A saga de uma sergipana com pé no chão e coração nas estrelas

Parte inferior do formulário“Pé no chão. Coisa mais gostosa do mundo é o pé na terra”, diz Natali de Oliveira lembrando-se de sua terra natal. Nascida em 1943, compara a vida de sua infância à atual. “Antigamente mulher não tinha que estudar, tinha que aprender a cozinhar e costurar”, lamenta lembrando-se de sua infância e adolescência. A família era grande, nove filhos: Wellington, Natali, Guilherme, Ana, Lucia, Cacau, Denise, Meire e Estela. Com apenas dez anos, Natali ajudou no parto caseiro de sua mãe, levando panos de água quente para aliviar as dores no ventre materno, quando nasceu a irmã Denise. Os seus relatos mostram como era a vida para uma mulher nascida em Sergipe, que se mudou para o Ceará e depois para a Bahia e acabou chegando em São Paulo vinda no “trem mochila” para a estação de São Miguel Paulista. “Mulher não podia andar de bicicleta e nem usar calça comprida”, diz. Da vida no nordeste, o que mais lhe encantou foi a Bahia. “Pensa numa terra mística, é a Bahia. Quando você chega lá, sente o cheiro no ar, de alfazema, da magia”, completa com saudade. “Bem, a Bahia tem 365 igrejas”, lembra-se. “Era um tal de missa e procissão. Por um ano fiquei segurando uma fita de andor, outro de anjo da guarda, toda de branco, outra vez fui na frente puxando a procissão”, descreve com graça. Na Bahia ia pescar com o pai no arrasto na praia de Boca do Rio (hoje chamada de Praia dos Artistas), próxima a Itapoã, em Salvador”. Os pescadores saíam em cinco jangadas e iam jogando a rede no mar. As duas pontas dessa enorme rede ficavam em terra e depois eram puxadas pelos pescadores para trazer os peixes: xaréu, corvina, entre outros. “No meio de todos aqueles homens eu era a única mulher a puxar a rede” diz com orgulho. Também ajudava o pai a fazer sapatos. “Meu pai fazia os sapatos para vender, às vezes conseguia montar 10 pares de sapatos num dia. Boa produção, era eu e ele trabalhando juntos”. Natali aprendeu a montar um sapato como ninguém, colocar na forma, colocar sola e costurar. Mas um dia, a família resolveu tentar a sorte em São Paulo. “Sai da Bahia, já viúva e com um filho pequeno. Em São Paulo conheceu o segundo marido, que bem cedo faleceu. Além do primeiro filho, Washington Luiz, nasceram Wellington e Gabriela, e mais nove netos.e 13 bisnetos. Natali trabalhou no comércio e depois dedicou-se à profissão de auxiliar de enfermagem, com todo seu conhecimento de cuidar. Agora aposentada, mora em São Vicente, e se orgulha de ter ainda ajudado a criar seus quatro netos, filhos de Gabriela. Sua melhor diversão hoje é dançar nos bailes para terceira idade. Ali ela mata as saudades de sua juventude, e volta a ter o espírito da menina de tranças, alegre e rebelde, que tinha a força de puxar uma rede e a ternura de cuidar da mãe no momento delicado do parto. “Pensando em minha vida, foi tudo muito bom”, regozija. Se você me dissesse, vamos começar tudo de novo eu falava vamos, mas sabendo tudo que sei hoje!”, conclui.

Novo Posto Rodoviário de São Vicente entra em funcionamento na Avenida Capitão Mor-Aguiar

Mais prático e próximo ao centro comercial, equipamento conta com câmeras de segurança dentro e fora do terminal para

Como comprar peixe fresco

CHECKLIST: Dicas para o consumo seguro de peixes monitoramento 24h.

1 – Os peixes devem ser sempre fiscalizados por um Serviço de Inspeção. Desde 1950, está regulamentado que peixes devem ser inspecionados e liberados para o consumo.

2 – Refrigeração: para a comercialização o pescado deve estar numa câmara frigorífica ou imerso em gelo.

3 – Olhos: são os melhores indicadores de uma boa qualidade. Devem estar brilhantes e ocupando toda a cavidade orbitária. Olhos fundos e opacos indicam falta de conservação pelo gelo.

4 – Mau cheiro: significa que o pescado está deteriorado, nessa condição não pode ser consumido. O odor deve ser característico ao peixe recém pescado.

5 – Escamas: devem estar úmidas, brilhantes e aderidas ao corpo, não podendo se soltar o que indica estado de putrefação.

6 – Guelras: devem estar sempre vermelhas, limpas e úmidas. A alteração na cor é indício de putrefação.

7- Ventre: o pescado não pode estar com o ventre abaulado, isso é sinal de deterioração.

8 – Carne mole: é percebida quando se aperta o peixe e na superfície fica marcado o sinal do dedo, que é um indicador de putrefação.

9 – Ânus: quando o peixe está fresco, o ânus está fechado. Caso esteja aberto indica que está ocorrendo formação de gases que provoca a saída de parte do intestino para fora do corpo.

Situado na Avenida Capitão-Mor Aguiar, 798 ao lado do prédio da Secretaria de Educação

(SEDUC), o novo Posto Rodoviário, inaugurado em 3 de maio, facilita a logística de deslocamento a pontos altamente frequentados em São Vicente, como o centro comercial e as praias. Oferece mais segurança à população, pois a base da Guarda Civil Municipal (GCM) será instalada ao lado do equipamento.

Houve também uma readequação, atendendo às normas de um posto rodoviário, com acessibilidade, vagas para táxi, áreas para embarque e desembarque e estacionamento de ônibus.

O novo terminal conta com cobertura, bancos, banheiros masculino e feminino, incluindo para pessoas com necessidades especiais, guichês das operadoras e guichê de informações turísticas. O novo Posto Rodoviário possui também informativos sobre o turismo da Cidade, por meio de pôsteres e guias.

Nova Rodoviária - A nova e definitiva Rodoviária será construída na Praça Bernardino de Campos, também no Centro. O projeto engloba a reurbanização da região, incluindo a revitalização do espaço, além de bancos e paisagismo, e melhorias no entorno.

Somam-se a isso medidas de fortalecimento na segurança da região, com a implementação de uma base de apoio com inspetoria da GCM para atuação ostensiva na região.