Villa Tugendhat
LOCALIZAÇÃO: BRNO, REPÚBLICA TCHECA. DATA DE INÍCIO E FIM DE OBRA: 1928-1930. AREA: 2000,00 M² APROXIMADAMENTE.
Conceito: A obra de arquitetura moderna, sendo a única representação do estilo na República Tcheca, foi projetada para um casal Judeu com nomes de Grete e Fritz Tugendhat. Ela deveria abrigar nada menos que onze habitantes, pois ali morariam o casal, os três filhos e os funcionários. A casa além do estilo moderno que estava em ascensão na época, traz o estilo minimalista, o qual Mies prezava muito em suas obras. Com a fala “Menos é mais” e o menor uso de adornos possíveis, obtendo uma arquitetura limpa. A família Tugendhat só deixou a casa em 1938 obrigados pela perseguição nazista que foi iniciada no país.
Características do Terreno
O arquiteto: Ludwig Mies van der Rohe, nascido em 27 de maço de 1886. Foi conhecido como pai do minimalismo e autor da frase “Menos é mais”. Caminhou ao lado de Le Corbusier, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright, criando obras modernistas, forte estilo arquitetônico do séc. XX. Mies, como é conhecido, em seus projetos buscava trazer a luz e a simplicidade, como uma arquitetura pura , abusando de materiais como o aço industrial e a pele de vidro. Em suas obras buscava não criar uma arquitetura de adornos. Como ele mesmo dizia antes de sua morte em 17 de agosto de 1969: “Deus Está nos detalhes”
Localizada em uma ladeira muito íngreme, sendo o lado voltado para a rua a fachada comum. Isolado na visão da rua, vemos apenas uma casa de um pavimento,porém no lado oposto podemos ver a verdadeira fachada que marca a obra, mostrando seus três pavimentos e suas escadas bem marcadas, assim como suas grandes aberturas. A casa se adaptou ao terreno, e não o oposto, mostrando sua identidade. No terreno, é presente um grande gramado e árvores, as quais compõem a tela do projeto. Segundo Fritz Tugendhat a família procurava por luz, ar, clareza e honestidade. Quando Mies visitou o terreno ele percebeu que apesar das dificuldades que o terreno traria para a elaboração do projeto, ele possui uma vista para a natureza impagável e as condições de insolações eram muito boas, esta orientação permitiu grandes aberturas para garantir o aquecimento da casa durante o inverno, sem perder a privacidade,, pois esta fase se voltava para o interior do terreno
Planta e fluxos Em seus 3 andares a residência possui diferentes setorizações e fachadas, cada uma trazendo uma proposta. No subsolo localiza-se as casas das máquinas, equipamentos, habitação para funcionários e áreas de serviço. Já o andar térreo, sendo o que mais representa a casa, é elaborado com grandes aberturas e contato com o exterior, ao entrarmos temos vista para uma mesa redonda e uma parede que acompanha sua forma, possui um jardim de inverno e uma grande escada que dá acesso ao andar superior. Separada por dois setores a planta do pavimento térreo possui a área social com vista para a natureza e vários lugares de estar, para conversar, contemplar e aproveitar a residência. Em seu segundo plano ficam os setores de serviços, como cozinha, separado a área social porém ainda com contato, o que mostra que o casal buscava integração com funcionários, ainda que havia o subsolo com as acomodações para eles, uma planta com conceito diferente para a época onde se prezava o mínimo contato com funcionários. O terceiro e último pavimento é composto pelos quartos, em uma planta mais aberta e uma parede de pele de vidro em curva, acompanhando o desenho da escada que dá acesso aos demais pavimentos , nesse último pavimento ficam a garagem e o terraço onde todos podem ter acesso.
Setorização: Área Íntima: Rosa Área Social: Azul Área de serviço: Amarelo. Percebe-se por meio desta setorização, como a planta possui os três pavimentos bem divididos. O pavimento subsolo se resume em toda uma área de serviço, destinada a isso, já mencionada na descrição da planta, abrigando equipamentos, áreas técnicas e maquinas. No pavimento térreo existe uma grande divisão entre a área social e a área íntima, onde fica o quarto das domésticas, dividida as duas áreas por uma área de serviço, localizando a cozinha e serviços. Já na ultima planta, temos uma grande área social que contorna a área íntima, essa seção social é o terraço, com os dois blocos íntimos sendo os quartos, percebe-se que eles estão afastados mas se estivessem um encostado no outro se encaixariam . A área intima localizada atrás do setor de serviço é o apartamento do motorista, de novo percebendo então como a garagem, onde o motorista guarda o veiculo da família e logo atrás fica seu apartamento.
Ébano de Makassar
Ônix
Pilares Cromados
Os materiais Os principais materiais da obra são : Pedra ônix, onde possui uma parede somente revestida com ela na área social. Ébano de Makassar, madeira que preenche a parede em curva no pavimento térreo. Pilares metálicos com revestimento cromado, percorrem a casa e trazem as características e estrutura para ela.
Análise de formas: Ao lado possuímos a analise das duas fachadas, onde foi avaliado o eixo principal, sendo ele em X. As linhas verticais , as quais se caracterizam pelos perfis das esquadrias, fazem sua presença dando harmonia as fachadas. É possível notar o grande valor da escada na composição da fachada, sendo ela ocupando boa parte da fachada dos fundos, ela dá aceso a entrada principal da residência. As fachadas são formadas por composição de retângulos, sendo as laje, o volume da obra em si e as aberturas.
Imagens Internas da Villa Tugendhat
Parede em acompanha o mesa.
curva que desenho da
Escada em curva, revestida de mármore travertino. Essa escada faz um grande papel na planta da casa, sendo um elemento central em todos os pavimentos.
Vista Interna para a escada em concreto que dá acesso a Villa.
Relação com o Entorno: Embora a Villa Tugendhat ser uma construção com grande volume, e com um estilo modernista minuciosamente marcante, ela não apaga as construções ao seu lado,ao contrario, parece valorizar ainda mais. Pelo fato de Mies ter deixado a fase mais simples virada para a estrada, nos trouxe melhor comunicação da obra com o entono. Fotos abaixo retiradas com o Google Earth, da Villa e seu entorno.
Sala social, onde temos a parede de ônix.
Grandes esquadrias, peles de vidros, que nos permite ter a vista da natureza com o terreno em declive.
Cronograma 17/ago -Primeira Aula 21/ago Semana 01-Organização de ideias, buscas de referência, escolha de estudo de caso, terreno e cliente 28/ago Semana 02 -Briefing, busca de dados do terreno, busca para a metafora 04/set Semana 03 -Montagem das Pranchas de estudo de caso. 11/set Semana 04 -Montagem das pranchas de Brienfing e analise da estufa, e terreno. 18/set Semana 05 -Montagem da prancha da metáfora, e estudar partido arquitetonico 25/set Semana 06 - Ultima apresentação para o professor. Montagem da prancha do partido arquitetônico. 02/out Semana 07 -Entrega das pranchas.
Aluna: Beatriz Veridiana Turma: ARQ 0147 Professor:Carlos E. Plens
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