BEATRIZ REVISTA

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PROCESSOS GRÁFICOS

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FLEXOGRAFIA Revista Grรกfica Flexografia- n 01 - ESPM -Rio de Janeiro - Outubro 2018

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BIBLIOGRAFIA

http://www.equipgraf.com.br/entenda-melhor-o-processo-flexografico/ https://blog.sulprint.com.br/flexografia-conheca-a-evolucao-do-processo-e-suas-vantagens/ https://www.esko.com/pt/solutions/digital-flexo/flexographic-printing https://www.gravapac.com.br/o-que-e-flexografia/ http://associated-labels.com/news/the-first-information-age-inventing-the-printing-press-history-101/

TODAS AS FOTOS FORAM RETIRADAS DO GOOGLE

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LEGENDA

Flexografia é uma forma de impressão com chapa em relevo, feita de borracha conhecida como clichê. Algumas máquinas impressoras são compostas com sistema de secagem, geramente por circulação de ar quente. A impressão em flexografia foi apresentada em 1890 por Bibby Baron & Sons de Liverpool como um modo de imprimir materiais de embalagens não permeáveis. Mas só em 1952 se começou a usar o termo flexografia. É um sistema de impressão de relevo, rotativa, com clichês plásticos e tintas fluidas de secagem rápida. 4


A área que receberá a impressão é posta em relevo e, no momento em que sua superfície é entintada, o espaço ao redor - sendo mais baixo - acaba não recebendo tinta e, portanto, não recebe impressão alguma. A seguir, a tinta é transferida do clichê diretamente para o suporte correspondente, para que possa ser utilizado em embalagens de produtos. A chapa de impressão é flexível e pode ser estruturada sobre os

cilindros com uma fita adesiva, possibilitando a impressão dos mais variados tipos de materiais. A máquina impressora, por sua vez, é constituída de um rolo tomador de borracha, que envia a tinta para a matriz.

Um cilindro específico porta a matriz, na qual é devidamente montado o clichê de borracha. A impressão atualmente é capaz de atingir até 53 linhas no método tradicional,

oferece ampla diversidade de suportes e, devido ao seu preço, apresenta boa proporcionalidade no que se refere à relação tiragens/custo. Porém, já existem empresas que usam a gravação digital de clichês, que trabalha com 80 linhas. Esse fator sobre a quantidade de linhas que são impressas na flexografia recebe o nome de lineatura, que nada mais é do que o contingente de linhas de pontos

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Esse tipo de impressão serve para embalar produtos, tais como: Embalagem Plástica Flexível para Chocolate e Ovos de Páscoa Embalagem Plástica Flexível para Balas e Doces Embalagem Plástica Flexível para Picolés Embalagem Plástica Flexível para Cosméticos Embalagem Plástica Flexível para Alimentos

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por centímetro ou, então, polegada linear. No caso de centímetros, chama-se de Linhas Por Centímetro (LPC); para as polegadas, dá-se o nome de Linhas por Polegada (LPP). A etapa mais essencial nesse processo é a da aplicação das tintas. Existem, basicamente, três tipos de tintas diferentes:


COP GRÁFICA RUA BARONESA DO ENHENHO NOVO, 189 ENGENHO NOVO - RIO DE JANEIRORJ CEP: 2091-210 TEFELFONE: 2001

21

2501-

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SERIGRAFIA HISTÓRICO

HISTÓRICO

A palavra Serigrafia vem de sericum que em latim significa seda, e graphia, que em grego significa gravar, desenhar, escrever. Ao que parece, a serigrafia descende da técnica de impressão por molde vazado, um método que provavelmente surgiu da observação das perfurações que os insetos fazem sobre as folhas de vegetais. Alguns estudos sobre os antigos povos das ilhas Fidji mostram que seus habitantes perfuravam folhas de bananeira e pelas aberturas aplicavam tintas vegetais decorando seus utensílios. Os egípcios já utilizavam a técnica de molde vazado

na decoração de interiores centenas de anos antes de Cristo. Na verdade, as primeiras telas de que se tem notícia foram produzidas no Japão há muitos séculos, e eram feitas com fios de cabelos humanos trançados e as máscaras que vedavam a passagem da tinta eram feitas com folhas de árvores e papéis. O historiador romano Quintiliano (120 d.c.) descreve meninos romanos sendo alfabetizados a partir dos modelos de letras feitas em pequenas tábuas de madeira e calcadas com pontos e pó de carvão. Teodorico, o Grande (526 d.c.), Justiniano Primeiro

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(565 d.c) e o Imperador Carlos Magno (771 d.c.) recorriam a técnica conhecida por “estrisido”, na assinatura de seus decretos, copiando com um estilete de marfim o molde de suas respectivas assinaturas moldadas em placas de ouro. No século XVI já era reconhecido o profissional recortador que eram contratados por reis e guerreiros para estampar seus feitos e os símbolos da Igreja nos estandartes dos que partiam em cruzadas.No final do século XIX surge na França o POCHOIR (pronuncia-se POCHOAR), que hoje é conhecido como molde vazado e foi aprimorado e patenteado na Inglater-

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ra por Samuel Simon em 1907, já utilizando uma trama de tecido de seda. Muito difundida pelos Norte Americanos durante a Segunda Guerra Mundial, a serigrafia torna-se conhecida como SILK-SCREEN ou “tela de seda”.

CONCEITO

CONCEITO O processo de impressão consiste em vazar a tinta – pela pressão de um rodo ou puxador – através da tela previamente preparada. A tela (matriz serigráfica) é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A matriz é gravada pelo processo de fotosensibilidade, onde é preparada com uma emulsão fotosensível e colo-

cada sobre um fotolito e, posteriormente, sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido. Os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível exposta a luz. Para cada cor de impressão é utilizada uma matriz, resultando em um impresso com grande densidade de cor, saturação e textura.


ETAPAS DE PRODUÇÃO - 1° A Criação. Tudo começa com o trabalho do designer, que geralmente junto com o estilista da peça estuda qual será o estilo da estampa, as cores, o tipo, os efeitos, a localização, etc. Baseado neste planejamento o designer criar o desenho da estampa, que nesta parte do processo é chamada de arte. - 2° Separação de cores. A arte é criada geralmente em softwares de ilustração vetorial como o Photoshop, Illustrator e Coreldraw. Depois de pronta deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida. - 3° Impressão de fotolitos. Agora é chegada a hora de imprimir os fotolitos (também chamados por alguns de negativos, vegetais, poliéster, etc). A qualidade da separação de cores e dos fotolitos vai influen-

ciar diretamente na qualidade da estampa. De nada vai adiantar uma arte bem desenhada se as cores não encaixarem perfeitamente na hora de silkar. - 4° Gravação de matrizes. Depois de impressos os fotolitos, os mesmos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes. Matrizes nada mais são que quadros de metal ou madeira com uma tela bem esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz. - 5° Preparação dos insumos. Nesta etapa ocorre a preparação do material usado na estampa. É feito o registro das matrizes para que o encaixe seja perfeito, as cores são matizadas / misturadas, os rodos preparados, etc… - 6° Impressão. É nesta hora que a mágica ocorre: sua arte

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desenhada em computador se transforma em algo real, estampado sobre uma roupa. Primeiramente você prende as camisas no berço da mesa de silk. Coloca a tela encaixada no registro que é o encaixe perfeito da tela na mesa, para não errar e sair desencaixado o desenho. Colocasse a tinta em um faixa horizontal acima do desenho na tela. Pega-se o rodo de aplicação do silk e passa sobre a tela cobrindo todo o desenho fazendo uma certa pressão para a tinta passar através da tela e penetrar no tecido da camisa. Repita algumas vezes a passagem do rodo e retire a tela sem deixar excesso de tinta sobre o desenho. Use um secador elétrico ou Flashcure para secar a tinta aplicada. Repita até 3 vezes esta aplicação de tinta e secagem para formar uma película sólida de tinta não muito grossa grudada ao tecido. Desta forma consegue-se uma maior durabilidade da aplicação

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da tinta sem rachaduras ou descolamento. - 7° Secagem e cura das tintas. A pré secagem de estampas geralmente é feita com sopradores térmicos e flash cure. Tintas à base d’água curam a temperatura ambiente, já plastisois precisam de uma cura em estufas. - 8° Limpeza dos equipamentos. Por fim, são limpas as matrizes e rodos para que estejam em perfeito estado na próxima utilização. Os processos e equipamentos da serigrafia são muito variados, e a perfeita execução de todos é o que vai determinar a qualidade do serviço. Se tiver a oportunidade, vá visitar alguma serigrafia para conhecer sua dinâmica e fluxo de trabalho que será uma experiência enriquecedora para sua carreira de designer.


ROTOGRAVURA Revista gráfica Rotogravura - n01- ESPM - Rio de Janeiro - Outubro 2018 Este livro explicará ao leitor so-

impressão e acabamentos).

bre o processo de rotogravura.

A pagina 6 tem a missão de

Na página 2, informações sobre

mostrar ao leitor como o processo

o histórico do processo serão

de rotogravura pode ser utilizado

mostradas, já na terceira página,

dentro da publicidade, suas apli-

o conceito (informações sobre o

cações dentro do meio. Fornece-

processo de forma geral). Na pa-

dores, que são as gráficas que

gina 4 e 5, as etapas de produção

fazem o processo ocupam a pa-

(criação, arte final, pré-impressão,

gina 7, e por fim, a pagina 8, que

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Historico

Exemplo da técnica “Intaglio” (1)

Tão curiosa quanto a presença da rotogravura no cotidiano, é a história de nascimento dessa técnica. Em 1446, na Alemanha, surgiu o intaglio, técnica de produção de gravura feita numa matriz de metal. Esse foi o primeiro protótipo de rotogravura usado, coincidentemente, no mesmo período que Gutenberg desenvolveu os tipos móveis. Entretanto,

por meio de um papel coberto de gelatina pigmentada, e os resultados foram bastante satisfatórios. Foi assim que começou a se popularizar o sistema de impressão direta, conhecida como impressão em baixo relevo, que hoje chamamos de rotogravura.

o processo intaglio não era compatível com a impressão técnica de impressão com a prensa de Gutenberg, em alto relevo Mais tarde, em 1879, o pintor Karl Klic, que na época residia em Viena, aprimorou essa técnica de impressão com intuito de gravar as sombras mais profundas de seus trabalhos artísticos. Inventou então a rotogravura para transferir a imagem de um negativo para um chapa de cobre

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Exemplo da técnica “Íntaglio” (2)


Conceito

cobre e cromo. Uma car-

ta dessa característica,

acterística

interessante

têm durabilidade média

é que sua tinta líquida

de 10 milhões de im-

evapora

rapidamente,

pressões, um número

porque é sempre mistura-

bem alto se compara-

da a solventes.

do às chapas de offset,

Nesse processo, as variações de tonalidades de

que aguentam no máximo 500 mil.

impressão são determinaOperario mexendo em máquina

das a partir da profundi-

A rotogravura também

Quando se compra o

é

jornal do dia na banca

plásticas, e auxilia na

ou folheia as revistas do

confecção de embal-

salão de beleza ou do

agens. Esse tipo de

consultório do seu den-

impressão é muito uti-

tista, se está em contato

lizado em países como

direto com produtos im-

os Estados Unidos e

pressos por rotogravura.

Alemanha, porque lá

Grandes tiragens revis-

se consomem muitos

tas que precisam ser impressas rapidamente utilizam-se desse método. A rotogravura possibilita imprimir em frente e verso numa única operação, pois a tinta passa para o papel por pressão. O processo se dá através da gravação de células num cilindro revestido por

Gráfica

dade das células. As mais

ideal

superfícies

alimentos industrializaLegenda dos, de e foto estão

sediadas

profundas contêm maior quantidade de tinta, imprimindo tons escuros, e as rasas, com menos tinta, geram tons mais claros. Os cilindros têm de 1,5 m a 4 metros e são feitos de metal maciço. Por con-

Rolos

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Etapas de de produção

Criação

Arte Final

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Pré impressão

A etapa de criação é justamente o momento em que está sendo criada a arte final, que será terminada nos acabamentos. O sistema de pré-impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de Rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para cada cor de impressão corresponde um cilindro de Ro-


Etapas de produção

Impressão

togravura. O processo de pré-impressão é a gravação de cilindros. N o processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina e imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida. Uma racle remove o ex-

cesso de tinta, permitindo assim, que apenas a área de grafismo (arte a ser impressa) permaneça com tinta. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel (plástico, papelão…), que em pressão com o cilindro pressor (chamado contra pressão em outros processos) vai imprimir. Por fim, na etapa de

Acabamentos

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Aplicações em Publicidade

Hoje a rotogravura atua em dois campos principais da publicidade, que são: editorial e embalagens. Na editoria, a rotogravura trabalha mais especificamente no ramo de periódicos (revistas), por possuirem maior velocidade (mais tiragens em menos tempo) e: maior durabilidade da forma x elevado de impressões. A área

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possui grande apelo publicitário, visto que é um grande meio na divulgaçã de propagandas. Nas embalagens, o trabalho é feito na feito na confecção das embalagens que envolvem e preenchem o produto, como é feito em refrigerantes e produtos alimentícios (embalagens flexíveis). Podem ser de celofane, plásticos (polietileno, polipropileno, nylon, poliéster), alumínio,


Fornecedores

Editora Abril Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911 http://www.abril.com.br/

Camargo Cia de Embalagens Rua Ă lvaro Camerin, 51 Distrito Industrial, TietĂŞ - SP, 18530-000 http://www.camargociaembalagens.com.br

Casa da Moeda Praia do Flamengo, 66 - Bloco B - Flamengo, Rio de Janeiro - RJ, 22210-030 https://www.casadamoeda. gov.br Telefone: (21) 2224-3896

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IMPRESSÃO OFFSET Revista Gráfica Impressão Offset - n° 01 - ESPM -Rio de Janeiro - Outubro 2018

O sistema de impressão offset é caracterizado por ser um processo indireto. Utiliza matrizes a partir de chapas de alumínio que servem como meio de gravação e transferência da imagem para o substrato.

É o método mais utilizado, pois além de permitir uma qualidade ímpar, possibilita a impressão em diversos substratos e gramaturas, do papel ao poliestireno (plástico).

As cores CMYK são impressas uma a uma e formam as imagens por adição da pigmentação das cores. 21


A impressão offset surgiu graças

exigia habilidade manual. Como um

ao aperfeiçoamento de um outro

reflexo disso, as impressões lito-

processo de impressão, a litogra-

gráficas se limitavam a ilustrações,

fia. O artista Alois Senefelder foi

gráficos, mapas e músicas.

o responsável por criar a primeira

Com o aperfeiçoamento da litogra-

máquina litográfica, para imprim-

fia, nasceu a impressão offset. Na

ir suas partituras e textos de forma

máquina também é possível imprim-

mais econômica do que as técnicas

ir alguns tipos de plásticos, como o

oferecidas até então. O processo

poliestireno.

consistia em transferir a gravação

O sistema de impressão offset é in-

feita em uma pedra de calcário à um

direta. Pois, em geral, a tinta usada

substrato, no caso, papel.

tem consistência gordurosa e se fos-

Na época, em sua primeira ex-

se transferida diretamente da matriz

periência, Alois escreveu a palavra

para o substrato, poderia rasgar ou

“imagem” invertida com um lápis à

borrar, prejudicando o processo.

base de graxa, umedeceu uma pe-

Logo, o sistema de transferência de

dra e colocou a matriz em contato

tinta pela blanqueta é o ponto chave

com o papel. Durante muito tem-

e o diferencial da impressão offset.

po esse processo ficou restrito aos artistas, já que desenhar na matriz

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papel tinha contato direto com matriz. Esses

outros

Conceito

métodos

faziam com que erros de impressão acontecessem com mais frequência e o desperdício de tinta fosse maior. A impressão offset é o

O sistema de impressão

processo de impressão planográfico mais usado

acontecem apenas para

pelos setores gráficos em

alterar as cores e a quan-

todo o mundo. Isso se dá,

tidade de água.

principalmente, pelo alinhamento entre qualidade e custo-benefício do processo. Ela consiste na repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa, no caso) com o uso de cilindros intermediários. O nome do processo pode ser traduzido como “fora do lugar”, expressão que remete aos processos anteriores ao offset, onde o

Impressora offset em ação

offset é utilizado para grandes e médias tira-

Além disso, a qualidade do produto final e a possibilidade de impressão em quase todos os tipos de papéis (e até em algumas superfícies de plástico) são fatores que fizeram deste processo um dos favoritos do mercado gráfico.

gens por conta de sua rápida velocidade. Isso

permite

máquinas

que

as

imprimam

grandes quantidades sem a necessidade de interferências humanas, que

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Etapas de produção

Arte final

Q

uando se fala em impressão, seja qual for o método utilizado, a criação é o primeiro passo, já que é onde as ideias estão sendo estudadas, e no caminho para serem concretizadas. Esse processo vai desde a reunião de briefing, que é quando os clientes passam o que desejam e esperam no final da campanha, até a aprovação do mesmo. á a arte final, consiste inclui a criação do package, o envio da arte para a gráfica, a realização

do orçamento e entre outras etapas. primeira etapa consiste na gravação da matriz (chapa). Primeiramente, acontece

A

Pré impressao

J

a gravação da matriz em uma chapa fotossensível exposta à luz. As partes onde a chapa é “queimada” são as gravações e o destino da tinta posteriormente. Depois

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a matriz recebe um banho químico, uma espécie de limpeza, para retirar quaisquer resíduos. a última etapa, são feitos os acabamentos, ou seja, os processos finais como laminação, aplicação de verniz, cortes, dobraduras, montagens e

N

Impressão

A

impressão é feita de forma indireta. A tinta é transferida para a matriz e, apesar de a matriz ser completamente lisa, o pigmento adere somente à área gravada, já que a água utilizada no processo repele a tinta. A matriz transfere a tinta para o cilindro da blanqueta, feita com uma espécie de borracha, e esse cilindro transfere a imagem a ser impressa para a mídia final, que pode ser

papel ou plástico (dependendo do equipamento). O processo de impressão indireta visa manter o papel seco e também prolongar a vida útil da matriz.

Acabamento numerações. É importante lembrar que todos acabamentos só podem acontecer depois que a tinta esteja completamente seca.

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Aplicações na publicidade

Produtos que utilizaram impressão offset

A

técnica offset certamente tornou todo o processo de impressão mais fácil e abriu diversas portas para o mundo gráfico, o deixando cada vez melhor e com mais possibilidades de escolha, o que tornou a vida e ideia de muitos mais concretas. Outro campo que ela atingiu foi o da publicidade, em que com essa impressão, foi possível mostrar aos clientes o cuidado que as marcas têm com sua aparência e a preocupação com a beleza do que é oferecido e visto durante a experiência de compra ou serviço, visto que a qualidade é ímpar e diversos materiais podem ser usados nesse processo, como o plástico. Devido a sua grande versatilidade, a impressão offset pode ser encontrada em diversos momentos do cotidiano porém passar despercebida. Entre algumas possibilidades,

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destaca-se a impressão na caixa de congelados, no cardápio de um restaurante, na caixa de um jogo e etc. Dessa forma, além de demonstrar a preocupação com a estética, a marca consegue reforçar sua identidade visual e consequentemente aumentar seu share of mind.


Fornecedores

Locais do Rio de Janeiro que imprimem offset

O

Rio de Janeiro possui diversas gráficas que oferecem serviço de impressão offset. Entre elas, pode-se exemplificar 5: SJT Gráfica São Judas Tadeu Endereço: Rua do Rosário, 148. Site: http://www.graficasjt.com/ index.php Contato: 2252-9881 / 2507-0654 Kats Gráfica Endereço: Rua Felisbelo Freire 591; Ramos - RJ Site: https://www.katsgrafica.com. br/ Contato: 3881-5905

Gráfica César Endereço: 7 de setembro, 176; Centro do Rio de Janeiro. Site: http://www.graficacesar.com. br/ Contato: 2232-4464 Gráfica Riomega Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 15 / 601 Centro do Rio de Janeiro Site: https://www.graficariomega. com.br/ Contato: 2524-3712 / 3331-6559

Espaço Gráfico RJ Endereço: Presidente Vargas, 511; Centro do Rio de Janeiro. Site: https://espaco-grafico-rj-grafica-rj-centro-rj.negocio.site/ Contato: 3176-0867

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IMPRESSÃO DIGITAL

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HISTÓRICO

Primeira impressora digital

A história da primeira impressora começou em 1938, quando Chester Carlson, um físico e inventor americano notou que o número de cópias de especificações de patentes disponíveis em sua seção nunca era suficiente para atender à demanda e havia sempre a necessidade de mais cópias e não existia no mercado um processo rápido e seguro de se obter cópias em quantidade e com qualidade aceitável. Carlson se dedicou e passou meses estudando na Biblioteca Pública de New York tudo o que encontrou sobre processos de reprodução de imagens. Foi quando em outubro de 1938 Carlson criou o processo que mais tarde se tornaria reconhecido em todo o mundo, sob a marca Xerox: as fotocopiadoras.

cessos de impressão eram totalmente manuais e demandavam atenção e repetição a cada nova cópia estabelecida. As montagens de fotos, textos e outros elementos, que faziam parte de uma página de revista, por exemplo, eram feitas de forma manual, recortadas manualmente, com fixação através de fitas adesivas e múltiplas exposições sobre uma mesma fotografia. Atendendo a demanda do mundo digital e a rapidez dos processos que a sociedade estava inserida, surgiu no final do século 20 a impressão digital e foi evoluindo, tornando possível uma impressão rápida e de qualidade, sendo atualmente um dos métodos mais comuns de impressão utilizada.

É a comprovação científica de que este sistema de impressão, basicamente conhecido como Xerox, foi o pioneiro no foco científico e comercial para equipamentos de reprodução de material gráfico. Antes da computação gráfica, os pro-

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CONCEITO

Impressão a jato

Impressora digital de tecido

A impressão digital é um tipo de identificação usada no mundo todo. Também é um tipo de impressão feita com matriz digital. Temos contato quase todos os dias com diferentes tipos de impressos feitos a partir desta técnica: panfletos, folders, convites, cartões de visita, dentre tantos outros impressos, são, atualmente, frutos da impressão digital. A impressão digital é um processo que permite imprimir e reproduzir imagens e textos, tendo como ponto de partida um arquivo digitalizado. Através de dados digitais oriundos de um computador transmitidos para uma impressora, é possível imprimir qualquer coisa, em pequena demanda, desde livros até fotografias, por exemplo. A impressão digital é realizada por máquinas que recebem a informação da posição dos pontos a imprimir através de bits eletrônicos, ou seja através de um arquivo de computador e transferem a imagem a mídia que receberá a impressão. Esta transferência é realizada através da atração do pigmento num rolo e fusão do pigmento já formado na mídia ou através de gotejamento e absorção na substrato que receberá a impressão.

Impressora 3D

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ETAPAS DE PRODUÇÃO

PRÉ IMPRESSÃO

CRIAÇÃO

ARTE FINAL Na impressão digital, a proposta é de que seu processo seja bem simples. A criação é feita diretamente no computador, onde quem deseja imprimir é livre para escolher seus desenhos, cores, formatos, disposição e tudo o que imaginar. Ele depende apenas de algum tipo de software ou pode até mesmo pegar alguma arte que já esteja pronta. Depois te ter o arquivo digitalizado, o computador ou aparelho onde se encon-

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ETAPAS DE PRODUÇÃO

tra o material, precisa apenas estar conectado a partir de fios ou bluetooth em alguma impressora digital. Basta um comando de impressão e dependendo da quantidade de arquivos que se deseja, em poucos minutos a impressão estará pronta. Para diferentes destinos da impressão, como por exemplo folders, cartões de visita, totens, existem diversas formas de acabamento. Sendo uma delas, por exemplo o tipo de corte que deseja para a sua arte impressa.

IMPRESSÃO

ACABAMENTO

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APLICAÇÕES PARA A PUBLICIDADE Assim como no resto do mundo, no universo da publicidade não é diferente, e a impressão digital é usada o tempo todo. Seja para flyer, adesivos de marcas, cartões de visita, folhetos e muito outros recurso de divulgação. E como esse ambiente conta com bastante criatividade, selecionTotem filme anos 80

amos um caso de sucesso utilizado há muito tempo: os totens de cinema Os totens usados para divulgar filmes, são extremamente comuns, sem ser antiquado. Desde muito tempo, usa-se a impressão digital para imprimir personagens dos filmes em papelão em tamanho real. Acompanhando a Totem Uma Aventura Lego

evolução e demanda da criatividade, os totens tem se tornado cada vez mais interativos com o consumidor como é possível ver nas imagens.

Totem 007

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FORNECEDORES Rua da Passagem, 75 bloco i loja b - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22290-030 Telefone: (21) 3094-1712 https://www.alphagraphics.com.br

Rua Apacê, 47 - Del Castilho, Rio de Janeiro - RJ, 21051-090 Telefone: (21) 3902-6853 http://www.nacionalgrafica.com.br

R. Saldanha Marinho, 219 - Centro, Niterói - RJ, 24030-040 Telefone: (21) 2719-4977 https://graficafalcaoprodutos.commercesuite.com.br/

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Serigrafia - Arte Barack Obama

Serigrafia

Serigrafia, silk-screen ou impressão a tela é um processo de impressão de texto ou figura (gravura planográfica) em uma superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou espátula, através de uma tela preparada. A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de “gravura planográfica”. Sem realização de cortes ou sulcos para retirada de matéria da matriz, sendo processo feito no plano, ou seja, na superfície da tela serigráfica que é sensibilizada por processos fotosensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado ao princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte). 35


Histórico

Serigrafia em cartazes

Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços sequenciais) em tecidos, móveis e paredes. Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços sequenciais) em tecidos, móveis e paredes. Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos. No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os

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estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo. Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra. No Ocidente registra-se no século passado, em Lyon, França, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel. No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira. Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a


Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais. O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os Serigrafia industrial - Oi execução de gravuras, expressionistas abstraou de trabalhos gráficos. tos e os action painters, Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a Serigrafia Artezanal técnica com propósitos como Jackson Pollock. artísticos. Os materiais e equipamentos baratos, Até Marcel Duchamp, facilmente encontrados que não era exatamente sem grandes investimen- um artista-gravador, nos tos foram algumas das deixou um auto-retrato razões que estimularam de 1959, uma serigraos artistas a experimen- fia colorida que está tar o processo. Entre no MoMa (Museum of eles, citamos Bem Shahn, Modern Art, Nova York).

Conceito O processo de impressão consiste em vazar a tinta – pela pressão de um rodo ou puxador – através da tela previamente preparada. A tela (matriz serigráfica) é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A matriz é gravada pelo processo de fotosensibilidade, onde é preparada com uma emulsão fotosensível e colocada sobre um fotolito e, posteriormente, sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do Serigrafia em estampa

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Material

Finalização

Processo

fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido. Os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível exposta a luz. Para cada cor de impressão é utilizada uma matriz, resultando em um impresso com grande densidade de cor, saturação e textura. Impressos serigráficos são obras originais e não podem ser considerados repro-

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Esta é uma técnica de impressão muito versátil e permite obter uma grande variedade de resultados. Os tons sutis com características de aquarela, por exemplo, bem como reproduzir a densidade e riqueza de cores da pintura a óleo.

Impressão Serigrafada

dução. Embora existam máquinas serigráficas automatizadas, o processo manual ainda é muito utilizado, principalmente por empresas de pequeno é médio porte. Por este motivo, os profissionais gráficos, assim como artistas plásticos que utilizam esta técnica para impressão de projetos, a consideram como uma técnica que não permite reprodução, e sim a impressão de cópias sempre originais.

Processo de Serigrafia

Os designers têm a função de auxiliar os clientes no desenvolvimento de layouts de alto impacto e soluções específicas para a impressão em serigrafia e, com isso, dar vida a produtos e marcas e permite trabalhar com grossas camadas de tinta e possui a maior tela de impressão do mundo.

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Conceito:

A serigrafia, ou também chamada de silk-screen, é a arte de impressão em que a tinta utilizada é vazada através de movimentos feitos com um rodo ou puxador, em uma tela. A tela para serigrafia é em nylon deve ser esticada em um bastidor de aço, alumínio ou madeira. A Serigrafia pode ser impressa em vários tipos de materiais, como por exemplo, em vidro, tecido, papel, plástico, madeira, etc. É muito feito em camisetas, pois os materiais utilizados são bastante em conta e é muito simples de fazer, além de venderem muito bem. Você pode montar uma serigrafia em casa se quiser, gastando pouco e obtendo lucros em pouco tempo de investimento, a produção desse tipo de produto vale a pena, pois se uma pessoa manda uma camiseta a uma gráfica para realizar o mesmo trabalho, o valor final custará muito mais caro.

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Além de manual, há máquinas para serigrafia, que geralmente são utilizadas em indústrias, pois são automáticas. A partir dessa abundante tecnologia que nos ronda no século XXI, é possível reproduzir um trabalho muito fiel ao original. Serigrafia, também conhecido como silk-screen ou impressão a tela, é um processo de impressão à base de estêncil na qual a tinta é forçada através de um crivo fino para o substrato abaixo dela. As telas foram feitas originalmente de seda e, por este motivo, o nome de origem grega – seri (seda) e gráfia (escrever ou desenhar). A palavra serigrafia pode ser usada como sinônimo de silkcreen, mas é muitas vezes utilizada para impressão de itens de produção em massa como camisetas, cartazes e canecas. Hoje, as telas são desenvolvidas em poliéster ou nylon, finamente tecidas. Esta é uma técnica de impressão muito versátil e permite obter uma grande variedade de resultados. Os tons sutis

com características de aquarela, por exemplo, bem como reproduzir a densidade e riqueza de cores da pintura a óleo. O processo de impressão O processo de impressão consiste em vazar a tinta – pela pressão de um rodo ou puxador – através da tela previamente preparada. A tela (matriz serigráfica) é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A matriz é gravada pelo processo de fotosensibilidade, onde é preparada com uma emulsão fotosensível e colocada sobre um fotolito e, posteriormente, sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido. Os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível exposta a luz.


Para cada cor de im- refinada e hoje é conpressão é utilizada siderada uma tecnolouma matriz, resultando gia industrial valiosa. em um impresso com Andy Warhol é considerado a primeira pesSaiba mais: soa a popularizar a serigrafia como silk-creen.

Um pouco sobre a história Serigrafia tem suas origens em estampas e gravuras da dinastia, por volta de 960 e 1.279 dC. Mais tarde, no século XV, os japoneses passaram a utilizá-la para transferir desenhos à tecidos de seda. Este processo chegou no Ocidente no final do século XVIII, mas só foi comercialmente utilizado no século XX, quando a malha de seda tornou-se mais acessível, possibilitando seu uso de forma lucrativa.

Impressos serigráficos como obras originais Impressos serigráficos Serigrafia Moderna são obras originais e utilizam a técnica de não podem ser con- silk-screen são os Estasiderados reprodução. dos Unidos, o México e a India, de acordo com o Embora existam máqui- site americano Serigraph. nas serigráficas autom- Recursos técnicos, asatizadas, o processo sim como químicos e manual ainda é muito capacitação profissionutilizado, principalmente al como especialistas e por empresas de pe- engenheiros de tinta, queno é médio porte. são especialmente importantes para apoiar e Por este motivo, os profis- assegurar que as especisionais gráficos, assim ficações exigidas para o como artistas plásticos projeto sejam cumpridas. que utilizam esta téc- Tinta e arte nica para impressão de projetos, a consideram como uma técnica que não permite reprodução, e sim a impressão de cópias sempre originais.

Foram os europeus que utilizaram o processo de serigrafia pela primeira vez para impressão em papel de parede, feito de linho, seda e outros As tecnologias da imtecidos finos. Com a ex- pressão em silk-screen pansão do mercado, a técnica tornou-se mais Os principais países que

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IMPRESSÃO OFFSET Revista Gráfica Impressão Offset - n° 01 - ESPM -Rio de Janeiro - Outubro 2018

Uma das formas mais utilizadas para impressão é o sistema offset. Utilizado para impressões de grande e média quantidade, o offset oferece uma boa qualidade e é feito com grande rapidez. O offset é um dos processos de impressão mais utilizados desde a segunda metade do século XX. Ele garante boa qualidade para médias e grandes tiragens, além 42

de imprimir em praticamente todos os tipos de papéis além de alguns tipos de plástico (especialmente o Poliestireno). A offset é ideal para grandes quantidades de impressos pois o papel corre pela máquina, e não precisa de nenhuma intervenção humana enquanto o processo é feito.


HISTÓRICO

Primeira impressora offset em 1928.

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“Offset” vêm do “Offset Litography” (Litografia fora-do-lugar) – impressão indireta. É utilizado desde a segunda metade do século XX. Caracterizado por possuir boa qualidade para médias e grandes tiragens e imprimir em quase todos os tipos de papeis além de alguns tipos de plásticos como por exemplo o poliestireno. Em 1904 surge a impressora Offset baseada no processo de litografia. Inventado pelo americano Ira Washington Rubel e patenteado pelo alemão Caspar Hermann. Após uma falha frente e verso por engano,

Impressora offset moderna de alta qualidade.

a imagem impressa na página errada foi produzida na blanqueta (borracha) do cilindro de impressão e de lá para o papel. Mesmo que acidentalmente, foi inventada a impressão indireta, que passou a ser feita por meio de um cilindro emborrachado. Utiliza matrizes a partir de chapas de alumínio que servem como meio de gravação e transferência da imagem para o substrato. As cores CMYK são impressas uma a uma e formam as imagens por adição da pigmentação das cores. É o método mais utilizado, pois permite impressão em diversos substratos.

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O

O sistema de impressão offset é utilizado para grandes e médias tiragens por conta de sua rápida velocidade. Isso permite que as máquinas imprimam grandes quantidades sem a necessidade de interferências humanas, que acontecem apenas para alterar as cores e a quantidade de água. Além disso, a qualidade do produto final e a possibilidade de impressão em quase todos os tipos de papéis (e até em algumas superfícies de plástico) são fatores que fizeram deste processo um dos favoritos do mercado gráfico. Trata-se de uma impressão indireta, ou seja, a imagem e/ou as cores não são

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impressas diretamente no papel. Inicialmente utiliza-se uma chapa metálica foto-sensível onde uma de suas partes atrai a gordura (com a tinta), enquanto as outras partes atraem a água, fazendo com que o papel não fique molhado. Depois disso, esta chapa é colocada juntamente a um cilindro, que acaba

rolando por outro menor contendo tinta. Essa tinta acaba aderindo à superfície da imagem e, após este processo, um outro cilindro de borracha passa por cima de tudo de modo possibilitar uma melhora fricção ao papel. Por fim, o papel passa pelos cilindros e a imagem é finalmente impressa no suporte desejado. Tanto

CONCEITO em impressoras offset planas quanto rotativas, o sistema trabalha da mesma forma. A diferença entre eles é a entrada de papel, que pode ser feito em bobinas ou folha a folha. Existem diversos tipos de equipamento para impressão offset. As mais comuns são impressoras offset planas, que imprimem folha a folha e são amplamente utilizadas no segmento de impressão comercial; e impressoras offset rotativas, que imprimem a partir de bobinas de papel e, devido à sua configuração, permite altas velocidades de impressão.


ETAPAS DE PRODUÇÃO CRIAÇÃO

A arte final inclui o package, o envio da arte para a gráfica, a realização do orçamento, entre outras etapas. PRÉ-IMPRESSÃO

A criação é o primeiro passo, já que é onde as ideias se desenvolvem e entram no caminho de serem concretizadas. ARTE FINAL A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão. 45


ETAPAS DE PRODUÇÃO ACABAMENTOS

IMPRESSÃO A etapa de impressão é onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.

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É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa.


APLICAÇÕES COM A PUBLICIDADE

A técnica offset certamente tornou todo o processo de impressão mais fácil e abriu diversas portas para o mundo gráfico, o deixando cada vez melhor e com mais possibilidades de escolha, o que tornou a vida e ideia de muitos mais concretas. Outro campo que ela atingiu foi o da publicidade, em que com essa impressão, foi possível mostrar aos clientes o cuidado que as marcas têm com sua aparência e a preocupação com a beleza do que é oferecido e visto durante a experiência de compra ou serviço, visto que a qualidade é

ímpar e diversos materiais podem ser usados nesse processo, como o plástico. Devido a sua grande versatilidade, a impressão offset pode ser encontrada em diversos momentos do cotidiano porém passar despercebida. Entre algumas possibilidades, destaca-se a impressão na caixa de congelados, no cardápio de um restaurante, na caixa de um jogo e etc. Dessa forma, além de demonstrar a preocupação com a estética, a marca consegue reforçar sua identidade visual e consequentemente aumentar seu share of mind.

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FORNECEDORES O Rio de Janeiro possui diversas gráficas que oferecem serviço de impressão offset. Entre elas:

Espaço Gráfico Rio de Janeiro. Endereço: Presidente Vargas, 511 Centro do Rio de Janeiro. Site: http://www.espaco-grafico-rj-grafica-rj-centro-rj.negocio. site Contatato: (21)3176-0867 Kats Gráfica Endereço: Rua Felisbelo Freire, 591. Site: http://www.katsgrafica.com. br Contatato: (21)3881-5905 48

Gráfica RioMega Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 15/601 - Centro do Rio de Janeiro. Site: http://www.graficariomega. com.br Contatato: (21)2524-3712 (21)3331-6559


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