CReTA
Centro de Reabilitação e Treinamento para Animais
Universidade São Francisco Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação
CReTA Centro de Reabilitação e Treinamento para Animais Beatriz Nicoluci Schettini
Prof.(a) Orientador(a): Barbara Puccineli Perrone
Campinas 2021
Figura 1: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por sempre se fazer presente em minha vida e me dar forças para vencer cada desafio. A minha familia, principalmente meus pais, por todo suporte e incentivo em tudo na minha vida, em especial essa etapa. Agradeço as minhas amigas que fizeram parte dessa trajetória e tornaram tudo mais leve e divertido. A minha professora e orientadora Barbara Puccineli Perrone por me guiar durante esse processo e por fazer parte de um ciclo importante da minha vida que se encerra. Dedico esse trabalho ao meu querido avô Tercio Oriel Nicoluci (in memoriam), que foi muito importante na minha vida e nos meus estudos e que sempre me apoiou.
"Sou a favor do direito dos animais como o direito dos humanos. Esse é o caminho de um ser humano completo."
Abraham Lincoln
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. JUSTIFICATIVA 4. TEMÁTICA 5. TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS 6. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
1. Introdução 2.1 Objetivo Geral 2.2 Objetivos Específicos
3. Justificativa ao Tema
4.2 Relação entre os homens e os animais 4.3 Terapia Assistida por Animais (TAA) 4.4 O abandono dos animais 4.4.1 No Brasil 4.4.2 Na crise do COVID-19 5.1 Evolução da cura em diversas patologias 5.2 Terapia com cães 5.3 Terapia com gatos 6.1 Dogchitecture 6.2 Palm Springs Animal Care Facility
7. ÁREA DE INTERVENÇÃO
8. O PROJETO 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7.1 Município de Campinas 7.2 Região do Campo Belo 7.3 Terreno de implantação 8.1 O CReTA 8.2 Conceito e Partido 8.3 Estudo bioclimático 8.4 Programa de Necessidades 8.5 Setorização e Fluxograma 8.6 Estudo da Forma 8.7 Implantação 8.8 Térreo Implantado 8.9 Paisagismo 8.10 Sistema Estrutural
9. Referências bibliográficas
Figura 2: Obra Gato. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
1.
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta uma proposta de Centro de Acolhimento, Tratamento, Treinamento e Reintegração de Animais Abandonados, a ser implantado próximo à Rodovia Santos Dumont e ao Aeroporto de Viracopos, na Região do Campo Belo, periferia do Município de Campinas. De acordo com a redação do G1 publicada em 2014, a ligação do homem com o animal teve início durante o período Neolítico, última fase pré-histórica, cerca de 10.000 anos a.C, quando os animais passaram a ter uma contribuição direta na humanidade, pois eram utilizados como forma de proteção do território em que o homem vivia, além de auxiliar na caça e no transporte. Os animais de estimação estão tendo cada vez mais uma importância significativa na vida do ser humano e ganhando mais esPÁGINA: 12
paço na sociedade. O crescimento do número desses animais, principalmente cães e gatos, vem excedendo a quantidade de crianças nas famílias. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013, de cada 100 famílias brasileiras, 44 criavam cachorros, enquanto 36 tinham crianças. A pesquisa ainda apresentou que havia 52 milhões de cães e 11,5 milhões de gatos contra 45 milhões de crianças de até 14 anos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) em 2018, o Brasil é o terceiro país em população total de animais de estimação, totalizando 132 milhões de animais, ficando atrás da China (417 milhões) e dos Estados Unidos (232 milhões). Em referência a esse dado, a quantidade de animais maltratados e abandonados nas ruas é crescente, causando a reprodução e propagando doenças
2º - ESTADOS UNIDOS 232 MILHÕES
3º - BRASIL
132 MILHÕES
1º - CHINA 417 MILHÕES
Figura 3: Mapa países com número de animais abandonados. Fonte: Elaborado pela autora, baseado em dados da ABINPET (2021).
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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
que acometem a saúde do ser humano, além da procriação indiscriminada dos animais. Os casos comuns de abandono pelo tutor se dão por diversos motivos, e de acordo com as estatísticas da Agência de Notícias de Direitos Animais - ANDA apenas 41% dos tutores afirmaram que levariam o animal junto, caso tivessem que se mudar. Além disso, 14% dos brasileiros justificaram o abandono alegando motivos como: falta de tempo para cuidar como gostaria; comportamento inadequado do animal; porque o filho nasceu e custo alto. A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma prática com critérios específicos onde o animal é a parte principal do tratamento, com o objetivo de promover a melhora social, física, emocional e cognitiva de pacientes humanos. A TAA parte do princípio de que o amor e a amizade, que podem surgir entre animais e seres humanos, geram inúmeros benefícios. Trata-se de uma prática complementar às terapias e tratamentos convencionais, uma nova linha de pesquisa em atenção à PÁGINA: 14
diversidade, a fim de melhorar a qualidade de vida das pessoas que necessitam e reintegrar à sociedade os animais abandonados. Dado a contextualização exposta, o presente trabalho exibirá o projeto arquitetônico de um modelo de abrigo para animais abandonados junto a um centro de tratamento e treinamento aos animais levando em consideração as condições de conforto, exigências clínicas veterinárias legais e todo o suporte necessário para eles.
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Figura 4: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
2.
OBJETIVOS
CAPÍTULO 2: OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Implantação de um centro de reabilitação e treinamento arquitetonicamente condizente com as atividades do centro e
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Oferecer espaços para acolhimento e tratamento dos animais recolhidos da rua, para que possam voltar para a soc 2. Propor espaços para feira de adoção; 3
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a interação entre os animais e os seres humanos a partir do apadrinhamento e dos espaços de convívio.
em questão.
ciedade;
Figura 5: Interação cão e pessoa. Fonte: iStock
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Figura 6: Obra Gato. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
3.
JUSTIFICATIVA
CAPÍTULO 3: JUSTIFICATIVA
3. JUSTIFICATIVA AO TEMA Segundo a AMPARA Animal, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) , o número de animais abandonados cresceu 70% em 2020.
Tendo em vista o aumento considerável da quantidade de animais que foram abandonados por seus donos e os problemas relacionados a esses casos, em especial o risco de propagação de doenças como micose, leptospirose, doença de Lyme ou raiva, faz-se necessário que sejam implantados locais que acolham e atendam essa demanda de animais que precisam de cuidados e de um lar. Esse abandono de animais vem ganhando muita atenção nas mídias digitais. Abrigos superlotados sem infraestrutura adequada, aumento de residências com animais de estimação sem condições de saúde e higiene são dois dos assuntos mais divulgados e discutidos. PÁGINA: 22
Ainda um problema sem solução, a quantidade crescente de animais nas ruas, é decorrente da negligência de seus donos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE 2013), o Brasil ocupa o 4° lugar do mundo, em relação à população de animais de estimação. Tais dados constatam que atualmente as pessoas buscam cada vez mais a companhia de animais em suas residências, principalmente cães e gatos. De acordo com os dados do Instituto Pet Brasil, com base no IBGE (2013) houve um aumento no crescimento de animais domésticos de diferentes espécies no Brasil, totalizando 139,3 milhões de animais de estimação, sendo 53 milhões de cães e 22 milhões de gatos. Junto ao crescimento da quantidade de animais domésticos no país, também aumen-
taram as situações de maus tratos, vulnerabilidade e o abandono. Ademais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20 milhões de cachorros e 10 milhões de gatos, no Brasil, estão em situação precária de rua. Conforme estudo realizado pela Affinity PetCare no Brasil, em 2010, os principais motivos de abandono foram: morte do proprietário, mudança de casa, ninhadas inesperadas, fatores econômicos, perda de interesse pelo animal, comportamento do animal ou alergia de algum membro da família. Por outro lado, há um grande número de pessoas com deficiência ou doenças que buscam substituir terapias e tratamentos convencionais pela Terapia Assistida por Animais (TAA), que é uma prática terapêutica na qual o animal é a parte primordial do tratamento. O objetivo da terapia é promover a melhora social, emocional, física e cognitiva dos pacientes humanos. Ela parte do princípio de que o amor e a amizade que podem surgir entre seres humanos e animais geram inúmeros benefícios para a saúde. Também pode auxiliar no tratamento de diversas doenças como síndro-
mes genéticas, hiperatividade, depressão, mal de Alzheimer, lesão cerebral, doenças cardíacas, entre outras. Esses animais são treinados e a terapia deve ser supervisionada por profissionais da saúde devidamente qualificados. Esses animais promovem grande contribuição na saúde, no bem estar e na qualidade de vida de pessoas com patologias físicas, psicológicas, sociais, entre outras, unindo assim a problemática dos animais abandonados ao auxílio das pessoas, colaborando para ambas as partes e mudando a consciência de todas as gerações sobre a im-
Figura 7: Cão na grade. Fonte: iStock
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CAPÍTULO 3: JUSTIFICATIVA
portância do animal na vida do ser humano. A TAA encontra-se em expansão atualmente e é alvo de pesquisas em todo o mundo. Embora essa terapia ainda seja pouco estudada, é uma realidade ao longo da história das sociedades, dado que surgiu em 1792, na Inglaterra, quando William Tuke propôs o uso de animais domésticos no tratamento de pessoas com doenças mentais de um asilo psiquiátrico em Londres, segundo Jerson Dotti. O Brasil vem apresentando um aumento na inclusão de animais no tratamento de pessoas que necessitam deste tipo de terapia. Os resultados obtidos pelas instituições que têm inserido esta modalidade nos tratamentos terapêuticos são excelentes. Foi constatado dois projetos que admitem a TAA como parte do tratamento direcionado aos pacientes no município de Campinas: ATEAC (Atividade, Terapia e Educação Assistida por Animais de Campinas) e Medicão. O instituto ATEAC atende em média 3.800 pacientes por ano e o instituto Medicão ajudou 290.000 pessoas.
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Ambos os projetos , entretanto, utili-
zam-se com frequência animais que possuem pedigree, em contrapartida o projeto em estudo prevê utilizar os animais resgatados das ruas. Atualmente, com base em parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que Campinas tenha cerca de 20.000 animais abandonados, entre cães e gatos. A proposta do trabalho em questão visa acolher esses animais e oferecer conforto, treinamento para que possam auxiliar as pessoas que necessitam da TAA, e tratamentos necessários através de cuidados veterinários para viabilizar o processo de adoção responsável. O projeto será implantado na região do Campo Belo, no bairro Jardim Marisa. A escolha da área se deu devido ao grande número de animais abandonados, concentrados, sobretudo, nas áreas periféricas.
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Figura 8: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
4.
TEMÁTICA
CAPÍTULO 4: TEMÁTICA
4.1 RELAÇÃO ENTRE OS HOMENS E OS ANIMAIS Desde a antiguidade o ser humano tinha uma forte relação com os animais, dependente principalmente da sua subsistência e sobrevivência. Estudos relatam que o contato homem-animal pode ter acontecido a partir de um lobo que expandiu traços mais dóceis ao se relacionar com o homem, e este o usufruiu para auxílio na caça e proteção.
Figura 9: Mulher com cão e gato. Fonte: iStock
Figura 10: Mulher com cão e gato. Fonte: iStock
A relação entre humanos e animais tem sido reconhecida nos últimos anos, e a posse de animais de estimação está associada aos benefícios para a saúde emocional e física (COSTA, 2006). Essa ligação teve início na pré-história, quando os animais eram usados para proteger as terras em que o ser humano habitava, contribuindo para o transporte de cargas e caças (CAETANO, 2010). O homem sempre teve a necessidade de comunicação com outras espécies para poder sobreviver, porém,
este convívio era de predação, tornando-se logo depois, a domesticação (HART, 1985). A convivência com os animais domésticos garante aos donos um amor incondicional, carinho, companhia e outros benefícios à saúde, tanto para crianças quanto para adultos e idosos. Segundo a alergista e imunologista Cláudia Lobo César, diversas pesquisas já apontam que o contato com animais de estimação desde criança favorece para o aumento de resistência imunológica, dificultando o desenvolvimento de problemas como alergias e asma, e ajuda no desenvolvimento intelectual.
Atenção com Hiperatividade (TDAH), uma vez que, ao cuidarem dos animais, as crianças acabam relaxando e ainda criam uma rotina diária. Pesquisas realizadas mostram que esse convívio procedeu em uma melhora psicológica e emocional nas pessoas e após os animais terem sido inseridos nos lares, a qualidade de vida de seus donos foi melhorada, resultando na diminuição do estresse diário e desenvolvendo uma melhor relação entre os integrantes da família (BARKER, 1998 apud ALMEIDA M; ALMEIDA L; BRAGA, 2009).
A ligação que o homem tem com o animal deve ser participativa para ser saudável, e é necessário que não seja somente tutor, é preciso também brincar, passear e conviver. Os animais diminuem sentimentos de solidão, são companheiros, trazem estados de felicidade e oferecem amor, sem as obrigações dos seres humanos. Outro ponto positivo para essa relação é o aumento da interação social e concentração em crianças com Transtorno de Déficit de
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CAPÍTULO 4: TEMÁTICA
4.2 TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS A Terapia Assistida por Animais (TAA) foi criada em consideração aos diversos benefícios e a maior expectativa de vida. Essa terapia, que é um método alternativo, propicia o tratamento e reabilitação de pessoas com problemas de saúde mental e físicos, mas não substitui os métodos convencionais. Embora não seja um método muito conhecido e utilizado, existem estudos científicos que comprovam sua eficácia. Os métodos da terapia são realizados por um profissional da área da saúde que promove a interação do animal com o paciente de acordo com suas necessidades de tratamento.
Figura 11: Criança e cão em hospital. Fonte: Silana Tinelli (2019).
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Conforme Jerson Dotti a TAA surgiu quando William Tuke propôs o uso de animais domésticos no tratamento de doentes mentais de um asilo psiquiátrico em Londres, na Inglaterra, em 1792. A terapia originou-se após a morte de uma paciente deste asilo, quando o tratamento feito até então foi questiona-
do. A partir daí, foram utilizados tratamentos alternativos e a Terapia Assistida por Animais espalhou-se pelo mundo. Segundo Dotti (2005), a TAA caracteriza-se por uma intervenção com objetivos claros, em que um animal que tem características específicas para esta função torna-se parte integrante do processo do tratamento. Esse tipo de terapia pode ser inserido em áreas relacionadas ao desenvolvimento sensorial e psicomotor, distúrbios emocionais, físicos e mentais, em tratamentos destinados a melhora da socialização, ou ainda na recuperação da autoestima (MACHADO et al., 2008). Os recursos desse tratamento podem ser direcionados a pessoas de diversas faixas etárias, instituições penais, casas de saúde, hospitais, clínicas de recuperação e escolas. A terapia trabalha com pacientes portadores de deficiências físicas, mentais, cognitivas na área da educação para pessoas com dificuldade de aprendizado ou não; e na área social, tratando pessoas com distúrbios comportamentais ou que sofrem de estresse.
Para que o animal possa participar dessa terapia é necessário um cuidado com a seleção e saúde desse animal, sendo imprescindível a avaliação por um veterinário, um psicólogo com especialização em comportamento canino e um adestrador. É fundamental que o animal coterapeuta seja acompanhado em todas as sessões por alguém que se responsabilize exclusivamente por ele, não só por sua atuação nas atividades, mas também pela sua segurança e bem-estar durante todo o tempo. O condutor deve receber treinamento adequado em comportamento e conhecer a espécie e o indivíduo com quem está trabalhando. É importante também que o condutor saiba quais comportamentos podem ser considerados normais para aquele indivíduo e esteja atento para mudanças comportamentais e para exibição de comportamentos que indiquem desconforto (CHELINI & OTTA, 2016).
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CAPÍTULO 4: TEMÁTICA
4.3 O ABANDONO DOS ANIMAIS 4.3.1 NO BRASIL Grave problema em crescimento no Brasil, o abandono de animais, além de ser crime, previsto no artigo 32 da lei 9.605/98, com pena que pode chegar a um ano de detenção e multa, causa prejuízos a diversos setores da sociedade. O descarte de animais, propensos a sofrer de fome, desnutrição, doenças, envenenamento e morte, impacta diretamente a economia, saúde pública e ecologia do país.
Apesar da estreita e histórica relação entre homens e animais, os maus-tratos cometidos podem ter origens e desfechos diversos: negligência, abandono, espancamento estão entre as principais. O problema do abandono de animais no Brasil é motivo de preocupação para ONGs (Organizações não governamen-
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tais) e instituições sérias atuantes na área. Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), existem cerca de 30 milhões de animais abandonados nas ruas do Brasil. Os motivos do abandono de animais no Brasil, apesar de diversos, permeiam condições de cuidado que a presença de animais domésticos exige, como o tempo disponível e o dinheiro gasto para cuidar e alimentar, passeios, consultas com veterinário, entre outros. O comportamento dos animais também é motivo frequente de queixa, bem como o tamanho físico, quando crescem além do esperado. A responsabilidade quanto a este problema é motivo de discussão, formula-
ção de políticas públicas e debate entre diversas áreas. Embora não exista consenso sobre a quem se destinaria esta reponsabilidade, a lacuna pela limitação da atuação do sistema público existe e faz com que as ONGs assumam, em muitos lugares do país, a responsabilidade pelo problema. Inicialmente pode-se dividir a atuação destas organizações em três frentes essenciais de trabalho: o recolhimento dos animais abandonados; o auxílio a tutores cujos animais fugiram e a divulgação de campanhas de conscientização para adoção. No entanto, a falta de estímulos financeiros e de políticas públicas adequadas tornam escassas as estruturas para acolhimento destes animais, bem como alimentação e manutenção da saúde dos animais resgatados.
Figura 12: Cão em canil em situação precária. Fonte: iStock.
Figura 13: Cães abandonados. Fonte: iStock.
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CAPÍTULO 4: TEMÁTICA
4.3 O ABANDONO DOS ANIMAIS 4.3.2 NA CRISE DO COVID-19 A infecção por Covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, responsável por quadro infeccioso amplo e possivelmente grave, rearranjou as formas de viver e se relacionar a partir do ano de 2020. Com a disseminação da doença pelo mundo, a pandemia se tornou o maior problema sanitário e de saúde dos últimos tempos, afetando esferas econômica, social e de saúde de todo o mundo. Ações consideradas como medidas de prevenção foram colocadas em prática, como o isolamento social, com incentivo às pessoas para que não saíssem de casa. Desde o início da pandemia, estima-se que o abandono de animais domésticos tenha aumentado entre 20% e 30%, segunFigura 14: Cães com dono em meio à pandemia. Fonte: iStock.
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do dados da Comissão de Bem-estar Animal, do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CMV). As causas para esse expressivo aumento são diversas, e grande parte se deve à desinformação e dificuldades financeiras. Muitas pessoas, por acreditar que os animais sejam transmissores de Covid-19, acabam por abandoná-los, como forma de prevenir possíveis infecções. Em pronunciamento oficial da OMS, não há justificativa para temer esta forma de transmissão e tampouco tomar medidas contra animais domésticos por este motivo. Por outro lado, a pandemia tem efeito de fazer com que mais pessoas queiram adotar um animal de estimação, sobretudo cães e gatos, como forma de driblar a solidão e garantir companhia, para melhor lidar com o isolamento. É sabido que os animais ajudam pessoas a enfrentarem situações difíceis, e neste momento de crise, a ideia de adotar um animal de estimação pode ser um grande aliado no período de isolamento social. Diante do agravamento da situação, instituições como ONG’s, abrigos e grupos de voluntariado têm se mobilizado e intensi-
ficado esforços para acolher os animais abandonados e proporcionar o máximo de conforto possível. Desta forma, mesmo com os diversos casos de abandono de animais, ainda é possível perceber a grande importância que o trabalho sério de pessoas dedicadas pode ter neste cenário, no sentido de dar acolhimento e encontrar novos lares.
Figura 15: Gato com dono em meio à pandemia. Fonte: iStock.
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Figura 16: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
5.
TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
CAPÍTULO 5: TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
5.1 EVOLUÇÃO DA CURA EM DIVERSAS PATOLOGIAS A terapia assistida por animais é um processo terapêutico formal, mundialmente conhecido, que consiste na utilização de animais como facilitadores de abordagens e terapias em pacientes, que podem ser desde crianças com distúrbios cognitivos a idosos com questões emocionais. A terapia é padronizada e pode ser utilizada em diversas áreas do desenvolvimento, com recursos direcionados de acordo com a faixa etária, instituição onde a pessoa se encontra e o quadro clínico. O trabalho multiprofissional é extremamente importante nesta prática terapêutica.
A importância dos animais como instrumento de pesquisa e terapias tem aumentado. Segundo Medeiros e Carvalho (2008), cães e gatos, principalmente, são incorporados como forma de alívio da solidão, isolamento e estresse. A liberação de hormônios como endorfina, que causam senPÁGINA: 38
sação de bem-estar, relaxamento, controle de pressão arterial, entre outros, se mostra como uma das responsáveis pelo efeito terapêutico da terapia assistida por animais. Diversas condições patológicas definitivas ou temporárias já tiveram benefícios comprovados com o uso da TAA, como autismo, Síndrome de Down, deficiências visuais e auditivas, distúrbios de atenção e aprendizagem, câncer, desordens ortopédicas e muitas outras. As crianças, quando em contato com animais, têm estímulos cognitivos e motores, de imaginário, fantasia e curiosidade, que são essenciais para um desenvolvimento neurológico, psíquico e motor adequados. Para os idosos, a TAA diminui impactos de quadros demenciais e auxilia a lidar com sintomas depressivos, inclusive aumentando a adesão a outras terapias
instituídas. Em diversos tipos de tratamento convencionais, dos menos aos mais invasivos, a terapia com animais diminui o desconforto e reduz a ansiedade, auxiliando em bons resultados com os outros tratamentos instituídos.
Figura 17: Gato com criança. Fonte: iStock.
Figura 18: Casal de idosos com cachorro. Fonte: iStock.
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CAPÍTULO 5: TERAPIA ASSISTIDA POR ANIMAIS
5.2 TERAPIA COM CÃES A terapia com cães é a modalidade de tratamento que utiliza cães como agentes facilitadores para as diversas atividades terapêuticas. Os aspectos trabalhados na terapia com cães vão desde os cognitivos e de aprendizado, auxiliando as crianças nas atividades escolares e redução da agressividade, até abordagem para aspectos psicológicos, com prevenção de ansiedade e depressão. Além disso, na reabilitação motora de idosos com distúrbios neuromusculares, os efeitos benéficos são conhecidos. Na prática, utiliza-se o estímulo tátil, produzindo efeitos no sistema nervoso central, diminuindo a sensação de solidão e a ansiedade, além de inibir a dor, mesmo que momentaneamente. Para crianças, os benefícios gerados pela expressão de afetividade com o animal são inúmeros, já que o contato promove respostas emocionais sig
nificativas, que auxiliam no desenvolvimento afetivo e melhora na comunicação verbal e não verbal, do equilíbrio e imaginação. Vários pesquisadores descreveram os benefícios da disponibilização de cães terapeutas às pessoas que possam se beneficiar. Segundo Monteiro (2009), os cães terapeutas podem estimular que os pacientes desenvolvam melhor suas habilidades motoras, com aumento da atividade física e melhora da recuperação e enfermidades. Além disso, a interação com animais teria o benefício de reduzir os níveis de estresse, da pressão arterial, de ansiedade e depressão.
Figura 19: Idoso em hospital com cachorro. Fonte: iStock.
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5.3 TERAPIA COM GATOS Devido ao raso conhecimento sobre a espécie, a evidência de estudos com uso de gato em sessões de terapia não é tão sólida quanto a terapia com cães, mas existem pesquisas que revelam inúmeros benefícios da incorporação de gatos como adjuvantes a diversas práticas.
De natureza mais independente que os cães, os gatos são capazes de respeitar as limitações impostas pelas pessoas ao redor. Por este motivo são aplicados com sucesso em pessoas autistas, com transtornos de personalidade como esquizofrenia e com outras limitações de comunicação. Além disso, são animais delicados e carinhosos, capazes de transmitirem sensação de segurança. Pesquisas indicam que os gatos podem, ainda, ter efeito de proteção do sistema cardiovascular, com redução da pressão arterial pelo efeito relaxante e bloqueio do estresse agudo. Foi identificado que donos de gatos tem menor
risco de morte por infarto do miocárdio, provavelmente pelo efeito de relaxamento dos vasos sanguíneos com redução da pressão arterial. Fazer carinho em um gato, brincar ou mesmo observar o animal, tem efeito de liberação de ocitocina, um hormônio que, entre outras funções, reduz a agressividade, aumenta a empatia e melhora a aprendizagem. Outro benefício está no fato de se mover para brincar com o animal, que é uma ótima terapia para quem sofre de artroses ou outras doenças articulares e musculares, pois ajuda a melhorar a flexibilidade. Uma novidade no uso de animais como auxiliares no processo terapêutico, é a presença de animais com alguma deficiência no tratamento de pessoas com deficiências físicas ou paraplegias, o que contribui para que o paciente tenha melhor aceitação da condição e bem-estar. PÁGINA: 41
Figura 20: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
6.
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
6.1 DOGCHITECTURE
FICHA TÉCNICA LOCAL: Moscou, Rússia ESCRITÓRIO: WE Architecture ANO DO PROJETO: 2008 ÁREA EXTERNA: 1.550,00 m² ÁREA INTERNA: 1.430,00 m² DESIGNAÇÃO: Concurso convidativo
DOG SHELTER
Com um projeto inovador, o abrigo possui arquitetura em caráter de pavilhão, fugindo da ideia de prisão que as tradicionais vedações em gradil proporcionam. A sensação aos visitantes é convidativa, já que o abrigo se relaciona com o meio externo e, desta forma, os animais têm um bem-estar elevado, além da aproximação com o público, que faz com que se sintam mais conscientes sobre a adoção.
CONCEITO A dissociação das noções tradicionais sobre abrigos é o principal objetivo do projeto. A ideia de pavilhão, com leveza e também aspectos marcantes, com importante relação com o meio externo foram pensadas PÁGINA: 44
para proporcionar bem-estar aos animais e às pessoas que trabalharão no local, além dos visitantes, que se sentem abraçados ao pátio central, rico em iluminação natural. MATERIALIDADE Aço, madeira e concreto compõem a materialidade do projeto, de maneira simples, mas sofisticada. Perfis em aço sustentam vedações internas em madeira, que garantem a segurança da estrutura e interagem com a paisagem do local. O projeto foi estruturado de forma que a materialidade permitisse o desfoque entre o meio interno e o externo, criando uma sensação de ambiente integrado e sofisticado.
Figura 21: Recepção Dogchitecture. Fonte: Archdaily
Figura 22: Área externa. Fonte: Archdaily
CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Figura 23: Infográfico Dogchitecture. Fonte: Archdaily
VOLUMETRIA E FORMA
Através de uma forma quadrangular, delineada por recortes de sua área total, desenvolve-se a volumetria. O objetivo de garantir iluminação através de clarabóias centrais está presente desde o início do projeto.
Volumetria quadricular com o objetivo de clareira central. Clarabóias centrais destinadas à iluminação natural e espaços livres para as atividades dos animais.
Recuos estipulados para a volumetria final, de modo desconstruído com base em seu partido estabelecido. Figura 25: Infográfico Dogchitecture. Fonte: Archdaily Figura 24: Infográfico Dogchitecture. Fonte: Archdaily
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CIRCULAÇÃO O pátio central é o responsável pela conexão das atividades e zoneamentos do abrigo, sem muitos obstáculos e de forma que facilite a visualização ampla, como um todo. PROGRAMA Clínica veterinária, salas destinadas a isolamento de animais, berçário, PetShop para banho e tosa, medicações, alimentos, setor administrativo e espaços de lazer dos animais estão entre as atribuições do projeto, além das estruturas mínimas de um abrigo. Os setores foram divididos em: social, geral, médico veterinário, recreativo e de serviços, contemplando todas as necessidades do abrigo.
Legenda: Eixo de Circulação Principal
Figura 26: Infográfico Dogchitecture. Fonte: Archdaily e adaptado pela autora (2021).
Concentração das Atividades Clareiras Centrais
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CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Figura 27: Planta Baixa Dogchitecture. Fonte: Archdaily e adaptado pela autora (2021).
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Setor Social
S1. Berçário S2. Sala de Tosa S3. Área de Jogo S4. Espaço para conhecer o animal
Setor Geral
G1. Baias G2. Recepção G3. Escritório G4. Sala Técnica G5. Armazenamento Alimentício G6. Área de Espera G7. Café G8. Auditório
Setor Veterinário
C1. Sala de Tosa C2. Sala de Exame C3. Enfermaria de Isolamento C4. Sala de Operação / pré e pós C5. Sala Preparatória C6. Sala para Quarentena
Setor Recreativo
A1. Área para Atividades Externas A2. Área para treino A3. Playground A4. Área para Festivais e Exibição
Setor de Serviços
S1. Lavanderia S2. Oficina S3. Equipamentos de limpeza S4. Sala de armazenamento S5. Depósito de Bagagens S6. Banheiros S7. Serviços
RELEVÂNCIA PROJETUAL
A relevância do projeto se justifica, principalmente, pelo modo como o bem-estar dos animais, funcionários e visitantes foi valorizado. Ao criar um microclima interno, buscando a comunicação com o ambiente externo, a equipe conseguiu transmitir o aconchego e se livrar da sensação de prisão, pela proposta livre de gradis. O pátio central, que conecta todas as atividades do abrigo, potencializa a interação das pessoas com os animais e reproduz de forma clara o conceito do projeto.
Figura 28: Pátio Dogchitecture. Fonte: Archdaily
Figura 29: Canil Dogchitecture. Fonte: Archdaily
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CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
6.2 PALM SPRINGS ANIMAL CARE FACILITY
FICHA TÉCNICA LOCAL: Palm Springs, Califórnia Estados Unidos ESCRITÓRIO: Swatt Miers Architects ANO DO PROJETO: 2010 ÁREA CONSTRUÍDA: 21.000,00m² DESIGNAÇÃO: Projeto Arquitetônico
O ESCRITÓRIO
"Nossos projetos são baseados nos princípios da arquitetura moderna que tornaram a Costa Oeste tão especial - cada edifício é tricotado no local de uma maneira que quase parece inevitável; (...) e nos esforçamos para criar uma arquitetura que, tanto física quanto visualmente, celebre a beleza da paisagem natural, desfocando a fronteira entre o interior e o exterior." (Swatt Miers Architects, 2012)
O ABRIGO
O Abrigo de Animais de Palm Springs é um abrigo público, de admissão aberta, construído em 1961. Desde 1996, por ter se tornado insuficiente para atender às necessidades locais, é administrado por uma ONG PÁGINA: 50
que busca levantar fundos e otimizar a utilização do local. Em 2009 a cidade investiu intensamente no local, e com a ajuda de benfeitorias e projetos para arrecadação de dinheiro, pode-se iniciar a construção do novo e moderno abrigo de Palm Springs. A PARCERIA PÚBLICO/PRIVADA A busca por parcerias e benfeitores da causa animal foi essencial para que a ONG arrecadasse o valor necessário para dar início à construção da nova instalação. Após o orçamento estabelecido, o contato com parceiros permitiu a instituição de um novo modelo de abrigo na cidade, o único a defender o não sacrifício de animais, por quaisquer motivos.
Figura 30: Fachada Palm Springs Animal Care Facility. Fonte: Archdaily
CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CONCEITO E PARTIDO
A modernidade dos projetos compondo a paisagem do local da construção é uma característica marcante do escritório responsável. O conceito do projeto do abrigo consiste na interação de elementos do deserto ao entorno com um design moderno de um escritório completo e funcional. As restrições orçamentárias a princípio limitaram que o projeto se adequasse a todas as diretrizes do programa verde, muito presente na cidade. Portanto, os recursos foram otimizados e a adequação dividida em algumas etapas, que seriam completadas assim que os recursos financeiros se concretizasse, a começar pelo sistema de reciclagem da água (Etapa 1), considerando o fluxo intenso de limpeza e a economia de água que o investimento geraria. A Etapa 2 seria direcionada ao uso do sistema fotovoltaico.
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Figura 31: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily.
MATERIAIS
por serem locais de necessidade frequente de limpeza, necessitavam Os materiais utilizados em de materiais com maior durabilicada área do abrigo foram cuidadade, e por este motivo foram esdosamente escolhidos com foco em colhidos epóxis para paredes e pisos. durabilidade, uso e facilidade de manutenção. As áreas externas são O telhado possui unidades exconstruídas com blocos de cimen- ternas que armazenam calor e são dito em duas tonalidades diferentes, recionadas às áreas que mais utilizam. e as áreas internas com concreto Além disso, o abrigo conta com um sismanchado e vedação em DryWall. As tema de reciclagem da água utilizada áreas internas de uso dos animais, e de tratamento do esgoto adjacente.
Figura 32: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily.
Branco para planos inclinados
Vermelho Terra para as vedações verticais
Composição Paisagística
Concreto para paredes externas PÁGINA: 53
CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Figura 33: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily e adaptado pela autora (2021).
PÁGINA: 54
Setor Felino
Setor de Suportre animal e interativo
Setor de Atendimento à Adoção e Recuperação
Setor Canino
Setor Médico
Setor Administrativo e Serviços
Setor Educativo (sala de aula)
ACESSO E IMPLANTAÇÃO
O abrigo é estrategicamente organizado para priorizar o acesso a áreas que necessitam de maior atenção, como a de adoção e admissões de animais, que têm a mesma recepção e acesso exclusivo, facilitando o deslocamento. Além disso, as alas são diferenciadas pelo tipo de animal: canina, felina e animais de pequeno porte. O pátio de recreação, área central no abrigo, tem iluminação e ventilação naturais, com possibilidade de sombreamento por uma camada de tecido removível. Destacam-se também as salas de treinamentos, utilizadas com fins educativos e de acesso exclusivo, além de banheiros e clínica veterinária para eventuais procedimentos.
Figura 34: Canil Palm Springs. Fonte: Archdaily.
Figura 35: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily.
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CAPÍTULO 6: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
DIVULGAÇÃO VIRTUAL E MÍDIAS DIGITAIS As mídias sociais se tornaram um importante meio de divulgação dos animais disponíveis para adoção. Através delas, o abrigo se aproxima de pessoas interessadas em adotar os animais, e de forma lúdica, com imagens espontâneas e divertidas apresenta para um grande número de pessoas ao mesmo tempo os animais abrigados e a procura de um lar.
Figura 36: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily.
Figura 37: Perspectiva Palm Springs. Fonte: Archdaily.
RELEVÂNCIA PROJETUAL
Levando em consideração os os pontos positivos do projeto, tem-se como referência a proposta de interação com o público através de áreas verdes convidativas e o programa de necessidades orientado para o público animal, com acesso público para adoção que acontece em pátios-jardins.
Figura 38: Gatil Palm Springs. Fonte: Archdaily.
Figura 39: Gatil Palm Springs. Fonte: Archdaily.
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Figura 40: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
7.
ÁREA DE INTERVENÇÃO
CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
7.1 MUNICÍPIO DE CAMPINAS
Região Metropolitana de Campinas Figura 41: Mapa Brasil. Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Figura 42: Mapa Estado de São Paulo. Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Município de Campinas
Figura 43: Mapa Região Metropolitana e Campinas. Fonte: Elaborado pela autora (2021)
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A cidade de Campinas localiza-se no Estado de São Paulo e está inserida na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a segunda maior do Estado em população e que ocupa uma importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Possui uma região metropolitana com 20 municípios pertencentes: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Campinas é o maior município de sua Região Metropolitana, tanto em extensão territorial quanto em número de habitantes. A RMC se caracteriza pelo processo de abandono da área central pelas camadas de renda mais elevada, gerando assim novas centralidades. Devido a isso, há o crescimento das ocupações e favelas na região, sobretudo na cidade de Campinas, que abriga cerca de 17% da população, am
Estado de São Paulo
pliando a exclusão e a desigualdade social. Segundo Ana Paula Mestre (2009), territorialmente, Campinas ainda sofre com o processo de periferização, o qual é pautado em três fases, de 1940 à 1960, de 1970 à 1990 e de 1990 até os dias de hoje. A periferização desencadeou em uma divisão territorial de duas partes, hoje a região mais ao Norte e ao Sul da cidade. A região Norte concentra a população com mais poder aquisitivo, enquanto a região Sul, a qual está localizada a área de projeto, concentra boa parte dos assentamentos precários do município. Apesar de oferecer uma larga e vasta rede de serviços e trabalho para muitas pessoas das cidades e do entorno, com o seu desenvolvimento e reorganização do espaço, a cidade de Campinas se destacou como a terceira cidade com o maior número de pessoas residentes em favelas e ocupações no Ranking do estado de São Paulo, devido a grande expansão de pobreza, se caracterizando como uma cidade corporativa e ao mesmo tempo fragmentada.
Mapa das regiões de Campinas
Região Central RegiãoSudeste Centro Região Região Sudeste
Região Leste Região Leste
Região Sul
Regição Sul
Região Noroeste Região Noroeste
Região RegiãoNorte Norte Figura 44: Mapa das regiões de Campinas. Fonte: Mapa elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 61
CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
7.2 REGIÃO DO CAMPO BELO A Região do Campo Belo está localizada a aproximadamente 16 quilômetros da área central de Campinas. A região localiza-se às margens da Rodovia Santos Dumont, na ligação entre Campinas e Indaiatuba, e se encontra na Área de Influência Aeroportuária - AIA.
O início da formação da região acompanhou o primeiro processo de periferização da cidade de Campinas. Entre 1940 e 1970 foram aprovados quatorze loteamentos, sendo eles a maior parte que compõem a região. O Bairro São Domingos foi o único densamente ocupado na época da aprovação de seu loteamento, destacando-o em relação aos demais loteamentos. Na década de 1950 foram aprovados os primeiros loteamentos da região, provenientes do interesse privado na área. Entretanto, na mesma década foi construída a primeira pista para jatos maiores na área do Aeroporto,
2002
acompanhando o processo de periferização. O crescimento da região se deu com o passar do tempo, principalmente, por conta da divulgação das vendas dos lotes já criados, e em 1977 houve uma maior expansão da área devido a um grande deslocamento de famílias em busca de um lugar para morar. O território foi ocupado de forma diferente do que a Prefeitura fazia na aprovação dos loteamentos: a população criou sua própria morfologia.
2012
Como resultado de uma ocupação, a área de estudo ainda sofre com o descaso público. Atualmente, a região do Campo Belo carece de infraestrutura básica. O abastecimento de água em algumas regiões é feito por caminhões pipas, com postos de distribuições em algumas áreas mais afastadas. Já o esgotamento atual, em sua maioria, são por fossas sépticas feitas pelos moradores, algu-
Figura 45: Mapas da evolução do Campo Bel
PÁGINA: 62
2006
2020
lo. Fonte: Imagens desenvolvidas em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021).
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO MAPA DOS BAIRROS DA REGIÃO DO CAMPO BELO
1 - Jardim São João 2 - Jardim Campo Belo I 3 - Chácaras Descampado 4 - Vila Palmeiras 5 - Vila palmeiras 6 - Jardim Marisa 7 - Jardim Campo Belo III 8 - Jardim Campo Bello II 9 - Cidade Singer 10 - Jardim Columbia 11 - Jardim Jorge 12 - Jardim Puccamp 13 - Jardim Dom Gilberto 14 - Jardim Itaguaçu I 15 - Jardim Fernanda I 16 - Cidade Fernanda II 17 - Jardim Itaguaçu II
1
Rod. Santos Dumont
10
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9
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3 4
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7 13
6
Jardim S
15
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16 17
Rod. En
1 Rod. Lix da Cunha Figura 46: Mapa dos bairros da Região do Campo Belo. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
PÁGINA: 64
mas correm a céu aberto sob as valas laterais das ruas. No que se refere ao abastecimento elétrico legal, é parcialmente distribuído, de forma não igualitária, na qual as demais residências fazem o uso de ligações clandestinas. Entre 1940 e 1970 foram implantados e aprovados a maioria dos loteamentos da região, 14 dos 17 loteamentos. O bairro São Domingos foi densamente ocupado neste período e atualmente apresenta uma infraestrutura urbana diferente dos demais bairros, por esse motivo o bairro foi retirado do recorte de análise da matéria de Projeto Integrado.
5
São Domingos
ng. Miguel Melhado Campos
0
2
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8
estudo, apenas 6 deles estão em conformidade com a Prefeitura, sendo eles: Cidade Fernanda II; Chácaras Descampado; Jardim Campo Belo I; Jardim Marisa; Vila Palmeiras I e Vila Palmeiras II.
A inauguração do Aeroporto de Viracopos em 1960, localizado ao lado da região, trouxe a área, em 1979, um novo olhar de interesse público, com a finalidade da ampliação do aeroporto. Em 2006 a INFRAERO e o Governo Federal realizaram um estudo para o projeto de ampliação da área, o qual foi voltado apenas para as áreas rurais, para evitar a desapropriação das milhares de famílias que moravam no local.
Dos 17 bairros analisados na área de
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
LINHA DO TEMPO
Inauguração do aeroporto de Viracopos. Poucos lotes estavam ocupados (sem infraestrutura adequada).
1950
1960
1979 A área se torna de interesse público - Decreto nº14.031 (intuito de ampliar o aeroporto).
LIX
DA
CUNHA
Loteamento e venda dos lotes, a partir de interesPRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION ses privados.
CUNHA
MAPA DE APROVAÇÃO DOS LOTEAMENTOS
(SP-073)
Legenda:
(SP-073)
1948 - Vila Palmeiras (Lei 116/48), com 286 lotes de acordo com a planta aprovada. ] 1952 - Aprovação de loteamento - Jd. São João (Lei 724/52) e Jd. São Domingos (Lei 740/52), com, respectivamente 265 e 1.623 lotes de acordo com a planta aprovada. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
1953 - Jardim Campo Belo I (Lei 907/53), com 446 lotes de acordo com a planta aprovada (PMC, 2009). 1955 - Jardim Campo Belo II (Dec. 664/55), Vila Palmeira II (Dec. 701/55) e Jardim Itaguaçu I (Dec. 711/55), com 986, 488 e 1.425 lotes de acordo com a planta aprovada, respectivamente (PMC, 2009). 1956 -Cidade Singer (Dec. 804/56), Jd. Santa Maria (Dec. 953/56), Jd. Cidade Universitária (Dec.795/56),Jd. Itaguaçu II (Dec.948/56), Jd. Marisa (Dec.970/56) e Jd. Columbia (Dec. 980/56) (PMC, 2009). 1957 - Jardim Campo Belo III (Dec. 1134/57), com 121 lotes de acordo com a planta aprovada. 1980 - Jardim Fernanda I (Dec. 6.350/80), com 606 lotes de acordo com a planta aprovada. 1991 - Jardim Fernanda II (Dec. 10.654/91), com 192 lotes de acordo com a planta aprovada. Sem informação Vazios 0
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Figura 47: Mapa de Aprovação dos Loteamentos. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021). 0
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8
Recorte de estudo
Processo de desapropriação de parte da área para ampliação do aeroporto. Ocupação organizada no Jd. Campo Bello II, coordenada pelo MST.
1996
Governo Federal+INFRAERO realizam um novo estudo de ampliação, evitando a remoção da população.
1997
2005
Ocupação em lotes anteriormente aprovados, porém sem infraestrutura adequada para comportar o número de residentes = Ocupação desorganizada e irregular. MAPA DE RESTRIÇÃO AEROPORTUÁRIA
Legenda: Aeroporto Viracopos
Internacional
de
Área Patrimonial Viracopos
NTO
SD
UM
ON
T
Área pertencente ao Aeroporto Internacional de Viracopos, não permi�ndo nenhum outro �po de ocupação que não seja de uso do aeroporto.
D.
SA
Área de Expansão 1 DECRETO Nº 15.378 DE 06 DE FEVEREIRO DE 2006 Art. 1º - Declara a desapropiação da área caracterizada como passível de ampliação do aeroporto;
RO
A
Área de Expansão 2
LIX
DA
CU
NH
DECRETO Nº 15.503 DE 08 DE JUNHO DE 2006 Art. 1º -Declara a desapropiação da área caracterizada como passível de ampliação do aeroporto;
D.
Legenda:
RO
A região de estudo localiza-se em uma área desvalorizada pelo mercado imobiliário, dentro do “cone de ruídos”, causada pela influência do Aeroporto de Viracopos, o qual foi construído na década de 30 em uma área que era utilizada como campo de atividades aéreas no período da Revolução de 1932.
Área de Expansão 3 DECRETO Nº 16.302 DE 18 DE JULHO DE 2008 (área azul) Art. 1º -Declara a desapropiação da área caracterizada como passível de ampliação do aeroporto;
Aeroporto Internacional de Viracopos Área Patrimonial Viracopos
Curvas de ruído existente
Ruído sonoro causado na região pela atividade aeroportuária.
Área de Expansão 1
Curvas de ruído Futura
Ruído sonoro futura, causada pela ampliação do aeroporto.
Área de Expansão 2
RO ME D. E LH NG AD . M IG O CA UE MP L OS
Acessos
Área de Expansão 3
Recorte de Estudo 0
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Curvas de ruído existente Curvas de ruído futura 0
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Figura 48: Mapa de restrição aeroportuária. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
Acessos Recorte de estudo
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
DADOS CENSITÁRIOS
MAPA DE VULNERABILIDADE
Com um histórico de ocupação desordenada e pautada em lutas pelo direito à moradia, os dados censitários da região do Campo Belo apontam que o crescimento populacional da região vem diminuindo ao longo das décadas. O maior aumento do número de residentes na área foi entre as décadas de 1970 e 1980. A menor das taxas é a prevista para 2020, com uma adição de 28% em relação à população de 2010.
A região possui 110.000 habitantes, 42,3% dos moradores da região Sul de Campinas. Dados do IBGE de 2010 mostram que o maior índice da população residente está entre a as faixas etárias de bebês de 0 a 4 anos e dos 10 aos 34 anos.
VULNARABILIDADE SOCIAL
Foram realizados cálculos do índice de vulnerabilidade social – IVS, o qual é realizado através de uma média entre os subíndices: IVS renda de trabalho, IVS infraestrutura urbana e IVS capital humano, e a base de dados para o cálculo foi do censo realizado pelo IBGE em 2010. Os resultados mostram que a região de estudo encontra-se em alto estado de vulnerabilidade social, além de apresentar altos índices de homicídios, roubos e latrocínio. PÁGINA: 68
Figura 49: Mapa de Vulnerabilidade. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora
POPULAÇÃO TOTAL CAMPINAS
REGIÃO SUL
1.213.792 hab.
260.000 hab.
CAMPO BELO
110.000 hab.
POPULAÇÃO POR RAÇA 0,10
0,52
7,59
INDÍGENA
AMARELA
PRETA
40,43
51,36
BRANCA
PARDA
RAZÃO POR IDADE E SEXO TOTAL Homem: 20.199 Mulher: 20.573
Legenda: Áreas de vulnerabilidade social alta
Dados IBGE 2010
Latrocínio Roubo de celulares Roubo de veículos Furto de veículos Furto de celulares Homicídio doloso
SITUAÇÃO POR DOMICÍLIO
Vazios urbanos Concentração de Violência considerado Media em relação ao municipio de Campinas Recorte de estudo
Domicílios alugados
a (2021)
Domicílios próprios ou cedidos Média de moradores por domicílio: 3,5
CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
A maior parte da área está inserida na Macrozona Macrometropolitana, a qual abrange 90% da área e os outros 10% estão inseridos na Macrozona de Desenvolvimento Ordenado.
A Macrozona Macrometropolitana tem como objetivos promover qualidade urbanística e ambiental vinculada ao desenvolvimento econômico e integrar o Aeroporto de Viracopos no desenvolvimento do município; incentivar o desenvolvimento econômico das rodovias, incentivar transformações dos parâmetros urbanísticos por meio do aumento da SANTOS
RODOVIA
RODOVIA
SANTOS
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densidade habitacional e qualificar as áreas residenciais consolidadas, promover a regularização fundiária e habitações de interesse social. O objetivo da Macrozona de Desenvolvimento Ordenado é garantir o escoamento da produção agrícola e pecuária e identificar áreas para regularização fundiária de interesse social e específico, visando sempre a proteção ao meio ambiente atrelado ao desenvolvimento social e econômico. Área sujeita a estudo do Plano de Requalificação e Regularização do Aeroporto de Viracopos.
Legenda: Macrozona Macrometropolitana
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MAPA DE MACROZONEAMENTO
Macrozona de Desenvolvimento Ordenado Área sujeita a estudo do Plano de Requalificação e Regularização do Aeroporto de Viracopos Recorte de Estudo 0
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Figura 50: Mapa de Macrozoneamento. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
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Em relação ao zoneamento, a área PRODUCED BY ANde AUTODESK STUDENT VERSION estudo concentra 4 zonas, sendo elas: Zona Mista 1, Zona Mista 2, Zona de Atividade Econômica A e Zona de Atividade Econômica B. SANTOS
RODOVIA
RODOVIA
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Legenda: ZM1: Zona Mista 1
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MAPA DE ZONEAMENTO
ZM2: Zona Mista 2 ZAE A: Zona de Atividade Ecocômica A ZAE B: Zona de Atividade Econômica B Recorte de Estudo 0
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Figura 51: Mapa de Zoneamento. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO MAPA DE TRANSPORTE PÚBLICO
A região conta com 13 linhas de transporte coletivo, sendo 5 intermunicipais. Após análises do transporte público e de suas linhas foi identificado que elas passam apenas em 5 bairros: Cidade Singer; Jardim Campo Belo; Jardim Fernanda; Jardim São Domingos e Vila Palmeiras. O motivo disso se dá devido a precariedade e descontinuidade do sistema viário dos bairros. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION
A Rodovia Santos Dumont é o único eixo de ligação do Campo Belo até o centro do município de Campinas, e a Rodovia Engenheiro Miguel Melhado Campos faz ligação no sentido do município de Vinhedo.
Legenda: Linha de ônibus centro - 6 linhas Linha de ônibus Viracopos - 3 linhas Linha de ônibus intermunicipal - 1 linha
NA 609.5
NA 604.3
NA 610.1
NA 587.5
Linhas de ônibus intermunicipal 02 - 1 linha Viracopos e 1 linha Centro
NA 601.4
NA 601.6
Pontos de ônibus Recorte de estudo
Figura 52: Mapa de Transporte Público. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (202
DENT VERSION
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Linha de ônibus 197 - Jardim São Domingos
Jardim São Domingos Jardim São Domingos
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190 - Jardim São Domingos
Ponto inicial
Ponto final
Espera média
Terminal mercado I
10 min
Terminal mercado I
10 min
191 - Jardim Fernanda
Jardim Fernanda
Terminal central
20 min
192 - Vila Diva
Jardim Itaguaçu
VD. Cury
20 min
194 - Jardim Itaguaçu
Vila Palmeiras
Terminal central
25 min
195 - Jardim Palmeiras
Vila Palmeiras
Terminal central
30 min
Vila Palmeiras
Terminal Ouro Verde
1 h 15 min
687EX1 - Vinhedo
Vinhedo
Campo Belo
30 min
687EX2 - Vinhedo
Vinhedo
Campo Belo
30 min
687 - Vinhedo
Vinhedo
Campo Belo
30 min
196 - Terminal Ouro Verde / Jardim Fernanda
738 - Indaiatuba (Rodoviária) Terminal Rodoviário Terminal Rodoviário
0
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21)
2
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50 min
Via Aeroporto de Viracopos
de Indaiatuba
de Vinhedo
187 - Aeroporto de Viracopos
Terminal Central
Aeroporto Viracopos
1 h 5min
188.1 - Chácara Pouso Alegre
Chácaras Pouso
/ Viracopos
Alegre
Aeroporto Viracopos
5 horas
Tabela 1: Linhas de Ônibus. Fonte: Tabela desenvolvida em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptada pela autora (2021)
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
VIAS ARTERIAIS
A partir do levantamento de uso e ocupação do solo foi possível compreender que a área de estudo tem o uso predominantemente residencial. A maior concentração de comércios localiza-se próximo as margens da Rodovia Engenheiro Miguel Melhado Campos, onde localiza-se também a Feira do Rolo, sendo um dos eixos viários de maior fluxo da região. Já as áreas verdes concentram-se sobretudo no perímetro da região, sendo a maior parte áreas rurais improdutivas.
Caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros, vias secundarias e locais. Não adentram áreas estritamente residenciais. A velocidade máxima permitida nessa via é 60 km/h.
VIAS COLETORAS São destinadas a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. Adentram as áreas estritamente residenciais e a velocidade máxima permitida nessa via é 40 km/h.
MAPA DE USO E OCUPAÇÃO
Legenda:
VIAS EXPRESSAS
Áreas Verdes Comercial Industrial Institucional Lote Vazio
São, na maioria das vezes, as rodovias, as quais não proporcionam acesso direito aos grandes polos geradores de tráfego e ao centro da cidade.
Residencial Serviço Lazer Escampado Brejo 0
2
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8
Figura 53: Mapa de Uso e Ocupação. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
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Recorte de Estudo
VIAS LOCAIS Vias que tem como função principal promover acesso às propriedades adjacentes. A velocidade máxima permitida nessa via é 30 km/h.
A área de estudo encontra-se a 16km do centro de Campinas e está próximo à importantes vias do município: Rodovia Lix da Cunha, Rodovia Engenheiro Miguel Melhado Campos e Rodovia Santos Dumont.
MAPA DE HIERARQUIA VIÁRIA
O principal sistema viário da região é composto pela Rodovia Santos Dumont – SP 075, o qual atua como eixo de distribuição do tráfego urbano, e a Rodovia Engenheiro Miguel Melhado Campos, que possui grande volume de tráfego e alto índice de acidentes devido ao fluxo de cargas pesadas em direção ao aeroporto. A Rodovia Lix da Cunha, antiga Estrada Velha de Indaiatuba, também articula o fluxo da região, a qual faz ligação entre Campinas e Indaiatuba. Nos horários de pico o escoamento do tráfego pela Rodovia Santos Dumont torna-se cheio, devido ao fluxo intenso de veículos provenientes das diversas cidades da região. No entanto, em outros períodos do dia o trecho da rodovia próxima a região de estudo possui circulação tranquila.
Figura 54: Mapa de Hierarquia Viária. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021) Legenda: Via Coletora
Mão de sentido único
Via Arterial
Mão de sentido duplo
Via Expressa
Recorte de estudo
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CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
SANTOS RODOVIA
RODOVIA
SANTOS
DUMONT
DUMONT
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7.3 TERRENO DE IMPLANTAÇÃO MAPA PONTOS DE INTERESSE
MAPA DE LOCA 3
Legenda: INSTITUIÇÕES DE SAÚDE 1 - Centro de Saúde Campo Belo 2 - Centro de Saúde Jardim Fernanda
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7
1
15
18
11
13
PRAÇAS 3 - Praça João Valério Pinheiro Neto 4 - Praça José Vicente de Paula 5 - Praça Jardim Fernanda 6 - Centro de Lazer Dom Gilberto
14
19
4
SERVIÇOS 7 - EEE São João 8 - Supermercado Generoso 4 9 - Oficina Mecânica Potencial 10 - Mercado Imperial
8
12
6
2 5 21 20
16 17
10
PONTOS NODAIS 11 - Bar da Loira 12 - Bar Flamenguista 13 - Feira do Rolo
9
INSTITUIÇÕES DE ENSINO 14 - Fundação Eufraten EPV I 15 - E.E. Francisco de Assis 16 - Escola Estadual Jardim Marisa 17 - CEI Nave Mãe Prof. Anísio Spínola Teixeira 18 - E.E Celeste Palandi de Mello 19 - CEI Sossego da mamãe 20 - Escola Professor Dr. Paul Eugene Charbonneau 22 - CEI Francisco Xavier Sigrist
22
Ecoponto
0
2
4
Figura 55: Mapa de pontos de interesse em escala macro. Fonte: Mapa desenvolvido em equipe na disciplina de Projeto Integrado, adaptado pela autora (2021)
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CRAS - Centro de Referência de Assistência Social
8
Recorte de Estudo 0
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Figura 56: Mapa de localização do (2021).
ALIZAÇÃO DO TERRENO
o terreno. Fonte: Goggle Earth adaptado pela autora
O terreno escolhido para a implantação do projeto encontra-se na Macrozona 7, na Área de Influência Aeroportuária - AIA e localiza-se no bairro Jardim Marisa. Atualmente, 36,55% da macrozona reside em sub-habitação e equivale a 7,6% da população favelada do Município Censo 2000. A zona é definida pela Prefeitura Municipal de Campinas como uma área em processo de ocupação irregular, formada por remanescentes de loteamentos não incluídos nos decretos de desapropriação do aeroporto. O local possui uma área de 6.393,00m² e encontra-se na Zona Mista 2 - ZM2, a qual é determinada conforme a Lei complementar n°208, de 20 de dezembro de 2018 como: “Art. 65 Ficam ins
tituídas as zonas urbanas para ocupação e uso do solo abaixo relacionadas: III - Zona Mista 2 ZM2: zona residencial de média densidade habitacional, com mescla de usos residencial, misto e não residencial de baixa e média incomodidade compatíveis com o uso residencial e adequados à hierarquização viária, observado que:
a) o CA min será equivalente a 0,50 (cinquenta centésimos); e b) o CA max será equivalente a 2,0 (dois);”
Em relação às restrições aeroportuárias por ser uma região próxima ao aeroporto de Viracopos o terreno se localiza dentro de uma área considerada de proteção ao voo, o qual deve seguir algumas diretrizes específicas de restrições sendo elas: Altitude máxima do topo da edificação/objeto na coordenada selecionada: 706.50 m (superfície horizontal interna SBKP); Altura máxima do topo da edificação/ objeto na coordenada selecionada: 64.50 m; Altitude no solo: 642,07m. Outros dois fatores importantes para a escolha do terreno são o fácil acesso, uma vez que o mesmo localiza-se próximo à Rodovia Engenheiro Miguel Melhado Campos e à Rodovia Lix da Cunha e sua distância de 1,55 quilômetros até o Centro de Saúde Campo Belo e 2,58 quilômetros até o Centro de Saúde Jardim FernanPÁGINA: 77
CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
da. A partir desses dados foi possível perceber que é possível a implantação de um centro para animais na área escolhida.
MAPA CENTROS DE SAÚDE E PRAÇAS
O complexo de tratamento, educação e adestramento tem a finalidade de treinar os animais para utilizá-los na Terapia Assistida por Animais. Com relação a topografia existente, a região escolhida caracteriza-se por ser predominantemente plana e o espaçamento entre os níveis mostram um relevo pouco acidentado. Para o projeto foi feito um muro de arrimo nas laterais do terreno, criando uma mureta, com a finalidade de fechamento do edifício, uma vez que a mesma vem acompanhada de um muro com vegetações e postes de ilumação.
Legenda: Centros de saúde Praças Recorte de Estudo Terreno Figura 57: Mapa centro de saúde e praças em relação ao terreno em escala macro. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
MAPA CURVAS DO TERRENO
CORTE ESQUEMÁTICO A.A
A
Sem escala
B
679
680
679
CORTE ESQUEMÁTICO B.B Sem escala
A B 679
680
681
Figura 58: Mapa curvas do terreno. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 78
MAPA CURVAS MODIFICADAS DO TERRENO
Figura 60: Imagem 1 do terreno. Fonte: Google Earth.
Figura 63: Mapa curvas modificadas do terreno. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO TERRENO
Figura 61: Imagem 2 do terreno. Fonte: Google Earth.
Figura 59: Mapa de localização do terreno. Fonte: Google Earth, adaptado pela autora (2021).
Figura 62: Imagem 3 do terreno. Fonte: Google Earth.
CAPÍTULO 7: ÁREA DE INTERVENÇÃO
Não foi possível obter dados referentes a quantidade de animais abandonados na região do Campo Belo, apenas dados do Brasil e da região metropolitana de Campinas. Portanto fez-se necessário navegar pelo Street View para coleta de dados.
Figura 66: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
PÁGINA: 80
Figura 64: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
Figura 65: Animal abandonado na região do Campo em 11 de maio de 2021.
Figura 67: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
Figura 68: Animal abandonado na região do Campo em 11 de maio de 2021.
o Belo. Fonte: Street View, imagem capturada
Figura 69: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
Figura 70: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
o Belo. Fonte: Street View, imagem capturada
Figura 71: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
Figura 72: Animal abandonado na região do Campo Belo. Fonte: Street View, imagem capturada em 11 de maio de 2021.
PÁGINA: 81
Figura 73: Obra Gato. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
8.
O PROJETO
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.1 O CReTA O conhecimento dos benefícios da relação do ser humano com os animais incentiva a criação de projetos que estimulem esse contato, visando o bem-estar tanto dos animais, quanto das pessoas envolvidas e tendo como foco animais abandonados e em situação de vulnerabilidade. O projeto CRETA - Centro de Reabilitação e Treinamento à Animais pretende trabalhar especificamente neste sentido, estimulando a inserção da população no convívio dos animais e oferecendo atendimento veterinário, abrigo e treinamentos que visem a reinserção desses animais na sociedade. Suas diretrizes foram elaboradas de modo a abranger a criação de vínculos, mesmo em situações que não necessariamente culminem em adoção. O contato das pessoas com os animais resgatados de rua, especialmente os de raça não definida, auxiliaria na quebra de barreiras socioeconômicas e na desmistificação de possí-
PÁGINA: 84
veis pré-conceitos difundidos pela população. O espaço destinado ao projeto propicia a criação de um momento de prazer no contato das pessoas com os animais. Mesmo não sendo um parque aberto, o projeto pretende estimular que a população reserve um momento do dia para realizar uma visita ao Abrigo e que este momento de interação beneficie ambos, animais e pessoas. O Apadrinhamento de um animal é a principal diretriz de projeto, que consiste em estimular que um voluntário crie laços afetivos com um animal, ou até mesmo mais de um, e realize visitas frequentes ao espaço para conviver com o animal apadrinhado. Esse voluntário poderia ser uma pessoa ou até mesmo um núcleo familiar, e considerando que ainda não estejam se sentindo aptos – por quaisquer motivos – a adotar um animal, o Apadrinhamento possibilitaria o desenvolvimento de hábitos de vínculo, carinho e cuidado com o animal, que ainda permaneceria no Abrigo.
8.2 CONCEITO E PARTIDO
CONCEITO
PARTIDO
O projeto tem como conceito LAÇOS.
O partido do projeto se desenvolve através da implantação de três solários dispostos frente às estadias dos animais, dois espaços abertos para interação entre os animais e os visitantes e pátios abertos para respiro e descanso das pessoas.
Laço no aspecto sensitivo, como o vínculo afetivo entre algo ou alguém e laço como sensação de segurança. Levando em consideração oselevados números dos animais de rua e as condições que se encontram os mesmos, este projeto visa acolher, abrigar e trazer a sensação de pertencimento à esses animais, através do laço afetivo entre as pessoas e os animais.
Figura 74: Imagem Conceito. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Estes são elementos que se destacam no projeto e potencializam a interação das pessoas com os animais, e reproduz de forma clara o conceito do projeto.
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.3 ESTUDO BIOCLIMÁTICO
Figura 75: Imagem Bioclimático. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 86
ÁNALISE BIOCLIMÁTICA
As áreas determinadas no projeto foram dispostas de forma que a insolação vinda da região leste privilegiasse os canis e gatis, proporcionando assim um melhor aproveitamento do sol na parte da manhã. A área administrativa foi locada na região oeste do terreno. Já a clínica e a área de treinamento foram dispostas na região sul.
PÁGINA: 87
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES
SETOR
AMB Rec
Admin ADMINISTRATIVO
Almox
Arq
Sala de Rec
Sala d
Tria TREINAMENTO
Cons
Espa
treinam
ani
Figura 76: Infográfico Setorização. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
SETOR
PÁTIOS INTERNOS
AMBIENTE
QTD.
M²
ÁREA TOTAL (M²)
Pátio Interno1
3
72,02
216,06
Pátio Interno 2
1
23,52
23,52
Pátio Interno 3
2
35,65
106,95
Pátio Interno 4
1
50
50
Total
396,53
Canil Coletivo
6
23,52
141,12
Canil Individual
27
11,4
307,8
4
11,4
45,6
Gatil Coletivo
2
23,52
47,04
Gatil Individual
10
3,5
35
Total
576,56
Canil Individual BAIAS
Animais Não Sociáveis
Tabela 2: Programa de Necessidades. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 88
Vesriá
D FUNCIONÁRIOS
Dormitório
Descan
Fu
Central d
Lixo C TÉCNICO
Segu
Lixo Con
Tabela 3: Programa de Necessidades. Fonte: Elaborado pela auto
BIENTE
QTD.
M²
ÁREA TOTAL (M²)
epção
1
23,52
23,52
nistração
1
23,52
23,52
xarifado
1
11,4
11,4
quivo
1
11,4
11,4
e reunião
1
23,52
23,52
Total
93,36
epção
1
11,4
11,4
de aula
1
23,52
23,52
agem
1
11,4
11,4
sultório
1
23,52
23,52
1
47,77
47,77
SETOR
aço de
mento dos
imais Total
117,61
CLÍNICO
AMBIENTE
QTD.
M²
ÁREA TOTAL (M²)
Consultório
2
23,52
47,04
Recepção
1
47,77
44,77
Ambulatório
1
11,4
11,4
Farmácia
2
11,4
22,8
Fisioterapia
1
47,77
47,77
Laboratório
1
23,52
23,52
Ultrassom
1
11,4
11,4
Raio-X
1
11,4
11,4
Banho e tosa
1
47,77
47,77
DML
2
11,4
22,8
Sala de cirurgia
2
23,52
47,04
Sala de preparo
2
23,52
47,04
Sala de Hemograma
1
11,4
11,4
Necrotério
1
23,52
23,52
Triagem
2
11,4
22,8
Esterilização
2
11,4
22,8
ário F e M
2
11,4
22,8
DML
1
11,4
11,4
o Plantonista
1
47,77
47,77
Maternidade
2
23,52
47,04
Eutanásia
1
23,52
23,52
1
47,77
47,77
Isolamento Cães
1
11,4
11,4
Total
129,74
Isolamento Gatos
1
11,4
11,4
Nutrição 1
1
11,4
11,4
Nutrição 2
1
23,52
23,52
Quarentena Cães
1
11,4
11,4
Quarentena Gatos
1
11,4
11,4
Total
616,35
nso e Copa
unc.
de Controle
1
11,4
11,4
Comum
1
11,4
11,4
urança
1
11,4
11,4
ntaminado
1
11,4
11,4
Total
45,6
ora (2021).
Tabela 3: Programa de Necessidades. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 89
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.5 SETORIZAÇÃO E FLUXOGRAMA
LEGENDA: Administração Baias Animais Clínica Veterinária Figura 77: Infográfico Setorização. Fonte: Elaborado pela autoa (2021).
Funcionários Pátios Internos/Solário Pátios Externos Técnico Terapia Assistida por Animais W.C.
PÁGINA: 90
Legenda: Centros de saúde Praças Recorte de Estudo Terreno Fluxo Acesso Pátios Acesso Funcionários Acesso Principal Acesso Estacionamento e Vagas Carga/Descarga
Figura 78: Fluxograma. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 91
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.6 ESTUDO DA FORMA
Figura 79: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 80: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 81: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora
Figura 82: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 83: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 84: Estudo da Forma. Fonte: Elaborado pela autora
PÁGINA: 92
a (2021).
a (2021).
Figura 85: Maquete Eletrônica - Vista Superior. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 93
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.7 IMPLANTAÇÃO MATERIAIS A paginação do projeto foi composta por PISO DRENANTE INTERTRAVADO nas áreas comuns e PISO DRENANTE na área de estacionamento e carga e descarga, ou seja, pisos 100% permeáveis que fazem com que a água da chuva infiltre naturalmente nas camadas subterrâneas dentro da terra, diminuindo o risco de alagamentos. Além disso, as pedras granuladas usadas no piso drenante ajudam a reduzir a temperatura da superfície em até 7 ºC, uma boa opção para os animais que muitas vezes sofrem com o calor do asfalto e piso. Os espaços de respiro, os solários e os espaços de interação foram compostos com a GRAMA ESMERALDA, que é resistente ao pisoteamento e sol e demanda baixa manutenção.
PÁGINA: 94
PISO DRENANTE INTERTRAVADO
PISO DRENANTE
GRAMA ESMERALDA
PISO VINÍLICO
Figura 86: Implantação. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.8 TÉRREO IMPLANTADO CORTE A.A
Figura 87: Corte A.A. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
CORTE B.B
Figura 88: Corte B.B. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 96
Figura 89: Implantação com térreo. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
CAPÍTULO 8: O PROJETO
Figura 90: Implantação com Térreo Implantado. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 98
CORTE C.C
Figura 91: Corte C.C. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
CORTE D.D
Figura 92: Corte D.D. Fonte: Elaborado pela autora (2021). LEGENDA: 1 - Recepção Administração 2 - Sala de Reunião 3 - Almoxarifado 4 - Arquivo 5 - Administração 6 - Central de Controle 8 - Banheiro Feminino 9 - Banheiro P.N.E 10 - Banheiro Masculino 11 - Espaço Respiro 12 - Sala de Eutanásia 13 - Maternidade 14 - Sala de Preparo 15 - Fisioterapia 16 - Necrotério 17 - Lixo
18 - Sala de Segurança 19 - DML 20 - Nutrição 21 - Farmácia 22 - Quarentena Cães 23 - Isolamento Cães 24 - Quarentena Gatos 25 - Isolamento Gatos 26 - Lixo Contaminado 27 - Canil Individual 29 - Vestiário Feminino 30 - Vestiário Masculino 31 - Copa/Descanso Funcionários 32 - Quarto Plantonista 33 - Banheiro Plantonista 34 - Sala Plantonista 35 - Hemograma 36 - Esterilização
37 - Sala de Preparo 38 - Sala de Cirurgia 39 - Laboratório 40 - UTI 41 - Ultrassom 42 - Triagem 43 - Consultório 44 - Recepção Clínica 45 - Banho e Tosa 46 - Raio-X 47 - Recepção Treinamento Terapia 48 - Triagem 49 - Sala de Treinamento 50 - Sala de Aula 51 - Consultório 52 - Gatil Individual 53 - Solário Coletivo 54 - Canil Coletivo
55 - Gatil Coletivo 56 - Recepção Adoção
PÁGINA: 99
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.9 PAISAGISMO O paisagismo proposto para o CReTA foi pensado principalmente nos animais. As espécies foram escolhidas de acordo com suas características, uma vez que nem toda espécie é adequada para ambientes com animais. A vegetação proposta varia entre palmeiras, gramíneas, herbáceas e frutíferas.
ALFENEIRO Ligustrum lucidum Altura: 7-10m
IPÊ-BRANCO Tabebuia roseo-alba Altura: 15-20m
LAVANDA Lavandula Altura: 30cm - 2m
PALMEIRA RABO DE RAPOSA Wodyetia bifurcata Altura: 10m PÁGINA: 100
MACIEIRA Pirus malus Altura: 7,5-10m
JABUTICABEIRA Plinia cauliflora Altura: 4-15m
Figura 93: Implantação com Espécies Aróreas. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
CAPÍTULO 8: O PROJETO
ELEVAÇÃO FRONTAL
BRISES DE MADEIRA
CONCRETO
JARDIM VERTICAL
PÁGINA: 102
Figura 94: Elevação Frontal. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 95: Elevação Direita. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 103
CAPÍTULO 8: O PROJETO
PÁGINA: 104
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
BRISES DE MADEIRA
Figura 96: Elevação Esquerda. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
FECHAMENTO COM GRADIL
Figura 97: Elevação Posterior. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 105
CAPÍTULO 8: O PROJETO
8.10 SISTEMA ESTRUTURAL O sistema estrtural adotado para o projeto compõe-se por vigas e pilares. Será utilizado estrutura metálica e modulção de 5 mestros, em ambos os eixos. A telha escolhida para o projeto foi a Telha termoacústica com EPS (Poliestireno expandido), já que apresenta ótimo desempenho termoacústico com um custo menor, comparado a outros modelos. O EPS é colocado entre as duas telhas, o que proporciona maior rigidez, além de serem leves e não sobrecarregarem a sustentação das construções. Principais vantagens: 01. Redução do ruído externo: no geral, esse modelo de telha consegue reduzir 20 a 40 dB da captação do som externo. Isso se deve às propriedades físicas do isolante. 02. Excelente isolamento térmico e menor consumo de energia: por suas características, esse tipo de telha consegue diminuir a troca de calor entre os ambientes externo e interno em até 90%. Isso garante menos gasto de energia com PÁGINA: 106
aparelhos de ar-condicionado, já que a temperatura do local se mantém agradável. 03. Impermeáveis: esse tipo de telha não absorve água, por ser de aço galvanizado, prevenindo infiltrações. O modelo também não sofre com ferrugem e corrosões, pois o aço conta com uma camada de zinco na superfície, que protege o material dos efeitos do tempo. As paredes serão compostas por lã de rocha, que é um material isolante acústico e térmico, feito com fibras minerais de rochas vulcânicas, como basalto e calcário. Como isolante acústico, sua estrutura fibrosa possui um índice elevado de absorção acústica, possibilitando a redução da transmissão de sons entre ambientes e servindo como uma alternativa de isolamento e tratamento acústico superpotente. 01. 02. 03.
Principais Vantagens: Absorção acústica Totalmente resistente ao fogo Resistente a vibrações
04. Excelente nho para neutra xas frequências (so 05. Ótimo c cio e resistente
Para o pré-dime to das vigas e pilares, como referências o livr ção estrutural e a ar do y opanan De acordo co ficos as vigas poss de 25cm e os pilar 15cm de comprimento
Parafuso Chapa Metálica
DETALHAMENTO BRISE
Pilar
Viga
om os grásuem altura res possuem o e largura.
0,15 0,25
0,2 0,2
0,15
Figura 98: Detalhamentos Brise. Fonte: Elaborado pelo grupo de Tecnologia da Construção.
0,15
ensionamenforam tidas ro "A cinceprquitetura" , C. P. Rebello.
0,15
0,2 0,2 0,25
0,53
desempealizar bai0,15 ons graves) custo-benefíà água.
DETALHAMENTO VIGA
0,53
DETALHAMENTO PILAR
Cantoneira
Pilar
Viga
Figura 99: Detalhamentos Estrutura Metálica. Fonte: Universidade Federal do Paraná
Figura 100: 3D estrutural. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
PÁGINA: 107
Figura 101: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 102: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 103: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 104: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 105: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 106: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 107: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 108: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 109: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 110: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 111: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 112: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 113: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 114: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 115: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 116: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 117: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
F
Figura 118: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 119: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 120: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 121: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 122: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 123: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 124: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 125: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 126: Maquete eletrônica. Fonte: Elaborado pela autora (2021).
Figura 127: Obra Cão. Fonte: Afremov. Autoria: Leonid Afremov
9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 9: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 PRO – ASSESSORIA DE IMPRENSA. Censo Pet: 139,3 milhões de animais de estimação no Brasil. Disponível em: <http:// institutopetbrasil.com/imprensa/censo-pet-1393-milhoes-de-animais-de-estimacao-no-brasil/>. Acesso em: 10 mar. 2021.
cias/100681698/brasil-tem-30-milhoes-de-animais-abandonados>. Acesso em: 4 mai. 2021.
2 PRO – ASSESSORIA DE IMPRENSA. País tem 3,9 milhões de animais em condição de vulnerabilidade. Disponível em: <http:// institutopetbrasil.com/imprensa/pais-tem-39-milhoes-de-animais-em-condicao-de-vulnerabilidade/>. Acesso em: 8 mar. 2021.
Assessoria de Comunicação do CFMV. Dia Mundial das Zoonoses coloca em destaque importância do médico-veterinário na saúde pública. Disponível em: <https://www.cfmv. gov.br/dia-mundial-das-zoonoses-coloca-em-destaque-importancia-do-medico-veterinario-na-saude-publica/comunicacao/noticias/2021/07/06/> . Acesso em: 3 de nov. 2021.
A VOZ DA SERRA. Brasil tem 3,9 milhões de animais em condição de vulnerabilidade. Disponível em: <https://acervo. avozdaserra.com.br/noticias/brasil-tem-39-milhoes-de-animais-em-condicao-de-vulnerabilidade>. Acesso em: 4 mai. 2021. AMPARA. Disponível em: <https:// w w w. a m p a r a n i m a l . o r g . b r / i n s t i t u cional>. Acesso em: 7 out. 2021. ANDA. Brasil tem 30 milhões de animais abandonados. Disponível em: < h t t p s : // a n d a . j u s b r a s i l . c o m . b r / n o t i -
PÁGINA: 148
ARCHIVE. Rspca. Disponível em: <htt p s : // a r c h i t e c t u r e a u . c o m / a r t i c l e s / rspca/>. Acesso em: 10 abr. 2020.
ATEAC. Nossos números. Disponível em: <http://ateac.org.br/ateac/nossos-numeros/> . Acesso em: 23 out. 2021. AYRES Nathalie. Animais também podem ser terapeutas e ajudar no tratamento de doenças. Disponível em: <https://www.minhavida.com. br/bem-estar/galerias/16239-animais-tambem-podem-ser-terapeutas-e-ajudar-no-tratamento-de-doencas>. Acesso em: 7 mar. 2021.
BOL. 7 motivos questionáveis de quem abandona o animal de estimação. Disponível em: <https://www.bol.uol.com.br/listas/7-motivos-questionaveis-de-quem-abandona-o-animal-de-estimacao.htm>. Acesso em: 7 mar. 2021. BRASIL. LEI COMPLEMENTAR Nº 189 DE 08 DE JANEIRO DE 2018. Disponível em: <https:// leismunicipais.com.br/plano-diretor-campinas-sp>. Acesso em: 13 abr. 2021.
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BEATRIZ NICOLUCI SCHETTINI