Jornal DCI

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SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS

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São Paulo

EDUCAÇÃO

INCLUSÃO

NOTAS

Instituto Mauá de Tecnologia auxilia na escolha da profissão

SP instala primeira central de libras no bairro do Jabaquara

G Japão e Brasil celebram 120

G Governo de SP negocia com a

anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. Para comemorar a data, o governo japonês e as diversas entidades representativas da comunidade nipo-brasileira programaram cerca de 400 eventos em todas as regiões do País. São Paulo foi escolhida para acolher o ‘Hanabi Matsuri’, um festival de queima de fogos de artifício, no dia 12 de setembro. O Autódromo de Interlagos será palco da atração, que propõe justamente promover a integração entre as duas nações. Além da queima de fogos com 20 minutos, haverá a presença de duas bandas japonesas e uma exposição alusiva ao piloto Ayrton Senna. A entrada é gratuita, mediante entrega de 1 kg de alimento não perecível. / Agências

entrega de serviços por meio de smartphones. O governo do Estado de São Paulo está negociando com as principais operadoras – Vivo, Claro, TIM e Oi – um contrato para a entrega de serviços do Poupatempo por dispositivos móveis, com a conta do uso de dados paga pelo governo. A iniciativa faz parte do Poupatempo de 2ª Geração, com o acordo em negociação, o usuário não terá custos para fazer consultas ou agendamento no Poupatempo a partir do seu smartphone, mesmo que não esteja usando uma rede wi-fi aberta. Outra vantagem da proposta será a economia de custos para o governo em relação ao atual teleatendimento, oferecido pelo serviço Disque Poupatempo. / Agências

G Com a finalidade de ajudar alunos do ensino médio na escolha do curso de graduação por meio de experiências nas áreas de engenharia, design e administração, o Instituto Mauá de Tecnologia realiza, em 19 de setembro, a 4ª edição do Mauá Hands On. Os estudantes poderão escolher 5 das 11 oficinas temáticas oferecidas; nelas eles entenderão mais sobre determinada área por meio de dinâmicas e simulações práticas. E, em algumas delas, será possível levar para casa o resultado de seu experimento. “Entendemos a importância

que o Hands On tem para os alunos do ensino médio. As atividades práticas são agradáveis e melhoram o entendimento do jovem sobre os cursos de seu interesse. Além disso, conhecendo a infraestrutura que a Mauá oferece, o evento proporciona a esses jovens um primeiro contato com o ambiente universitário”, comenta o pró-reitor acadêmico do Instituto Mauá de Tecnologia, Marcello Nitz. As atividades da 4ª Edição do Hands On acontecerão no campus São Caetano do Sul, das 9h às 16h. / Agências

G A primeira central de libras de São Paulo foi inaugurada na sexta-feira (28) no Centro de Tecnologia e Inclusão. A unidade tem suporte para proporcionar ao cidadão com deficiência auditiva uma comunicação entre as instituições que ele precisa conversar. A mediação é feita pelo computador, o cidadão surdo se comunica com o interprete e este, por sua vez, transfere a mensagem à instituição. A ação é feita pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com projeção de lançar mais centrais. / Agências

Conceito dos espaços de convivência urbana foi implantado na capital paulista em 2013 durante quatro dias nos bairros da Vila Buarque e Itaim Bibi

São Paulo terá mais 32 parklets FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO

URBANIZAÇÃO Mayara Lima São Paulo mayara.lima@dci.com.br G Os parklets, extensões das calçadas para uso público, estão ganhando espaço na cidade e promovendo mais momentos de lazer nas calçadas paulistanas. Apoiando a iniciativa, a Prefeitura de São Paulo lançou edital de licitação para a implantação de mais 32 unidades, uma para cada subprefeitura. Segundo o arquiteto paisagista Benedito Abbud, os 38 parklets já instalados em São Paulo ainda não atingiram a população que mais necessita, pois eles estão quase restritos aos lugares considerados de público com alta renda. Em várias situações, são utilizados pelos clientes de estabelecimentos comerciais, e não pelos moradores locais. “Por incrível que pareça, a população enxerga a rua muito mais como uma terra de ninguém do que um espaço de todos. Isso precisa ser mudado. Demora um pouco, pois hoje as pessoas constroem muros [em busca de

Qualquer cidadão, que possuir o espaço, pode solicitar o parklet

proteção]”, afirma o arquiteto. Abbud acredita que o estímulo à utilização do espaço público e das ruas, geralmente, resulta em maior sensação de segurança às famílias. Para Abbud, deveria haver também determinações específicas, como locais para crianças. “Acredito que o parklet tem um papel fundamental na transformação do espaço público, mas ele precisa ser utilizado de outra maneira.” Após as novas instalações, São Paulo contará com 70 parklets públicos acessíveis 24 horas por dia. Atualmente, os es-

paços estão concentrados em regiões como a Vila Madalena, Pinheiros, Cerqueira César e Higienópolis.

Apropriação O local deve ser público. A administração municipal aplicará multa aos estabelecimentos comerciais que tornarem essas áreas em extensões de seus negócios. As secretarias de coordenação das subprefeituras são responsáveis pela fiscalização e também pela aplicação das sanções necessárias aos empresários que descumprirem as regras.

Em junho, um veículo de imprensa paulista denunciou que quatro estabelecimentos comerciais do setor de alimentação utilizavam a área como uma extensão de suas empresas na capital paulista.

E st í m u l o s A instalação da ampliação temporária da calçada deve ocupar 10 metros de extensão por 2 metros de largura. Isso significa a redução de duas vagas para estacionar veículos na via pública. O parklet é um local de pratica de cidadania e pelo decreto municipal 55.045, qualquer cidadão, que possuir o espaço necessário, pode solicitá-lo. No entanto, custos financeiros referentes à construção, manutenção e remoção serão de responsabilidade exclusiva do solicitante. O tempo de permanência no local é de três anos. Abbud sugere o estímulo a patrocínios para a instalação em regiões mais afastadas do centro. “Normalmente, indústria e comércio estão mais interessados nos locais de classe média para ter um retorno maior. É importante descobrir como levar esses elementos para as áreas mais necessitadas da cidade”, conclui Abbud.

Parceria estimula visão de negócios para futuros veterinários EMPREENDEDORISMO Anna Ferreira Bauru e região anna.ferreira@dci.com.br G O conhecimento básico sobre empreendedorismo é necessário a todos que desejam abrir seu próprio negócio, fazer prestação de serviço, crescer profissionalmente e gerar inovações. Na busca de ampliar a visão dos alunos sobre a importância dessa temática na formação acadêmica, a Fa-

culdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, campus de Botucatu, em parceria com a regional do Sebrae da cidade criou, em 2013, o Grupo de Estudos de Empreendedorismo da Medicina Veterinária, que vem desenvolvendo ações periódicas. De acordo com o professor e idealizador do grupo, José Rafael Modolo, “o propósito é colaborar na preparação dos colegas da medicina veterinária com uma visão de futuro, iniciativa, gerenciamento, firmeza, determinação, capacidade de inovar e ainda abrir cami-

DIVULGAÇÃO

O objetivo é deixar a medicina veterinária com visão de futuro

nhos para que todos nós possamos ter uma atuação profissional diferenciada no mercado de trabalho que nos espera”.

“Grande parte dos estudantes abrirá clínicas e/ou pet shops. Terão que administrar bem para ter sucesso no mercado. Antecipar esses estudos e praticar conceitos desde a faculdade dará um diferencial importante em seus negócios”, afirma o consultor do Sebrae, Vitor dos Santos. Todas as palestras são gratuitas e começam a partir das 18h30, na central de aulas da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp de Botucatu. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail geeveterinaria@gmail.com ou no local.

Comércio de Ribeirão cai em 1,52% no mês de julho LEVANTAMENTO G As vendas no varejo de Ribeirão Preto registraram queda de -1,52% em julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que aponta a pesquisa Movimento do Comércio, realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp). Entre as empresas entrevistadas, 59,6% consideraram que as vendas de julho de 2015 foram piores que as do ano passado, enquanto 38,3% declararam o contrário e 2,1% acreditam que venderam montantes equivalentes nos dois períodos. A pesquisa apontou uma queda de -0,65% no volume de postos de trabalho no comércio. Entre as empresas entrevistadas, 89,6% responderam que não alteraram seus quadros de funcionários no mês de julho, enquanto 10,4% declararam que demitiram e nenhuma das entrevistadas declarou ter contratado no mês. O setor que mais demitiu foi o de presentes, com -2,56% de redução média nos postos de trabalho, seguido por eletrodomésticos, com -2,00% e vestuário, apresentando -0,89%. Segundo Marcelo Bosi Rodrigues, economista do Sincovarp, responsável pela pesquisa, o ano de 2015 tem sido ruim para a economia como um todo e o comércio varejista, último segmento a sentir a desaceleração, vem amargando, desde o final do ano passado, uma forte redução em suas vendas. “A instabilidade política se tornou o principal fator de desaceleração da economia, contribuindo para o seu agravamento na medida em que adia a adoção de medidas que possam contribuir para a retomada do crescimento econômico. As perspectivas ainda estão negativas para a economia, no entanto, começam a surgir sinais de que os consumidores, pouco a pouco, perdem o medo de ir às compras.” /Agência


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