CLEANUP DAY
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Caranguejo guaiamum (Cardisoma guanhumi)- de 01/10/2022 a 31/03/2023
Caranguejo-uçá (Ucides cordatus) machode 01/10 a 30/11/2022 e fêmea de 01/10 a 31/12/2022
Garoupa verdadeira (Epinephelus marginatus)- 1/11/2022 a 28/02/2023
Lagosta vermelha (Panulirus argus), lagosta verde (Panulirus laevicauda) e lagosta pintada (Panulirus echinatus)- de 1/11/2022 a 30/04/2023.
Mexilhão (Perna perna)- de 1/09 a 31/12/2022
Pargo (Lutjanus purpureus-15/12 a 30/4/2022
Mexilhão – 01/09/2022 a 31/12/2023
Ostra (todas espécies) 18/12/2022 a 18/02/2023
Pargo (Lutjanus purpureus)15/12/22 a 30/4/2023
Defeso da piracema-1/11/2022 a 28/02/2023-período de defeso continental em duas bacias hidrográficas que abrangem o estado de São Paulo – a do rio Paraná e a do Atlântico Sudeste (rios Paraíba do Sul e Ribeira de Iguape).
Sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis)- 1/10/2022 a 28/02/2023
A menos de 1 MN (emalhe motorizado)- S/ SE - permanente
A menos de 1,5 MN (arrasto) – SP- >10 AB- permanente Moratórias
Cherne-poveiro (Polyprion americanus) 06/10/2015 a 6/10/2023 (Portaria Interministerial no 14)
Mero (Epinephelus itajara) 06/10/2015 a 06/10/2023 (Portaria Interministerial no 13)
Tubarão-raposa (Alopias superciliosus)tempo indeterminado
Tubarão galha-branca (Carcharinus longimanus)-tempo indeterminado
Raia manta (família Mobulidae) - tempo indeterminado
Marlim-azul ou agulhão-negro (Makaira nigricans)- tempo indeterminado Marlim-branco ou agulhão-branco (Tetrapturus albidus) – tempo indeterminado
O evento aconteceu de 10 a 15 de outubro, em Santos, organizado pela Unesco, Programa Maré de Ciência (Unifesp) e Prefeitura de Santos. A cidade foi escolhida como sede do primeiro evento itinerante da Unesco na Conferência dos Oceanos da ONU. Como parte das discussões da Década do Oceano, firmada pela ONU até 2030, o even to celebrou Cultura Oceânica e promoveu a troca de conhecimentos sobre a conexão da sociedade com o oceano e a sustentabilidade. A semana foi repleta de eventos que aconteceram simultâneamente em vários pontos da cidade.
No Sesc, dia 13/10 foi realizada a mesa “Relatos: Comunidades
Tradicionais e Conflitos da Pesca”. Mediada por Adayse Bossolani, teve por objetivo apresentar relatos de situações de conflitos socioambien tais relacionados à pesca artesanal vividos por pescadoras e pescadores de diferentes regiões do Brasil, e possíveis soluções. Participaram representantes de universidades, institutos de pesquisa, terceiro setor, pescadores e pescadoras. O pesca dor Ronney Peterson, há 37 anos na pesca, representante da Colônia de Pescadores Z-4 de São Vicente, salientou a mudança do ambiente marinho ocorrida no período, com muita degradação. “Pescador é condenado como agressor do meio ambiente”, queixa-se apontando a
lama da dragagem como a grande poluidora, portanto deveria ter um destino mais adequado. Aponta também o problema do lixo no mar. “Deveria haver um trabalho de Educação Ambiental nas escolas para que os jovens se conscien tizassem do problema”, conclui. Representando a Vila dos Pesca dores em Cubatão, Marly Vicente também apontou os problemas dos pescadores locais. Coordenadora do ISAC-Instituto Socioambiental e Cultural da Vila, pernambucana de nascimento e cubatense de coração, disse que um pescador presenciou com muita tristeza um caranguejo retirando o lixo com as patinhas para poder entrar em sua toca. “O
pescador artesanal é um guardião do mangue, mas é massacrado pela poluição”, afirmou. “Diante desses impactos parece não haver solução”, questiona Marly. “Mas tem, e tem que ser aqui e agora. Temos que pen sar nos filhos e nos netos”, finaliza. Outro representante dos pescadores artesanais, Sidnei Bibiano, da região do Rabo do Dragão, em Guarujá, ex plicou que seu avô chegou ao local em 1946. O problema que vivem hoje é a especulação imobiliária, que constrói marinas com aumento do movimento de lanchas. “Somos ribeirinhos”, justifica explicando que os moradores do local têm di reito à terra.
Os PATs (Postos de Atendimento ao Trabalhador) têm por objetivo a busca de alternativas para a inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho, dando informações e orientações ao trabalhador na procura por emprego e, ao empregador, na busca de recursos humanos. Os PATs concentram serviços gratuitos à população em todas as regiões do Estado. A rede é composta por 251 unidades, 30 delas alocadas dentro do Poupa tempo e está dividida em 21 Centros Regionais, sob a administração da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho.
PARA CADASTRO NO BANCO DE VAGAS:
• RG • CPF
• Comprovante de endereço (não precisa estar no nome)
• Carteira de Trabalho (CTPS)
» Cadastro online: É possível efetuar a candidatura através do site do Mais Empregos que pertence ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). É preciso que o candidato tenha um Número de Inscrição Social – NIT, que pode ser o PIS, PASEP ou NIS. Além disso é preciso informar os dados de sua carteira de trabalho (caso não possua esses documentos procure a unidade do PAT para emiti-los gratuitamente).
Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo
Presidente Tsuneo Okida
Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP
CEP: 11030-350
Fone: (013) 3261-2992www.jornalmartimpescador.com.br
PAT BERTIOGA - Endereço: Poupa tempo Bertioga, na Avenida 19 de Maio, 694/696 - Telefone: (13) 3319-9700
PAT PRAIA GRANDE - Endereço: Av. Ayrton Senna da Silva, 1511 – bairro Xixová (ao lado do Poupatempo, dentro do Litoral Plaza Shopping) - Telefone: (13) 3496-5402 / 3496-5403
PAT SANTOS - Endereço: Poupatempo -Rua João Pessoa, 246, Santos Telefone: (13)3223-9945 Avenida Nossa Senhora de Fátima, 460 Telefone: (13) 3495-8346 / 3495-8350 - Avenida Santista, 740, Nova Cintra;
PAT PERUÍBE - Endereço: Rua Jaça nã, 31- Telefone: (13) 3453-4555
PAT SÃO VICENTE - Endereço: uni dades Área Insular (Avenida Presidente Wilson, 1.126 – Itararé) unidade Área Continental (Avenida Ulisses Guima rães, 211 -Jardim Rio Branco).
PAT CUBATÃO - Endereço: R. Dr. Fernando Costa, 1096 - Vila Couto Cubatão - SP - 11510-310 Tel.: (13) 3372-5900 / 3361-5504 E-mail: patcu batao@gmail.com
PAT MONGAGUÁ - Endereço: Ave nida São Paulo, 1580 - Telefone: (13) 3507-4006
PAT GUARUJÁ - Endereço: Avenida Castelo Branco, 357 - Jardim Cunham bebe-Vicente de Carvalho - Telefone: (13) 3341-3431
Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com
Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobueno.com.br; Projeto gráfico: Isabela Carrari - icarrari@gmail.com - Impressão: Diário do Litoral: Fone.: (013) 3307-2601Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia
Tsuneo Okida, nascido no Brasil em 1933, dedicou sua vida à pesca. Pescador artesanal até 1954, usava as técnicas que o pai Sadami e o avô Senjiro trouxeram de Kussuna, aldeia de pescadores próxi ma a Hiroshima. Okida dizia que a pesca de anzol em 1912, quando o avô e o pai chegaram ao Brasil, usava carne bovina como isca e só pegava bagres. Sadami foi o primeiro a pescar camarão-sete-barbas com arrasto-de-fundo, petrecho de 2m de boca aberto com bambu e rede feita de algodão ou fibra de tucum, sem motor, com canoa de ginga. Com o camarão servindo de isca ao invés da carne bovina, era possível capturar peixes como pescada e corvina.
Mas foi numa viagem à praia de Picin guaba, em Ubatuba, que em 1935 Sadami pescou seu maior peixe: um hidroavião que estava à deriva sob fortes ventos. Numa embarcação de nove metros, com motor de 10hp, Sadami lançou um cabo e rebocou o aparelho, salvando o coman dante da Primeira Divisão da Patrulha Aérea da Formação da Aviação Naval, Hugo da Cunha Machado. A coragem foi recompensada com uma medalha de prata e uma pá de hélice de avião.
A família morou por muito tempo na
rua Rei Alberto 241, na Ponta da Praia em Santos.. Era uma vila de pescadores com 10 chalés de madeira, com tábuas de pinho, como era comum na época. Foi nessa comunidade que nasceu o Estrela de Ouro Futebol Clube em 1952.
Na década de 90 teve início a ligação da FEPESP, então presidida por Okida, com a Pastoral dos Pescadores, coorde nada por Sonia Maria Guerra Ferreira com apoio do Padre Joãozinho Trinta. Em 1995, orientavam os líderes da pesca para obtenção da aposentadoria e do seguro -defeso. Este último existia desde o início da década de 90, mas apenas em 1997 os pescadores conseguiram começar a usu fruir do benefício, graças ao à orientação da Federação e da Pastoral. Sempre com serenidade e sabedoria procurou ampliar o leque de pescadores com documentação.
Com esse intuito apoiou a criação das Ca patazias da Colônia Z-1 na Vila dos Pes cadores em Cubatão em 2003 e em Monte Cabrão (na área continental de Santos) em 2009. Lutou também pela criação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 2009 e pela concessão da carteira de pescador aos aposentados em 2012. Com uma memória prodigiosa, citava números de leis e decretos e contava histórias do
passado com detalhes. Sempre lembrava dos relatos que os antigos contavam da chegada de seus antepassados ao Brasil para trabalhar nas fazendas de café do interior paulista, A alimentação servida na chegada era de carne embutida, como mortadela, que eles desconheciam e não gostavam. Nas fazendas, eram oferecidas carnes de porco salgadas, que também não faziam parte de sua dieta. Um sofrimento. Seu tio, Yumitsu Okida, sempre contava que tentava em vão comprar peixe no ar mazém próximo à fazenda, sem saber falar o português. Depois de muito gesticular, um dia perdeu a paciência e disse em tom zangado ao vendedor que o atendia: “Bakayaro!”. Traduzindo: (você é (yaro) bobo (baka). Pois não é que o homem lhe trouxe uma peça de bacalhau e Yumitsu saiu de lá feliz da vida. Com o mesmo humor que contava essas histórias falava da família, da esposa, da filha e das netas, por quem tinha muito carinho. Para seus companheiros de trabalho, sempre um ouvido atento e muitos conselhos. Mestre Okida, era como Edson Claudio, antigo presidente da Colônia Z-3, gostava de chamá-lo. Um mestre e seus ensinamen tos que vão permanecer para sempre em nossa memória.
"Com certeza seus conhecimentos e sua bondade farão muita falta, um grande pai emprestado por Deus, hoje só tenho que agradecer aos céus pelo grande exemplo de uma pessoa íntegra que fez parte da minha vida por tantos anos, meu amigo e mentor, sei que hoje no mundo espiritual ele está sendo recebido com todas as honras de suas obras, um homem sábio e único. Alegre porque seu sofrimento acabou e triste porque a saudade chegou. Adeus, meu amigo, TSUNEO OKI DA, obrigada por tudo…"
Presidente da Colônia de Pescadores Z-4 André RebouçasAo lado de seu Chico Gonçalves Barros em 2003 na inauguração da Capatazia da Z-1 na Vila dos Pescadores- Cubatão Visita do ministro da Pesca Altemir Gregolin a Santos em 2010 Orgulho de exibir sua carteira de pescador da década de 40 Sadami Okida, pai de Tsuneo (ao lado direito das filhas), recebe homenagem
O vínculo de Paula Santana é mais uma quebra de barreiras do setor, cujo posto foi majoritaria mente ocupado por homens ao longo dos anos. A DP World Santos segue com um olhar atento em busca da equidade de gênero. Desde o mês passado, conta com a primeira mulher do Porto de Santos na função de Operadora de Costadocargo popularmente conhecido como capatazia.
Operador(a) de Costado designa a função que tem como responsabilidade fazer a atracação e de satracação dos navios, amarrando-os ao cais, além de retirar e co locar as chama das “castanhas” (peça que une as vigas dos contê ineres), colocar cabos de aço, ganchos, entre outros, em con têineres super dimensionados ou cargas soltas. Também apoia na retaguarda, conduzindo em pilhadeiras de pequeno porte no cais, quan do necessário, para transportar materiais e fer ramentas.
Paula Bispo de Santana foi assistente de ope rações no terminal por dois anos. Na nova função, ela auxilia ativamente nas operações de carga e descarga de navios e caminhões no terminal, assegurando um processo seguro e eficaz. “Estou honrada em fazer parte de um marco no Porto de Santos e na DP World Santos, que incentiva que as mulheres façam história no setor portuário. A confiança da empresa neste meu novo passo mostra que ela reconhece as oportunidades que
nós temos em meio a um setor predominantemente masculino”, celebra Paula.
A equidade de gênero é uma das áreas de foco da Estratégia de Sustentabilidade do Grupo DP World, e está baseada nos Objetivos de Desenvol vimento Sustentável (ODS) da ONU. No Brasil, o terminal contabiliza atualmente mais de 200 mulheres no quadro de funcionários, que atuam tanto nas áreas administrativas quanto operacio nais. O número é mais que o dobro de funcionárias que atuavam em 2013, ano em que a empresa foi inaugurada. A expansão da infraestrutura para se tornar um complexo multipropósito e a nova oferta de serviços ofe recidos pela DP World Santos têm contribuído para o ingres so de cada vez mais mulheres no quadro de funcionários.
“Somos pio neiros na valo rização das mu lheres no Porto de Santos, pois o empoderamento feminino compõe uma das três principais áreas de legado de nossa estratégia ESG. Há muitas outras oportunidades que estamos fomentando para este público e para os demais perfis diversos que trabalham conosco”, explica Alcino Therezo, Diretor de Pessoas da DP World Santos. No ano passado, a empresa promoveu Fa biana Almeida do Nascimento, a primeira mulher para o cargo de operadora de portêiner (o maior e mais caro equipamento portuário) do Porto de Santos.
Essa é uma ver dadeira história de pescador. João Acá cio da Luz, nascido em Ilhabela e hoje morador de Santa Cruz dos Navegan tes, em Guarujá, contou como fisgou um peixe de uma maneira muito sin gular. “Eu era ainda moleque de 14 anos e estava aprendendo a pescar”, explica. “Estávamos no mar e lançamos a rede boieira”, lembra-se. Junto com a rede foi-se um alicate que ficou preso por um fio. Não é que quando mais tarde fomos puxar a rede, uma garoupa de 5kg mordeu um alicate, como se fosse um anzol, e veio junto? E seu João continua pescando até hoje, mas sem o alicate.
Pescadores artesanais se reuniram dia 17 de setembro para assistir a palestra sobre segurança no mar, no Dia Mundial da Limpeza das praias no auditório do Museu de Pesca em Santos. O palestrante, sargento Tristão, contou com o apoio da equipe formada pelo sargento Aguillar, cabo Daniel Alves e marinheiro Lucas. Foi comunicado que com o início da Operação Verão no final de novembro haverá reforço da fiscalização do tráfego ma rítimo. Ressaltaram a importância do uso de coletes salva-vidas ao navegar e para aqueles que carregam extintores de incêndio verificar sempre se estão na validade. Foi também discutido como o lixo no mar e rios interferem na atividade da pesca, causando danos materiais como quebra de hélices, entre outros.
O pescador Ronney Peterson, presente à palestra, ressaltou que os pais devem ensinar os filhos a fazer o descarte correto do lixo, e que o tema também deveria ser ensinado nas escolas.
O bairro de Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá, começou a receber pescadores das praias do Bonete e Castelhanos, em Ilhabela, no início do século 20. As primeiras casas construídas por esses novos moradores eram de madeira, muitas de tapamento americano com telha francesa. Por volta da década de 50, havia 10 famílias morando no local, Antônio de Carrinho, Izaldo, Pedri na, Maneco Barnabé, Carmosinda, Leonor, Manoel Furtado, Anésia, Mateus, Edite. Mais tarde chegaram ao bairro migrantes nordestinos e catarinenses, que também entraram na pesca. Hoje a maioria se dedica à captura de camarão-sete-barbas.
“Podemos dizer que Ilhabela se mudou para Santa Cruz dos Nave
gantes”, brinca o morador Mikael Souza Ramos, de 25 anos. Afinal, suas raízes vêm de lá, através da mãe Cristiane Eleutério de Souza e
do pai Marcelo de Oliveira Ramos. “Meu avô materno, Elias Antônio Souza, nascido no Bonete, ensinou muita gente aqui a pescar”, explica.
Quando os irmãos Gilton e Jamilton preparavam suas redes para a pescaria no dia 6 de setembro sonhavam voltar com suas redes fartas de robalos, caratingas, pescadas. O dia amanhecia às 5h da manhã quando partiram do Portinho do México 70 em São Vicente, com o mar agitado. “Muita testada, motor falhou e fomos jogados contra a Pedra dos Mole ques, tentamos jogar âncora, mas já era”, afirmou Gilton Cezar dos Santos, mais conhecido como Guma. O barco se partiu em três e foi ao fundo no trecho próximo ao Forte de Itaipu. “Em um minuto pulamos na água e eu me agarrei ao tanque de com bustível que flutuava, olhei para trás e não achei meu irmão”, conta revelando um grande susto. Os dois se encontram e conseguem com dificuldade após quase quatro horas, nadar próximo a águas mais calmas e sobem nas pedras. Nesse momento Guma percebe a importância do colete salva-vidas que não tinha no
barco. Aí os irmãos avistam quatro barcos de arrasto de amigos de Praia Grande que conseguem resgatá-los.
”Perdi tudo, filha”, foi a primeira coisa que disse à esposa Valéria ao chegar em casa. A esposa chorou, mas ele a consolou dizendo: “Foi Deus que nos tirou dali”. Guma não é de desanimar. O pescador che gou de Sergipe a São Vicente aos 9 anos de idade, acompanhado de quatro irmãos e três irmãs. Hoje, aos 37 anos, casado e com um casal de filhos, segue a tradição de família pescando de rede-de-emalhe, e catando mariscos e ostras. A profissão aprendeu com o pai Genivaldo dos Santos de 60 anos. Com otimismo, logo encomendou uma nova rede ao amigo pescador Valton Bezerra de Conceiçãozinha em Guarujá. “Já naufraguei quatro vezes, mas em breve estarei na luta em alto mar com força e fé”, disse logo após o naufrágio. Hoje, cumprindo sua promessa, o pescador já retornou à pesca com o irmão Jamilton.
Mikael vai enumerando os aprendi zes, Valdo Tavares, Lúcio Eleutério, Marcelo Ramos, Saulo Silva, Joel de Souza, e muitos outros. “Eu mesmo aprendi com meu avô e meu tio Lúcio”, acrescenta. As artes usadas eram muitas, cerco fixo, de gancho, rede de emalhe para pegar sororoca, anchova e guaivira. Seu Elias que faleceu em 2021 aos 77 anos, sempre foi muito respeitado na comunidade por sua sabedoria de pesca. Saia todo o dia às 6h da manhã e ficava até meio dia jogando rede, voltava para casa para almoçar. Depois voltava ao mar as 5h da tarde para a despesca. Os avós de Mikael, quando jovens, moravam em Ilhabela. O avô paterno, Orlando Ramos, nascido na praia de
Castelhanos, e seu avô materno Elias, no Bonete, vinham a Santa Cruz dos Navegantes trazendo peixe para tro car por frutas, farinha de mandioca e outros alimentos.
Mikael aprendeu a pescar com cerca de 12 anos de idade, de caceio e pegando marisco. Ele tem dois irmãos, Marcelo Jr. (22 anos) e Yuri (26), e duas irmãs, Ariane (20), Mar celli (18). Marcelo, é seu companhei ro de pesca, mas às vezes também vai sozinho. “A pesca tá fraquinha”, lamenta Mikael. Mas ela é a forte herança que recebeu de seus ante passados pescadores. Assim como preparar o peixe de suas pescarias com banana, o famoso azul-marinho, que também o faz um caiçara de raiz.
Guma recebe a nova rede feita pelo amigo Valton
Após acidente, pescador alerta sobre a importância do uso do colete salva-vidasGuma e o irmão Jamilson (o último ao fundo) Mikael Souza Ramos Saindo da Praia do Bonete, em Ilhabela... Zenaide, que veio pequena do Bonete, é irmã do falecido vô Elias ...para Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá
Os hábitos de higiene compreendem práti cas saudáveis para evitar doenças nas pessoas. Hoje vamos tratar de cuidados importantes na cozinha que devem ser observados para carnes e verduras e legumes.
A cozinha doméstica, por ser o local de trato dos alimentos, deve ser limpa diariamente e de forma completa, ou seja, lavando com água e sabão bancadas, pia, paredes e piso. Todo alimento ao chegar na residência deve ser submetido a procedimentos higiênicos adequados. A carne fresca (bovina, suína, de aves ou pescado) não deve ser lavada e após retirada da embalagem pode ser imediatamente congelada ou temperada a gosto para ser assa da ou cozida. A carne congelada não pode em hipótese alguma ser descongelada em água, o procedimento correto é deixar descongelar dentro da geladeira, e após o descongelamento deve ser preparada à maneira que se deseja consumir. A carne, depois de descongelada, não deve ser congelada novamente, para que não haja perda do valor nutricional.
As verduras e legumes adquiridas “in natura” não devem ter contato com outros alimentos, para evitar contaminação, uma vez que podem ser fontes de microrganismos. O procedimento correto para lavagem e higieni zação das verduras consiste em primeiro lugar lavá-las em água corrente na torneira da pia da cozinha para retirar as sujeiras mais grosseiras e posteriormente higienizá-las em recipientes contendo hipoclorito de sódio (duas colheres de sopa de água sanitária em um litro de água potável). Para conservação das verduras recomenda-se o acondicionamento em sacos porta-alimentos retirando a maior quantidade de oxigênio do interior. Os vegetais antes de serem levados à higienização em hipoclorito devem ser lavados com água e detergente neutro e bem enxaguados.
Também é necessário lembrar que a higie ne pessoal (banho diário, dentes escovados, roupas limpas, mãos sempre lavadas, unhas cortadas) evita contaminar os alimentos e colabora com a saúde.
Numa manhã de sol, dia 17 de setembro, cerca de 100 voluntários se reuniram nos arre dores da Ilha de Urubuqueçaba, em Santos, para coletar resíduos de diversos tipos. O material foi separado entre 70 tipos foram coletados 2.301 bitucas cigarros, 2.221 plasticos moles não identificados, 1.800 plásticos rígidos, 1.166 pedaços de isopor, 888 fragmentos de emba lagens, 2.232 resíduos diversos. Luiz Miguel Casarini, do Projeto Petrechos de Pesca Perdidos no Mar ( https://bluelinesystem.blogspot.com) do Instituto de Pesca IP-APTA da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do ESP esteve presente. Segundo Casarini o objetivo é mapear e detectar petrechos de pesca perdidos, abando nados ou descartados no mar e removê-los para evitar a pesca fantasma, ou seja, a captura de animais marinhos que se enredam no petrecho. O secretário do Meio Ambiente de Santos, Mar cos Libório, afirmou que ações como esta devem se multiplicar para sensibilizar a população. O prefeito, Rogério Santos, que também participou do evento, afirmou que Santos é a única cidade do mundo a ter a Cultura Oceânica inserida na rede curricular municipal.
As ações de limpeza de praia vão além da coleta de lixo feita no evento, explica Marcus Fernandes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Santos-SEMAM. A coleta, identificação e quantificação do lixo permitem verificar de onde ele vem e criar projetos que possam solucionar o problema pela raiz. Com essa intenção foi criado o Projeto Beco Limpo em 2019. Ele tem o objetivo de reduzir a quantidade de lixo no mar em Santos, e tem a parceria do Instituto Arte no Dique. “Entre setembro e dezembro de 2020 ele foi testado, graças a uma verba do governo da Suécia, que já era nosso parceiro da Prefeitura de Santos desde 2017 no Programa de Identificação das Fontes de Resíduos que atingem o mar”, explica Fernandez. Foi esse programa que permitiu identificar as três principais fontes do lixo: cidade, canais e comunidades que habitam o estuário, como o Dique da Vila Gilda em Santos. Em janeiro de 2022 o
projeto começou efetivamente, com o nome de Beco Limpo. O objetivo é formar agentes multiplicadores de informações ambientais e proporcionar atividades de geração de renda, como marcenaria, horta urbana e compostagem. “Esses dois últimos itens foram propostos pela comunidade durante a fase piloto”, afirma Fernandez. A base do programa é o Arte no Dique, onde está sendo construída uma marcenaria-escola. Enquanto isso, os alunos fazem a atividade
de marcenaria na Ecofábrica da Zona Norte, que foi inaugurada há 2 meses, ao lado da Prefeitura Regional da ZN. Já as atividades de horta urbana e compostagem estão sendo feitas no Arte no Dique. O Beco Limpo terá duração de três anos. Ao longo desse prazo, o objetivo é capacitar cerca de 300 moradores. Cada participante recebe uma bolsa-auxílio e permanece quatro meses. O projeto é financiado pelo Ministério Públi co Federal, com verba de R$ 1.8 milhão.
Ingredientes: Camarão-branco de mar grande/1 ovo/sal/farinha de rosca/ azeite e alho Preparo: Tirar a cabeça e a casca do camarão. Abrir pelas costas e deixar espalmado. Lavar um a um, secar bem num pano de prato limpo. Temperar com azeite, sal e alho picadinho. Passar no ovo batido e na farinha de rosca, apertando bem para aderir a crosta. Fritar em óleo abundante. Para quem não gosta de fritura, pegar o camarão temperadinho, passar um palito atravessado para não dobrar e grelhar numa chapa de ferro ou frigideira antia derente apenas besuntada de óleo.
Orientar sobre a disposição correta do lixo é um dos objetivos do projetoWorld Cleanup Day realizado pela Prefeitura de Santos, com apoio de diversas entidades, define futuras ações de conservação Alex Ribeiro (Aquário Santos),Prof. Amorim,Luiz Miguel Casarini (Instituto de Pesca), Renata Esper (Museu de Pesca), Marcus Fernandes (SEMAM),Arianne Fonseca (PPPM) e separam o lixo Educação ambiental em família: pai e filho recolhem...
Camarão limpo, espalmado, temperado, pronto para empanar e fritar, ou apenas grelhar
Cronistas europeus descreviam no século 16 a maneira com que os índios pescavam com redes trança das com fibras da palmeira tucum. “Pescam grande número de peixes com pequenas redes. O fio com que as emalham, obtem-no de folhas longas e pontudas, que chamam tucum”, descreveu Hans Staden, em 1557. Na década de 1940 há relatos sobre a pesca de arrastão de praia, feitapelas comunidades
caiçaras paulistas em busca da tai nha que acontecia principalmente durante o mês de maio, junho e julho. O ritual tinha início quando um pescador experiente, o “espia”, muitas vezes posicionado no topo de um morro avistava a “manta”, ou seja, o cardume. Um toque de um búzio alertava os pescadores e familiares que saiam de suas casas para participar do arrastão. Uma canoa de um pau só ia jogando a
rede, em formato de semi-círculo, e grupos de pessoas com cerca de 15 em cada lado se posicionavam para puxar a rede com os peixes. Depois era feita a distribuição. Um terço dos peixes, chamado de quinhão, ficava para o dono da rede, o restante era distribuído entre os participantes. A tainha mais bonita era vendida, e com o dinheiro era realizada uma festa, que até hoje é tradição no litoral paulista.
Aos cinco anos de idade José Luiz Mendes já se in teressava pela pesca. Assim recebia as orientações de seu pai, também José Luiz, e do tio Saulo, vice-presidente da Colônia de Pescadores Z-4, Rua Japão, em SãoVicente. Começou na pesca com rede de espera e com o camaroei ro do seu Aparício, saindo do portinho de Santa Cruz dos Navegantes, em Guarujá. No arrasto de camarão também saia com a família no barco Burikioka, nome indígena dado a Bertioga, local onde também gostavam de pescar. Lá conheceu os mais antigos mestres de arrastão e com 16 anos já praticava a tradicional pesca. Júnior desfila nomes de todos que lhe ensinaram a arte: Ditão, Pedro, Bidico, Oscar, Alemão, Fofinho. Aos 19 anos já liderava um grupo de arrasto em Bertioga, com seus irmãos Ale xandre e Ricardo. Mais tarde, Júnior passou a fazer o arrastão em Santos, numa nova fase de sua vida. “Quando você é o líder da pesca os outros pescadores passam para você seus problemas, é como uma família, todos querem ajudar”, explica. Essa união foi importante para poder sobreviver diante da pandemia da covid, praias fechadas, estuário muito abalado, e o peixe sumiu. “Pesco há cerca de 30 anos e nunca tinha visto isso”, se queixa. Hoje aos 47 anos, diminuiu seu ritmo de pesca. As mudanças do clima também o atingiram. “Muita ressaca, uma atrás da outra, frente fria e mar bravo, quase que a gente não pesca mais”, conclui. “Acabo indo para a pesca de emalhe,
armo a rede lá fora para pegar pescados robalo, sororoca, tainha”. Em 2021, Júnior sofreu uma grande perda com a morte do pai aos 74 anos. Ele, que havia sido seu primeiro mentor na pesca, partiu, mas antes conseguiu realizar um grande sonho, abrir a Pousada dos Pescadores em Bertioga, onde passou seus últimos 30 anos. O arrastão se modernizou, mas o barco usa o motor apenas para jogar a rede. Para puxar a redecom peixe só na mão mesmo. “A gente tem muita responsabilidade de preservar a tradição, seguir regras”, explica Júnior. Hoje o pescador trabalha sob orientação dos pesquisadores, dentro de padrões. As redes são supervisionadas por órgãos fiscalizadores para obedecer normas de tamanho de comprimento, altura e de malha, e ao serem puxadas,são levantadas para que os peixes menores escapem por baixo, e sempre há uma pre ocupação especial com as raias que quando não escapam naturalmente são devolvidas ao mar com cuidado. A vida na pesca é dura, muitas vezes sair com chuva ou sol, para jogar rede de emalhe a hora de acordar é às 5h da manhã. O filho mais velho chegou a acompanhar o pai, mas hoje aos 32 anos trabalha como advogado, ainda gosta de pescar, mas só por lazer. O filho mais novo, José, de 12 anos também vai ao mar para mergulhar como esporte. “A vida do pescador é uma das profissões mais sofridas”, diz Júnior. “Quando a gente é novo, tudo é festa, agora fica mais difícil”, conclui.
Munícipe entrou em contato com Centro de Controle Operacional, que acionou equipe para ocorrência
Dia 20 de setembro, a GCM Ambiental resgatou um gavião carcará, da família Falconidae. A ave foi localizada por um munícipe em um ter reno, na Rua Eduardo Biazon, bairro Vila Nova São Vicente. O morador entrou em contato com os agentes de plantão no Centro de Controle Operacional (CCO), que rapidamente acionaram os profissionais para o atendimento da ocorrência. Quando a equipe chegou ao local, o animal estava em posse do indivíduo. Segundo o munícipe, a ave estava ferida. O grupamento ambiental tomou as medidas necessárias para cuidar do gavião e entrou em contato com uma veterinária especializada na espécie.
Os profissionais reiteram que o cidadão não deve alimentar, resgatar, perseguir ou capturar animais. O procedimento correto é entrar em con tato com equipes técnicas e especializadas. Para isso, a GCM Ambiental disponibiliza os telefones 153 ou (13) 3467-7434.
Faleceu na madrugada de 15 de outubro um morador da Praia Grande de 37 anos que estava internado desde setembro num hospital em Santos. É a primeira morte na Baixada pela doença e a segunda no Estado de São Paulo, num total de sete mortes no país. Há 62 casos confirmados na Baixada Santista, sendo um em Cubatão, quatro em Itanhaém, sete em Guarujá, 13 em São Vicente, 18 em Santos e 19 na Praia Grande.
Fonte: SEICOM-Prefeitura Municipal de São Vicente.Júnior e o pescador Raimundo Atrás: Pescadores de arrastão Cleber, Alexandre, Júnior, Miriam (Comunicação-IP), Rocha Frente: Pesquisadores Amorim, Ingrid Cabral e pescador Rodrigo Fascini Arrastão noturno
Dia 12 de outubro de 2022 foi um Dia da Criança diferente em Santos, trazendo mais conhe cimento sobre o mar e estímulo à sua conservação. O evento "Santos pelo Oceano", aconteceu na praça ao lado do Aquário Municipal, realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), como parte do Diálogos da Cultura Oceânica da Unesco. A ideia foi mobilizar setores públicos e privados em ações coordenadas à Década da Ciên cia Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU). Com uma peça circense, o grupo Trupe do Mar, passou mensagens de preservação ambiental. Aconte ceram ainda atividades de educação ambiental, com exposições, jogos e brincadeiras lúdicas para o público infantil e adulto. Outra atração foi o Monstrolixo, uma grande escultura feita com materiais reutilizáveis. O projeto é uma parceria com a escola de Vila do Conde, em Portugal, e a UME Ayrton Senna, da Secretaria Municipal de Educação (Seduc). No local também foi montado um posto de entrega voluntária de resíduos ele troeletrônicos.
Os pescadores artesanais estiveram presentes com exposição na tenda do Instituto de Pesca-IP e Museu de Pesca, ambos órgãos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Também compareceram Cristiane Neiva, diretora-geral do Instituto de Pesca (IP-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Thais Moron, diretora do Centro de Pescado Marinho - IP Santos, Renata Esper, diretora do Museu de Pesca, e a equipe do Projeto Valoriza Pesca,. Estiveram presentes os pescadores artesanais Rogério Rocha, Rodrigo Fascini, Alexandre Costa Gonçalves e a esposa Alexsandra e Cleber Gonçalves, o Dentão. Ali, o pescador Rogério Rocha ensinou a difícil arte de fazer nós de marinheiro a crianças e adultos. Rodrigo disponibilizou um barco que ficou em exposição para que crianças brincassem e fizes sem fotos.
José Edmilson Jr., gestor do PEMLS, Arianne Fonseca, Leandro Nogueira e Luiz Miguel Casarini do Projeto Petrechos de Pesca Perdidos no Mar
O prefeito Rogério Santos ao lado do prof. Amorim, Cristiane Neiva, Thais Moron do Instituto de Pesca e da bióloga Jessica.
Após três semanas em reabilitação, um albatroz-de -sobrancelha (Thalassarche melanophris) foi devolvido à natureza no dia 25 de agosto, próximo à Ilha do Xavier, em Florianópolis (SC). A soltura embarcada contou com a presen ça da equipe do Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, que estava na região para participar de um workshop organiza do por instituições ambientais para fazer a análise de risco e a definição de critérios sanitários para a soltura pós-reabilitação de espécies de dois planos nacionais de conservação.
O albatroz havia sido resgatado pela equipe da R3 Animal após acionamento via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) na Praia da Armação, no dia 31 de julho. Ao dar entrada no CePRAM/R3 Animal, a ave estava magra, muito desidratada e com a presença de parasitas na parte exterior do corpo. O albatroz foi medicado, passou
por exames complementares, e ficou sob os cuidados da R3 Animal até que foi considerado apto para soltura.
Soltar um albatroz reabilitado com sucesso é sempre mo mento de alegria, pois são aves oceânicas e muito sensíveis ao manejo. Mas para a fundadora e coordenadora geral do Projeto Albatroz, Tatiana Neves, o momento foi algo inesquecível.
“Foi mágico! Mesmo após 33 anos dedicando minha vida à conservação dessas aves oceânicas magníficas, eu nunca havia tido a oportunidade de soltar um albatroz vivo com as minhas próprias mãos”, comemora.
“Precisamos exaltar a importância do trabalho da R3 Animal feito através do PMP-BS, de todas as instituições que reabilitam aves, quelônios e mamíferos marinhos na costa brasileira. É um trabalho de excelência, do qual temos muito orgulho”.
As crianças tiveram direito a um super abraço da raia e passeio no barco do pescador Rodrigo FasciniTatiana Neves realiza soltura de albatroz-de-sobrancelha-negra Ingrid Oberg, Ingrid Cabral e Rodrigo Fascini Equipe do Projeto Valoriza Pesca do Instituto de Pesca O pescador Rocha ensina a fazer nós de marinheiro O pescador Rocha, o secretário do Meio Ambiente e Maria Rita O secretário do Meio Ambiente (centro) Cristiane Neiva, Rodrigo Fascini, Renata Esper e prof. Amorim do Instituto de Pesca A família Fascini tradicionais na pesca Seu Edmundo, Alexandre Costa Gonçalver e Cleber Gonçalves. Foto: Miriam Lopes