Bonéco Revista Vigor

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editorial

{Luiz Martins}

Vigor...

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Distribuição Gratuita 1ª Edição - Página 05


SUMÁRIO


GINECOLOGIA

Reposição Hormonal A

lguns anos após seu início, na década de 80, a reposição hormonal (TRH) tornou-se panacéia. Prevenia doenças – inclusive cardiovasculares e algumas neoplásicas -, prolongava a juventude e mitigava os desagradáveis sintomas da menopausa. Essa visão foi, durante uma década, sustentada por publicações na literatura médica, até que, um ano atrás, o National Institute of Health, dos EUA, abriu um braço de sua pesquisa – irrefutável pela metodologia e pela ausência de qualquer conflito de interesses -, mostrando que com TRH não havia diminuição do risco de doenças cardiovasculares e, em alguns casos, notava-se até um aumento considerável. Isso deu início a um processo de reavaliação do conceito e do uso de hormônio após a menopausa. Há poucas semanas, os resultados percebidos obrigaram à abertura de um outro braço dessa pesquisa pesquisa, agora lidando especificamente com o câncer de mama, que é a principal causa de morte de mulheres por neoplasias (tumores) e cuja incidência e mortalidade vem aumentando ano a ano. Foram estudadas 16.608 mulheres; metade delas usou a combinação de estrógenos equinos e medroxiprogeste-

rona por um tempo relativamente curto (média de 5 anos), a outra metade recebeu placebo. No grupo que utilizou hormônios verificou-se o seguinte: um maior número de casos de câncer de mama; o diagnóstico foi mais tardio; e nos exames mamográficos houve mais anormalidades e mais dificuldades de interpretação. Essas diferenças foram estatisticamente significantes, não ocorreram por acaso. Como ensinamento, fica a permanente dúvida descartiana, que deve estar na m e n t e d e q u a l q u e r p e s q u i s a d o r, combinando com um ditado francês: “Na medicina, como no amor, não existe nem sempre, nem nunca”. As pesquisas em medicina levam muito tempo; por isso, é sempre bom que usuárias e médicos não se deixem levar por modismos terapêuticos de forma acrítica e açodada, particularmente aqueles que agridem a natureza e os processos fisiológicos normais. José Aristodemo Pinotti Professor Titular do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1980)

1ª Edição - Página 05


REPORTAGEM

200 km de puro SOFRIMENTO {

‘‘Pacientes de hemodiálise de Ariquemes tem que se deslocar 200 km até a capital 3 vezes por semana para receber tratamento.’’

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O

drama dos pacientes com doenças renais ganha mais um capítulo de sofrimento em Ariquemes. O grupo recebeu a notícia de que a única clínica prestadora do serviço de hemodiálise da região Vale do Jamari suspendeu o atendimento, o que obriga os pacientes a v i a j a r e m a t é P o r t o Ve l h o p a r a continuarem o tratamento, caso queiram continuar vivendo. “Sem a hemodiálise, o paciente com doença renal crônica não consegue resistir”, explica mecânico Luiz Vanderlei de Oliveira, que há quatro anos depende das máquinas que filtram o sangue para sobreviver. Até a semana passada, o serviço era prestado pelo Centro de Nefrologia de Ariquemes (Cena) que decidiu suspender o atendimento. A clínica particular era alvo de um mandado de despejo por não ter pago o aluguel do prédio onde funcionava. A dívida chegaria a R$ 100 mil. As ameaças de encerrar as atividades estavam sendo cogitadas desde o mês de agosto, quando o proprietário da unidade, médico Fernando Ceretta, anunciou que a clínica vinha acumulando dívidas desde 2003 devido aos baixos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para custear o tratamento dos pacientes.

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REPORTAGEM Os diretores da Cena não foram encontrados para comentar o assunto. As ameaças se confirmaram e muitos pacientes só descobriram que a unidade suspendeu o atendimento ao procurarem o serviço. “Quando cheguei na clínica recebi a notícia de que um ônibus levaria a gente para Porto Velho para fazer a hemodiálise”, comenta Eliseu Julio de Andrade. A secretária municipal de Saúde Rosiele Alves Chiaratto viajou ontem para Porto Velho, onde manteve reuniões com representantes do Governo do Estado, para viabilizar o atendimento aos pacientes da região de Ariquemes. Chiaratto disse que as viagens devem continuar sendo realizadas nos próximos 60 ou 90 dias, até que novas empresas sejam credenciadas para prestar o serviço de hemodiálise em Ariquemes.

“Além do sofrimento tem a humilhação de ter que ficar pedindo ajuda as pessoas para poder fazer qualquer coisa”, relata a aposentada. Além das limitações impostas pelo tratamento contra a insuficiência renal, os pacientes precisam enfrentar a idade e outras doenças que foram surgindo com o tempo, o que agrava ainda mais a viagem. Na hora do embarque, o sofrimento desses pacientes é mais uma vez exposto. Muitos precisaram ser carregados por voluntários para entrar no ônibus. “Não sei até quando eu vou aguentar, mas eu não posso desistir”, desabafa a aposentada Lurdes. O Diário acompanhou apenas o início desde drama, uma vez que o retorno do grupo só deve acontecer depois de 10 horas, quando vão chegar em suas residências e poderão descansar outras 24 horas até o sofrimento recomece novamente no dia seguinte.

Luiz Martins ‘‘Muitos pacientes não vão aguentar’’ “Os 200 km que separam Ariquemes de Porto Velho parecem uma eternidade para quem precisa lutar contra uma doença”. Com essa afirmação, a dona-de-casa Vanderléia de Oliveira define a nova rotina dos pacientes que vão ter que enfrentar a BR-364 pelo menos três vezes por semana para realizar o tratamento contra a insuficiência renal. Vanderléia é a acompanhante da mãe, Laurentina Oliveira de 55 anos, que além de precisar da hemodiálise ficou cega em decorrência da diabete. “Minha mãe já é uma idosa e não vai aguentar esse batidão, ter que ficar viajando para Porto Velho”, resume. Ao todo, 56 pacientes vão ter suas rotinas de vida mais alteradas ainda se quiserem continuar com o tratamento. É o caso de Lurdes Ribeiro, 60 anos, que utiliza uma cadeira de rodas para se locomover.

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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Dra. Célia Giacometo

Médica ginecologista e obstetra, especializada em Reprodução Humana, diretora do Fertility – Centro de Fertilização Assistida

Quer engravidar? Cuide da alimentação

P

arece óbvio que para engravidar e ter uma gestação tranquila não basta se alimentar corretamente – ingerir uma quantidade adequada de proteínas, vitaminas e carboidratos e evitar alimentos com gordura trans, cafeína e álcool. Mas uma dieta inadequada, repleta de exageros e erros de julgamento em relação a determinados alimentos, pode comprometer a realização do sonho de se tornar mãe. Principalmente quando essa mãe está em tratamento de fertilização assistida. Na opinião de Assumpto Iaconelli, especialista em Reprodução Humana e diretor do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo, uma condição nutricional adequada é determinante para se alcançar uma função reprodutiva normal. "O déficit nutricional representa um importante fator na maioria dos problemas associados à infertilidade. De acordo com o médico, pacientes que seguindo as instruções nutricionais passaram a consumir mais alimentos integrais, frutas e vegetais, abolindo do cardápio tudo o que comprometia o bom funcionamento do organismo e a saúde como um todo, obtiveram sucesso mais rapidamente.

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De acordo com o médico, pacientes que – seguindo as instruções nutricionais – passaram a consumir mais alimentos integrais, frutas e vegetais, abolindo do cardápio tudo o que comprometia o bom funcionam dento do organismo e a saúde como um todo, obtiveram sucesso mais rapidamente. A saúde agradece e o bebê também". Depois beleza


CLÍNICO GERAL Dr. Rafael Ayoub

Coordenador médico do Check-up CDB, do Centro de Diagnósticos Brasil, em São Paulo – www.cdb.com.br

Check-up, quando fazer?

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arece óbvio que para engravidar e ter uma gestação tranquila não basta se alimentar corretamente – ingerir uma quantidade adequada de proteínas, vitaminas e carboidratos e evitar alimentos com gordura trans, cafeína e álcool. Mas uma dieta inadequada, repleta de exageros e erros de julgamento em relação a determinados alimentos, pode comprometer a realização do sonho de se tornar mãe. Principalmente quando essa mãe está em tratamento de fertilização assistida. Na opinião de Assumpto Iaconelli, especialista em Reprodução Humana e diretor do Fertility – Centro de Fertilização Assistida, em São Paulo, uma condição nutricional adequada é determinante para se alcançar uma função reprodutiva normal. "O déficit nutricional representa um importante fator na maioria dos problemas associados à infertilidade. De acordo com o médico, pacientes que seguindo as instruções nutricionais passaram a consumir mais alimentos integrais, frutas e vegetais, abolindo do cardápio tudo o que comprometia o bom funcionamento do organismo e a saúde como um todo, obtiveram sucesso mais rapidamente.

Página 08 - 1ª Edição

De acordo com o médico, pacientes que – seguindo as instruções nutricionais – passaram a consumir mais alimentos integrais, frutas e vegetais, abolindo do cardápio tudo o que comprometia o bom funcionam dento do organismo e a saúde como um todo, obtiveram sucesso mais rapidamente. A saúde agradece e o bebê também". Depois beleza


OFTALMOLOGIA

Terçol nos olhos: o que fazer? Dr. Renato Neves Médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br

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uita gente acha que, ao surgir uma bolinha no olho – seja na parte interna ou externa da pálpebra –, basta esperar alguns dias que ela desaparece por si só. Os mais ansiosos vão logo tentando espremer, julgando se tratar de uma espinha. Mas, de acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretorpresidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, os dois julgamentos estão errados. Na opinião do médico, a primeira coisa a fazer é observar as condições da vista acometida pelo cisto, evitar espremer – para não provocar a ruptura da cápsula e acabar provocando uma inflamação mais intensa no local –, e procurar um médico. "Os olhos estão entre as partes do corpo mais sensíveis. A menor irritação pode provocar dor e um desconforto sem tamanho para o paciente. Por isso, é importante checar bem as condições gerais e buscar ajuda especializada". Neves explica que nem todo terçol é igual e, sendo assim, para cada problema há uma solução.

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Os mais comuns são hordéolo, calázio, cisto de Moll e ceratose seborréica. Para cada diagnóstico, um tratamento – que pode ser desde compressas de água morna, para aliviar a dor e a inflamação, até microcirurgias. Acompanhe, abaixo, a descrição dos cistos oculares mais comuns: Hordéolo – "O hordéolo é resultado de uma infecção bacteriana, que forma um abscesso geralmente localizado na base da pálpebra. C a l á z i o – " O c a l á z i o, o u c i s t o meibomiano, é um nódulo duro, liso e geralmente indolor que surge na pálpebra. Cisto de Moll – "Esse tipo de cisto é praticamente transparente e contém um líquido em seu interior. Ceratose Seborréica – "Esse é um problema recorrente a partir da meiaidade e se multiplica com o passar do tempo. Trata-se de um tumor benigno da pele com formas




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