JORNAL MARTIM-PESCADOR 156

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NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018 • Número 156 • Ano XV • Tiragem 3.000 exemplares

www. jornalmartimpescador.com.br

Bom Jesus voltou Construção da nova capela de Bom Jesus renova a fé no padroeiro de Ilha Diana. Págs. 6 e 7

Crianças da Vila dos Pescadores em Cubatão fazem visita educativa ao Museu de Pesca de Santos e Orquidário. Pág. 12

Aquário de Santos inaugura tanque alertando sobre pesca fantasma. Pág. 3

Equipe da lancha Camargue coloca marca eletrônica em marlim-azul para estudos de migração de projeto do Instituto de Pesca de Santos. Pág. 10 Aula de panificação no Senai encerra ciclo de cursos para pescadores e familiares promovido pela VLI. Pág. 5

O biólogo Jorge Luiz Silva Nunes lança livro infantil de educação ambiental. Pág. 3

GRAFISMO INDÍGENA DE SANDRA MACHADO


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NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018

Oficinas de Plano de Manejo prosseguem trabalhos A reunião para retomada da elaboração do Plano de Manejo da Apa Marinha Litoral Centro- APAMLC, aconteceu dia 30/8 , seguida de duas oficinas para etapa de zoneamento, uma para a etapa de programas de gestão e outra para a etapa devolutiva dia 3/12. A 54a reunião ordinária do conselho gestor acontece dia 18/12 das 9h às 17h na sede da APA Marinha na av. Tupiniquins 1009, São Vicente. 0 assunto em pauta será a reunião de devolutiva da proposta final do Plano de Manejo da APAMLC. Os encontros têm reunido representantes de pescadores artesanais, setor produtivo (pesca industrial, setor de marinas e pesca amadora), interesses difusos (órgãos governamentais, universidades, Ongs). Segundo a gestora da APAMLC, Maria de Carvalho Tereza Lanza, a prioridade é de fina-

lizar e aprovar o Plano em 2018. O cronograma prevê encaminhamento do Plano de Manejo para CTBio/ Consema. Após aprovação será instituído o decreto para a medida entrar em vigor. Algumas novidades incluem a criação de áreas de interesse turístico na Prainha Branca e Prainha Preta na Ponta da Armação em Guarujá, Camburizinho em São Sebastião, e também no entorno da Ilha Queimada Grande, no litoral sul de SP. O processo de gestão compartilhada vem comprovando sua eficácia, como foi demonstrado com a readequação da INI no 12 que trata da pesca de emalhe na primeira milha náutica. Houve ampla mobilização do setor que sensibilizou a Seap a fazer o ajuste na regra. A fundamentação técnica feita pelo laudos das três Apas Marinhas, do litoral Centro,

Norte e Sul, deu subsídios para justificar a mudança. Pescadores do Estado de Santa Catarina também estavam mobilizados para exigir a modificação da INI 12 em seu

Reunião do CG Pesca aprova readequação regional da INI 12 A proposta, resultado dos estudos da APAMLC, foi apresentada em reunião extraordinária de seu Conselho Gestor dia 29 de outubro e aprovada. Na ocasião, pescadores de Peruíbe solicitaram uma regulamentação diferenciada desta pesca de emalhe em seu município pois já estariam sujeitos a diversas restrições de pesca das unidades de conservação de proteção integral ESEC Tupiniquins e RVS das Ilhas do Bom Abrigo e Guararitama. Este estudo propõe que o uso da

rede de emalhe por embarcações motorizadas na APAMLC seja proibido até: 1) 250 m de costões rochosos sejam continentais em ilhas ou lajes, 2) 500 m de linha de praias arenosas, considerando a maré máxima de baixamar, 3) 1 milha náutica (1.852 m) das desembocaduras de rios, em direção ao mar, e mil m nas margens adjacentes. Para Peruíbe foi sugerida a proibição a pesca de emalhe por embarcações motorizadas até: 1) 50 m de costões rochosos, deven-

do ser respeitadas as restrições impostas pelas UC de Proteção Integral e outras existentes, 2) 200 m de zonas de arrebentação de ondas, 3) 300 m de desembocaduras de rios. Devem ser respeitadas as disposições no Zoneamento Ecológico da Baixada Santista de 25/3/2013 Decreto Estadual 58.996. A proposta foi encaminhada para a Fundação Florestal e em seguida para o Ministério do Meio Ambiente-MMA e Secretaria Geral da Aquicultura e Pesca-SEAP.

Pescadores artesanais pedem mudança na Instrução Normativa no 12 em maio no Guarujá

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Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo Presidente Tsuneo Okida

Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP CEP: 11030-350 Fone: (013) 3261-2992

de criar novos, tem sido de readequar alguns já existentes. Alguns assuntos em pauta ainda serão discutidos no âmbito da Câmara Temática de Pesca e Conselho Gestor da APMLC.

Seap emite nota técnica favorável à ajuste na Instrução Normativa 12

DIVULGAÇÃO

EXPEDIENTE

Estado, mas não conseguiram pela ausência de um laudo técnico. A área da APAMLC já possui muitos regramentos, e um dos objetivos das oficinas do Plano de Manejo, além

As dificuldades trazidas pela Instrução Normativa Interministerial MPA/ MMA nº 12 aos pescadores artesanais, proibindo a pesca de emalhe por embarcações motorizadas até distância de 1 (uma) milha náutica (1.852 km) a partir da linha da costa podem estar prestes a acabar. A Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca-SEAP publicou em novembro a nota técnica nº 6, embasando a mudança desta proibição que está contida no artigo nº 6 da INI nº 12. A alteração do artigo 6 entrará em vigor após publicação no Diário Oficial. A APAMLC fez minucioso laudo, especificando distâncias específicas para a permissão da pesca, respeitando diferenças para a área do município de Peruíbe que já possui muitas áreas proibidas por áreas de preservação. A próxima etapa será agregar estes estudos à nova redação da INI nº 12. Uma mobilização uniu pescadores, pesquisadores e poder público para estudar e viabilizar uma readequação na lei, já que a própria instrução aponta para a necessidade de normas especificas para cada região. Uma série de manifestações públicas reforçaram a necessidade do ajuste. Em audiência pública dia 11 maio no Guarujá, feita a pedido do vereador Sérgio Santa Cruz e do deputado Marcelo Squassoni (ambos do PRB) e de

pescadores artesanais de Guarujá e de várias cidades do litoral de São Paulo, o secretário Dayvson Franklin de Souza da Seap tratou dessa problemática dizendo que havia uma proposta de reduzir o limite de uma milha náutica para 500 metros. Quatro colônias de pescadores de Santos, Guarujá, Bertioga e Peruíbe protocolaram em 18 de outubro moções que requerem a permissão de pesca na primeira milha náutica para embarcações motorizadas até 10 m de comprimento pelos mesmos motivos analisados. Na 18a reunião da APA Marinha do Litoral Centro dia 29 de outubro foi aprovado um laudo técnico com proposta de resolução e uma moção ao MMA e SEAP para reiterar as outras manifestações e subsidiar parecer favorável do CPG Pelágicos SE/S que se reuniu em 22 de novembro para modificar a distância de 1 milha náutica. A nota técnica da Seap também recomenda que Ministério do Meio Ambiente e Seap reconheçam as 3 Apas Marinhas do Litoral Sul, Centro e Norte de São Paulo como instituições públicas com melhores dados científicos da região e efetiva participação social para avaliar, formular laudos técnicos, produzir propostas de ordenamento territorial e temporal em consonância com demais responsáveis pela gestão.

Jornalista Jornalista responsável: responsável: Christina ChristinaAmorim AmorimMTb: MTb:10.678/SP 10.678/SPchristinamorim@gmail.com christinamorim@gmail.com Fotos Fotoseeilustração: ilustração: Christina Christina Amorim; Amorim; Diagramação: Diagramação: cassiobueno.com.br; cassiobueno.com.br; Projeto Projeto gráfico: gráfico: Isabela Isabela Carrari Carrari - belacarrari@hotmail.com - icarrari@gmail.com Impressão: Impressão:Diário Diário do Litoral Litoral:Fone.: Fone.:(013) (013)3226-2051 3307-2601 Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia


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Aquário inaugura tanque sobre pesca fantasma

Equipamentos perdidos ou abandonados nos oceanos, como redes, linhas, anzóis e cabos acabam causando a morte de animais marinhos que neles ficam presos. Abandonados na natureza eles continuam matando, exercendo a chamada pesca fantasma. Para divulgar informações sobre os danos que ela causa, o Aquário de Santos inaugurou exposição num tanque no dia 12 de novembro que ficará até final de

dezembro. O Projeto Petrechos de Pesca Perdidos no Mar é coordenado pelo pesquisador Luiz Miguel Casarini, do Instituto de Pesca de Santos/APTA em parceria com a Fundação Florestal. Numa primeira fase o projeto se envolveu em campanhas para remoção das redes perdidas no mar. Hoje a pesquisa é mais abrangente, com o objetivo de estimular as boas práticas de pesca para que as redes sejam descartadas

em locais apropriados e a implantação de logística reversa e reciclagem. Saiba mais sobre o projeto em: http://bluelinesystem. blogspot.com/ O Aquário funciona de terça a sexta das 9h às 18h, sábados, domingos e feriados das 9h às 20h. Adultos pagam R$8. Professores e estudantes, com apresentação de documento R$4. Menores de 8 anos e maiores de 65 gratuito. A bilheteria fecha meia hora mais cedo do que o parque.

Marcelinho visita a praia

Defesos

Caranguejo-uçá (Ucides cordatus) 1/10 a 30/11 (machos e fêmeas), 1/12 a 31/12 (somente fêmeas) Caranguejo-guaiamum (Cardisoma ganhumi) 1/10 a 31/03 Mexilhão (Perna perna) 1/09 a 31/12 Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) (traineiras) 15/06 a 31/07 (recrutamento) e 1/11 a 15/02 (desova) Moratórias Cherne-poveiro (Polyprion americanus) 06/10/2015 a 6/10/2023 (Portaria Interministerial no 14) Mero (Epinephelus itajara) 06/10/15 a 06/10/23 (Portaria Interministerial no 13) Tubarão-raposa (Alopias superciliosus)- tempo indeterminado Tubarão galha-branca (Carcharinus longimanus)tempo indeterminado Raia manta (família Mobulidae) - tempo indeterminado Marlim-azul ou agulhãonegro (Makaira nigricans)tempo indeterminado Marlim-branco ou agulhãobranco (Tetrapturus albidus) – tempo indeterminado Saiba mais sobre a legislação de pesca em: www. jornalmartimpescador.com.br (legislação)

TELEFONES ÚTEIS SAMU(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ................. 192 Corpo de Bombeiros ................ 193 Por que o mar é salgado? Esta é uma das perguntas que o menino Marcelinho, de cinco anos, fez a seu pai, Valter, em sua primeira visita à praia. A história é o tema do livro do biólogo Jorge Luiz Silva Nunes, que com o projeto descobriu uma maneira de explicar de forma simples elementos básicos de biologia marinha e educação ambiental. Professor da

Universidade Federal do Maranhão, contou com as ilustrações de Xiomara Franchesca Garcia Diaz, que deram um colorido especial ao livro. Uma maneira para as crianças aprenderem de uma forma divertida. O livro foi impresso pela Editora da ?Universidade Federal do Maranhão-EDUFMA e é distribuído pela Livraria AMEI, Associação

Maranhense de Escritores Independentes. Os interessados podem fazer os pedidos pelo mail: amei.osfl@gmail.com. Os livros podem ser enviados para todo Brasil. Os interessados devem informar nome completo, endereço para entrega, CPF e telefone e enviar o comprovante de pagamento. O valor do livro é R25,00 mais R$10,00 frete.

Disque Denúncia ..................... 181 Polícia Civil .............................. 197 Polícia Militar ........................... 190 Sabesp .................................... 195 CPFL ..................................0800-0102570

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Pirão caiçara Ingredientes: 1 peixe limpo de cerca de 600 g em postas com a cabeça (pescada, perna-de-moça ou vermelho-cioba)/1 cebola e 2 dentes de alho picados/2 tomates picados/1/3 xícara (chá) de cheiro-verde/½ pimentão vermelho picado/2 xícaras (chá) de água/ Cerca de 1 xícara (chá) de farinha de mandioca

Tainha com banana Ingredientes: 1 tainha de cerca de 1kg limpa/6 dentes de alho picados/Azeite de oliva/250 g de camarões limpos/1 cebola picada/Suco de um limão/3 bananas nanicas

Natal tropical Esqueça os bonecos de neve,

verdolengas em rodelas/1 ½ xícara (chá) de farinha de

as renas e o trenó! A ceia de

milho/1/xícara (chá) de cheiro verde/1 tomate picado

Natal neste país tropical deve

Preparo:

oferecer frutos da terra, coco,

Temperar o peixe com azeite, limão e sal. Deixar curtir por

pitanga, banana-prata, graviola!

1 hora na geladeira. Colocar numa assadeira e levar ao

Para os amantes de frutos do

forno por cerca de 40 minutos. Para fazer a farofa, que

mar, as opções são variadas. No

será servida à parte, refogar a cebola e os dois dentes de

Mercado de Peixes da Ponta

alho. Acrescentar o tomate e o camarão, deixar cozinhar.

da Praia é possível encontrar

Preparo:

No final, acrescentar a farinha de milho e, por último, o

pescados para todos os gostos.

Cozinhar o peixe (com a cabeça)

cheiro-verde.

Francisco Vieira, funcionário do

sem escamas e vísceras em

Receitas extraídas do livro “Café com Peixe-Frutos do

Mercado, explica que para as

água e sal. Coar, desfiar a carne e

mar na culinária dos pescadores artesanais paulistas e

festas de fim de ano é possível

reservar. Colocar a carne desfiada

fluminenses”- Christina Amorim

comprar grande variedade de

com os temperos numa panela

frutos do mar, entre eles: tainha,

com água. Deixar por cerca de 10

robalo, cambucu, anchova,

minutos cozinhando e em seguida ir

namorado, badejo, garoupa,

despejando e mexendo bem pouco

cação, meca, namorado, lula,

a pouco a farinha de mandioca até

camarão- sete-barbas, branco

chegar no ponto desejado. Lembrar

e rosa.

que ao esfriar a consistência fica mais dura.


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Sandra, fazendo arte na cozinha

A estilista e designer de moda Sandra Machado quando não está criando novos modelos com grafismo indígena, curte experimentar receitas diferentes, mas bem tradicionais. Aqui ela prepara sua versão do pão de Petrópolis, tradicional da Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro. Nesta preciosa receita do tempo imperial, Sandra fez algumas adaptações nos ingredientes e no formato, que muda de retangular para pequenos pãezinhos. Dos pratos típicos da culinária brasileira, aprecia a cozinha de Goiás, sua terra natal, e do Pará, onde viveu mais de 20 anos estudando os índios Kayapó. Seu trabalho artístico no mundo da moda é inspirado no grafismo indígena desta e outras etnias.

Pão Imperial Ingredientes 1 kg de farinha/3 ovos para a massa/1 gema de ovo para dourar os pãezinhos/3 colheres (sopa) de manteiga /1 xicara (chá) de açúcar/ 1 colher (sopa) rasa de sal/20 g de fermento biológico fresco/3 xícaras (chá) de leite Preparo: Diluir fermento com leite morno e açúcar e 1/3 da farinha. Vai começar a fermentar e virar uma espuma. Deixar descansar por 15 minutos. Adicionar 3 ovos, manteiga, sal e o resto da farinha. Amassar com a mão para deixar a massa homogênea e formatar os pãezinhos na mão. Deixar crescer por meia hora. Besuntar o topo dos pãezinhos com a gema para dourar. Levar ao forno pré-aquecido por cerca de meia hora.

Com a mão na massa Curso de panificação encerra a programação de aulas no Senai para pescadores e familiares desenvolvidas pela VLI dentro do Programa de Apoio à Pesca. Muitos alunos mostraram interesse de produzir pães artesanais em casa para o consumo da família ou mesmo para comercializar. Foram oferecidos oito cursos em diferentes áreas abrangendo desde auxiliar de mecânico de motores de popa até noções de informática. As aulas se estenderam de janeiro a novembro de 2018, totalizando 156 vagas disponibilizadas. Todo o conteúdo de qualificação e metodologia é do Senai. A VLI apoia e disponibiliza transporte e alimentação. Foram

atendidas as comunidades das Colônias de Pescadores de Santos Z-1 de Santos, Z-3 de Vicente de Carvalho, Z-4 de São Vicente, e capatazias de Monte Cabrão na área continental de Santos e Vila dos Pescadores em Cubatão. Há capacitações em diversas áreas. As qualificações ofertadas foram escolhidas pelas lideranças de pesca das colônias e capatazias. Segundo a presidente da Colônia de Pescadores Z-4 de São Vicente, Maria Aparecida Nobre, cursos são oferecidos aos pescadores e seus familiares. “O curso de auxiliar de mecânico de motores de popa dá habilidade ao profissional em realizar reparos de manutenção de

seus motores, o que representa uma economia de gastos”, explica. Ela acrescenta que a panificação permite que os familiares possam produzir

pães artesanais em sua comunidade, e as aulas de informática permitem que os filhos de pescadores enriqueçam seu currículo na procura do

O professor Paulo Ferreira (segundo da esq. para dir.) com alunos.

primeiro emprego. O Programa de Apoio à Pesca é desenvolvido pela VLI relativo à dragagem do Canal de Piaçaguera.

Pães foram feitos no capricho.


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COLUNA

DP World Santos adequa parte de suas estruturas com foco na movimentação de celulose Com foco em novos negócios e diversificação de portfólio, a DP World Santos vem buscando diversificar as cargas que movimenta. Dentro desta estratégia, o terminal tem operado mais carregamentos de celulose, um dos produtos do agronegócio brasileiro com maior crescimento nos últimos anos, inclusive no Porto de Santos. As operações de celulose no terminal de uso privado da DP World Santos completaram um ano dia 27 de outubro, e, nesse período, o Terminal atendeu mais de 50 (cinquenta) navios e movimentou mais de 600.000 (seiscentas mil) toneladas do produto. Para atender as demandas desse crescente mercado, a DP World Santos firmou um contrato de longo prazo com a Fibria Celulose S.A., empresa brasileira líder mundial na produção de celulose de eucalipto a partir de florestas plantadas, que prevê a construção de um novo armazém e demais instalações logístico-

-portuárias visando a armazenagem, movimentação e embarque de celulose. As obras começaram este ano e, de acordo com o Terminal, quando concluídas,

trarão ganhos significativos não só às empresas, mas também ao Município e à comunidade. As operações de celulose que atenderão ao contrato de longo prazo firmado terão início com a conclusão da construção do novo armazém e das demais instalações logístico-portuárias, o que deve ocorrer até o final de 2020.

As obras seguem o cronograma planejado • Avanço de 50% na dragagem do cais. • Canteiros de obras da Retro Área e das Obras Marítimas em fase avançada de mobilização. • Aquisição dos equipamentos em progresso.

Renasce

Ilha Diana em festa com a inau Um momento de fé uniu moradores e visitantes na missa de inauguração da Capela de Bom Jesus em Ilha Diana, na área continental de Santos, dia 4 de novembro. Muitos choravam de emoção ao ver o padroeiro de volta à sua casa. A tradição do Bom Jesus foi trazida pelos primeiros moradores da Ilha, oriundos de Iguape, na década de 40. Há cinco anos, os moradores sonhavam em ver a igreja reconstruída para abrigar o santo. Com muito esforço e determinação cerca de 70 voluntários da Ong Sonhar Acordado conseguiram transformar esse sonho em realidade em três dias de trabalho árduo. A capela, com 60 m², foi construída em madeira, com 5 m de largura e 12 m de comprimento, com capacidade para abrigar 70 pessoas sentadas. À frente das obras estavam Giovanna Romanato, diretora do projeto SuperAção, e o coordenador Marcelo Bardela, ambos da sede de Jundiaí, no interior de São Paulo, da Ong Sonhar Acordado. Segundo Giovanna a entidade internacional é de base cristã, e a capela de Ilha Diana é a 29ª construída no Brasil. A construção foi erguida em parceria da Prefeitura com DP World Santos, que forneceu o material. A equipe da Subprefeitura da Área Continental, ligada à Secretaria de Serviços Públicos executou o aterro, a fundação e o piso em concreto armado. Os voluntários dormiram os três dias na Ilha, ocupando o Centro Comunitário, a escola e a brinquedoteca. Os moradores integrantes do Projeto Vida Caiçara se revezaram para preparar as refeições, e os demais moradores ofereceram suas casas para que os voluntários tomassem banho. “Fizemos muitas amizades”, afirma Patrícia dos Santos, membro da comunidade. Patrícia Porto Fernandes, 27 anos, trabalhou como voluntária da Ong pela primeira vez. “Para mim foi uma realização pessoal transformar o sonho do pessoal da ilha em realidade”, afirma. “É uma superação, sair de onde a gente mora para construir algo para alguém. Estou feliz”, complementa. A entrega da Capela contou com momentos especiais, como a colocação da placa por várias pessoas envolvidas no projeto, incluindo o bispo Dom Tarcísio Scaramussa, que celebrou a missa inaugural. Para o padre Claudenil Moraes da Silva, da Catedral de Santos, ter a capela é congregar novamente a comunidade. “Experiência de fé na vida das pessoas”, afirma o pároco que realiza as missas na Ilha todas as sextas-feiras. O culto era realizado no Centro Comunitário, e agora volta para a capela.

OUVIDORIA DP WORLD SANTOS 0800 779-1000 ouvidoria.ssz@dpworld.com www.dpworldsantos.com Giovanna Romanato entrega lembrança para a moradora Joseane Ribeiro


a Capela

uguração da Capela de seu padroeiro

Voluntários comemoram o fim do trabalho

Momento de emoção na celebração da primeira missa As guardiãs do santo

Nos últimos cinco anos, a imagem de Bom Jesus ficou cuidadosamente guardada na casa de Ângela de Souza Lima, vice-presidente da Sociedade de Melhoramento da Ilha Diana. Sílvia Helena de Souza Lima, mãe de Angela, fala de sua devoção ao padroeiro da Ilha. Nascida e criada na Ilha Diana, conserva a tradição da pesca e da fé católica vinda de seus avós. “Minha avó Maria Viscardi que me ensinou tudo, fazendo que eu cuidasse das raízes que deixamos para trás”, explica. É devota de Bom Jesus, a quem sempre faz orações, lembrando sempre de agradecer uma graça alcançada há 20 anos, pela recuperação de seu filho mais novo, André, de uma enfermidade. Com a construção da capela sente um sonho realizado e abençoado. “Sem a capela estávamos sem chão”, complementa.

Moradores levam Bom Jesus para a capela

RIA DE SANTOS-FAMS

FUNDAÇÃO ARQUIVO E MEMÓ

A coordenadora Giovanna Romanato

A voluntária Patrícia Fernandes trabalhou pela primeira vez no projeto

Imagens da antiga capelinha de madeira presente na Ilha até a década de 80 Angela de Souza Lima ajudou na colocação da placa

Moradores comemoram a inauguração emocionados

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CHRISTINA AMORIM

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COLUNA

O Porto na Comunidade

DP World Santos conclui Programa de Educação com alunos da rede pública de Santos A DP World Santos concluiu no último dia 13 de novembro, a segunda edição do Programa Global de Educação. A iniciativa tem como objetivo levar conhecimento sobre logística portuária para crianças e jovens entre 13 e 15 anos, e foi realizada com duas turmas do 9º ano da UME Mário de Almeida Alcântara, em Santos, beneficiando cerca de 70 estudantes. Os oito módulos da programação foram realizados entre os meses de abril e novembro, e abordaram temas como localização, infraestrutura portuária, matemática marítima, tipos de contêineres, segurança nas operações, sustentabilidade, processos aduaneiros e mercado de trabalho. Cada módulo foi ministrado por um voluntário da empresa, que pôde compartilhar experiências profissionais de sua área de atuação e trajetória profissional, possibilitando o contato dos alunos com novas profissões. O último módulo do programa foi realizado no terminal da DP World Santos, na Ilha Barnabé, e os alunos puderam conhecer a infraestrutura portuária, os equipamentos utilizados na operação, além de alguns setores da empresa. Ao final, os alunos foram contemplados com um certificado de conclusão do Programa.


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DIVULGAÇÃO

COLUNA

Você conhece o Porto? Conheça o portêiner, gigante em movimentação de cargas

O portêiner é o maior equipamento utilizado para a movimentação de cargas. Diariamente, centenas de contêineres passam pelas lanças das gigantes máquinas, que podem chegar a aproximadamente 75 metros de altura e os modelos usuais tem capacidade para movimentar dois contêineres de 20 pés por vez, totalizando o peso de cerca de 65 toneladas. O equipamento fica localizado no berço do porto, onde as embarcações atracam, e foi criado com o objetivo de agilizar a movimentação dos contêineres por meio de um guindaste que realiza de forma automatizada o embarque e desembarque das cargas.

Riscos de contaminação humana no consumo de moluscos bivalves A contaminação do ser humano por toxinas de moluscos bivalves se dá principalmente no verão, época em que ocorre a floração das algas que contamina a água e consequentemente o molusco. Este fato ocorre porque os moluscos bivalves se alimentam por filtração da água e dessa forma acumulam microrganismos e substâncias químicas, que podem inclusive ter níveis superiores aos existentes no meio ambiente. É impossível distinguir a olho nu um molusco contaminado daquele próprio para consumo, pois ele não apresenta sabor, cheiro ou cor diferente. Assim todos os moluscos podem estar contaminados e causar mal. Os mais capturados são: ostras, mexilhões, vieiras e berbigões. No Brasil é proibido o fornecimento direto de moluscos bivalves vivos pelo produtor ao consumidor final ou ao comércio local que fornece diretamente ao consumidor final, porque todos os moluscos têm de ser previamente pelo serviço de inspeção oficial, antes de serem expostos para o consumo humano, devido aos perigos químicos, como as biotoxinas marinhas que são compostos tóxicos, produzidos por microalgas, que podem causar intoxicação ao ser humano. As toxinas resistem à temperatura de cozimento e ao processo de depuração. O ato de cozer é adequado apenas para a eliminação de bactérias. As toxinas podem causar diarreia, paralisia ou amnesia, podendo debilitar gravemente crianças, idosos ou pessoas com sistemas

imunitários comprometidos, porém todos que consumirem moluscos contaminados podem adoecer e inclusive morrer. As principais intoxicações são: a) Intoxicação paralisante: causada por um grupo de toxinas denominadas toxinas PSP, os sintomas variam de leve formigamento ou dormência nas extremidades até parada respiratória e óbito, que ocorre em média de 2 a 12 horas após a ingestão do alimento contaminado; b) Intoxicação diarreica: causada por um grupo de toxinas denominadas toxinas DSP; os sintomas são diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal a partir de 30 minutos a algumas horas após a ingestão; c) Intoxicação amnésica - ASP: causada principalmente pelo ácido domóico (DA), caracterizada por sintomas como vômitos e uma síndrome de neuropatia sensório-motora axonal, amnésia, convulsões, coma e morte; d) Intoxicação neurológica: causada pelas brevetoxinas (BTX), que ocasionam distúrbios respiratórios com sintomas semelhantes à asma, incluindo broncoespasmos, redução da frequência respiratória, distúrbios cardíacos e diminuição da temperatura corporal; e) Intoxicação por consumo de azaspirácidos - AZP: causada pelo consumo de azaspirácidos (AZP), que geram náuseas, vômitos, diarreia severa e cólica; Outro contaminante importante é um bacilo, Escherichia coli, responsável por causar diarreia.

Augusto Pérez Montano - Médico Veterinário, membro da Comissão de Aquicultura do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo

É importante o consumidor conhecer as características dos moluscos bivalves quando vivos: cheiro agradável à maresia; valvas fechadas e resistentes à abertura, lembrando que não significa que não estejam contaminados por toxinas ou bactérias. A comercialização só é permitida em embalagem fechada e identificada com rótulo do Serviço de Inspeção. No Brasil, a comercialização é regida pelo Programa Nacional de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves (PNCMB), através da Instrução Normativa Interministerial nº 7, de 8 de maio de 2012 do Ministério da Pesca e Aquicultura/Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, que considera necessário o monitoramento de micro-organismos contaminantes ( bactérias ) e de biotoxinas marinhas em moluscos bivalves, e estabelece requisitos de inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos de processamento de moluscos bivalves, como medida de prevenção de efeitos nocivos à saúde do consumidor e com a finalidade de garantir padrões mínimos de qualidade.

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Traçando as rotas do marlim-azul Uma pequena marca eletrônica colocada num marlim-azul de cerca de 200 kg irá contar o trajeto que o peixe traçou nos mares. A peça foi colocada no dia 1 de dezembro num exemplar de cerca de 200 kg pelo professor Alberto Amorim com o apoio da lancha Camargue do comandante Alex Malafaia com Suzana Galicia Malafaia, Maneco Carrano, Pico Queiroga, Caramuru e Luciano. O trabalho é um exemplo da parceria da pesca esportiva com a pesquisa. A iniciativa coordenada pelo pesquisador Alberto Amorim do Instituto de Pesca da Secretaria da Agricultura do ESP conta com o apoio da TBF-The Billfish Foundation, entidade de pesquisa norte-americana dedicada à conservação mundial dessas espécies. O objetivo é colocar cinco marcas eletrônicas (MiniPets) durante o Torneio Marque e Solte de Pesca Oceânica do Yacht Club Ilhabela que acontece de novembro a dezembro de 2018. Os dispositivos estão programados para se desprenderem e transmitirem informações para o satélite após doze meses da liberação do peixe. Além da rota percorrida são fornecidas informações como temperatura e salinidade das águas e profundidade em que o animal se encontra. As marcas foram adquiridas da Wildlife Computers om recursos da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). O YCI foi pioneiro no apoio à pesquisa, iniciada durante a temporada de 1992/93, quando teve início o Programa de Marcação de Peixes-de-bico usando marcas convencionais feitas de hydron, uma espécie de náilon também usado em cirurgias em humanos. As primeiras pesquisas iniciadas no mundo usando este tipo de material trouxeram muito conhecimento sobre o comportamento dos peixes-de-bico. Um marlim-azul marcado com um tag convencional de Hydron e liberado em 1992 frente a Delaware, na costa leste dos Estados Unidos, foi recapturado após três anos em frente às Ilhas Maurício, no Oceano Índico, O professor Amorim e o biólogo Eduardo Malavasi, integrantes no sudeste do continente africano. A do Projeto de Marcação distância entre os dois pontos é de 9.100 milhas náuticas (16.853 quilômetros) distância mínima percorrida pelo peixe. Hoje com as marcas eletrônicas as informações são mais acuradas e de mais rápido acesso, o que permite um maior desenvolvimento da pesquisa destes magníficos animais marinhos, que são o caminho certo para sua conservação.

Trajeto de um marlim-azul liberado em Delaware (costa leste dos EUA) em 1992 e resgatado após três anos frente às Ilhas Maurício no Oceano Índico

Após colocação da marca eletrônica, marlim-azul é devolvido ao mar


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Comitê do Fandango Caiçara é oficializado em Paranaguá IVAN IVANOVICH

Catharina Apolinário O Comitê de Salvaguarda do Fandango Caiçara, criado com a participação das cidades reconhecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como sede do fandango caiçara foi oficializado durante a 9a Festa do Fandango Caiçara em Paranaguá em agosto deste ano. Os representantes de Peruíbe, Mestre Maurício Lima Alves do grupo Manema e Mestre Ciro Xavier Martins estiveram presentes. Natália Guerra Brayner, representante do departamento de patrimônio imaterial do Iphan explica que o comitê é uma instância legítima criada após cinco encontros realizados nas cidades parte do mapeamento e reconhecimento feito pelo IPHAN. Ele é deliberativo e sua missão é discutir e pensar, em reuniões periódicas, estratégias de valorização, de promoção e de fortalecimento da salvaguarda desse bem cultural. “A gente entende que para salvaguardar um patrimônio que é vivo, que é realizado pelas pessoas, precisamos das pessoas envolvidas e mobilizadas, não vai acontecer a partir de uma iniciativa de gabinete, sem a participação das pessoas. O princípio fundamental dessa política é justamente a participação e envolvimento, tanto da sociedade, quanto dos detentores desses bens culturais, quanto dos poderes públicos federais, estaduais e municipais. É uma articulação em rede mesmo”. O Iphan realizou ainda uma oficina sobre o seu edital de premiação que contempla mestres e mestras (in memoriam) da cultura popular do brasil e grupos de fandango, identificados como patrimônio imaterial. “O objetivo é dar visibilidade e valorizar localmente estes grupos e estas atividades, porque as vezes as pessoas mais próximas não enxergam o quão importante essas práticas culturais são”. Natalia explicou ainda a participação da ciranda caiçara no processo. Ela afirma que existiu por parte do IPHAN, na ocasião da delimitação do território do fandango, um entendimento de que a ciranda seria uma manifestação a parte, porém existem fandangueiros ou cirandeiros que já enxergam essa relação entre as duas vertentes. Ela afirmou que os diálogos permanecem e para isso, o jovem Fernando Alcântara (21), cirandeiro de Paraty, é um membro observador do Comitê de Salvaguarda. “A minha participação no comitê é como um observador da Ciranda Caiçara de Paraty, fortalecer os laços com outros grupos. A devolutiva é sempre que representantes de Paraty forem representar a ciranda, trazer a pauta que foi discutida, para fortalecer nossa identidade e empoderar os cirandeiros de Paraty a entender mais dos seus direitos, que a Constituição Brasileira assegura e muitas vezes o poder público não cumpre”, explicou o jovem militante. A antropóloga Patrícia Martins considera a oficialização um grande passo. “É uma luta de muitos anos, o fandango foi reconhecido como patrimônio desde 2012 e desde o início era para ter esse comitê funcionando, mas ficamos um tempo sem conseguir, formamos um comitê provisório, e ano passado conseguimos fazer com a participação da comunidade e esperamos que eles consigam dar efetividade e realizar ações pela salvaguarda. ”

Luciene do grupo Fandango Bacurau de Ubatuba.

Nathalia do IPHAN (frente) com comitê de salvaguarda IVAN IVANOVICH

Patricia Martins

Mulheres aderem ao Fandango Catharina Apolinário Uma inovação na cultura tradicional do Fandango e uma quebra de paradigmas, a presença da mulher tem crescido, não apenas nas rodas de dança, mas, de forma especial, tocando instrumentos. Em Paranaguá, Luciene Fernandes de Oliveira, tocadora de caixa de folia do grupo Fandango Bacurau, de Ubatuba, foi convidada a tocar com os mestres de Paranaguá, com honras. Ela conta como foi. “Fiquei muito feliz por que a mulher está sendo reconhecida. Eu sinto que tem um certo preconceito ainda. Eu comecei dançando e comecei a tocar a caixa e vi que eu tinha habilidade, mas aos poucos o reconhecimento tem

sido mais forte”. Luciene contou que sua inspiração foi uma outra mulher de Ubatuba que toca a caixa, Laureane. “Eu me inspirei nela. Através dela eu vi que eu poderia sim e eu imagino tudo o que ela já passou, eu tenho certeza de que o espaço para ela era ainda menor”, refletiu. Mas o cenário vem mudando e cada mulher que passa desfaz amarras do machismo para as que chegam. Durante a Festa, a pequena Malu Domingues, filha do casal Mariana Zanette e Aorelio Domingues, produtora cultural e mestre fandangueiro, também deixou seu recado. Ela e a irmã gêmea tocam rabeca e viola, e ela deseja que as mulheres possam se empoderar cada vez mais do fandango caiçara.


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NOVEMBRO/DEZEMBRO 2018

Conhecendo os tubarões...

...mergulhando com as baleias...

...e pilotando o navio.

Brincando de aprender! Crianças da Vila dos Pescadores, em Cubatão, tiveram dupla diversão num passeio que começou no Orquidário de Santos e terminou no Museu de Pesca, dia 27 de outubro. A variedade de plantas e animais encantou a meninada. Principalmente aqueles que correm livres pelo parque como a pequena e ágil cotia. No Museu a alegria foi grande em conhecer muitas espécies de tubarões taxidermizados, admirar o esqueleto da baleia Fin de 23 metros e visitar o quarto do capitão. O passeio de fim de ano das crianças da Vila já é tradição, e quando termina elas já ficam sonhando com o próximo. Santina Barros, coordenadora da Capatazia da Colônia de Pescadores Z-1 na Vila dos Pescadores em Cubatão, organiza todo o ano o passeio com muito carinho e apoio da Prefeitura de Cubatão, Instituto de Pesca e Orquidário de Santos.

A maior árvore do Orquidário dá pra abraçar!

A cotia passeia livre e encanta a criançada!

Hora de desenhar e pintar! Seu Guarany sauda a todos na entrada do Museu


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