JORNAL MARTIM-PESCADOR 170

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MARÇO/ABRIL 2021 • Número 170 • Ano XVII • Tiragem 3.000 exemplares

www. jornalmartimpescador.com.br

a i c n ê t s i s e R Arte &

Santos, Sítio Cachoeira em Caruara, na área continental de em as çar cai s ade unid com das cão passar. Pág.4 da Covid-19, artesãos nando suas obras, esperando o fura aze arm vão Mesmo abalados pela pandemia ros out y, iver del no m sua arte. Alguns apostam Guarujá e em Peruíbe prossegue

Eliana Diniz

Sandra Assumpção e Lygia Mesquita

Folhas de ora-pro-nóbis são bom tempero para carnes Pág. 2

BE M D E DA

TI

CU I

Sítio Cachoeira-Guarujá

Peruíbe

Caruara-Santos

Mário Sérgio Bibiano

Vladmir Bibiano

Dona Carmen

mbolas e indígenas ilo qu s, ra iça ca s re be sa os m te Também resis lo Projeto Mães do Fogo em oficinas virtuais realizadas pe

Plantas medicinais e alimentares

Feminismo comunitário de Abya Yala e tecido Pindorama-Brasil Educação indígena e quilombola

PÁG. 6


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DEFESOS Bagre, rosado (Genidens genidens, Genidens barbus, Cathorops agassizi) 1/01 2021 a 31/03/2021 Caranguejo-guaiamum (Cardisoma ganhumi) 1/10/20 a 31/03/21 Garoupa verdadeira (Epinephelus marginatus) 1/11/2020 a 28/02/2021 Ostra (todas espécies) 18/12/2020 a 18/02/2021 Defeso da piracema-1/11/2020 a 28/02/2021-período de defeso continental em duas bacias hidrográficas que abrangem o estado de São Paulo – a do rio Paraná e a do Atlântico Sudeste (rios Paraíba do Sul e Ribeira de Iguape). lagostas vermelha (Panulirus argus) e verde (Panulirus laevicauda) 1/12 a 31/05/2021 pargo (Lutjanus purpureus)15/12 a 30/4 Temporada de pesca Tainha (Mugil liza)- S/SE- 01/06 a 31/07 (cerco) ; 15/05 a 31/07 (emalhe costeiro de superfície e com anilhas) ; 01/05 a 31/07 (pesca desembarcada ou não motorizada) Áreas de exclusão A menos de 1 MN (emalhe motorizado)- S/SE - permanente A menos de 1,5 MN (arrasto) – SP>10 AB- permanente Moratórias Cherne-poveiro (Polyprion americanus) 06/10/2015 a 6/10/2023 (Portaria Interministerial no 14) Mero (Epinephelus itajara) 06/10/15 a 06/10/23 (Portaria Interministerial no 13) Tubarão-raposa (Alopias superciliosus)- tempo indeterminado Tubarão galha-branca (Carcharinus longimanus)-tempo indeterminado Raia manta (família Mobulidae) tempo indeterminado Marlim-azul ou agulhão-negro (Makaira nigricans)- tempo indeterminado Marlim-branco ou agulhão-branco (Tetrapturus albidus) – tempo indeterminado Saiba mais sobre a legislação de pesca em: www. jornalmartimpescador.com.br (legislação) TELEFONES ÚTEIS SAMU(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 192 Disque-Saúde-136 (Informações sobre coronavírus/ Aedes aegyti/ Deixar de fumar/febre amarela/ aplicativos do SUS) Corpo de Bombeiros .. 193 Disque Denúncia ....... 181 Polícia Civil ................ 197 Polícia Militar ............. 190 Sabesp ...................... 195 CPFL ...............0800-0102570

EXPEDIENTE www.jornalmartimpescador.com.br

O pescador Peterson faz apresentação na reunião da Apa O pescador Peterson Vieira Neves, que atua com rede de emalhe na Baixada Santista, falou sobre a pesca artesanal durante a 66a reunião do Conselho gestor-CG da Apa Marinha Litoral Centro-APAMLC. O evento ocorreu em plataforma virtual dia 16 de março. Peterson é conselheiro suplente representando a Colônia Z4 de São Vicente no CG da APAMLC, sendo Jorge Damião Martins o titular. Peterson falou da importância das colônias de pescadores e enfatizou que a Colônia Z-4 André Rebouças, fundada em 1921, completa agora 100 anos. “Ela retrata a luta dos pescadores em busca de proto-

Posso parar de usar máscara depois de vacinado?

colos, carteiras”, explica referindo-se à constante dificuldade em obter documentação, especialmente em tempos de pandemia do Covid-19. Mostrou a preocupação dos pescadores em receber uma resposta ao documento que as colônias de pesca enviaram à Secretaria de Aquicultura e Pesca-Ministério de Agricultura e Abastecimento pedindo a modificação na Instrução Normativa IBAMA 166/2007 que regulamenta a pesca de emalhe. Segundo os pescadores, a distância mínima de 2 metros da superfície faz com que peixes como a tainha escapem da rede. “Estamos vivendo uma humilhação às vésperas da safra da tainha, não podemos

pescar a tainha, sem obter reposta ao nosso pedido”, se queixou. Outros assuntos tratados na reunião incluíram: síntese da Gestão – Jornal do Conselheiro, Momento conselheiro, apresentação institucional da Cadeira 3 do Poder Público: "Polícia Militar do Estado de São Paulo" com Capitão Fernando Garcia; e da Sociedade Civil: "Colônia de Pescadores Z-4com Peterson Neves; Devolutiva da pesquisa "COTEC: 002.631/2019: Mapeamento dos Habitats Marinhos e Serviços Ecossistêmicos da Ilha da Queimada Grande, São Paulo", e aviso do Lançamento 25 março documentário sobre Madra-

cis; Formação da Câmara Técnica de Uso Público e do Grupo de Trabalho (GT) de ordenamento do entorno da área marinha da Ilha da Queimada Grande; EIA/RIMA da Atividade de produção do campo de produção Bacalhau, Bacia de Santos sob responsabilidade da empresa Equinor Brasil Energia Ltda; Apresentação e discussão com a plenária da PL 6969/2013 Uma "Lei para o Mar: como a APAMLC pode se envolver? Leandra Gonçalves, bióloga, pós-doutoranda do Instituto Oceanográfico, Devolutiva dos trabalhos do GT Ordenamento Pesqueiro Espécies Ameaçadas SP (Decreto Estadual nº 63.853/2018).

Butantan se prepara para iniciar produção piloto de vacina brasileira

Em abril, o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde de SP, deverá iniciar os ensaios clínicos das fases 1 e 2 em humanos da primeira vacina brasileira contra Covid-19, após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A ButanVac será uma vacina desenvolvida e produzida pelo Butantan, sem necessidade de importação

do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Após o final da produção da vacina contra Influenza, em maio, o Instituto poderá iniciar imediatamente a produção da Butanvac. Criado em 1901, o Instituto Butantan tem capacidade de produzir mais de 100 milhões de vacinas ao ano. Fonte: https://www.saopaulo.sp.gov.br/

Não. Medidas como o uso da máscara e a higienização das mãos continuam fundamentais para evitar a transmissão do vírus. Por isso, todas as pessoas, inclusive as vacinadas, devem continuar seguindo as medidas de prevenção individual e coletiva. Por que algumas vacinas requerem aplicação de duas doses? Há diversas vacinas que precisam ser aplicadas neste modelo para que seja completado o chamado “esquema vacinal” e conferir a proteção adequada. Assim, as vacinas contra a COVID-19 utilizadas no país atualmente possuem esquema vacinal de duas doses, que deve ser completado, respeitando-se os intervalos entre as doses para obter a resposta imune esperada para a prevenção da doença. Posso tomar a primeira dose de uma vacina e a segunda dose de outro laboratório? Não é recomendado o uso de vacinas diferentes, conforme indicam as bulas dos laboratórios (Butantan e Fiocruz). Portanto, o esquema vacinal deverá ser iniciado e concluído com a mesma vacina. Fonte: https://vacinaja.sp.gov.br Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo Presidente Tsuneo Okida

Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP CEP: 11030-350 Fone: (013) 3261-2992

Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobueno.com.br; Projeto gráfico: Isabela Carrari - icarrari@gmail.com - Impressão: Diário do Litoral: Fone.: (013) 3307-2601 Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia


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Como conter a Covid-19? Vacina, cuidados básicos, como máscara e álcool gel, lockdown, ainda são apontados como grandes aliados para se proteger do vírus

O agrupamento de pessoas nas festas de fim de ano, nas férias e no carnaval (ainda que sem grandes celebrações), somados ao aparecimento de novas cepas do vírus...e os casos de Covid-19 dispararam. A cheMarcos Caseiro, gada da vacina médico infectologista traz esperança, mas a velocidade deveria ser mais rápida. A vacinação teve início no país em janeiro, mas até o início de março vacinou apenas 3,75% da população da primeira dose e 1,23% da segunda. Segundo o infectologista Marcos Caseiro, médico da Prefeitura de Santos e professor, os Estados Unidos estão vacinando 2 milhões de pessoas por dia, e terão sua missão cumprida até o final do semestre. “Deveríamos ter cerca de 70% da população vacinada para alcançar a imunidade coletiva”, afirma. “Nós temos uma enorme capacidade de vacinar”, explica o infectologista. Para ele, ninguém no mundo consegue vacinar tão rápido como o Brasil, o SUS tem mais de 5 mil salas de vacinação organizada. “Nós já fazemos isso, historicamente, o problema é que nós no momento não temos vacina suficiente, porque, infelizmente ela não foi negociada no tempo oportuno”. “O caminho que nós temos hoje é vacina, isolamento social e uso de máscara”, argumenta Caseiro. Ele exemplifica que todas as vezes que fizeram relativo lockdown, os casos diminuem. Ele lamenta o prejuízo para as pessoas que vivem do comércio. “É muito duro para os comerciantes, mas aí deveria entrar o Estado, o governo dos Estados Unidos fez um investimento maciço para suporte do pequeno comerciante”. Outra solução que o infectologista aponta é o médico identificar e acompanhar em ambulatório pacientes com comorbidades e consequentemente mais riscos. “Eu vou acompanhar diariamente esses pacientes mais graves, fazer tomografias e outros exames, precocemente para o doente não precisar ser internado”, afirma. “A mortalidade entre os primeiros 250 mil pacientes internados no Brasil chegou a 80%”, lamenta. “Hoje os dados brasileiros mostram uma mortalidade de 36% dos doentes que são internados, 56% dos que vão para UTI e 80% dos intubados. O melhor é evitar chegar a esse ponto”, conclui. E hoje, as medidas mais simples, como uso de máscara e distanciamento ainda são eficazes.

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Audiência pública sobre regulamentação da pesca em Santos Atendendo ao pedido do vereador Marcos Libório, a Câmara Municipal de Santos realizou uma audiência pública para discutir a regulamentação da pesca no município dia 3 de março. Estiveram presentes o secretário do Meio Ambiente de Santos, Márcio Paulo, representantes do Ibama, Instituto de Pesca/Apta/ Secretaria Agricultura Abastecimento, Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de São Paulo, Apa Marinha Litoral Centro, Fundação Florestal, Unesp, Colônias de Pescadores, vereadores santistas e representantes de deputados. O vereador Marcos Libório abriu a audiência enfatizando a importância da pesca sustentável, que vai permitir a continuidade da atividade em Santos. A discussão teve início com o aparecimento de 24 raias-ticonhas (Rhinoptera bonasus) encalhadas na areia no dia 28 de janeiro na praia do Gonzaga em Santos. Um morador que assistiu uma pesca de arrastão no dia anterior no local associou a presença das raias mortas à pesca. No entanto, não houve comprovação da causa da mortalidade dos animais. Na audiência, a representante do Instituto Gremar, Rosane Farah, que faz monitoramento das praias de Santos, destacou a importância de trabalhar a Educação ambiental, promovendo parceiros para um oceano mais sustentável e saudável. O pescador de arrastão-de-praia Rodrigo Fascini, representando a Colônia de Pescadores Z-1 de Santos, disse ter havido uma interpretação errônea do fato, que tarjou o pescador de criminoso. Explicou que esses profissionais têm consciência de devolver ao mar as espécies capturadas acidentalmente, como as raias. É o que ele e outros já fazem habitualmente. O biólogo Alexandre Rodrigues, mestre em pesca e aluno de doutorado da UNESP-Botucatu, orientado pelo Prof. Fausto Foresti e co-orientado pelo Prof. Alberto Amorim, Instituto de Pesca/APTA/Secretaria Agricultura Abastecimento), acompanha pesca de arrasto de praia em Bertioga, no litoral norte de São Paulo desde 2015. Ele explicou seu trabalho de marcar e liberar as raias que vem acidentalmente, soltando-as para estudos de migração. O procedimento já virou hábito para esses trabalhadores do mar que cooperam com a pesquisa e entendem que estes animais devem ser soltos. O pesquisador Gastão Cyrino Bastos, do Instituto de Pesca/APTA/SAAESP, explicou que a entidade coleta informações de pescarias em 240 pontos

Pescador Rodrigo Fascini, presidente Tsuneo Okida, e diretora Doraide da Colônia Z-1

ao longo de 730 km de litoral no ESP, monitorando 15 municípios. O recurso explorado pelo arrastão de praia no ESP está estável, não sofrendo aumento ou diminuição de pesca. Baixo esforço, baixo impacto, menor área varrida. Duas ações importantes que realizam: soltam animais pegos acidentalmente, como as raias. O lixo que recolhem nas redes, encaminham para destino correto. É uma atividade histórica de subsistência. Ingrid Furlan Oberg, do ICMBio, explica na época em que o Ibama fazia o ordenamento pesqueiro (2004) houve polêmica em relação à pesca de arrasto. O Instituto de Pesca desenvolveu pesquisa para estudar o impacto. A conclusão é que o arrasto de praia é uma das pescas menos impactantes, sendo seletiva, devolvendo raias e tartarugas ao mar. A Apa Marinha criou a regulamentação dessa modalidade de maneira participativa, através da Resolução SMA 51/2012, que está em vigor até hoje.

Edvandro Soares Araujo, presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de São Paulo pediu respeito pela categoria, lembrando que a pesca é uma profissão milenar. “Proibindo a pesca, estão condenando pais e mães de família que não sabem fazer outra coisa”, acrescentou. Maria de Carvalho Lanza, gestora da APAMLC, afirmou “nosso desafio é o desenvolvimento sustentável através da gestão compartilhada”. O conselho da APA tem participação do poder público e civil, com reuniões de câmaras técnicas e do conselho gestor. As propostas são discutidas com a comunidade afetada. “Esse caminho é difícil, mas é a tendência mundial”, acrescentou . Izaura Bilro da Alpesc disse que não é o pescador que acaba com o meio ambiente. “Nós não somos os vilões”, finalizou lembrando que o lixo é um dos maiores problemas para a pesca.

Edivando Soares, presidente da Federação dos Pescadores e Aquicultores do Estado de São Paulo

Secretário do Meio Ambiente de Santos, Márcio Paulo


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COLUNA

Em oito anos, DP World Santos aumenta em 85% o número de mulheres portuárias Terminal celebra maior ocupação feminina desde o início das operações, em 2013.

Semana Caiçara homenageia Passarinho Silvano Ledo, o Passarinho (1958/2020), recebeu uma homenagem póstuma durante a Semana Caiçara de Guarujá (15 a 21/03). Morador da Prainha Branca, tinha muito orgulho da tradição caiçara, que enaltecia em músicas e poesias. Sua mãe, Zoraide, saiu da Ilha do Montão de Trigo, em São Sebastião, e chegou à Prainha Branca aos seis anos de idade, e ali constituiu família. No evento aconteceu também a apresentação do livro “Homens da Ilha” de Wendel Alexsander Dalitesi Costa, Juliana Heloise e Jordan Goes. A programação da semana foi feita em modelo virtual devido à pandemia de coronavírus.

O músico e poeta Passarinho recebe homenagem póstuma durante a Semana da Cultura Caiçara em Guarujá

A DP World Santos, um dos maiores e mais modernos terminais privados multipropósito do país, instalado na margem esquerda do Porto de Santos, está perto de completar oito anos de operações. Ao longo desse período, várias conquistas vêm sendo celebradas – uma delas é voltada à participação das mulheres no setor portuário. A empresa contabiliza hoje 175 mulheres em seu quadro de funcionários, um aumento de quase 85% em comparação a 2013, quando o número era de apenas 95. A presença feminina está distribuída em praticamente todos os departamentos da DP World Santos, desde os administrativos (como Financeiro, Jurídico, Comercial, Meio Ambiente, entre outros) até os operacionais. Para se ter uma ideia, somente nas atividades operacionais são mais de 100 delas, ocupando espaços antes preenchidos majoritariamente por homens. Há mulheres líderes de arma-

zéns, operadoras de carretas, operadoras de empilhadeiras de pequeno e grande porte, operadoras de RTG (sigla para Rubber Tyred Gantry, guindaste responsável por empilhar contêineres), vistoriadoras, conferentes de cargas, técnicas de segurança do trabalho e, inclusive, operadoras de ponte rolante. A recente expansão da infraestrutura para se tornar um complexo multipropósito e a nova oferta de serviços oferecidos pela DP World Santos contribuíram para a inserção de mais mulheres no mercado de trabalho. Somente nas operações de celulose, foram contratadas recentemente cerca de 30 operadoras. As estatísticas também são positivas quando se fala em desenvolvimento de carreira: ao longo de 2019 foram registradas mais de 37 promoções para o público feminino. Em 2020, foram 26 promoções. O compromisso, no entanto, está em intensificar a presença delas na empresa e desenvolvê-las para

assumirem cargos de liderança. Para sustentar essas iniciativas, a DP World Santos conta com o Programa Global DPWorld4Women, iniciativa que busca apoiar mulheres em todas as suas unidades, por meio de programas de mentoria e outras iniciativas realizadas ao longo do ano. Na DP World Santos, o programa MentorHer - que consiste em sessões de mentoria de profissionais sêniores para mulheres em ascensão de carreira - já está em sua terceira edição, tendo formado mais de 40 participantes. “O que antes era incomum, hoje virou nossa meta. Sabemos que muito ainda precisa ser feito, mas o Grupo DP World tem como uma das premissas de sustentabilidade a valorização e o empoderamento da mulher no mercado de trabalho. Estamos trabalhando nesta agenda, pois entendemos que a mulher tem muito a oferecer e merece ser protagonista no setor pela sua competência e qualificação”, explica Lenilton Jordão, Diretor de Pessoas.

Meu quintal é assim A noite seguia bela, tranquilamente segura/ como uma fruta madura enfeitando o galho dela/A goiaba amarela, o limão-rosa maduro são de um cheiro tão puro/ que se sente da janela/ o limoeiro sinistro cercou-se de mamoeiros/casou-se com um pé de uva/à sombra da pitangueira/a jaca segue seu curso só estará boa em janeiro/quando a manga vier junto e encostar no coqueiro (.......) Um trecho do poema de Passarinho, falando sobre as belezas da Prainha Branca. DELIVERY DE PEIXE EM PERUÍBE

A Comunidade de Pescadores Artesanais da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Barra do Una contam com sua colaboração na compra direta do pescado para que sua sexta-feira santa seja ainda mais saudável. Valorize o pescador local e faça seu pedido com Débora (13) 99798.2913 ou Vânia (13) 98183.4899 até quarta-feira dia 30/03 e eles entregam em Peruíbe no dia 01/04 para que você possa preparar seu almoço com peixe fresco. Confira os produtos, preços e recomendações da comunidade local. R$ 15,00 (kg) de peixes bons para assar, ensopar ou fritar: • CARATINGA • BAGRE


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ARTE & RESISTÊNCIA Ana Maura Leopoldina faz doces artesanais, pintura em telha de barro, decoração de toalhas e panos de prato e artesanato em cascas de ostras e mariscos. No seu sítio Cachoeira do Limoeiro vende hortaliças orgânicas e ovos de galinha caipira. Tel: (13)99606.4048.

Dona Carmen faz sabão artesanal, é também costureira e faz aventais de napa e reparo de roupas.

Regina Maria da Silva é professora de artesanato, já deu aula para senhoras promovida pela Secretaria de Cultura de Guarujá e Bertioga e na associação Vila Nova Perequê na praia do Perequê. A artesã faz trabalhos com cascas de ostras e mariscos e bonecos de pano em geral. Tel: (13) 99641.6613.

Eliana Diniz é presidente da Colônia de Pescadores Z-5 de Peruíbe. É especialista em culinária e artesanato. Faz bijuterias, como colares e brincos, com escamas de peixe. Tel: (13)99625.6744.

Deise de Oliveira faz artesanato em crochê e tricô. Tel: (13) 99111.1772 Ana Maura, Sidnei Bibiano Silva e Regina Maria da Silva

Orlando Gomes Machado faz tarrafas de pesca de forma manual artesanal. É morador nativo da Região do Rabo do Dragão, em Guarujá. Tel: (13)98148.7758.

Mario Sérgio Bibiano e Alexandre fazem cestaria. Tel:(13)98836.7969.

Sandra Assumpção(esq.) e Lygia Mesquita (dir.) moram no bairro de Caruara, na área continental de Santos. Elas pertencem à Associação das Mulheres da Área Continental de Santos (Mudecom). Também pertencem ao grupo de Turismo Comunitário de Caruara, que apresenta gastronomia, artesanato e passeios em Caruara. Sandra faz desde bijuterias em escamas de peixes a lustres e abajures. Tel: (13)99751.7484. Lygia cria além de abajures e peças de decoração feitas com descartes da natureza( pedaços de madeira, folhas) trabalhos de crochê, bonecas de pano e fuxico. Tel:(13)997867490.

Vladmir Bibiano Silva dos Santos faz tarrafa de malha para pesca de camarão, usando paleta e agulha. Uma tarrafa leva de 15 a 30 dias para ser feita. A arte vem passando de pai para filho desde os avós de Vladmir. Tel: (13)98120.3997.

Valéria Bibiano faz bolsas artesanais em metal e crochê, porta-talão-de-cheques e cortinas. Tel:(13) 98173.9318.

Seu Leonel expõe seus trabalhos na estrada GuarujáBertioga km 8,5 próximo à praia do Perequê. Tel: 98865.9030.

Fabrício e Maura fazem trabalhos em crochê como chapéus e caminhos de mesa e também aceitam sob encomenda. Tel: (13) 3305.1695

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Mães do Fogo resgata tradições através de oficinas

O Projeto Mães do Fogo da Baixada Santista trabalha na elaboração de roteiro de documentário longa-metragem sobre mulheres de comunidades tradicionais e povos originários do litoral do Estado de São Paulo, sob a direção de Catharina Apolinário e Danilo Tavares. No dialeto caiçara do litoral paulista, mãe-do-fogo ou mãe-de-fogo é um pau (madeira) grosso que mantém o fogo aceso. É dessa perspectiva simbólica que o projeto busca desenvolver a pesquisa. A proposta visa colaborar para reparação histórica nas narrativas até hoje realizadas sobre papel das mulheres nas culturas tradicionais no estado. O projeto foi contemplado no Programa de Ação Cultural do Governo do Estado, o ProAc Express 2019. Em março, foram realizadas as seguintes oficinas: Feminismo Comunitário de Abya Yala e tecido Pindorama-Brasil- A oficina visa apresentar o feminismo comunitário, conceito de feminismo que nasce dos povos originários bolivianos. E propõe partilha com comunitárias entrevistadas pelo projeto Mães do Fogo e apresenta as faces do movimento em solo brasileiro, Educação Indígena e Quilombola-Sob a perspectiva dos povos originários e comunidades quilombolas traremos um pouco da realidade da educação nas comunidades, onde o ensino da língua nativa e do modo de vida está atrelado ao conteúdo multidisciplinar. As educadoras contam sobre o processo educacional comunitário através do teatro, da literatura e do valor à cultura ancestral, Plantas Medicinais e Alimentares-práticas de segurança alimentar usadas no Candomblé de Angola. As inscrições são gratuitas pelo Sympla e garantem emissão de certificado. As oficinas já ministradas podem ser acessadas através do YouTube do projeto: Mães do Fogo. Instagram@maesdofogodoc/facebook:@maesdofogo Realização: Governo do Estado de São Paulo-: @governosp – PROAC Express 2019 Organização:@producaopreta.oficial

Os homens da Ilha

Pescadores pedem retificação do Decreto 65.544

Livro conta a trajetória dos povos que formaram o Guarujá

A Semana Caiçara foi um momento importante de resgate da história local. No dia 15 de março aconteceu o lançamento do livro “Os homens da Ilha”, da autoria de Wendel Alexsander Dalitesi Costa, Juliana Heloise Silva e Jordan Santos. O historiador Wendel, nascido em Guarujá e formado pela Universidade de São Paulo, já publicou diversos artigos científicos sobre a Baixada Santista e Zona da Mata Mineira. Mas, neste livro de divulgação científica, ele sente que cobre uma lacuna com fatos pontuais e histórias interessantes dos moradores da Ilha de Santo Amaro, que abriga o Guarujá. “O papel do livro é devolver uma ilha para pessoas, com a história que sempre foi delas”, afirma Wendel. A obra, produzida através da Lei Federal n. 14.017 Aldir Blanc de Apoio à Cultura está disponível em forma eletrônica: https://legado436249340.wordpress. com/2021/03/15/os-homens-da-ilha-a-trajetoria-dos-povos-que formaram-guaruja/ Contato com autores: Jordan G.P.B. Santos: jordan.santos@usp. br/Juliana H.R. S. Silva: julianaheloise.21@hotmail.com/Wendel A. D. Costa: wendeldalletezze@gmail.com

Pescadores artesanais da Baixada Santista escreveram uma “Carta Aberta pela Pesca Responsável e Compromisso do Governo do Estado de São Paulo” dia 22 de março, endereçada ao governador do ESP e o secretário da Casa Civil. Eles pedem retificação na redação do artigo 13 do Decreto 65.544 de 2/3/2021, referente ao Plano de Manejo da APA Marinha Litoral Centro. A alegação é de que no artigo 13 § 1º o decreto é mais restritivo que o previsto na IN 15/2020, o que contraria a construção feita em âmbito nacional. No § 2 a proibição de pesca de emalhe em áreas costeiras foi entendida como sendo uma possibilidade de substituir a proibição da primeira milha definida na IN MPA/MMA 12/2012, e somente nesse contexto que foi aceita pelo conjunto de pescadores que participaram. Pois acreditavam que seria um mal menor como essa proibição não existe mais com o advento da IN 15/2020, não há porquê essa regra ser mantida no Decreto. Também pediram um posicionamento do governo do Estado de São Paulo frente à Secretaria de Aquicultura e Pesca/MAPA em relação à proposta de regulação da pesca de rede de superfície para o litoral de São Paulo apresentada pelos pescadores em 7/2020. Assinaram a carta Colônia Z-1, Colônia Z-3, Associação de Pescadores-ASPE, Colônia Z-4, Colônia Z-5, Associação dos Pescadores do Bairro de Santo Antônio.

Ora-pro-nóbis já era usada pelos indígenas

Ora-pro-nóbis pode também ser criada em apartamentos

Ora-pro-nóbis ou lobrobrô são nomes populares da espécie Pereskia aculeata, pertencente à família das cactáceas. É uma espécie nativa do Brasil, que ocorre nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Há relatos de que o ora-pro-nóbis foi introduzido na alimentação pelos escravos africanos que cultivavam a planta em áreas menos produtivas das fazendas, como alternativa para enriquecer sua alimentação. Uma hortaliça não convencional, o ora-pro-nóbis pode ser encontrado na natureza e é também plantado em quintais, principalmente em Minas e Goiás. Seu nome vem do latim, e significa “rogai por nós”, pois conta a tradição popular que era cultivada por um padre em sua horta, que oferecia a hortaliça a seus paroquianos. Os indígenas a chamavam de mori ou guaiapá, que significa “planta que produz frutos com muitos espinhos finos”. Como suas folhas possuem teor de proteína que varia de 28 % a 32 %, é muitas vezes chamada de carne verde. Nela também se encontram minerais, como potássio, magnésio, zinco, mas especialmente cálcio e ferro, além de vitamina C e fibras. Sua flor também é comestível. Considerada uma PANC - Planta Alimentícia Não Convencional, seu valor tem sido estudado, como outras do gênero: almeirão-de-árvore, amaranto,

anredera, azedinha, beldroega, bertalha, capuchinha, cará-do-ar, caruru, fisális, jambu, major-gomes, mangarito, maxixe-do-reino, muricato, peixinho, serralha, taioba e vinagreira. Vários estudos constataram que as folhas possuem propriedades medicinais e funcionais importantes no tratamento de diabetes e na prevenção contra o câncer, além de ação cicatrizante pela presença de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias. O fruto do ora-pro-nóbis contém carotenoides, substância precursora da vitamina C. Podem ser usados no preparo de sopas, sucos, pães, tortas, omeletes. O prato mais tradicional é o guisado de ora-pro-nóbis servido com angu, comida tipicamente mineira, cujo paladar é semelhante ao do quiabo, pela mucilagem que contém. As folhas podem também ser consumidas cruas, em saladas, sucos, em substituição de recheios em tortas e omeletes. O produto obtido da secagem e moagem das folhas pode ser incorporado em massas de bolos, macarrão, pães, para incrementar o valor nutritivo desses alimentos. As pétalas das flores são comestíveis e os frutos maduros podem ser utilizados para preparar suco e geleia. Para o engenheiro agrônomo Claudio Cervenka, que cultiva a planta em sua chácara e também em apartamento, ela pode ser assada numa forma com um pouco de azeite e sal, até ficar bem crocante, e

saboreada como um delicioso aperitivo. Ele explica que o ora-pro-nóbis pode ser cultivado por meio de estacas plantadas em solo fértil enriquecidos com matéria orgânica. Pode ser utilizado como cerca viva ou proteção de divisas de um terreno devido aos espinhos em abundância. No cultivo em canteiros (com um pouco terra vegetal e bem adubados), por ser uma planta trepadeira, deve ser colocada uma guia para direcionar o crescimento dos ramos e facilitar a colheita das folhas. Também pode ser cultivada em vasos grandes dentro de casa, desde que recebam sol por algumas horas. Ela floresce uma vez por ano e suas flores também são comestíveis e bastante nutritivas. Saiba mais em: www.embrapa.br www.epamig.br / EPAMIG – Orientações técnicas para cultivo do ora-pro-nóbis. Frango com ora-pro-nóbis Ingredientes: 1 frango inteiro/1 cebola e 3 dentes de alho picados/ Folhas de ora-pro-nóbis/ Óleo e sal a gosto Preparo: Cortar o frango em pedaços e salgar. Reservar. Refogar a cebola no óleo. Colocar os pedaços de frango sobre a cebola e refogar até dourar. Acrescentar água até cobrir o frango e deixar cozinhar por cerca de 40 minutos. Quando o frango estiver pronto, colocar as folhas de ora-pro-nóbis e deixar cozinhar por mais 5 minutos.


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Requisitos para o consumo de pescado fresco ou congelado

Dengue e Chikungunya deixam Baixada Santista em alerta

A maneira ideal de congelamento do pescado é através da forma industrial, para que o produto elaborado propicie segurança alimentar. O congelamento caseiro pode oferecer risco de saúde ao consumidor, porque se o pescado não estiver com perfeita qualidade e não ter sido devidamente conservado em gelo (4 a 5 graus Celsius), as bactérias que existem na pele, guelras e intestino podem se multiplicar durante o procedimento de descongelamento. Augusto Pérez Montano Essas bactérias são responsáveis Médico Veterinário, membro da Comissão de Aquicultura pelo amolecimento da carne, pela do Conselho Regional de alteração de sabor e de odor que Medicina Veterinária do faz com que o consumidor rejeite Estado de São Paulo antes de ingerir, por outro lado, pode ocorrer produção de toxina, que por sua vez, não altera o odor e sabor da carne, mas ao ser ingerida pode causar danos graves à saúde, desde vômito, diarreia até a morte. A indústria também tem capacidade de embalar a vácuo, o que em casa é mais difícil conseguir. Para alcançar um produto de boa qualidade na indústria o serviço de inspeção veterinária fiscaliza todas as etapas do congelamento desde a entrada até a saída do pescado. Posteriormente a embalagem recebe um rótulo da Empresa com informações importantes para o consumidor: nome do produto, validade, composição nutricional, carimbo do Serviço de Inspeção e até mesmo modo de preparar um prato com o pescado. O descongelamento deve ser feito no interior da geladeira ou no micro-ondas, e em hipótese alguma poderá ser feito em temperatura ambiente ou na água. Uma vez descongelado deve ser preparado a gosto, para o consumo imediato ou no máximo deixar temperado na geladeira para uso no dia seguinte. Para consumir o peixe fresco, também se devem tomar muitos cuidados. O peixe deve apresentar brilho na superfície, as guelras devem estar bem vermelhas e sem sujidades e com pouco muco, os olhos devem ser brilhantes e ocupar toda a órbita, não deve estar com o abdômen abaulado, o ânus deve estar fechado e as escamas devem estar bem aderidas. Antes de guardar o pescado na geladeira, ele deve passar pelos seguintes procedimentos: descamação, retirada das guelras, lavagem abundante, evisceração e nova lavagem para retirar os resíduos das vísceras. O peixe pode ser guardado com ou sem a cabeça. Antes de levar ao refrigerador, é importante que o máximo de água seja escorrido. É importante retirar o líquido, que pode ser um meio de proliferação dos micróbios. O ideal é consumir no mesmo dia, ou no dia seguinte, desde que tenha sido comprado observando os sinais de boa qualidade. Ao adquirir o pescado, tanto congelado como fresco, o consumidor deve atentar para que este item seja o último de sua compra, ser rápido no retorno até a residência, e preferencialmente dispor de uma caixa térmica com gelo para o transporte, para não haver perda de temperatura.

Na primeira quinzena de março, casos de dengue aumentaram em 145% (com duas mortes) e Chikungunya em 317%. Doenças como dengue, Chikungunya, zika e febre amarela urbana podem ser transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, que precisa de água parada para se proliferar. É necessário ficar atento e eliminar possíveis criadouros do mosquito para evitar a propagação da doença em vasos de plantas, latões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos como tampas de garrafas. Os principais sintomas da dengue são: Febre alta > 38.5ºC. Dores musculares intensas. Dor ao movimentar os olhos. Mal estar. Falta de apetite. Dor de cabeça. Manchas vermelhas no corpo. No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Os principais sintomas da chikungunya são: Febre. Dores intensas nas juntas, em geral bilaterais (joelho esquerdo e direito, pulso direito e esquerdo, etc). Pele e olhos avermelhados. Dores pelo corpo. Dor de cabeça. Náuseas e vômitos. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. Normalmente, os sintomas aparecem de dois a 12 dias da picada do mosquito, período conhecido como incubação. Vamos eliminar o Aedes aegypti evitando o acúmulo de água: 1-Mantenha caixas dágua, toneis e barris tampados. 2-Lave semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenamento de água 3- Encha de areia até a borda os pratos das plantas 5-Coloque no lixo todo objeto que possa acumular água 6- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada 7- Mantenha as calhas limpas 8- Não deixe água acumular nas lajes 9- Mantenha os ralos limpos e com aplicação de tela Fonte: site do Ministério da Saúde:www.gov.br/saude

Vagas para trabalhar em hospital na Praia Grande Em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o Hospital Irmã Dulce, na Praia Grande, está abrindo um processo seletivo para profissionais com atuação na linha de frente contra a Covid-19. . As oportunidades são para o Complexo Hospitalar Irmã Dulce e para o Hospital de Campanha Falcão, que atendem pacientes com Covid-19. As funções ofertadas são: auxiliar de enfermagem (efetivo), enfermeiro assistencial (temporário), técnico de enfermagem (temporário) e também para médico infectologista (efetivo). Para se candidatar, os interessados devem ter registro no conselho de classe da área, experiência mínima de seis meses na função, e se possível, experiência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Covid-19. https://www.spdm.org.br/a-empresa/conheca-a-spdm/trabalhe-conosco Auxiliar de Enfermagem * Link de inscrição: https://spdmpais.gupy.io/ jobs/743876 Enfermeiro Assistencial * Link de inscrição: https://spdmpais.gupy.io/ jobs/756702 * Técnico de Enfermagem * Link de inscrição: https://spdmpais.gupy.io/ jobs/756748 Fisioterapia * Link de inscrição: https://spdmpais.gupy.io/ jobs/757182 Médico Infectologista * Link de inscrição: https://spdmpais.gupy.io/ jobs/752082 http://praiagrande.sp.gov.br/ pgnoticias/noticias/noticia_01. asp?cod=52302

Mercado de Peixes de Santos - Delivery de 3a a sábado das 6 às 18h-domingo das 6h às 15h Box 1 Box 2 Box 3 Box 4 Box 5 Box 6 Box 7 Box 8

Alex Santista............................ 3261 3858 Don Augusto............................. 3261 1049 Bom do Santista....................... 3261 1483 Vieira Pescados........................ 3261 1483 Peixaria Super Joia................... 3261 6995 Edu Pescados............................ 3261 8082 Peixaria Box 7.......................... 3261 1422 Barriguda Pescados.................. 3261 2702

Box 9 Box 10 Box 11 Box 12 Box 13 Box 14 Box 15 Box 16

Ana Maria Pescados................. 3261 6611 Gabrimar.................................. 3261 2376 Emanuel Pescados.................... 3261 4108 Peixaria Canaã.......................... 3261 2718 Irmãos Andrade........................ 3261 4108 Palhinha Pescados.................... 3261 8096 Santos Pescados....................... 3261 1059 Irmãos Mandus......................... 3261 8513

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Box 17 Peixaria Zelaine........................ 3261 1117 Box 18 Nova Esperança........................ 3261 5392 Box 19 Tatá e Davi............................... 3261 5822 Box 20 Santos e Nogueira.................... 3261 1617 Gelo Mega Cubo............................... 97807 9402 Restaurante................................................. Paru 3261 4055


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MARÇO/ABRIL - 2021

Uma Páscoa com tradição italiana e caiçara Com a chegada da Páscoa, lembrei-me de minha avó italiana, Giovanna Archangela,a vó Neia, que em todos domingos e datas especiais fazia seu delicioso macarrão. E lógico que as netinhas adoravam por a mão na massa e ajudar. Daí aprendi as receitas e nasceu meu amor pela culinária. Depois de sair da cidade de São Paulo, onde nasci, para morar em São Vicente, passei a me considerar Christina Amorim é uma “mulher do mar”. jornalista, editora do E por isso acrescentei Jornal Martim-Pescador, ao macarrão um molho especialista em culinária de camarão, para dar aquele toque litorâneo. Quem não tem a máquina para cortar os fios de macarrão, pode cortar na faca à mão, à moda bem antiga. Garanto que preparar essa massa tem sido uma terapia nestes dias de isolamento. E além do mais, fica uma delícia, para mim com gostinho de infância! Massa de macarrão talharim (para seis pessoas) Ingredientes: 500 g de farinha de trigo/4 ovos inteiros Preparo: Peneirar a farinha numa bacia grande. Com uma colher (sopa) cavar um buraco no centro. Despejar os ovos dentro. Com um garfo misturar os ovos na farinha. Se a mistura ficou muito mole, acrescentar mais um pouco de farinha. Se estiver muito seca, mais um ovo. Passar a massa para uma tábua e peneirar um pouco de farinha nela. Amassar bem com as palmas das mãos até ficar bem homogênea. Uma boa massa não deve grudar nas mãos. Formatar a massa como um pão redondo e cortar em pedaços de cerca de 1 cm. Passar o rolo em cada pedaço, até ficar na espessura ideal do macarrão. Se você tiver a máquina de

PROCESSO COM CILINDRO / MÁQUINA DE MACARRÃO

Depois de preparar a massa formatar como um pão e cortar em pedaços grossos

Esticar um por um no rolo

Passar no rolo da máquina de macarrão

Passar no rolo de cortar da máquina de macarrão

PROCESSO COM ROLO DE MACARRÃO

Depois de preparar a massa formatar como um pão e cortar em pedaços grossos

Enrolar a massa na mão como um pequeno rocambole

Esticar um por um no rolo

fazer macarrão, é só escolher a grossura desejada e passar pelo cilindro de esticar e em seguida pelo cilindro de cortar. Se quiser fazer de forma manual, espalhar com peneira um pouco de farinha em cada porção fatiada e esticá-la bastante do rolo. Depois enrolar a massa como um rocambole. Cortar na grossura desejada, formando os fios de macarrão. Espalhar bem o macarrão num pano de prato e deixar secar um pouco antes de cozinhar. Colocar bastante água numa panela grande e quando estiver fervendo ir colocando o macarrão aos poucos, separando bem com um garfo para que não grudem. Os fios de macarrão vão subir, você experimenta quando estiver no ponto a seu gosto, e vai retirando com um pegador de macarrão, e colocando numa forma já forrada com o molho.

Cortar em pequenos anéis e depois esticar na mão

Molho de camarão Ingredientes: 350g de camarão branco ou rosa limpo/6 dentes de alho picados/Azeite a gosto/6 tomates pelados picados/Pitada de orégano/1 lata de molho pronto/Sal a gosto. Preparo: Colocar uma panela com água no fogo. Quando levantar fervura, jogar os tomates e deixar o suficiente apenas para soltar a pele. Retirar os tomates, deixar esfriar, tirar a pele e picá-los. Colocar num prato, acrescentar 2 dentes de alho picados, azeite, sal e orégano. Colocar a mesma quantidade de tempero no camarão limpo. Deixar curtir por meia hora para pegar gosto. Refogar 2 dentes de alho no azeite e colocar os pedaços de tomate em fogo baixo, até desmanchar bem. Depois acrescentar 1 lata de molho pronto. Refogar os camarões em outra panela por cerca de cinco minutos, deixando dourar um pouco. Acrescentar o camarão ao molho de tomates e deixar por mais cinco minutos. Misturar o molho ao macarrão cozido.

O Projeto Albatroz trabalha há 30 anos pela conservação dessas aves em águas brasileiras e, este ano, vai celebrar o 2º Dia Mundial do Albatroz em parceria com outras instituições estrangeiras. “Garantindo pescarias compatíveis com a conservação dos albatrozes” é o tema da campanha deste ano, que almeja sensibilizar o público sobre as melhores práticas para conservar albatrozes ao redor do mundo. A comemoração acontece dia 19 de junho, em nível global. Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores. A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de

1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil. Idealizado por representantes do Acordo para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP), que conta com a participação da coordenadora geral do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras. Atualmente, o Projeto mantém bases nas cidades de Santos (SP), Itajaí e Florianópolis (SC), Itaipava (ES), Rio Grande (RS) e Cabo Frio (RJ).

@Dimas Gianuca_ProjetoAlbatroz_

Dia do Albatroz será comemorado em junho

Albatroz-de-sobrancelha-negra alimentando filhote


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