experiência de uma pesquisa Partindo da experiência pessoal no Doutorado em Artes, tomo como eixo a matéria fluida e inconstante da pesquisa que, apesar de previamente determinada, passa a demandar um corpo e tempo próprios, deixando-nos, muitas vezes, com a sensação de que, mais do que escolhermos, somos por ela escolhidos. Minha pesquisa, que a princípio se propôs como um estudo sobre arte contemporânea, rapidamente se transformou em outra, adentrando um universo memorial e funerário que não fora anteriormente previsto. Pesquisar é permitir uma correnteza de novos fluxos, de novas ideias, novos projetos, outras áreas, outras disciplinas, tudo em processo na constituição de algo imprevisível.

Cláudia Maria França da Silva Notas sobre a elaboração de um “dicionário da ausência” Minha participação consiste na apresentação de um trabalho em processo, nomeado por mim de “dicionário da ausência”, iniciado em 2010. Esta proposta visa ensejar reflexões e discussões sobre a invisibilidade e sua aporia no campo da visualidade e mais ainda na metodologia de pesquisa em arte, ou seja: trata-se de pensar se é possível 11


que o invisível tenha seu campo em um projeto poético visual e se é possível dar visibilidade a isso. Como é o corpo daquilo que não é visível? Há graus de invisibilidade? Ser invisível é o mesmo que não existir? Quais estratégias para passar ao largo ou abaixo de? Desse modo, o “dicionário da ausência” torna-se dispositivo para a organização de um esboço de esquema-mapeamento da invisibilidade e seus correlatos na conduta criadora; nesse esboço, podem comparecer imagens de trabalhos artísticos pessoais passíveis de abordar tais questionamentos sobre o que não se vê de imediato.

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Fernanda Goulart Urbano Ornamento. Múltiplas vozes. Pesquisa de fronteira. Metodologias híbridas. Se a ficção é o que torna concreto o imaginário, me interessa esse verbo: concretizar. Há também a palavra imaginário, maior do que a ficção, porque em processo, em funcionamento. Há outra ainda: invenção, motor de um inventário de grades ornamentais e de outras belezas. Esses três verbos – imaginar, inventar, concretizar – são como máquinas, motores da percepção e da escrita que moveu a pesquisa Urbano Ornamento, materializada em tese, livro, desenho, fotografia, página na internet e inúmeras caminhadas e conversas pela cidade. Uma conversação polifônica, conformada por múltiplas vozes, inclusive a primeira pessoa, cujo tom é, não raramente, testemunhal. Convoquei interlocutores anônimos e outros não, cujas vozes tiveram expressiva opacidade, na medida em que não se misturaram organicamente ao imperativo acadêmico. São sentidos outros que enredam as extremidades e atravessam os meandros do texto, oscilantes entre a liberdade literária e a teoria – também ela plástica. Tais tessituras são frutos do exercício de incorporar rigores, filtrar poetizações e nostalgias, equilibrar a ornamentação da escrita, a arte e a ciência, mas, sobretudo, da concretização, do encontro de um lugar e uma forma (entre tantos outros possíveis) para uma paixão. 13


Gladston Costa Apontamentos sobre Representação e Crise: uma dialética entre teoria da imagem e economia política A partir da observação de recorrência histórica da “Noção de Crise” como um “lugar” especial pertencente à economia política, proponho analisar as mudanças nas estruturas de produção de sentidos que a “Crise” como uma sentença linguística produz na realidade. O objetivo é mostrar como a partir de um processo sistemático de análise, que toca aos domínios da crítica da ideologia, da filosofia da linguagem e da teoria da imagem, é possível construir um sistema de Representações que dê notícias das mudanças sociais, econômicas e políticas contemporâneas.

Liliza Mendes Sobre o que não é preciso Apresentação elaborada com fragmentos textuais de uma pesquisa sobre a condição processual, a plasticidade e a materialidade envolvidas nos procedimentos da modelagem e da moldagem.

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Marina Câmara A investigação teórica e a prática artística de Giuseppe Penone: habitar a pele do mundo. Em algumas de suas entrevistas Giuseppe Penone faz menções a Mircea Eliade e é pouco provável que sua obra não tenha sido influenciada pelo pensamento de autores como Maurice Maeterlinck. No entanto, para além de suas leituras e do explícito diálogo que seu trabalho trava com a História da Arte, acreditamos que o instrumento fundamental das pesquisas de Penone seja um tipo de observação sensível do comportamento da natureza. Observação esta na qual o observador e o observado tendem a se coadunar, uma vez que, para colher o caráter do objeto, Penone parece fazer valer a máxima Povera, qual seja: despir-se de todo a priori para empreender aquilo que se chamou de descida ao coração da matéria vivente.

Marina RB Artista que fingere: a manipulação da imagem entre a imanência, as sobrevivências e a dupla-dobra A apresentação se configura como um relato de uma prática artística que busca sustentar um processo prático-teórico, trabalhando essas duas dimensões conjuntamente, ou seja, não opondo na pesquisa o fazer e o pensar, considerando o trabalho artístico no mesmo patamar do trabalho teórico. A 15


partir da premissa fazer o fazer, pensar sobre o fazer, pensar sobre o pensar, fazer o pensar, efetua-se uma reflexão acerca do método de pesquisa nas artes visuais. O artista é considerado como praticante do fingere, a partir do momento em que manipula materiais, imagens e conceitos para produzir uma realidade. Explorando as noções de imagem-multiplicidade,

singularidade,

sobrevivência

das imagens, figura, fingere e dupla-dobra – mas não de maneira dependente delas –, considera-se a imagem como potência subjacente ao tema em geral.

Patricia Franca-Huchet A repetição como forma de conhecimento do tempo. Buscarei lembrar abordagens que se repetem durante o processo levando os trabalhos a experimentar novas situações. Essas experiências fazem-me olhar para uma questão através de um novo ponto de vista, enriquecendo o conhecimento daquilo que aprendemos com as coincidências e as coletas no longo e vital processo artístico. Alguém já disse que existem pelo menos doze pontos de vista para se olhar uma situação. Isso se dá como um núcleo de interesse, pois reconhecemos maneiras de olhar para uma imagem, objeto, ou conceito, com uma nova roupagem crítica e visual. 16


Ricardo Burgarelli Um homem que conta histórias é de maior confiança do que um homem que dá conselhos. Aproximações entre arte e narração. Pensar nas formas, estratégias, técnicas e conceitos que orbitam a ideia de rememoração. Relação entre a forma da narração e o desenvolvimento da técnica. A proposição artística como uma gradação das cores do espectro da história. Cruzamento da oralidade, a experiência que passa de boca em boca, com o instantâneo/intermitente da imagem em possíveis exercícios analógicos.

Roberto Bethônico Objetos Transplantados: a presença da mobília na arte Falarei da criação do Instituto da Mobília na Arte, o I.M.A, como estratégia metodológica no desenvolvimento de uma pesquisa em artes visuais. Serão abordadas as estruturas funcionais do Instituto sob a perspectiva das dimensões factual/ficcional e suas

referidas contribuições para o

campo da prática artística pessoal.

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Stéphane Huchet Caminhar no questionamento, ou como pensar hoje a relação entre a ação estética e a memória do artista. A comunicação propõe uma síntese da construção da tese que defendemos no ano de 2015 para a obtenção do título de Professor Titular. Apresenta o roteiro crítico que imaginamos para implantar a problemática que consta no título, convocar o material cognitivo que julgamos adequado, desenvolver a perspectiva teórica. Trata-se de um método no qual se cria um balanço entre fontes bibliográficas e intuição crítica e da lenta elaboração de tópicos que interrogam a atualidade artística, a história das ideias artísticas, notadamente sua dimensão moral, e o mito do artista.

Victor Galvão Narrativas de um espaço-tempo em colapso Espaço e tempo podem ser entendidos como os eixos de uma tessitura contínua: uma superfície quadridimensional. Imagem e texto, como variedades topológicas estruturadas nessa mesma lógica, definem abismos e atritos entre superfícies e subjetividades de uma realidade entrópica.

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Notas sobre os participantes Ana Paula Paes de Paula Professora Ana Paula Paes de Paula possui bacharelado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas – SP (1998) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é professora titular e pesquisadora do Departamento de Ciências Administrativas da Faculdade de Ciências Econômicas (CAD/FACE) e do Centro de Pósgraduação em Administração (CEPEAD) da UFMG. Trabalha principalmente com os seguintes temas: teoria crítica, psicanálise,

subjetividade,

epistemologia,

autogestão,

economia solidária, gestão pública, participação social, ensino e pesquisa em administração.

Angélica Adverse Professora da Escola de Design – UEMG. Doutoranda pela Escola de Belas Artes (UFMG) com estágio de doutorado sanduíche pela Université Paris I – Panthéon Sorbonne. Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (UFMG). Estudo da história dos objetos de arte pela École du Louvre/ Paris. 19


Carolina Junqueira Doutora em Artes pelo PPGArtes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais com estágio na Université de Strasbourg. Tem experiência na área de Arte e Fotografia, com ênfase em teoria e crítica da imagem, especialmente em seu sentido antropológico, cultural e social. Desenvolveu uma vasta pesquisa sobre o universo das fotografias familiares memoriais e post-mortem, imagens imersas no contexto do luto e da perda, junto a diversos estudos sobre a morte e a representação do corpo desaparecido.

Claudia França Artista plástica. Doutora em Artes pela UNICAMP, mestre em Artes Visuais pela UFRGS, bacharel em Artes Plásticas pela UFMG. Professora na Graduação em Artes Visuais e Pós-Graduação em Artes pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Trabalha com desenho, objetos e instalações, expondo regularmente. Participa de reuniões científicas com produção textual.

Fernanda Goulart Artista, professora e designer. Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pela 20


mesma instituição graduou-se em Artes Visuais/Gravura (2003), fez mestrado em Comunicação Social (2005) e é professora Adjunta do Departamento de Desenho, na área de Artes Gráficas. Tem experiência nas áreas de Comunicação, Artes Gráficas, Artes Visuais e História da Arquitetura com ênfase em artes gráficas, atuando principalmente nas seguintes linguagens e temas: vídeo, performance, instalação, fotografia, arte relacional, memória gráfica, ornamento, design gráfico.

Gladston Costa Mestre em Artes (2009 - 2011) pelo programa de pósgraduação da EBA - UFMG. Possui graduação em Artes visuais pela EBA - UFMG (2004 - 2008). Artista pesquisador integrante do grupo de pesquisa BE-IT: Bureau de estudos sobre a imagem e o tempo, coordenado pela Professora Doutora Patricia Dias Franca-Huchet. Integrante do Grupo de pesquisa Estratégias da arte na Era das Catástrofes, coordenado pela professora Maria Angélica Melendi (Piti).Tutor do curso de Pós-graduação para especialização em ensino de artes do CEEAV-EBA-UFMG. Desenvolve pesquisas nas áreas de teoria e critica da arte contemporânea, teoria da imagem e da linguagem e sobre as implicações sociais, econômicas e políticas das práticas artísticas contemporâneas 21


Helton Adverse Professor Associado do Departamento de Filosofia da UFMG. Membro Permanente do PPG-Filosofia da UFMG. Doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (UFMG), tendo realizado Estágio Sênior na EHESSS/Paris.

Liliza Mendes Artista plástica e professora da Escola de Belas Artes da UFMG. Doutora em Artes [EBA/UFMG], Mestre em Artes Visuais [EBA/ UFMG] e graduada em História [FAFICH/UFMG]. Desenvolve pesquisa artística no campo da tridimensionalidade através de experiências com a cerâmica, outros materiais moldáveis e ainda com a fotografia e vídeo.

Marina Câmara Doutoranda em Artes (PPGArtes UFMG), com estágio na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Pesquisa o sensível na obra do escultor italiano Giuseppe Penone. Mestre em Comunicação Social (PUC | MG), onde pesquisou as imagens do tempo e a inoperância como resistência na arte contemporânea. Trabalha como pesquisadora, crítica e curadora independente. É professora substituta na Escola de Arquitetura (UFMG).

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Marina RB Artista-pesquisadora, mestre em Artes pela EBA/UFMG (2015) e bacharel em Artes Visuais, ênfase em Gravura, pela mesma instituição. Seus trabalhos artísticos em gravura, fotografia, costura, instalação e performance procuram explorar o caráter processual da criação bem como questionar seus próprios meios e métodos. Dentre as principais exposições estão as individuais “Dupla-dobra” (Memorial Minas Gerais Vale, 2015) e “Nuova Architettura” (Centro Cutural da UFMG, 2014).

Patricia Franca-Huchet Professora, artista e pesquisadora na Escola de Belas Artes da UFMG. Doctorat e Master II pela Université de Paris I | Sorbonne. Master 1 pela Université de Paris VIII. Pós-doutorado pela Université de Paris III. Trabalha sobre a imagem focalizando seu interesse pela reconstrução crítica da tradição pictural. Divide as suas atividades entre o ensino, pesquisa, apresentações orais de trabalho, publicações, edições, curadoria de eventos e exposições. Em 2015 participou da Bienal de Lalín, Espanha, com fotografias e textos. Sua pesquisa atual versa sobre fotografia e literatura.

Ricardo Burgarelli Artista e pesquisador, Graduado em Artes Visuais e mestrando em Artes Plásticas pelo PPGArtes da UFMG. Participou da residência 23


artística Bolsa Pampulha 2013/2014, realizada pelo Museu de Arte da Pampulha (bh) e da residência arstística internacional J A.C A no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (bh, 2014). Recebeu o prêmio honra ao mérito Arte e Patrimônio 2013 pelo Paço Imperial (rj). Participou e recebeu prêmio aquisição no Situações Brasília: Prêmio de Arte Contemporânea do Distrito Federal (2012). Recebeu prêmio aquisição no I Prêmio Camelo de Artes Visuais (bh, 2013). Participou do ciclo de exposições Temporada de Projetos 2015 do Paço das Artes (sp). Suas obras compõem o acervo do Museu de Arte da Pampulha e do Museu Nacional de Brasília.

Roberto Bethônico Artista plástico e professor da Escola de Belas Artes da UFMG. Possui Mestrado e Doutorado em Artes Visuais, ambos pela UFMG. Entre suas principais exposições individuais e mostras coletivas destacam-se: Museu de Arte da Pambulha (Belo Horizonte, 2006); Galeria Casa Triangulo (São Paulo, 1997); Panorama da Arte Brasileira MAM (São Paulo, 2005), Arte Contemporânea Brasileira — Brasil+500 MAM — (Buenos Aires, 2001). Obteve os prêmios Artista Visitante no Tamarind Institute, Novo México, USA e Prêmio Aquisição no Panorama da Arte Brasileira, MAMSão Paulo. Possui obras no acervo dos Museus MAM-São Paulo, MAM-Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriant e Coleção Madeira Corporate Service (Funchal, lha da Madeira, Portugal). 24


Stéphane Huchet Professor Titular da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisador do CNPq. Membro do Comitê brasileiro de história da arte (CBHA). Publicou recentemente: Intenções espaciais. A plástica exponencial da arte (1900-2000), Belo Horizonte : C/Arte, 2012; Fragmentos de uma teoria da arte (S.Huchet, org.), São Paulo : edusp, 2012. É vice-coordenador do BE-IT: Bureau de estudos sobre a imagem e o tempo | EBA | UFMG.

Victor Galvão Natural de Belo Horizonte, graduando em Artes Visuais pela UFMG com formação complementar em Linguística, trabalha com vídeo e fotografia num conjunto de pesquisa a respeito do espaço urbano a partir de um vocabulário difuso entre teorias da literatura e da física relativista.

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AUDITÓRIO DO MEMORIAL MINAS GERAIS VALE Praça da Liberdade, s/n˚, Esquina com Rua Gonçalves Dias Belo Horizonte - Minas Gerais Brasil

Coordenação científica PATRICIA FRANCA-HUCHET E GLADSTON COSTA BE-IT: BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO INSCRIÇÕES PELO E-MAIL: bureau.estudos.imagem.tempo@gmail.com

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Fotografias de Patricia Franca-Huchet [anarquivos]

PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES ESCOLA DE BELAS ARTES UFMG MEMORIAL MINAS GERAIS VALE BE-IT - BUREAU DE ESTUDOS SOBRE A IMAGEM E O TEMPO


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