Revista Ilhéu

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Ilhéu CONHEÇA A “TOUR DE BIKE” E SE SURPREENDA COM OS ENCANTOS EUROPEUS



EdITORIal

OI, LEITOR!

Chama-se Ilhéu quem nasceu aqui, nesta linda ilha de Santa Catarina. Nossa revista, também nascida aqui, deseja conversar justamente com seus conterrâneos, e contar histórias sobre o mundo que existe lá fora, mostrando as possibilidades de lugares novos a se conhecer. Ainda assim, buscamos também enaltecer as belezas e preciosidades que existem aqui mesmo onde vivemos, e que, talvez, possamos não perceber ou nos dar conta. Além disso, buscamos trazer não apenas reportagens sobre destinos, mas também outros assuntos que, assim como o turismo, aumentam os conhecimentos e as culturas, como gastronomia, novidades no mundo da música e das artes, moda, entre outras temáticas. Você verá, também, dicas relacionadas a viagens, para que seja possível melhorar a sua experiência, fazendo-o aproveitá-la ao máximo. Assim como nossos pacotes de viagens, essa revista é para toda a família aproveitar. Cada editoria foi pensada com carinho e cuidado. Seus nomes referem-se a expressões conhecidas e cotidianas de um típico "manézinho". As famosas benzedeiras ganham destaque na sessão de saúde, oferecendo suas Benzeduras. A Gurizada pode se divertir na parte infantil da revista, dedicada inteirinha para ela. Quer conhecer diversos destinos? Segue reto! - toda vida. A gastronomia apresentada aqui é para deixar todos Empazinados. "Olholhó!" trazendo informações curiosas e diferentes a cada edição. E pra você ficar toda Exibida, trazemos um pouquinho da moda para seu conhecimento. E o entretenimento apresentado aqui, sinceramente... Dazumbanho! Durante a preparação desta primeira edição, nosso intuito principal foi trazer à você, cliente e leitor, uma nova forma de pensar sobre viagem. Mostramos rotas fora do tradicional, que oferecemos para que a experiência seja mais do que inesquecível. Queremos que a Ilhéus lhe acompanhe em todos os momentos, não apenas durante sua viagem, como nos momentos que a precedem, para servir de ajuda ao decidir destinos ou lhe guiar durante o processo de preparação da sua viagem, ou após o acontecimento da mesma, para que seja possível relembrar os momentos especiais dos passeios. p.s. Este é resultado final de um trabalho acadêmico desenvolvido por alunos do curso de Design da Universidade Federal de Santa Catarina. O projeto foi realizado para a disciplina de Editorial, e consiste em uma revista customizada, cujo cliente Açoriana Turismo. Esperamos que aproveitem!

Giovana Schmitt, responsável pela diagramação das editorias Dazumbanho e Benzeduras.

Izabel de Barros, diagramação de Olholhó, Gurizada e Empazinado.

Bianca Bunn, diagramação das sessões Editorial e Sumário, Exibida e Matéria de Capa.

Alex Cavalcante, diagramação da editoria Segue Reto.

REVISTA ILHÉU

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SUMÁRIO

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Ilhéu

1ª edição

08 10

KUBUSWONINGEN: AS CASAS DE CUBO

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COMO SER UMA PESSOA MAIS CRIATIVA

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As famosas casas de Rotterdam

A VOLTA DE TWIN PEAKS 27 anos depois, a série retorna

Dicas para aguçar a criatividade ILHÉU / SUMÁRIO

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ÓTIMAS FOTOS TIRADAS COM O CELULAR

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POR DENTRO DO LOLLAPALOOZA

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DURANTE E DEPOIS: VIDA DE VAN GOCH

Aprenda com esse guia de dicas

Informações sobre o evento

Sobre a história e museu do artista

20 22

CURIOSIDADES SOBRE CRUZEIROS

24

AS MARAVILHAS DE SANTA CATARINA

Saiba mais sobre este meio

AURORA BOREAL

Maravilhas do fenômeno incrível

Surpreenda-se com o tour


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SUMÁRIO TOUR DAS TULIPAS Diário de um viajante

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INCRÍVEIS CASTELOS DO VALE DO LOIRE

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RELATO DE INTERCÂMBIO

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INCRÍVEL PASSEIO PELA PROVENÇA

47 48

HARMONIZAÇÃO DE VINHOS

51 52 54

Os mais famosos châteaux

Estudando e vivendo no Canadá

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Um tour fora do comum

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Aprenda a combinar seus vinhos

CULTURA CULINÁRIA A gastronomia em Israel

UZBEQUISTÃO: UM LUGAR INCRÍVEL

Conheça-o através da culinária

TURISMO GASTRONÔMICO

As cidades com mais Michelins

GASTRONOMIA + MODA

Um encontro em Milão

Conheça os benefícios e aventure-se

58

VINHO: AMIGO DO CORAÇÃO

60 61

BRECHÓS PARA GOSTOS REFINADOS

64 67

22

ANDAR DE BIKE: BOM PRA QUÊ?

68 72 73

Um grande aliado à saúde

Roupas de marca e menor preço

VOLTA DO CLÁSSICO

Jeans famoso entre décadas

UM PASSEIO DE ARTISTA

A rua mais famosa dos EUA

QUAL SAPATO LEVAR? Dicas para escolheu o ideal

VIAJANDO COM O SEU BICHINHO

Saiba o melhor jeito de lidar

COLUNA

Medo de avião?

PARA A DIVERSÃO Pinte, ligue, brinque!

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KUBUSWONINGEN: AS CASAS CUBO CONHEÇA A FAMOSA ARQUITETURA DAS CASAS CUBO DE ROTTERDAM, QUE ATRAEM DIVERSOS OLHOS CURIOSOS DE TODAS AS PARTES DO MUNDO

Texto e fotos por Carol Moré Rotterdam é a segunda maior cidade dos países baixos, a primeira sendo Amsterdam, localizada na província de Holanda do Sul. É uma cidade holandesa com arquitetura moderna e original, Os turistas ficam muito impressionados, pois há muito para ver em Rotterdam além do maior complexo portuário do mundo. Com mais de trinta museus para serem visitados, a arquitetura histórica da cidade contrasta com os arranha-céus e espetaculares construções ultra modernas, onde as Casas Cúbicas se destacam como curiosa atração turística.

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Este curioso projeto foi, em 1978, apresentado pelo arquiteto Piet Blom, e a construção começou em 1982. A sua construção ficou pronta dois anos mais tarde. O que chama atenção é o desenho assimétrico exclusivo, que surpreende pela originalidade e agrada os curiosos. O projeto inicial era de 74 casas e um centro cultural, porém houve alterações, sendo que a versão final e definitiva ficou composta por um centro comercial, uma escola, uma torre de apartamentos e 38 casas, uma das quais podendo ser visitada como museu.

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Quem teve oportunidade de conhecer o interior dessas curiosas casas, diz que a sensação é um pouco agoniante, pois as paredes convergem para um ponto e dão a impressão de que tudo está somente encaixado. A única desvantagem, além da possível claustrofobia, é que, apesar de uma área total de 100 metros quadrados, a estrutura angular significa apenas 1/4 do que o espaço é realmente utilizável. Estruturalmente, os cubos ficam inclinados em um pólo hexagonal, e são compostos de pisos e pilares de concreto e enquadramentos de madeira.


dazumbanho No interior das casas, elas são divididas em três níveis acessados através de uma escadaria estreita. O nível inferior é uma área triangular utilizada como sala de estar. No nível médio ficam o quarto e banheiro, e o mais alto nível é uma área de reposição usado tanto como um segundo quarto ou outra área de estar. Além da própria arquitetura, o mobiliário também causa sensação estranha, dando a impressão que os móveis foram colocados à força para serem encaixados nos espaços. Não é para menos essa sensação de estranheza ao visitar as casas.

Completando o desenho inclinado, as paredes e as janelas estão todas num ângulo de 54,7 graus, proporcionando excelentes vistas sobre a área circundante. As casas cúbicas também possuem objetivo de representar uma floresta abstrata. De acordo com o arquiteto Blom, o topo triangular de cada casa é suposto representar uma árvore abstrata, que, quando conectada com o seu vizinho, torna-se como um mar de árvores em uma floresta amarela. É realmente de despertar interesse em todos! E você? Moraria em uma delas?

Interior de uma das casas “cubo”.

Quarto de uma das Kubuswoningen.

Foto tirada de baixo para cima das casas.

Vista superior do complexo.

Vista das Kubuswoningen.

Vista frontal das casas.

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O RETORNO DA SÉRIE TWIN PEAKS MUITO AGUARDADA PELOS ANTIGOS FÃS E PELA NOVA GERAÇÃO, DAVID LYNCH REVOLUCIONOU A FICÇÃO POR CAPÍTULOS COM ‘TWIN PEAKS’, QUE RETORNA 27 ANOS DEPOIS DE SUA ESTREIA

Por Natália Marcos | Fotos: divulgação Há 27 anos, em março de 1990, começava Twin Peaks nos Estados Unidos. E colocou a televisão de pernas para o ar. Poucos estavam preparados para o que vinha pela frente. Nem mesmo a emissora que transmitiu a série nos Estados Unidos, a ABC. Com o assassinato de Laura Palmer como desculpa, o diretor David Lynch e o roteirista Mark Frost conduziram os espectadores por meio de uma história perturbadora, com momentos surreais e até mesmo delirantes, que se converteu em um fenômeno além da tela e que começou com a chegada do agente Dale Cooper a Twin Peaks para investigar a morte da popular garota. Apesar de seu inquebrável otimismo, descobriu que o mal pode habitar também um tranquilo povo de habitantes excêntricos. “Nunca se havia visto nada como isso, em prime time, em uma emissora aberta de televisão”. A frase da crítica do The New York Times, publicada em 1990, reflete o que Twin Peaks significou em uma televisão acostumada a histórias lineares nas quais, se o espectador encontrava-se com um assassinato no começo, sabia que teria a resolução do mistério no final. “Twin Peaks marca o ano zero da nova

Atores de Twin Peaks em 1990.

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televisão”, afirma Enric Ros, um dos autores do livro Retorno a Twin Peaks. “Pegou a audiência um pouco desprevenida no sentido de que grande parte dos espectadores pensavam estar vendo um drama policial e se encontraram com um produto autoral que exigia um compromisso por parte do espectador e se deixar levar a esses estranhos mundos lyncheanos”, acrescenta Raquel Cristóstomo, que também participa do volume dedicado à série que agora está de volta. Porque, em uma das últimas sequências da segunda e, até agora, última temporada da ficção, Laura Palmer prometia ao agente Cooper voltar a vê-lo em 25 anos. A profecia se tornará realidade com um pouco de atraso, com a nova história dividida em 18 partes (chamá-los de capítulo talvez seja corajoso demais, tratando-se de David Lynch), que no Brasil estreia em 22 de maio na Netflix. Além disso, neste mesmo dia, estarão disponíveis os primeiros episódios on demand no Movistar+. Lynch volta à televisão cercado de boa parte do elenco original da série. E o faz com total liberdade, a que não teve em 1990 quando a emissora ABC obrigou-o

Série Twin Peaks em 2017.

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a resolver o assassinato que mantinha meio mundo em suspense. “Quando uma série tem uma sensação de encerramento, ela dá uma desculpa para você esquecer que viu essa coisa maldita”, dizia o diretor ao Los Angeles Times, em 1990. Mas os espectadores que esperavam conhecer o nome do assassino de Laura Palmer no final da primeira temporada não sabiam disso e colapsaram a central de telefones da Telecinco, emissora que transmitiu a série na Espanha, que foi um sucesso de audiência para o recém-nascido canal. Além dessa revolta e de uma segunda temporada que, depois de resolver o assassinato, despencou de audiência, Twin Peaks deixou para a posterioridade uma herança da qual bebeu boa parte da televisão posterior. “Sua influência é notada especialmente na criação de personagens que não são primitivos e cristalinos, nem heróis campbellianos, cheios de dualidades e significados ocultos”, afirma Cristóstomo. Entre os herdeiros diretos, estão nomes como os de David Chase, Damon Lindelof, um dos nomes por trás de Lost. ou Matthew Weiner, que afirma que, com Twin Peaks, teve consciência do que era possível fazer na televisão.

Twin Peaks (1990).


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COMO SER UMA PESSOA MAIS CRIATIVA APRENDA ALGUMAS RÁPIDAS DICAS PARA POR EM PRÁTICA NO DIA A DIA, QUE ESTIMULAM SUA CRIATIVIDADE, E CONSEQUENTIMENTE, MELHORAM, ALÉM DE SEUS TRABALHOS, SUA VIDA!

Por Felipe Cardozo | Fotos: divulgação “Talento é 99% transpiração e 1% inspiração.” Esta frase, atribuída ao genial inventor da lâmpada elétrica, Thomas Edison, representa muito bem o real significado da criatividade. Especialmente nas consideradas “profissões criativas”, é muito comum sentir falta daquele estalo, a solução criativa que, por vezes, parece surgir magicamente no meio de algum trabalho. A verdade é que este estalo não surge magicamente e é possível, sim, estimular a criatividade. Confira abaixo algumas dicas valiosas para se tornar mais criativo:

Pense como uma criança: crianças, geralmente, não têm limitações de nada ao ter ideias e pensar em soluções. Tente imaginar absurdos e criar como se não houvesse limites. Não significa que você vai utilizar aquilo como resultado final, mas aquilo ajuda a ampliar suas possibilidades. E também, não descarte, de maneira alguma, nenhuma ideia que pareça ruim no começo: ao descartar as ideias que parecem ruins antes de colocá-las no papel, você perde a chance e possibilidade de analisá-las e aprimorá-las. Então, não descarte NADA!

Faça palavras-cruzadas: fazer palavras-cruzadas te obriga a lembrar de coisas que, geralmente, não vêm à sua mente de imediato - isso estimula suas conexões. Palavras cruzadas são um ótimo exercício para a mente. Há quem diga que não tem tempo para isso, que é um passatempo sem utilidade, mas acredite, se reservar algum tempinho do seu dia para fazer palavras-cruzadas, sua mente, raciocínio e maneira de pensar começarão a melhorar e muito! Então, crie este hábito! Além de um exercício, é um ótimo passatempo.

Em um brainstorm anote tudo, sem preconceitos ou julgamentos. Depois faça a seleção, mas não descarte nada antes de analisar com calma. Muitas vezes ao trabalhar, você pode se esquecer de ideias que antes não eram tão significativas para você, mas que agora podem valer mais que um pote de ouro! Tenha um caderno, um bloco, um mural, ou uma folha que seja sempre perto de você e a carregue para onde você for. Nunca se sabe onde você pode ter uma grande ideia que te ajudará muito futuramente em diversas coisas.

Pause a mente entre atividade: ao mudar seu foco durante muito tempo se concentrando em uma mesma atividade, você pode ter uma solução para aquilo que era seu problema anterior muito mais facilmente do que se insistisse naquilo por horas. Não insista em não parar. Tempo é precioso, e as vezes muito apertado, porém uma pausa pode ser muito mais útil ao seu trabalho do que horas e horas de mesmo exercício. Então, tenha em mente que é preciso tirar uma folga! Sua mente, seu corpo, e sua criatividade te agradecerão depois.

Além dessas dicas, existem outras coisas que podem ajudar a ser mais criativo no seu dia a dia ou quando der aquela tal “travada”: converse com pessoas; saia para dar uma volta; ouça música; tire uma soneca; faça exercícios físicos; trabalhe em locais diferentes, horários diferentes, posições diferentes; escreva a mão suas ideias. Praticando essas dicas, estará melhorando a criatividade e fazendo com que aqueles “brancos” se tornem cada vez mais raros na hora de pensar em um projeto. Essas dicas são precisosas para ter uma mente mais criativa!

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COMO TIRAR ÓTIMAS FOTOS COM O CELULAR PRECIOSAS DICAS DE COMO MELHORAR SUAS HABILIDADES COM O CELULAR NA HORA DE TIRAR FOTOS, E TER RESULTADOS INCRÍVEIS EM SUAS FOTOS DE VIAGENS, COMO UM VERDADEIRO PROFISSIONAL

Por Sophie Schmitt | Fotos: divulgação

Quando fazemos uma viagem, todo esforço para capturar os melhores momentos! Afinal, fotos de viagens não servem apenas para serem compartilhadas no Instagram ou Facebook, e sim para servirem de recordação! Hoje em dia, na era da tecnologia, é difícil encontrar quem não ande com um smartphone no bolso, cheio de recursos para a câmera e apps de edição de imagens. No entanto, mesmo com toda essa facilidade, tirar a foto perfeita pode não ser uma tarefa fácil. Aqui, então, vão algumas dicas para o dispare perfeito:

Não descuide da iluminação: quando há pouca luz, as imagens ficam mais granuladas. Se você deseja fotografar paisagem, objeto específico ou tirar uma selfie, prefira fazer isso durante o dia, em locais abertos. Se seu celular possui flash, não deixe de usá-lo se estiver em um ambiente com pouca luz; mas, lembre-se que o flash do celular não costuma ter alcance de muitos metros, portanto, certa proximidade é necessária. Já em lugares que não é autorizada a utilização de flash, você precisa achar os melhores angulos com as melhores iluminações.

Dispare várias fotografias seguidas: ao disparar mais de uma vez, permitirá que você registre vários momentos, em diferentes graus de luz e dimensões, o que é essencial para uma boa fotografia. Assim, você não terá apenas uma foto, e que pode até mesmo ter saido tremida. Caso a câmera de seu smartphone possua o recurso de disparos automáticos em sequência, utilize! Não disperdice esse tipo de recurso. Se ele está nesses smartphones de ultima geração, é porque ele é um recurso muito importante e que te ajudará quando você precisar!

Utilize o recurso de estabilização: se não quer que suas fotos de viagem fiquem tremidas ou borradas, habilite essa opção na barra de configurações da câmera de seu smartphone. Esse recurso faz com que a imagem só seja capturada pela câmera quando estiver estável o suficiente. Existem diversos modelos de smartphones, portanto, a qualidade dos resultados de suas fotos irá variar de acordo com a qualidade da câmera e do sistema operacional do celular (quanto mais atualizado, melhor). Abuse dos recursos da sua câmera do celular!

Evite ao máximo usar o zoom digital: o zoom digital reduz a qualidade das imagens, muitas vezes deixando-a pixelizada. Portanto, se quer tirar foto de algo bem de perto e não perder nenhum detalhe, aproxime-se ao máximo! Não tenha preguiça de andar, de se posicionar, contanto que você mantenha sua segurança! Depois, você pode aumentar o zoom da imagem em um app de edição de fotos ou no computador, sem comprometer a qualidade da imagem. Se seu celular possui zoom óptico, você não precisa se preocupar com isso.

Outras dicas importantes: peça permissão antes de tirar foto de alguém que você não conheça; não tenha medo de se movimentar; aproveite a “hora mágica”, ou “hora dourada”, para tirar fotos de viagem mais poéticas; muitas fotografias interessantes podem ser tiradas nas instalações do próprio hotel em que você ficará hospedado, portanto, explore! Por fim, não se esqueça desse ponto crucial: não se preocupe em tentar juntar todas as lembranças em fotografias. Viva a experiência da viagem, interaja, experimente, observe, conheça!

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POR DENTRO DO LOLLAPALOOZA AS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O FESTIVAL DE MÚSICA QUE ATRAI DIVERSAS PESSOAS DE DIVERSOS GOSTOS

Por Giovanna Rosa | Fotos: divulgação Lollapalooza é um festival de música que acontece anualmente, composto por gêneros como rock alternativo, heavy metal, punk rock, grunge e performances de comédia e danças, além de estandes de artesanato. Também fornece uma plataforma para grupos políticos e sem fins lucrativos. O Lollapalooza tem apresentado uma grande variedade de bandas e ajudou a expor e popularizar artistas. Criado em 1991 pelo cantor do Jane’s Addiction, Perry Farrell, como uma tour de despedida para a banda, o Lollapalooza aconteceu até o ano de 1997 e revivido em 2003.

Desde a sua criação até 1997 e em seu renascimento em 2003, o festival percorreu a América do Norte. Em 2010, foi anunciada a estreia do Lollapalooza no exterior, com um ramo do festival sediado em Santiago, no Chile, em 2 e 3 abril de 2011, onde estabeleceu uma parceria com a empresa chilena Lotus. Em 2011, a empresa Geo Eventos confirmou a primeira versão brasileira do evento, que foi sediada no Jockey Club, em São Paulo nos dias 7 e 8 de abril de 2012. A palavra, algumas vezes pronunciada como lollapalootza ou lalapaloosa, vem dos séculos XIX e XX, de

uma expressão americana que significa “uma extraordinária ou incomum coisa, pessoa, ou evento; um exemplo excepcional ou circunstância.” Com o tempo, o termo passou também a um grande pirulito (em inglês lollipop). Farrell, em busca de um nome para seu festival, gostou da sonoridade do termo ao ouvi-lo em um filme dos Três Patetas. Em homenagem ao duplo significado do termo, um personagem no logo original do festival segura um pirulito. É um festival que vale a pena conferir se você busca por diversão!

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A HISTÓRIA E VIDA DE VINCENT VAN GOGH CONHEÇA A EMOCIONANTE HISTÓRIA DO PINTOR PÓS-IMPRESSIONISTA QUE CONQUISTOU OS OLHOS DO PÚBLICO POSTUMAMENTE, E CONTINUA CADA VEZ MAIS A GANHAR ADMIRADORES

Por Alex Mello Vincent Willem Van Gogh foi um pintor holandês nascido em 30 de Março de 1853. Considerado um dos artistas mais influentes dos últimos tempos, teve dado reconhecimento apenas depois de sua morte. Enquanto vivo vendeu apenas um quadro - “O Vinhedo vermelho”. Van Gogh nunca imaginou a fama que viria a ter. Filho de Theodorus Van Gogh e Cornélia, uma mulher com tendências artísticas. Tinha quatro irmãos mais novos, mas foi com Theo, segundo filho do casal, que Van Gogh estabeleceu uma forte relação marcada por cartas trocada entre eles.

Autorretrato de Vincent Van Gogh.

Van Gogh decidiu tornar-se pintor apenas em 1880, insistindo, antes disso, no trabalho e na evangelização. Ele se mudou para Paris e foi acolhido por seu irmão Theo que era um negociador de arte de pouca visibilidade. Apesar de pobre, Theo sempre incentivou e ajudou financeiramente seu irmão mais velho. Em Paris, foi apresentado ao Impressionismo, movimento do qual sofreu grande influência. Também admirava muito as gravuras japonesas, Ainda na França conviveu com Edgar Degas, Georges Seurat, Henri de Toulouse-Lautrec, entre outros artistas.

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Pintura ‘Amendoeiras’.

O pintor Gauguin juntou-se a Van Gogh, e a convivência entre os dois foi desastrosa. Apesar das constantes brigas, foram dois meses de trabalho intenso, até que no auge de uma discussão Van Gogh lhe ameaça com uma navalha. Gauguin volta para Paris e Van Gogh arrependido corta a própria orelha num acesso de agressividade. Após esse episódio é internado no hospital da cidade, a partir daí suas crises começariam a se intensificar. Foi diagnosticado com depressão, internou-se voluntariamente num sanatório na cidade vizinha.

Campo de trigo com ciprestes.

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Com as crises mais controladas volta às atividades. Seus traços evoluíram de pequenas pinceladas para pinceladas espirais e curvas. Deixou a clínica, em maio de 1890, e partiu para Auvers perto de Paris. Contudo, as crises continuavam, e em 27 de julho de 1890, o artista sai para um passeio no campo, carregando consigo um revólver para atirar nas gralhas, e acaba dando um tiro no próprio peito. Uma possível razão para Van Gogh ter tomado essa atitude pode ter sido o desejo de deixar de ser uma preocupação para o irmão.

Quadro ‘Noite Estrelada’, por Van Gogh.

Após o ocorrido, ainda teve forças para voltar para casa onde morreu dois dias depois nos braços do irmão Theo, aos 37 anos de idade. Depois da morte do irmão, Theo cai em profunda depressão e morre seis meses depois. Embora desenhasse desde criança, Vincent começou a pintar relativamente tarde. No entanto, soma mais de 800 telas. Entre suas pinturas mais conhecidas estão: Os Comedores de batatas; Natureza morta com absinto; A italiana; A vinha encarnada; Girassóis; A casa amarela; Vista de Arles com Lírios; Noite Estrelada.


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MUSEU VAN GOGH EM AMSTERDÃ UM MUSEU DEDICADO AO GRANDE PINTOR VINCENT VAN GOGH, ONDE SE ENCONTRA CULTURA, UM POUCO DA VIDA DO ARTISTA E AS SUAS MAIS FAMOSAS OBRAS

Por Alex Mello

Exterior do Museu Van Gogh.

Para fãs de um dos maiores representantes do pós-impressionismo, é obrigatório visitar o Museu Van Gogh, em Amsterdã, Holanda. Entre as preciosidades em exposição permanente, estão os seus famosos autorretratos. Ele pintava sua figura no período em que não tinha dinheiro para pagar modelos. As cores vibrantes de girassóis e paisagens fantásticas pintadas por Vincent Van Gogh estão no acervo desse museu instalado em duas edificações modernas. Entretanto, algumas de suas importantes obras não se encontram no museu.

Interior do museu.

Enquanto o prédio da administração do Museu van Gogh foi projetado por Gerrit Rietveld, a ala de exposição, mais recente foi desenhado por Kisho Kurokawa. Com pinturas que vão das fases iniciais, simbolizadas por Os Comedores de Batata, às produções do final de sua vida, quando o pintor estava no auge de sua técnica e depressão, o museu refaz o tortuoso percurso do artista. Há também um espaço no museu que conta com uma loja física com produtos inspirados no pintor, que também podem ser adquiridos em uma loja online.

Plantação de girassóis no exterior do museu.

Atormentado, brilhante, quase um alucinado, o mestre holandês que não viu fortuna, nem muita felicidade, em vida, tornou-se uma das faces mais conhecidas do rico cenário artístico do país e um símbolo pop, policromático e inspirador da Holanda. Além disso, detém de um reconhecimento que tomou repercusão mundial, tendo telas expostas em alguns outros grandes museus. Um exemplo disso é sua famosa obra ‘Noite Estrelada’, de 1889, que o Museu de Arte Moderna, em Nova Iorque, que detém do direito de exposição da obra.

Lugares de exposição de quadros.

O museu ainda tem em sua coleção permanente pinturas de Paul Gauguin, o amigo de Van Gogh que foi viver na Polinésia Francesa. Alguns destaques da coleção do museu: Os Comedores de Batata, 1885; O Semeador, 1888; Autorretrato com chapéu de feltro, 1888; Autorretrato de Paul Gauguin, 1888; O Quarto, 1888. Há uma cópia semelhante, mas não idêntica, no Museu d’Orsay de Paris; Girassóis, 1889; Campo de trigo com corvos, 1890. É um museu fascinante, cheio de grandes obras e história, que ao visitá-lo, vive-se uma experiencia unica.

Vista do exterior do museu Van Gogh.

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25 SOBRE CRUZEIROS

SEGUE RETO

CURIOSIDADES

1. Os cruzeiros continuam sendo muito populares e atualmente há mais de 300 navios de cruzeiros navegando pelos mares. Mais de 20 milhões de passageiros estiveram em um cruzeiro só em 2014.

7. Os portos mais populares para cruzeiros que parte em direção ao Caribe são Miami, Port Canaveral e Fort Lauderdale.

2. Os maiores navios podem levar mais de 5 mil pes-

8. Miami também é o porto de cruzeiros mais movimentado do mundo, com mais de 4 milhões de passageiros por ano.

3. A construção de um navio de cruzeiro pode muitas

9. As maiores empresas de cruzeiros são a Carnival Cruises, a Royal Caribbean e a Norwegian Cruise Line, que detêm dois terços de toda a capacidade mundial de passageiros.

soas a bordo e podem ser tão altos quanto um prédio de 16 andares.

vezes custar mais de 3,5 bilhões de reais.

4. Mais de 150 mil refeições são preparadas a cada semana a bordo em alguns navios de cruzeiro. 5. Entre 2015 e 2020 pelo menos 32 novos navios de cruzeiro passarão a navegar. 6. Os três principais destinos de cruzeiros são o Caribe, o Mediterrâneo e o Norte da Europa.

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10. O maior grupo é a Carnival Cruise Lines, que além de sua própria marca possui a Costa Cruzeiros, a Holland America Line, a Princess Cruises, a Cunard, a AIDA, a P&O Cruises Australia e Seabourn. 11. Atualmente, o maior navios de cruzeiro do mundo é o recém-lançado Harmony of the Seas, da Royal Caribbean, que começa a navegar em maio. O navio


SEGUE RETO possui capacidade para cerca de 6 mil pessoas, 2400 tripulantes e possui cerca de 120 mil toneladas. O Oasis of the Seas e o Allure of the Seas, da mesma empresa, vêm em segundo e terceiro lugar na lista dos maiores do mundo.

12. Um estudo afirma que a vida em um navio de

cruzeiro custa o mesmo que um lar de luxo para idosos, porém o cruzeiro oferece uma maior qualidade de vida.

13. O primeiro navio de cruzeiro construído exclusivamente para cruzeiros foi o Prinzessin Victoria Luise da American Hamburg Company, em 1901. 14. O primeiro navio a vapor a fazer o caminho dos EUA para a Inglaterra foi o SS Savannah em 1819. A viagem até Liverpoool levou 21 dias. 15. Em 2013, os EUA lideraram o mercado mundial de

cruzeiros marítimos com 11 milhões de cruzeiristas. O Brasil teve na temporada de 2013/2014 em torno de 597 mil cruzeiristas em 11 navios diferentes;

16. Um bilionário australiano decidiu construir uma réplica exata do Titanic, que deve ser lançado em 2018.

17. O “X” no logotipo da Celebrity Cruises é realmente

a letra grega “Chi”. Esta é a abreviação de Chandris, a organização que fundou a companhia de cruzeiros em 1988.

18. Há um navio de cruzeiro que permite que seus pas-

sageiros a residam nele. O navio “The World” é um condomínio flutuante, com aluguel de curto prazo ocasional e viaja ao redor do mundo.

19. O porto de Santos é o porto mais importante dos cruzeiros no Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro. Outros importantes portos de escala são Salvador, Búzios, Ilhabela e Ilhéus. 20. O navio Oasis of the Seas consome mais de 9 mil litros de combustível por hora.

21. O navio P&O Britannia possui uma coleção de obras de arte a bordo que valem mais de R$ 4 milhões. 22. O cruzeiro mais caro até hoje foi a bordo do Silver Whisper da Silversea, em 2012, e custou mais de R$ 4 milhões por casal. A viagem teve duração de quatro meses.

23. O Queen Mary 2, da Cunard, oferece viagens transatlânticas no estilo antigo, com muito luxo e conveniências modernas, partindo principalmente de Southampton, na Inglaterra, até Nova York. 24. As sete primeiras notas de “When You Wish Upon a Star” do filme clássico da Disney, Pinóquio, serve como apito do navio da Disney Cruise Line. 25. Na temporada 2013/2014 o setor de cruzeiros marítimos gerou 15465 postos de trabalho no Brasil. A movimentação econômica total foi de R$ 1,15 bilhão.

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SEGUE RETO

AURORA BOREAL SAIBA MAIS SOBRE ESSE FENÔMENO NATURAL MÁGICO E SE ENCANTE COM SUA BELEZA. Texto por Bruno Vaiano. Trata-se de um fenômeno que ocorre nas regiões polares do norte do planeta Terra, além de outros, como Júpiter, Saturno e Marte. A aurora boreal pode ser vista durante a noite ou no final da tarde, e são vistos, a olho nu, luzes coloridas e brilhantes, geralmente avermelhadas e esverdeadas. Ela toma a forma de arcos homogêneos junto ao horizonte, bandas irregulares que se unem para formar as auroras móveis em forma de cortina, semelhantes a nuvens com limites pouco nítidos, raios que se separam formando leque. A altura da aurora boreal oscila entre os 100 a 120 km, embora nas regiões ainda iluminadas pelo sol possam aparecer abaixo dos 80 km ou acima de 1000 km. A intensidade luminosa é muito variável, irregular e pulsante. A cor é, muitas vezes, esverdeada porque corresponde ao espectro de

Aurora boreal localizada no Hemisfério Norte.

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oxigênio.A aurora boreal ocorre devido ao contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta. Acontece geralmente nos meses de setembro a outubro, e de março a abril, épocas de maior atividade das manchas solares. No hemisfério sul, a aurora boreal é conhecida como aurora austral. Damon Beckford treinado como um cozinheiro, descobriu dezoito meses atrás que sua vocação estava em fotografia. Desde então, ele fez várias viagens a desenvolver suas habilidades, com o foco sempre na fotografia da noite. Uma de suas viagens foi uma expedição de 12 dias na Noruega, especialmente nas ilhas Lofoten, para registrar fotos incríveis do fenômeno da Aurora Boreal. Além deste local, é possível observar a aurora na Suécia, Finlândia, Islândia, Alasca, Canadá, Groenlândia, Escócia, Rússia e Ilhas Faroé.


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TOUR SANTA CATARINA EMBARQUE EM UM CIRCUITO INCRÍVEL NA ILHA DA MAGIA Texto e Fotos por: Alessandra Amorim

TOUR DAS PRAIAS DO NORTE DA ILHA: As praias do norte da ilha, compreendidas entre a Ponta das Aranhas e a Praia do Pontal, num total de 13 praias, são mais procuradas pelos turistas durante da temporada de verão. A primeira parada do circuito é no mirante da Praia Brava, que oferece uma paisagem encantadora. Suas ondas fortes justificam o nome. É uma praia de areia fina e águas límpidas, com grande oferta de residências turísticas e um pequeno número de moradores permanentes. A próxima praia a ser visitada é a da Lagoinha da Ponta das Canas, cuja a denominação é claramente derivada das suas características geográficas: o local é um estuário, dividido em mar e lagoa de água doce. A praia de mar tem areia fina e ondas calmas. Embora seja bastante procurada para veraneios, ainda hoje as atividades de pesca permanecem no local. O circuito continua passando pelas Praias de Ponta das Canas, Da cachoeira e com parada na praia de Canasvieiras. Todas têm as mesmas caracteristicas situam-se entre o alto mar e o mar de baía, com praias calmas, água com temperatura agradável e limpa. A Praia de Canasvieiras foi o primeiro balneário do município de Florianópolis, possuindo uma grande rede hoteleira devido ao elevado número de turistas que recebe no verão. Seguindo através da Praia de Jurerê, chega-se à bela e calma Praia do Forte, para visita ao Forte de São José da Ponta Grossa, que integrava as bases de defesa da Ilha de Santa Catarina no Brasil Colônia e foi desativado em 1935. Em 1992, Voltando à Praia de Jurerê, onde está um dos empreendimentos mais sofisticados da Ilha, tempo livre para almoço e banho de mar (se o tempo permitir). TOUR PRAIAS DO LESTE DA ILHA: A primeira parada do circuito é no Mirante da Lagoa da Conceição, vista para uma paisagem que deslumbra, tem como maior atrativo a culinária a base de camarão. Com suas águas tranquilas, a Lagoa é ideal para a prática de esportes náuticos e passeios de barco. Seguindo a avenida das Rendeiras, que tem início na região central da Lagoa da Conceição, chega-se à Praia da Joaquina. É uma praia oceânica, cercada por grandes e belas dunas, ideal para a prática do surfe. Era até 1975 conhecida como praia do Campeche, pois não há acidente geográfico separando as duas praias. À beira da rodovia, outra praia da costa leste é a Praia Mole, que como a Praia da Joaquina é procurada por surfistas. Continuando, chega-se a Praia da Barra da Lagoa, que apesar de ser aberta para o mar, possui águas tranquilas, pois a correnteza do canal da barra provoca uma frenagem

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Águas cristalinas das praias do Sul da Ilha de Santa Catarina.

nas ondas. A comunidade local tem em torno de 8.000 habitantes, porém durante a temporada de verão pode chegar a 30.000 pessoas. A praia do Moçambique, com evito quilômetros e meio de extensão, integra o parque floresta do Rio Vermelho cuja reserva tem resistido a ocupação humana, por esta razão é pouco procurada por turistas. Do Parque, segue-se de barco em direção a belíssima costa da Lagoa, numa rápida travessia, para um delicioso almoço a base de frutos do mar. TOUR PRAIAS DO SUL DA ILHA: Seguindo em direção à costa leste da Ilha de Santa Catarina, assim que se avista o mar, encontra-se a Praia do Morro das Pedras. Do seu mirante, descortina-se uma praia longa e larga com ondas fortes. A praia que vem a seguir é a Praia da Armação, uma das mais belas da ilha. Com larga faixa de areias brancas e finas, suas águas são límpidas, porém muito frías, Apesar de ser um grande centro pesqueiro, também se tornou praia balneária, com boa infra-estrutura para atender o fluxo de turistas que aumenta todos os anos. Ali encontra-se uma das mais antigas capelas de Santa Catarina. Continuando em direção ao sul da ilha, chega-se à praia mais tradicional de pesca em todo o estado, o Pântano do Sul, Muitas embarcações tipo baleeira ocupam praticamente toda a praia cujas ondas morrem suavemente em uma larga faixa de areia. A última parada do circuito é a praia do Ribeirão da Ilha. Além de ter sido a primeira comunidade européia da ilha de Santa Catarina, a praia é um local de referência histórica-cultural. Os traços da colonização açoriana do século XVIII foram preservados na arquitetura.


segue reto Praia Mole, local muito procurado por surfistas.

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segue reto Lagoa da conceição localizada no leste da ilha ao pôr do sol.

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TOUR DAS TULIPAS

ACOMPANHE O DIARIO DE UM VIAJANTE DURANTE SUA VIAGEM PELA “TOUR DAS TULIPAS” Dia 1: Amsterdã - Haarlem, 9 mi. (15 km) Embarque às 15h00. Seja pontual, o barco parte às 15h30! Durante esse passeio de barco você conhecerá a tripulação e o guia enquanto desfruta de um café ou chá. Ao chegar em Haarlem, é a hora de testar a bicicleta e fazer os devidos ajustes. Dia 2: Haarlem - Keukenhof - Lieden, 31. mi. (50 km) Começamos pedalando pelos mais antigos campos de tulipas da Holanda, incluindo o famoso jardim de Keukenhof! Esse jardim é de deixar qualquer um sem palavras com seus mais 7 milhoes de tulipas florescendo em um cenário de arquitetura de paisagismo magnificente. Você também verá outras flores desabrochando tais como jacintos e narcisos, entre outras. Seguindo adiante, chegamos na cidade histórica de Lieden com seu próprio charme e beleza. À noite, você poderá fazer uma caminhada pela bela cidade e descubrir seus muitos tesouros. Dia 3: Leiden - Gouda, 25 mi. (40 km) O dia começa navegando durante o café da manhã. O dia de pedal começa lhe levando ao “coração verde” da Holanda. Próximo a Zoeterwoude, você visitará uma fazenda de queijos, conhecerá o processo de fabricação e, claro, o mais esperado, degustação dos queijos. À tarde, chegaremos em Gouda, também famosa for seu maravilhoso queijo, que é um dos mais apreciados do mundo, equivalendo de 50 a 60 por cento do consumo mundial. A praça do mercado com sua catedral de São João e a construção Gótica do prédio muncipal é outro cenário espetacular. Dia 4: Gouda - Kudelstaart, 22 mi. (35 km) Sem pedal durante a manhã, você terá a oportunidade de explorar a cidade de Gouda, talvez fazer algumas compras, visitar a catedral de São João etc. Dia 5: Kudelstaart - Amsterdam - Zaanse Schans, 28 mi. (45 km) O dia começa bem cedinho pedalando até o leilão de flores em Aalsmeer, o maior da Europa. Uma quantidade imensa de flores é exibida e vendida diariamente, já que é daí que vem as flores que abastecem todo o mercado europeu. De volta ao barco, teremos o café da manhã e em seguida, pedalaremos até “Amsterdamse Bos”, um pequeno vilarejo, na área do rio

Plantação de tulipas e lavandas européias.

Zaan, onde as pessoas ainda vivem em casas originais e moinhos de ventos que continuam a operar moendo sementes, mostarda, especiarias etc. Caminhar por esse vilarejo é como imergir nas raízes da cultura holandesa. Dia 6: Zaanse Schans - Alkmaar, 25 (40 km) O primeiro item da agenda é uma visita a bela cidade de De Rijp com suas construções típicas e bela igreja. Daqui sua viagem continua pelo polder de Beemster, uma área praticamente intocada, onde você pode visitar o complexo de moínhos de ventos de Schermer Polder e o museu do Moínho de Vento de Schemerhorn. Em seguida, partiremos para Alkmaar, conhecida como a cidade do queijo. O centro antigo da cidade é espetacular e bem preservado com sua edificações do século XVII, ruas estreitas e canais tortuosos, cenário maravilhoso! Dia 7: Alkmaar - Amsterdã, 28 mi. (45 km) Pela manhã, novamente, desfrutamos do café da manhã enquanto navegamos pelos canais holandeses, passando por Hortus Bulborum, um museu dedicado à preservação de bulbos raros e históricos. Próximo destino é a destinta Waterland e depois de volta a Amsterdã. Durante à noite, faremos o esperado passeios pelos canais de Amsterdã. Dia 8: Partida Desembarque após o café da manhã.

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MAJESTIC

PALACE HOTEL

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CASTELOS NO VALE DO LOIRE

VEJA QUATRO DOS CHÂTEAUX MAIS VISITADOS E PLANEJE SUAS INCURSÕES A PARTIR DELES: Texto e imagens por Ricardo Freire.

Chenonceau Nenhum é mais romântico do que ele. Chenonceau é a personificação do château de ilustração de livro de fábulas: paira sobre pilares atravessando o rio Cher. É conhecido como o “Château des Dames”, por causa das sete senhoras poderosas que mandaram na propriedade a mais célebre delas, Catarina de Médicis, que ocupou Chenonceau depois de enviuvar de Henrique II (e promoveu ali algumas das festas mais espetaculares já vistas no vale dos castelos). Durante a visita é impossível não se impressionar com os deslumbrantes arranjos de flores que a administração atual faz questão de espalhar pelo château. Como chegar: O château de Chenonceau fica a 240 km de Paris. De trem chega-se de Paris em 2h25, com baldeação em St.-Pierre-des-Corps. Como visitar: O château de Chenonceau abre o ano inteiro, das 9h30 às 17h nos meses mais frios, estendendo a abertura das 9h às 20h no auge do verão (veja detalhes mês a mês aqui.) A entrada custa € 12,5o para adultos, € 9,50 para menores de 18 anos, grátis para menores de 7 anos.

Chambord Chambord é o maior dos châteaux do Loire e o que melhor sintetiza castelo e palácio num único prédio, por ter incorporado elementos arquitetônicos do Renascimento. Foi construído para dar apoio às expedições de caça de François I, que já tinha dois châteaux nas redondezas os de Blois e de Amboise. A visita ao interior vale pelas escadas em dupla hélice (que levam ao terraço, onde as torres ganham uma dimensão surpreendente. Como chegar: O château Chambord está a 180 km de Paris. De maio a setembro pode-se ir de trem de Paris a Blois (1h30) e ali pegar o ônibus (“navette”) a Chambord (40 minutos). Como visitar. O château Chambord abre o ano inteiro, com exceção dos dias 1º de janeiro, da primeira 5ª feira de fevereiro, e de 25 de dezembro. De abril a setembro recebe visitantes das 9h às 18h; nos outros meses, das 9h às 17h. A entrada custa € 11 para adultos, € 9 para jovens entre 18 e 25 anos,

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O Castelo de Chenonceau (em francês, “Château de Chenonceau”), também conhecido como Castelo das Sete Damas.

Amboise O château de Amboise está verdadeiramente à beira do Loire. E desponta no alto da cidadela formada em seu entorno. Foi palco de intrigas e disputas, e passou por períodos de negligência e demolição. Apenas um quinto do castelo original chegou ao nosso tempo. Seu jardim suspenso é tido como o primeiro terreno a ser ajardinado em toda a França. Outra curiosidade: uma de suas capelas abriga a tumba de Leonardo da Vinci, que viveu e trabalhou alguns anos na região. Como chegar. O château de Amboise fica a 220 km de Paris. Indo de trem, a viagem dura cerca de 1h40. Como visitar: O château de Amboise abre o ano inteiro, com exceção dos dias 1º de janeiro e 25 de dezembro, a partir das 9h. Em janeiro, fevereiro, na segunda quinzena de novembro e em dezembro a visitação é interrompida entre 12h e 13h30 ou 14h; no resto do ano o horário é contínuo. A entrada custa € 10,90 para adultos e € 7,30 para menores de 18 anos; é grátis para menores de 7 anos.

Blois

Palácio de Chambord localizado na França.

Residência de sete reis e dez rainhas da França, o château de Blois não promete muito: é o único dos grandes châteaux do Loire que está escondido dentro de uma cidade de certo porte. Mas seus interiores são notáveis tanto o magnífico pátio quanto os aposentos preservados em todo o seu luxo. Seis salões da ala Luís XII abrigam o Museu de Belas Artes. Você também pode dar a sorte de encontrar alguma encenação de um duelo medieval sendo apresentada no pátio. Como chegar. O château de Blois fica a 185 km de Paris, cerca de 1h30 de distância de trem. Como visitar. O château de Blois está aberto o ano inteiro, com exceção dos dias 1º de janeiro e 25 de dezembro, a partir das 9h. Entre novembro e março há interrupção da visita entre 12h e 13h30, mas nos outros meses o horário é contínuo. O ingresso custa € 10 para adultos, € 5 até 17 anos e é grátis até 5 anos.

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RELATOS DE INTERCÂMBIO: VANCOUVER POR KAREN SAIBA MAIS SOBRE O COMO É ESTUDAR E VIVER NO CANADÁ COM O RELATO DE KAREN KIRCHNER

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omeçando então com uma explicação de que não morei realmente na cidade de Vancouver. Quando você faz intercambio você tem duas opções: homestay (casa de família) ou residência estudantil. Eu optei pela homestay, por achar que seria legal ter a família, para poder praticar mais o inglês com eles (além das refeições que fazem para você – obviamente você paga uma taxa para isso). Devido à minha escolha, acabei morando numa cidade chamada Burnaby, que fica a uns 20 km do centro de Vancouver. É uma cidade bem subúrbio, então lá não havia muito o que fazer. E é o que acontece, normalmente as casas de famílias são mais longe da escola, e você não pode escolher, então vai da sorte. Tive amigos que moravam mais longe que eu, e outros mais perto. Já a residência estudantil é mais fácil que seja perto da escola, mas você tem que fazer sua comida etc. A cidade é muito diversificada! Além disso, é uma cidade bem contemporânea, Você não sente um tumulto de cidade grande, durante o dia é bem tranquilo de ir e vir… O comércio na cidade fica aberto até bem tarde, as lojas começam a fechar por volta das 10 horas da noite, mas é muito difícil você encontrar algo para comer na madrugada. Aliás, as baladas fecham as 3 horas na madrugada, sim, 3 horas. Então, quando eu ia com meus amigos, chegávamos por voltas das 8 horas (sim, pois é) e tínhamos que sair meia noite para conseguir usar o Skytrain pra voltar pra casa… Chato, mas ok né.A beleza da cidade é incrível! Metade da cidade é rodeada pelo oceano, ou seja, há praias e elas são lindas. As montanhas ao longe também fazem com que a paisagem fique ainda mais linda. O pessoal preserva muito os parques,

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então sempre há um parque lindíssimo para ir visitar! É uma cidade cara, não pensem que indo lá será muito mais barato comprar roupas etc. Maioria dos eletrônicos vale a pena e os casacos grandes de frio. Mas, em geral, por exemplo, uma blusinha simples era em torno de 20 dólares canadenses (2,65 na época em que eu estava lá) o que dá em torno de 50 reais, e é o preço de blusinhas aqui também, principalmente em lojas de departamento. Já uma comparação de roupa barata, foi que encontrei esses casacos de lã batida por 40 dólares, pagando nem 100 reais por eles, sendo que aqui você paga mais de 400 reais por esse tipo de casaco. Outro ponto que torna a cidade cara, por exemplo, são os alugueis, que você paga em torno de mil dólares para um espaço. Ah, o clima? Bom, eu fui na época de inverno, e Vancouver é uma cidade muito procurada por não ser tão frio quanto o restante do Canadá. No inverno, geralmente, não neva, mas pasmem, para minha sorte (pelo menos eu acho), enquanto eu estive lá, nevou MUITO! Até no centro da cidade de Vancouver, que não neva, teve um dia que caiu a nevasca lá! Minha hostfamily comentou que estava muito frio até para eles aquele ano, e que nunca nevava assim… Outro detalhe é que em Vancouver chove muito muito muito, até tem um apelidinho de Raincover, mas os dias de sol são lindos! Já o verão… eu quero muito ir lá para ver pessoalmente, pois aparentemente as pessoas vão na praia pegar sol e tudo!Apesar de umas coisinhas ou outras, a cidade é maravilhosa. Se eu voltaria lá ou moraria lá? Com certeza. A cidade é calma e segura!


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Lola C A B E LO S R E S S E C A D O S ?

TE AJUDA! A MAQUIAGEM DOS A MAQUIAGEM DOS

ARTISTAS MACCOSMETICS.COM.BR ILHÉU / DESTINOS

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A SUA MALA Uma campanha:

Israel Braglia


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PEDALANDO PELA PROVENÇA

UM RELATO DE UMA FORMA INCRÍVEL E INESQUECÍVEL DE VIAJAR Roberto Peixoto, 49 anos, é arquiteto de Florianópolis e desde 2009 vai todos os anos pedalar na Europa, contabilizando 9 roteiros até 2015. Já fez esse roteiro outras 2 vezes em 2013 e 2015.

H

á 6 anos fiz minha primeira viagem de bicicleta. O estalo me deu em uma viagem à Budapeste em 2007, quando depois de alguns dias andando muito pela cidade, me deparei com um grupo fazendo turismo pela cidade de bicicleta. Uma pena só ter visto isso no meu último dia lá. Fiquei imaginando a agilidade e rapidez deles circulando pela cidade de bicicleta. O que eu tinha levado 4 dias para conhecer, levaria facilmente 2 de bicicleta, ainda mais acompanhado de um guia local. Alguns dias depois, na mesma viagem, consegui alugar uma bicicleta em Viena, num desses sistemas de bicicleta pública compartilhada, similar ao Vèlib que estava estreando em Paris naquele ano. Por algumas horas naquele dia, pude sentir o gostinho de liberdade e praticidade que era se locomover pela cidade daquela maneira. No ano seguinte, aluguei novamente uma bicicleta para circular pela cidade de Victoria, na costa oeste do Canadá. A partir daí, não consegui mais tirar da cabeça a ideia de fazer uma viagem toda de bicicleta. Assim que voltei comecei a pesquisar sobre o assunto, com o objetivo de fazer uma viagem de bicicleta pela Europa. No início de 2009 me inscrevi para um tour pela Provença em Junho. A partir dali, comecei a me preparar para a viagem. Como eu já tinha um certo preparo físico em função da corrida, minha preocupação maior era com o fato de ficar o dia todo sobre uma bicicleta. Ou seja, com o selim e com as minhas costas. Assim comecei a pedalar com mais frequência para ir me acostumando.

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Nos meses que antecederam a viagem, providenciei as passagens de avião para Paris e as de trem entre Paris e Avignon, ponto de partida e chegada do tour pela Provença. Além disso, reservei algumas noites de hotel em Paris: uma noite antes do tour e outras 3 para depois. O que eu não contava era com uma entorse de tornozelo uma semana antes do embarque, e com tudo na mão e um tornozelo enfaixado, embarquei rumo à Paris. Com o tour iniciando no sábado, eu tinha decidido chegar em Paris na sexta-feira para dar uma folga no caso de algum atraso em aeroporto e também para me recuperar do jetlag (5 horas de fuso horário durante o verão europeu). No sábado, depois de quase 3 horas em um trem, cheguei em Avignon, onde o nosso guia Pete McGee estava nos esperando na estação. Nosso grupo era formado por 6 pessoas - o inglês Richard, um casal de Irlandeses - Bronagh e Alan, Felicity da Australia, o guia Pete, que também era inglês, e eu. Com o grupo razoavelmente pequeno, o primeiro jantar serviu para nos conhecermos e Pete deu uma noção do que esperar durante a semana. O hotel em Avignon - Lea Cèdres - ficava na verdade em Villeneuve-lèsAvignon, a parte nova da cidade, num antigo casarão do século XVIII. Tive a sorte de ficar num dos quartos do casarão (alguns quartos são em bangalôs mais recentes), cujo o quarto ficava no último andar, com belos detalhes arquitetônicos aparentes como vigas e paredes de pedras. No domingo pela manhã após o café, Pete separou e regulou a bike de cada um. Junto com ela, recebemos uma bolsa para nossos pertences do dia para prender no bagageiro, capa de chuva e um jogo de mapas. Capacetes também foram disponibilizados para quem quisesse, apesar de seu uso não ser obrigatório, porém recomendado. Como não existe um carro de apoio nos acompanhando durante o

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Viagem de bicicleta pelas ruas provençais.

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Pete, o guia, auxiliando pessoas do grupo.

dia, nos foi distribuído também algumas câmaras de pneus e bombas para encher. Na sua bike, Pete levava 2 bolsas repletas de ferramentas e tudo mais que podíamos precisar no caso de alguma pequena emergência. As malas seriam levadas para o próximo hotel por uma van contratada somente para isso. Antes de sairmos, Pete abriu o mapa e mostrou a rota que iríamos fazer no dia, e falou um pouco do que íamos ver pelo caminho. Essa rotina se repetiu todos os dias durante a semana. O primeiro dia de pedal foi bem leve, ideal para nos acostumarmos. No almoço paramos em Châteauneuf-duPape onde após um passeio pelo vilarejo, almoçamos em um pequeno restaurante. Na sequência, seguimos até o Château Mont- Redon para a degustação de vinho que nos aguardava. De lá rumamos para Orange, nosso destino final do dia, onde chegamos por volta das 5 da tarde. Tempo suficiente para um banho e uma volta pela cidade antes do jantar, sempre marcado para as 8 da noite. Jantamos num simpático restaurante a algumas quadras do hotel, ao ar livre numa pequena praça, onde o dono, já conhecido do Pete, veio na mesa nos recepcionar e ajudar nos pedidos. No dia seguinte, antes de seguirmos viagem, fomos visitar o antigo teatro romano de Orange. Neste dia, o almoço foi numa área para picnic ao lado da cooperativa de vinicultores de Laudun. A

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É UMA NOVA EXPERIÊNCIA. VOCÊ SE SENTE COMO UM LOCAL.

Chegada ao hotel em Uzès.

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comida do picnic tinha sido providenciada por Pete e Felicity enquanto terminávamos nosso café da manhã ainda em Orange. Aqui mais um diferencial: nos dias de picnic, Pete sempre chamava um de nós para ir ao supermercado com ele para comprar o almoço. Ver tantas opções de queijos, patês, frios, pães, vinhos, etc. é muito interessante. E até aí, nenhuma grande novidade para quem já esteve na França. O legal é aprender o que é o quê, o que comprar, quanto comprar, como pedir, etc. É uma nova experiência, e você se sente como um local, fazendo a coisa “direito”. Depois do picnic fizemos uma degustação de vinho na cooperativa de Laudun, onde já garantimos o vinho para o próximo picnic. Esse segundo dia já foi um pouco mais longo e puxado, com algumas subidas e bastante calor. No final do dia, chegamos a Uzès onde ficamos instalados num hotel fora do centro. Depois de algumas cervejas na piscina, tomamos banho e fomos para o centro caminhando. O jantar foi num restaurante numa ruela do centro de Uzès, onde uma bela mesa montada no jardim sob as árvores nos aguardava. Todos esses jantares já estavam reservados especialmente para o grupo. Assim sempre éramos muito bem acolhidos pelos donos, suas famílias e funcionários. Nos menus, especiais para nós, sempre tinha um amusebouche (aperitivo), diferentes opções de entrada, de


matéria da capa prato principal e de sobremesa. Sem esquecer dos queijos antes da sobremesa. E isso se repetiu todos os dias. O terceiro dia de pedalada passaria por Pont du Gard, o famoso aqueduto romano, onde faríamos outro picnic. Como o vinho já estava garantido, compramos a comida num mercado na saída de Uzès, e os pães em uma bolangerie durante uma parada para um café em Sanilhac. Chegamos em Pont du Gard no início da tarde e fizemos nosso picnic sob os arcos do aqueduto. Nosso dia terminou em Beaucaire, onde ficamos hospedados num antigo convento no centro da cidade. O jantar foi no restaurante do próprio hotel, onde as toalhas das mesas tinham a mesma cor das flores das árvores do pátio central. Nosso quarto dia iniciou com uma parada em Fontvieille para o café, logo no início da manhã, onde fizemos a primeira comemoração do aniversário de Alan, com uma bela variedade de doces folhados. Na continuidade, seguimos até o vilarejo de Les Baux-de- Provence, notório por sua localização no topo de

uma colina de pedras. Mais uma grande subida da viagem, mas que valeu a pena. Lá, visitamos o museu do castelo e o vilarejo, a almoçamos uma bela salada num pequeno restaurante logo na entrada da cidade. Logo após a descida de Les Baux, paramos na vinícola “Mas de la Dame” para mais uma degustação de vinho. Energias carregadas, seguimos

para a segunda grande subida do dia, antes de chegar às ruínas da antiga cidade romana de Glanun, a poucos metros de St. Remy, nosso pouso daquela noite. Durante o jantar dessa noite, Bernard (dono da empresa do tour) mandou servir uma champagne para comemorarmos o aniversário de Alan. Comemoração que demos continuidade em um bar

Aqueduto de Pont du Gard.

Vilarejo de Les Baux-de- Provence, localizado em cima de uma colina.

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Campo de lavandas.

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matéria da capa no centro de St. Remy depois do jantar. No dia seguinte seguimos rumo à Roussillon. No caminho passamos por Eygalieres, onde paramos para um café, e Taillades (próximo à Cavaillon) onde paramos para nosso último picnic. À tarde foi outro dia com bastante subida, quando passamos por Maubec, Oppede le Vieux com sua magnífica vista panorâmica, e pela famosa Menerbes, retratada nos livros de Peter Mayle. Mas pensando bem, para se ter belas vistas, quanto mais alto melhor. E o único jeito de chegar no alto, é subindo. Por outro lado, depois de toda subida vem uma descida, e elas são deliciosas. Depois de aproveitar um pouco a piscina do hotel em Roussillon, atravessamos a cidade onde notoriamente as construções são todas em tons de ocre devido a cor da terra da região, e fomos jantar num restaurante do outro lado da cidade, com uma bela vista do pôr do sol e das escarpas avermelhadas. Após o jantar ainda fomos tomar uns drinks do centro da cidade, no Bistrot de Roussillon, onde Pete conhecia o dono e fomos mais uma vez muito bem recebidos, apesar do bar já estar fechando. O último dia de pedalada foi bem intenso e um dos mais bonitos. Logo na saída de Roussillon paramos numa plantação de lavanda e numa de girassóis logo em seguida. Ambas estavam em sua plenitude, uma vez que estávamos no começo do verão. Nesse trecho da estrada, alguns artistas tentando reproduzir

as cores intensas dos girassóis. Depois de passarmos ao largo de Gordes - não visitamos a cidade, só a vimos de longe - e depois de atravessar uma colina, chegamos à Fontaine-de-Vaucluse, que é a maior nascente da França. A vila fica ao redor de corredeiras onde a água é de um verde impressionante. Ali paramos para visitar a gruta onde nasce o rio, tomar um café e visitar as lojinhas de souvenires. Próximo dali ficava L’Isle-surla-Sorgue onde paramos para almoçar num restaurante debruçado sobre o rio La Sorgue. De lá seguimos de volta a Avignon, nosso ponto de partida. Antes de irmos para o hotel, paramos no centro da cidade para visitar o Palais du Papes, residência dos papas no século XIV, e a ponte de Avignon, onde fizemos a tradicional foto do grupo. A noite, jantar no hotel, despedidas, emoções. O astral da mesa era completamente diferente do primeiro dia, onde ninguém se conhecia direito ainda…e agora éramos os novos “melhores amigos de infância”. Na manhã seguinte pegamos nossos transfers para a estação de Avignon onde tomamos nossos trens. Fiquei mais alguns dias em Paris antes de voltar para o Brasil. Depois de uma semana pedalando pelas vilas da Provença, enfrentar uma cidade grande como Paris é um choque. Desde então sempre recomendei a quem fizesse essa viagem, ficar mais tempo em Paris antes do tour de bike, e não depois.

Fontaine-de-Vaucluse, a maior nascente da França.

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TEMPERADO COM CULTURA SENTAR-SE À MESA EM ISRAEL VAI MUITO ALÉM DE UMA SIMPLES REFEIÇÃO.

Texto e Foto por Monique Renne.

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herança gastronômica de Israel advém de muitos outros povos. A região, há centenas de anos em conflito, já foi dominada por diferentes culturas, fator que influencia, e muito, a atual gastronomia. Apesar de Israel ser predominantemente judaica, à mesa é que se vê a riqueza de misturas que cerca o país. Os sabores se desenvolveram entre temperos de países do norte africano, dos vizinhos árabes do Oriente Médio assim como nações à margem do Mediterrâneo. Tudo isso regado aos hábitos culinários de judeus que chegaram à região vindos de todo o mundo. Se há um bom termo para definir a culinária de Israel é mesmo um grande caldeirão de sabores e história. Sentar-se à mesa em Israel vai muito além de uma simples refeição. Você estará experimentando intensamente a cultura do país. Difícil não se perguntar sobre as regras kosher (originárias da Torah, o livro sagrado para os judeus) que regem o preparo dos alimentos em grande parte dos restaurantes locais. A verdade é que, para quem apenas saboreia os pratos, pouco há de diferença entre uma refeição kosher e não kosher. E, na prática, mesmo os restaurantes que não seguem a tradição à risca mantêm hábitos do preparo. Mesmo passando batido o hábito kosher, vale saber algumas regrinhas básicas para não estranhar nada e não cometer grandes gafes. Nem todos os tipos de carne são permitidos. Frango, pato e carneiro estão totalmente autorizados. Carne de vaca é permitida, porém o preparo deve ser sem sangue. Já carne de porco... Nem pensar! Por isso, esqueça o bacon. No geral, está permitido o consumo da carne de animais que ruminem os alimentos e tenham fenda nas patas. Peixes só entram na refeição se tiverem escamas. Já moluscos e crustáceos estão todos proibidos! Algumas combinações de alimentos não são permitidas. A principal delas é a carne com leite. Ou seja, sanduíches de presunto e queijo, cheeseburguer ou um filé à parmegiana estão vetados do cardápio. A combinação é proibida até se a carne for servida na refeição e o leite na sobremesa .O hábito da refeição kosher é muito mais comum em regiões tradicionais de Israel, como Jerusalém. Em Tel Aviv é mais fácil encontrar restaurantes que não sigam radicalmente a tradição. Já os hotéis, no geral, seguem o padrão kosher (não espere encontrar com facilidade presuntos e

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Prato típico israelita


empanzinado embutidos no café da manhã). As refeições em Israel costumam ser ricas e com muita variedade de pratos. Entre os mais populares estão o humus (pasta de grão de bico presente em praticamente todas as mesas); falafel (bolinho de grão de bico); shawarma (sanduíche de carneiro ou peru com pão pita, vegetais e pastas); shakshuka (ovos cozidos em molho de tomate, comumente servido no café da manhã); o maravilhoso suco de romã e muitos queijos, pães e vinhos. Aliás, os pães de Israel são um espetáculo à parte! Em todo o país é possível encontrar excelente opções de restaurantes, porém o maior pólo gastronômico de Israel é Tel Aviv. A cidade cosmopolita agrada a todos os paladares, com restaurantes de altíssimo padrão e uma culinária que dá a volta ao mundo. Em Tel Aviv é possível comer de tudo. A experiência de senta-se à mesa na cidade ultrapassa o cardápio refinado e permite aos turistas curtirem ambientes diferentes, acolhedores e sempre animados. Um bom ponto para começar o tour gastronômico em Tel Aviv é a HaTachana, antiga estação de trem desativada de Jaffa. Por lá você encontrará opções sempre interessantes, um público jovem e bem descolado. Excelente para o jantar, HaTachana oferece opções de restaurantes como o Vick Cristina. Inspirado no filme de mesmo nome, esse restaurante oferece um saboroso cardápio de tapas espanholas regado à boa música e mesas coletivas, o que transforma o ambiente em uma grande festa. Na outra ponta da linha do trem, em Jerusalém, a estação também foi restaurada e transformada em área de lazer. A First Station abriga vários cafés e restaurantes deliciosos, com destaque para o Adon, que oferece cardápio inspirado na gastronomia local com toques da cozinha francesa e italiana, tudo em um ambiente refinado e com excelente carta de vinhos locais. Ainda em Tel Aviv, outra região restaurada que merece uma visita é Sarona. A antiga vila de templários, fundada em 1871, hoje é um grande e romântico shopping a céu aberto no charmoso bairro de Neve Tzedek. Entre lojinhas e bons restaurantes, você poderá curtir um belo passeio pela área moderna da cidade. Não deixe de conhecer o Jajo Wine Bar. O restaurante foi construído no subsolo de uma vinícola com mais de 150 anos (algumas parreiras ainda podem ser vistas do lado de fora). Para escolher entre muitas opções, a dica é percorrer o centro de Tel Aviv a pé. A região oferece dezenas de cafés e restaurantes. Para quem quiser aliar os belíssimos finais de tarde em Israel à boa mesa, a dica é correr para regiões à beira do mediterrâneo. O antigo Porto de Jaffa oferece mesinhas ao ar livre, público jovem e uma lindíssima vista, assim como o Namal, antigo porto de Tel Aviv onde um mercadinho gourmet e vários restaurantes são capazes de tirar do sério qualquer amante da boa mesa. Para um restaurante com ambiente rústico e histórico, procure o Porto da antiga cidade de Acre. O recorde de beleza, no entanto, fica com Caesarea Marítima, onde os restaurantes estão localizados entre o mar e escavações históricas do antigo porto construído por Herodes. Tenha certeza de que você sempre comerá muito bem em Israel.

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COZINHA UZBEQUE CONQUISTA O MUNDO

CONHEÇA UM POUCO SOBRE A CULINÁRIA DESTE DESTINO INCRÍVEL E ORTODOXO

Por Luciana Bianchini | Fotos: Divulgação.

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país centro-asiático é pouco conhecido, mas tem muita cultura culinária. Sua culinária é diferente e variada, e tem traços do Extremo Oriente. O prato principal é o plov, um assado feito com carne, cenoura e arroz com tempero à base de nozes, damasco seco e ovos. Tudo é assado em um forno tradicional feito de argila e coberto com lã de carneiro, que é o segredo das receitas. O prato é tão popular que um livro explica como fazer 60 variedades. O plov é uma preparação à base de arroz, como acontece noutros países da Ásia Central, como no Tadjiquistão, em que o plav é considerado prato nacional deste país, ou o palau do Afeganistão. Existem evidências arqueológicas de que o arroz já era cultivado nesta região no terceiro milénio a.C.

O plov é uma preparação à base de arroz, como acontece noutros países da Ásia Central, como no Tadjiquistão, em que o plav é considerado prato nacional deste país, ou o palau do Afeganistão. Existem evidências arqueológicas de que o arroz já era cultivado nesta região no terceiro milénio a.C. No Uzbequistão, o plov é tradicionalmente preparado salteando carne de carneiro ou ovelha na própria gordura, adicionando cebola, até esta ficar frita, depois alho, cenoura e vários condimentos, deixando estufar; esta preparação tem o nome de “zirvak”. Finalmente junta-se o arroz e água ou caldo e deixa-se cozer em fogo brando. Os condimentos incluem cominho e coentro em grão, uva-espim (um pequeno fruto silvestre ácido e perfumado), folhas de Tagetes (cravo-de-burro, cravo-de-defunto ou “marigold” em inglês), malagueta e pimenta; podem também juntar-se cabeças de alho e grão-de-bico quando o arroz está a cozer. Em ocasiões especiais, o plov leva ainda damasco seco, e passas de uva. Há alguns séculos, o plov era servido quase diariamente nas casas abastadas, pelo menos uma vez por semana, geralmente à sexta-feira, nas casas onde isso era possível, enquanto que os pobres só o consumiam em grandes festas, como casamentos. A cozinha uzbeque é tradicionalmente feita por mulheres, mas o plov é normalmente feito pelos homens. Há mais de 50 variedades de plov, entre as quais as de Khorezm ou Samarcanda, em que se usa marmelo, e a de Bukhara, em que a carne utilizada é de galinha. As codornizes ou a carne de cavalo, especialmente na forma de kazi (uma salsicha

típica) também podem ser servidos e, em termos de vegetais, a batata, a cenoura e os grãos (como grão-de-bico ou ervilha) também são usadas em diferentes variedades. O plov é servido em grandes pratos de cerâmica, com os pedaços de carne por cima do arroz mas, em tempos mais antigos, era dado a cada hóspede sobre um pão, o lepeshka. Um acompanhamento obrigatório do plov são as saladas, feitas com vegetais frescos ou em picles, frutas e bagas silvestres, temperadas com ervas aromáticas. O chá também não pode faltar na mesa uzbeque. Na região de Tashkent, o preferido é o chá preto, mas noutras províncias bebe-se mais o chá verde (kok choi). Há um ritual específico para servir o chá: a dona-da-casa escalda o bule (sempre de cerâmica) à frente dos hóspedes; depois, com uma colher especial, deita as folhas de chá dentro do bule e finalmente, água fervente. O chá é servido em pialas (pequenas xícaras sem asa), deitando o chá na piala e novamente para o bule três vezes. A quantidade de chá é muito pequena, para evitar que o hóspede se queime. Com o chá, oferece-se açúcar cristalizado (navat), mel e doces. Atualmente, até os russos estão abrindo seus paladares a esse novo território gastronômico que é a comida do Uzbequistão. A capital Moscou já tem restaurantes uzbeques por todas as partes, e a invasão tem sido muito bem recebida. A Rússia sempre teve uma relação muito próxima com as economias centro-asiáticas, que faziam parte da União Soviética. Com o fim do bloco, elas conquistaram a independência. Entre elas está o Uzbequistão, que tem menos de 30 milhões de habitantes e só agora conseguiu atrair a atenção dos russos para a cultura do seu povo. A comida uzbeque agrada pessoas de várias classes sociais na Rússia. O cardápio de várias lanchonetes inclui versões mais acessíveis, enquanto restaurantes chiques também se inspiram nos sabores do país para elaborar pratos mais caros.

Ficou curioso? Para conhecer os pratos típicos e outros lugares do Uzbequistão acesse agora: http://acoriana.com.br/pacotes ou ligue: (48) 3251-3939

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AS 15 CIDADES COM MAIS ESTRELAS MICHELIN

CONHEÇA ESSES QUINZE POTENCIAIS DESTINOS PARA QUEM GOSTA DE TURISMO GASTRONÔMICO. Por Edith Hancock.

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uando o guia Michelin premia restaurantes com estrelas, elas são divididas em 3 categorias: uma significa “vale a pena uma parada”, duas significa “vale a pena desviar do roteiro” e três significa “vale a pena uma viagem especial”. Podemos assumir então que qualquer lugar do mundo com mais de 255 restaurantes premiados com as estrelas Michelin são dignos de destinos de viagens. O QUE SÃO ESTRELAS MICHELIN? Guia Michelin é um guia turístico publicado pela primeira vez em 1900 por André Michelin, um industrial francês fundador da Compagnie Générale des Établissements Michelin, fabricante de pneus mais conhecida como Michelin. O objetivo de André era o de promover o turismo para o crescente mercado automobilístico.Está presente na maioria dos países europeus e em vários no mundo todo. Para muitos restaurantes, perder uma estrela pode significar a ruína, enquanto a conquista de uma pode colocá-lo definitivamente no mapa da gastronomia mundial. Desde que existe a classificação por estrelas, o máximo que o restaurante pode atingir são as três, sinónimo que uma cozinha de luxo e irrepreensível. 15. Madrid, Espanha - 21 estrelas Madrid tem 14 restaurantes com estrelas Michelin. É ainda um dos destinos gastronômicos mais populares da Europa, com seis restaurantes premiados com pelo menos duas estrelas. Diver xo é o único restaurante com três estrelas, especializado em uma culinária contemporânea e experimental. 15. Nara, Japao — 21 estrelas Quatro cidades japoneses estão no nosso ranking, incluindo Nara, que está a uma hora de distância de Kyoto e Osaka, e sedia 16 restaurantes premiados. Liderado pelo chef Nobuharu Yamamura, Wa Yamamura - um pequeno restaurante kaiseki (serve uma série de pequenos e tradicionais pratos) tem três estrelas. 15. Antuérpia, Bélgica — 21 estrelas Duas cidades belgas entram na nossa lista, incluindo Antuérpia, que tem dezessete restaurantes premiados. The Jane, comandado pelo chef Nick Brill, atualmente tem duas estrelas.

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14. Milão, Italia — 22 estrelas Milão é a cidade italiana com mais estrelas, premiadas a quinze restaurantes. Um dos melhores é o Cracco, um restaurante duas estrelas que serve pratos italianos clássicos com um “twist” moderno. 13. Macau, China — 24 estrelas Macau é conhecida pelo seu turismo de aposta e por seus cassinos, mas também é lar de alguns dos melhores restaurantes do mundo, com dezesseis sendo premiados com pelo menos uma estrela. The Eight - que oferece pratos chineses tradicionais apresentados de maneiras divertidas - é um dos melhores lugares da cidade para comer, e atualmente é premiado com três estrelas. 12. Berlim, Alemanha — 26 estrelas Berlim atrai chefs famosos do mundo inteiro, e atualmente tem dezenove restaurantes com estrelas Michelin. Um dos melhores é o restaurante dono de duas estrelas, Tim Raue, que serve pratos ocidentais fortemente influenciados pelos sabores asiáticos. 11. Barcelona, Espanha — 30 estrelas Barcelona continua na liderança das cidades com mais estrelas da Espanha, com vinte e cinco restaurantes premiados. Lasarte, que foca em apresentações ousadas e cozinha contemporânea, é o único local com três estrelas. 10. Bruxelas, Bélgica — 31 estrelas Bruxelas não tem nenhum restaurante com três estrelas, mas tendo vinte e seis restaurantes com pelo menos uma estrela, é ainda um dos destinos gastronômicos mais populares da Europa. Sea Grill, especializado em frutos do mar, é um dos melhores na cidade. 9. Chicago, USA — 35 estrelas Um dos seus restaurantes mais conhecidos é Alinea, um local inovador que se especializa em gastronomia molecular e acabou de aparecer na série original do Netflix “Chef`s Table”. Ele conta com um cardápio com vinte pratos de degustação e a sobremesa é servida na própria mesa.


empanzinado Foto: Sebastian Aristizabal-Oviedo. Restaurant Gordon Ramsay

8. San Francisco, USA — 46 estrelas San Francisco não é escasso de lugares para se comer, com um total de trinta e quatro restaurantes com estrelas Michelin. Um deles é o Saison, com uma culinária refinada e moderna numa configuração casual. 7. Londres, Reino Unido — 79 estrelas Londres é conhecida por hospedar os melhores restaurantes do Reino Unido e sessenta e seis deles contém pelo menos uma estrela Michelin. Chefs renomados como Gordon Ramsay, Henston Blumenthal e Michel Roux Jr tem restaurantes premiados na cidade.

Foto: T.Tseng/Flick. Saison.

6. Hong Kong, China — 87 estrelas A reputação de Hong Kong como um dos hubs financeiros significa que há bastante demanda de uma cozinha refinada e de qualidade do mundo todo, e sessenta e um restaurantes da cidade são premiados com pelo menos uma estrela. Amber - um restaurante duas estrelas - é comandado pelo chef holandês Richard Ekkebus, com um cardápio contemporâneo. 5. Nova Iorque, EUA — 99 estrelas Nova Iorque é a cidade americana com mais estrelas Michelin, com setenta e sete restaurantes premiados. Seis dos seus restaurantes sao premiados com as três estrelas do guia de 2017. Eleven Madison Park tem uma das maiores reputações da cidade, e ficou em terceiro lugar na lista dos 50 melhores restaurantes de 2016.

Foto: Kent Wang. Tim Raue.

4. Osaka, Japão — 117 estrelas O Japão está se tornando um dos melhores destinos gastronômicos do mundo. A cidade de Osaka é o lar de noventa e um restaurantes premiados. Um dos melhores é o Taian, que é premiado com três estrelas e serve comidas japonesas como bife wagyu e carne de porco assada no vinho. 3. Paris, França — 134 estrelas Paris é a capital culinária da Europa. A cidade agora contém cem restaurantes premiados desde a atualização do guia Michelin de 2017. Um dos lugares mais reverenciados é o L’Arpège, um restaurante francês clássico.

Foto: spektograf/Flick. Wa Yamamura.

2. Kyoto, Japão — 135 estrelas Kyoto é o lar de alguns dos restaurantes mais antigos do mundo. Há noventa e seis restaurantes com pelo menos uma estrela, e sete estabelecimentos com três estrelas, incluindo Hyo tei, que serve pratos tradicionais japoneses desde o século XVII. 1. Tokyo, Japão — 304 estrelas Tóquio é a capital culinária do mundo, com mais de duzentos e vinte e cinco restaurantes com pelo menos uma estrela Michelin. Usuki Fugu Yamadaya é um dos restaurantes mais reverenciados de Tóquio, com três estrelas. Sua especialidade é o Fugu, que pode ser mortal se não for preparado corretamente.

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GASTRONOMIA E MODA JUNTAS EM MILÃO

NO RESTAURANTE TRUSSADI ALLA SCALA OS PRATOS SÃO TRATADOS COMO SABOROSAS PEÇAS DE DESIGN Por Luciana Bianchini | Fotos: Divulgação.

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as proximidades da Galleria Vittorio Emanuele II e do mítico teatro Scala, palco favorito das grandes estrelas da ópera, encontram-se muitas lojas famosas por seu design, como Fendi, Louis Vuitton e Prada. A vizinha Trussardi, porém, oferece uma proposta diferente: moda, arte e gastronomia em um projeto único. Lá dentro se encontra um dos melhores restaurantes da Itália – Il Ristorante Trussardi alla Scala. Ali, o chef Andrea Berton justifica as duas estrelas que ostenta no Guia Michelin com criatividade e muito bom gosto. Ex-pupilo de dois chefs maiores, Gualtiero Marchesi e Alain Ducasse, é artista e artesão. Virtudes consolidadas em suas passagens pela Enoteca Pinchiorri, em Florença, e pelo Louis XV, em Mônaco, ambos tri-estrelados. Berton pratica uma cozinha autoral com alicerce nas técnicas francesas e nos sabores mediterrâneos. “O design e a arte ocupam uma parte central em meu trabalho. Nossa casa, Trussardi, representa elegância e qualidade, e tento refletir os mesmos princípios em meus pratos”, diz. O Café Trussardi tem cozinha separada e funciona no térreo, dentro da loja. É um ponto de encontro de gente “fashion” e de sucesso, por ser ao mesmo tempo chique e despretensioso. O restaurante fica no primeiro andar e o acesso só é permitido com reserva. Por isso que ele é considerado atualmente um dos endereços mais exclusivos da cidade após passar, recentemente, por uma reforma radical, visando trazer apenas melhorias para atender melhor seu publico sempre tão exigente.

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Entre os pratos da casa, destaque para o risoto com camarões tipo Sicilia servidos crus e acompanhados do coral. Divertidos, os mojitos são servidos como pequenas bolinhas, tipo trufas de chocolate branco, com a bebida supergelada dentro. O menu degustação de Andrea Berton é uma festa para os sentidos, trazendo uma explosão de sabores. “Minha cozinha busca a inspiração no produto, na beleza e na perfeição da forma. Mas também procura proporcionar a harmonia, a diversão e o prazer àqueles que fazem e àqueles que comem”, afirma o chef. “Arte, moda e comida, aqui, são uma coisa só”, completa. Os visitantes deixaram comentários positivos na página do local no site TripAdvisor, reforçando que o estabelecimento é digno de um desvio do roteiro para uma visita.

Serviço: Il Ristorante Trussardi Alla Scala Piazza della Scala, 5 – Milão (Itália)


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Bicicleta parada em uma rua da Europa.

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DE ANDAR DE BIKE ALÉM DE AJUDAR NA SAÚDE, ANDAR DE BICICLETA PODE SER UMA ÓTIMA FORMA DE DIVERSÃO

Texto e fotos por Laura Tavares A bicicleta já foi um dos principais meios de transporte no mundo, mas hoje a história é bem diferente. Como hoje em dia ela é mais conhecida como uma prática esportiva, vale a pena que você conheça os benefícios de andar de bicicleta, uma das melhores maneiras de reduzir o risco de problemas de saúde que estão associados a um estilo de vida sedentário. Sendo considerado um exercício de baixo impacto, divertido e versátil, comece a considerar a bicicleta como uma companheira de atividade, e então adote uma rotina compatível para alcançar a boa forma e saúde. Além de todos esses benefícios que listamos, o hábito de andar de bicicleta colabora com uma vida mais saudável, também auxiliando na rotina por um meio de transporte alternativo, o que ajuda contribuir com a preservação do meio ambiente, já que reduz a poluição do ar!

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1. AJUDA A CUIDAR DO SEU PESO. Andar de bicicleta pode ser uma opção perfeita para você controlar ou reduzir o seu peso, uma vez que a sua taxa metabólica pode aumentar, assim construindo músculos e ainda queimando gordura corporal. Se você está se dedicando à perda de peso, andar de bicicleta pode ser facilmente combinado com um plano alimentar saudável, e assim, reduzindo as calorias consumidas, você poderá garantir a redução de medidas. Se for o caso, busque acompanhamento médico e de uma nutrologista. 2, O CICLISMO É UMA FORMA CONFORTÁVEL DE FAZER EXERCÍCIOS. Você ainda pode otimizar seu tempo e intensidade, evoluindo gradativamente, até lentamente, sempre respeitando seus limites. Pesquisas afirmam que é possível queimar cerca de 2000 calorias por semana ao andar de bicicleta todos os dias. O recomendado é 1 hora.


benzeduras 3. PREVINE DOENÇAS CARDIOVASCULARES. Podem ser prevenidas através da prática de ciclismo. Um dos benefícios de andar de bicicleta regularmente é que é possível estimular e melhorar a saúde dos pulmões, coração e principalmente da circulação sanguínea, assim reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, como derrame, pressão alta e ataque cardíaco. Andar de bicicleta pode fortalecer os músculos do coração, diminuir a pulsação em repouso, e ainda reduzir os níveis de gordura no sangue. Algumas pesquisas demonstraram que pessoas que se deslocam para o trabalho pedalando têm duas a três vezes menor exposição à poluição, se comparadas às pessoas que se dirigem por meio de transporte público ou carro, ou seja, a função pulmonar é beneficiada. Diversas pessoas se submeteram a um estudo dinamarquês, e este foi realizado durante 14 anos, onde foi possível identificar que pessoas com idade entre 20 e 93 anos poderiam se prevenir de doenças cardíacas apenas adicionando o ciclismo regularmente à rotina. 4. REDUZ O RISCO DE DIABETES. Dentre os problemas mais comuns da saúde pública, a taxa de diabetes tipo 2 é o que tende a aumentar ainda mais. A falta de atividade física é tida como uma das principais razões para as pessoas desenvolverem essa condição. Pedalar pode contribuir para que os níveis de açúcar na corrente sanguínea se mantenham estáveis, e assim, o risco de desenvolvimento dessa condição é reduzido. É dito que pessoas que pedalam por pelo menos 30 minutos por dia reduzem até 40% do risco de desenvolver diabetes. 5. AUXILIA PREVENÇÃO DE PROBLEMAS ÓSSEOS E DE ARTRITE. Andar de bicicleta pode melhorar a força, o equilíbrio e também a coordenação motora. É um exercício físico ideal para prevenir osteoartrite, pois é caracterizado como de baixo impacto, e não é aplicado alto estresse sobre as articulações. Andar de bicicleta regularmente pode ajudar a prevenir a osteoporose, já que não é um exercício de levantamento de carga. 6. AUMENTA SUA FELICIDADE. Condições de saúde mental, como depressão, ansiedade e estresse, podem ter consequências reduzidas, pois assim como os demais exercícios físicos, andar de bicicleta favorece aos níveis de endorfina, o que dá fim ao mau humor, favorecendo assim o seu bem-estar. Escolher um local com paisagem deslumbrante para pedalar pode ser uma oportunidade perfeita para você romper o estresse da rotina diária da sua vida, além de rejuvenescer a sua alma. 7. FORTALECE OS MÚSCULOS. Andar de bicicleta melhora a função muscular gradualmente. Um dos benefícios de andar de bicicleta mais importantes é fortalecer os músculos da perna, sendo ótimo para mobilidade de quadris e joelhos e funcional para a construção de força. Você vai gradualmente começar a ver uma melhora no tônus muscular das pernas, coxas, posterior de pernas e quadris. Esses efeitos podem ser notados mais rápido ao conciliar musculação com o ciclismo. 8. CONSTRÓI ESTAMINA. Andar de bicicleta pode ser considerado uma atividade importante para a construção de resistência física. As pessoas que gostam de pedalar podem notar que a cada percurso seguinte pode ser mais extenso que o anterior. Você fica mais resistente, e isso faz com que seu tempo na bicicleta aumente.,

9. MELHORA A COORDENAÇÃO MOTORA. Andar de bicicleta é fácil e ainda melhora a coordenação motora. A atividade envolve todo o corpo, portanto, braços, pernas, mãos, e principalmente ainda favorece o reflexo, assim reduzindo o tempo de reação a alguma adversidade. 10. SEM ALTO INVESTIMENTO. É importante que você saiba que para desfrutar dos benefícios de andar de bicicleta, não é necessário gastos com altos investimentos. Uma bicicleta tradicional e sem grandes apetrechos pode ser conveniente para ciclistas iniciantes, sem contar com o serviço de bicicletas públicas que algumas cidades vêm adotando.

Detalhes de uma bike.

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VINHO: AMIGO DO CORAÇÃO!

ALÉM DO ÓTIMO SABOR, O VINHO PODE SER UM GRANDE ALIADO DO SEU CORAÇÃO Por Tatiana Zanin | Foto: Markus Spiske Os benefícios do vinho para a saúde são devidos principalmente à presença do resveratrol, um forte antioxidante que está presente na casca das uvas que produzem o vinho tinto. Os principais benefícios dessa bebida para a saúde são: * Diminuir o risco de aterosclerose, por combater o colestrol ruim; * Diminuir a pressão arterial por relaxar vasos sanguíneos; * Aumentar o colesterol bom; * Prevenir tromboses, derrames e acidentes vasculares cerebrais, por ser antioxidante; * Diminuir o risco de problemas cardíacos como infarto, por combater o colesterol. Esses benefícios são obtidos a partir do consumo regular de vinho tinto, sendo indicado consumir de 1 a 2 copos de 125 ml por dia. O suco de uva também traz benefícios para a saúde, mas o álcool presente no vinho aumenta a absorção dos compostos benéficos das dessas frutas. Ficou afim? Separamos essa receitinha especial de sangria, para matar a vontade com estilo!

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SANGRIA DE VINHO TINTO

Ingredientes: 2 copos fruta em cubos (laranja, pera, maçã, morango e limão) 3 colheres de sopa de açúcar mascavado ¼ de xícara de aguardente velha ou licor de laranja 1 pau de canela 1 haste de hortelã 1 garrafa de vinho tinto Modo de preparo: Misture pedaços de fruta com açúcar, aguardente ou licor e hortelã. Macerar ligeiramente as frutas, deixar a mistura descansar por 2 horas. Colocar a mistura em um jarro e adicionar a garrafa de vinho e a canela. Deixar gelar ou adicionar gelo picado e servir. Se desejar que a bebida fique com um sabor mais leve, adicione 1 lata de refrigerante de limão.


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VINTAGE E CHIQUE

ROUPAS DE GRIFE COM UM MELHOR PREÇO: CONHEÇA BRECHÓS DE LUXO AO REDOR DO MUNDO. Por Júlia de Melo | Foto: Divulgação do famoso brechó Women’s Closet Exchange. Se você é daquelas que sonha em ter um item de luxo ou faria tudo para ter um sapato de um designer famoso, mas todas as vezes que foi tentar comprar quase infartou com os valores, aqui vai uma ótima opção. Hoje em dia há diversos brechós de luxo, e não se engane com a palavra Brechó imaginando roupas velhas e acabadas, pois esses brechós são totalmente diferentes. Neles as peças são avaliadas e só são vendidas as que estão em ótimas condições e originais. O bom disso é que facilmente encontramos peças pela metade da metade do valor original. Portanto, vale a pena conferir. Consigno Of The Times: consignofthetimes.com Essa loja fica em Miami Beach e, além da loja física, também é possível comprar pela internet (se estiver indo para os Estados Unidos, pois eles não entregam no Brasil). Marca de luxo é o que não falta. Tem Louis Vuitton, Miu Miu, Dolce & Gabbana, Valentino,Prada, Jimmy Choo, Christian Louboutin,Tiffany & Co, e por aí vai. Alguns sapatos são novos ou praticamente novos. Fly Boutique: flyboutiquevintage.com Também em Miami, esse brechó tem um visual bem vintage. Por mais que também seja possível comprar pela internet, as opções do site são bem fraquinhas. Pra achar uma peça ótima tem que ter paciência. Os produtos aqui nem sempre são de marcas famosas, porém, facilmente encontramos Louis Vuitton, Salvatore Ferragamo, Hermès, Dior, etc.

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Women’s Closet Exchange: womensclosetexchange.net Esse muita gente conhece, pois atualmente faz parte de um programa no canal Discovery Home and Health. A loja é simplesmente enorme e com milhares de opções. O site é um pouco fraco, mas também é possível pedir pela internet para entregar em qualquer região dos Estados Unidos. O único ruim desse Brechó é a sua localização. Ele fica em St. Louis, ou seja, não é uma cidade tão turística. Recicla Luxo: reciclaluxo.com.br Esse é um brechó para os brasileiros. Nele, há marcas nacionais e internacionais. A história da criação do brechó vale a pena conhecer. Suas peças são vendidas somente pela internet. Há alguns anos, no entanto, ele possuiu uma ação presencial, mas foi apenas uma exceção. Cheap and Couture chaussu: cheap-and-couture.com Localizado em Paris, os valores em euros não prejudicam este brechó. Vale a pena conhecê-lo. E, por incrível que pareça, além das peças que já são baratas normalmente, no site ainda é possível encontrar itens promocionais. Buffalo Exchange: buffaloexchange.com O bom desse brechó é que há várias filiais espalhadas pelos Estados Unidos. O site, no entanto, parece um blog. Não dá pra ver nenhum produto, mas a loja vale a pena conferir, se possível. É bem conhecido em Nova York.


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EM ALTA: ANOS 80 E 90 A PEÇA QUE RESSURGIU E VIROU FEBRE

Por Ariadne Rodrigues | Foto: Fonte desconhecida Mom Jeans, como o próprio nome já diz (jeans da mamãe), são aqueles jeans de cintura alta, modelagem reta e mais larguinha, que sua mãe, tias e madrinhas usavam nas décadas de 80 e 90. A calça também marcou presença nos looks de Beverly Hills 90210, um seriado adolescente da década de 90. Atualmente ela ganhou algumas atualizações, como rasgos tipo destroyed, aplicações e bordados. Esses detalhes tornam a calça mais moderninha, mas sem perder a sua aparência de item herdado e, todo o charme retrô que só uma peça dos anos 90 tem. Como a Mon Jeans possui cintura alta, vários looks apostam em top croppeds mais ajustados, deixando a composição com um ar mais sexy. Mas se você prefere uma versão mais sofisticada ou boyish, aposte em uma camisa ou blusa mais solta para dentro da calça, esse truque marca a cintura e realça a silhueta. A Mon Jeans é uma peça controversa, ou você ama ou você odeia. Mas pra quem gosta de conforto e modelos mais larguinhos, vai amar a proposta.

Elenco da série Beverly Hills 90210, todos usando o jeans tendência.

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PASSEIO DE

ESTRELA A RUA MAIS FAMOSA − E LUXUOSA − DOS ESTADOS UNIDOS.

Por Sabrina Dias | Fotos por Monique Renne No mundo da moda, poucas ruas são tão famosas quanto a Rodeo Drive. Por qual motivo? Nela estão todas as grandes marcas de luxo internacionais. Burberry, Chanel, Carolina Herrera, Gucci, Tiffany & Co., Louis Vuitton e Prada são apenas alguns dos nomes mais conhecidos que você verá por lá. Algumas marcas são tão exclusivas que passam despercebidas pelo público menos atento ao mundo fashion. A Rodeo Drive é uma rua no bairro de Beverly Hills em Los Angeles, Estados Unidos. É considerada a rua mais famosa de Los Angeles e uma das mais visitadas por turistas do mundo todo, não somente na Califórnia, mas nos Estados Unidos. Além das lojas luxuosas, a rua é também muito visitada pela sua arquitetura que remete ao estilo das construções de Veneza na Itália. A rua não é muito grande, inicia-se na Wilshire Boulevard e vai até a Santa Monica Boulevard, no qual estão as mansões mais caras do planeta e onde moram vários artistas da música e do cinema. O sucesso da rua Rodeo Drive em Los Angeles iniciou nas década de 1950 quando lojas de grife e restaurantes caros começaram a ser abertos e a especulação imobiliária na região foi crescendo com o adjunto das celebridades como Elvis Presley, Frank Sinatra, Gregory Peck e Humphrey Bogart irem morar por ali. Independentemente de ter - ou não - fundos no cartão de crédito para comprar alguma coisa por lá, andar pela rua

Placa que representa bem o estilo clássico que lembra Veneza. Loja da joalheria Tiffany & Co. localizada na famosa rua.

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Rodeo Drive e suas palmeiras.

já é um passeio que vale a pena. Acredite! Ver as vitrines é de graça! Além de o lugar por si só ter uma beleza única. Por isso, não deixe de dar uma voltinha em meio às famosas palmeiras da Rodeo Drive. Por falar em famosas, lá está a sua maior chance de ver algumas estrelas hollywoodianas. Não é só coisa de cinema, como no clássico Uma linda mulher, estrelado por Julia Roberts. Muitas pessoas famosas fazem suas compras por lá. Além das marcas localizadas especificamente na Rodeo Drive, as imediações também guardam exclusivas lojas de alta costura. O encontro da Santa Monica Boulevard, Wilshire Boulevard e Canon Drive é conhecido como The Golden Triangle, ou Triângulo de Ouro. O nome tem um motivo: esses quarteirões são casa das mais caras lojas da cidade. Esqueça os preços na vitrine, até porque eles nunca estão expostos. Se quiser entrar em uma das lojas e viver uma experiência diva, vista um modelito elegante e vá com a cara e a coragem. As lojas são tão refinadas que espantam naturalmente quem não está com o espírito de comprador. Mas, afinal, quando mais você poderá experimentar, ou, pelo menos, dar uma olhada em um modelo digno de uma noite do Oscar, não é mesmo? Se quiser adicionar ao seu roteiro, o endereço é Santa Monica Blvd at Wilshire Blvd, Beverly Hills, CA 90210.

A grife Chanel é um dos locais mais visitados.

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O QUE CALÇAR?

APRENDA A ESCOLHER O SAPATO IDEAL PARA CADA TIPO DE VIAGEM. Por Maurício Dantas Tênis All Star: para todas as estações. Na dúvida, é um All Star que sempre acaba na mala. Principalmente se a viagem é de fim de semana ou é apenas um passeio pela cidade. O bom desse modelo de tênis é que dá pra usar no frio ou no calor. Podese usar por exemplo para a Costa Amalfitana no verão e também para Berlim no inverno. É básico e clássico.

Birkens: Chinelo despojado que era febre no passado e está em cena novamente no mercado há algum tempo. Em viagens, ele é perfeito pra dias quentes e relaxados. Ideal para uma localidade mais praiana, é possível usar esse estilo de sapato de diferentes formas, já que no mercado existem diversas variações.

Bota Chelsea: Para encarar o frio sem ter pena do sapato e sem deixar de lado o conforto e o quentinho nos pés, esse tipo de bota chama-se “Chelsea boots”. Essa bota é casual e combina muito com jeans, então acaba virando um coringa pra viajar, principalmente para lugares onde o clima é mais friozinho!

Sapato Oxford: confortável e arrumadinho, em Londres esse tipo de sapato com cadarço é chamado de ‘brogue’. É tão confortável que parece que você está de tênis. Ideal para momentos mais formais, mas ao mesmo tempo serve para caminhadas não tão longas.

Bota de neve: Assim como a galocha é feita para ser usada na chuva, este tipo de bota é feito especialmente para a neve. Não é recomendado trocá-las, aliás, já que a galocha é pesada e não é quentinha. As botas de neve, no entanto, são impermeáveis, com forro de lã e não são pesadas. Ou seja, são indispensáveis. Também é possível utilizá-las para passeios e caminhadas mais longas.

Espadrilha: tem sola mais grossa do que uma sapatilha normal, mas ainda mantêm o look “arrumadinho”, apesar de descolado. Para viagens de verão, um par desses é indispensável, pois dá pra fazer tudo com ele: ir pra praia, sair a noite ou andar pela cidade. Outra vantagem é que não ocupa muito espaço na mala, em cabe qualquer cantinho!

Tênis para trilhas: ideal para explorar a natureza. Esse par geralmente é utilizado para trilhas. Como a bota de neve, esse tênis é impermeável e bem confortável. Com todas essas características, ele se torna ideal para subir e descer montanhas, enfrentar chuva, pisar na lama, andar sobre todo tipo de superfície, etc.

Sandálias Rasteirinhas: essas sandálias são frescas, práticas e fáceis. São modelos pra te acompanhar em andanças de verão. No entanto, não são muito adequadas para andanças muito grandes. Então, para viagens, elas não são extremamente ideais se houver uma caminhada significativa. Passeios em shoppings, idas à praia são algumas situações em que elas são ideais. ILHÉU / MODA

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VIAJANDO COM SEU PET

REUNIMOS PARA VOCÊ DICAS IMPORTANTES PARA FICAR LIGADO NA HORA DE LEVAR O SEU MELHOR AMIGO PARA VIAJAR COM VOCÊ. Texto por Alexandre Rossi | Foto: Hunter Lawrence.

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ocê vai viajar e não conseguiu ninguém que pudesse tomar conta de seu animal de estimação ou você decidiu que vai levá-lo na viagem, e agora? Você pode levar seu pet em uma viagem de avião, mas as regras são diferentes para cada companhia aérea. Agora, grande parte das empresas permite o transporte de animais dentro da cabine junto ao passageiro, mas, há algumas regras a se seguir: o animal deve ser de pequeno porte e estar dentro de uma faixa de peso, que varia entre as companhias aéreas. Também há uma restrição de certas raças, e novamente, cada companhia aérea tem suas próprias regras. A permanência de animais dentro da cabine de passageiros só é permitida embaixo da poltrona de passageiros. Normalmente, as empresas aéreas aceitam apenas um ou dois animais dentro da cabine. Uma vez que esse número seja atingido, os outros passageiros portadores de animais devem despachá-los pela bagagem de porão. Se for o caso do seu pet não estar dentro dessas limitações, ele pode ir no bagageiro onde a temperatura é de 22º, ou seja, não irá maltratá-lo. Para transportá-lo, na cabine ou no bagageiro, é necessário que o pet esteja em uma gaiola, mas fique atento, pois cada companhia permite um peso e tamanho de gaiolas diferente. Agora que você já sabe disso, vamos ao procedimento. Comece por informar todos os dados de seu animal de estimação, isso é necessário para que a reserva seja confirmada. Os dados pedidos são: raça do animal, idade, peso do animal e da gaiola e a dimensão da gaiola. Mas, atenção! Não se esqueça que algumas companhias não aceitam determinadas raças e cada voo transporta no máximo dois animais, portanto, não deixe a reserva para a última hora. Em voos domésticos, você deve estar munido do Certificado Sanitário dos animais, conseguido por meio de uma consulta com seu veterinário de confiança e válido por três dias, por animal. No certificado, deve constar os dados que você coletou (raça do animal, nome, origem do animal (informações do pedigree, se houver), avaliação geral, nome do dono, e carteira de vacinação em dia). Destinos internacionais exigem que os animais também tenham um tipo de visto, o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Para consegui-lo, é necessário marcar uma consulta com um veterinário do Ministério da Agricultura que atenda no aeroporto do voo de origem e levar o Certificado Sanitário completo. Esse documento do animal tem validade de oito dias e é gratuito. Na hora do embarque, você precisa levar o animal até o guichê de check-in e apresentar o certificado de quarentena (em caso de viagens internacionais, você precisará dele em inglês) e os atestados fornecidos pelo veterinário. Seu

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bichinho está pronto para viajar, só não esqueça de dar a ele o tranquilizante receitado pelo veterinário para que ele viaje tranquilo. Com este procedimento, ele não necessitará de outros medicamentos e ficará seguro por cerca de 10h. Se a viagem durar mais de oito dias, é preciso providenciar os documentos dos animais novamente no aeroporto de retorno.

Hunter Lawrence sempre leva seu amigo para viajar, e registra cada momento.


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SEJA VOCÊ MESMO

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por Chico Barney

DICAS PARA PERDER O MEDO DE AVIÃO (E PASSAR A TER PAVOR) D

izem que o medo de avião está intrinsecamente ligado a outros problemas de cunho psicológico e psiquiátrico. Condições clínicas como transtorno de ansiedade ou ataque de pelanca costumam andar lado a lado com a dificuldade de aceitar que um trambolho daquele tamanho vai cruzar os céus em segurança. Particularmente, devo confessar que não acredito em aviões. Já estou há quase 2 anos cumprindo meu objetivo de resolver todas as minhas viagens na segurança da terra firme. Muita gente pergunta se houve algum gatilho específico para que o temor da inevitabilidade da morte ocupasse um espaço tão nobre em minha cachola no momento em que entro (entrava!) em um avião. O fato é que não chego a ser um cidadão muito corajoso. Não dirijo, nunca entrei em uma montanha-russa e evito assistir a filmes do Leandro Hassum. São medos que não causam maiores transtornos em minha rotina. Como a maior parte da população, a ideia de voar me parece extremamente equivocada. É contra as leis da natureza e até da física, se me perguntarem. Hoje em dia com tantos canais em HD mostrando as maravilhas do mundo, qual a razão de passar 12 horas atiçando a sede de sangue do Oceano Atlântico? Depois que eu descobri que cada turbulência mínima que o avião faz equivale a um prédio de nove ou doze andares, resolvi que era hora de parar. Dizem que é o meio de transporte

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mais seguro que existe e que o avião não cai durante turbulências, mas eu ainda prefiro o aconchego do lar. Uma vez perguntaram para o Oscar Niemeyer porque diabos ele não entrava em avião há muitos anos. Às portas do centenário, o eminente e longevo arquiteto respondeu: “A idade tem de trazer privilégios.”. Algumas pessoas não conseguem disfarçar a pena que sentem quando aviso que não entro em pássaros de metal há algum tempo. Sugiro direcionar sua pena aos tripulantes que precisam fazer isso para viver. A única coisa que sinto é satisfação por não ter que esperar até os 90 anos para usufruir de tamanho privilégio.

Chico Barney é especialista em cultura jovem, sócio da agência 301.yt, especializada em conteúdo para marcas, colunista do UOL, e não pisa num avião desde 2015.


LIguE oS pONtoS

GURIzada

PARA ASsiStIR

Como ler um QR code: 1. Tenha um smartphone com câmera. 2. Baixe um aplicativo leitor de QR Code (como, por exemplo, o QR Droid) 3. Abra o aplicativo e aponte a câmera para o código.

PARA COloRIR!

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SOMBRA


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