Apostila de Fotografia

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Apostila de Fotografia Izabel de Barros



Izabel de Barros

apostila de fotografia Primeira Edição



SUMÁRIO Capitulo 01: Treinando o olhar

Composição A Espiral dourada Regra dos terços Simetria Corpo & Rosto Primeiro Plano Moldura Composição com linhas Ponto de vista

Capítulo 02: Configurando sua câmera

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9 11 13 22 24 26 30 32 36

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Ajuste de dioptria Compensação de exposição Foco ISO Obturador Diafragma Fotometria Pares de Equivalência

41 42 43 46 48 51 53 55

Capítulo 03: Mão na massa

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Capítulo 04: Iluminando ideias

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Por onde começar a fotografar Modos de disparo Fotômetro e modos de medicão Cinza médio Fotometrando cenas claras e escuras

Propriedades da luz Temperatura de cor Balanço de branco

61 63 64 67 69

75 83 86

Capítulo 05: Fatores técnicos e equipamentos

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94 96 97 98 102

Imagem digital e megapixels Tamanho, qualidade e estilo de imagem Formatos de arquivo (JPG x RAW) Distância focal Classificação das objetivas Fator de corte

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CAPÍTULO 1: treinando o olhar 1.1 Composição 1.2 A Espiral Dourada 1.3 Regra dos terços 1.4 Simetria 1.5 rosto & corpo 1.6 Primeiro plano 1.7 Moldura 1.8 Composição com linhas 1.9 Ponto de vista



1.1 composição

1.1 Composição: Uma boa composição não depende de equipamento fotográfico de última geração, de modelos e produções astronômicas ou de uma paisagem maravilhosa. O grande diferencial neste caso é o olhar do fotógrafo e o quão treinado ele está para captar todos os detalhes. Composição fotográfica é a organização dos elementos de forma harmoniosa dentro da área a ser fotografada (enquadramento), levando em conta diversos fatores como: Textura * Contraste * Profundidade de campo * Posição dos elementos * Plano de enquadramento * Cores * Linhas e formas *

Fotógrafo: Júlio Cezar Teixeira Jr. (Design) Diafragma (F): f/13 Velocidade: 1/80 s ISO: 100

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capítulo 1: treinando o olhar

Fotógrafo: Julia Carmen Diafragma (F): f/14 Velocidade: 1/25 s ISO: 100

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/350 s ISO: 100


1.2 espiral dourada

1.2 a espiral dourada: É uma espiral formada a partir de uma sequência numérica proposta por Leonardo de Pisa em 1202 no Livro do Ábaco. A sequência é formada de números inteiros na qual cada termo subsequente corresponde a soma dos dois anteriores. Ex: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144 … Ao dividirmos um número da sequência pelo seu antecessor obtemos o número de ouro (1,618), representado pela letra φ (phi) em homenagem a Phidias, escultor grego que empregou a proporção áurea nas estátuas do Partenon.

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3 1

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capítulo 1: treinando o olhar

Fotógrafo: Rafael Lemos Camargo Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/20 s ISO: 800

Fotógrafo: Alessandra Gabriela Baptistella Diafragma (F): f/4 Velocidade: 1/25 s ISO: 200


1.3 regra dos terços

1.3 regra dos terços A regra dos terços é entendida por muitos como uma simplificação da proporção áurea. Ao dividirmos a imagem em 9 partes iguais, criamos 4 pontos de intersecção que estão muito próximos dos gerados pela proporção áurea. O princípio fundamental nos dois casos é dar mais dinamismo à imagem ao descentralizarmos o assunto principal. O elemento principal deve ser colocado num dos pontos de intersecção das linhas que são focos de interesse da imagem.

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capítulo 1: treinando o olhar

Fotógrafo: Julio Cezar Teixeira Jr. (Design) Diafragma (F): f/8 Velocidade: 1/400 s ISO: 160

Fotógrafo: Nicolas Canale Romeiro Diafragma (F): 36 Velocidade: 1/25 s ISO: 200


1.3 regra dos terรงos

Fotรณgrafo: Isabel Cristina Fontรฃo Diafragma (F): f/4.5 Velocidade: 1/20 s ISO: ISO-6400

Fotรณgrafo: Maria Beerboom Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/60 s ISO: 200

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capítulo 1: treinando o olhar

Linha do horizonte

Em fotos de paisagem, cuidado para não deixar a linha do horizonte torta. Só faz sentido inclinarmos o horizonte quando estamos fazendo uma composição com linhas diagonais. Mas nesse caso, a inclinação é tanta que fica evidente ter sito proposital.

Fotógrafo: Alessandra Gabriela Baptistella Diafragma (F): f/4.5 Velocidade: 1/100 s ISO: 200

Fotógrafo: Nicolas Canale Romeiro Diafragma (F): 5 Velocidade: 1/1250 s ISO: 200


1.3 regra dos terรงos

Fotรณgrafo: Nicolas Canale Romeiro Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/400 s ISO: 200

Fotรณgrafo: Maria Beerboom Diafragma (F): 18 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Fotรณgrafo: Jessyka de Souza Lemos Diafragma (F): 14 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

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capítulo 1: treinando o olhar

Regra dos terços para pessoas

Numa pessoa, a cabeça é o mais importante, coloque-a num dos terços. Deixe um espaço vazio para o lado que a pessoa está olhando. Num rosto, olhos e boca são os pontos de interesse. Aconselha-se a deixar a cabeça nas linhas verticais. Atentar para o espaço vazio à frente do rosto.

Fotógrafo: Leticia Souto Maior Sanábio Diafragma (F): f/25 Velocidade: 1/100 s ISO: 400

Fotógrafo: Bruna Korb Lamin Diafragma (F): 5,6 Velocidade: 200 ISO: 640


1.3 regra dos terรงos

Regra dos terรงos para paisagens

Alinhe o horizonte com uma das linhas do terรงo.

Fotรณgrafo: Jessyka de Souza Lemos Diafragma (F): 20 Velocidade: 1/100 s ISO: 200

Fotรณgrafo: Erick Kallel Peixer Carraro Diafragma (F): 2.2 Velocidade: 1/451 s ISO: 80

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capítulo 1: treinando o olhar

Regra dos terços e movimento

Quando o motivo se desloca deve-se deixar um vazio a sua frente, caso contrário daria a sensação de o elemento estar prestes a se chocar contra o lado vertical da fotografia. Exemplos: Personagem entrando na história Personagem saindo da história

> >

Fotógrafo: Rodrigo Marcondes Hasse Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/1600 s ISO: 400

Fotógrafo: João Guilherme Eicke Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/640 ISO: 200


1.3 regra dos terços

Regra dos terços e equilibrio de elementos

Colocar o assunto principal fora do centro, cria uma foto mais interessante, mas pode deixar um vazio na cena. Você pode equilibrar o “peso” do seu tema, incluindo um outro objeto de menor importância para preencher o espaço. Tenha em mente que a posição do assunto em sua fotografia vai gerar sensações diferentes. Coloque cada elemento na posição que melhor representar sua intenção. Alto: leveza, movimento, alegria, espiritualidade, céu Baixo: peso, descanso, estabilidade, tristeza, solidez, terra

> >

Fotógrafo: João Guilherme Eicke Diafragma (F): 9 Velocidade: 1/100 s ISO: 400

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): 4.0 Velocidade: 1/640 ISO: 100

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capítulo 1: treinando o olhar

1.4 simetria Estamos cercados por simetria e padrões, tanto naturais como artificiais. Eles podem tornar a fotografia muito atraente, especialmente em situações onde não são esperadas. A composição simétrica dá uma ideia de estabilidade e organização. Mostra os elementos com simplicidade, mas causa uma boa sensação visual. A simetria também é eficaz na organização de imagens com detalhes elaborados. Imagens simétricas ficam bem compostas quando centralizadas. Mas a simetria também pode ser quebrada para criar tensão na composição.

Fotógrafo: Alessandra Gabriela Baptistella Diafragma (F): f/10 Velocidade: 1/25 s ISO: 200

Fotógrafo: Ana Carolina de Souza Vieira Diafragma (F): f/10 Velocidade: 1/150 ISO: 400


1.4 simetria

Fotรณgrafo: Lara Haddock Lobo Diafragma (F): f/8 Velocidade: 1/160 ISO: 320

Fotรณgrafo: Yago Rodrigues Redede Diafragma (F): 13 Velocidade: 1/200 s ISO: 1000

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capítulo 1: treinando o olhar

1.5 Rosto & corpo No rosto, onde pode cortar: Topo da cabeça Meio da testa Meio do nariz Entre nariz e boca Meio do queixo Onde não pode cortar: Olhos Boca Linha entre os lábios

> > > > > > > >

Fotógrafo: Rafael Rezende Paese Diafragma (F): 5.3 Velocidade: 1/50 ISO: 200

Fotógrafo: Maria Alice Mauricio Diafragma (F): f/11 Velocidade: 1/40 ISO: 500


1.5 rosto & corpo

No corpo, evitar cortes: Nas articulações Umbigo Mamilos Orelhas

> > > >

Fotógrafo: Paulo Henrique Scabeni Diafragma (F): f/14 Velocidade: 1/80 s ISO: 2500

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capítulo 1: treinando o olhar

1.6 primeiro plano Criar um primeiro plano bem marcado dá profundidade à imagem. A intenção é fazer com que o observador passe mais tempo apreciando sua foto e relacionando os elementos uns com os outros. O primeiro plano ajuda a evidenciar qual é o assunto principal e quais são os secundários.

Fotógrafo: Joana Fátima Gameiro Gonçalves Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/60 s ISO: 1250

Fotógrafo: João Guilherme Eicke Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/125 s ISO: 400


1.6 primeiro plano

Primeiro Plano focado e desfocado O fundo desfocado não rouba a atenção do que está em primeiro plano e ainda assim nos fornece informação suficiente para criar um contexto para a imagem.

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): 3.5 Velocidade: 1/1250 s ISO: 100

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): 3.5 Velocidade: 1/1250 s ISO: 100

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capítulo 1: treinando o olhar

Primeiro plano e hierarquia A fotografia conta uma história e toda história tem um personagem principal e outros secundários que compõem o contexto da narrativa.Cuidado para essas personagens não se sobreporem e não dificultarem a visualização um do outro.

Fotógrafo: Julio Cezar Teixeira Jr. (Design) Diafragma (F): f/13 Velocidade: 1/80 s ISO: 100

Fotógrafo: Carolina Shutz Rosa Diafragma (F): 3.5 Velocidade: 1/2000 s ISO: 200


1.6 primeiro plano

Harmonia entre os planos A disposição de novos elementos deve complementar o assunto principal e não competir com ele. Tome cuidado para que os elementos não se sobreponham de modo a dificultar a visualização um do outro ou causar cenas estranhas.

Fotógrafo: Maycon W. do Carmo Viana Diafragma (F): 18 Velocidade: 1/100 s ISO: 200

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): 14 Velocidade: 1/10 s ISO: 200

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capítulo 1: treinando o olhar

1.7 moldura Fazer o enquadramento de uma imagem dentro de outro enquadramento é um recurso de grande força visual. A moldura além de dar profundidade à imagem também ajuda no contexto geral da cena.

Fotógrafo: Maycon W. Do Carmo Viana Diafragma (F): 13 Velocidade: 1/100 s ISO: 400

Fotógrafo: Renan Martinho Bernardo Diafragma (F): f/9 Velocidade: 1/160 s ISO: 200


1.7 moldura

Fotรณgrafo: Carolina Schutz Rosa Diafragma (F): 11 Velocidade: 1/125 ISO: 200

Fotรณgrafo: Joana Fรกtima Gameiro Gonรงalves Diafragma (F): f/4 Velocidade: 1/1000 ISO: 160

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capítulo 1: treinando o olhar

1.8 composição com linhas As linhas são elementos importantes nas artes visuais e são responsáveis pelos contornos e formas. São através das linhas que dirigimos o olhar do espectador, de uma lado para o outro da foto. As linhas horizontais, verticais e diagonais são elementos compositivos que aportam significado as imagens. Há também outro tipo de linhas, que são especiais, as são as convergentes. São linhas paralelas que acabam, devido ao efeito da distância, convergindo para um mesmo ponto.

Fotógrafo: Rafael Leme Camargo Diafragma (F): 6.3 Velocidade: 1/250 s ISO: 800

Fotógrafo: Paulo Henrique Scabeni Diafragma (F): f/14 Velocidade: 1/500 ISO: 2500


1.8 composição com linhas

Linhas horizontais: estabilidade e descanso e amplidão.

Fotógrafo: Maria Beerboom Diafragma (F): 10 Velocidade: 1/250 s ISO: 200

Fotógrafo: Filipe Eckschmidt Thomé Diafragma (F): 4.5 Velocidade: 1/2000 s ISO: 1600

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capítulo 1: treinando o olhar

Linhas verticais: são mais dinâmicas que as horizontais. Contudo, ainda são estáveis, pois estão equilibradas. Linhas verticais criam ritmo, imponência, altura e profundidade.

Fotógrafo: Tamyres Meyer Machado Diafragma (F): f/4 Velocidade: 1/500 s ISO: 400

Fotógrafo: Michael Rosa da Silva Diafragma (F): 3.6 Velocidade: 1/200 s ISO: 100


1.8 composição com linhas

Linhas diagonais: são dinâmicas e conferem movimento à imagem.

Fotógrafo: Bruno Aragon Silva Barbosa Diafragma (F): 9 Velocidade: 1/250 s ISO: 800

Fotógrafo: Lara Haddock Lobo Diafragma (F): 6.3 Velocidade: 1/125 s ISO: 640

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capítulo 1: treinando o olhar

1.9 Ponto de vista Buscar pontos de vista diferentes para suas fotos fará com que elas saiam do trivial e surpreendam o observador. Uma foto de uma cena comum pode se tornar muito mais interessante se for feita a partir de um ponto de vista que não seja a habitual altura do olhar.

Fotógrafo: Julio Cezar Teixeira Jr. (Design) Diafragma (F): f/6.3 Velocidade: 1/160 s ISO: 400

Fotógrafo: João Guilherme Eicke Diafragma (F): 4.5 Velocidade: 1/640 s ISO: 200


1.9 ponto de vista

Picado Ponto de vista de cima para baixo. Pode trazer uma aparência de inferioridade do assunto fotografado. Fica muito bom quando o chão tem uma padronagem geometrizada.

Fotógrafo: Lara Haddock Lobo Diafragma (F): f/8 Velocidade: 1/80 s ISO: 640

Contra picado Ponto de vista de baixo para cima. Pode trazer um sensação de superioridade e imponência. Muito usado em fotos de políticos. Funciona muito bem com fotos de arquitetura.

Fotógrafo: Bruna Korb Lamin Diafragma (F): 13 Velocidade: 100 s ISO: 100

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CAPÍTULO 2: configurando sua câmera 2.1 ajuste de dioptria 2.2 compensação de exposição 2.3 foco 2.4 iso 2.5 obturador 2.6 diafragma 2.7 fotometria 2.8 pares de equivalencia

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2.1 ajuste de dioptria

2.1 Ajuste de dioptria As câmeras possuem um ajuste de dioptria para que as pessoas possam fotografar sem o uso do óculos quando necessário. Pressione o botão disparador até a metade para acender o painel no visor;

1

2 Gire o anel de dioptria até que enxergue com nitidez os números do visor.

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capítulo 2: configurando sua câmera

2.2 compensação de exposição Podemos deixar a foto mais clara ou mais escura para compensar erros de exposição que o modo automático da câmera pode cometer ou para criar efeitos desejados. Com a câmera no modo P (automático programável), pressione o botão +/- e gire o dial para a direita ou esquerda. Uma setinha na escala do fotômetro irá indicar a compensação que está sendo feita.

> Negativo - Imagem mais escura > Zero - Exposição padrão > Positivo - Imagem mais clara

Fotógrafo: Filipe Eckschmidt Thomé Diafragma (F): 20 Velocidade: 1/80, 1/40, 1/20 s ISO: 1600


2.3 foco

2.3 foco Foco Manual: Mude a chave de foco na objetiva para foco manual (MF ou M);

1

2 Faça o foco girando o anel de foco na objetiva; 3 Um círculo verde acende no visor para indicar que o foco foi encontrado.

Foco Automático: Mude a chave de foco na objetiva para automático (AF ou A);

1

2 A câmera foca automaticamente o objeto ao pressionarmos o disparador até a metade;

3 Um círculo verde acende no visor para indicar o foco.

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capítulo 2: configurando sua câmera

SHOT/ AF-S – Objetos parados * ONE Após a focagem, o foco é travado mesmo que o objeto se mova ou a cena seja reenquadrada.

* AI SERVO/ AF-C – Objetos em movimento

O foco acompanha o movimento do objeto.

* AI FOCUS/ AF-A – Parado/Movimento

A câmera alterna automaticamente entre ONE SHOT (AF-S) e AI SERVO, dependendo se detectou movimento na cena.

Atenção: Só gire manualmente o anel de foco da objetiva se estiver na posição MANUAL, caso contrário poderá estragar o motor do foco automático. Mesmo no modo manual a câmera pode emitir um bip e piscar em vermelho qual ponto de foco foi ativado caso você mantenha o disparador pressionado até a metade.

Problemas com foco automático A câmera está programada para focar o objeto mais próximo que nem sempre é o que queremos focado. A câmera não consegue focar cenas sem textura ou contraste, como é o caso do céu ou qualquer superfície lisa. Solução: Ponto central ativo: Deixe apenas o ponto de foco central ativo (este é o ponto mais rápido e preciso);

1

2 Posicione este ponto sobre o objeto a ser focado; 3 Pressione o disparador até a metade para que seja feito o foco;

4 Recomponha o enquadramento e faça a foto.


2.3 foco

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/160 ISO: 400

Ponto lateral ativo Escolha qualquer ponto lateral de foco e faça a foto sem precisar recompor o enquadramento Esse método é mais utilizado quando a câmera está fixa no tripé.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/160 ISO: 400

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capítulo 2: configurando sua câmera

2.4 iso Está relacionado com a sensibilidade do sensor da câmera para uma quantidade de luz. Quanto maior o ISO, mais sensível está o sensor, ou seja, mais luz ele consegue captar. Escala: 100 – 200 – 400 – 800 – 1600 – 3200 – 6400 A cada nível acima na escala ISO significa que o sensor da câmera consegue captar o dobro de luz e, portanto, a foto fica mais clara.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/640 s ISO: 250

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/640 s ISO: 1000

ISO 250

ISO 1000


Ruído provocado por ISO alto Ruído são manchas e granulações que aparecem na imagem quando utilizamos valores altos de ISO. O ruído aparece principalmente nas áreas escuras. Para evitá-lo, use sempre o menor ISO possível, ou seja, preferindo aumentá-lo somente em ambientes mais escuros. Referências: 100 - Dia ensolarado 200 - Dia nublado 400 - Dia chuvoso / local sombreado 800 - Dentro de casa durante o dia 1600 - Noite 3200 - Noite 6400 - Abajur / luz de vela claros = ISO baixo * Ambientes Ambientes escuros = ISO alto * A relação entre a escala de ISO e a condição de luminosidade apresentada na tabela é apenas um ponto de partida para o ajuste da câmera no momento da foto.

COM RUÍDO

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/2500 ISO: 3200

SEM RUÍDO

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

2.4 iso

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capítulo 2: configurando sua câmera

2.5 obturador Formado por duas cortinas pretas que se situam logo à frente do sensor. Serve para impedir que a luz chegue ao sensor enquanto a câmera não está sendo usada. O obturador se abre no momento do disparo para permitir a passagem de luz e sensibilização do sensor. Podemos controlar o tempo de intervalo entre a 1ª e a 2ª cortina. rápido = intervalo pequeno entre a abertura da * Obturador 1ª cortina e fechamento da 2ª lento = intevalo grande entre a abertura da * Obturador 1ª cortina e fechamento da 2ª = obturador aberto enquanto se mantém o botão * Bpressionado

30”

30

2

1/2

125 1/125

15”

15

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8

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1000

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2”

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1”

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1/4000

8000

1/8000


2.5 obturador

A cada nĂ­vel acima na velocidade do obturador, diminuĂ­mos a entrada de luz pela metade. um ponto = baixar pela metade a quantidade * Diminuir de luz.

* Aumentar um ponto = dobrar a quantidade de luz.

* Velocidade alta = congelamos o movimento * Velocidade baixa = borramos o movimento

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capítulo 2: configurando sua câmera

> Exemplo de foto com velocidade alta de obturador:

Fotógrafo: Rafael Rezende Paese Diafragma (F): 4.8 Velocidade: 1/200 s ISO: 400

> Exemplo de foto com velocidade baixa de obturador:

Fotógrafo: Alessandra Gabriela Baptistella Diafragma (F): f/22 Velocidade: 1/5 s ISO: 200


2.6 diafragma

2.6 diafragma É um dispositivo que se abre ou fecha na lente para permitir a entrada de mais ou menos luz. Sua abertura é indicada por um número f.

* Número maior = diafragma mais fechado A cada nível acima ou abaixo na escala de abertura a diferença é o dobro ou a metade da luz.

* *

Abrir um ponto = dobra a quantidade de luz Fechar um ponto = diminui pela metade a quantidade de luz.

Fotógrafo: Rafael Rezende Paese Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/200 s ISO: 100

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capítulo 2: configurando sua câmera

Profundidade de campo É a parte da imagem que está visivelmente nítida.

* Diafragma aberto (nº f pequeno) = profundidade de campo pequena.

Fotógrafo: Maria Beerboom Diafragma (F): 5.6 Velocidade: 1/400 s ISO: 400

* Diafragma fechado (nº f grande) = profundidade de campo grande.

Fotógrafo: Jessyka de Souza Lemos Diafragma (F): 13 Velocidade: 1/320 s ISO: 200


2.7 fotometria

2.7 fotometria Para fazermos uma boa foto devemos controlar a quantidade de luz que entra na câmera através dos ajustes de ISO, obturador e diafragma. Os três ajustes permitem que entre mais ou menos luz para uma correta sensibilização do sensor digital. Quem indica a quantidade correta de luz a ser captada é um dispositivo chamado fotômetro através de uma escala numérica.

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capítulo 2: configurando sua câmera

Ajuste do fotômetro Para objetos de tom médio a escala do fotômetro deve estar no zero. correta = Foto bem iluminada = Fotometro no * Exposição zero. Perfeita combinação de ISO, Velocidade do obturador e abertura do diafragma.

luz = Foto escura = Fotometro no negativo. * Pouca Como corrigir: Aumentar o ISO ou diminuir a velocidade do obturador ou abrir o diafragma.

Luz = Foto clara = Fotometro no positivo * Muita Como corrigir: diminuir o ISO ou aumentar a velocidade do obturador ou fechar o diafragma.


2.8 pares de equivalência

2.8 pares de equivalência Permitem a mesma exposição de luz, embora com resultados diferentes em relação ao registro do movimento e profundidade de campo.

* Tabela da relação Velocidade x Abertura: V

A

V

A

V

A

30

22

125

11

640

5

40

20

180

10

800

4.5

50

19

250

8

1000

4

60

16

320

7.1

1250

3.5

80

14

400

6.3

1500

3

100

13

500

5.6

2000 2.8

Lei da reciprocidade

Para manter uma mesma exposição (quantidade de luz). Se fechamos um ponto no obturador, devemos abrir um ponto no diafragma e vice-versa.

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capítulo 2: configurando sua câmera

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/6.3 Velocidade: 1/125 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/100 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/8 Velocidade: 1/80 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/160 s ISO: 200




CAPÍTULO 3: mão na massa 3.1

por onde começar

3.2

modos de disparo

3.3

fotômero e modos de medição

3.4

cinza médio

3.5

fotometrando cenas claras e escuras

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3.1 por onde começar

3.1 por onde começar 1 Comece pelo ajuste de ISO de acordo com as condições de luz do local;

2 Com objetos parados, decida a profundidade de campo; > Profundidade de campo pequena = Diafragma aberto

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/2000 s ISO: 200

> Profundidade de campo grande = Diafragma fechado

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/32 Velocidade: 1/50 s ISO: 200

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capítulo 3: Mão na massa

3 Ajuste a velocidade do obturador necessária para zerar o fotômetro

4 Com objetos em movimento, decida o registro do movimento

> Congelar o movimento = Obturador rápido

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/4.8 Velocidade: 1/800 s ISO: 400

> Borrar o movimento = Obturador lento

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/20 Velocidade: 1/15 s ISO: 400

5 Em seguida, ajuste a abertura do diafragma necessária para zerar o fotômetro.


3.2 modos de disparo

3.2 modos de disparo Auto (totalmente automático) A Câmera define os ajustes: ISO, obturador, diafragma e flash e balance de branco (WB).

*

sempre a foto sai de acordo com a intenção * Nem do fotógrafo e a câmera não faz as compensações necessárias para cenas claras ou escuras.

P (automático programável) A câmera faz uma combinação automática de velocidade e abertura sempre zerando o fotômetro.

*

pode compensar a exposição e fazer ajustes * Odefotógrafo ISO, WB e flash.

S/TV (prioridade de velocidade) O fotógrafo define uma velocidade de obturador e a câmera ajusta automaticamente a abertura do diafragma.

*

demais ajustes ficam por conta do fotógrafo que pode * Os decidir colocá-los ou não no automático.

A/AV (prioridade de abertura) O fotógrafo define uma abertura de diafragma e a câmera ajusta automaticamente a velocidade do obturador.

*

demais ajustes ficam por conta do fotógrafo que pode * Os decidir colocá-los ou não no automático.

M (manual) Todos os ajustes são feitos pelo fotógrafo Com exceção do obturador e diafragma, todos os ajustes podem ser colocados no automático.

* *

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capítulo 3: Mão na massa

3.3 fotômetro e modos de

medição

É um dispositivo no interior da câmera que mede a quantidade de luz que entra através da lente. É essa medição que orienta o fotógrafo para fazer a foto com uma boa exposição através dos ajustes de ISO, diafragma e obturador. Por meio de uma escala numérica o fotômetro nos dá os indicativos de se está entrando muita ou pouca luz para que o fotógrafo faça os ajustes necessários.


3.3 fotômero e modos de disparo

executa dezenas ou centenas de medições * MATRICIAL: simultâneas, faz médias e compara com banco de dados. Recomendado para uso no dia-a-dia e fotógrafos menos experientes.

AO CENTRO: 70% do peso da leitura da luz * PONDERADA é feita no centro do visor e 30% nas margens. Indicado para retratos ou cenas cujo assunto principal esteja no centro da imagem.

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66

capítulo 3: Mão na massa

mais preciso, área de medição bem definida no * PONTUAL: centro. Ideal para situações difíceis, como fotografar uma noiva ou a lua.

uma área maior do que a medição pontual. * PARCIAL: Sua utilidade é para fotografar grandes grupos de pessoas, quando o assunto é maior do que a área central da foto.


67 3.4 cinza médio

3.4 cinza médio O fotômetro está ajustado para medir a quantidade de luz de um tom cinza médio (que reflete 18% da luz). A maioria das cenas cotidianas possuem uma luminosidade equivalente a de um cinza médio. Qualquer cena mais clara ou mais escura (como nos exemplos abaixo) será registrada com uma tonalidade média.


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capítulo 3: Mão na massa

Conversão de cores para escala de cinza Para uma boa fotometria temos que pensar em quantidade de luz (claro ou escuro) e não em cor. Um bom exercício é imaginar qual tom de cinza essas cores produziriam em uma foto em preto e branco. As cores primárias puras da luz (vermelho, verde e azul) produzem um cinza médio. Para cores de tom médio o fotômetro pode ser zerado. Para cores mais claras ou mais escuras é preciso fazer compensações. Cenas cotidianas com tonalidade média: urbanas; > Cenas Grupos de pessoas; > Vegetação > Céu azul; (grama); > Calça jeans; > Vermelho puro. >

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/400 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/400 s ISO: 200


3.5 fotometrando cenas claras e escuras

3.5 fotometrando cenas

claras e escuras Fotometrando cenas claras

Cenas claras acabam ficando mais escuras que o normal, pois o branco é escurecido até ficar cinza médio. Para fazer o branco voltar a ser branco temos que super-expor a cena, ou seja, levar o fotômetro para o positivo.

Fotógrafo: Jessyka de Souza Lemos Diafragma (F): 16 Velocidade: 1/160 s ISO: 800

Fotógrafo: Jessyka de Souza Lemos Diafragma (F): 16 Velocidade: 1/50 s ISO: 800

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capítulo 3: Mão na massa

Fotometrando cenas escuras Cenas escuras acabam ficando mais claras que o normal, pois o preto é clareado até ficar cinza médio. Para fazer o preto voltar a ser preto temos que sub-expor a cena, ou seja, levar o fotômetro para o negativo.

Fotógrafo: Erick Kallel Peixer Carraro Diafragma (F): 2.2 Velocidade: 1/120 s ISO: 80

Fotógrafo: Isabel Cristina Fontão Diafragma (F): f/2.8 Velocidade: 1/20 s ISO: 800




CAPĂ?TULO 4: iluminando ideias 4.1

propriedades da luz

4.2

temperatura de cor

4.3

balanço de branco

73



4.1 propriedades da luz

4.1 propriedades da luz A Luz apresenta três propriedades diferentes: Direção Dureza Cor

> > >

DIREÇÃO

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

75


76

capítulo 4: iluminando ideias

DUREZA

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/200 s ISO: 200


4.1 propriedades da luz

COR

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

77


78

capítulo 4: iluminando ideias

Direção da luz

* Frontal: Iluminação homogênea, sem sombras e texturas.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Deixa um lado iluminado e outro com sombra, o que * Lateral: ressalta volumes e texturas.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/4.5 Velocidade: 1/200 s ISO: 200


4.1 propriedades da luz

Luz que vem de cima. Marca sombras indesejadas * Cenital: nos olhos.

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

* Supino: Pouco natural, cria aspecto dramรกtico e tenebroso.

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/6.3 Velocidade: 1/160 s ISO: 200

* Contraluz: Cria um contorno que separa a figura do fundo.

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

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capítulo 4: iluminando ideias

Dureza da luz

*

Luz dura Gerada por uma fonte de luz pequena. Produz sombras bem contornadas. Ressalta texturas e é mais dramática.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/7.1 Velocidade: 1/200 s ISO: 200


4.1 propriedades da luz

suave * Luz Gerada por uma fonte de luz grande. Produz sombras difusas. Suaviza texturas e é mais delicada.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

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capítulo 4: iluminando ideias

4.2 temperatura de cor A cor da luz muda dependendo do horário do dia ou da fonte de luz utilizada. A cor da luz é medida em uma escala Kelvin, em que os vermelhos apresentam valores menores e os azuis, valores maiores. A maneira que se encontrou de medir isso foi aquecendo uma barra de ferro e comparando sua coloração. A medida em que o metal é aquecido, sua coloração vai mudando de vermelho até chegar num branco azulado.

Luz natural

A luz do sol é branca, contudo ela pode chegar até nós com cores diferentes dependendo do horário do dia ou das condições climáticas. Isso está relacionado com a espessura da camada de atmosfera que a luz tem que atravessar em cada horário do dia, ou se a luz nos atinge diretamente, é refletida pela atmosfera ou atravessa uma camada de nuvens.

* Luz branca: do meia da manhã ao meio da tarde.

Fotógrafo: Carolina Schutz Rosa Diafragma (F): 22 Velocidade: 1/60 s ISO: 200


4.2 temperatura de cor

* Luz amarelada: nascer e pôr-do-sol.

Fotógrafo: Tamyres Meyer Machado Diafragma (F): f/4.8 Velocidade: 1/750 s ISO: 640

azulada: durante o crepúsculo, em dias nublados ou na * Luz sombra.

Fotógrafo: Maria Alice Maurício Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/640 s ISO: 635

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capítulo 4: iluminando ideias

Luz artificial

A luz artificial também varia de cor dependendo do material de que é feito. Mesmo a luz fluorescente pode apresentar diferentes cores dependendo do modelo e da marca. Exemplos:

> Vela:

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/30 s ISO: 400

> Incandescente:

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/22 Velocidade: 1/2 s ISO: 2000


4.2 temperatura de cor

> Fluorescente:

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.3 Velocidade: 1/30 s ISO: 500

> Flash:

Fotรณgrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/4.5 Velocidade: 1/200 s ISO: 200

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capítulo 4: iluminando ideias

4.3 balanço de branco Para corrigir as diferenças de cor da luz, e deixar a imagem com um tom neutro (branco puro), a câmera conta com um ajuste de balanço de branco. Existem ajustes pré-definidos para cada condição de luz, ou ainda, é possível fazer um ajuste personalizado ou deixar o WB em automático. Para os ajustes pré-definidos, basta escolher a opção condizente com a condição de luz no momento da foto.

Fotógrafo: Filipe Eckschmidt Thomé Diafragma (F): 9 Velocidade: 1/40 s ISO: 200


4.3 balanço de branco

Balanço de branco personalizado

1 Coloque o cartão

Para obter as cores mais precisas, coloque um papel branco ou cartão cinza neutro na mesma posição do assunto a ser fotografado para que ele esteja na mesma iluminação.

2 Fotografe o cartão

Preencha o quadro com o cartão e tire uma foto com o fotômetro zerado. Você pode precisar mudar para foco manual já que a câmera não consegue focar superfícies

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capítulo 4: iluminando ideias

3 sem textura.Busque no menu o balanço de branco

personalizado Na Nikon, vá até as configurações de equilíbrio de branco e, em seguida, selecione a predefinição manual. Na Canon, selecione balanço de branco customizado a partir da lista de opções que aparece.

4 Selecione a foto recém tirada.

Selecione a imagem do cartão para defini-la como referência para o ajuste. Na Nikon, pressione OK duas vezes. Na Canon, primeiro pressione SET para selecionar a imagem, em seguida, nas configurações de equilíbrio de branco, selecione Personalizado.


4.3 balanço de branco

Uso criativo do balanço de branco

Alterar propositalmente o balanço de branco de uma foto pode trazer resultados interessantes, com cores e sensações diferentes.

Fotógrafo: Ketlin Souza Nunes Diafragma (F): 4.5 Velocidade: 1/10 s ISO: 800

Fotógrafo: Erick Kallel Peixer Carraro Diafragma (F): 2.7 Velocidade: 1/400 s ISO: 80

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CAPÍTULO 5: fatores técnicos e equipamentos imagem digital e megapixel 5.2 tamanho, qualidade e estilo de imagem 5.3 formatos de arquivo (jpg x raw) 5.4 distância focal 5.5 classificação das objetivas 5.6 fator de corte 5.1

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5.1 imagem digital e megapixel

5.1 imagem digital e

megapixel

As fotografias digitais são formadas de milhões de minúsculos quadrados chamados pixels. Cada pixel traz uma informação de luminosidade e cor. Podemos fazer uma analogia dos pixels com as peças de um mosaico.

Resolução da imagem

Indica a quantidade de pixels que formam a imagem (nº de pixels na largura X nº de pixels na altura). Ex: 4368 x 2912 = 12.719.616 12 megapixels (milhões de pixels) Quanto maior a resolução da imagem, maior ela pode ser visualizada (monitor ou impressa) e mais pesado fica o arquivo. Alta resolução não indica imagem de boa qualidade.

Fotógrafo: Nicolas Canale Romeiro Diafragma (F): 29 Velocidade: 1/60 s ISO: 200

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capítulo 5: fatores técnicos e equipamentos

5.2 tamanho, qualidade e

estilo de imagem

Tamanho e qualidade de imagem:

* Tamanho (Nikon e Canon): Grande (L) > (M) > Média Pequena (S) > * Qualidade (Nikon): > Alta (fine) > Média (normal) > Baixa (basic) * Qualidade (Canon): Alta > Baixa >

RAW + JPG: A câmera grava simultaneamente os dois tipos de arquivo para cada foto.


5.2 tamanho, qualidade e estilo de imagem

Estilo de imagem reforço de contraste e saturação e nitidez. A * Padrão: imagem parece viva, nítida e com contornos bem definidos. Estilo de aplicação geral, indicado para a maioria das cenas.

acentuação dos tons vermelhos e suavização de nitidez * Retrato: e contraste. Gera tons de pele corados e com poros suavizados.

* Paisagem: acentuação dos tons azuis e verdes e da nitidez. saturação, nitidez e contraste reduzidos. Trata-se de * Neutro: estilo de imagem para quem prefere processar imagens no computador.

* Fiel: Semelhante ao neutro. para fotografia em preto e branco. Permite * Monocromático: o ajuste do contraste e a tonalização sépia.

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capítulo 5: fatores técnicos e equipamentos

5.3 formatos de arquivo

(jpg x raw)

* JPG Tem uma aparência mais bonita assim que a foto é

feita, pois a imagem é automaticamente processada pela câmera que faz ajustes de balance de branco, contraste, saturação e nitidez. Mais leve, pois além de ter uma profundidade de cor menor (8 bits) também sofre compactação durante o processamento. É universal, pode ser aberto em qualquer computador e também está pronto para ser impresso no papel ou postado na internet.

* RAW Tem uma aparência desbotada quando visualizado pois

não sofreu nenhum tipo de processamento (arquivo cru). Mais pesado, pois além de ter profundidade de cor maior (12, 14 ou 16 bits) também não sofreu nenhum tipo de compressão. Não pode ser impresso ou postado na internet antes de ser editado no computador. Permite muito mais possibilidades de pós-produção, já que possui mais informação de luz e cor armazenados.


5.4 distância focal

5.4 distância focal Distância focal é a distância, em milímetros, entre o centro ótico da objetiva (onde os raios de luz se cruzam) e o sensor de imagem. Quanto maior a distância focal, menor é o ângulo de visão, portanto, mais a imagem é ampliada.

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capítulo 5: fatores técnicos e equipamentos

5.5 classificação das

objetivas

* Grande angular = entre 18 e 35mm. * Normal = entre 35 e 50 mm. * Super tele = acima de 400 mm. * Teleobjetiva = entre 70 e 300 mm.


5.5 classificação das objetivas

Grande angular Nitidez geral da imagem muito grande (grande profundidade de campo). Facilitam a inclusão de contexto. Exagero da perspectiva (relação de tamanho exagerada entre os objetos próximos e os distantes). Distorção da imagem em barril com curvatura de verticais e horizontais (máxima em objetivas olho de peixe, menor em angulares moderadas). Boa para paisagem e arquitetura. de amplidão e distanciamento. * Sensação em forma de barril (rosto redondo). * Distorção Perspectiva (primeiro plano muito grande). * Acentuação exagerada das linhas de fuga. *

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/3.2 Velocidade: 1/6400 s ISO: 250

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/3.2 Velocidade: 1/6400 s ISO: 250

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capítulo 5: fatores técnicos e equipamentos

Objetiva normal Boa nitidez geral da imagem. Perspectiva normal, similar à do olho humano (mantém a proporção entre os objetos). Mínimo nível de distorção da imagem. Menor grau de aberração das lentes. Geralmente permite grandes aberturas de diafragmas. Muito utilizada para retratos de plano médio. a proporção entre objetos em primeiro plano e fundo. * Mantém Visão bastante natural da perspectiva. * Desfoque bem acentuado * aberturas de diafragma. do fundo, pois permitem grandes

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/2.2 Velocidade: 1/2500 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/2.5 Velocidade: 1/8000 s ISO: 200


5.5 classificação das objetivas

Teleobjetiva Pouca nitidez geral da imagem (profundidade de campo pequena). Compressão da perspectiva (os objetos distantes aumentam de tamanho em relação ao primeiro plano). O fundo e o primeiro plano tendem a se comprimir (aplanamento). Aberração de carretel. Boa para retratos e esportes. em retratos: Desfocam o fundo e não distorcem * Utilização o assunto principal. de campo reduzida . * Profundidade da perspectiva: objetos do fundo aumentam * Compressão de tamanho (para fotos da lua distância focal mínima de 300 mm). * Aplanamento: o fundo e o primeiro plano tendem a se comprimir.

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.6 Velocidade: 1/640 s ISO: 200

Fotógrafo: Murilo Hiratomi Diafragma (F): f/5.3 Velocidade: 1/1250 s ISO: 200

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capítulo 5: fatores técnicos e equipamentos

5.6 fator de corte A imagem formada pela objetiva é circular. As bordas da imagem possui menor nitidez e luminosidade. Porém, só a parte que incide sobre o sensor será captada. Um sensor que possui as mesmas dimensões de um fotograma de filme 35mm (24x36 cm) é chamado de full frame. Um sensor menor é um sensor com fator de corte. Sensores com fator de corte vão enquadrar uma área menor da cena fotografada. Existem diferentes tamanhos de sensores dependendo do modelo da câmera. Canon - Fator de corte = 1.6x Nikon - Fator de corte = 1,5x Uma câmera com um sensor menor e uma objetiva 50mm terá um ângulo de visão menor que uma full frame com a mesma objetiva. Ex: uma objetiva 50mm em uma câmera com fator de corte de 1,6 fornece o mesmo ângulo de visão que uma objetiva 80mm em uma câmera full frame.


5.6 fator de corte

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104

Esse livro foi impresso em papel offset 90 g/m, e utilizando Hind como fonte de corpo de texto.


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106

Para proporcionar ao estudante um conhecimento sobre fotografia, com todos os conteĂşdos necessĂĄrios para um Ăłtimo aprendizado.


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