Criações Poéticas
Coletânea de Poesia 2014
Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins
21 de março de 2014 Chaves
Ficha técnica
Título: Criações Poéticas, Coletânea de Poesia 2014 Coordenação e organização: Bibliotecas Escolares Edição: Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins Design gráfico: Maria João Vinhais Curso Profissional de Técnico de Multimédia Data de impressão: 21 de março de 2014 Local: Chaves
Vencedores do Concurso
Faรงa Lรก um Poema 2014
Como é tratada a Língua Portuguesa 2
Portugal, país pequeno De cultura invejável, Com uma língua tão rica E muito …muito variável.
Em cada canto de Portugal Há pronúncias diferentes Sotaques e dialetos Falados por muitas gentes.
Umas vezes bem falada Outras vezes maltratada. Sente-se contente ou zangada A nossa língua muito amada.
Asneiras, palavrões e insultos Que se ouvem por aí fora, Deixam a Língua portuguesa Com vontade de ir embora.
Laura Maria P. Costa – 4.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa 3
Desde muito pequenina Quando aprendi a falar Que uso a Língua portuguesa P´ra poder comunicar.
Junto letrinha a letrinha Vou contando a minha história Tudo aquilo que vivi E o que guardo na memória.
Falo e vivo em português A minha língua, afinal E este texto acabou Já escrevi. Ponto final!
Carolina Nogueira Dias - 2.º D (Escola Santa Cruz Trindade)
Crescer
É a Língua Portuguesa 4
Dona de muita riqueza E de tão rara beleza Que me orgulho de falar!
Ando na escola a aprender, E muitos livros a ler, Para melhor perceber Como a hei-de utilizar.
A cada dia que passa, Acrescento ao meu saber, Novas palavras e sonhos “Isso chama-se crescer”
Inês Nogueira Dias – 2.º D (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa
Há muito já conhecida 5
Esta língua d’encantar A Terras de outros mundos A levaram heróis do mar.
E por todos é falada Com orgulho e emoção Pelos poetas, poetisas Declamada com paixão.
É identidade do povo Esta língua de Camões Idioma Lusitano Defendido por milhões.
Mariana Moura Carvalho – 6.ºA (Escola Nadir Afonso)
O clã da pontuação
Estão os irmãos reticências
Os dois gémeos inseparáveis
A deixar-nos em suspense
São dois pontos geniais 6
Querem ver as excelências
Brincam muito, são amáveis
A não por fim ao romance?
E precisamente iguais.
Ao menos o Sr. Ponto
Desta família exemplar
Que é seu primo carnal
Falta um dos mais elegantes
Dá sempre destino ao conto
Que se deixa admirar
Por isso mesmo é final.
Nas expressões empolgantes.
Dona Vírgula atrevida
Muitos outros fazem parte
Gosta de alterar sentidos
Do clã da pontuação
É vaidosa, convencida
Mas a mim falta-me arte,
E vive em todos os livros.
Tempo e inspiração.
Se não houver travessão Já ninguém pode falar, É um sinal mandrião Que gosta de se deitar. Mateus Dias Ribeiro – 5.ºC E se eu quiser perguntar? Quem vem cá dar-me uma mão? Abram alas p’ra passar O ponto de interrogação.
(Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa
Dos pronomes às preposições
Pelo mundo, ela tem marcas,
e passando pela pontuação,
E pessoas reconhecidas,
junto sílabas, formo palavras,
Quer quando é falada,
sempre com grande emoção.
Quer nas páginas imprimidas.
Quando algo vou escrever Com as letras vou brincar, E faço lindas composições Ou poemas d’encantar.
Quando a vírgula aparece, Faço pausa, com certeza! De modo a que o que for lido, Seja entoado com clareza.
Com a língua portuguesa, Dou largas à imaginação. E quando começo a pensar, Não paro mais, isso não! Beatriz Sofia Alves – 5.ºA (Escola Nadir Afonso)
7
O reinado Português
Letras aos empurrões
Fascínio por todo o lado 8
Frases finalizadas
Versos encharcados de beleza
Diálogos com travessões
Escritos no nosso reinado
Deixam as páginas fascinadas!
Com a Língua portuguesa.
Passados e futuros Indicativos e conjuntivos São verbos escritos em muros Felizes em todos os sentidos.
Sujeitos e predicados A passear pelas frases Vão para as páginas dos livros Ou a correr para os cartazes.
Pronomes e determinantes A percorrer a nossa gramática Todos coloridos e brilhantes Escritos numa língua fantástica.
Ana Rita Santos – 7.ºA (Escola Dr. Júlio Martins)
A História da Língua Portuguesa
Em meados do século onze
Os portugueses chegaram ao Brasil, 9
Nasceu um pequeno Portugal
Que pensaram ser uma ilha pequena,
No tempo de D. Afonso Henriques
Começaram a fazer o comércio
Guimarães era a capital.
E a enriquecer o poema.
O tempo correu rapidamente
Mas, uma outra dificuldade,
E, enquanto Portugal crescia,
Uma palavra sem tradução
Iam surgindo poemas
A palavra Saudade
Que o grande rei escrevia.
Que pode ferir o coração!
Já nos séculos quinze e dezasseis
Saudade transmite tristeza
Surgiram grandes poetas e escritores
Tristeza de quem teve de se deixar,
Com um diário no barco
Causando um vazio no coração
Enfrentaram vários terrores.
A quem se dispôs a amar.
O grande poeta Camões Andou por terra e por mar
Kevin Luiz Pucci – 7.ºC
A escrever as suas poesias
(Escola Dr. Júlio Martins)
E as suas vivências narrar.
Língua Portuguesa
No velho mar surgiu
Sobretudo se ele próprio 10
Toda cheia de beleza!
Se considera como tal,
Cruzou mares, se expandiu
Só porque sabe ler
Nossa Língua Portuguesa.
O que lê entende mal!
Língua dos meus avós
Por isso me lamento,
Que dizem ser de Camões
Quando o homem te destroça
Tu és linda, tu és doce
Não és mais que as outras línguas
Vives em nossos corações!
Mas aqui cresço, aqui vivo, Tu és minha, tu és nossa!
Língua grandiosa, Que a todos envaidece. Mas quando és maltratada, A todos nos entristece.
Só queria que os Portugueses Tivessem bom senso de humor, Que não vissem como génio Todo aquele que é doutor. Margarida Reis Bragança – 7.ºA (Escola Dr. Júlio Martins)
11
Outros poemas‌
12
1.ยบ ciclo
Fiz a brincar um poema
A brincar fiz um poema 13
Com Língua Portuguesa por tema Na escola eu aprendi Português como meu lema.
Há muita pontuação, Que uns usam outros não! Ainda há muito que aprender. O Português é uma canção!
Bárbara Ramos dos Santos - 2º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa escrita
A Língua Portuguesa escrita 14
A Língua Portuguesa falada É a melhor língua de todas Quando pode ser partilhada.
As conversas fluem Como versos de canções E para nós é suficiente Para aquecer os corações.
Leonor Paiva Fernandes – 2.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
Vou Aprender
Eu vou à escola, 15
Para muito aprender, A Língua Portuguesa Eu quero conhecer.
André Morais Teixeira -2.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua de Camões 16
A Língua Portuguesa, É a Língua de Camões. Utilizada com certeza, Em todas as regiões.
Neste Centro Escolar, As professoras dão a lição A todos é bom lembrar, Que usem a pontuação.
Martim de Sousa Pizarro - 2.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Nossa Língua 17
Português é a nossa língua Aquela que nós falamos Desde cedo aprendemos E na escola aperfeiçoamos.
Aprendemos a escrever Com regras gramaticais Com leitura bem treinada Bons alunos vos tornais.
Maria Miguel Sá Teixeira -2.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A comunicação Portuguesa 18
A língua portuguesa é bela Como ela não há igual Começando no travessão E acabando no ponto final.
Com ela podemos comunicar A vírgula separa as palavras O! é de espantar E o ? é para perguntar.
Joana de Sousa Pires – 2.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa 19
Gosto muito de falar A nossa Língua Portuguesa Pois nem o francês nem o inglês Têm a mesma beleza.
Como é bom poder falar A nossa língua portuguesa Falada por muitos milhões É a mais bela com certeza.
É a língua de Camões Pessoa e Gil Vicente Tenhamos orgulho nela Ó povo português valente.
Marta Melo Coelho – 2.ºA (Escola Santa Cruz Trindade)
Língua Portuguesa 20
Portuguesa é a nossa língua Língua que trabalhamos na escola Escola onde aprendemos muito Muito queremos saber Saber é conhecer Conhecer é ter imaginação.
Portuguesa eu sou Sou de Trás-os-Montes Montes com flores Cores do arco-íris.
Carolina Alves Dias – 2.ºD (Escola Santa Cruz Trindade)
Aprender 21
Eu ando na escola a aprender A cantar, escrever e ler Uso a Língua Portuguesa Para aumentar o meu saber.
Com palavras fazemos frases Que nos tocam o coração Que nos fazem viajar Na nossa imaginação.
Nomes, verbos, adjetivos Todos juntos dão sentido Foi com eles que escrevi Este poema aprendido.
Anaísa Filipa dos Anjos Nogueira – 3.º E (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 22
Tem sabor a melão E sempre que eu a falo Toca no meu coração.
A Língua Portuguesa Tem sabor a lima Com ela eu faço versos Com beleza e muita rima.
A Língua Portuguesa Tem também sabor a figos E para escrever os textos Uso muitos adjetivos.
A Língua Portuguesa Tem um sabor sem igual É a língua falada Em todo o Portugal.
Adriana Maria Nascimento – 3.º B (Escola Santa Cruz Trindade)
A paixão da Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 23
É a Língua de Camões É falada em todo o mundo E os falantes são aos milhões.
A Língua Portuguesa É linda e cheia de paixão É a língua que nos vem De dentro do coração.
Tiago Queiroga Videira – 3.º B (Escola Santa Cruz Trindade)
A Minha Língua
Minha querida Língua 24
Como tu não há igual És bela e também difícil E nasceste em Portugal.
“A Língua de Camões” Minha língua Portuguesa És bonita e traiçoeira És a Língua de Camões E da Alice Vieira
Ana Carolina G. C. Barros -3ºB (Escola Santa Cruz Trindade)
Sorriso 25
Num sorriso há amor Alegria, paz e esperança Sinto perto o teu calor Quando o teu sorriso me alcança.
Um sorriso é saudável É lindo e dá saúde Se sorrires és amável Ao sorrires és virtude!
Sara Batista Machado – 3.º C (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa 26
A Língua Portuguesa É bonita até mais não Tem nomes e significados Que chegam de Portugal ao Japão.
A Língua Portuguesa Tem segredos e tem mágoas Tradições, palavras e histórias Que nascem nas nossas águas.
Diogo Guerreiro Salgado – 3.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A minha querida língua 27
Língua Portuguesa Língua de Portugal Vou fazer este poema Para a canção nacional.
Todo o mundo fala nela Até Luís de Camões Com ela escrevemos textos E até lindas canções.
Sofia Alexandra Mosca – 3.ºB (Escola Santa Cruz Trindade)
As vogais 28
Vamos para a escola aprender Para assim podermos crescer As vogais são importantes, podem crer Com o som delas podemos adormecer.
Com a escrevemos amor Com e escrevemos etnia Com i escrevemos inteligente Com o escrevemos óculos Mas com u não começa humilde
Com estas e outras letras Aprendemos a viver Com simpatia e carinho Muito podemos dizer.
Tomé Gomes Martins – 3.º E (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa 29
Palavras infinitas, Vocabulário sem fim… Frases complexas, enfim!!! A Língua Portuguesa é assim.
Luís Guilherme M. Cunha da Silva - 3.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
Saudade 30
Saudade É uma palavra Saudade Só existe na língua portuguesa Saudade que dá tristeza Mas também muita esperança Saudade dos meus amigos Saudade de quem vai embora E de quem temos na lembrança.
Liliana de Sousa Mendes – 3.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
POEMA ACRÓSTICO 31
Resolvi começar a rimar, O meu pai resolveu ajudar. De repente apareceu a mãe Resultado, ajudou também! Igualmente a chata da minha irmã, Gritando por atenção, O meu mano pequeno, dorme no seu colchão.
Meu dia correu mal. Obrigaram-me a ler o jornal. Umas notícias sobre Portugal. Tinham que falar sobre a crise, Impressionante! Que chatice! Nunca mais param com isso, Humm! Será que a culpa é do ministro? Ora, não vou meter o nariz nisto.
Sempre chega a hora de dormir, O meu mano não para de rir. A minha mãe já se está a chatear. Resultado, começamos a chorar. Enfim, lá tivemos que acalmar, Sabemos que cedinho temos que acordar.
Rodrigo M. Soares – 3.º B (Escola Santa Cruz Trindade)
Sobre a Língua Portuguesa 32
O alfabeto é risquinhas Que em nada são iguais Mas é com ele que escrevemos As palavras fundamentais.
A Língua portuguesa tem regras gramaticais Para ter em atenção.
Tem nomes, tem adjetivos, E muito verbos na 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugação.
Francisca Barros Pereira – 4.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa 33
Para o Português falar Os verbos têm de conjugar Juntar os nomes comuns E por vezes mais alguns.
Os determinantes São todos importantes Pessoais e possessivos E mesmo os demonstrativos.
A Língua Portuguesa É um pouco complicada Mas é a Língua que eu falo E não a troco por nada.
Catarina dos Santos Pereira – 4.º B (Escola de Mairos )
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 34
É falada em muitos países, Angola, Brasil e Moçambique E todos se sentem felizes.
A Língua Portuguesa é uma língua fabulosa, para aqueles que a falam Seja em verso ou em prosa.
Luís de Camões escreveu Com ela um lindo poema, Todo ele nesta língua Com Portugal como tema.
Bárbara Filipa Nogueira da Costa – 4.º B (Escola de Bustelo )
O Barquinho de papel
Era uma vez um barquinho, 35
Um barquinho de papel Encontrado numa lixeira Misturado com pastel
Um dia bem luminoso Um dia cheio de sol, Passou lá um rapazinho Que estava cheio de fome.
Quando viu o tal barquinho Quis logo ficar com ele. E com muito cuidadinho Tirou-lhe todo o pastel.
Levou-o para sua casa E nunca mais se separaram Ficaram p´ra sempre amigos E brincaram, brincaram, brincaram
Ana Miguel Lopes Coelho – 4.º C (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 36
É a melhor que há Tem sabor a framboesa E cheirinho a hortelã.
Fala-se de norte a sul E em todo o Portugal É diferente na pronúncia Que nem sempre é igual.
No Alentejo, alentejana Nos Açores, açoriana Para mim é que não há Como a nossa transmontana.
Laura Sofia Schewiolla – 4.º B (Escola de Mairos)
As palavras
As palavras têm magia Com uma pitada de alegria Dão para sonhar E também para brincar.
As palavras são uma alegria E também uma fantasia As palavras levam paixão Paixão que vem do coração.
Quando estás triste As palavras levam-te Para um mundo florido Onde tens um amigo.
As palavras dão Para desabafar E também para falar.
Pega numa folha E escreve com paixão E vais ver que vai ser Uma grande animação.
Geovanna Antonela O. S. Pires - 4.º C (Escola Santa Cruz Trindade)
37
A Língua Portuguesa
Falar português 38
É uma satisfação Aprende-se a ler e a escrever Com muita dedicação.
Saber ler É uma alegria Ser poeta É fantasia
Renato Aguieiras Garcia – 4.º B (Escola de Mairos )
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 39
É fácil de compreender Porque nasci neste país E aqui estou a viver.
Esta língua divertida Noutros países se fala Por alguém com muita vida Que com grande amor a fala.
Moçambicano, angolano e brasileiro Falam português como nós. E outros povos no mundo inteiro Que aprenderam a falar com os avós.
Ana Maria Alves Calvão – 4.º B (Escola de Bustelo)
Língua Portuguesa
É a matéria onde tiro piores notas 40
E é onde dou mais erros Mas já estou a melhorar E posso-me alegrar.
A minha professora ajuda-me A mim e aos meus colegas Alguns gostam de aprender E outros de nada fazer.
Espalhada por todo o mundo Principalmente o Brasil Já percebi grande parte Agora posso ensinar-te.
Alexandre Fernandes Pereira – 4.ºD (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa
41
A nossa Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa
É falada em muitos países
É uma Língua a valer
Em todos os países lusófonos
Não é difícil de falar
Pois somos as suas raízes…!
Nem difícil de escrever.
Pois assim a nossa língua
A Língua Portuguesa
É fácil de aprender
É das mais interessantes
E quando te apegas a ela
É falada em todo o mundo
É difícil de esquecer.
Pelos nossos emigrantes.
Sobre a nossa amada língua Muito podes conhecer Desde o princípio até ao fim Verás que vais compreender
Línguas existem muitas Mas a melhor delas sem dúvida É a Língua portuguesa Que nos dá muita riqueza.
Carla Tiago Monteiro – 4.º B (Escola de Bustelo)
O alfabeto
Com o “a” escrevo árvore 42
Com o “b” escrevo bola Com o “c” é comilão Que come arroz de feijão.
Agora o “d” de dado Que brinca aqui ao lado Depois o “e” de elefante Que é um animal gigante.
Depois o “f” de faca Troca o “v” à vaca A seguir lá vem o “g” Da girafa que não lê.
Eu adoro o alfabeto E brinco com as palavras Agora que já escrevi Vou brincar às apanhadas.
Ana Mafalda Areias Batista – 4.º A (Escola Santa Cruz Trindade)
A Língua Portuguesa
Tudo começou no Latim E depois os Lusitanos 43
Isso foi há muito tempo Passaram muitos mil anos.
Do galego se separou Criando duas línguas diferentes Também se formaram dois reinos Ambos independentes.
Pelo mundo se espalhou Na boca de marinheiros Devemos muito a todos eles Corajosos e aventureiros.
De continente em continente Em lugares muito afastados Foi a língua que uniu Esses povos tão afastados.
João Guerra Fonseca – 4.ºB (Escola de Bustelo )
A Língua Portuguesa
A nossa querida língua
As águas puras do oceano 44
Chamada língua portuguesa
As muralhas e castelos…
É uma das línguas
Também são de apreciar
Que encerra mais beleza.
Os nossos campos mais belos.
Camões foi um grande poeta
Viva a cor da nossa terra
Vários poemas escreveu
E a beleza dos oceanos
Como os maravilhosos Lusíadas
A areia das suas praias
Que nunca ninguém esqueceu.
Lembram os teus olhos castanhos.
Junto ao mar e lindas costas
A língua inglesa
Que a nossa terra tem
É a língua mundial
Sinto a brisa que eu apanho
Mas não tem tanta beleza
Sente-la tu também?
Como a de Portugal.
Pedro Medeiros B. Oliveira - 4.ºB (Escola de Bustelo)
A Língua Portuguesa
A nossa Língua Portuguesa Agora é um pouco esquecida 45
Mas já foi em outro tempo A mais reconhecida.
Falada por Camões No tempo dos descobrimentos Ainda falada por todos nós No mundo em todos os momentos.
Outrora e sempre amada Nunca te esqueceremos Para nós a mais falada Pois é a que escolhemos.
Tiago Gonçalves Leite – 4.º B (Escola de Bustelo )
A amizade
A amizade… Não tem fim!!! 46
Todos concordam? Acho que sim.
A amizade Só termina Se os amigos não se entendem Um amigo é um tesouro que se guarda toda a vida.
A amizade É uma flor Plantada com muito carinho Crescerá todos os dias se a regarmos com amor.
António da Costa Cardoso – 4.º B (Escola Santa Cruz Trindade)
47
2.ยบ ciclo
Das minhas mãos surge…
De minhas mãos Acontece algo de extraordinário Um poema, um teatro Ou um simples comentário.
Na Língua Portuguesa Navego sem fim Posso ser quem quiser E ser dona de mim.
Representar, ler, escrever, Na língua portuguesa nada é impossível Brincando com rimas ou não, É um sonho inesquecível.
Na Língua Portuguesa Dou largas à imaginação Sou criativa e invento uma canção
Da letra a palavra É necessário crer e querer Crer na magia e fazer acontecer
De minhas mãos…
Cláudia Trinta Nogueira – 5.ºA (Escola Nadir Afonso)
48
A Língua Portuguesa
No conforto das palavras 49
Que me fazem sonhar… Procuro inspiração.
No conforto das palavras Onde pouso o meu olhar… Encontro a emoção.
No conforto das palavras Que me fazem iluminar… Descubro a imaginação.
No conforto das palavras Que me ensinam a pensar Compreendo a língua E aprendo a caminhar.
Rui Pedro Carvalho – 5.ºC (Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa
Língua Portuguesa, 50
Minha língua oficial, quanto mais aprendo mais gosto de Portugal.
Se não fosse Português Gostava de ser Brasileiro, Para poder falar Português o tempo inteiro.
Amo as tuas letras, E gosto do teu som, Como bom Português Não quero perder este dom.
Pedro Miguel Carvalho – 5.ºC (Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 51
É impossível de explicar Uma grande beleza Que nos ajuda a comunicar
Foi com os descobrimentos Que a Língua se expandiu Reuniu muitos esforços E assim evoluiu
Derivada do Latim Muito simples e normal Há quem diga que sim À Língua de Portugal
Fácil de aprender Mas difícil de pronunciar Ela transmite poder E ajuda a sonhar.
Maria Costa Reis – 5.ºC (Escola Nadir Afonso)
A magia da língua
Na Língua Portuguesa cabem: 52
As vírgulas, Os pontos E os travessões.
Na Língua Portuguesa cabem: As letras, As palavras E ainda as frases.
Cabem também: Os parágrafos, E os textos, Todo o tipo de textos.
Mas o mais importante é: A compreensão, o amor, E o carinho ao utilizarem a língua.
A Língua Portuguesa tem de tudo: É a magia do saber!
Eva Inês Sousa – 5.ºC (Escola Nadir Afonso)
Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 53
Língua de grande riqueza Importante é saber Não deixar nunca esquecer Gramática e outros conceitos Um texto escrito a preceito Assim fica perfeito Para poder aprender mais Organizar a informação Redigir com erudição Temos muito que ler Uns textos para escrever Garantir que a nossa língua Ultrapassa as fronteiras E se quebrar as barreiras Sobre a nossa “princesa” A Língua Portuguesa
André David Mergulhão – 6.ºB (Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa
É o aconchego da palavra Mãe! 54
É o conforto da palavra Amigo! É a saudade que nos faz chorar! É o som da palavra Mar!
Tudo isto faz parte de um povo Que fala com o Fado E que canta palavras que só ele entende.
É um povo nobre e valente Que navegou e se fez ouvir Nas palavras dos grandes poetas.
João Miguel Meireles – 6.ºI (Escola Nadir Afonso)
Orgulho na minha língua
A Língua Portuguesa No singular e no plural Não é inglesa nem francesa, É a língua da nossa terra, Portugal…
Pode-se ter vários sotaques Nós cá, temos o transmontano Depende da zona onde vivemos Mais a sul é o alentejano.
Pode ser uma disciplina na escola Com advérbios, verbos ou nomes Adjetivos, com valor ou qualidade, Ou até com pronomes…
Para todo o lado que formos É preciso saber falar Português, Francês, Inglês… Para podermos comunicar.
Há imensos monumentos Que podemos visitar em Portugal A fonte das caldas de Chaves E a cidade do Marquês de Pombal.
Maria Beatriz Aleixo – 6.ºC (Escola Nadir Afonso)
55
Comparação
Eu sempre preferi a Língua Portuguesa À língua chinesa.
Na Língua Portuguesa pouca é a dificuldade, E na chinesa melhora-se com a idade.
Em Portugal, nada faz mal. Mas na China, só se comem animais de raça caprina.
Em Portugal, lê-se o jornal. Na China, isso é praticar o mal.
Na China, adoram o dragão. Em Portugal, adoram o ladrão.
Leandro Garcia Silva – 5.ºF (Escola Nadir Afonso)
56
Evolução da Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa 57
Evoluiu ao longo dos tempos Com alterações profundas Desde os primeiros documentos.
Os romanos nos deixaram Uma base muito importante Muitas palavras se formaram Neste Portugal bem-falante.
Esta língua que nos une E que leva à discussão Tem também muitas regras Que exigem muita atenção.
No Português há muitas exceções Que precisamos de decorar Mas também há textos lindos Que nos põem a imaginar!
Luís Filipe Lemos – 5.ºA (Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa no 6.º ano
Socorro!
Ufa, tanta coisas para saber e decorar, 58
Estou aflito,
Será que não podemos ter,
É o teste de Português!
5 minutos para descansar?
Não sei se me esconda ou se grite!
No 6.º ano,
Um dia até pensei
O Português é cansativo.
Em esconder-me no abecedário
Muito matéria nova para aprender,
Mas a professora apanhou-me
Mas primeiro a “velha” vamos rever.
E tirou-me do dicionário!
Muito temos que escrever Como adjetivos, verbos, conjunções, Pronomes, determinantes E, claro, as locuções.
As aulas dificultam de dia para dia E os acentos não param de acentuar Mas, para piorar tudo, A professora Cristina não nos manda parar. João Alexandre Mendes – 6.ºI O meu portefólio está cheio Nem mais uma folha cabe dentro Com tantos pontos e vírgulas Eu ando muitíssimo lento.
(Escola Nadir Afonso)
A Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa É um símbolo de Portugal Falada de diferentes formas Dependendo do local
Mas a Língua Portuguesa Fala-se em muitos lugares diferentes Macau, Goa, Angola… Nos cinco continentes
Os povos que por cá passaram Deixaram costumes e tradições Formando uma língua única Que evoluiu ao longo de gerações
Há palavras tão bonitas: Sentimentos, pétala, cereja…! E palavras muito tristes: Ódio, morte, inveja…
Vicenta Fernandes Rodrigues – 6.ºC (Escola Nadir Afonso)
59
Jardim do arco-Ăris
Campos coloridos Flores sem ter fim Amores prometidos Num verdadeiro jardim.
Maria Francisca Alves - 5.ÂşD (Escola Nadir Afonso)
60
Cor de laranja
Cor de laranja é a minha cor, E é a cor do meu véu Que cai sobre a terra em flor E nela projeta a imagem do céu.
Alexis Oliveira – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
61
Verde
62
Verde Verde é o lagarto E de verde pintei o meu quarto.
Verde Verde é o riso alegre da criança E de verde tem, no futuro, esperança.
Verde Verdes são as plantas Verde é a floresta verdejante Verde Verde é o amor apaixonante.
Dário Pereira e Ariana Alves – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Amarelo
Com uma cor amarela Eu pintei na tela Uma linda gazela Que ficou muito bela.
André Alves – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
63
Anil 64
A cor anil É muito baril Que é parecida com a violeta Que anda nas asas de uma borboleta.
Lara Vila Nova – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Arco-íris 65
Sete cores tem o arco-íris Sete cores belas e luzidias Aparece com sol e chuva, Alegra os nossos dias.
Cassandra Espírito Santo e Ana Santos – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Vermelho 66
Ó fedelho Não metas o guedelho! Ou queres ficar Todo vermelho?
O clube do meu coração É glorioso e vermelho Está sempre em ação Com as pilhas no aparelho!
Dário Ribeiro - 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Branco 67
Branca é a paz, Branca é a neve Branca é a cor que satisfaz, Num dia mais leve.
Mariana Teixeira e Ana Fernandes – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
País 68
Portugal é um jardim À beira mar plantado É o mais lindo p’ra mim E por todos admirado.
Miguel – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Borboleta 69
Borboleta voa, voa Voa borboleta Didi Vai de Chaves a Lisboa E pousa em cada jardim.
Bruna Cunha e Vitória Carvalhal – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Ser criança 70
Ser criança é saber amar, É ter a ajuda dos pais É aprender a gostar E saber cada vez mais.
Lucas Capela – 5.ºD (Escola Nadir Afonso)
Albino, o passarinho
Oh, passarinho! Fazes-me parecer uma criança És o meu abismo de encantamento Oh, passarinho! Gosto tanto da tua dança, Fazes-me tão feliz neste momento.
Nicolas Milheiro – 6.ºH (Escola Nadir Afonso)
71
Abelha
Voa, voa a linda abelha, Voa, voa sem parar. Pousa em belas plantas P’ra teu mel, saboroso, dar.
Brinca, brinca a bela abelha, Brinca no meu belo jardim Com tantas flores bonitas, Só brinca com o meu jasmim.
Luís Gonçalves – 6.ºH (Escola Nadir Afonso)
72
Instrumentos musicais
Instrumentos perfeitinhos, No seu canto arrumadinhos. Chega a hora de tocar Então toca a levantar Instrumentos musicais Como eles não há mais São tão fofos e bonitos Que até vão tocar unidos.
Jhulyane Rudgeri – 6.ºH (Escola Nadir Afonso)
73
Verde
Verde é a cor da esperança; Das árvores e dos limões O verde é a mudança Das pessoas e seus corações.
Verdes… Verdes são os olhos do meu pai, Um olhar sereno e profundo Quando me olha deles sai o olhar mais meigo do mundo.
Leandro Reis – 6.ºH (Escola Nadir Afonso)
74
Timidez
Há situações embaraçosas Que nos levam à timidez É um sentimento de afeto Que, todos nós, já sentimos alguma vez.
A timidez é um sentimento Que prejudica o meu dia-a-dia Por vezes fico tímido E não mostro a minha alegria.
Joguei à bola com os colegas Não volto a jogar outra vez, Porque chutei mal a bola E agora sinto uma grande timidez.
Pedro Rodrigues – 6.ºI (Escola Nadir Afonso)
75
Feliz
Sou feliz, tenho uma família Que me ajuda, me protege e me quer bem Sou forte e estou contente Obrigado, Pai, Irmão e Mãe!
João Mendes – 6.ºI (Escola Nadir Afonso)
76
Saber
Luz tão luminosa Tão bonita, tão brilhante! Coisinha tão fabulosa Tem valor de diamante.
Cada professor é como um irmão que me ensina a ler, escrever, a encontrar uma profissão, Para no futuro exercer.
Manuel Vilabril – 6.ºI (Escola Nadir Afonso)
77
78
Poemas de outros elementos da comunidade
O sino da minha aldeia
O sino da minha aldeia Lá no alto da capela Parece ser um baluarte Sempre em defesa dela.
- Ó sino que bem tocavas! E ao ouvir o tlim tlão, Lembro com alegria, A Páscoa da Ressurreição.
Toca alto, toca fino, Toca grosso, toca bem. Já conheço o seu tocar Não sei que mistério tem.
Já cantei quando te ouvi Já chorei ao ouvir-te tocar Quando te ouço paro e escuto, O significado do teu badalar.
Ainda me lembro em pequeno Quando o ouvia tocar Eram horas de ir à missa Eram horas de ir rezar.
É que ao ouvir o teu som, Trazido no ar pelo vento, Sei se é funeral ou batismo, Se é desgraça ou casamento.
Quando por vezes tocava Já perto do meio-dia, Eram horas de rezar, Eram horas de Avé Maria.
Já não espero de te ouvir Quando no caixão for deitado É a sina tua e minha Cada qual tem o seu fado.
E à tardinha ouvia o sino Tlim tlão, tlim tlão Eram horas de ir ao terço Eram horas de oração.
E assim penso sempre no sino, Guardião da minha terra, Não sei que mistério tem, Não sei que mistério encerra.
Mas se de noite tocava, Não era grande sinal. Era desgraça pela certa, Qualquer coisa corria mal.
Há quantos anos tu tocas No torreão da capela? Continua vida fora Sendo o baluarte dela.
Ainda hoje já tão distante, Do tempo em que era menino, Tenho sempre saudades Dos toques daquele sino. Lembro-me com saudade E com doce recordação Quando o sino tocou P’ra primeira comunhão.
Francisco A. P. Silva
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2.ª Coletânea de poesia do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, publicada no dia 21 de março de 2014.