DESIGN GRร FICO
Projeto Grรกfico de Livro Infantil Sobre MEDO e MONSTROS
FIAM FAAM CENTRO UNIVERSITÁRIO Beatriz Sandre Felipe Ferri Fernando Hiroshi Honda
DESIGN GRÁFICO Projeto Gráfico de Livro Infantil SOBRE MEDO E MONSTROS
SÃO PAULO 2018
Beatriz Sandre Felipe Ferri Fernando Hiroshi Honda
DESIGN GRÁFICO Projeto Gráfico de Livro Infantil SOBRE MEDO E MONSTROS Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário FIAM-FAAM, como exigência parcial para a obtenção de título de Bacharelado em Design Gráfico sob a orientação do professor Cláudio Habara.
SÃO PAULO 2018
RESUMO
Esta monografia tem como objetivo apresentar a criação de um livro infantil sobre medo e monstros. Foi realizada por meio de referências bibliográficas sobre ilustração do livro infantil, e como funciona o projeto gráfico editorial do livro infantil. Nosso projeto busca auxiliar a criança a enfrentar seus medos através de uma coleção de livro infantil. PALAVRAS-CHAVE: Livro infantil. Ilustração. Medo. Monstro. Criança.
ABSTRACT
This paper aims to present the creation of a children’s book about fear and monsters. It was done through bibliographical references on illustration of children’s book, and how the graphic design of the children’s book works. Our project seeks to assist the child to face their fears through a book collection. KEYWORDS: Children’s book. Illustration. Fear. Monster. Child.
LiSTA DE FiGURAS Figura 1: Personagens da animação Monstros S&A Figura 2: Capa do livro Abra com cuidado! Figura 3: Capa do livro Onde vivem os monstros Figura 4: Capa do livro Blecaute Figura 5: Página do livro Blecaute Figura 6: Capa do livro Sombrinhas Figura 7: Páginas do livro Sombrinhas Figura 8: Logo Brinque-Book Figura 9: Tabela de orçamento do livro Figura 10: Michael Robertson Figura 11: Akira Toriyama Figura 12: Ricky Nierva Figura 13: Quarto da animação Toy Story Figura 14: Imagem da animação Toy Story Figura 15: Criação do Projeto Figura 16: Espelho do primeiro livro Figura 17: Storyboard do primeiro livro Figura 18: Concept Art Chibizilla Figura 19: Concept Art Chibizilla 2 Figura 20: Concept Art Chibizilla 3 Figura 21: Concept Art “Coisas Assustadoras” Figura 22: Concept Art Cenários Figura 23: Expressões dos Personagens Figura 24: Personagem Lipe Figura 25: Personagem Lipe e Chibizilla Figura 26: Personagem Bibi
18 22 26 29 30 31 31 32 32 35 36 37 38 39 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
Figura 27: Personagem Dudu Figura 28: Cores Chibizilla Figura 29: Cores Lipe Figura 30: Cores Bibi Figura 31: Cores Dudu Figura 32: Capa Lipe Figura 33: Capa Bibi Figura 34: Capa Dudu Figura 35: Páginas 2 e 3 do livro Lipe Figura 36: Página 4 do livro Figura 37: Páginas 6 e 7 do livro Lipe Figura 38: Página 9 do livro Lipe Figura 39: Página 13 do livro Lipe Figura 40: Livro Lipe Figura 41: Página no Facebook Figura 42: Camiseta, boné e touca Figura 43: Marca Página Figura 44: Poster e Banner Figura 45: Adesivo Figura 46: Banner Web Figura 47: Convite
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SUMÁRiO 1. iNTRODUÇÃO 12 1.1 OBJETiVO GERAL 13 1.2 OBJETiVOS ESPECíFiCOS 13 1.3 JUSTiFiCATiVA 13 1.4 METODOLOGiA 14 15 1.5 O LiVRO iNFANTiL 15 1.5.1 A importância da Leitura na Educação Infantil 1.5.2 Como é a Criança na Fase Pré-Escolar 16 1.5.3 Monstros 17 18 1.5.4 Medos na infância 2. FUNDAMENTOS DO DESiGN 20 2.1 PROJETO GRÁFiCO DO LiVRO 20 2.2 FORMATO 21 2.3 TiPOGRAFiA 22 2.4 COR 23 iLUSTRAÇÃO 24 2.5 24 2.5.1 Técnicas de ilustração 2.5.2 Livro de imagem 25 3. BRiEFiNG 28 3.1 PÚBLiCOS 28 3.1.1 Crianças 28 3.1.2 Pais 28 3.1.3 Educadores 28 28 3.2 PONTOS FORTES iDENTiFiCADOS 28 3.3 PONTOS FRACOS iDENTiFiCADOS 3.4 MERCADO EDiTORiAL 29
3.5 PROJETOS SiMiLARES 29 3.6 EDiTORA BRiNQUE BOOK 32 3.7 ORÇAMENTO DO PROJETO 32 4. PROJETO DO LiVRO 34 4.1 REFERÊNCiAS ViSUAiS 34 4.2 CRiAÇÃO DO PROJETO 40 4.2.1 Espelho 42 4.2.2 Storyboard 43 4.2.3 Concept Art dos Personagens 44 4.2.4 Paleta de cores 54 4.3 PADRÃO TiPOGRÁFiCO 58 4.4 ESPECiFiCAÇÕES DO LiVRO 58 4.5 ESTUDOS DE CAPA 58 4.6 PÁGiNAS DO LiVRO 59 5. PROJETOS COMPLEMENTARES 76 6. CONSiDERAÇÔES FiNAiS 78 7. REFERÊNCiAS BiBLiOGRÁFiCAS 80
1. iNTRODUÇÃO O projeto gráfico consiste na elaboração de uma coleção de livros infantis voltada para crianças de três a cinco anos de idade. A leitura é um hábito que deve ser incentivada desde cedo, por auxiliar o aprendizado da criança, sendo benéfica ao seu desenvolvimento, inserção na sociedade e amplitude de seu vocabulário, sociabilização, estímulo à imaginação, deve aguçar sua curiosidade e fazê-la conhecer mundos novos. Através de uma leitura divertida e prazerosa a criança incorpora personagens, tornando-se o que quiser, seja um pirata, guerreiro, príncipe, princesa, enfrentar monstros, dragões, bruxas, dentre outras criaturas, caçar tesouros, e viver muitas aventuras. É essencial que esta, deva ser uma atividade estimulada desde a infância. Um livro infantil deve ser projetado com cuidados e atenção, para que todos seus elementos (cor, forma, texto, ilustração) proporcionem uma experiência atraente ao leitor. O texto narra uma história, e as imagens o complementam, estimulando assim o aprendizado, a assimilação, e a criatividade, além da imaginação. Neste trabalho, apresentaremos como esses elementos citados acima se relacionam e constituem um livro por completo, e com
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base nesses conceitos, como o projeto desse semestre será produzido, desde o processo de criação, roteiro, concepção artística, esboços até o resultado final e impressão. Como parte da identidade visual do projeto, foram mescladas técnicas de pintura tradicional, mantendo a textura original do lápis de cor e técnicas digitais no Adobe Photoshop, para efeitos de iluminação, sombreamento, e utilização de pincéis especiais criando uma estética construída a partir de rabiscos, simulando a pintura de uma criança. Este trabalho tem como objetivo proporcionar bons momentos entre pais e filhos através do hábito da leitura, onde por meio de ilustrações e narrativa, o pequeno leitor possa se envolver na história aprendendo a lidar com seus medos e inseguranças.
1.1 OBJETiVO GERAL
1.3 JUSTiFiCATiVA
O objetivo geral do nosso projeto é desenvolver uma coleção de livro infantil com tema de monstros e medos, para crianças de três a cinco anos de idade. Nossa proposta inclui o projeto editorial completo de um dos livros da coleção.
O livro infantil pode ser considerado um bom presente para uma criança por conta dos benefícios que este traz em relação à sua formação, educação, comunicação, dentre outras competências que lhe serão úteis no futuro, e para que a criança desenvolva o hábito de leitura, é essencial que inicie desde cedo. Não há uma regra clara que delimite a idade correta de iniciar os hábitos da leitura, o que pode ser feito é, identificar além da idade, o tipo de leitor a quem será destinado esse livro, de acordo com KELLNER (2017) este, pode ser um pré-leitor, um leitor iniciante, leitor em processo e leitor fluente (já possui autonomia para ler textos por conta própria), a diferença entre esses tipos de leitores é como a narrativa se desenvolve. Um pré-leitor na faixa etária de 2 a 5 anos que necessita do acompanhamento dos pais para a leitura, deve-se conter histórias curtas, simples, envolvendo poucos personagens, com foco maior na imagem do que nos textos. Segundo Ronize Aline (2014), o segredo para produzir um bom conteúdo infantil é ler muitos livros infantis, para que haja familiarização com o tema a ser desenvolvido, identificar o tipo de leitor, não subestimar o leitor limitando o vocabulário, fazer da criança o personagem principal, usar personagens secundários,
1.2 OBJETiVOS ESPECíFiCOS • Estimular o imaginário da criança através da ilustração. • Apresentar monstros de um modo não apavorante. • Lidar o medo da criança, com o auxílio de monstros. • Elaborar e realizar toda a execução de um volume do projeto editorial.
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incluir conflitos e obstáculos e não dar lição de moral. O projeto visa tratar possíveis medos que crianças possam ter com a figura de monstros, além de estreitar os laços entre pais e filhos proporcionando assim momentos de carinho, atenção e lazer entre eles. O projeto destinado a crianças de 3 a 5 anos de idade, visa por meio do design editorial elaborar e conceber uma coleção de livro para o público infantil, com foco na representação de monstros.
1.4 METODOLOGiA Serão utilizadas referências bibliográficas com o objetivo de coletar dados de pesquisa e artigos como base em projeto gráfico de livro, ilustração, crianças em idade pré-escolar e seus medos e monstros. Pesquisa com público.
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1.5 O LiVRO iNFANTiL Para se projetar um livro infantil deve ser ter o cuidado com a estrutura para adequá-lo à criança para se ter a melhor leitura possível, onde toda a composição do livro de seus aspectos como cor, formas, texturas, textos, imagens, comunicam-se com a criança, propondo uma experiência mais atraente ao pequeno leitor. Não existe idade mínima para a leitura já que no livro infantil, o texto narra uma história e a imagem a complementa, estimulando a criatividade além da imaginação. “O texto e a imagem juntos dão ao leitor o poder de criar na sua cabeça a única história que realmente interessa. A história dele.” (LINS, 2014, p.31)
1.5.1
A importância da Leitura na Educação infantil O hábito da leitura na criança deve ser incentivado desde cedo, pois se o livro for bem apresentado passará a fazer parte do cotidiano. A leitura é fundamental para o desenvolvimento do ser humano, através dela participamos da sociedade, acessamos a nossa herança cultural. A leitura auxilia a criança a ampliar seu vocabulário e a estender seu conhecimento sobre a sociedade. Abramovich (1997) exalta a importância da leitura na educação infantil, sobre a formar opinião, estimular a criatividade e imaginação, ouvir histórias é o início da aprendizagem para ser leitor, trilhando um caminho de descobertas e compreensão do mundo. A editora BRINQUE-BOOK também exalta a importância da leitura, que através dela, a criança cria sua base da própria identidade. A criança que lê floresce com fluência e confiança para desenvolver seu imaginário e intelecto. Ao mergulhar em uma obra, o(a) pequeno(a) se revela o herói, a bruxa, o caçador e quem mais quiser ser, descobrindo-se e aumentando o senso crítico perante os outros e a si próprio. Afinal, é no lúdico e na fantasia que se criam as bases sólidas para a formação de uma identidade. (BRINQUE-BOOK)
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Seja um livro infantil, o contato com a história dele pode ser a porta para um mundo de descobertas e aventuras, pode apontar um caminho de interesses pelos estudos, estimular a imaginação interpretação e compreensão, para uma criança desenvolver o prazer e o hábito de leitura. Quando o pequeno leitor sente prazer na leitura, ele agrega elementos que contribuem na criação de seus conhecimentos. A leitura tem uma parte fundamental na nossa formação social e cognitiva, o que nos qualifica para a inserção na cultura, ela é importante na vida humana, em especial no sistema escolar, que tem como um de seus principais objetivos ensinar por meio de práticas que solicitam habilidades de leitura. (SANTOS, Primi, TAXA & Vendramini, 2002).
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1.5.2
Como é a Criança na Fase Pré-Escolar
A criança em fase de pré-escolar (0 a 6 anos) progride evidentemente em relação às habilidades motoras, linguagem e funcionamento cognitivo. Já é capaz de se diferenciar dos demais e manifesta suas características pessoais de forma clara em relação aos pensamentos e sentimentos. Aumenta seu interesse pela comunicação verbal e por atividades lúdicas, quanto mais atividades que estimulam o cérebro a criança realizar, melhor se desempenhar no processo de aprendizagem. A criança passa por determinadas etapas para a aquisição da leitura, para ser alfabetizada, ela precisa apresentar características de socialização, estar bem emocionalmente e ter segurança para saber respeitar as pessoas. Para essa fase, livros com ilustrações, sem texto escrito, ou com pouco texto, que pode ser lido pelo adulto para a criança perceber a relação existente entre as palavras e o real. A ilustração deve ser atraente a criança, sugerindo uma situação significativa. Humor, expectativa ou mistério são indicados nos livros para manter a atenção do leitor que por vezes repetem a história. Para Witter (2008), se o primeiro contato que a criança ter com o livro for na escola, ela costuma associar a leitura com o meio escolar, principalmente se não há leitura no meio familiar e se as tarefas escolares são difíceis e pouco compen-
sadoras, a criança pode adquirir aversão pela leitura e abandoná-la completamente quando deixar a escola. É conveniente então que o livro entre para a vida da criança antes da idade escolar para fazer parte de seu brincar do dia-a-dia.
1 .5.3 Monstros Para Gil (1994, p. 88) “Os homens precisam de monstros para se tornarem humanos”, os monstros são produzidos quando necessitamos de ajuda para manter e pensar a nossa humanidade em nós, mesmo não sabendo o que fazemos nós seres humanos. (p. 132) Na literatura tradicional, o monstro representa as dificuldades na jornada do herói. Segundo Ana Margarida Ramos, atualmente há uma desconstrução na ideia de que o monstro seja algo mal, que precise ser derrotado para prosseguir adiante, e são retratados com características humanas, mais frágeis e carentes.
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1.5.3 Medos na infância
Figura 1: Personagens da animação Monstros S&A
Na animação americana de 2001 da Pixar Animation Studios em parceria com a Walt Disney Pictures, Monsters, Inc., ou Monstros S/A no Brazil, são os monstros quem tem medo dos humanos, mesmo assustando crianças para conseguir seus gritos e gerar energia para seu mundo. Os personagens, na verdade não tem nada de assustador e são bem carismáticos. No final os monstros fazem as crianças rirem em troca de energia.
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Na fase de pré-alfabetização, a criança se depara com novas situações e experiências, é comum o aumento da ansiedade e do medo. Como o projeto é voltado para crianças a partir de três anos, o foco maior é nessa faixa. A imaginação da criança de três anos alcança um nível em que ela pode se sentir em perigo mesmo estando em completa segurança. Dos três aos quatro anos, a curiosidade aumenta. Os livros podem auxiliar as crianças a enfrentar seus medos, pois pais e filhos podem ler juntos, conversando sobre seus medos, através de personagens ilustrados, como se fossem eles mesmos, tornam o problema mais fácil de ser enfrentado e entendido.
2. FUNDAMENTOS DO DESiGN 2.1 PROJETO GRÁFiCO DO LiVRO Segundo Luís Camargo em seu livro Ilustração do livro infantil (p. 16, 1995) Projeto gráfico é: o planejamento de qualquer impresso: cartaz, embalagem, folheto, jornal, revista etc. No caso do livro, o projeto gráfico abrange: formato, número e páginas, tipo de papel, tipo e tamanho das letras, mancha (a parte impressa da página, por oposição às margens), diagramação (distribuição de texto e ilustrações), encadernação (capa dura, brochura etc.), o tipo de impressão (tipografia, offset etc.), número de cores de impressão etc.
Ou seja, projeto gráfico de um livro é todo o processo para a sua elaboração e o nosso propósito é realizar um livro infantil, com o intuito de estimular o imaginário através de ilustrações. “É preciso desde cedo, habituar o indivíduo a pensar, imaginar, fantasiar, ser criativo.” (Bruno Munari, Das coisas nascem coisas, p. 225, 1998) O designer gráfico é o responsável por projetar um livro, seu objetivo é organizar os elementos (cor, forma, texto, ilustração...) ajustando-o para o público desejado. Além do designer, para
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obter-se a criação do livro precisa-se também do autor, que cuida da elaboração do texto; o editor que é responsável pela publicação; e o ilustrador que cria imagens complementando o texto. O objetivo do projeto gráfico é traduzir visualmente o conteúdo do livro, levando a informação presente da forma mais clara possível ao leitor. O conjunto de elementos do projeto gráfico que compõem a diagramação, de acordo com uma hierarquia determinam a organização do conteúdo, o padrão visual e a definição da estrutura, como por exemplo, o uso do espaço, como o alinhamento, simetria, e contraste desses elementos; ordem e dimensão, espaçamento e entrelinhas de títulos e parágrafos; cores; localização e uso das ilustrações... ou seja os componentes do layout.
O Layout está relacionado com a disposição de elementos de texto e imagem em um design. A maneira como esses elementos são posicionados, tanto um em relação ao outro quanto no projeto como um todo, afetará o modo como o conteúdo é examinado e recebido pelos leitores, e também sua reação emocional ao design. O layout pode ajudar ou impedir a recepção das informações apresentadas em um projeto. Layouts criativos permitem que o conteúdo brilhe sozinho. (AMBROSE. HARRIS. 2009. Pág.6)
Atualmente a diagramação em comparação com antigamente (trabalho manual), é um processo mais acelerado, ela é feita através da editoração eletrônica por softwares como o Adobe InDesign que é muito utilizado para a criação de livros, revistas, jornais e similares.
2.2 FORMATO Para um bom manuseio do livro pela criança, é preciso considerar seu peso e formato e a escolha esse formato depende de algumas premissas básicas, como a página impressa, a forma como o impresso será lido e a disposição dos elementos gráficos. Hoje em dia não sã só as ilustrações que são feitas de diversos materiais, mas os livros também, e isso traz estímulos tanto visuais como táteis, sonoros, térmicos... Atualmente encontramos livros de pano, de madeira, de metal e de plástico. Livros infláveis e impermeáveis para serem lidos na praia, na piscina, ou durante o banho. Livros com som, com cheiro, com as mais variadas texturas e recursos táteis. Livros com apliques, envelopes e bolsos. Livros com origami (dobraduras de papel), com pop-ups (encaixes e dobraduras de papel formando “esculturas” instantâneas ao virar de página). Livros-jogos. CD-livros. E-books. Todos com basicamente o mesmo objetivo: contar uma história. (LINS, 2003, p. 23)
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2.3 TiPOGRAiFiA
Figura 2: Capa do livro Abra com cuidado!
No livro Abra com cuidado! um crocodilo cai dentro da história mastigando pedaços das páginas, fazendo com que o livro tenha foros, ele também ensina o leitor a enfrentar seus medos, por meio do patinho feio que desafia esse intruso apavorante.
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Atualmente existe uma grande variedade de fontes tipográficas, a escolha da tipografia precisa transmitir a personalidade e características do livro com o objetivo de facilitar a leitura, ela é direcionada pelo tamanho da fonte, caixas alta e baixa, espaço entrelinhas, espaçamento entre letras, presença de serifa, negrito, itálico, sublinhado, e família de tipos. O texto do livro tradicional recebe uma hierarquia visual constituída pelo espaço, cor e corpo, com destaque para título, notas e legendas. No livro infantil, o texto é reduzido ou inexistente, o tipo escolhido deve ser adequado para a criança que está em fase de alfabetização, já que ele pode ser um dos primeiros contatos com a leitura. É importante levar em consideração os aspectos de adequação e legibilidade, mas o designer também deve
usar sua criatividade, conforme alega Biazetto (2008, p. 88) “uma ilustração rica, associada a um texto também rico, estimula e alimenta a imaginação e a criatividade do leitor”.
2.4 COR Dependendo da finalidade e do estilo gráfico da ilustração, a cor será um elemento atrativo, comunicativo e que desperta emoção por meio da combinação entre os tons, contraste e mistura de cores. Ela pode distinguir, destacar ou ocultar determinados elementos do projeto, transmitindo assim sua identidade. A ilustração em cores pode, quando repleta de poesia, metáforas e fantasia, capturar o olhar da criança mesmo se este estiver saturado de imagens estereotipadas. E nesse diálogo, por meio de apelos visuais, atrai seu olhar, possibilitando-lhe uma experiência prazerosa e enriquecedora, pois estimula e alimenta sua imaginação e criatividade, contribuindo para a formação de seu senso estético. (BIAZETTO, 2008, p.75)
A cor é um dos principais fatores que determina o modo como as pessoas interagem com o ambiente, influenciando o dia-a-dia e o comportamento. Kandinsky afirma que a cor exerce uma influência direta: “A cor é o toque, o olho, o martelo que faz vibrar a alma, o instrumento de mil cordas”. Na comunicação, essa influência é explorada na construção de identidades e atitudes determinadas pela cultura. Eva Heller afirma que a cor age de acordo com a ocasião. “A impressão causada por cada cor é determinada por seu contexto, ou seja, pelo entrelaçamento de significados em que a percebemos”. Em relação a criança, a cor é utilizada para chamar atenção, com roupas e brinquedos coloridos. A cor é de muita importância nos livros para crianças, pois o colorido dos livros reforça a alegria ou a natureza indicada pela ilustração.
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2.5 iLUSTRAÇÃO Ilustração segundo Luís Camargo (p.16, 1995) é: “toda imagem que acompanha um texto. Pode ser um desenho, uma pintura, uma fotografia, um gráfico, etc.” Em um livro a ilustração também pode ser uma vinheta, cabeção e/ou capitular, que são, ornamentos, vinheta de começo de capítulo e a letra que inicia um capítulo. Ela pode ser informativa ou opinativa, e auxiliar na descrição de coisas complexas. A ilustração pode ter diferentes funções: como a função descritiva; a narrativa; a simbólica, que representa uma ideia; a expressiva, que expressa emoções através de postura e gestos; a estética, como uma linguagem visual; a lúdica que é quando a ilustração se transforma em jogo; e a metalinguística que é a linguagem que fala sobre linguagem. Além das funções a ilustração também tem diversos estilos. Estilo, para Luís Camargo (p. 41, 1995) “é o conjunto de determinados traços formais próprios de um autor ou grupo de autores, de um período ou de uma região.” O autor define cinco conceitos
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formulados por Wölfflin, que são: linear e pictórico; valorizando o contorno e se preocupando com as impressões visuais que as formas e volumes provocam; plano e profundidade, cujos elementos da ilustração podem ser dispostos em camadas planas, paralelas às margens, ou enfatizar a profundidade; forma fechada e forma aberta, uma imagem que se volta para si mesma e, extrapola a si mesma; pluralidade e unidade, valoriza partes para uma função autônoma e, a dependência das partes para um motivo geral; clareza e obscuridade, busca apresentar suas formas em totalidade, e ao contrário, busca apenas seus elementos mais característicos; exemplificando com ilustrações de livros infantis brasileiros.
2.5.1 Técnicas da ilustração Luís Camargo em seu livro “Ilustração do livro infantil” nomeia algumas técnicas utilizadas em ilustrações de livros infantis brasileiros, como a apropriação, que é o aproveitamento de ilustrações
antigas com um sentido poético; aquarela, colagem, computação gráfica, ecoline, lápis de cor, fotografia, gravura em borracha e madeira, guache, impressão a seco, e monotipia. Atualmente o ilustrador tem à sua disposição um repertório técnico ilimitado do que se diz respeito a materiais e ferramentas de trabalho. Novas tintas, como a acrílica, surgida a partir das pesquisas com plástico e polímeros derivados do petróleo, somam-se às invenções mais antigas e ainda em uso, como a aquarela, o guache, os pastéis, os lápis de cor e, em menor escala o óleo. (ALARCÃO, 2008, p.68)
No mercado editorial, técnicas onde se misturam diversos elementos são bastante valorizadas “ a capacidade de se reinventar, de se adaptar ao novo e saber contar boas histórias por meio dos desenhos é o que vai dar longa ao oficio de ilustrador” (ALARCÃO, 2008, p.72) e hoje a tecnologia facilita a ilustração, “com o computador podemos corrigir cores dos nossos desenhos, acrescentar ou retirar elementos, enfim, aplicar recursos impensáveis nas técnicas tradicionais. (ALARCÃO, 2008, p.69)
2.5.1 Livro de imagem Livros de imagem, também chamado de livros ilustrados, são livros com pouco ou nenhum texto, as imagens é que contam a história. Livro ilustrado é diferente de livro com ilustração, já que o primeiro como dito é uma obra “em que a imagem é espacialmente preponderante em relação ao texto, que aliás pode estar ausente” e o segundo apresenta “um texto acompanhado de ilustrações. O texto é espacialmente predominante e autônomo do ponto de vista do sentido.” (VAN DER LINDEN, 2011 p.24) O livro de imagem não é um mero livrinho para crianças que não sabem ler. Segundo a experiência de vida de cada um e das perguntas que cada leitor faz às imagens, ele pode se tornar o ponto de partida de muitas leituras, que podem significar um alargamento do campo de consciência: de nós mesmos, de nosso meio, de nossa cultura e do entrelaçamento da nossa com outras culturas, no tempo e no espaço. (CAMARGO, 1995, p. 79)
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O livro imagem conforme Laura Aguiar (2011) da Revista Educação, não é algo novo, visto que existem livros com pouco ou nenhum texto desde o século 18, exemplos disso são O livro inclinado e O livro do foguete, de Peter Newell que foram publicados pela primeira vez em 1910 e 1912, respectivamente; outro que é um dos clássicos do gênero, de Maurice Sendak, Onde vivem os monstros, de 1963. No Brasil, Flicts foi publicado em 1969 pelo Ziraldo, Eva Furnari e Ângela-Lago também produziram livros desse estilo. Como Luis Camargo (1995) diz em seu livro, o livro de imagem na sala de aula, nas mãos de cada leitor, se transforma em uma história diferente. E ao trabalhar com esses livros é importante que o adulto não imponha a sua leitura, mesmo os adultos podem ter interpretações divergentes que apontam para a relatividade das leituras e a necessidade de respeitar divergências e de aprender a conviver com elas. Estímulos adequados, no momento oportuno, podem contribuir para o desenvolvimento da criança como leitora. Conforme a idade e o desenvolvimento, a criança lê a imagem em três níveis de percepção/leitura:
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1. Enumeração de elementos isolados; 2. Descrição de situações, cenas (elementos em relação); 3. Narração de uma história (sequência de cenas); Muitas vezes, as obras permitem diferentes leituras, segundo a maturidade e as experiências de vida e de leitura de cada um. “O livro de imagem, ao permitir a invenção de diferentes textos, a partir de uma mesma narrativa visual, estimula a diferença e o respeito pela diferença, sem o que não há democracia”. (CAMARGO, 1995, p.87)
Figura 3: Capa do livro Onde vivem os monstros.
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3. BRiEFiNG O projeto é uma coleção de livro infantil com tema de medos da infância e monstros, para crianças a partir de 3 anos de idade.
3.1 PÚBLiCO 3.1.1 Crianças Crianças de 3 anos de idade, possuem pais de classe média alta, hábito de assistir televisão e ler livros.
3.1.3 Educadores Educadores que possuem um grande acervo pessoal para educação, proativo em seu ramo, visando sempre melhorar.
3.2 PONTOS FORTES iDENTiFiCADOS
- Produto de fácil entendimento e manuseio. - Desenhos carismáticos. - Contemporaneidade. - Editora renomada no segmento infantil.
3.1.2 Pais Pais que dispõem de tempo para acompanhar a leitura do filho. Costumam comprar livros a cada dois ou mais meses e procuram nestes livros algo que além do conteúdo, como diversão, e uma boa mensagem, um material que prenda a atenção do filho.
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3.3 PONTO FRACO iDENTiFiCADO
- Produto novo no mercado (Pelo fato do autor ser recente).
3.4 MERCADO EDiTORiAL
3.5 PROJETOS SiMiLARES
Foi realizada uma pesquisa pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) sobre o mercado editorial no primeiro trimestre deste ano e em comparação ao ano passado, houve um crescimento de 17% na venda de exemplares de livros em geral, assim como os de literatura infantil. A maioria das vendas foi realizada através de livrarias, mesmo assim a comercialização em escolas tem sua relevância. A diretora editorial da livraria Saraiva, Flávia Bravin (2016) em uma entrevista para o canal R7, diz que as editoras estão colhendo mais informações para desenvolver melhores estratégias de divulgação mesmo em época de crise, valorizando o livro didático que se deve para a sua função de auxiliar a criança a se alfabetizar ou aprimorar em uma outra função cognitiva, para que tanto os pais quanto os professores possam dar relevância ao livro.
• BLECAUTE:
Figura 4: Capa do livro Blecaute.
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Obra de John Rocco um ilustrador americano mais conhecido por ilustrar as capas da série Percy Jackson & the Olympians, elaborou este livro e a sua arte, que é similar aos quadrinhos, tanto seu conteúdo quanto a forma que sua obra é apresentada foram o uma inspiração que nos apresentou dentre suas formas de se contar uma história infantil. A paleta de cores escolhida passa as noções de claro e escuro bem detalhadas com pouco espaço para textos aproveitando também a distribuição de seus desenhos na página.
Numa noite de verão, todas as luzes se apagam, a TV desliga e um menino lamenta, sua irmã não pode mais usar o telefone, a mãe não pode trabalhar em seu computador, e o pai não pode terminar de cozinhar o jantar. Na rua, as pessoas estão se divertindo – conversando, andando de patins e tomando sorvete. O menino e sua família então apreciam a vez de não estar tão ocupados. • SOMBRINHAS:
Figura 5: Página do livro Blecaute.
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Jean Galvão é o autor de Sombrinhas ele é cartunista, desenhista e chargista brasileiro, atualmente é o artista responsável pelas tirinhas da revista recreio, ele elaborou o livro que não possui quadros que separam ou limitam o desenho para contar a história, aproveitando as-
sim, todo o espaço das páginas. Não possui texto a não ser na capa ou na contra-capa. Aproveita poucas cores para mostrar noções de luz e sombra e imagens simples para transmitir sua obra.
Um menino e seu gato tiveram uma ideia no meio da noite, com uma lanterna, mais as mãos e o rabo, inventaram um jogo de sombras. Mesmo acabando as pilhas da lanterna, conseguiram dar um jeito ainda mais criativo de continuar a brincadeira. No final do livro, o menino mostra aos leitores algumas sombras para se fazer com as mãos.
Figura 6: Capa do livro Sombrinhas.
Figura 7: Páginas do livro Sombrinhas.
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3.6 EDiTORA BRiNQUE-BOOK
Figura 8: Logo Brinque-Book.
A editora Brinque-Book tem o propósito de transformar a experiência da leitura em brincadeira, fundada em 1991, é referência em leitura cativando crianças, jovens, pais e educadores. Com mais de 500 títulos publicados, a editora em 2011 conquistou o Prêmio Jabuti. Brincando de ler ou lendo ao brincar, a criança recria histórias, inventa brincadeiras, interage com o mundo que a cerca e se desenvolve. Afinal, todo desenvolvimento, seja intelectual, social ou emocional, passa pelas páginas companheiras de um livro. (BRINQUE-BOOK)
3.7 ORÇAMENTO DO PROJETO Custo de produção do livro:
Figura 9: Tabela de orçamento do livro.
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4. PROJETO DO LiVRO 4.1 PROJETO GRÁFiCO DO LiVRO “Quando se fala em criação, o repertório é uma ferramenta valiosa. Tudo que assistimos, escutamos ou lemos, faz parte do nosso “arquivo”, e quanto mais fazemos essas coisas, mais recursos vamos ter na hora de criar”. (CASTRO, 2017) O repertório é de suma importância no processo criativo, já que com base nesses materiais, podemos criar algo totalmente novo. Utilizamos como referências artísticas os ilustradores Michael Robertson, Akira Toriyama e Ricky Nierva. • Michael Robertson Ilustrador nascido em Ohio, conhecido por seus personagens adoráveis, fugindo do estereótipo onde monstros devem ser assustadores. Em seus trabalhos nota-se o emprego de texturas e contrastes de cor nas ilustrações.
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• Akira Toriyama (Dr. Slump) O Criador de Dragon Ball e Dr. Slump, possui um estilo marcante, fácil de ser reconhecido, onde utiliza traços dinâmicos, personagens carismáticos, estilo SD (super deformerd), uso de conotação humorística, cômica, exagerada e mistura de elementos do folclore japonês com ficção científica. • Ricky Nierva Diretor de Arte de Monstros S.A. e Universidade dos Monstros, responsável pelo Character Design das criaturas de ambos os filmes, retrata a relação dos monstros com as crianças. No universo do filme existem tanto monstros assustadores como monstros engraçados, e cativa adultos e crianças no mundo todo.
Figura 10: Michael Robertson.
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Figura 11: Akira Toriyama.
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Figura 12: Ricky Nierva.
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• Toy Story (Pixar, 1995) O filme Toy Story, da Disney Pixar, serviu como base de estudos para as concepções do quarto do personagem principal, cenário onde acontece a história.
Figura 13: Quarto da animação Toy Story.
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Figura 14: Imagem da animação Toy Story.
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4.2 CRiAÇÃO DO PROJETO O primeiro passo para o desenvolvimento do projeto, deu-se através de muita pesquisa com diferentes mídias (livros, filmes, séries infantis como O Pequeno Pocoyo, Caillou, Dora Aventureira, O Fantástico Mundo de Bobby). Todo esse material serviu como repertório para a criação do roteiro. Foram analisados também as técnicas utilizadas nas produções dos livros, e fora observado o quanto o mercado infantil é amplo tanto na temática, quanto no quesito técnicas artísticas. Há livros feitos com aquarela, lápis de cor, giz pastel, colagem, recortes com papel, e também
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realizados por meio de artes gráficas digitais. Foram realizados testes com aquarela, lápis de cor e técnicas digitais em busca de produzir algo totalmente autoral. Com isso, as ilustrações foram feitas à mão, pintadas com lápis de cor aquarelável, e finalizadas digitalmente no Adobe Photoshop, utilizando-se de pincéis com textura de lápis de cor rabiscado, simulando os traços de uma criança. As cenas seguem um padrão de cores análogas (tons de azul repleto de sombras) para os cenários, e os personagens cores diferentes como laranja e verde, para que tenham mais destaque.
Figura 15: Criação do Projeto.
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4.2.1 Espelho
Capa Guarda Folha de Rosto Histรณria
Figura 16: Espelho do primeiro livro.
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4.2.2 Storyboard
Figura 17: Storyboard do primeiro livro.
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4.2.3 Concept Art dos Personagens
Figura 18: Concept Art Chibizilla.
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Figura 19: Concept Art Chibizilla 2.
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Figura 20: Concept Art Chibizilla 3.
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Figura 21: Concept Art “Coisas Assustadoras”.
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Figura 22: Concept Art Cenรกrios.
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Figura 23: ExpressĂľes dos Personagens.
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Figura 24: Personagem Lipe.
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Figura 25: Personagem Lipe e Chibizilla.
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Figura 26: Personagem Bibi.
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Figura 27: Personagem Dudu.
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4.2.4 Paleta de Cores
Figura 28: Cores Chibizilla.
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Figura 29: Cores Lipe.
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Figura 30: Cores Bibi.
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Figura 31: Cores Dudu.
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4.3 PADRÃO TiPOGRÁFiCO Luckiest Guy ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ Ã À Ê . , abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ã à ê . , Sensei ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ Ã À Ê . , abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ã à ê . ,
4.4 ESPECiFiCAÇÕES DO LiVRO Formato: 25 x 20 cm (fechado) Número de páginas: 16 (não incluido capas) Cores: 4/4 Papel do miolo: couché fosco 150 g/m² Papel da capa: couché brilho 300g Encadernação: lombada quadrada
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4.5 ESTUDOS DE CAPA
Figura 32: Capa Lipe.
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Figura 33: Capa Bibi.
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Figura 34: Capa Dudu.
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4.6 Pร GiNAS DO LiVRO
Figura 35: Pรกginas 2 e 3 do livro Lipe.
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, E P i L A R O M i L A
DORME UM GAROTiNHO QUE COM O ABAJUR L i G A D O . .
.
Figura 36: Pรกgina 4 do livro.
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Seria um
FANTASMA?
??
PiRO? ...um V A M
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.. o
Figura 37: Pรกginas 6 e 7 do livro Lipe.
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Hhhh!! H A !! AA
a
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!! AHHHHHh!!
aaAA A
.? Figura 38: Pรกgina 9 do livro Lipe.
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Figura 39: Pรกgina 13 do livro Lipe.
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5. PROJETOS COMPLEMENTARES Redes Sociais: Será entregue um kit com o exemplar do nosso livro e alguns brindes para youtubers e blogueiros que divulgam obras literárias infantis e outros representantes de obras da mídia. O kit conterá: Uma camiseta e um boné com estampa do Chibizilla; Adesivos; O livro “Boa noite Lipe”; Um marca página do Chibizilla. Para o Facebook será através de uma página, divulgando como meio de propaganda: atualizações e curiosidades dos autores e da obra, assim como a data dos dias de apresentações em livrarias e as visitas com divulgação da obra em escolas. Livrarias, Escolas e Bibliotecas: Apresentação dos autores e dia de autógrafos; Banner, Poster; Adesivos; Marca página; Pessoas que possam divulgar o livro (divulgadores); Sorteio de touca e camiseta do Chibizilla. Web: Imagem propaganda para o site das livrarias e a editora além da divulgação das futuras apresentações do livro através de convites.
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Figura 40: Livro Lipe.
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Figura 41: Pรกgina no Facebook.
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Figura 42: Camiseta, bonĂŠ e touca.
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Figura 43: Marca Pรกgina.
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Figura 44: Poster e Banner.
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Figura 45: Adesivo.
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Figura 46: Banner Web.
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Figura 47: Convite.
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6. CONSiDERAÇÕES FiNAiS Foi realizada a criação de uma coleção de livros infantis, cada uma com foco em um medo, com a proposta do projeto editorial de um dos livros. Ela possibilitou experiência através de conceitos estudados durante a graduação em Design Gráfico, como as pesquisas realizadas que permitiram pôr em prática teorias sobre a importância da literatura na educação infantil, sobre medos e monstros, e como ilustrar para o público infantil, utilizamos referências bibliográficas que nos ajudaram a compreender como funciona o projeto de um livro infantil, como a escolhas do formato, as cores, a tipografia e a relação do texto com imagem, a importância das ilustrações no livro infantil., a elaboração do espelho e storyboard, que tiveram algumas adaptações, até as ilustrações realizadas, que foram feitas manualmente utilizando a técnica de lápis de cor e pequenos ajustes digitalmente e a diagramação foi realizada no software Adobe InDesign. E o tema foi selecionado pela dificuldade da criança em lidar com seus medos, e a facilidade dela com a literatura fantástica, principalmente os monstros, chegando assim a uma coleção de livro que pode auxiliar a criança a enfrentar seus medos.
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7. REFERÊNCiAS BiBLiOGRÁFiCAS ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo, 1997. Scipione. AGUIAR, Laura. O poder das imagens. Disponível em: < http://www.revistaeducacao.com.br/o-poder-das-imagens/ > Acesso em 27 de maio de 2018. AMBROSE, Gavin; HARRIS, Paul. Grids. 2º. ed. São Paulo. Editora Bookman, 2009. BIAZETTO, Cristina. As cores na ilustração do livro infantil e juvenil. In: OLIVEIRA, Ieda de. (Org.) O que é qualidade em ilustração no livro infantil e juvenil: com a palavra o ilustrador. São Paulo: DCL, 2008. BRINQUE-BOOK. História. Disponível em: < https://www.brinquebook.com.br/historia > Acesso em 23 de abril de 2018. CAMARGO, Luís. Ilustração do livro infantil. Belo Horizonte: Editora Lê, 1995. CASTRO, Jessica. A importância do repertório para o processo criativo. Disponível em: < https://pt.linkedin.com/ pulse/import%C3%A2ncia-do-repert%C3%B3rio-cultural-para-o-processo-criativo-castro> Acesso em 28 de maio de 2018. COELHO, Nelly Novaes. A Literatura Infantil. São Paulo: Quíron, 1994. EVA, Heller, A psicologia das cores: Como as cores afetam a emoção e a razão. São Paulo: Editora G Gili, 1 edição, 2013. FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Editora Edgar blücher, 4 edição, 2000. GIL, José. Monstros. Lisboa, 1994. Quetzal Editores. GOVERNO DO BRASIL. Dia 18 de abril é lembrado como Dia Nacional do Livro Infantil, 2014. Disponível em: < http://www.brasil.gov.br/cultura/2014/04/o-dia-18-de-abril-e-lembrado-como-dia-nacional-do-livro-infantil > Acesso em 22 de abril de 2018. KELLNER, Éricka. A literatura no desenvolvimento infantil, 2017. Disponível em: < http://estantemagica.com.br/ bsi/blog/literatura-no-desenvolvimento-infantil/ > Acesso em 31 de março de 2018.
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LIMA, Kátia. A importância da pré-escola, 2017. Disponível em: < http://www.guiadobebe.com.br/a-importancia-da-pre-escola/ > Acesso em 15 de abril de 2018. LINS, Guto. Livro Infantil? Projeto Gráfico e Metodológico do livro infantil. São Paulo: Edições Rosari, 2003. MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: M. Fontes, 1981. RAMOS, Ana. Os Monstros e a Literatura para a Infância e Juventude. Disponível em: < http://magnetesrvk.no-ip. org/casadaleitura/portalbeta/bo/documentos/ot_monstros_am_a.pdf > Acesso em: 15 de abril de 2018. RECORD NEWS - Heródoto entrevista Flávia Alves Bravin, editora da livraria Saraiva. Disponível em: < https:// noticias.r7.com/record-news/jornal-da-record-news/videos/herodoto-entrevista-flavia-alves-bravin-editora-da-livraria-saraiva-23012018> Acesso em 03 de junho de 2018. ROBAINA, Melina. Respostas sobre medos infantis. Disponível em: < https://maternidadesimples.com.br/5-respostas-sobre-medos-infantis/ > Acesso em: 02 de maio de 2018. RONIZE, Aline. 7 dicas de como escrever histórias infantis que encantam. Disponível em: < ficcao.emtopicos. com/2014/05/escrever-historias-infantis/ > Acesso em: 28 de maio de 2018. Santos, A. A. A., Primi, R., Taxa, F. O. S., & Vendramini, C. M. M. (2002). O Teste de Cloze na avaliação da compreensão em leitura. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/prc/v15n3/a09v15n3.pdf > Acesso em 28 de maio de 2018. SNEL - Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Divulgado o resultado da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro ano-base 2017; confira a íntegra. Disponível em: < http://www.snel.org.br/apresentado-o-resultado-da-pesquisa-producao-e-vendas-do-setor-editorial-brasileiro-ano-base-2017/ > Acesso em 03 de junho de 2018. SNEL - Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Painel Nielsen/SNEL: Venda de livros no país cresce 14,28% no primeiro trimestre de 2018. Disponível em: < http://www.snel.org.br/painel-nielsensnel-venda-de-livros-no-pais-cresce-1428-no-primeiro-trimestre-de-2018/ > Acesso em 03 de junho de 2018. VAN DER LINDEN, Sophie. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: Cosac Naify, 2011. WITTER, Geraldina. Influência das cores na motivação para leitura das obras de literatura infantil. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/pee/v12n1/v12n1a04.pdf > Acesso em 28 de maio de 2018.
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