JORNAL MARTIM-PESCADOR 105

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Setembro 2012 Número 105 Ano VIII Tiragem 3.000 exemplares

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sabores Da Ilha

No lado sul de Ilhabela, o chef Daniel Querino cria cardápio exclusivo no Bistrô Afrosul. Pág. 8

Na Ilha de Búzios, no arquipélago de Ilhabela, a pescadora Ditinha prepara o peixe azul-marinho, tradicional da culinária caiçara. Pág. 4 e 5

Jorge Machado (2º à dir.) e representantes da pesca profissional falam sobre as dificuldades do setor. Pág. 3

Instituto Gremar organiza mutirão na praia de Pernambuco, em Guarujá, no Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias. Pág. 6


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APAS MARINHAS Três áreas de proteção ambiental (APAS) marinhas foram criadas em outubro de 2008 a partir de decretos assinados pelo governador José Serra (PSDB). O objetivo é disciplinar o uso de recursos ambientais, ordenar a pesca, o turismo recreativo e as atividades de pesquisa. Cada uma das três unidades de conservação tem seu próprio conselho

gestor, composto por 12 representantes do governo e 12 da sociedade civil. Desde sua criação em março, as reuniões têm sido mensais para debater temas relacionados a ordenamento pesqueiro, programas de educação ambiental, pesquisa, proteção e fiscalização. Além dos conselhos foram criadas Câmaras Temáticas nas áreas de Pesca, Planeja-

Reunião define praias permitidas para o arrastão

mento & Pesquisa, e Educação & Comunicação. As APAS pertencem ao grupo de Unidades de Uso Sustentável do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC. Além das três APAS Marinhas também foi criado o Mosaico das Ilhas e Áreas Protegidas que reúne as três novas unidades de conservação e outras já existentes.

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Pratique o comércio e o consumo responsável!

Marcos Campolim coordena as discussões da reunião do conselho gestor

A resolução SMA nº 51 foi um dos assuntos discutidos na reunião do Conselho Gestor da Apa Marinha Litoral Centro-APAMLC, dia 4 de setembro. A medida, editada em 28/06/2012, estabelece normas para atividades pesqueiras profissionais realizadas com o uso de redes em praias inseridas nos limites da APAMLC. Na ocasião foi elaborado o Anexo I, que será incorporado à resolução, definindo as praias com baixa frequência de banhistas (veja relação no box). Nessas praias, de março a novembro, com exceção de finais de semana e feriados, a pesca com redes é permitida em qualquer horário. Outro assunto em pauta foi uma proposta para descarte adequado de resíduos sólidos gerados por embarcações, que vão desde petrechos

de pesca abandonados, perdidos ou descartados (chumbadas, anzóis, redes sem uso) até embalagens, pilhas, resíduos de cozinha, entre outros. A sugestão será enviada às prefeituras dos municípios englobados pela APAMLC (que vai de Bertioga a Peruíbe). Segundo a FAO, em nível mundial, 640 mil toneladas de petrechos de pesca são jogados ou perdidos no mar, causando a pesca fantasma, onde, por exemplo, uma

Anexo I da Resolução SMA nº 51 Praias com baixa de frequência de banhistas na APAMLC Peruíbe- Praia de Guarau, Praia Deserta. Guarujá- Praia do Perequê, Praia Branca. Bertioga- Praia do Indaiá, Praia de Itaguaré, Praia de Guaratuba e Praia de Boraceia.

Defesos Cherne-poveiro (Polyprion americanus) 06/10/2005 a 6/10/2015 Mero (Epinephelus itajara) 23/09/2007 a 23/09/2012 Caranguejo-uçá (Ucides cordatus) 01/10 a 30/11 (machos e fêmeas) 01/12 a 31/12 (fêmeas) Caranguejo guaiamum (Cardisoma guanhumi) 01/10 a 31/03 Mexilhão (Perna perna) 01/09 a 31/12

EXPEDIENTE www.jornalmartimpescador.com.br

rede descartada continua matando animais marinhos. O Projeto Petrechos de Pesca Perdidos no Mar (bluelinesystem.blogspot.com), em pouco mais de dois anos já retirou cerca de 1 tonelada desses petrechos em cinco campanhas Clean Up Dive. A proposta inclui a criação de ecopontos em terminais pesqueiros de desembarque da pesca profissional ou em locais de concentração da pesca amadora.

Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo Presidente Tsuneo Okida

Instrução normativa regulamenta pesca de rede de emalhe A Instrução Normativa Interministerial nº 12 foi editada dia 22 de agosto de 2012 pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e Ministério do Meio Ambiente. Dispõe sobre critérios e padrões para o ordenamento da pesca praticada com o emprego de redes de emalhe nas águas jurisdicionais brasileiras das regiões Sudeste e Sul. Nas águas jurisdicionais brasileiras adjacentes ao litoral do Estado de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, o comprimento máximo de rede de emalhe permitido, incluindo a soma do comprimento das panagens ou redes, é de:

a) 3.000 (três mil) metros para embarcações com arqueação bruta (AB) menor ou igual a 10 (dez); b) 7.000 (sete mil) metros para embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 10 (dez) e menor ou igual a 20 (vinte); c) 15.000 (quinze mil) metros para embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 20 (vinte) e menor ou igual a 50 (cinquenta); d) 18.000 (dezoito mil) metros para embarcações com arqueação bruta (AB) maior que 50 (cinquenta). Conheça a lei na íntegra acessando o site: www.jornalmartimpescador.com.br

Pescador artesanal:

Procure a Colônia de Pescadores mais próxima para ter sempre sua documentação atualizada. Além de representar e defender os direitos e interesses dos pescadores artesanais relativo ao setor da pesca, as colônias podem: • Requerer ou renovar a licença de pescador profissional (RGP) • Requerer ou renovar a licença e registro de seu barco • Requerer benefícios sociais como: aposentadoria rural, auxílio-natalidade,auxílio-enfermidade, auxílio-reclusão, seguro-defeso

Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP CEP: 11030-350 Fone: (013) 3261-2992

Acesse: www. jornalmartimpescador.com.br

Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobueno.com.br; Projeto gráfico: Isabela Carrari - belacarrari@hotmail.com Impressão: Impressão:Diário Diáriodo do Litoral: Litoral Fone.: Fone.:(013) (013)3226-2051 3226-2051 Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia


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Crédito não chega para os armadores de porte médio

As políticas de crédito do Ministério da Pesca e Aquicultura são bem favoráveis para o pescador artesanal e aquicultor e grandes armadores, mas esquecem dos armadores de pesca profissional de porte médio”, afirma Jorge Machado, presidente do Sindicato dos Pescadores e Assemelhados –Sinpescatraesp. “Dá vergonha da frota pesqueira brasileira”, acrescenta Marco Antonio Flor, encarregado de pesca há 22 anos em Santos. Ele se refere às poucas condições que o armador brasileiro tem para comprar barcos e equipamentos novos. Jorge Augusto da Silva, há oito anos na pesca do camarãorosa, fala das dificuldades do setor.” Em cima do preço do camarão-rosa tem 25% de encargos sociais”, explica o armador. “Já tentei ir para a pesca atuneira, mas não consegui financiamento para adquirir o barco”, explica. Uma embarcação para praticar essa modalidade de pesca custa cerca de R$6 milhões, e o tomador do empréstimo tem que comprovar bens no mesmo valor, como garantia. “Nem juntando minha casa e meus dois barcos camaroeiros posso chegar a esse valor”, se queixa. Jorge Machado afirma que o armador gera muitos empregos, por isso deveria ter mais apoio. Ricardo Siviero possui quatro barcos, dois para a pesca da sardinha e dois na pesca de emalhe. “São 50 pessoas diretamente ligadas à pesca que eu emprego”, explica. Ricardo também afirma que faltam linhas de crédito para armadores de seu porte.

Jorge Machado (dir.) com dirigentes do sindicato

Novas políticas de crédito para a pesca Algumas novidades na política de crédito para a pesca e aquicultura poderão alavancar o desenvolvimento do setor. As inovações estão previstas no Plano Safra da Pesca e Aquicultura 2012-2013 que deverão em breve ser

lançadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura –MPA. Os empréstimos são feitos através do Banco do Brasil. O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, afirmou que serão repassados recursos de R$ 6 bilhões

para o financiamento de aquicultores e modernização da indústria e frota pesqueira.”Também vamos incluir o pescado no Programa de Aquisição de Alimentos. Queremos dar preço mínimo aos pescadores e

seguro da safra”, disse o ministro. Outra novidade do Plano Safra será o incentivo para os pescadores a se tornarem aquicultores. O setor pesqueiro aguarda ansioso a divulgação do plano.

Fazenda desonera folha de pagamento para o setor de pescado A partir de janeiro de 2013, a folha de pagamento da indústria do pescado será desonerada. A medida, anunciada pelo Ministério da Fazenda dia 13 de setembro, prevê que

em lugar da contribuição sobre a folha, a indústria do pescado pagará alíquota de 1% sobre o faturamento. Outro ponto positivo será a eliminação da contribuição

previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento. visa reduzir o custo da mão-de-obra, sem diminuir os salários e os direitos dos trabalhadores, o custo de produção

e exportação. Para aproveitar os benefícios, os empresários do setor devem respeitar alguns condicionantes, como a não demissão de trabalhadores e o aumento da formalização

do trabalho, dos investimentos, da produção, da produtividade e das exportações. A desoneração também será aplicada a parte da indústria, serviços e alimentos.


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Coluna Operação Portuária: Como funciona? A Embraport começará suas operações no primeiro trimestre do ano que vem e as comunidades do entorno poderão acompanhar diversas atividades a partir de casa, do trajeto para o trabalho e até mesmo do canal de navegação. A comunidade da Baixada Santista já está acostumada ao tráfego de grandes navios, aos pátios de contêineres, mas muitos não sabem como é o funcionamento de um porto. Por este motivo, a coluna deste mês se dedica a esclarecer alguns pontos principais da operação portuária. Para começar, você sabe o que é essencial em um terminal? Em primeiro lugar, um cais 1 capaz de receber grandes navios, que hoje atingem em média 300 metros de comprimento. Por este motivo, a Embraport está construindo uma estrutura com 650 metros de cais para a primeira fase de operação, o que possibilitará a atracação de dois grandes navios 2 simultaneamente. Ao final do projeto, com cais de 1.100 metros de comprimento, este número dobrará e até quatro grandes navios poderão ser operados ao mesmo tempo, aumentando também a capacidade do terminal de 1,2 milhão de TEUs por ano para 2 milhões de TEUs 3 por ano. Se a movimentação de contêineres 4 estiver prevista entre as atividades do terminal, como é o caso da Embraport, também é fundamental que a profundidade do berço de atracação atinja cerca de 15 metros, caso contrário os grandes navios não têm condições de atracar, pois correm o risco de encalhar - e hoje em dia, a frota de navios específicos para o carregamento de contêineres encontra-se cada vez maior e com calado 5 mais profundo. Atualmente, a Codesp está em processo de dragagem de aprofundamento do

canal do Porto de Santos para que alcance estes 15 metros de profundidade em toda a sua área. Para a movimentação de contêineres, também são necessários equipamentos específicos, entre eles guindastes gigantes que irão operar no cais e no pátio de armazenagem. Os guindastes de cais, popularmente conhecidos como Portêineres 6 , no caso de uma operação de descarga, são responsáveis por retirar os contêineres dos navios e colocá-los sobre os Terminal Tractors 7 , os quais levarão a carga até o pátio para que a mesma seja armazenada. O processo inverso ocorre quando a operação é de carregamento do navio. Uma vez no pátio, é a vez do RTG 8 (Rubber Tyred Gantry) entrar em ação. Estes guindastes de pátio retiram os contêineres dos Terminal Tractors, empilhandoos em uma área específica da retroárea, localizada atrás do cais, e conforme uma ordenação pré-determinada pelo setor de Planejamento de Pátio, que é o cérebro de um terminal portuário. Após o empilhamento e a armazenagem, os contêineres são levados por carretas até o destino final das mercadorias. Durante todo este processo de movimentação e armazenagem, as cargas ficam à disposição dos órgãos de inspeção 9 para vistoria das mercadorias, documentação, etc. Nas próximas edições do Martim Pescador, além dos temas relacionados ao Meio Ambiente, esta coluna permanecerá abordando assuntos sobre a atividade portuária. Há diversos deles: desde esclarecimentos sobre equipamentos até a descrição das funções dos trabalhadores que operacionalizam o terminal. Acompanhe a Coluna Embraport e fique por dentro!

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Grandes Navios: Atualmente, os navios que operam as principais rotas do comércio internacional encontram-se entre a 3a e a 5a geração, ou seja, possuem comprimento de 250 metros a 322 metros. Recentemente, foram lançados os navios de 6a geração, os quais carregam até 15.000 TEUs e chegam a quase 400 metros de comprimento e 16 metros de calado.

Cais é o local onde o navio é atracado para operação. É também o local onde ficam os guindastes de cais, equipamentos que carregam e descarregam os navios com o auxílio dos veículos de transferência interna (ITV ou Terminal Tractors) 4

Contêineres são espécies de caixas padronizadas para o transporte de cargas. O inventor foi Malcom McLean que em 1937, enquanto aguardava a carga de seu caminhão ser lentamente retirado pelos estivadores, concluiu que a operação seria muito mais rápida se a carreta pudesse ser colocada diretamente sobre o navio. McLean trabalhou durante duas décadas para colocar sua idéia em prática. Em abril de 1956, o Ideal X, navio utilizado na II Guerra e adaptado por McLean para transportar carga, zarpou do Porto de Newark, em Nova Jersey, com destino ao Porto de Houston, no Texas, carregando 58 contêineres. Desde então, a caixa metálica se popularizou, e o transporte de mercadorias nunca 3 mais foi o mesmo. 5 Calado refere-se à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação. A profundidade do canal de navegação de um porto é o que determina a possibilidade de recepcionar navios de maior calado. 7 Com capacidade de puxar dois contêineres cheios de 20 pés ou um contêiner cheio de 40 pés, os Terminal Tractors substituem as carretas para toda a movimentação de contêineres entre pátio e cais, promovendo mais eficiência neste transporte, uma vez que têm as manobras facilitadas para as vias internas do terminal. 9 A Alfândega é o departamento da Receita Federal que é responsável por vistoriar e controlar o movimento de mercadorias e bagagens pelas fronteiras e aplicar tributos, quando necessário. Existem ainda o Ministério da Agricultura e a ANVISA, entre os órgãos intervenientes.

TEU: Trata-se de uma unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés, proveniente do inglês “twenty-foot equivalent unit”. Há ainda os contêineres de 40 pés, que são equivalentes a 2 teus. cuja unidade de medida utilizada é FEU (fourty-foot equivalent unit). 6 Os portêineres são guindastes sobre trilhos alocados no cais. Eles percorrem o costado do navio para as movimentações de embarque e descarga de contêineres, primando pela precisão dos movimentos para garantir eficiência às operações e fazer com que os navios fiquem o menor tempo possível atracados. 8 RTG: são estes equipamentos os responsáveis por empilhar os contêineres milimetricamente nos pátios de armazenagem de contêineres, poupando espaço e garantindo agilidade às operações de pátio. Estes guindastes se movimentam sob pneus, possuem tração e guinchos hidráulicos com capacidade de levantar até 41 toneladas.

Azul-ma da Ditin Ditinha colhe bananas nanicas verdes da árvore de seu quintal com o mesmo carinho que as avós e bisavós faziam. Afinal, fazer o peixe azul-marinho é uma arte que vem de gerações de famílias caiçaras. Por ser uma receita familiar, passada por tradição oral, ninguém faz um prato idêntico ao outro. Alguns preparam o pirão no próprio prato, outros na panela. As diferenças ainda existem no uso da banana nanica ou são-tomé, ou na ordem de colocação dos ingredientes, pequenas variações que mostram a identidade da pessoa que prepara. Ditinha, nasceu das mãos de uma parteira como Benedita Aparecida na Ilha de Búzios em julho de 1962. Casou-se em 1980 com Aristides Costa e teve dois filhos. Isaías, 25 anos, segue a profissão de pescador do pai, casou-se com Silvana, 23, e tiveram o menino Murilo, hoje com cinco meses. A filha Gisele, 31, mora em Ilhabela onde trabalha como enfermeira do posto de saúde. A Ilha de Búzios hoje abriga 59 famílias, cerca de 200 pessoas. Nos últimos cem anos a população local não teve grande variação. Relatos do escritor Euclides da Cunha ao visitar a ilha em 1902 descreviam a presença de 52 famílias e 358 moradores. Segundo as professoras da escola local, Neide Maria Souza e Janaina Bento, as crianças

e os adolescentes gostam de m lugar e não demonstram vonta mudar dali. Esses jovens têm u conhecimento da natureza que “Quando bate um vento, sa tipo é, e se vai trazer chuva ou Janaina. “Além disso, conhec os peixes e as artes de pesca e a um barco ao longe já sabem d só pelo som”, contam. A ilha se divide em três bairr do Meio, Guanxumas e Pitang vida no local é de extremo con a natureza. A roça à moda an mandioca, batata-doce, milh não existe mais. Alguns ainda mandioca e três famílias têm a fazer a farinha de mandioca. A são variadas, pinha, jabuticaba ameixa, manga, jaca e vários banana, nanica, maçã, branca e A falta de chuva este ano afeto te a produção de frutas. A ág abundante e vem de quatro nasc escolas obtêm energia elétrica d de luz solar usados nas escolas, moradores usam geradores que duzem energia suficiente para geladeiras. Por isso o tradicion de salgar e secar o peixe ao so mantido na comunidade. O m Ditinha, Aristides, afirma qu parte do peixe usado para c

Ouvidoria Embraport: Telefone: (0800) 362-7276 Website: www.terminalembraport.com.br/por/fale-conosco

Informações da Área de Comunicação da EMBRAPORT - email: faleconosco@terminalembraport.com.br

Isaías segue a profissão do pai Aristides


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A mãe de Ditinha, Aparecida, se dedica à costura

Aristides e Ditinha na Ilha de Búzios

marinho itinha

tam de morar no m vontade de se ns têm um grande eza que os cerca. nto, sabem que huva ou não”, diz , conhecem bem pesca e ao avistar sabem de quem é

três bairros, Porto e Pitangueiras. A emo contato com moda antiga com ce, milho, café, ns ainda plantam as têm a casa para ndioca. As frutas buticaba, pitanga, e vários tipos de branca e vinagre. no afetou bastanas. A água não é atro nascentes. As elétrica de painéis escolas, e alguns ores que não pronte para o uso de radicional hábito xe ao sol ainda é de. O marido de firma que grande o para consumo

Na ilha de Búzios, localizada no Arquipélago de Ilhabela, a tradição culinária caiçara persiste no peixe azul-marinho

próprio é salgado. Outras artes tradicionais incluem a confecção de redes, que Aristides aprendeu com o pai, e a cestaria feita com taquaruçu, que Ditinha faz com rapidez e perfeição. As mudanças mais observadas ao passar dos anos são as festas de cunho religioso, como São Pedro e Folia de Reis que se acabaram. Hoje Ditinha acredita que metade da população da ilha é evangélica, como ela própria. “São Pedro era tempo de fogueira, soltar foguete, a gente amanhecia dançando e tocando viola”, lembra-se Aristides. “Pessoal não quer mais isso, é só CD de rock, não canta mais música antiga”, conta o pescador com saudades da música de viola. Outra mudança muito observada é o declínio de produção dos peixes. “Antigamente a gente tinha em volta da ilha muita garoupa, badejo, anchova, até lagosta vinha no anzol”, lembra-se. “Hoje está difícil, tem que ir mais longe”, acrescenta. Aristides pesca com diversas artes, espinhel, linhada e rede de emalhe. Dependendo da época fica pior. “Este mês está mais fraco, muita frente fria”, conta Aristides. Com mar revolto, muitas vezes não dá para sair para pescar. Ditinha olha para o

neto Murilo, de cinco meses, e pergunta, “Será que meu neto vai ter peixe para pescar?” Como dirigente da Colônia de Pescadores Z-6 de Ilhabela, a pescadora participa de muitas reuniões com representantes do poder público e tem levado a eles sua preocupação. “Vem muitos barcos grandes de Santa Catarina com redes enormes e levam muito peixe”, queixa-se. A competi-

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A arte do bem Renda de exposição de fotos reverte para comunidades pesqueiras

As professoras Neide, Carla e Janaina moram na Ilha de Búzios

ção é desleal para os pequenos barcos artesanais. Enquanto discutem o futuro da pesca para as próximas gerações, o pequeno Murilo olha atento o trabalho de artesanato do avô Aristides esculpindo um remo. Talvez ele não entenda bem o que estamos falando, mas o brilho de seu olhar mostra um interesse incrível nas atividades da centenária profissão de pescador e artesão de seu avô.

Mario Barila, economista, velejador e fotógrafo nas horas vagas, decidiu usar sua arte em prol de três comunidades de pescadores em Ilhabela. Com sua câmara em punho registrou cenas de cotidiano dos caiçaras locais, na Ilha de Búzios, e nas praias da Serraria e da Figueira. Ao visitar a Escola Municipal da Ilha de Búzios se entusiasmou ao ver a professora Carla Brito ensinando as crianças com o uso de seu computador pessoal. Quando Mario viu a utilidade do computador como instrumento de ensino, teve a ideia de doar outros para o uso de todas as comunidades que fotografara. Assim, montou uma exposição com as fotos na Pousada Armação dos Ventos, em Ilhabela, de fevereiro a junho, e com o dinheiro das vendas comprou quatro computadores que foram doados à Escola Municipal Porto do Meio e Ilha de Búzios, e às escolas das praias de Serraria e Figueira. A professora Neide Maria Souza, da E.M. Porto do Meio, diz que o ensino fica mais interessante com o uso do computador. “É uma ferramenta a mais”, explica. Sua colega a professora Janaina Bento, afirma que a internet ajuda na alfabetização e abre horizontes. “A internet dá acesso ao mundo”, diz Janaina, confirmando o uso do aparelho como poderosa ferramenta de ensino. A professora Carla que antes usava seu próprio computador para ensinar, ficou satisfeita em ter um novo na sala de aula. Mario Barila, que desenvolveu a ideia, acredita que é importante para a educação das crianças ter acesso a esse tipo de instrumento, que dá uma visão do mundo.

Salgar e secar o peixe ainda é hábito na ilha

Mário Barila entrega o computador na Escola Porto do Meio, na Ilha de Búzios


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Local e forma de captura influenciam a qualidade do pescado Na edição anterior falamos sobre a importância da escolha do local de pesca e dos cuidados a bordo da embarcação. Dando continuidade às boas práticas para a preservação da qualidade do pescado, o pescador ao retornar da pescaria deve iniciar a limpeza do convés e a separação do pescado por tamanho e espécie. O pescado deve ser totalmente envolvido por gelo de qualidade comprovada. Após a pescaria o barco deve ser lavado e higienizado para a retirada de resíduos de peixes e sujeira de qualquer tipo. O pescador deve ter muito cuidado para que produtos químicos não alcancem o pescado para evitar contaminação. Todo lixo gerado durante a pescaria deve ser recolhido em sacos biodegradáveis e nenhum lixo como plástico, garrafas pet, latas deve ser jogado no oceano. O pescador também deve cuidar do meio ambiente, assim é importante

verificar se está ocorrendo vazamento de óleo da embarcação e corrigir antes de sair para a pescaria, para evitar a contaminação da água e consequentemente o pescado. Os trabalhadores devem evitar se machucar durante a viagem, principalmente quando a manipulação envolve peixes agressivos como bagres, tubarões, etc. Porém, se isto acontecer o manipulador deve ser afastado de suas atividades, pois os ferimentos são fonte de infecção e podem contaminar o pescado. Assim, é essencial o uso de luvas grossas e alicates para cortar anzóis e ferrões. Esses equipamentos são importantes, também para a garantia da saúde dos trabalhadores, que devem ser sobretudo saudáveis, bastante asseados, banhados, e com unhas cortadas. A qualidade do pescado também é influenciada pelo modo como

ocorre a captura, que pode ser através de rede de arrasto, de cerco ou de espera. Qualquer uma dessas modalidades tem a vantagem de gerar pescaria com grande quantidade de pescado em uma única vez, mas tem a desvantagem de deixar os peixes um grande tempo na rede de espera, se debatendo muito, e provocando o esmagamento devido ao peso dos peixes que leva a traumatismos que deformam os animais. A pesca toma ainda aspectos diferentes dependendo do tamanho do pescado que é capturado. Quando se trata de animais grandes, a evisceração ocorre no próprio barco para que não ocorra perda de qualidade. Já os peixes médios e pequenos são trazidos inteiros para o entreposto para comercialização. A pescaria de camarões, lagostas e siris exige para a captura desses animais o uso de covo, manguezá,

Mutirão limpa a Praia do Pernambuco em Guarujá A praia de Pernambuco, em Guarujá, recebeu voluntários dia 15 de setembro para a ação do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias. O projeto foi organizado pelo Instituto Gremar, que contou com o apoio da FundaçãoFlorestal/SMA — Parque Estadual Marinho Laje de Santos (PE-

MLS) e APA MarinhaLitoral Centro (APAMLC) —, do Projeto Petrechos de Pesca Perdidos, Abandonados ou Descartados no Mar (PP-APD), de mergulhadores e universitários. Entre os resíduos recolhidos em toda a orla da praia foram encontrados latinhas e copos plásticos. Já em torno da Ilha

travessia de rio em barco, e tem sequência num passeio de trenzinho pelo sopé da Serra do Mar, visita à vila histórica e parte externa da Usina de Itatinga, trilha em meio à Mata Atlântica preservada, cachoeira e piscina natural. Tudo isso em um roteiro dife-

ou jereré que mantêm os animais vivos até a coleta, o que garante a boa qualidade desse pescado. Com a finalidade de coordenar a pesca, o governo federal criou o Ministério de Pesca e Aquicultura – MPA, para formular políticas públicas para o desenvolvimento e o fomento da produção pesqueira, promover medidas de apoio ao desenvolvimento da pesca artesanal e industrial, promover ações voltadas para a implantação de infraestrutura de apoio à produção e comercializa-

do Arvoredo os mergulhadores recolheram restos de petrechos de pesca, uma corda e um cabo de aço. Para finalizar o evento, o Instituto Gremar realizou a soltura de uma tartaruga ao mar. O animal passou por tratamentos na entidade após ter ingerido lixo descartado no oceano.

Baixada Santista: muito além do turismo de praia Roteiros históricos, religiosos, culturais, arqueológicos, ecológicos, náuticos, de aventura e até mesmo observação de aves, yoga e bike tour. A Baixada Santista vai muito além do turismo de praia. Um passeio inusitado é a visita à Usina e Vila de Itatinga. Começa com uma

Augusto Pérez Montano - Médico Veterinário, membro da Comissão de Aquicultura do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.

renciado, situado em Bertioga, com muitas informações históricas e ambientais. Saiba mais:Caiçara Expedições Agência de Viagens e Turismo/ www.caicaraexpedicoes.com - contato@caicaraexpedicoes.com/tel: (13) 3466.6905/(13) 8142.0151.

ção do pescado e fomento à pesca. Essas atribuições têm a finalidade de aproveitar melhor os recursos pesqueiros e evitar desperdícios de qualquer forma. Nesse sentido, destaca-se a importância de treinamento constante dos manipuladores que estão a bordo e em terra, a melhora do nível socioeconômico e cultural do embarcado para que este possa entender todo o processo de inocuidade e assim valorizar a necessidade da garantia da qualidade do pescado.


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Semana do Peixe se inspira na alimentação dos atletas olímpicos

Pescado. Dá água na boca e faz bem pra saúde”. Este é o slogan da campanha da Semana do Peixe 2012, promovida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura-MPA, de 3 a 17 de setembro. A campanha,

que está em sua 9ª edição, incentiva o consumo de pescado no País. Veiculada na televisão e na internet, tem a participação de Thiago Pereira, medalhista olímpico. Eventos gastronômicos e mobilizações foram

Antônio e a herança japonesa da pesca

Antonio Misashi Miki nasceu em Santos em 1960, recebendo como herança séculos da tradição japonesa na pesca. Seu pai, Hiyosuke Miki, veio da província de Mie no Japão em 1913, para trabalhar nas fazendas de café no interior de São Paulo. Acostumado a viver da pesca artesanal em sua terra natal, logo foi em busca do cheiro da maresia, caminho que o trouxe a Santos. Casou-se com Mariko Okazaki, nascida em Lins, no interior de São Paulo. A família, com seis filhos, quatro homens e duas mulheres, morou na praia de Guaiuba, em Guarujá, antes de ser loteada. “As famílias moravam em chalés de madeira cobertos de sapé”, lembra-se Antônio, recordando sua infância. “Meu pai pescava como caiçara em canoa de madeira e a vida toda a remo”, explica. Antônio explica que as artes de pesca eram variadas e a

pescaria farta. “Na rede de espera se pegava corvina, pescada, na linha de mão e na vara, garoupa, sargo”, diz. “Na década de 70, os caiçaras faziam cerco na praia do Guaiuba, pegavam 5 mil tainhas de uma vez”, conta com saudade. Antônio aprendeu ainda criança muitas artes de pesca, e mais tarde ingressou na pesca profissional de barcos atuneiros. Hoje está aposentado e se dedica ao trabalho de dirigente do sindicato dos pescadores profissionais, o Sinpescatraesp. Da culinária ficou com um pé na cozinha japonesa e outro na caiçara. Um prato que permanece em sua lembrança é o peixe feito com o molho típico japonês, usando shoyo, açúcar e gengibre. Os peixes mais usados eram os de pedra, como garoupa ou sargo, em postas. Como hoje essas espécies são difíceis de encontrar, testamos a receita com meca.

Ingredientes: ½ kg de meca em postas 1 xícara (chá) mal cheia de água 1 colher (sopa) cheia de açúcar 7 rodelas finas de gengibre 6 colheres (sopa) de shoyo

levantar fervura, deixar por mais cinco minutos no fogo baixo. Colocar as postas de peixe, tampar a panela e deixar por cinco minutos. Virar as postas e deixar por mais cinco minutos. Depois de pronto, colocar numa travessa e regar com mais um pouco de shoyo. Servir com arroz branco.

Preparo: Colocar açúcar, gengibre, shoyo e água numa panela. Depois que

promovidos nos Estados e no Distrito Federal. No site do MPA (www. mpa.gov.br), as pessoas podem imprimir a cartilha com dicas incríveis para manipulação de pescado, além de orientações sobre como verificar

a qualidade do produto na hora da compra, e diversas receitas regionais. Um aplicativo permitirá que esse conteúdo possa ser acessado, a todo o momento, pelo celular. O lançamento oficial, em âmbito

nacional, foi realizado pelo ministro Marcelo Crivella, da Pesca e Aquicultura, no dia 1° de setembro, no Rio de Janeiro. Durante a Campanha, o ministro visitou regiões do País para mobilizar a população.

Receita de Yoko dá mais sabor à tilápia

Um tempero especial dá mais cor e sabor à tilápia. A receita é de Laurice Yoko Arita, presidente há dois anos da Colônia de Pescadores Z-12, de Santa Fé do Sul, no noroeste paulista. “Sou pescadora e filha de pescador”, explica Yoko, que aprendeu a arte com o pai Norio Oshima, que praticava a pesca artesanal com rede, tarrafa pescando peixes de água doce como corvina, tucunaré, mandi, traíra, tilápia, corimba, porquinho. O marido, Mário, também pesca e se prepara para ser aquicultor. Nascida em Aparecida do Oeste, Yoko hoje mora em Santa Fé do Sul, próximo aos encontros dos rios Grande e Paranaíba, onde ocorre a formação do rio Paraná, próximo ao reservatório da Hidrelétrica de Ilha Solteira. “Seguindo a tradição de toda família oriental, em casa não pode faltar peixe”, explica. A tilápia é um peixe que está sempre presente à mesa. A receita preferida dos filhos Fernanda, 25, Gustavo, 23, Juliana, 21, é rápida e simples de fazer. Experimente!

Ingredientes: ½ kg de filés de tilápia Sal, pimenta-do-reino e limão 1 ovo batido com uma colher (sobremesa) de leite 5 colheres (sopa) cheias de fubá Mimoso 2 colheres (sopa) cheias de farinha de trigo queijo parmesão ralado a gosto especiarias a gosto (orégano, páprica ou alecrim) óleo de soja para fritar Preparo: Cortar os filés em filetes. Aproveitar para descartar as espinhas centrais. Temperar com sal, pimenta-do-reino e limão. Misturar farinha de trigo, fubá, queijo parmesão. Reservar. Passar o peixe no ovo batido e em seguida na mistura de farinha. Fritar em óleo quente. Escorrer em papel-toalha.


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Setembro 2012

O SABOR DA ILHA

U

ma paisagem paradisíaca e pratos de fino sabor fazem a receita do Bistrô Afrosul, em Ilhabela. Num local de intensa comunhão com a natureza aliado ao prazer da boa gastronomia entendemos melhor o significado da expressão “comer com os olhos”. O cardápio que inclui frutos do mar, variadas carnes e saladas em molhos especiais tem por trás as habilidosas mãos do chef Daniel Guimarães Querino. Nascido em Minas Gerais, na cidade de Guaranésia, desde menino se encantava com as artes culinárias da avó Lourdes Querino, que ganhou do marido o carinhoso apelido de Linda. “Aprendi por osmose”, brinca Daniel, enaltecendo as habilidades da avó na culinária mineira, que iam do frango caipira ao angu. Aos 27 anos, numa viagem para a Irlanda, firmou seu gosto pela gastronomia. Seu primeiro mestre, o chef O´Brian o orientou para os primeiros cursos. Com o chef Tom Reeves, no The Morgue Restaurant, recebeu ensinamentos e o estímulo para cursar a faculdade de gastronomia no Dublin Institute Of Technology (DIT). Da comida irlandesa, aprendeu as especialidades das carnes de caça, como perdiz, pato, coelho e javali. Estudando a teoria e desenvolvendo muita prática em 14 horas de trabalho no restaurante, pode fazer um aprendizado completo. Após cinco anos na Irlanda, Daniel consolidou seus co-

nhecimentos na técnica da cocção, que ele considera um dos pontos básicos da gastronomia. Cada carne tem um ponto diferente, como o filé mignon, por exemplo, que deve selado, ficando bem passado por fora e macio por dentro, explica. Na volta ao Brasil, aos 31 anos, continuou a se dedicar a gastronomia, assumindo o cargo de subchefe de eventos no Leopolldo do Itaim. Há cinco meses no Bistrô Afrosul, no Solar Singuitta, Daniel montou um cardápio com diferentes influências, tailandesa, indiana, italiana e brasileira. Os pratos são exclusivos, feitos com toda a criatividade do chef. Hoje o Bistrô, que antes atendia apenas os hóspedes do hotel, tem portas abertas para o público em geral. “Estou montando um cardápio diferente, com produtos locais e seguindo a abundância das estações”, explica Daniel. “O grande desafio é transformar ingredientes simples num bom prato”, afirma. O diálogo é importante, por isso Daniel gosta de consultar o cliente, fazendo um prato personalizado. O Pepper Salmon é uma de suas receitas favoritas, e aí vão todos os segredos para o preparo. Pela riqueza dos detalhes e possível afirmar que a receita é uma pequena obra de arte da gastronomia. Experimente! O Bistrô Afro Sul fica no Solar Singuitta, a 6 km da praia do Curral em Ilhabela. Av. Gov. Mário Covas Jr, 14.500- www. singuitta.com.br-contato@singuitta.com. br- Informações e reservas: (12)3894.9164 /3894.1414/8101.4142/9123.7499.

Máximo Jr

O chef Daniel Querino no terraço do Bistrô Afrosul, em Ilhabela

Pepper Salmon

Preparo: Preparar o molho de pesto batendo os ingredientes no liquidificador. Reservar. Preparar o molho da guarnição colocando o Ingredientes: vinagre balsâmico e o mel numa panela e deixar no 220 g de tranche de salmão fogo até caramelar. Reservar. 150 g de mandioquinha-salsa (miúda) Preparar um purê espremendo a mandioquinha 3 colheres (sopa) de leite cozida e levando ao fogo com leite e manteiga. 1 colher (sobremesa) de manteiga Reservar. 1 colher (chá) de óleo de soja Cortar o salmão em filé (com pele) de forma tomilho e alecrim para enfeitar transversal, de modo a respeitar as fibras. Colocar Ingredientes para a guarnição: uma pitada de sal e espalhar. Pingar 1 colher (chá) 150 ml de vinagre balsâmico de óleo numa frigideira antiaderente. Ajeitar o sal2 colheres (sopa) de mel mão com a pele para baixo e deixar três minutos em Ingredientes para o tempero: fogo moderado. Retirar com uma espátula (a pele irá 1/3 de um pimentão verde, um vermelho e um amarelo ficar aderida à frigideira). Ajeitar o filé numa forma 25 g de alho poro cortado em rodelas refratária e deixar por mais três minutos em forno 1 pitada de lemon pepper pré-aquecido a 180 graus. 1 colher (sopa) de cebola roxa picada Saltear os ingredientes do tempero numa frigi1 colher (sopa) de leite de coco deira besuntada com óleo de soja por um minuto. 2 colheres (sopa) de vinho branco Jogar o vinho branco por cima e deixar ferver. Ingredientes para o molho de pesto: Acrescentar o leite de coco e deixar por mais 30 75 g de manjericão segundos. Ajeitar o salmão no prato e jogar o mo2 dentes de alho picados lho por cima. Enfeitar com tomilho, alecrim e fios 25 g de nozes formados com o molho da guarnição. Colocar ao 180 ml de azeite extra-virgem lado o purê de mandioquinha regado com apenas Sal e pimenta a gosto ¼ do molho de pesto.


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