GUIA DO MUNDIAL 2010
Nesta Edição O Calendário As Selecções As Estrelas O Palmarés
ÁFRICA DO SUL
Primeiro Mundial no Continente Africano O 19º Campeonato do Mundo é uma oportunidade histórica quase irrepetível para acertar contas com o passado. O primeiro desempate que há para fazer está nas mãos de Carlos Queiróz e dos 23 jogadores que viajam para a África do Sul. É o seu desempenho que acabará por converter em sucesso ou fracasso a 5ª presença de Portugal numa fase final do Mundial. E disso resultará, por consequência, o desequilíbrio dos pratos de uma balança onde de um lado (o bom) estão as participações de 1966 e 2006 e do outro (o mau) as recordações de Saltilho, e 1986 e o tour asiático em 2002. Temos esta sina de viver entre o 8 e o 80, entre a desilusão esmagadora e um orgulho que se confunde com euforia. Não há meio termo e, por isso, no final de cada campeonato há sempre razão para irmos esperar a comitiva ao aeroporto: glorificar e fazer uma grande festa ou vaiar e exigir demissões. Carlos Queiróz chega a esta aventura com a missão de desempatar o 2-2, num Mundial que para nós, será o terceiro consecutivo e para o qual partimos com a responsabilidade de defender o 4ºlugar conquistado na Alemanha, há quatro anos. Não é fácil melhorar o anterior registo, mas também não está escrito em lado nenhum que se trata de missão impossível— porque não o é. Haja feeling.
Este Mundial irá promover um desempate, no que diz respeito ao tremendo braço-de-ferro que vêm travando, desde 1930, América do Sul e Europa. Tudo somado, o resultado está 9-9. De um lado Brasil (5), Uruguai (2) e Argentina (2); do outro, Itália (4), Alemanha (3), Inglaterra (1) e França (1). Quem levanter a taça no dia 11 de julho, será um campeão mundial de valor acrescido. Restando ainda esse aspeto simbólico de assistirmos à resolução entre sul-americanos e europeus no primeiro Mundial em solo africano.
G R U P O A
G R U P O B
8 F I N A L
GRUPO C
GRUPO D
África do Sul México Uruguai França
Argentina Nigéria Coreia do Sul Grécia
Inglaterra Estados Unidos Argélia Eslovénia
Alemanha Austrália Sérvia Gana
África do Sul
-
México
Johanesburgo - JSC
11-JUN
SEX
15:00
2
Uruguai
-
França
Cidade do Cabo
11-JUN
SEX
19:30
17
África do Sul
-
Uruguai
Pretória
16-JUN
QUA
19:30
18
França
-
México
Polokwane
17-JUN
QUI
12:30
33
México
-
Uruguai
Rustemburgo
22-JUN
TER
15:00
34
França
-
África do Sul
Bloemfontein
22-JUN
TER
15:00
3
Argentina
-
Nigéria
Johanesburgo - JEP
12-JUN
SAB
15:00
4
Coreia do Sul
-
Grécia
Port Elizabeth
12-JUN
SAB
12:30
19
Grécia
-
Nigéria
Bloemfontein
17-JUN
QUI
15:00
20
Argentina
-
Coreia do Sul
Johanesburgo - JSC
17-JUN
QUI
19:30
35
Nigéria
-
Coreia do Sul
Durban
22-JUN
TER
19:30
36
Grécia
-
Argentina
Polokwane
22-JUN
TER
19:30
5
Inglaterra
-
Estados Unidos
Rustemburgo
12-JUN
SAB
19:30
6
Argélia
-
Eslovénia
Polokwane
13-JUN
DOM
12:30
22
Eslovénia
-
Estados Unidos
Johanesburgo - JEP
18-JUN
SEX
15:00
23
Inglaterra
-
Argélia
Cidade do Cabo
18-JUN
SEX
29:30
37
Eslovénia
-
Inglaterra
Port Elizabeth
23-JUN
QUA
15:00
38
Estados Unidos
-
Argélia
Pretória
23-JUN
QUA
15:00
1
Alemanha
-
Austrália
Durban
13-JUN
DOM
15:00
2
Sérvia
-
Gana
Pretória
13-JUN
DOM
19:30
17
Alemanha
-
Sérvia
Port Elizabeth
18-JUN
SEX
12:30
18
Gana
-
Austrália
Rustemburgo
19-JUN
SAB
12:30
33
Gana
-
Alemanha
Johanesburgo - JSC
23-JUN
QUA
19:30
34
Austrália
-
Sérvia
Nelspruit
23-JUN
QUA
19:30
C
D
GRUPO B
1
G R U P O
G R U P O
GRUPO A
49
1º A
-
2º B
Port Elizabeth
26-JUN
SAB
15:00
50
1º C
-
2º D
Rustemburgo
26-JUN
SAB
19:30
51
1º D
-
2º C
Bloemfontein
27-JUN
DOM
15:00
52
1º B
-
2º A
Johanesburgo
27-JUN
DOM
19:30
53
1º E
-
2º F
Durban
28-JUN
SEG
15:00
54
1º G
-
2º H
Johanesburgo
28-JUN
SEG
19:30
55
1º F
-
2º E
Pretória
29-JUN
TER
15:00
56
1º H
-
2º G
Cidade do Cabo
29-JUN
TER
19:30
GRUPO E
GRUPO F
GRUPO G
GRUPO H
Holanda Dinamarca Japão Camarões
Itália Paraguai Nova Zelândia Eslováquia
Brasil Coreia do Norte Costa do Marfim Portugal
Espanha Suíça Honduras Chile
9
Holanda
-
Dinamarca
Johanesburgo - JSC
14-JUN
SEG
12:30
10
Japão
-
Camarões
Bloemfontein
14-JUN
SEG
15:00
25
Holanda
-
Japão
Durban
19-JUN
SAB
15:30
26
Camarões
-
Dinamarca
Pretória
19-JUN
SAB
19:30
43
Dinamarca
-
Japão
Rustemburgo
24-JUN
QUI
19:30
44
Camarões
-
Holanda
Cidade do Cabo
24-JUN
QUI
19:30
11
Itália
-
Paraguai
Cidade do Cabo
14-JUN
SEG
19:30
12
Nova Zelândia
-
Eslováquia
Rustemburgo
15-JUN
TER
12:30
27
Eslováquia
-
Paraguai
Bloemfontein
20-JUN
DOM
12:30
28
Itália
-
Nova Zelândia
Nelspruit
20-JUN
DOM
15:00
41
Eslováquia
-
Itália
Johanesburgo - JEP
24-JUN
QUI
15:00
42
Paraguai
-
Nova Zelândia
Polokwane
24-JUN
QUI
15:00
13
Costa do Marfim
-
Portugal
Port Elizabeth
15-JUN
TER
15:00
14
Brasil
-
Coreia do Norte
Johanesburgo - JEP
15-JUN
TER
19:30
29
Brasil
-
Costa do Marfim
Johanesburgo - JSC
20-JUN
DOM
19:30
30
Portugal
-
Coreia do Norte
Cidade do Cabo
21-JUN
SEG
12:30
45
Portugal
-
Brasil
Durban
25-JUN
SEX
15:00
46
Coreia do Norte
-
Costa do Marfim
Nelspruit
25-JUN
SEX
15:00
15
Honduras
-
Chile
Nelspruit
16-JUN
QUA
12:30
16
Espanha
-
Suíça
Durban
16-JUN
QUA
15:00
31
Chile
-
Suíça
Port Elizabeth
21-JUN
SEG
15:00
32
Espanha
-
Honduras
Johanesburgo - JEP
21-JUN
SEG
19:30
47
Chile
-
Espanha
Pretória
25-JUN
SEX
19:30
48
Suíça
-
Honduras
Bloemfontein
25-JUN
SEX
19:30
57
Vencedor 53
-
Vencedor 54
Port Elizabeth
02-JUL
SEX
15:00
58
Vencedor 49
-
Vencedor 50
Johanesburgo
02-JUL
SEX
19:30
59
Vencedor 52
-
Vencedor 51
Cidade do Cabo
03-JUL
SAB
15:00
60
Vencedor 55
-
Vencedor 56
Johanesburgo
03-JUL
SAB
19:30
MEIAS FINAIS 61
Vencedor 58
-
Vencedor 57
Cidade do Cabo
06-JUL
TER
19:30
62
Vencedor 59
-
Vencedor 60
Durban
07-JUL
QUA
19:30
63
Vencido 61
-
Vencido 62
Port Elizabeth
10-JUL
SAB
19:30
Vencedor 61
-
Vencedor 62
Johanesburgo
11-JUL
DOM
19:30
FINAL 64
G R U P O E
G R U P O F
G R U P O G
G R U P O H 4 F I N A L
México
África do Sul
Uma nação orgulhosamente unida por
Hora de um novo campeão
baixo de um arco-íris Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
90º 2 1ªFase (98,02)
Ranking FIFA
17º
Presenças
13
França
Uruguai
O sol brilha sobre nós! Vamos Uruguai
4ºFinal (70,86)
Melhor Presença
Todos juntos por um novo sonho em tons de azul
Ranking FIFA
18º
Ranking FIFA
10º
Presenças
10
Presenças
12
Melhor Presença
Campeão (30,50)
Melhor Presença
Campeã (98)
GRUPO A África do Sul—México—Uruguai—França Embora a maioria dos adeptos neutros espere que a África do Sul vá longe no Mundial 2010, a selecção anfitriã terá trabalho para se qualificar num Grupo A repleto de equipas experientes na competição. Os sul africanos abrirão o torneio contra o México, para depois enfrentarem o bicampeão Uruguai e fecham a campanha na fase de grupos diante da França, vice-campeã da edição de 2006. Os franceses, que vencerem o Mundial em casa em 1998, são os favoritos do grupo, mas o seleccionador Raymond Domenech só garantiu a sua vaga depois de uma polémico play-off diante da Irlanda. O Uruguai também se qualificou graças a um play-off intercontinental contra a Costa Rica, enquanto o México terminou na segunda posição da zona da CONCACAF, atrás do Estados Unidos. Os favoritos
Fique de olho em: Steven Pienaar (AFS) Aaron Mokoena (AFS) Cuauhtémoc Blanco (MEX) Rafael Márquez (MEX) Gioavani dos Santos (MEX) Thierry Henry (FRA) Nicolas Anelka (FRA) William Gallas (FRA) Diego Lugano (URU) Diego Forlán (URU)
França: Após uma campanha irregular nas eliminatórias, os franceses perderam para a Sérvia a qualificação directa por um ponto. As actuações fora de cada foram especialmente ruins, com uma derrota frente à Áustria na estreia e empates com Roménia e Sérvia. Os blues também tiveram mais trabalho do que o esperado para passarem pela Irlanda no Play-off, com um golo de William Gallas no prolongamento evitando a decisão nos penaltis. No entanto, ninguém, pode subestimar uma selecção cuja espinha dorsal é formada por jogadores experientes, craques de primeira qualidade e jovens de grande talento. México: O ano de 2010 marcará a quinta participação consecutiva dos mexica-
O Número 5 Carlos A. Parreira irá igualar o recorde de Bora Milutinovic por ter comandado cinco selecções em diferentes edições de Mundiais. O técnico da África do Sul, que venceu a competição com o Brasil em 1994, também treinou o Kuwait, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita.
nos no Mundial, e em cada um dos últimos quatro eventos eles foram eliminados na segunda fase da competição. Abrir o torneio contra os anfitriões não será fácil, mas a boa leva de jovens talentos como Giovani dos Santos e Carlos Vela pode dar à equipa um impulso suficiente para alcançar os quartos de final pela primeira vez desde que o país sediou o evento em 1986. Um dos cabeças de série na Alemanha 2006, o México foi eliminado pela Argentina nos oitavos de final. Correndo por fora África do Sul: Os últimos anos foram tumultuados para a selecção sul africana,
O Jogo México - Uruguai Os dois países poderão chegar ao confront directo da última jornada lutando por um lugar na segunda fase. O ultimo encontro das duas selecções deu-se quando o México derrotou o Uruguai na Copa América de 2007, terminando em 3ºlugar.
mas o desempenho convincente na Copa das Confederações 2009 elevou as expectativas para a disputa no Grupo A. A derrota nas meias finais contra o Brasil e o golo no prolongamento contra a Espanha no jogo do 3ºlugar demonstraram que o anfitriões podem competir no mais alto nível. Embora tenham sido eliminados na fase de grupos nas duas únicas participações em Mundiais, os sul africanos perderam apenas duas das seis partidas que disputaram. Em 2010, todas as atenções estarão voltadas ao craque Steven Pienaar. O médio do Everton será responsável por criar as oportunidades de golo da selecção bafana bafana. Uruguai: Depois de mais uma qualificação que só aconteceu após play-off, a Celeste Olímpica vai participar no seu 11º Mundial. Para tentar fazer jus a uma das mais ricas histórias do futebol mundial, o técnico Oscar Tabárez montou uma equipa relativamente jovem com base num pequeno núcleo. Tabárez já comandou a selecção uruguaia na Itália 1990, quando o pais foi eliminado pelos anfitriões na segunda fase.
Retrospectiva França 3-0 África do Sul (12/6/98) A França estreou como anfitriã contra a estreante África do Sul em Marselha. Com ambas as selecções tendo muito o que provar, o dia foi dos franceses, que conquistaram uma empolgante vitória por 3 a 0 no caminho rumo ao título mundial
ÁFRICA DO SUL A anfitriã orientada por um favorito
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
Pouco leva a crer que a selecção africana, que ocupa apenas a 90ª posição no ranking FIFA, faça uma boa campanha. Anfitriã do Mundial, a África do Sul é a única selecção com direito a vaga sem passar pelas eliminatórias. Sorte para os africanos, pois a sua participação nas eliminatórias africanas, que também valem para a Taça das Nações Africanas, foi decepcionante: afastados na primeira fase de grupos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. Na sua curta história em Campeonatos do Mundo, o percurso também não é positivo. A África do Sul participou nos Mundiais de 1998 e 2002, e nas duas vezes caiu na fase de grupos. Ao todo foram seis jogos, com duas derrotas, três empates e apenas uma vitória, por 1 a 0 sobre a Eslovénia em 2002. A derrota mais pesada foi exactamente contra a selecção favorita do grupo A, a França (3-0). Completando o histórico contra os rivais da fase de grupos em competições oficiais, os sul-africanos perderam com o Uruguai, na Taça das Confederações de 1997, e venceram o México, na Taça Ouro de 2005. Apesar de tudo, o país organizador não perde de todo as esperanças na sua selecção. A história mostra que a África cresce em momentos decisivos, e muitas vezes surpreende tudo e todos, mesmo desacreditada. Em 1996, a selecção disputava a sua primeira Taça das Nações Africanas. Com apenas uma derrota, a África do Sul conquistou o título do torneio, deixando pelo caminho selecções como Camarões, Argélia, Gana e Tunísia. Na Taça das Confederações 2009, a equipa ainda comandada por Joel Santana não se curvou diante dos gigantes e favoritos Brasil e Espanha. Os pentacampeões do mundo sofreram para vencer por apenas 1 a 0, e os campeões europeus precisaram mesmo do prolongamento para superar os anfitriões. Pesa também a favor da África do Sul o tempo de preparação para o Mundial. Embora não contando ainda com muitos dos seus principais jogadores, Parreira levou a equipa para um estágio no Brasil em Março, realizando jogos-treino contra equipas locais, deixando o país no início de Abril. Depois, a selecção sulafricana seguiu para um período de estágio na Alemanha. Apesar da evolução, a principal dificuldade continua a ser o ataque, conhecido pela incompetência na concretização.
Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália
Seleccionador Carlos Alberto Parreira A experiência de Parreira é provavelmente o maior trunfo da selecção. O treinador brasileiro tem uma longa carreira
Não participou 1994 Estados Unidos Não participou
repleta de títulos e é considerado um dos maiores teóricos
1998 França
do futebol brasileiro. O mais importante troféu conquistado
1ª Fase
foi em 1994, quando levou o Brasil ao seu quarto título mundial, quebrando um jejum de 24 anos. Curiosamente, Parrei-
2002 Coreia Sul/Japão
ra era um dos preparadores físicos da selecção na conquista de 1970 e ainda
1ª Fase
participou em outros quatro Mundiais: no comando do Kuwait, em 1982; Emi-
2006 Alemanha
rados Árabes, em 1990; Arábia Saudita, em 1998, e do próprio Brasil, em 2006.
Não participou
GRUPO A
Os Convocados N. Nome
África do Sul - México
Idade
Clube
J
G
1
Moneeb Josephs
30
Orlando Pirates
15
-8
16
Itmelend Khune
22
Kaizer Chiefs
24
-20
22
Shu-Aib Walters
29
Maritzburg United
-
-
2
Siboniso Gaxa
26
Sundowns
34
-
3
Tsepo Masilela
25
Macabi Haifa
29
-
4
Aaron Mokoena
29
Portsmouth
97
1
5
Anele Ngongca
22
Genk
3
-
14
Matthew Booth
33
Sundowns
29
1
15
Lucas Thwala
28
Orlando Pirates
17
1
20
Bongani Khumalo
23
SuperSport
10
-
21
Siyabonga Sangweni
28
Golden Arrows
7
-
6
MacBeth Sibaya
32
Rubin Kazan
56
-
7
Lance Davids
25
Ajax CT
22
-
8
Siphiwe Tshabalala
25
Kaizer Chiefs
44
5
10
Steven Pienaar
28
Everton
47
2
11
Teko Modise
27
Orlando Pirates
48
9
12
Reneilwe Letsholonyane
28
Kaizer Chiefs
9
-
13
Kagisho Dikgacoi
25
Fulham
33
2
19
Surprise Moriri
30
Sundowns
29
4
23
Thanduyise Khuboni
24
Golden Arrows
7
-
9
Katlego Mphela
25
Sundowns
28
9
17
Bernard Parker
24
Twente
27
7
18
Siyabonga Nomvethe
32
Moroka
74
16
Média de Idades: 25,87
Estrela Steven Pienaar Clube: Everton Chegou a ser afastado por Joel Santana por indisciplina, mas ressurgiu na selecção de Parreira, sendo a solução para a péssima actuação ofensiva da equipa. Com 32 anos, McCarthy está longe do seu auge e não é titular absoluto da sua equipa, o West Ham, mas está na história do FC Porto, onde integrou a equipa que venceu a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen, na época 2003/2004 e também da selecção do seu país. Foi dele o primeiro golo da África do Sul em Campeonatos do Mundo, em 1998, no empate a uma bola com a Dinamarca.
11 Junho 15 Horas
África do Sul - Uruguai 16 Junho 19.30 Horas
África do Sul - França 22 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 6 Vitórias: 1 Empates: 3 Derrotas: 2 Golos: 8-11
Mais Internacional: A. Mokoena 97 Melhor Marcador: B.McCarthy 31
MÉXICO Mistura entre a experiência e a juventude
PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália
São cinco Campeonatos do Mundo seguidos e nos últimos quatro o México caiu sempre nos oitavos-de-final. A missão do técnico Javier Aguirre para superar este histórico será complicada: na fase de grupos vai ter que defrontar dois campeões mundiais e a selecção anfitriã. Além disso, cada vez mais a equipa mexicana vê a sua hegemonia na Concacaf ser ameaçada pelos vizinhos Estados Unidos, que terminaram a fase de grupos no primeiro lugar. Aguirre agarrou numa selecção em crise. Entre o Mundial da Alemanha e a chegada do actual técnico, o México teve três comandantes, entre eles o badalado sueco Sven Goran-Eriksson. O treinador retomou o rumo do sucesso e o México passou do quinto para o segundo lugar na fase de qualificação da Concacaf, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. Ao todo foram 18 jogos nessa fase: 11 vitórias, cinco derrotas e dois empates
Não se qualificou 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia 1ª Fase
No grupo A, em conjunto com a anfitriã África do Sul, com o Uruguai (que passou no play-off) e a França (que se classificou com a ajuda da mão de Henry, também no play-off) a disputa provavelmente será pelo segundo lugar. Mesmo com a difícil passagem na fase de qualificação a França é a favorita do grupo. O México pode sonhar com a ida aos oitavos-de-final, como é hábito, mas será difícil chegar muito longe mesmo tendo em conta a evolução da equipa depois da chegada de Aguirre, uma vez que logo nos oitavos, o México pode enfrentar um dos favoritos, a Argentina de Messi, pois o Grupo A cruza com o Grupo B. Misturando a juventude campeã do mundial sub-17 de 2005 com a experiência de Blanco, os mexicanos formaram a melhor equipa que conseguiram. Giovani dos Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno são os remanescentes da vitoriosa equipa sub-17. Esses jovens, juntamente com o capitão Rafa Marquez e o guarda-redes Ochoa formam a base da selecção que tenta chegar o mais longe possível. «Temos uma geração excelente, que venceu o Mundial Sub-17 da FIFA, e não seria correcto interromper a sua evolução, principalmente por que ela tem grande talento. Além do mais, contamos com jogadores de grande experiência internacional, que já participaram em Mundiais e poderão ajudar os mais jovens. Não estou preocupado, pois julgo pela capacidade, e não pela idade», disse o confiante técnico Javier Aguirre. O sonho do México é superar o sexto lugar dos Mundiais de 70 e 86, organizados no seu próprio país. Depois da chegada de Aguirre, os mexicanos acreditam que tudo é possível.
1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México 4ª Final 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina 1ª Fase 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México 4ª Final 1990 Itália Não se qualificou
Seleccionador Javier Aguirre É o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois
1994 Estados Unidos 8º Final
de ser campeão nacional com o até então desconhecido
1998 França
Pachuca em 1999, o treinador assumiu o comando da selec-
8º Final
ção mexicana numa situação desesperante na qualificação para o Mundial Coreia/Japão 2002. Mesmo assim, a equipa
2002 Coreia Sul/Japão
quallificou-se e ainda chegou aos oitavos-de-final. Depois
8º Final
levou o modesto Osasuna, de Espanha, à Liga dos Cam-
2006 Alemanha
peões. Aguirre é, assim, um especialista a tornar os desacreditados numa surpresa.
8º Final
GRUPO A
Os Convocados N. Nome
México - África do Sul
Idade
Clube
J
G
Óscar Pérez
37
Chiapas
50
-39
13
Guillermo Ochoa
24
América
34
-31
23
Luis Ernesto Michel
30
Guadalajara
2
-
2
Francisco Rodríguez
28
PSV
44
1
3
Carlos Salcido
30
PSV
69
6
4
Rafael Márquez
31
Barcelona
88
10
5
Ricardo Osorio
29
Estugarda
72
1
12
Paul Aguilar
24
Panchuca
3
2
15
Hector Moreno
22
AZ Alkmaar
5
-
16
Efrain Juarez
22
UNAM
12
-
19
Jonny Magallon
28
Guadalajara
48
3
6
Gerardo Torrado
31
Cruz Azul
107
6
8
Israel Castro
29
UNAM
26
1
18
Andres Guardado
23
Deportivo Corunha
48
7
20
Jorge Torres
22
Atlas
8
-
7
Pablo Barrera
22
UNAM
13
3
9
Guillermo Franco
33
West Ham
20
6
10
Cuauhtemoc Blanco
37
Vera Cruz
109
38
11
Carlos Vela
21
Arsenal
23
8
14
Javier Hernandez
22
Guadalajara
4
4
17
Giovani dos Santos
21
Galatasaray
23
5
21
Adolfo Bautista
31
Guadalajara
37
11
22
Alberto Medina
27
Guadalajara
50
3
1
Média de Idades: 26,17
Estrela Giovani dos Santos Clube: Galatasaray O Barcelona não se enganou quando o contratou. Trata-se de um avançado de excepção, apesar de não ter conseguido vingar entre as estrelas de Guardiola. Talvez o Mundial o ajude a recuperar o estatuto, porque no Galatasaray não fez qualquer golos em 17 desafios. E a passagem pelo Tottenham também foi fugaz. Que tem talento, não há dúvidas. Se vai crescer… é esperar.
11 Junho 15 Horas
México - França 17 Junho 19.30 Horas
México - Uruguai 22 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 13 Jogos: 45 Vitórias: 11 Empates: 12 Derrotas: 22 Golos: 48-82
Mais Internacional: C.Suárez 177 Melhor Marcador: J.Borgetti 46
URUGUAI Um passado de glórias, um future de incertezas 1970. Este foi o último ano em que o Uruguai conseguiu uma boa prestação no Campeonato do Mundo. Bicampeões mundiais (1930 e 1950), os adeptos uruguaios passaram a viver de lembranças e não conseguem formar uma equipa boa há muito tempo. Na qualificação para a África do Sul, a Celeste sofreu para conquistar um lugar na competição. Perante a desconfiança dos adeptos, a equipa classificou-se no play-off, após um difícil 1 - 1 contra a Costa Rica, no jogo da segunda-mão, em pleno estádio Centenário.
PALMARÉS 1930 Uruguai
Campeão 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil
Campeão O trabalho do técnico Oscar Tabárez vai ter que ser bom para superar o mau passado recente, depois da fraca actuação na qualificação. Foram 18 jogos, com seis vitórias, seis empates e seis derrotas. Além disso, a selecção ainda teve mais duas partidas no play-off contra os costarriquenhos, conseguindo o resultado de 1-0 fora de casa e 1-1 em Montevideo.
1954 Suíça 4ª Lugar 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile
O caminho do Uruguai não será fácil na África do Sul. Além de defrontar a selecção anfitriã, a Celeste tem pela frente o México e a França. Os mexicanos vêm empolgados após a boa fase no comando de Aguirre, que manteve a equipa com uma invencibilidade de 12 jogos. Já os franceses, apesar de também terem conseguido um lugar no Mundial através do play-off, tal como os uruguaios, são os favoritos ao primeiro lugar do grupo.
1ª Fase 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México 4ª Lugar
Ao contrário do que tem mostrado dentro de campo, no papel o Uruguai tem uma equipa de qualidade, com jogadores conhecidos em todo o Mundo. Diego Forlán é um bom exemplo. O jogador actua no Atlético de Madrid, mas não tem conseguido repetir na selecção as boas prestações que tem tido no clube madrileno. No banco, El Loco Abreu, muito conhecido no Brasil, tem feito a diferença, sendo exemplo o golo que marcou, empatando a partida contra a Costa Rica.
1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México 8ª Final
Seleccionador Oscar Tabarez
1990 Itália 8ª Final
Esta será a segunda participação de Oscar Washington Tabárez em Campeonatos do Mundo, como seleccionador do Uruguai. A primeira vez foi em Itália, em 1990, mas a selecção acabou por ser eliminada pelos anfitriões nos oitavos-de-final. Hoje, 20 anos depois, o treinador tenta recuperar o tempo perdido com um novo grupo. O técnico tem também um currículo extenso, tendo orientado equipas como o Peñarol, Boca Juniors e Milan. O regresso à Celeste data de 2006, após a saída de Jorge Fossati.
1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França Não se qualificou 2002 Coreia Sul/Japão 1ª Fase 2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO A
Os Convocados N. Nome
Uruguai - França
Idade
Clube
J
G
Néstor Muslera
23
Lazio
5
-4
12
Juan Castillo
32
Desportivo Cali
11
-11
23
Martin Silva
27
Defensor
1
-
2
Diego Lugano
29
Fenerbahçe
41
4
3
Diego Godin
24
Villarreal
38
3
4
Jorge Fucile
25
Porto
24
-
6
Mauricio Victorino
27
Univ.Chile
4
-
16
Maxi Pereira
26
Benfica
36
-
19
Andres Scotti
34
Colo Colo
25
1
22
Martín Cáceres
23
Juventus
18
-
5
Walter Gargano
25
Nápoles
26
-
8
Sebastian Eguren
26
Lazio
26
5
11
Álvaro Pereira
24
Porto
14
1
14
Nicolas Lodeiro
20
Ajax
3
-
15
Diego Pérez
30
Monaco
49
-
17
Egidio Arevalo Rios
28
Peñarol
4
-
18
Ignacio González
28
Valência
17
1
20
Alvaro Fernández
24
Univ.Chile
6
-
7
Edinson Cavani
23
Palermo
13
2
9
Luis Suárez
23
Ajax
29
10
10
Diego Forlán
31
A.Madrid
61
23
13
Sebastian Abreu
33
Botafogo
54
23
22
Sebástian Fernández
25
Banfield
6
-
1
Média de Idades: 26,17
Estrela Diego Forlán Clube: A. Madrid Nascido em Montevideu, o avançado é o melhor marcador do Uruguai na fase de qualificação, marcando sete golos em 13 partidas disputadas. Experiência é outra característica importante do jogador, que já jogou no Independiente, da Argentina, no Manchester United e no Villareal, da Espanha, de onde rumou para o seu clube actual, o Atlético de Madrid. Os adeptos uruguaios depositam em Forlán a esperança de que o atleta seja sinónimo de golos e que dê um contributo importante na passagem aos oitavos-definal do Mundial.
11 Junho 19.30 Horas
Uruguai - África do Sul 16 Junho 19.30 Horas
Uruguai - México 22 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 10 Jogos: 40 Vitórias: 15 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57
Mais Internacional: R.Rodriguez 79 Melhor Marcador: H.Scarone 31
FRANÇA No Mundial com uma «mãozinha» Haverá sempre um estigma sobre a selecção francesa, depois de o apuramento dos gauleses ter sido garantido com um golo, no mínimo, polémico. No play-off do Mundial, a França venceu a primeira ronda por 1-0, mas na Irlanda, Robbie Keane empatou a eliminatória. A igualdade só foi desfeita já em prolongamento, ao minuto 103, altura em que, na área irlandesa, Henry deu um «jeitinho» na bola com a mão e serviu Gallas para o golo do apuramento.
PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália 8º Final 1938 França 4º Final 1950 Brasil
Não é que a França não seja a selecção mais experiente e até favorita deste grupo A. Com uma equipa cheia de caras conhecidas, última classificada do top ten do Ranking FIFA, cinco presenças consecutivas em Campeonatos do Mundo, 13 no total e um título de Campeã Mundial conquistado em 1998, a selecção gaulesa tem muito para brilhar na África do Sul. Na fase de grupos, a turma orientada por Raymond Domenech ficou no segundo lugar do grupo 7, com seis vitórias e três empates. Contudo, no play-off, Henry, que veste a camisola da selecção gaulesa desde 1997, «salvou» os franceses e garantiu a sua presença na África do Sul mas acabou por «assombrar» esta participação dos bleus no Mundial.
Não se qualificou
A experiência dos franceses em competições deste calibre poderá ser a principal arma rumo ao triunfo na fase de grupos: no palmarés dos bleus conta-se, para além do título de Campeões do Mundo, conquistado, precisamente, no evento organizado em França, dois troféus de Campeões da Europa (1984 e 2000) e duas Taças das Confederações (2001 e 2003). Se passarmos do palmarés para as estrelas surgem-nos emblemas como Marseille, Bordeaux, Lyon, Chelsea, Manchester United, Arsenal, Barcelona, Real Madrid, Sevilha, Milan e Bayern München. Alguns dos «gigantes» onde militam os jogadores gauleses que compõem esta selecção.
1966 Inglaterra
1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia 3º Lugar 1962 Chile Não se qualificou 1ª Fase 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina
A França estreia-se na África do Sul a 11 de Junho, frente ao Uruguai, na Cidade do Cabo. Duas equipas que já se defrontaram duas vezes em Mundiais e, curiosamente, nunca a França ganhou. No Campeonato do Mundo Coreia/Japão, em 2002, as duas equipas integravam, precisamente, o grupo A e a partida terminou empatada a zero. Em Inglaterra 1966 a França até esteve a ganhar mas o Uruguai levou a melhor vencendo por 2-1.Também nesse Mundial os gauleses defrontaram o México, outro dos companheiros do Grupo A na África do Sul, tendo empatado a uma bola. No Uruguai 30 e Suiça 54 a França defrontou os mexicanos e levou sempre a melhor.
Seleccionador Raymond Domenech O seleccionador: Raymond Domenech acompanha a camisola gaulesa desde 1994, primeiro com os sub-21 e desde 2004 com a selecção A. O melhor que conseguiu
1ª Fase 1982 Espanha 4º Lugar 1986 México 3º Lugar 1990 Itália Não se qualificou 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França
até hoje no comando dos bleus foi um segundo lugar no
Campeão
Campeonato do Mundo 2006, na Alemanha, e até há
2002 Coreia Sul/Japão
quem diga que após o Mundial será substituído. É sobretudo conhecido pelo seu feitio e a última «polémica»
1ª Fase
remonta ao início de Abril, quando avisou os seus jogadores que os «alvejará»
2006 Alemanha
se eles não forem capazes de colocar os seus egos de lado pelo bem da selec-
2º Lugar
ção francesa.
GRUPO A
Os Convocados N. Nome
França - Uruguai
Idade
Clube
J
G
Hugo Lloris
23
Lyon
9
-5
16
Steve Mandanda
25
Marselha
12
-13
23
Cédric Carrasso
28
Bordéus
-
-
2
Bacary Sagna
27
Arsenal
17
-
3
Éric Abidal
30
Barcelona
45
-
4
Anthony Réveillère
30
Lyon
5
-
5
William Gallas
32
Arsenal
78
4
6
Marc Planus
28
Bordéus
-
-
13
Patrice Evra
29
Manchester United
27
-
17
Sébastien Squillaci
29
Sevilhs
18
-
22
Gaël Clichy
24
Arsenal
3
-
7
Franck Ribéry
27
Bayern Munique
42
7
8
Yoann Gourcuff
23
Bordéus
17
1
14
Jérémy Toulalan
26
Lyon
31
-
15
Florent Malouda
29
Chelsea
51
3
18
Alou Diarra
28
Bordéus
25
-
19
Abou Diaby
24
Arsenal
2
-
20
Mathieu Valbuena
25
Marselha
1
1
Djibril Cissé
28
Panathinaikos
38
9
10
Sidney Govou
30
Lyon
43
10
11
André Pierre Gignac
24
Tolouse
10
4
12
Thierry Henry
32
Barcelona
117
51
21
Nicolas Anelka
31
Chelsea
63
12
1
9
Média de Idades: 26,52
Estrela Thierry Henry Clube: Barcelona Falar em bleus é falar em Thierry Henry, «Le Roi», actual jogador do Barcelona. Presente nesta selecção desde 1997, soma 51 golos em 117 jogos pela selecção gaulesa e é o segundo maior goleador francês de todos os tempos, atrás de Michel Platini. Esta poderá, até, ser a última presença de Henry num Campeonato do Mundo.
11 Junho 19.30 Horas
França - México 17 Junho 19.30 Horas
França - África do Sul 22 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 51 Vitórias: 25 Empates: 10 Derrotas: 16 Golos: 95-64
Mais Internacional: L.Thuram 142 Melhor Marcador: T.Henry 51
Argentina
Última Paragem: A Glória!
Nigéria
Super Águias e Super adeptos, estamos unidos”
Ranking FIFA
7º
Ranking FIFA
Presenças
14
Presenças
Melhor Presença
Campeã (78,86)
Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
47º
3
Melhor Presença
Coreia do Sul
Os gritos do vermelhos. República da Coreia unida
20º
Grécia
A Grécia está em todo o lado Ranking FIFA Presenças
7 4ºLugar (02)
8ºFinal (94,98)
Melhor Presença
12º 1 1ªFase (94)
GRUPO B Argentina—Nigéria—Coreia do Sul—Grécia Fique de olho em: A selecção sul-americana é claramente a favorita, enquanto o 2ºlugar vai ser disputado por três selecções de continentes diferentes. O favorito Argentina: Apesar da campanha irregular nas eliminatórias sul-americanas, a selecção dirigida por Diego Maradona tem um enorme potencial graças aos jogadores que actuam no fora do país. O maior desafio do ilustre técnico será administrar todos esses grandes talentos e montar uma selecção segura e confiável, já que o grupo ficou devendo até agora. Assim, pela sua importância e tradição,
Lionel Messi (ARG) Javier Mascherano (ARG) Carlos Tévez (ARG) Juan Verón (ARG) Park Ji-Sung (COR) Obafemi Martins (NIG) Yakubu Aiyegbeni (NIG) Giorgios Karagounis (GRE) Theofanis Gekas (GRE)
a alviceleste é a favorita para ficar em primeiro no grupo. Correndo por fora Nigéria: Apesar de não contar com tantas estrelas como nas participações anteriores, tem um grupo que mescla jogadores experientes e jovens talentosos e que já mostrou força nas eliminatórias africanas. Os nigerianos estão em condições não apenas de brigarem por uma vaga nas oitavos-de-final, mas também
O Número 25 A soma das vezes em que os integrantes do Grupo B participaram num Mundial até hoje, A Argentina lidera com 14 presenças, seguida da Coreia do Sul, com 7, da Nigéria com 3 e da Grécia com uma.
de superarem essa fase, algo que o país nunca conseguiu.
O Jogo Coreia do Sul: Sob o comando de Huh Jung-Moo, os sul-coreanos tiveram altos e baixos ao longo da campanha nas eliminatórias. Mesmo assim, acabaram vencendo o seu grupo e se tornaram a selecção asiática com o maior número de participações na Copa do Mundo da FIFA. Fica a dúvida se poderão repetir no Mundial o domínio que têm na Ásia. A experiência e o estilo de jogo versátil põem a Coreia do Sul na luta por uma vaga nas oitavos-de-final. Porém, terá de redobrar os esforços se quiser ter o mesmo desempenho da edição de 2002, quando chegou às semifinais actuando em casa. Grécia: Fazendo jus à fama de "osso duro de roer", os homens de Otto Rehhagel voltam a disputar um Campeonato do Mundo com uma selecção sólida na defesa e eficiente no ataque. Os gregos estão determinados a saldar a dívida que deixaram na sua primeira participação, nos Estados Unidos 1994, quando
Argentina - Nigéria Apesar de se terem apurado com dificuldade, na última ronda das eliminatórias dos seus continents, argentines e nigerianos protagonizarão o primeiro jogo do Grupo B num duelo que pode selar o destino dos dois no Mundial. Esta será a Terceira vez que se enfrentarão na fase de grupos. Nos confrontos anteriores, or argentinas levaram a melhor: venceram por 2 a 1 nos Estados Unidos em 94 e por 1 a 0 em 2002
acumularam três derrotas em três jogos. Depois de eliminarem a Ucrânia fora de casa na repescagem europeia, é difícil prever até onde eles chegarão neste Mundial, mas a classificação entre os 16 melhores do mundo é uma possibilidade bastante plausível.
Retrospectiva Grécia - Nigéria (30/6/94) Na última rodada do grupo D nos Estados Unidos 1994, a Nigéria ganhou à Grécia por 2 a 0, com golos de Finidi e Amokachi, e terminou em 1ºlugar do grupo, à frente da Bulgária e Argentina. O resultado significou a Terceira derrota para os greos, que se despediram do torneio sem nenhum ponto.
ARGENTINA Um gigante adormecido
PALMARÉS 1930 Uruguai 2º Lugar 1934 Itália
Foi sofrido, mas a Argentina conseguiu qualificar-se para o Campeonato do Mundo da África do Sul. Quase 90 jogadores utilizados em pouco mais de um ano, destaques que não foram sequer convocados e o trabalho do maior ídolo do futebol argentino, Diego Maradona, contestado. Os resultados em campo foram decepcionantes, a começar pela vergonhosa derrota por 6 a 1 imposta pela Bolívia, em La Paz. Porém, a Argentina é sempre a Argentina, e conta ainda com um dos melhores do Mundo: Lionel Messi. Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou aos quartos-definal na Alemanha 2006. Além disso, tem ainda à disposição um dos melhores jogadores do mundo, senão mesmo o melhor, Lionel Messi, como titular. Os outros jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos nas selecções jovens, mas procuram ainda uma grande vitória com a selecção principal. São 24 anos sem vencer o maior evento futebolístico do mundo: a Argentina não conquista títulos desde o Campeonato do Mundo América 1993. Certamente os argentinos tudo farão para pagar essa dívida. Para os mais supersticiosos, a última conquista mundial dos argentinos veio depois de uma classificação sofrida para o Mundial do México, em 1986. Para isso o ataque argentino terá que melhorar. Apesar de contar com a genialidade de Lionel Messi, o craque nunca se destacou na selecção e a Argentina marcou apenas 23 golos numa fase de qualificação composta por 18 jogos. A explicação para este facto é difícil, já que o ataque conta com as mais variadas opções, como Higuaín, Tevez, Agüero e Diego Milito. No papel, poucas selecções têm tantos nomes de destaque para o sector ofensivo. No meio campo e na defesa Maradona não conta com as mesmas opções. Depois do desentendimento entre Riquelme e o treinador, falta à Argentina um camisola 10. Riquelme foi titular em 2006 e foi com ele no meio que a selecção olímpica do país conquistou o título de 2008, em Pequim. Coube ao veterano Verón a missão de substituir Riquelme na construção das jogadas. Na defesa, mais uma vez, Maradona dispõe da experiência, com jogadores como Zanetti (36 anos), Heinze (32), Schiavi (37), ou mesmo Samuel (32), que não participou nos últimos jogos da fase de qualificação, mas foi convocado para a partida amigável contra a Alemanha.
8º Final 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil Desistiu da prova 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia 1ª Fase 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha 4º Final 1978 Argentina
Campeão 1982 Espanha 4º Final 1986 México
Campeão 1990 Itália
Seleccionador Diego Maradona
2º Lugar
É o momento da verdade para um dos mais geniais jogadores de
1994 Estados Unidos
futebol de todos os tempos. Aquele que com a "mão de Deus" fez um
8º Final
golo à Inglaterra há 24 anos, tem agora como missão fazer brilhar uma das mais conceituadas formações do Globo. Não faltam verda-
1998 França
deiros craques para fazer da "azul celeste" uma das equipas mais
4º Final
temidas na África do Sul, até porque um tal de El Pulga Messi está entre os eleitos. Mas para isso é preciso que Maradona conceba finalmente uma filosofia de jogo e deixe de mostrar ape-
2002 Coreia Sul/Japão
nas o acumulado de jogadores do seu agrado, que, por enquanto, ainda fazem muitos espe-
1ª Fase
cialistas torcer o nariz. El Diez nunca foi treinador, mas o carisma que tem no balneário pode fazer alguma diferença. Recorde-se que na fase de qualificação conseguiu à justa o passaporte para África, com 4 vitórias e outras tantas derrotas. É altura de mostrar quem manda!
2006 Alemanha 4º Final
GRUPO B
Os Convocados N. Nome
Argentina - Nigéria
Idade
Clube
J
G
Diego Pozo
32
Colón
3
-1
15 Horas
21
Mariano Andújar
26
Catania
4
-7
Argentina - Coreia do Sul
22
Sérgio Romero
23
AZ Alkmaar
5
-3
2
Martín Demichelis
29
Bayern Munique
25
1
3
Clemente Rodríguez
28
Estudiantes
11
-
4
Nicolás Burdisso
29
Roma
28
2
6
Gabriel Heinze
32
Marselha
63
2
12
Ariel Garcé
30
Colón
3
-
13
Walter Samuel
32
Inter Milão
54
5
15
Nicólás Otamendi
22
Vélez Sarsfield
6
-
5
Mario Bolatti
25
Fiorentina
5
1
7
Angel Di Maria
22
Benfica
7
-
8
Juan Verón
35
Estudiantes
71
9
Presenças: 13
14
Javier Macherano
25
Liverpool
56
2
Jogos: 63
17
Jonás Gutiérrez
27
Newcastle
15
1
20
Maxi Rodriguez
29
Liverpool
35
10
23
Javier Pastore
20
Palermo
2
Gonzálo Higuaín
22
Real Madrid
4
2
10
Lionel Messi
22
Barcelona
45
13
11
Carlos Tevez
26
Manchester City
53
8
16
Sergio Agüero
21
A.Madrid
21
7
18
Martín Palermo
36
Boca Juniors
13
8
19
Diego Milito
30
Inter Milão
21
4
1
9
Média de Idades: 26,13
Estrela Lionel Messi Clube: Barcelona Um dos melhores, senão mesmo o melhor jogador do mundo. Messi, super destaque do Barcelona, já é comparado ao maior ídolo e técnico da Argentina, Maradona. Porém, o avançado ainda deve uma actuação brilhante, como as que tem feito pela equipa catalã, à selecção argentina. Messi sabe disso e quer de todas as formas inscrever o seu nome entre os maiores mitos do futebol com um título mundial.
12 Junho
17 Junho 12.30 Horas
Argentina - Grécia 22 Junho 19.30 Horas
Fases Finais
Vitórias: 32 Empates: 12 Derrotas: 19 Golos: 105-72
Mais Internacional: J.Zanetti 136 Melhor Marcador: G.Batistuta 56
NIGÉRIA Procurando surpreender Se nos anos 90 a Nigéria era a selecção africana mais temida pelo resto do mundo, no século XXI o panorama é outro. Único país da África que foi duas vezes além da primeira fase do mundial, acabando por cair, nas duas, nos oitavos-definal, a Nigéria vem de uma renovação na equipa que sofreu bastante para se qualificar para o Mundial. Esta ida à África do Sul representa a quarta participação do país no Campeonato do Mundo, que falhou o de 2006, na Alemanha. Sem um título há 16 anos, quando venceu a Taça das Nações Africanas, o país mais populoso daquele continente tem esperanças de ser uma surpresa e, com técnico novo, quer chegar às meias-finais. O sueco Lars Lagerback é o 23º estrangeiro a assumir o comando da Nigéria desde o inglês John Finch em 1949, mas é o primeiro escandinavo a ocupar o posto. No entanto, o Grupo B promete não ser fácil com Argentina, Grécia e Coreia do Sul, o que faz com que a Nigéria tenha que «se aplicar» para seguir em frente na prova. Sem os ídolos de gerações anteriores como Sunday Oliseh, Victor Ikpeba, Jay-Jay Okocha e Finidi George, os nigerianos apostam em novos jogadores, que ganham cada vez mais experiência no Mundo. A única lembrança da geração anterior é o terrivelmente inesquecível Nwankwo Kanu, que ainda assim é reserva.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou
20° colocada no ranking da FIFA, a Nigéria já se cruzou duas vezes com a Argentina em Campeonatos do Mundo e nunca venceu. Contra a Grécia, a equipa africana venceu o único confronto entre os dois emblemas: no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, liderados por Okocha, por 2 a 0. A Nigéria nunca enfrentou a Coreia do Sul em Campeonatos do Mundo.
1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou
Seleccionador Lars Lagerback Lars Lagerbäck é um caso paradigmático na galáxia futebol. Isto porque o treinador sueco dedicou quase uma
1986 México Não participou 1990 Itália
vida à causa da seleção nórdica. Treinador de clubes sem
Não participou
grande dimensão durante 13 anos, entrou para a federa-
1994 Estados Unidos
ção sueca em 1990, assumindo os destinos dos Sub-21, seguindo depois para os graúdos. Em 1996 lidera os destinos da Suécia B, em 1998 passa a adjunto de Tommy Soberberg na equipa principal e no Euro'2000 os líderes federativos nórdicos surpreendem o Mundo ao anunciar uma dupla técnica: Lars e Tommy. Uma situação que se repetiu no Mundial'2002 e no Euro'2004. Soderberg saiu entretanto e Lagerbäck seguiu à frente da seleção durante o Mundial'2006. Logo a seguir falhou as qualificações para o Euro'2008 e Mundial'2010. Agora é a vez de emprestar a sua propalada voz de comando aos nigerianos, num grupo bem complicado.
8º Final 1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO B
Os Convocados N. Nome
Nigéria - Argentina
Idade
Clube
J
G
Vicent Enyeama
27
Hapoel Tel Aviv
50
-31
15 Horas
16
Austin Ejide
26
Hapoel Petah
14
-9
Nigéria - Grécia
23
Dele Aiyenugba
26
Bnei Yehuda
7
-5
2
Joseph Yobo
29
Everton
73
4
3
Taye Taiwo
25
Marselha
37
7
5
Rabiu Afolabi
30
Red Bull Salzburg
20
1
6
Daniel Shittu
29
Bolton
30
-
17
Chidi Odiah
26
CSKA
21
1
21
Uwa Echiejile
22
Rennes
17
-
22
Dele Adeleye
21
Sparta
5
-
12
Kalu Uche
27
Almeria
27
2
13
Yussuf Ayila
25
D.Kiev
27
2
14
Sani Kaita
24
Alania
20
-
Presenças: 7
15
Lukman Haruna
20
Mónaco
-
-
Jogos: 24
20
Dickson Etuhu
28
Fulham
11
-
4
Nwankwo Kanu
33
Portsmouth
88
13
7
John Utaka
28
Portsmouth
35
5
8
Yakubu Aiyegbeni
27
Everton
57
21
9
Obafemi Martins
25
Wolfsburgo
35
19
10
Brown Ideye
21
Sochaux
-
-
11
Peter Odemwingie
28
Lokomotiv
45
9
Mais Internacional: N.Kanu 88
18
Victor Obinna
23
Málaga
39
13
Melhor Marcador: R.Yekini 37
19
Ogbuke Obasi
24
Hoffenheim
29
5
1
Média de Idades: 24,83
Estrela Obi Mikel Clube: Chelsea Um jovem problemático, mas «bom de bola». Com 22 anos Mikel chegou a ser afastado da selecção, mas terminou a qualificação como camisa 10. Jogador do Chelsea, Mikel é um dos três seleccionáveis que têm o sobrenome Obinna, que vem da etnia Igbo e significa «coração do pai». A poucos dias do início do Mundial lesionou-se sendo substituído por Ideye, uma baixa para a selecção nigeriana.
12 Junho
17 Junho 15 Horas
Nigéria - Coreia do Sul 22 Junho 19.30 Horas
Fases Finais
Vitórias: 4 Empates: 7 Derrotas: 13 Golos: 22-43
COREIA DO SUL Os asiáticos com mais participações em Mundiais Nenhuma selecção do continente mais populoso do planeta tem tantas participações no maior evento mundial do futebol. A Coreia do Sul apurou-se para o seu oitavo Campeonato do Mundo com uma campanha irrepreensível na fase de qualificação: sete vitórias e sete empates em 14 jogos, liderando, assim, o Grupo B.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou
Primeira selecção asiática a ir ao mundial, em 1954, na Suíça, a Coreia marca presença em Campeonatos do Mundo, sem falhas, desde 1986, no México. Contando com a África do Sul, serão sete participações consecutivas. Se na Ásia não há rivais para a equipa comandada pelo técnico Huh Jung-Moo, a grande dúvida é se a selecção coreana vai superar a campanha de 2002, quando chegou às meias-finais jogando em casa e terminou na quarta posição. A confiança dos adeptos é grande. A selecção vinha de uma sequência de 27 jogos sem perder, terminando com uma partida amigável em Novembro, que ditou a derrpta com a Sérvia por 1 a 0. «Este será o último capítulo da minha carreira no futebol. Colocarei todas as minhas energias para conquistar bons resultados no Campeonato do Mundo», disse o motivado treinador sul-coreano. A Coreia do Sul é a 47ª no ranking da FIFA, aposta na tradicional formação 4-4-2 e na experiência dos jogadores, que cada vez mais, se espalham pelo Mundo, visando passar a primeira fase num grupo complicado. Entre a Argentina, a Nigéria e a Grécia, a Coreia do Sul é uma aposta improvável para seguir em frente no Grupo B. Argentina e Coreia já se encontraram num campeonato do mundo. Em 86, com Maradona em campo, os argentinos venceram sem dificuldades por 3 a 1. Não há registo de confrontos entre os asiáticos e os outros adversários do grupo em competições oficiais.
1950 Brasil Não participou 1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Desistiu da prova 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México
Seleccionador Huh Jung-Moo
1ª Fase
Hiddink, Humberto Coelho, Jo Bonfrere, Advocaat e Ver-
1990 Itália
beek... Nomes de estrangeiros que orientaram a formação
1ª Fase
nos últimos tempos. E os responsáveis federativos não se fizeram rogados, tentando uma vez mais um treinador nascido fora do país. Primeiro Mick McCarthy e depois Gerard Houllier... As "negas" de ambos acabaram por determinar que Huh ficasse com o cargo. Ele que orienta a seleção pela sexta ocasião (4 como treinador principal, 2 como adjunto) e que já garantiu que não regressará à seleção se obtiver... bons resultados na África do Sul. Com Argentina, Nigéria e Grécia no grupo, a formação asiática tudo fará para não sair humilhada da África do Sul, mas aten-
1994 Estados Unidos 1ª Fase 1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 4ª Lugar
ção, porque no último clube que treinou, os Chunnam Dragons, Huh teve exce-
2006 Alemanha
lente prestação, com destaque para a conquista de duas taças da Coreia do Sul.
1ª Fase
GRUPO B
Os Convocados N. Nome
Uruguai - França
Idade
Clube
J
G
Woon Jae Lee
37
Suwon Blue
130
-77
19.30 Horas
18
Sung Ryong Jung
25
Seongnam
12
-7
Uruguai - África do Sul
21
Young Kwang Kim
26
Ulsan Hyundai
14
-10
2
Beom Seok Oh
25
Ulsan Hyundai
36
2
3
Hyung Il Kim
26
Pohang St.
3
-
4
Yong Hyung Cho
26
Jeju United
31
-
12
Young Pyo Lee
33
Al Hilal
112
5
14
Jung Soo Lee
30
Kashima Ant.
24
2
15
Dong Jin Kim
28
Ulsan Hyundai
59
2
22
Du Ri Cha
29
Friburgo
43
4
23
Min Soo Kang
24
Suwon Blue.
31
-
5
Nam Il Kim
33
Tomsk
87
2
6
Bo Kyung Kim
20
Oita Trinita
5
-
7
Ji Sung Park
29
Manchester United
86
11
8
Jung Woo Kim
28
Gwangju Sangmu
54
4
13
Jae Sung Kim
26
Pohang
5
2
16
Sung Yueng Ki
21
Celtic
19
4
17
Chung Yong Lee
21
Bolton
21
2
19
Ki Hun Yeom
27
Suwon Blue.
30
3
9
Jung Hwan Ahn
34
Dalian
69
17
10
Chu Young Park
24
Mónaco
39
13
11
Seung Yeoul Lee
21
Seoul
5
2
20
Dong Gook Lee
31
Chonbuk
82
25
1
Média de Idades: 26,13
Estrela Park JI-Sung Clube: Manchester United A estrela da companhia é o médio, de 29 anos, do Manchester United, Park Ji-Sung. Após desempenhar um papel fundamental nas duas últimas participações da Coreia do Sul em Mundiais, o versátil jogador assumiu a braçadeira de capitão. Park chega com moral à África do Sul, pois foi o melhor marcador na fase de qualificação com cinco golos e é a esperança dos guerreiros taeguk.
11 Junho
16 Junho 19.30 Horas
Uruguai - México 22 Junho 15.00 Horas
Fases Finais Presenças: 10 Jogos: 40 Vitórias: 15 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57
Mais Internacional: Hong Bo 136 Melhor Marcador: Cha Burn- K u 55
GRÉCIA O regresso 16 anos depois Apenas uma participação em Campeonatos do Mundo e nenhum golo nos Estados Unidos, no mundial de 94, resume o currículo da Grécia na maior competição de futebol do planeta. Dez anos depois a terra da filosofia surpreendeu o mundo da bola ao conquistar o Euro 2004, com uma atitude defensiva. Contudo, o tempo do sucesso foi efémero. A Grécia nem sequer se qualificou para o Mundial de 2006 e foi «presa fácil» no Euro-2008, o que acabou por provocar desconfiança relativamente à selecção comandada pelo técnico alemão Otto Rehhagel.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não se qualificou
12° no ranking da FIFA, a Grécia caiu num dos grupos mais fáceis da fase de qualificação europeia, mas decepcionou e ficou atrás da Suíça. Mesmo assim, no play-off venceu a Ucrânia e qualificou-se para o segundo Mundial da história do país, 16 anos depois da estreia no campeonato.
1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia
Em 2010 a Grécia abdica da sua formação defensiva e vai a jogo com três avançados, alinhando, regularmente, num 4-3-3. Além dos bons jogadores Katsouranis e Karagounis, do Panathinaikos, no meio campo, os gregos depositam as suas esperanças nos golos de Gekas, do Hertha Berlim.
Não se qualificou
No mesmo grupo que a Nigéria, Coreia do Sul e Argentina, os gregos não têm boas lembranças dos adversários. Em 94, no único Mundial com presença grega, os argentinos golearam por 4 a 0, numa partida em Boston, na fase de grupos. Neste mesmo Mundial, por coincidência, a Grécia também enfrentou os nigerianos e perdeu por 2 a 0.
1966 Inglaterra
1962 Chile Não se qualificou Não se qualificou 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou
Seleccionador Otto Rehhagel Existe uma seleção da Grécia antes e depois de Otto Rehhagel, que em setembro de 2001 assumiu o cargo
1986 México Não se qualificou 1990 Itália
de selecionador. Até então, os gregos tinham só uma
Não se qualificou
passagem pelo Campeonato do Mundo, em 1994, no
1994 Estados Unidos
qual somaram 3 derrotas sem espinhas. O alemão começou por fazer o derradeiro jogo da fase de qualificação para o Coreia/ Japão'2002 e depois seguiu-se a fase para o Euro'2004, que venceu, numa final com Portugal. Nesse dia ele passou a ser um dos "deuses" daquele país e foi renovando contratos, apesar de falhar o apuramento para o Mundial'2006.
1ª Fase 1998 França Não se qualificou
Com ele a Grécia esteve no Euro'2008 e agora regressa ao Mundial. Mas o
2002 Coreia Sul/Japão
apuramento foi dramático e apenas conseguido no playoff, frente à Ucrânia.
Não se qualificou
No que diz respeito a clubes, esteve na Alemanha e ganhou 3 campeonatos e 3 taças. Na Europa conquistou a Taça das Taças, com o Werder Bremen, no Estádio da Luz.
2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO B
Os Convocados N. Nome
Grécia - Coreia do Sul
Idade
Clube
J
G
Konstantinos Chalkias
36
PAOK
27
-24
12.30 Horas
12
Alexandros Tzorvas
27
Panathinaikos
6
-4
Grécia - Nigéria
13
Michail Sifakis
25
Aris
1
-1
2
Giourkas Seitaridis
29
Panathinaikos
67
1
3
Christos Patsatzoglou
31
Omónia
39
1
4
Nikos Spiropoulos
26
Panathinaikos
16
-
5
Vangelis Moras
28
Bolonha
10
-
8
Avraam Papadopoulos
26
Olympiacos
11
-
11
Loukas Vyntra
29
Panathinaikos
26
-
15
Vasileios Torosidis
24
Olympiacos
25
2
16
Sotirios Kyrgiakos
30
Liverpool
56
4
19
Sokratis Papastathopoulos
22
Genova
10
-
22
Stelios Malezas
25
PAOK
-
-
Presenças: 1
Alexandros Tziolos
25
Siena
16
-
Jogos: 3
10
Georgios Karagounis
33
Panathinaikos
91
7
18
Sotiris Ninis
20
Panathinaikos
3
1
21
Konstantinos Katsouranis
30
Panathinaikos
67
7
23
Athanasios Prittas
20
Aris
-
-
7
Georgios Samaras
25
Celtic
31
5
9
Angelos Charisteas
30
Nuremberga
82
23
14
Dimitros Salpingidis
28
Panathinaikos
32
2
Mais Internacional: T.Zagorakis 120
17
Theofanis Gekas
30
Hertha
46
20
Melhor Marcador: N.Anastopoulos 29
20
Pantelis Kapetanos
27
Steua
1
-
1
6
Média de Idades: 26,57
Estrela Giorgios Karagounis Clube: Panathinaikos Pode já não ser, aos 33 anos, o motor de outros tempos, a unidade em torno da qual tudo se passa, mas em termos de atitude continua a ser a grande figura de referência de uma selecção que marca a diferença precisamente pela atitude. Nos livres laterais ou frontais ainda é um perigo e a lutar pela posse de bola é uma ―carraça‖. Se a Grécia falhar não será por falta de vontade de Karagounis
12 Junho
17 Junho 15 Horas
Grécia - Argentina 22 Junho 19.30 Horas
Fases Finais
Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 3-10
Inglaterra
A jogar com orgulho e glória
Estados Unidos
Vida, Liberdade e busca pela vitória
Ranking FIFA
9º
Ranking FIFA
Presenças
12
Presenças Campeã (66)
Melhor Presença
Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
31º
8
Eslovénia
Com 11 corações aguerridos até ao fim Ranking FIFA Presenças
2 1ªFase (82,86)
3ºLugar (30)
Melhor Presença
Argélia
Estrela e lua crescente com um único objectivo: Vitória
14º
Melhor Presença
23º 1 1ªFase (02)
GRUPO C Inglaterra—Estados Unidos—Argélia—Eslovénia A Inglaterra chega à sua 13ª participação num Campeonato do Mundo não só como a principal atracção do Grupo C, mas também como a grande favorita a ficar em primeiro lugar do grupo. Mesmo assim, há motivos para cautela. Os Estados Unidos já surpreenderam a antiga potência colonial no passado e agora chegam à África do Sul dispostos a surpreender com um plantel talentoso e experiente, muito diferente da juventude que viajou à Itália em 1990 para defender o Tio Sam. Completam o grupo a Eslovénia, que participa da competição pela segunda vez, e a Argélia, que volta depois de 24 anos. As duas também
Fique de olho em: Wayne Rooney (ENG) Frank Lampard (ENG) Landon Donovan (EUA) Tim Howard EUA) Karim Ziani (ARG) Robert Koren (ESL)
não pretendem entrar somente para fazerem número. Os favoritos
O Número 10
Inglaterra: Os criadores do futebol moderno nunca venceram um Mundial fora
A Inglaterra passou da primeira fase nas últimas 10 vezes em que participou num Campeonato do Mundo.
de casa, mas viajam à África do Sul acreditando que voltarão a passar dos quartos-de-final depois de 20 anos. A selecção está com a moral alta depois de uma excelente campanha nas eliminatórias. Os comandados de Fabio Capello venceram nove das dez partidas e tiveram o melhor ataque da competição europeia,
O Jogo
com 34 golos. Wayne Rooney balançou as redes nove vezes e é a grande arma ofensiva da equipa. Acrescente à mistura a disciplina e o foco do "fator Capello"
Inglaterra - Estados Unidos Logo na estreia, a Inglaterra terá o confronto que, pelo menos no papel, parece o mais difícil do grupo. A selecção inglesa enfrenta os americanos no dia 12 de junho em Rustemburgo.
e verá que a Inglaterra tem motivos para querer vencer este grupo e ir bem mais além. EUA: O país participa da sua sexta vez consecutiva e espera chegar tão longe quanto em 2002, quando alcançou os quartos-de-final. A selecção comandada por Bob Bradley está motivada após a surpreendente campanha na Taça das Confederações em 2009. Os EUA derrotaram a favorita Espanha nas meias funaus e chegaram a estar a vencer o Brasil por 2 a 0 antes da reviravolta nos minutos finais. Os americanos procuraram inspiração ofensiva no experiente Landon Donovan, que já vai para o terceiro Mundial. Correndo por fora Argélia: A selecção norte-africana está de volta à maior competição do futebol mundial depois de 24 anos de ausência. O apuramento veio após um inusitado jogo extra diante do rival Egipto. A selecção comandada pelo técnico Rabah Saadane, que eliminou o Senegal ainda na segunda fase das eliminatórias africanas, conta com atletas que trazem experiência do futebol europeu, entre eles o médio Karim Ziani do Wolfsburg da Alemanha e o lateral esquerdo Nadir Belhadj do Portsmouth da Inglaterra. Antar Yahia, autor do golo do apuramento contra o Egipto, enfrentará na partida de estreia o esloveno Zlatko Dedič, companheiro de equipa no Bochum da Alemanha. Eslovénia: Dirigida pelo treinador Matjaž Kek, a selecção eslovena surpreendeu a Rússia na repescagem europeia. Os primeiros grandes torneios da jovem nação foram o Euro 2000 e o Mundial Coreia/Japão 2002, mas o plantel actual não traz a experiência daquelas participações. Um dos destaques do país é o capitão Robert Koren, que joga no futebol inglês.
Retrospectiva Inglaterra - EUA (29/6/50) Na primeira vez em que disputava um Mundial, a Inglaterra teve o maior fiasco da sua história ao perder por 1 a 0 de uma simplória selecção norte Americana. Um jornal britânico chegou a achar que o resultado de 0-1 havia sido um erro de digitação e publicou que o jogo tinha terminado 10 a 1 para a Inglaterra.
INGLATERRA Favorita do grupo C Não há forma de olhar para este grupo C sem titular, logo à partida, a Inglaterra como a grande favorita. O país onde se diz ter nascido o futebol, por ter protagonizado, com a Escócia, a primeira partida entre selecções da históriaa do futebol, tem no palmarés apenas um título em Campeonatos do Mundo mas a brilhante fase de qualificação que protagonizou para chegar à África do Sul augura coisas boas aos brits nesta fase de grupos. A prová-lo está o oitavo lugar no Ranking FIFA. Reeditar a saga mágica de 66 é a ilusão de todos os que apoiam a selecção inglesa. Depois de se terem sagrado campeões do Mundo em casa os ingleses não mais conseguiram brilhar num Mundial. O melhor que conseguiram foi no Itália 90, no qual atingiram o quarto lugar da prova, sob a orientação de Sir Bobby Robson.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça 4ª Final 1958 Suécia
Com Fabio Capello no comando, a selecção inglesa protagonizou uma irrepreensível fase de qualificação: nove vitórias em dez jogos, cedendo apenas uma derrota, ante a Ucrânia e garantindo a marca de melhor ataque da prova, com 34 golos apontados. Esta não é uma selecção com carismáticos como Bobby Charlton, Paul Gascoigne, Gary Lineker ou Peter Shilton. Aliás, Shilton continua a ser o mais internacional de sempre pela Inglaterra e Charlton o melhor marcador. Mas há Wayne Rooney que «se fartou» de ganhar prémios em Inglaterra esta época e detém o título de melhor marcador da Premier League para além de ter sido o melhor marcador da fase de qualificação com nove tentos em nove partidas, e ainda se destacam Steven Gerrard, Frank Lampard e John Terry. Há ainda a ter em conta a juventude de Theo Walcott. Há apenas uma partida na história da Inglaterra contra os Estados Unidos em competições oficiais. Os ingleses defrontaram os yankees no Mundial de 1950, no Brasil, e levaram a melhor os americanos que venceram por 1-0. É precisamente contra os americanos que a Inglaterra se estreia, no dia 12 de Junho, em Rustenburg. Nunca a Inglaterra defrontou a Argélia ou a Eslovénia. Os eslovenos qualificaram-se para a África do Sul via play-off, batendo a Rússia, ao passo que os argelinos disputaram o play-off do grupo C frente ao Egipto, vencendo por 1-0.
1ª Fase 1962 Chile 4ª Final 1966 Inglaterra
Campeão 1970 México 4ª Final 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha 4ª Final 1986 México 4ª Final 1990 Itália
Seleccionador Fabio Capello Fabio Capello, italiano, treinou apenas quatro clubes na sua carreira: Milan, Real Madrid, Roma e Juventus. Em todos eles foi campeão. A alcunha do seleccionador inglês é Don Fabio, El General, o que se explica pelo facto de Capello ser um disciplinador, que prefere jogadores que respeitem o treinador e que tenham uma grande força mental exigindo o mais alto nível de preparação física aos seus jogadores. Antes de se reformar (já disse que o fará quando deixar a selecção inglesa) é bem capaz de ter mais uma surpresa para apresentar.
4ª Lugar 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França 8ª Final 2002 Coreia Sul/Japão 4ª Final 2006 Alemanha 4ª Final
GRUPO C
Os Convocados N. Nome
Inglaterra - Estados Unidos
Idade
Clube
J
G
1
David James
39
Portsmouth
49
-41
12
Robert Green
30
West Ham
9
-9
23
Joe Hart
23
Birmingham
1
-
2
Glen Johnson
25
Liverpool
20
-
3
Ashley Cole
29
Chelsea
77
-
5
Michael Dawson
26
Tottenham
-
-
6
John Terry
29
Chelsea
59
6
13
Stephen Warnock
28
Aston Villa
1
-
15
Matthew Upson
31
West Ham
19
1
18
Jamie Carragher
32
Liverpool
34
-
20
Ledley King
29
Tottenham
19
1
4
Steve Gerrard
30
Liverpool
78
18
7
Aaron Lennon
23
Tottenham
15
-
8
Frank Lampard
31
Chelsea
77
20
11
Joe Cole
28
Chelsea
53
10
14
Gareth Barry
29
Manchester City
36
2
16
James Milner
24
Aston Villa
7
-
22
Michael Carrick
28
Manchester United
21
-
Peter Crouch
29
Tottenham
37
20
10
Wayne Rooney
24
Manchester United
58
25
17
Shaun Wright Phillips
28
Manchester City
30
6
19
Jermain Defoe
27
Tottenham
39
11
21
Emile Heskey
32
Aston Villa
57
7
9
Média de Idades: 27,65
Estrela Wayne Rooney Clube: Manchester United «Rooooooneyyy» como gritam os adeptos, é o principal trunfo desta selecção inglesa. Pelos golos que marca, pela garra que impõe em campo, pelo facto de já ter ganho tudo o que há para ganhar em Inglaterra pelo Manchester United e por somar vários prémios individualmente. O que falta a Rooney é mesmo atingir o top no que diz respeito à selecção inglesa, apesar de ser o segundo melhor marcador de toda a fase de qualificação em todos os continentes.
12 Junho 19.30 Horas
Inglaterra - Argélia 18 Junho 19.30 Horas
Inglaterra - Eslovénia 23 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 55 Vitórias: 25 Empates: 17 Derrotas: 13 Golos: 74-47
Mais Internacional: P.Shilton 125 Melhor Marcador: B.Charlton 49
ESTADOS UNIDOS Uma selecção que começa a impor respeito Os americanos começam a ter um lugar cativo nos palcos mundiais do futebol. Depois de na Taça das Confederações de 2009 terem ido à final, caindo aos pés do poderoso Brasil, os yankeesprovam que a sua presença no futebol é cada vez mais séria e competitiva. A presença dos norte-americanos nesta edição do Mundial é a nona da sua história. Para um país que tem mais tradição no basquetebol, no baseball e no futebol americano, este acaba por ser um historial para levar a sério. Ainda assim, nas várias presenças em Campeonatos do Mundo, os americanos nunca chegaram muito longe. A melhor participação remonta mesmo a 1930, no Mundial do Uruguai, primeiro da história futebolística: os Estados Unidos foram às meias-finais, acabando por perder por 6-1 com a Argentina
PALMARÉS 1930 Uruguai 3ª Lugar 1934 Itália 8ª Final 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia
O segundo brilharete dos norte-americanos deu-se em 2002, no Mundial Coreia/ Japão, chegando aos quartos-de-final da prova, nos quais acabaram por perder com a Alemanha.
Não se qualificou
Na fase de qualificação os americanos integraram o grupo A, passando em primeiro lugar. Com seis vitórias, dois empates e duas derrotas os Estados Unidos levaram a melhor sobre México, Honduras e Costa Rica, ficando com o título de selecção com melhor desempenho da CONCACAF e ainda com o melhor ataque das eliminatórias com 42 golos.
1966 Inglaterra
Neste Grupo C na África do Sul, os Estados Unidos integram um conjunto relativamente acessível: a Inglaterra impõe mais respeito mas a Eslovénia e a Argélia acabam por se apresentar como selecções, teoricamente, mais acessíveis, não existindo qualquer histórico de confrontos entre estas duas selecções e os americanos. Há apenas uma partida na história dos Estados Unidos contra a selecção inglesa em competições oficiais. Os yankees defrontaram os ingleses no Mundial de 1950, no Brasil, e venceram por 1-0. Uma vitória épica retratada no filme Duelo de Campeões (The Game of Their Lives), de 2006, realizado por David Anspaugh. É precisamente contra os ingleses que os Estados Unidos da América se estreiam.
Seleccionador Robert Bradley
1962 Chile Não se qualificou Não se qualificou 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália 1º Fase
Bob Bradley é natural de New Jersey, assumiu a selecção nacional em Dezembro de 2006 e o seu histórico como treinador está mais relacionado com selecções universitárias
1994 Estados Unidos 8º Final
nos Estados Unidos. Bradley é o treinador com mais vitó-
1998 França
rias na liga americana, enquanto esteve ao serviço do Chi-
1º Fase
cago Fire, MetroStars e Chivas EUA.
2002 Coreia Sul/Japão 4º Final 2006 Alemanha 1º Fase
GRUPO C
Os Convocados N. Nome
Estados Unidos - Inglaterra
Idade
Clube
J
G
12 Junho
1
Tim Howard
31
Everton
48
-42
18
Brad Guzan
25
Aston Villa
15
-12
23
Marcus Hahnemann
37
Wolverhampton
7
-2
2
Jonathan Spector
24
West Ham
24
-
3
Carlos Bocanegra
31
Rennes
77
12
5
Oguchi Onyewu
28
Milão
51
5
6
Steve Cherundolo
31
Hannover
56
2
12
Jonathan Bornstein
25
Chivas
28
1
15
Jay Demerit
30
Watford
17
-
18
Clarence Goodson
28
IK Start
13
2
4
Michael Bradley
22
B. M’Gladbach
41
7
7
DaMarcus Beasley
28
Rangers
90
17
8
Clint Dempsey
27
Fulham
60
17
11
Stuart Holden
24
Bolton
12
2
13
Ricardo Clark
27
E.Frankfurt
26
2
16
Francisco Torres
22
Pachuca
10
-
19
Maurice Edu
24
Rangers
13
1
22
Benny Feilhaber
25
Aarhus
31
2
9
Herculez Gomez
28
Puebla
120
41
10
Landon Donovan
28
La Galaxy
120
41
14
Edson Buddle
29
La Galaxy
39
11
Mais Internacional: C.Jones 164
17
Jozy Altidore
20
Hull City
24
8
Melhor Marcador: L.Donovan 41
20
Robbie Findley
24
Real Salt Lake
4
-
Média de Idades: 25,83
Estrela Landon Donovan Clube: LA Galaxy Rápido, decidido em frente à baliza e com facilidade de remate, nunca se ambientou bem ao futebol europeu. Passou sem sucesso pelo Bayer Leverkusen, Bayern Munique e Everton. Acabou sempre por regressar a equipas norte americanas. Quando joga pela selecção ―cresce‖, torna-se um jogador que, naquele nível, ficava bem ao futebol europeu.
19.30 Horas
Estados Unidos - Eslovénia 18 Junho 15 Horas
Estados Unidos - Argélia 23 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 25 Vitórias: 6 Empates: 3 Derrotas: 16 Golos: 27-51
ARGÉLIA Regresso ao Mundial 24 anos depois Vinte e quatro anos depois a Argélia qualificou-se para um Campeonato do Mundo. Esta é a terceira presença da Argélia no maior evento futebolístico do Mundo e desde o México 1986, o único «brilharete» dos argelinos foi na Taça das Nações Africanas, em 1990, quando ganhou a prova.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou
Presente em três Mundiais, a Argélia nunca passou a fase de grupos. Na Espanha, em 1982, os argelinos ficaram em terceiro lugar do grupo 2, liderado pela República Federal Alemã. Quatro anos depois, no México 86, a selecção argelina foi quarta classificada do grupo D, saindo da prova sem atingir qualquer vitória e com apenas um golo marcado. Os adeptos argelinos tiveram que aguardar 24 anos para ver novamente a sua selecção numa fase final de um Campeonato do Mundo e mesmo assim a qualificação foi sofrida. A Argélia ficou em primeiro lugar do grupo 6, na fase de grupos inicial, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Já na segunda fase de grupos as coincidências quase empurravam a selecção argelina para fora da prova: os argelinos conquistaram quatro vitórias, um empate e uma derrota, marcaram nove golos e sofreram quatro, terminando com 13 pontos. Curiosamente, o Egipto, que integrava também o grupo C, conseguiu obter diante da Argélia o único resultado que empatava tudo e levava todas as decisões para um jogo extra: bateram os argelinos por 2-0. O desempate foi feito com um jogo-extra que fez recordar uma partida que ficou conhecida na história como «jogo do ódio»: em 1989 ambas as selecções discutiam uma vaga para o Mundial Itália 90, num ambiente instável, quer em termos políticos, quer em termos religiosos. Hossam Hassan fez o golo que deu a vitória ao Egipto, apesar de os argelinos reclamarem que o lance não era válido.
1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina
A partida extra para decidir qual das duas selecções ocupava a vaga restante para ir à África do Sul realizou-se no Sudão e ditou a vitória da Argélia, por 1-0, com o golo de Anthar Yahia, que joga no Bochum da Bundesliga, a carimbar a passagem dos argelinos ao Campeonato do Mundo, 24 anos depois. Este Grupo C é totalmente desconhecido para a selecção argelina, uma vez que não há qualquer histórico de confrontos com a Inglaterra, Eslovénia ou EUA.
Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México 1ª Fase 1990 Itália
Seleccionador Rabah Saadane Rabah Saâdane esteve na equipa técnica que qualifi-
Não se qualificou 1994 Estados Unidos
cou a selecção argelina para o Mundial de 1982. É um
Não se qualificou
repetente no comando dos argelinos, onde esteve em
1998 França
1986, 1999, entre 2003 e 2004 e ainda em 2007, permanecendo até ao momento. Nos clubes que diri-
Não se qualificou
giu, destaca-se a conquista da Liga dos Campeões
2002 Coreia Sul/Japão
Africanos, com o Raja Casablanca, em 1989, e da Liga
Não se qualificou
dos Campões Árabes com o Sétif, em 2007
2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO C
Os Convocados N. Nome
Argélia - Eslovénia
Idade
Clube
J
G
13 Junho
1
Lounes Gaouaoui
32
ASO Chief
48
-45
16
Faouzi Chaouchi
25
Sétif
8
-8
23
Rais M’Bolhi
24
Slavia Sofia
1
-
2
Madjid Bougherra
27
Rangers
40
3
3
Nadir Belhadj
28
Portsmouth
43
4
4
Anther Yahia
28
Bochum
43
5
5
Rafik Halliche
27
Nacional
15
1
12
Habib Bellaid
24
Boulogne
-
-
14
Abdelkader Laifaoui
28
Sétif
7
-
18
Carl Medjani
25
Ajaccio
-
-
6
Yazid Mansouri
32
Lorient
65
-
7
Ryad Boudebouz
20
Sochaux
-
-
8
Medhi Lacen
26
Racing Santander
1
-
13
Karim Matmour
24
B. M’Gladbach
22
2
15
Karim Ziani
27
Wolfsburgo
53
4
17
Adlane Guedioura
24
Wolverhampton
-
-
19
Hassan Yebda
26
Portsmouth
9
-
21
Foued Kadir
26
Valencienes
1
-
22
Djamal Adbound
24
Nantes
5
-
Abdelkader Ghezzal
25
Siena
17
3
10
Rafik Saifi
35
Istres
58
18
Mais Internacional: M.Meftah 107
11
Rafik Djebbour
26
AEK
14
3
Melhor Marcador: A. Tasfaout 35
20
Djamel Mesbah
25
Lecce
-
-
9
Média de Idades: 25,22
Estrela Karim Ziani Clube: Wolfsburgo Jogador de grande mobilidade, que actua em qualquer posição do ataque, preferencialmente nas zonas laterais. É melhor a ―fabricar‖ acções para finalização de outros do que a marcar. Transferiu-se no inicio da época passada para o Wolfsburgo, mas não foi muito feliz, também porque a Taça das Nações Africanas lhe ―roubou‖ espaço no clube.
12.30 Horas
Argélia - Inglaterra 18 Junho 19.30 Horas
Argélia - Estados Unidos 23 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 6 Vitórias: 2 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57
ESLOVÉNIA Pela segunda vez num Mundial Esta é a segunda participação da Eslovénia em Campeonatos do Mundo. A primeira vez que este pequeno país do Leste europeu marcou presença num Mundial foi em 2002, no Coreia/Japão, não indo além da fase de grupos. Aliás, os eslovenos não têm boas memórias desse evento: zero vitórias, três derrotas, apenas dois golos marcados e sete sofridos, num grupo com Espanha, Paraguai e África do Sul.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil
A qualificação dos eslovenos para a África do Sul foi tudo menos fácil, ao ponto de só no play-off terem garantido presença no Campeonato do Mundo. A Eslovénia terminou em segundo lugar do Grupo 2, com seis vitórias, dois empates e duas derrotas e no play-off empatou a dois com a Rússia, acabando por se apurar graças ao golo marcado fora de casa.
Não participou
A melhor forma de analisar estes dados, é, ainda assim, ao contrário: Polónia, República Checa e Rússia ficaram para trás na fase de qualificação da Eslovénia. Para um país que tem apenas dois milhões de habitantes o percurso parece um pouco miraculoso. Tudo isto ganha mais importância se tivermos em conta o facto de a Eslovénia só ter conquistado a independência da Jugoslávia em 1991, o que torna a história do futebol esloveno muito curta comparada com a de outros países europeus.
Não participou
É o conhecido dos portugueses Zlatko Zahovic, que se notabilizou em Portugal ao serviço do Porto e do Benfica entre outros, o jogador que, apesar de já ter abandonado a equipa nacional, representa, ainda, a cara mais conhecida da selecção eslovena. Zahovic jogou 80 partidas com a camisola da selecção e marcou 35 golos, detendo ainda o título de melhor marcador e jogador com mais presenças na selecção.
1954 Suíça Não participou 1958 Suécia 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina
Nos dias de hoje o mais conhecido talento esloveno é o avançado do Colónia Milivoje Novakovic que, em conjunto com o guarda-redes Samir Handanovic e o médio Robert Koren formam a espinha dorsal da selecção Eslovena.
Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália
Seleccionador Matjaz Kek Tornou-se conhecido como técnico no Maribor, clube onde conquistou três títulos consecutivos como jogador. Kek começou a colaborar com a Federação Eslo-
Não participou 1994 Estados Unidos Não participou 1998 França
vena de Futebol inicialmente como responsável pelas
Não participou
seleções sub-15 e sub-16. Comanda a equipa princi-
2002 Coreia Sul/Japão
pal do país desde Janeiro de 2007 e desde aí superou todas as expectativas, reconduzindo a selecção eslovena ao maior evento de futebol do Mundo. O seleccionador esloveno disse, depois de bater a Rússia no play-off de apuramento para a África do Sul: «A Eslovênia realizou um sonho».
1ª Fase 2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO C
Os Convocados N. Nome
Eslovénia - Argélia
Idade
Clube
J
G
1
Samir Handanovic
25
Udinese
36
-36
12
Jasmin Handanovic
32
Mantova
4
-6
16
Aleksander Seliga
30
Sparta Roterdão
1
-1
2
Miso Brecko
26
Colónia
30
-
3
Elvedin Dzinic
24
Maribor
1
-
4
Marko Suler
27
Gent
16
2
5
Bostjan Cesar
27
Grenoble
42
3
6
Branko Ilic
27
FC Moscovo
36
-
13
Bojan Jokic
24
Chievo
33
1
19
Suad Filekovic
31
Maribor
13
-
22
Matej Mavric
31
Tus Koblenz
33
1
8
Robert Koren
29
West Bromwich
45
4
10
Valter Birsa
23
Auxerre
33
2
15
Rene Krhin
20
Inter Milão
3
2
17
Andraz Kirm
25
Wisla Cracovia
25
2
18
Aleksandar Radosavljevic
31
Larissa
14
1
20
Andrej Komac
30
M. Tel Aviv
40
-
21
Dalibor Stevanovic
25
Vitesse
15
1
7
Nejc Pecnik
24
Nacional
7
2
9
Zlatan Ljubijankic
26
Gent
15
4
11
Milivoje Novakovic
31
Colónia
37
14
14
Zlatko Dedic
25
Bochum
23
3
23
Tim Matavz
21
Groningen
-
-
Média de Idades: 25,70
Estrela Milivoje Novakovic Clube: Colónia Fez, na fase de qualificação, 5 dos 14 golos que soma na selecção. Transformou-se, nos anos mais recentes, no ―matador‖ esloveno, talvez por ter evoluído nos últimos 3 anos e meio no futebol alemão. Curiosamente, o colega de Petit e Maniche apenas apontou 10 golos na temporada (6 na liga,1 na taça e 3 pela selecção).
13 Junho 12.30 Horas
Eslovénia - Estados Unidos 18 Junho 15 Horas
Eslovénia - Inglaterra 23 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 2-7
Mais Internacional: Z.Zahovic 81 Melhor Marcador: Z.Zahovic 37
Alemanha
Na estrada para ganhar a Taça!
Austrália
Atreve-te a sonhar. Força Austrália” 20º
Ranking FIFA
6º
Ranking FIFA
Presenças
16
Presenças
Melhor Presença
Campeã (54,74,90)
Melhor Presença
Sérvia
Presenças Melhor Presença
8ºFinal (06)
Gana
Joguem com o coração, conquistem com um sorriso Ranking FIFA
2
A esperança de África Ranking FIFA
16º
Presenças
0 Estreante
Melhor Presença
32º 1 8ºFinal (06)
GRUPO D Alemanha—Austrália—Sérvia—Gana Fique de olho em: Grupo da morte" pode ser um cliché já gasto, mas encaixa-se com justiça neste grupo. A Alemanha — que tal como o Brasil tem o recorde de sete participações em finais do Mundial — tenta manter essa tradição de terminar entre os primeiros colocados. Os semifinalistas de 2006 garantiram a vaga com autoridade, mas não foram os únicos a tomar o caminho mais rápido até a África do Sul. Austrália, Gana e Sérvia também dominaram os seus grupos nas eliminatórias e ficaram entre os primeiros países a conseguirem a qualificação. Australianos e ganeses chegaram aos oitavos-de-final quatro anos atrás e certamente querem mais na África do Sul, enquanto o talento da selecção sérvia nunca foi colocado em dúvida. O favorito
Miroslav Klose (ALE) Bastian Schweinsteiger (ALE) Tim Cahill (AUS) Matthew Amoah (GAN) Michael Essien (GAN) Milan Jovanovic (SER) Marko Pantelic (SER)
O Número 4 A Alemanha já enfrentou por quarto vezes desempate por grandes penalidades, vencendo todas elas.
Alemanha: A equipa do técnico Joachim Löw não é cabeça de série à toa. Miroslav Klose, autor de sete golos, Michael Ballack e companhia mostraram do que são capazes nas eliminatórias, com uma campanha segura e objectiva no Grupo 4, para o azar da Rússia de Guus Hiddink, que acabou fora do torneio. Tendo em vista também a caminhada aparentemente fácil até a decisão do Euro 2008, pode-se esperar mais uma exibição de classe da tricampeã mundial. Correndo por fora Gana: Como primeira selecção africana a qualificar-se para a competição de 2010 e única representante do continente a alcançar a fase de mata-mata na última edição do Mundial — quando fez uma impressionante estreia no torneio Gana merece atenção. A equipe do técnico Milovan Rajevac passou sem dificul-
O Jogo Gana - Austrália Como a selecção australiana vai estrear contra a Alemanha, esse confront será crucial para as ambições dos Socceroos, que, assim como Gana, certamente estarão de olho no segundo lugar do grupo. Será um jogo que os africanos também não vão querer perder, já que terão de encarar os alemães na última jornada.
dades pela última fase das eliminatórias africanas, levando apenas um golo e perdendo somente uma vez, quando a vaga já tinha sido conquistada. O meiocampo formado pelo trio Michael Essien, Sulley Muntari e Stephen Appiah faz do Gana uma selecção à altura de qualquer adversário. Sérvia: A equipe de Radomir Antic foi a última a ser sorteada no Grupo D, mas é um rival a ser levado a sério. Os sérvios superaram a França na liderança do grupo nas eliminatórias e ganharam o direito de participar pela primeira vez da competição como nação independente ao atropelarem a Roménia por 5 a 0. Qualquer selecção que tenha jogadores talentosos como Nemanja Vidic, Dejan Stankovic e Milan Jovanovic merece respeito. Acrescente a isso a experiência de um país com dez participações no Mundial (como Jugoslávia e depois como Sérvia e Montenegro) e o que se tem é uma zebra em potencial. Austrália: Os Socceroos levaram 32 anos para retornar ao palco mundial após a primeira aparição, em 1974. Mas quatro anos depois da impressionante participação sob o comando de Hiddink, na Alemanha, os australianos conseguiram um regresso rápido ao principal torneio do futebol mundial. Dirigida desta vez por outro perspicaz técnico holandês, Pim Verbeek, a pragmática e obstinada selecção decidiu abandonar a disputa na Oceânia e avançou com facilidade na sua estreia nas eliminatórias asiáticas, terminando à frente do Japão na última fase.
Retrospectiva Austrália - Alemanha (18/6/74) Hamburgo foi o palco do encontro entre as duas selecções no Mundial de 1974. Era a segunda partida da fase de grupos e, talvez como esperado, os anfitriões venceram os estreantes da Oceania por 3 a 0.
ALEMANHA Sempre perigosa e favorita Apesar de pouco publicitada, a Alemanha não pode ser desprezada e tem mesmo que ser tida entre as favoritas ao título mundial. Os tricampeões do mundo entram em campo na África do Sul com uma equipa experiente e credenciados pela terceira melhor campanha na fase de qualificação. A base da selecção, terceira classificada no último Mundial, foi mantida, e o seleccionador Joachim Löw acredita que agora é possível ir mais longe.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 3º Lugar 1938 França 8º Final 1950 Brasil
Um título é o que falta para coroar esta geração alemã. Depois do terceiro lugar no último Mundial, a Alemanha foi vice-campeã da Europa em 2008. Além disso, na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo a selecção terminou invicta: no Grupo 4, ao lado da Rússia, Finlândia, País de Gales, Arzebaijão e Liechtenstein, os alemães conquistaram oito vitórias e dois empates, com 26 golos marcados e apenas cinco sofridos É graças a esse bom trajecto recente que os alemães ocupam actualmente o sexto lugar no Ranking da Fifa. Nos últimos 11 jogos que disputou, a selecção de Joachim Löw só perdeu uma vez, apesar de ser uma derrota que motivou preocupação. Em Março deste ano a Alemanha perdeu por 1-0 num jogo amigável contra a Argentina, equipa que era tida como um bom termo de comparação em relação aos grandes rivais que os alemães terão pela frente na África do Sul. A grande aposta de Joachim Löw é o amadurecimento de alguns dos jogadores que se destacaram nos dois últimos Mundiais. O médio Ballack é o cérebro e capitão da equipa, que também aposta no faro de golo de Miroslav Klose, autor de 10 golos nos dois Mundiais em que participou. Além deles, os jovens Phillip Lahm, Schweinsteiger e Podolski, promessas do Mundial passado, consolidaramse como alguns dos craques da Alemanha. O caminho da Alemanha no Campeonato do Mundo parece não ser dos mais difíceis, mas pode acabar por se tornar complicado. Os alemães caíram no Grupo D, ao lado de selecções pouco expressivas no âmbito do futebol mundial, mas que têm vindo a surpreender nos últimos anos. A estreia deve ser o jogo mais fácil, no dia 13 de Junho, contra a Austrália, apurada na fase de qualificação asiática.
Não participou 1954 Suíça
Campeão 1958 Suécia 4º Lugar 1962 Chile 4º Final 1966 Inglaterra 2º Lugar 1970 México 3º Lugar 1974 Alemanha
Campeão 1978 Argentina 4º Final 1982 Espanha 2º Lugar 1986 México 2º Lugar 1990 Itália
Campeão
Seleccionador Joachim Löw Joachim Löw tem 50 anos e tornou-se conhecido como jogador ao serviço do Freiburg, como avançado, sendo até hoje o melhor marcador da equipa alemã. O seleccionador demorou algum tempo para se libertar da figura de Jürgen Klinsmann, a quem assistiu tecnicamente no último Mundial. De assistente a treinador, em Julho de 2006, Löw definiu como objectivo o título do Euro 2008, continuando a aposta no futebol ofensivo que vinha a ser praticada por Klinsmann.
1994 Estados Unidos 4º Final 1998 França 4º Final 2002 Coreia Sul/Japão 2º Lugar 2006 Alemanha 3º Lugar
GRUPO D
Os Convocados N. Nome
Alemanha - Austrália
Idade
Clube
J
G
Manuel Neuer
24
Schalke
2
-3
12
Tim Wiese
28
Werder Bremen
2
-3
22
Hans Jörg Butt
36
Bayern Munique
3
-3
3
Arne Friedrich
31
Hertha Berlin
69
-
4
Dennis Aogo
23
Hamburgo
1
-
5
Serdar Tasci
23
Estugarda
10
-
14
Holger Badstuber
21
Bayern Munique
-
-
16
Philipp Lahm
26
Bayern Munique
64
3
17
Per Mertesacker
25
Werder Bremen
60
1
19
Jerome Boateng
21
Hamburgo
3
-
2
Marcell Janses
24
Hamburgo
30
2
6
Sami Khedira
23
Bayer Leverkusen
2
-
7
Bastian Schweinsteiger
25
Bayern Munique
73
19
8
Mesut Özil
21
Werder Bremen
8
1
13
Thomas Müller
20
Bayern Munique
1
-
15
Piotr Trochowski
26
Hamburgo
28
2
18
Toni Kroos
20
Bayer Leverkusen
-
-
21
Marko Marin
21
Werder Bremen
7
1
Stefan Kiessling
26
Bayer Leverkusen
3
-
10
Lucas Podolski
25
Colónia
70
37
11
Miroslav Klose
31
Bayern Munique
94
48
19
Cacau
29
Estugarda
5
-
23
Mario Gomez
24
Bayern Munique
32
11
1
9
Média de Idades: 23,91
Estrela Bastian Schweinsteiger Clube: Bayern Munique É na actualidade o jogador mais desequilibrante da equipa alemã. Com uma capacidade física impressionante, tem nas mudanças de velocidade a sua principal arma. Sempre a partir dos corredores para o meio, faz uso de um potente e colocado remate como poucos. Apesar de não ser um pensador de jogo (como Ballack), encontra soluções de finalização com facilidade nos últimos 30 metros.
13 Junho 15 Horas
Alemanha - Sérvia 178 Junho 12.30 Horas
Alemanha - Gana 23 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 16 Jogos: 92 Vitórias: 55 Empates: 19 Derrotas: 18 Golos: 194-112
Mais Internacional: L.Matthäus 150 Melhor Marcador: G.Müller 68
AUSTRÁLIA Pela terceira vez num Mundial
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
Terceira participação num Campeonato do Mundo, pouco palmarés, destacandose, apenas, a conquista de quatro Taças da Oceania e o segundo-lugar na Taça das Confederações, em 1997. O maior destaque da selecção australiana é mesmo o recorde mundial de golos marcados numa partida: 31 tentos num só jogo colocaram a Austrália no topo da lista dos recordes de goleadas. O maior «brilharete» dos australianos em títulos internacionais é a conquista de quatro Taças da Oceânia e o segundo lugar na Taça das Confederações, em 1997, depois de perder a final com o Brasil por 6-0. Esta é a terceira participação dos Socceroos em Campeonatos do Mundo, depois de terem estado na Alemanha em 74, caindo na primeira fase de grupos, e no Mundial Alemanha 2006, saindo da prova nos oitavos-de-final. Esta ida à África do Sul marca a primeira vez que a Austrália se apurou para um Mundial sem necessidade de ir ao play-off. Em 1974 os australianos bateram por 3-2 a República da Coreia noplay-off de apuramento. Mais recentemente, em 2006, a Austrália teve que disputar o play-off de acesso ao Mundial da Alemanha com os vizinhos da Nova Zelândia, vencendo por 6-1. Apesar de a Austrália não se ter apurado para o Mundial Coreia/Japão 2002, a qualificação para o evento marca um ponto importante na história dos Socceroos. Em 2001, os australianos venceram as eliminatórias da OFC, massacrando selecções de ilhas pequenas, como o 22-0 frente à selecção de Tonga e o recorde mundial de 31-0 à Samoa Americana. Ainda assim, no play-off CONMEBOL/OFC os australianos acabaram por perder com o Uruguai, perdendo as esperanças de marcarem presença nesse Campeonato do Mundo. Com o holandês Pim Verbeek no comando, a Austrália foi um dos primeiros países a garantir vaga na África do Sul 2010. Nesta fase de qualificação, já nas eliminatórias da AFC (Confederação de Futebol da Ásia), a Austrália foi primeira classificada e invicta do grupo, com seis vitórias e dois empates, 12 golos marcados e apenas um sofrido. Para trás ficaram Japão, Qatar, Bahrain e Usbequistão. Colocada no Grupo D, com Alemanha, Gana e Sérvia, a Austrália tem que fazer pela vida, tendo em conta que os alemães são os candidatos principais ao primeiro lugar do grupo. Precisamente contra a Alemanha a Austrália só jogou uma vez e perdeu. Foi em 2005, numa partida da fase de grupos da Taça das Confederações, que os germânicos venceram por 4-3. Já contra o Gana, cuja selecção a Austrália defrontou, apenas, em jogos amigáveis, o saldo é favorável aos Socceroos: quatro vitórias em seis jogos, um empate e apenas uma vitória dos ganeses. Contra a Sérvia, outra equipa do Grupo D, não há histórico de confrontos.
Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos
Seleccionador Pim Verbeek
Não participou 1998 França
Pim Verbeek tem 54 anos e é holandês. Durante muito tempo foi aprendiz de Guus Hiddink e deixou essa «parceria» para assumir o comando da selecção da República da Coreia,
Não participou 2002 Coreia Sul/Japão
garantindo o acesso à Taça Asiática em 2007. Depois disso,
Não participou
Verbeek assumiu o comando da selecção australiana, coman-
2006 Alemanha
dando-a ao longo da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo 2010.
8º Final
GRUPO D
Os Convocados N. Nome
Austrália - Alemanha
Idade
Clube
J
G
Mark Schwarzer
37
Fulham
72
-62
12
Adam Federici
25
Reading
-
-
18
Brad Jones
28
Middlesbrough
1
-2
2
Lucas Neill
31
Galatasaray
53
-
3
Craig Moore
34
Kavala
47
3
6
Michael Beauchamp
29
Al Jazira
19
1
7
Brett Emerton
31
Blackburn
72
17
11
Scott Chipperfield
34
Basileia
63
12
20
Mark Miligan
24
JEF United
10
1
21
David Carney
26
Twente
23
3
4
Tim Cahill
30
Everton
37
19
5
Jason Culina
29
Gold Coast
47
2
8
Luke Wilkshire
28
Dínamo Moscovo
40
2
10
Harry Kewell
31
Galatasaray
45
13
13
Vince Grella
30
Blackburn
42
-
15
Mile Jedinak
25
Antalyaspor
11
-
16
Carl Valeri
25
Sassuolo
19
-
22
Dario Vidosic
23
Disburgo
4
-
Joshua Kennedy
27
Nagoya Grampus
18
6
14
Brett Holman
26
AZ Alkmaar
29
1
17
Nikita Rukavytsya
22
Roeselare
2
-
Mais Internacional: A.Tobin 87
19
Richard Garcia
30
Hull City
6
-
Melhor Marcador: D.Mori 29
23
Mark Bresciano
30
Palermo
52
11
1
9
Média de Idades: 27,43
Estrela Tim Cahill Clube: Everton É o organizador de todo o jogo australiano, juntando a isso uma grande capacidade de finalização (foi o melhor marcador na fase de qualificação). Fez toda a carreira profissional em Inglaterra, começando aos 18 anos no Millwall. Em 2004 foi contratado pelo Everton, clube que ainda representa. Na temporada que chegou ao fim foi titularíssimo.
13 Junho 15 Horas
Austrália - Gana 19 Junho 12.30 Horas
Austrália - Sérvia 23 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 7 Vitórias: 1 Empates: 2 Derrotas: 4 Golos: 5-11
SÉRVIA A primeira vez como país independente Como país independente, a Sérvia, soma, apenas, quatro anos de idade e foi precisamente há quatro anos que entrou em campo como selecção. Esta equipa sucedeu à selecção Servo-Montenegrina que, por sua vez, «descendia» da selecção da Jugoslávia. É a primeira vez que a Sérvia, como país independente, marca presença num Campeonato do Mundo. A independência da Sérvia foi proclamada em Junho de 2006 e em Agosto a selecção estreava-se numa partida amigável frente à República Checa, ganhando por 3-1. Como Jugoslávia esta selecção soma nove participações em Mundiais, sendo o quarto lugar conquistado no Mundial do Chile em 1962 o principal destaque no seu histórico. Já como Sérvia e Montenegro a participação recente no Mundial 2006, na Alemanha, não traz boas recordações aos sérvios, que acabaram por abandonar a prova ainda na fase de grupos depois terem somado três derrotas em três jogos. Na fase de qualificação para o Euro 2008 a Sérvia ficou-se pela fase de grupos, não chegando à competição propriamente dita. O Grupo A, onde também estava Portugal, acabou liderado pela Polónia, com a selecção lusa em segundo lugar e a Sérvia em terceiro. Desta forma, esta é a primeira participação da Sérvia num Campeonato do Mundo e analisando o desempenho na fase de qualificação, não devemos menosprezar este «jovem» país. A Sérvia garantiu o primeiro lugar do grupo 7 com sete vitórias, um empate e duas derrotas, empurrando a França para o play-off final. Do Grupo D na África do Sul, a Sérvia apenas conhece um dos adversários, teoricamente o mais forte: a Alemanha; uma selecção que os sérvios já defrontaram em 2008, numa partida amigável, e que acabou com a vitória dos germânicos por 2-1. Contra o Gana e contra a Austrália não existe qualquer histórico de confrontos.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México
Seleccionador Ramodir Antic
Não participou
Radomir Antic destaca-se, desde logo, por ser o único
1990 Itália
treinador da história a ter orientado Real Madrid, Bar-
Não participou
celona e Atlético de Madrid. Antic jogou futebol durante 17 anos, oito deles no Partizan de Belgrado, capital da Sérvia, passando ainda pela Turquia, Espanha e Inglaterra. Estreou-se como técnico em 1988, em Espanha. Neste país fez história ao conquistar, no comando do Atlético Madrid, a Taça do Rei e o campeonato espanhol. Antic comanda a selecção da Sérvia desde 2008 tendo garantido o primeiro lugar no grupo de acesso à África do Sul.
1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou
GRUPO D
Os Convocados N. Nome
Sérvia - Gana
Idade
Clube
J
G
Vladimir Stojkovic
26
Wigan
30
-24
12
Bojan Isailovic
30
Zaglebie Lubin
4
-
23
Andjelko Djuricic
29
U.Leiria
-
-
2
Antonio Rukavina
26
Munique
19
-
3
Aleksandar Kolarov
24
Lazio
10
-
5
Nemanja Vidic
28
Manchester United
44
2
6
Branislav Ivanovic
26
Chelsea
28
4
13
Aleksandar Lukovic
27
Udinese
18
-
16
Ivan Obradovic
21
Saragoça
10
1
20
Neven Subotic
21
B.Dortmund
10
1
4
Gojko Kacar
23
Hertha
15
-
7
Zoran Tosic
23
Colónia
19
4
10
Dejan Stankovic
31
Inter
86
12
11
Nenad Milijas
27
Wolverhampton
16
3
17
Milos Krasic
25
CSKA
29
2
18
Milos Ninkovic
25
D.Kiev
9
-
19
Radosav Petrovic
21
Partizan
6
-
22
Zdravko Kuzmanovic
22
Estugarda
25
4
8
Danko Lazovic
26
Zenit
34
10
9
Marko Pantelic
31
Ajax
29
5
14
Milan Jovanovic
29
St.Liège
26
10
Mais Internacional: S.Milosevic 101
15
Nikola Zigic
29
Valência
42
16
Melhor Marcador: S.Milosevic 37
21
Dragan Mrdja
26
Vojvodina
6
2
1
Média de Idades: 24,96
Estrela Nemanja Vidic Clube: Manchester United É o patrão da defesa, fazendo uso da experiência acumulada em cinco temporadas ao serviço do Manchester United, nas quais ganhou provas nacionais e europeias. Forte no jogo aéreo, é muito mais importante no jogo ofensivo. Apesar de possante e alto (1,88m) não é muito forte no jogo pelo chão. E a velocidade já não é muita.
13 Junho 19.30 Horas
Sérvia - Alemanha 18 Junho 12.30 Horas
Sérvia - Austrália 23 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 0 Jogos: 0 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 0 Golos:
GANA Experiência, entrosamento e juventude
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
A selecção do Gana chega à África do Sul para disputar o seu segundo Mundial. Depois de surpreender ao chegar aos oitavos-de-final na Alemanha, acabando eliminada pelo Brasil, a equipa quer chegar mais longe desta vez. Os africanos apostam numa mistura de experiência e juventude e se tivermos em conta a fase de qualificação para chegar ao Mundial, o Gana pode sonhar alto: a equipa teve o segundo melhor desempenho na qualificação e foi vice-campeã da Taça das Nações Africanas nesta época.
Não participou
Ao estrear-se num Campeonato do Mundo no Grupo E na Alemanha, o Gana parecia já ter o seu destino traçado: uma eliminação logo à primeira experiência. Na primeira fase da competição, a selecção teve que enfrentar a toda poderosa Itália, a República Checa e os Estados Unidos. Porém, os africanos acabaram por fazer um «brilharete»: depois de perderem com os italianos por 2- 0 na estreia, venceram os checos pelo mesmo resultado e terminaram a Fase de Grupos com um novo triunfo, desta vez por 2-1 sobre os norte-americanos.
1954 Suíça
O grande azar do Gana foi ter enfrentado o Brasil nos oitavos-de-final. Apesar disso o jogo não foi fácil para a selecção sul-americana: o marcador de 3-0 não reflecte as dificuldades enfrentadas pelos comandados de Carlos Alberto Parreira, que tiveram que suar bastante para conseguirem a vitória. Mesmo assim, os africanos deixaram uma boa imagem no Mundial. A base da equipa era um meiocampo forte, formado pelos craques Essien, Muntari e Appiah. Na defesa, o guarda-redesKingson destacou-se, enquanto o avançado Asamoah era o responsável por fazer balançar as redes. Quatro anos depois, o amadurecimento da mesma equipa é o grande trunfo do Gana. Os jogadores consolidaram-se em grandes clubes europeus, aumentando também o entrosamento com a camisola da selecção. Além disso, o Gana conta com o reforço de uma nova geração, campeã do Mundial sub-20, depois de vencer o Brasil, em Outubro do ano passado. Entre os nomes que foram promovidos à selecção principal, o grande destaque é o avançado Dominic Adiyiah, Bola de Ouro e melhor marcador da competição com oito golos e que hoje veste a camisola do Milan.
1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou
Seleccionador Milovan Rajevac Milovan Rajevac é sérvio e tem 56 anos. É ex-jogador de futebol e como treinador nunca tinha passado por
1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos Não participou
uma selecção. Assumiu o comando do Gana com
1998 França
a Taça das Nações Africanas de 2008 em vista e con-
Não participou
seguiu um óptimo desempenho: conquistou o terceiro lugar na competição. Na edição deste ano atingiu um resultado ainda melhor, ao ser vice-campeão do torneio juntando-se à qualificação sem problemas para o Campeonato do Mundo.
2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha 8ª Final
GRUPO A
Os Convocados N. Nome
Gana - Sérvia
Idade
Clube
J
G
20
Liberty
2
-2
16 Stephen Ahorlu
21
Hearts os Gold
1
-1
22 Richard Kingson
31
Wigan
78
-58
2
Hans Adu Sarpei
33
B.Leverkusen
28
-
4
John Paintsil
28
Fulham
58
-
5
John Mensah
27
Sunderland
62
-
7
Samuel Inkoom
20
Basileia
14
-
8
Jonathan Mensah
19
Granada
-
-
15 Isaac Vorsah
21
Hoffenheim
11
-
17 Ibrahim Ayew
22
Zamalek
25
7
19 Lee Addy
24
Bechem
8
-
1
Daniel Agyei
6
Anthony Annan
23
Rosenborg
31
1
9
Derek Boateng
27
Getafe
20
3
10 Stephen Appiah
29
Bolonha
63
14
11 Sulley Muntari
25
Inter
50
16
13 Andre Ayew
20
Arles
18
1
20 Quincy Owusu-Abeyie
24
Al-Sadd
13
2
21 Kwadwo Asamoah
21
Udinese
11
1
23 Kevin Prince Boateng
23
Portsmouth
1
-
24
Rennes
38
19
12 Prince Tagoe
23
Hoffenheim
16
4
14 Matthew Amoah
29
NAC Breda
40
13
18 Dominic Adiyiah
20
Mião
4
-
3
Asamoah Gyan
Média de Idades: 23,13
Estrela Michael Essien Clube: Chelsea É a grande estrela da equipa e também a grande incógnita para o seleccionador. Essien lesionou-se no primeiro jogo que fez na Taça das Nações Africanas, em Janeiro, e ainda não se encontra a 100%. Da condição física dele dependerá muito o comportamento ganês na África do Sul. Forte, experiente, patrão. Tudo gira em torno do que faz jogar.
13 Junho 19.30 Horas
Gana - Austrália 19 Junho 12.30 Horas
Gana - Alemanha 23 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 4 Vitórias: 2 Empates: 0 Derrotas: 2 Golos: 4-6
Mais Internacional: R.Kingson 78 Melhor Marcador: A.Pelé 33
Dinamarca
Holanda
Não receie os cinco grandes. Receie o 11 laranja.
Você só precisa de uma selecção dinamarquesa e um sonho
Ranking FIFA
4º
Ranking FIFA
Presenças
8
Presenças
Melhor Presença
2ªLugar (74,78)
Melhor Presença
4ºFinal (98)
Camarões
O espírito samurai nunca morre. Vitória para o Japão.
Presenças
3
Melhor Presença
Japão
Ranking FIFA
35º
Os leões indomáveis estão de volta Ranking FIFA
45º
Presenças
3 8ºFinal (02)
Melhor Presença
19º 5 4ºFinal (90)
GRUPO E Holanda—Dinamarca—Japão—Camarões O Grupo E é um dos mais homogéneos é composto pela Holanda e a Dinamarca, dois países que se classificaram com autoridade, com o Japão, primeiro asiático a garantir vaga na competição, e os Camarões, que voltaram a mostrar um óptimo nível. Nele, nenhuma selecção pode ser considerada como outsider, enquanto a Holanda é a única que se destaca como grande favorita. A promessa é de batalhas acirradas entre equipes de
grande experiência na competição.
O favorito Holanda: Desde que o técnico Bert van Marwijk chegou ao comando, a Holanda não foi derrotada. Na qualificação, obteve oito vitórias em oito jogos pelo Grupo
Fique de olho em: Arjen Robben (HOL) Dirk Kuyt (HOL) Van der Vaart (HOL) Nicklas Bendtner (DIN) Jon Dahl Tomasson (DIN) Shunuske Nakamura (JAP) Keisuke Honda (JAP) Samuel Eto’o (CAM) Alexandre Song (CAM)
9. Sólidos na defesa e donos de um ataque extremamente criativo, os holandeses vão à África do Sul com um discurso preparado. "Temos um objectivo: o de sermos campeões do mundo", avisa Frank de Boer, ex-jogador. As decepcionantes campanhas na Alemanha 2006 e na Euro 2008 já ficaram para trás. De lá para cá, muita coisa mudou na selecção, mas não a sua filosofia vencedora. Correndo por fora
O Número 76 É o total de jogos disputados pelas quarto selecções do Grupo E em todas as edições do Mundial. O país mais experiente é a Holanda, com 36 partidas.
Dinamarca: Após as ausências na Alemanha 2006 e na Euro 2008, os dinamarqueses voltaram ao cenário mundial com uma qualificação surpreendentemente fácil. A selecção comandada pelo técnico Morten Olsen terminou em primeiro do grupo, à frente de Portugal e da Suécia, e garantiu a sua quarta participação num Mundial. Em campo, Jon Dahl Tomasson e os companheiros têm mostrado experiência e solidez, adquiridas na disputa dos melhores campeonatos europeus.
O Jogo Camarões - Holanda O jogo tem tudo para ser decisivo na luta por uma vaga nos oitavos de final e terá o interessante duele entre Samuel Eto’o e Arien Robben.
Camarões: Os Camarões disputaram mais jogos e conquistaram mais pontos nos Mundiais do que qualquer outro país africano. No papel, o técnico Paul Le Guen tem todas as armas para manter a escrita e fazer os Leões Indomáveis brilharem. Samuel Eto’o é o líder do grupo, mas tem a companhia de jogadores como Jean Makoun, Achille Emana e Alexandre Song. Na qualificação, a selecção mostrou força principalmente nos últimos jogos da campanha. Japão: No retorno ao comando da selecção após a fraca campanha na França 1998, Takeshi Okada teve que reformular a equipe e saber lidar com a ausência do antigo líder, Hidetoshi Nakata. Na quarta participação em Mundiais, o Japão entra embalado pela óptima campanha nas eliminatórias e pelo fato de ter vencido três das últimas cinco edições da Copa da Ásia. Assim, sonha com a possibilidade de transformar 2010 em um grande ano. Eliminados na primeira fase na Alemanha 2006, os japoneses contam agora com dois talentos que brilham nos campos europeus: Shunsuke Nakamura e o jovem Keisuke Honda.
Retrospectiva Dinamarca - Holanda (22/6/92) Os dois países encontraram-se nas meias finais do Euro 92, na Suécia. Qualificada de forma surpreendente, a Dinamarca enfrentou os então campeões europeus, que ainda eram liderados por Marco van Basten. Mesmo com todo o favoritism, a Holanda só conseguiu empatar aos 85minutos, com Frank Rijkaard, levando o jogo para prolongamento. Nos penalties, foi Van Basten quem errou e permitiu que os dinamarqueses fossem à final, que acabaram por vencer
HOLANDA Qualificação perfeita anima ida ao Mundial Em 20 anos a Holanda falhou apenas um Mundial. Há duas finais perdidas «atravessadas» nas gargantas holandesas. Depois de uma fase de qualificação perfeita, com oito vitórias em oito partidas e apenas dois golos sofridos a selecção holandesa parece pronta a ressurgir e fazer um Mundial com bom futebol e boas exibições. É reconhecido que a Holanda é das selecções que melhor futebol pratica em eventos futebolísticos, sejam Europeus ou Mundiais. Conhecida como «laranja mecânica», a selecção holandesa bem se pode gabar de dar «show de bola», ao ponto de se falar no seu futebol como «carrossel holandês» A caminhada dos holandeses em Campeonatos do Mundo é muito boa mas tem deixado sempre um amargo de boca aos seus adeptos: no Mundial 74 na Alemanha perderam a final por 1-2 com a Alemanha e no Argentina 78 saíram derrotados pela equipa anfitriã por 3-1 após prolongamento. Depois destes dois «fracassos», a Holanda falhou as duas edições seguintes do Campeonato do Mundo, regressando no Itália 90. Desde aí os holandeses passaram sempre a fase de grupos e até à África do Sul falharam apenas o Mundial 2002 Coreia/Japão. Nestes 20 anos de presenças em Mundiais destaca-se a campanha holandesa no França 98, terminando em quarto lugar, depois da derrota por 2-1 frente à Croácia.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 8º Final 1938 França 8º Final 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Não se qualificou 1970 México Não se qualificou
O melhor da história da selecção da Holanda é mesmo a conquista do Euro 1988: os holandeses foram à final com a União Soviética, que bateram por 2-0, com uma selecção de elite: Van Basten, Ruud Gullit, Rijkaard, Ronald Koeman e outros nomes de destaque mundial. Actualmente há também jogadores nesta selecção da Holanda que merecem destaque mundial: Robben e Van Bommel do Bayern Munique, Dirk Kuyt do Liverpool, Sneijder do Internazionale, Huntelaar do Milan e Van der Vaart do Real Madrid, Robin van Persie do Arsenal... Não há muito a dizer sobre a fase de qualificação dos holandeses: sem qualquer hesitação, falha ou vacilo, com oito vitórias em outras tantas partidas e apenas dois golos sofridos, ambos marcados pela Macedónia, a Holanda entrou com tudo para chegar à África do Sul.
1974 Alemanha 2º Lugar 1978 Argentina 2º Lugar 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália 8º Final
Seleccionador Bert Van Marwijk
1994 Estados Unidos 4º Final
Van Marwijk tem uma respeitada carreira como treinador,
1998 França
destacando-se, enquanto técnico do Feyenoord, a con-
4º Lugar
quista da Taça Uefa em 2002. Van Marwijk substituiu van Basten no comando da selecção holandesa e levou consigo para a comissão técnica antigos craques da selecção, como Phillip Cocu e Frank de Boer.
2002 Coreia Sul/Japão Não se qualificou 2006 Alemanha 8º Final
GRUPO E
Os Convocados N. Nome
Holanda - Dinarmarca
Idade
Clube
J
G
27
Ajax
25
-14
16 Michel Vorm
26
Utrecht
3
-1
22 Sander Boschker
39
Twente
-
-
1
Maarten Stekelenburg
2
Gregory Van der Wiel
22
Ajax
8
-
3
John Heitinga
26
Everton
51
6
4
Joris Mathijsen
30
Hamburgo
53
3
5
Gioavanni Van Bronckhorst
35
Feyenoord
97
5
12 Khalid Boulahrouz
28
Estugarda
28
-
13 Andre Ooijer
35
PSV
53
3
15 Edson Braafheid
27
Celtic
6
-
6
Mark Van Bommel
33
Bayern Munique
54
9
8
Nigel De Jong
25
Manchester City
39
1
10 Wesley Sneijder
26
Inter Milão
59
12
14 Demy De Zeeuw
27
Ajax
23
-
18 Stijn Schaars
26
AZ Alkmaar
11
-
20 Ibrahim Afellay
24
PSV
20
-
23 Rafael Van der Vaart
27
Real Madrid
75
15
7
Dirk Kuyt
29
Liverpool
59
14
9
Robin Van Persie
26
Arsenal
41
14
11 Arjen Robben
26
Bayern Munique
46
11
17 Eljero Elia
23
Hamburgo
9
2
19 Ryan Babel
23
Liverpool
38
5
21 Klaas Jan Huntelaar
26
Milão
30
15
Média de Idades: 26,21
Estrela Wesley Sneijder Clube: Inter A capacidade de organização/definição sempre estiveram presentes no seu jogo de alta qualidade, mas a temporada ao serviço do Inter fez aumentar essa aptidão para se assumir como patrão. É decisivo em várias situações de jogo e tem um poder de concretização acima da média. Numa selecção que sempre primou pela organização, Sneijder pode fazer a diferença.
14 Junho 12.30 Horas
Holanda - Japão 19 Junho 15 Horas
Holanda - Camarões 24 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 36 Vitórias: 16 Empates: 10 Derrotas: 10 Golos: 59-38
Mais Internacional: Van der Sar 130 Melhor Marcador: P.Kluivert 40
DINAMARCA Mistura entre a experiência e a juventude
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
A Dinamarca falhou o Mundial 2006 e o Euro 2008 e regressa, assim, ao principal evento futebolístico do Mundo. Esta é a quarta participação dos dinamarqueses em Campeonatos do Mundo. A década de 90 é a mais brilhante da história da selecção dinamarquesa. O futebol de Michael Laudrup e a segurança na baliza de Peter Schmeichel renderam aos dinamarqueses um título decampeões da Europa no Euro 1992, na Suécia, e ainda a conquista de uma Taça das Confederações três anos depois, já com a dupla Brian e Michael Laudrup em campo.
Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça
A selecção dinamarquesa soma, com esta ida à África do Sul, a sua quarta participação em Campeonatos do Mundo, sendo que, o seu melhor desempenho, se deu no Mundial de 1998, na França, quando os escandinavos atingiram os quartos-definal, perdendo com o Brasil por 3-2.
Não participou 1958 Suécia Não participou
Para a África do Sul destacam-se vários nomes de jogadores que militam nos principais clubes europeus: Juventus, Arsenal, Liverpool ou Ajax. Jon Dahl Tomasson é o capitão e um veterano de 33 anos, joga actualmente no Feyenoord e já defendeu o Milan e o Villarreal. Tomasson enverga a camisola da selecção principal da Dinamarca desde 1997, soma 107 jogos e 51 golos. Na defesa destacase Daniel Agger, no Liverpool desde 2005/2006, no meio campo Christian Poulsen da Juventus e na frente Dennis Rommedahl que defende actualmente as cores do Ajax mas esteve muito tempo ligado ao PSV. Na fase de qualificação para a África do Sul a Dinamarca integrava o grupo 1, onde também estava a selecção portuguesa. Os dinamarqueses qualificaram-se em primeiro lugar do grupo com seis vitórias, três empates e uma derrota e empurraram Portugal para o play-off de apuramento. A Dinamarca estreia-se na África do Sul a 14 de Junho, frente à Holanda. Nas meias-finais do Euro 1992, cujo troféu conquistaram, os dinamarquesesbateram a Holanda por 5-4 nas grandes penalidades. No Euro 2000 os holandeses desforraram-se, vendendo por 3-0 na fase de grupos.
1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou
Contra a selecção dos Camarões, a Dinamarca tem dois jogos amigáveis, com uma vitória para cada lado, ao passo que no confronto com os japoneses, última selecção que a Dinamarca defronta na fase de grupos, os escandinavos jogaram e venceram por duas vezes, em jogos amigáveis.
1986 México 8º Final 1990 Itália Não se qualificou
Seleccionador Morten Olsen Morten Olsen comemora dez anos como técnico da
1994 Estados Unidos Não se qualificou
selecção dinamarquesa na África do Sul, somando uma
1998 França
ida ao Mundial de 2002 e ao Euro 2004, em Portugal.
4º Final
Antes Olsen orientou o Brøndby, Ajax e o Colónia. Como jogador, o destaque de Olsen vai para a conquista da Taça UEFA (actual Liga Europa) em 1983, quando representava o Anderlecht.
2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha Não se qualificou
GRUPO E
Os Convocados N. Nome
Dinarmarca - Holanda
Idade
Clube
J
G
Thomas Sorensen
33
Stoke
86
-77
16 Stephan Andersen
28
Brondby
6
-9
22 Jesper Christiansen
32
Copenhaga
9
-10
1
3
Simon Kjaer
21
Palermo
8
-
4
Daniel Agger
25
Liverpool
29
3
6
Lars Jacobsen
30
Blackburn
29
-
13 Per Kroldrup
30
Fiorentina
28
-
15 Simoun Poulsen
25
AZ Alkmaar
3
-
23 Patrick Mtiliga
29
Málaga
3
-
2
Christian Poulsen
30
Juventus
71
5
5
William Kvist
25
Copenhaga
13
-
7
Daniel Jensen
30
Werder Bremen
47
3
10 Martin Jorgensen
34
AGF
93
12
12 Thomas Kahlenberg
27
Wolfsburgo
29
3
14 Jakob Poulsen
26
Aarhus
10
1
20 Thomas Enevoldsen
22
Groningen
5
1
21 Christian Eriksen
18
Ajax
3
-
8
Jasper Gronkjaer
32
Copenhaga
76
5
9
Jon Dahl Tomasson
33
Feyenoord
107
51
11 Nicklas Bendtner
22
Arsenal
32
11
17 Mikkel Beckman
26
Rangers
4
-
18 Soren Larsen
28
Disburgo
17
11
19 Dennis Rommedahl
31
Ajax
93
16
Média de Idades: 26,70
Estrela Nicklas Bendtner Clube: Arsenal Jogador muito físico, faz bom aproveitamento dos 193 centimetros que mede. Forte no jogo aéreo sem ser Tosco com os pés. Apesar de não se ter destacado na fase de qualificação (3golos) teve um época em grande no Arsenal, dando indicações que pode ser um caso sério no Mundial. Não está sempre em jogo, muitas vezes parece alheado, mas na hora da verdade… está lá a finalizar.
14 Junho 12.30 Horas
Dinamarca - Camarões 19 Junho 19.30 Horas
Dinamarca - Japão 24 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 3 Jogos: 13 Vitórias: 7 Empates: 2 Derrotas: 4 Golos: 24-18
Mais Internacional:P.Schmeichel 129 Melhor Marcador: P.Nielsen 52
JAPÃO Quarta vez num Mundial Pela quarta vez consecutiva num Campeonato do Mundo, a selecção do Japão só por uma vez foi além da fase de grupos, precisamente no Mundial que realizou em casa, em 2002. No palmarés desta selecção asiática destacam-se três conquistas da Taça Asiática, nas últimas cinco edições, e a disputa da final da Taça das Confederações de 2001, perdendo com a França por 1-0. Estes são os principais destaques dos japoneses em eventos importantes do futebol. No que diz respeito a Campeonatos do Mundo esta ida da selecção do Japão à África do Sul é a quarta consecutiva e representa uma oportunidade para «limpar» a imagem deixada no último Mundial, na Alemanha em 2006, na qual os japoneses ficaram um último lugar do grupo F com apenas um ponto. A melhor campanha dos «samurais azuis» remonta ao Mundial de 2002, Coreia/ Japão: passaram com brilhantismo a fase de grupos em primeiro lugar, deixando atrás a Bélgica, Rússia e Tunísia. Ainda assim os japoneneses não foram além dos oitavos-de-final, depois da derrota por 1-0 com a Turquia. O Japão qualificou-se para o Mundial 2010 sem grandes dificuldades. Na primeira fase de grupos garantiram o primeiro lugar com 13 pontos. Posteriormente, na segunda fase de grupos, os japoneses ficaram no segundo lugar do grupo, atrás da Austrália, com quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México
No grupo E na África do Sul os japoneses integram um grupo difícil, com Holanda, Dinamarca e Camarões. Se contra a Holanda o Japão nunca jogou, contra a Dinamarca, das duas vezes que se encontraram, os escandinavos levaram a melhor. No histórico de confrontos entre as duas selecções surgem duas partidas amigáveis, uma em 1971 que os dinamarqueses venceram por 3-2 e outra em 1994, culminando numa goleada por 6-1, que é difícil de apagar. Já contra os Camarões o Japão jogou três vezes e nunca perdeu: em duas partidas amigáveis o resultado dá um empate em 2003 e uma vitória por 2-0 para os asiáticos em 2007. Em 2001 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos da Taça das Confederações e o Japão venceu por duas bolas a zero.
Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou
Seleccionador Takeshi Okada
1990 Itália Não se qualificou
Takeshi Okada é o responsável pela primeira participação do Japão num Campeonato do Mundo, ao levar a selecção ao França 1998.
1994 Estados Unidos Não se qualificou
Entretanto, Okada deixou a equipa nacional e
1998 França
orientou o Consadole Sapporo. Em 2007
1ª Fase
regressou à selecção, substituindo Ivica Osim. Okada mostrou-se ambicioso para este Campeonato do Mundo: «Não vamos
2002 Coreia Sul/Japão
mudar a nossa táctica, porque quando armei o esquema da equipa ele já esta-
8ºFinal
va definido de forma a superar as melhores selecções do mundo. O nosso
2006 Alemanha
grande objectivo na África do Sul é chegar às meias-finais».
1ª Fase
GRUPO E
Os Convocados N. Nome
Japão - Camarões
Idade
Clube
J
G
Seigo Narazaki
34
Nagoya Grampus
71
-72
21 Eiji Kawashima
27
Kawasaki
8
-6
23 Yoshikatsu Kawaguchi
34
Jubilo Iwata
117
1
3
Yuichi Kamano
28
Jubilo Iwata
51
-
4
Marcus Tulio Tanaka
29
Nagoya Grampus
37
7
5
Yuto Nagatomo
23
Tóquio
23
3
6
Atsuto Uchida
22
Kashima
31
1
13 Daiki Iwamasa
28
Kashima
2
-
15 Yasuyuki Konno
27
Tóquio
34
-
22 Yuji Nakazawa
32
Yokohama
102
17
2
Yuki Abe
28
Urawa Reds
42
3
7
Yasuhito Endo
30
Gamba Osaka
91
8
8
Daisuke Matsui
29
Grenoble
23
1
10 Shunsuke Nakamura
31
Yokohama
95
24
14 Kengo Nakamura
29
Kawasaki
45
5
17 Makoto Hasebe
26
Wolfsburgo
28
1
18 Keisuke Honda
23
CSKA
12
4
20 Junichi Inamoto
30
Kawasaki
79
5
24
Shimizu
25
16
11 Keiji Tamada
30
Nagoya Grampus
68
16
12 Kisho Yano
26
Albirex
16
2
16 Yoshito Okubo
28
Vissel Kobe
47
5
19 Takayuki Morimoto
22
Catania
3
1
9
Shinji Okazaki
Média de Idades: 26,78
Estrela Keisuke Honda Clube: CSKA Depois de 2 anos e meio no futebol holandês (VVV Venlo), após semelhante período no Nagoya Grampus, esta avançado mudou-se no início de 2010 para Moscovo facto a que não foi alheia a titularidade entretanto ganha na selecção. Veloz e talentoso, com um pé esquerdo virtuoso, é um avançado que ocupa qualquer espaço nas imediações da área contrária.
14 Junho 15 Horas
Japão - Holanda 19 Junho 15 Horas
Japão - Dinamarca 24 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 3 Jogos: 10 Vitórias: 2 Empates: 2 Derrotas: 6 Golos: 8-14
Mais Internacional: M.Ihara 123 Melhor Marcador: K.Miura 56
CAMARÕES Um dos mais fortes de África A face mais visível da selecção dos Camarões é a de Eto´o, que soma passagens pelo Real Madrid, Maiorca, Barcelona e Inter de José Mourinho. Tetracampeã africana, esta é uma das mais fortes selecções do continente, que soma, com esta ida à África do Sul, seis presenças no Campeonato do Mundo e a presença no top 20 do ranking da FIFA. A melhor classificação obtida pela selecção dos Camarões foi a passagem aos quartos-de-final no Mundial 1990, realizado na Itália. Depois de terem batido a Argentina, a Roménia e a União Soviética na fase de grupos, os camaroneses eliminaram a Colômbia nos oitavos e só pararam diante da Inglaterra, nos quartosde-final, perdendo por 2-3, após prolongamento. Os Camarões são a segunda selecção africana a surgir nos vinte primeiros lugares do Ranking FIFA– ocupam a 19ª posição - sendo apenas suplantados, no que diz respeito ao continente africano, pelo Egipto, vencedor da edição deste ano da CAN. Mesmo com uma caminhada pouco brilhante na CAN os Camarões tiveram um apuramento tranquilo para a África do Sul. Na primeira fase de grupos passaram em primeiro lugar sem qualquer derrota. O primeiro lugar foi repetido na segunda fase de grupos, depois de somarem quatro vitórias, um empate e uma derrota em seis partidas, com nove golos marcados e apenas dois sofridos. Nesta fase de grupos do Campeonato do Mundo os Camarões têm pela frente o Japão, contra os quais já jogaram por três vezes e nunca ganharam. Outra das selecções adversárias dos Camarões é a poderosa Holanda, contra a qual também, nunca ganharam. No histórico de confrontos entre os dois emblemas há duas partidas amigáveis, com um empate a zero e uma vitória para a Holanda. Só contra a Dinamarca, outra equipa do grupo E, é que os Camarões sabem o que é ganhar. As duas selecções já se defrontaram duas vezes, ambas em jogos amigáveis, e o saldo é de uma vitória para cada lado. Os Camarões venceram por 2-1 em 1998 e a Dinamarca venceu pelo mesmo resultado em 2002. Na história dos Camarões há nomes de destaque, quer na Europa, quer em Campeonatos do Mundo, caso de Roger Milla, que foi ao Campeonato do Mundo de 1994 com 42 anos de idade e marcou um golo, o de honra, quando os Camarões perderam por 6-1 com a Rússia, sagrando-se o jogador mais velho a marcar num Mundial.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália 4º Final
Seleccionador Paul Le Guen
1994 Estados Unidos 1ª Fase
Paul Le Guen deixou o Paris Saint Germain para orientar a selecção dos Camarões, substituindo o alemão Otto Pfister. Uma das suas decisões mais polémicas foi tirar a faixa de capitão de Rigobert Song, líder da seleção há muito tempo, e entregá-la a Samuel Eto´o, três vezes melhor jogador africano. Como jogador Le Guen destacou-se no Paris Saint Germain.
1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 1ª Fase 2006 Alemanha Não participou
GRUPO E
Os Convocados N. Nome
Camarões - Japão
Idade
Clube
J
G
Carlos Kameni
26
Espanhol
55
-52
16
Hamidou Souleymanou
36
Kayserispor
17
-14
22
Ndy Assembe
24
Valenciennes
-
-
2
Assou-Ekotto
26
Tottenham
6
-
3
Nicolas Nkoulou
20
Monaco
14
-
5
Sebastian Bassong
23
Tottenham
4
-
8
Geremi
31
Ankaraguçu
112
13
12
Gaetan Bong
22
Valenciennes
-
-
14
Aurelien Chedjou
24
Lille
8
-
19
Stephane Mbia
24
Marselha
12
3
4
Rigobert Song
33
Trabzonsport
136
5
6
Alexandre Song
23
Arsenaç
20
-
7
Landry N’guemo
24
Celtic
15
2
10
Achille Emana
28
Betis
32
6
11
Jean Makoun
27
Lyon
46
3
18
Eyong Enoh
23
Ajax
12
-
20
Georges Mandjeck
21
Kaiserslautern
4
-
21
Joel Matip
18
Schalke
1
-
23
Vincent Aboubakar
18
Coton
1
-
Samuel Eto’o
29
Inter
95
44
13
Eric Choupo-Moting
21
Nuremberga
-
-
15
Achille Webo
28
Maiorca
37
14
17
Mohamadou Idrissou
30
Friburgo
27
6
1
9
Média de Idades: 24,17
Estrela Samuel Eto’o Clube: Inter Ou ele ou… nada. É mais ou menos assim a história dos jogos dos Camarões. Se o avançado do Inter está em dia sim e se os colegas sabem colocar-lhe as bolas certas, a coisa resolve-se. E ele tem os recursos todos de um ponta de lança de excepção: rapidez, capacidade de choque, impulsão, jogo de cabeça. É, digamos, avançado a mais para meio campo a menos.
14 Junho 15 Horas
Camarões - Dinamarca 19 Junho 19.30 Horas
Camarões - Holanda 24 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 5 Jogos: 17 Vitórias: 4 Empates: 7 Derrotas: 6 Golos: 15-29
Mais Internacional: R.Song 136 Melhor Marcador: S. Eto ’ o 44
Itália
Paraguai
O nosso azul no céu africano
O leão Guaraní ruge na África do Sul
30º
Ranking FIFA
5º
Ranking FIFA
Presenças
16
Presenças
7
Melhor Presença
8ºFinal (86,98,02)
Melhor Presença
Campeã (34,38,82,06)
Nova Zelândia
A rematar ao estilo Kiwi Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
Eslováquia
Façam tremer o relvado! Vamos Eslováquia Ranking FIFA
78º
Presenças
1 1ªFase (82)
Melhor Presença
38º Estreante
GRUPO F Itália—Paraguai—Nova Zelândia—Eslováquia Fique de olho em: O primeiro lugar do Grupo F deve ficar, em princípio, com a actual campeã do mundo Itália. Já a briga pelo segundo lugar se anuncia bastante equilibrada entre o Paraguai e a Eslováquia. A experiência parece jogar a favor da selecção sul-americana, mas os europeus impressionaram nas eliminatórias. Já a Nova Zelândia não tem nada a perder, pode ser o desmancha prazeres deste grupo. O favorito Itália: Actual campeã e dona de quatro títulos (1934, 1938, 1982 e 2006), a Itália disputará a sua 17ª edição do torneio. O país nunca perdeu para nenhum dos três adversários do Grupo F em Mundiais. A selecção italiana levará para a África do Sul um plantel completamente renovado, mas contará com jogadores experientes como Gianluigi Buffon e Fabio Cannavaro na defesa, Andrea Pirlo e Gennaro Gattuso no meio-campo e Alberto Gilardino no ataque. Os italianos sonham em conservar a taça e em conquistar o segundo título consecutivo da
Gianluigi Buffon (ITA) Fabio Cannavaro (ITA) Gennaro Gattuso (ITA) Andrea Pirlo (ITA) Justo Villar (PAR) Salvador Cabañas (PAR) Robert Vitteck (ESL)
O Número 44 A Itália conquistou 44 vitórias em partidas nos Campeonatos do Mundo, cedendo 19 empates e sofrendo apeas 14 derrotas.
sua história.
O Jogo
Correndo por fora
Itália - Paraguai O primeiro lugar do grupo provalvemente será decidido no jogo de estreia entre os dois favorites, Itália e Paraguai. Contudo, a Eslováquia enfrenta a Nova Zelândia na sua primeira partida e terá a oportunidade de colocar pressão no eventual derrotada no encontro.
Paraguai: O país disputará o Mundial pela quarta vez consecutiva. A selecção de Gerardo Martino fez a melhor campanha de classificação da sua história, terminando com 10 vitórias, três empates e cinco derrotas. Trigésimo colocado no Ranking Mundial, o Paraguai não passou da fase de grupos na Alemanha 2006, terminando no terceiro lugar do Grupo B, com três pontos a menos que a Inglaterra e a Suécia. Salvador Cabañas (América do México, 29 anos), Paulo da Silva (Sunderland, 29) e Justo Villar (Valladolid, 32) são os jogadores mais experientes do elenco paraguaio. Eslováquia: Surpresa do grupo das eliminatórias europeias que tinha Eslovénia, República Checa, Polónia e Irlanda do Norte, a Eslováquia ocupa a 34ª posição do Ranking Mundial da FIFA. O país disputará o seu primeiro Campeonato do Mundo como nação independente, mas como parte da ex-checoslováquia já disputou oito, com duas finais perdidas em 1934 e em 1962. O técnico Vladimir Weiss, que assumiu o cargo em Junho de 2008, montou um grupo bastante homogéneo e conta com atletas experientes, como Robert Vittek e Marek Mintal, eleito duas vezes Jogador do Ano na Eslováquia. A grande maioria dos jogadores da selecção actua em campeonatos estrangeiros, principalmente na Bundesliga. Nova Zelândia: É um das selecções com menor tradição deste Mundial. Os neozelandeses não tiveram maiores problemas para se qualificar nas eliminatórias da Oceânia, mas sofrearam para superar o Bahrein na repescagem intercontinental e garantir a sua segunda participação num Mundial. Jogando um futebol tipicamente anglo-saxão, os All Whites são implacáveis e capazes de surpreender.
Retrospectiva Itália - Checoslováquia (10/6/34) Jogando em Roma, a Itália venceu o Campeonato do Mundo pela primeira vez na sua história superando com dificuldade a sólida formação Checoslovaca, que começou a vencer com um golo de Puc. Dois grandes Astros da Azzurra, Raimundo Orsi e Angelo Schiavio, viraram a partida e selaram o triunfo italiano.
ITÁLIA Colada ao Brasil
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
Sonho Azul. É quase sempre assim: quando se julga que a equipa está envelhecida e a precisar de urgente renovação, a Itália aparece a oferecer mais do mesmo. E se for ―do mesmo‖ o que aí vem, então é preciso ter muita atenção, porque nesse caso a squadra azzurra apresentará uma das mais credíveis candidaturas ao título. Campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, é a única selecção que pode igualar já o penta do Brasil. Marcello Lippi regressou para aquela que será a sua última grande missão à frente das cores nacionais. O sucesso na África do Sul só poderá reforçar esse estado de divindade que há muito tempo conquistou.
Campeão 1938 França
Campeão 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça
A equipa é conhecida por fazer jogos de extrema marcação, explorando a qualidade dos seus defesas, como o guarda-redes Buffon e o defesa Cannavaro, ambos da Juventus. Nos últimos dez jogos, os italianos sofreram oito golos e fizeram apenas dez, uma média má para uma selecção de ponta, o que justifica o alto número de jogadores testados no sector ofensivo ao longo dos últimos quatro anos. Na fase de qualificação os italianos garantiram o acesso à África do Sul terminando invictos no Grupo 8, com sete vitórias e três empates. Porém, na Taça das Confederações de 2009, a situação foi totalmente diferente. A «azurra» foi eliminada fase de grupos, sendo derrotada pelo Egipto e goleada pelo Brasil por 3 a 0. Na África do Sul a Itália vai disputar o Grupo F com Nova Zelândia, Paraguai e Eslováquia. No ano passado, contra a Nova Zelândia, a Itália disputou uma partida amigável que venceu por 4-3. O mesmo ocorre relativamente à Eslováquia, que os italianos defrontaram num jogo amigável em 1998, vencendo por 3-0.
1ª Fase 1958 Suécia Não participou 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México 2º Lugar 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina
Já contra o Paraguai, há duas partidas no histórico entre os dois emblemas. Em 1950 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos do Mundial que se realizou no Brasil e os italianos venceram por 2 bolas a zero. Mais recentemente, em 1998, Itália e Paraguai realizaram uma partida amigável e a vitória voltou a cair para os italianos, desta feita por 3-1.
4º Lugar 1982 Espanha
Campeão 1986 México 8º Final
Seleccionador Marcello Lippi Após o título mundial, em 2006, Marcello Lippi deixou o coman-
1990 Itália 3º Lugar 1994 Estados Unidos
do da Itália. Em 2008, voltou à «azurra» para tentar reorgani-
2º Lugar
zar a casa, depois de uma campanha muito má no Euro. A sua
1998 França
carreira é reconhecida por marcos históricos, entre eles, o de 31 partidas consecutivas pela selecção sem perder. O maior desafio de Lippi, até hoje, foi levar a con-
4º Final
testada selecção de 2006 à posição mais importante do futebol mundial, o que ten-
2002 Coreia Sul/Japão
tará fazer mais uma vez, para entrar de vez na história dos Campeonatos do Mun-
8º Final
do.
2006 Alemanha
Campeão
GRUPO F
Os Convocados N. Nome
Itália - Paraguai
Idade
Clube
J
G
Gianluigi Buffon
32
Juventus
100
-77
12
Federico Marchetti
27
Cagliari
3
-2
14
Morgan de Sanctis
33
Nápoles
3
-2
2
Christian Maggio
28
Nápoles
5
-
3
Domenico Criscito
23
Génova
5
-
4
Giorgio Chiellini
25
Juventus
28
2
5
Fabio Cannavaro
36
Juventus
132
1
13
Salvatore Bocchetti
28
Génova
3
-
19
Gianluca Zambrotta
33
Milão
99
2
23
Leonardo Bonucci
23
Bari
1
-
6
Daniele De Rossi
26
Roma
52
8
7
Simone Pepe
26
Udinese
13
-
8
Gennaro Gattuso
32
Milão
71
1
15
Claudio Marchisio
24
Juventus
3
-
16
Mauro Camoranesi
33
Juventus
53
4
17
Angelo Palombo
28
Sampdoria
15
-
21
Andrea Pirlo
31
Milão
65
9
22
Riccardo Montolivo
25
Fiorentina
14
-
9
Vicenzo Iaquinta
30
Juventus
35
5
10
Antonio Di Natale
32
Udinese
31
9
11
Alberto Gilardino
27
Fiorentina
39
16
18
Fabio Quagliarella
27
Nápoles
20
4
20
Giampaolo Pazzini
25
Sampdoria
6
1
1
Média de Idades: 27,22
Estrela Andrea Pirlo Clube: Milão Todas as decisões em campo passam por ele. Se a equipa sai em ataque rápida, se o jogo é directo, se a equipa deve fazer posse de bola. É o médio do AC Milan quem pega na batuta e orienta os tempos e as velocidades da equipa. Com uma visão de jogo fora do comum e uma capacidade defensiva invulgar para a envergadura física, Pirlo é a alma da squadra. Nas bolas paradas é fantástico.
14 Junho 19.30 Horas
Itália - Nova Zelândia 20 Junho 15 Horas
Itália - Eslováquia 24 Junho 15.00 Horas
Fases Finais Presenças: 16 Jogos: 77 Vitórias: 44 Empates: 19 Derrotas: 14 Golos: 122-69
Mais Internacional: F.Cannavaro 132 Melhor Marcador: Luigi Riva 35
PARAGUAI Procurando surpreender
PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália
Uma das grandes surpresas na qualificação sul-americana foi o Paraguai. A selecção liderou durante quase toda a competição e terminou com a terceira melhor campanha, com apenas menos um ponto que o Brasil. Os paraguaios contam com uma equipa experiente, com jogadores que militam nos principais clubes europeus, e no 30º lugar no Ranking da Fifa vão para o oitavo Campeonato do Mundo, o quatro consecutivo. No último Mundial o Paraguai não teve muito sucesso: depois de ficar no mesmo grupo de Inglaterra e Suécia acabou por ser eliminado com apenas uma vitória sobre a selecção de Trinidad e Tobago. A selecção nunca passou dos oitavosde-final num Campeonato do Mundo, mas nas edições recentes tem vindo a fazer boas campanhas. Em 1998, por exemplo, os paraguaios tiveram a melhor defesa da competição, liderada por Carlos Gamarra, com apenas dois golos sofridos em quatro jogos.
Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou
Para o Mundial da África do Sul o Paraguai aposta principalmente na força do seu ataque. Lucas Barrios (Wolfsburg), Roque Santa Cruz (Manchester City) e Óscar Cardozo (Benfica) formam o poderoso trio ofensivo. Isto porque a selecção vai à África do Sul sem o habitual titular Salvador Cabañas, que sofreu um atentado no México no início do ano ao ser baleado na cabeça. Outros jogadores experientes como o guarda-redes Justo Villar, o lateral Morel Rodríguez e o médio Jonathan Santana também compõem e fortalecem o elenco paraguaio. O Paraguai entra no Mundial com boas hipóteses de passar à fase seguinte. A equipa está no Grupo F, cuja cabeça de série é a actual campeã e sempre favorita Itália. Contudo, os outros adversários são selecções com pouca expressão no futebol mundial: a Nova Zelândia, que participa num Mundial pela segunda vez e a estreante Eslováquia.
1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México 8º Final 1990 Itália Não participou
Seleccionador Gerardo Martino
1994 Estados Unidos
O argentino Gerardo Martino é um ex-jogador de futebol,
Não participou
cuja carreira foi quase toda construída no Newell’s Old
1998 França
Boys. Com a bola nos pés nunca actuou no Paraguai, mas foi no país que ele começou como treinador à frente do Libertad. Comandou a equipa em 2006 e 2007, quando conquistou o bicampeonato nacional e foi chamado para assumir a selecção do Paraguai com o Campeonato do Mundo como objectivo.
8º Final 2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha 1ª Fase
GRUPO F
Os Convocados N. Nome
Paraguai - Itália
Idade
Clube
J
G
Justo Villar
32
Valladolid
70
-71
12
Diego Barreto
28
Cerro Porteño
3
-1
22
Aldo Bobadilla
34
Medellin
17
-23
2
Darío Verón
30
Pumas
27
-
3
Claudio Morel
32
Boca Juniors
25
-
4
Denis Cañiza
35
León
94
1
5
Júlio Cáceres
30
At.Mineiro
59
2
6
Carlos Bonet
32
Olímpia
60
1
14
Paulo da Silva
30
Sunderland
67
2
17
Aureliano Torres
27
San Lorenzo
24
1
21
Antolin Alcaraz
27
Wigan
6
-
8
Edgar Barreto
25
Atalanta
46
2
11
Jonathan Santana
28
Wolfsburgo
21
-
13
Enrique Vera
31
Liga Quito
25
1
15
Victor Caceres
25
Libertad
12
-
16
Cristian Riveros
27
Cruz Azul
44
8
29
Nestor Ortigoza
25
Arg.Juniors
3
-
7
Óscar Cardozo
27
Benfica
29
3
9
Roque Santa Cruz
28
Manchester City
66
20
10
Edgar Benitez
22
Pachuca
6
1
18
Nelson Valdez
26
B.Dortmund
28
9
Mais Internacional: C.Gamarra 109
19
Lucas Barrios
25
B.Dortmund
3
3
Melhor Marcador: J.Cardozo 25
23
Rodolfo Gamarra
21
Libertad
-
-
1
Média de Idades: 27,13
Estrela Óscar Cardozo Clube: Benfica A equipa ficou órfã de Cabañas, o goleador e figura maior. Assim coube a Cardozo herdar essa responsabilidade. Se estiver bem vai ter lugar garantido no onze. O pé esquerdo dele é uma ―arma mortífera‖, seja na cobrança de livres, seja nos disparos de longa distância. Contrasta com Cabañas: onde um era luta, outro é presença; onde um era raça, outro é… tranquilidade
14 Junho 19.30 Horas
Paraguai - Eslováquia 20 Junho 12.30 Horas
Paraguai - Nova Zelândia 24 Junho 15.00 Horas
Fases Finais Presenças: 7 Jogos: 22 Vitórias: 6 Empates: 7 Derrotas: 9 Golos: 27-36
NOVA ZELÂNDIA O futebol no país do rugby Wellington Phoenix. Este é o nome da única equipa profissional da Nova Zelândia. O país, que tem uma das melhores selecções de rugby do mundo, não pode dizer o mesmo quando o assunto é futebol. A única participação em Campeonatos do Mundo remonta a 1982, em Espanha, no qual a equipa nunca conquistou um resultado expressivo e foi eliminada logo na primeira fase, sem vencer nenhum jogo. 28 anos depois, com a ida da Austrália à qualificação asiática, a Nova Zelândia conquistou a vaga e o Mundial voltou a ser uma realidade, desta vez, na África do Sul. O caminho até ao segundo Mundial não foi muito complicado. Os neozelandeses venceram os cinco primeiros jogos na qualificação da Oceania contra selecções não muito conhecidas, como Fiji, Vanuatu e Nova Caledónia e conquistou o primeiro lugar no grupo. Depois de 11 meses de espera, o acesso à África do Sul foi discutido contra o Bahrein que em play-off eliminou a Arábia Sauditae conquistou a última esperança de ir ao Mundial. O primeiro jogo terminou empatado a zero. Na segunda-mão, em casa, a Nova Zelândia conseguiu o golo da vitória no último minuto do primeiro tempo, numa cabeçada de Rory Fallon. Apesar do golo, o herói da partida foi o guardaredes Mark Paston, que defendeu um penalti do Bahrein no segundo tempo. A selecção, conhecida como «All Whites», tem apenas dois jogadores que actuam no futebol europeu: Chris Killen, do Celtic, da Escócia e Ryan Nelsen, defesa que joga há vários anos no Blackburn, de Inglaterra. O avançado, camisola 10 da aquipa neozelandesa, é a referência no ataque, o que não significa que tenha feito muitos golos. Em dois anos na Europa, o jogador marcou apenas dois. Outros talentos locais também fazem parte da equipa da Nova Zelândia, como Leo Bertos e Shane Smeltz, dono do título de melhor jogador do país nos últimos anos.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou
Na África do Sul, o desafio não será fácil. Posicionados no 78° lugar no ranking da Fifa, os neozelandeses caíram no grupo F, com Paraguai, a actual campeã do mundo Itália, e a Eslováquia. Mesmo tento estado no Mundial de 1982, estas três selecções são incógnitas para os neozelandeses uma vez que todos os jogos serão inéditos. O jogo de estreia da equipa está marcado no dia 15 de Junho, contra a Eslováquia.
1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou
Seleccionador Ricki Herbert
1994 Estados Unidos Não participou
Ricki Herbert é um grande nome do futebol neozelandês.
1998 França
O actual técnico da selecção estava entre o grupo que
Não participou
disputou pela primeira vez o Mundial de 1982, além de ter sido o primeiro jogador do país a jogar na Inglaterra, pelo
2002 Coreia Sul/Japão
Wolverhampton. Depois de assumir o comando da selecção nacional, em 2005,
Não participou
Herbert tornou-se também técnico do Wellington Phoenix.
2006 Alemanha Não participou
GRUPO F
Os Convocados N. Nome
Nova Zelândia - Eslováquia
Idade
Clube
J
G
Mark Paston
32
Wellington Phoenix
22
-28
12
Glen Moss
27
Melbourn
15
-27
23
James Bannatyne
34
Team Wellington
3
-1
2
Ben Sigmund
29
Wellington Phoenix
14
-
3
Tony Lochhead
28
Wellington Phoenix
27
-
4
Winston Reid
21
Midtjylland
-
-
5
Ivan Vicelich
33
Auckland
65
6
6
Ryan Nelsen
32
Blackburn
38
8
18
Andy Boyens
26
New York
14
-
19
Tommy Smith
20
Ipswich
1
-
7
Simon Elliott
33
-
60
6
8
Tim Brown
29
Wellington Phoenix
24
-
11
Leo Bertos
28
Wellington Phoenix
34
-
13
Andy Barron
29
Team Wellington
13
1
15
Michael McGlinchey
23
C.Mariners
4
-
16
Aaron Clapham
23
Canterbury
-
-
17
Dave Mulligan
28
Wellington Phoenix
25
3
21
Jeremy Christie
27
Tampa Bay
22
1
Shane Smeltz
28
Gold Coast
27
15
10
Chris Killen
28
Middlesbrough
6
-
14
Rory Fallon
28
Plymouth
4
2
Mais Internacional: V.Coveny 71
20
Chris Wood
18
West Bromwich
6
-
Melhor Marcador: V.Coveny 30
22
Jeremy Brockie
22
Newcastle Jets
18
-
1
9
Média de Idades: 26,35
Estrela Ryan Nelsen Clube: Blackburn Rovers Numa selecção quase sem experiência de futebol ao mais alto nível, é o saber do capitão do Blackburn Rovers (6 épocas no clube), da Liga Inglesa, que faz alguma diferença. A ―força‖ da Nova Zelândia centra-se sobretudo lá atrás, onde ele comanda a defesa. Os poucos golos sofridos fizeram toda a diferença na fase de qualificação. É no comando dele que estão as esperanças dos ―kiwis‖
15 Junho 12.30 Horas
Nova Zelândia - Itália 20 Junho 15 Horas
Nova Zelândia - Paraguai 24 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 2-12
ESLOVÁQUIA
PALMARÉS 1930 Uruguai
Estreia-se na África do Sul
Não participou
Sem nunca ter participado numa competição internacional oficial, a Eslováquia faz a sua estreia em Campeonatos do Mundo em 2010. Após o fim da Checoslováquia, em 1993, a República Checa esteve presente em todos os Europeus e, inclusive, no Mundial de 2006, na Alemanha. No entanto, este ano foi diferente. Os eslovacos eliminaram a sua antiga «irmã» e a surpresa surgiu com a liderança do Grupo 3 na fase de qualificação. Mesmo sem jogadores de renome internacional a selecção tem mostrado um grande crescimento nos últimos tempos e mantém as esperanças de uma boa participação na África do Sul. Na sua primeira fase de qualificação, para o Mundial França 98, a Eslováquia ficou no quarto lugar do seu grupo. No apuramento seguinte, para o Campeonato do Mundo Coreia/Japão 2002, os eslovacos chegaram ao terceiro lugar e atingiram o segundo para o Mundial da Alemanha, em 2006, sendo eliminados pela Espanha no play-off. Para garantir o acesso a um Mundial o único lugar que faltava era o primeiro e no dia 14 de Outubro de 2009 a Eslováquia conseguiu confirmar a ida à África do Sul, dominando o Grupo 3 da fase de qualificação. Para além de terem conquistado a vaga para o Mundial, os eslovacos só foram derrotados pela Eslovénia, que ficou com o segundo lugar. As duas derrotas diante dos eslovenos colocaram em risco o apuramento da Eslováquia mas não afectaram a determinação da selecção, que assegurou o seu lugar no Campeonato do Mundial com uma vitória por 1-0 sobre a Polónia na última ronda. Na equipa eslovaca há alguns jogadores que se destacam na Europa, como o defesa Skrtel, do Liverpool, e o médio Hamsik, do Nápoles, que até tem sido sondado pelo Chelsea. Por outro lado, o melhor marcador da equipa é um jogador relativamente desconhecido: Sestak, do Bochum, autor de seis golos na fase de qualificação. É com ele que a Eslováquia manterá as esperanças de passar o difícil grupo F do Mundial, com Itália, Paraguai e Nova Zelândia.
1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México
Seleccionador Vladimir Weiss
Não participou Nascido em 1964, Vladimír Weiss, ex-jogador da
1990 Itália
selecção eslovaca, foi chamado para comandar a
Não participou
equipa nacional
em Junho
de
2008.
O treina-
dor assumiu o lugar de Jan Kocian, que não conseguiu levar a Eslováquia ao Euro 2008. O Artmedia Bratislava, da Eslováquia, foi a sua primeira experiência como técnico, levando o clube à fase de grupos da Liga dos Campeões em 2005/06. O seu desafio agora é levar os eslovacos às próximas fases do Mundial na África do Sul.
1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou
GRUPO F
Os Convocados N. Nome
Eslováquia - Nova Zelândia
Idade
Clube
J
G
Jan Mucha
27
Légia
14
-14
12
Dusan Pernis
25
Dundee Utd.
1
23
Dusan Kuciak
34
Vaslui
3
2
Peter Pekarik
23
Wolfsburgo
19
1
3
Martin Skrtel
25
Liverpool
37
5
4
Marek Cech
27
West Bromwich
38
5
5
Radoslav Zabavnik
29
Mainz
42
1
16
Jan Durica
28
Hannover
37
1
21
Kornel Salata
25
Bratislava
3
-
22
Martin Petras
30
Cesena
38
1
6
Zdenko Strba
34
Xanthi
20
-
7
Vladimir Weiss
20
Bolton
7
-
8
Jan Kozak
30
Timisoara
23
2
10
Marek Sapara
27
Ankaragüçü
24
2
15
Miroslav Stoch
20
Twente
10
1
17
Marek Hamsik
22
Nápoles
30
8
19
Juraj Kucka
23
Sparta Praga
6
-
20
Kamil Kopunek
26
Spartak Trnava
7
-
Stanislav Sestak
27
Bochum
29
10
11
Robert Vittek
28
Ankaragüçü
69
18
13
Filip Holosko
26
Besiktas
37
5
Mais Internacional: M. Karhan 96
14
Martin Jakubko
30
Saturn
23
4
Melhor Marcador: S.Nemeth 22
18
Erik Jendrisek
23
Kaiserslautern
13
2
1
9
15 Junho 12.30 Horas
Eslováquia - Paraguai 20 Junho
Média de Idades: 25,04
Estrela Marek Hamsik Clube: Nápoles Considerado como um ―menino prodígio‖, tal a forma como ganhou espaço no exigente futebol italiano, este médio criativo desempenha funções em qualquer posição por trás dos avançados. Distingue-se pela capacidade para fazer assistências, apesar de ter uma folha de serviço de golos já assinalável. Na Serie A, na temporada que terminou, fez 12. A ver com atenção.
12.30 Horas
Eslováquia - Itália 24 Junho 15.00 Horas
Fases Finais Presenças: 0 Jogos: 0 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 0 Golos:
Coreia do Norte
Brasil
Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro
1966 novamente! Vitória para a Coreia do Norte
Ranking FIFA
1º
Ranking FIFA
Presenças
18
Presenças
Melhor Presença
Campeão (58,62,70,94,02)
Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
27º 1 1ªFase (06)
1 4ºFinal (66)
Melhor Presença
Portugal
Costa do Marfim
Elefantes, vamos lutar pela vitória
106º
Um sonho, uma ambição… Portugal campeão! Ranking FIFA
3º
Presenças
4
Melhor Presença
3ªLugar (66)
GRUPO G Brasil—Coreia do Norte—Costa do Marfim—Portugal O Grupo G pode até ser considerado o mais difícil de todos. Brasil, Portugal e Costa do Marfim entram na competição para lutarem pelo título da 19ª edição do Campeonato do Mundo. No entanto, um deles — ou dois, se a Coreia do Norte surpreender — ficará de fora dos oitavos-de-final. O grupo é ainda mais interessante por causa do estilo de jogo elegante das três potências, ainda mais com a presença de três dos maiores craques da actualidade: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Preparem-se para pelo menos 540
Fique de olho em: Kaká (BRA) Luís Fabiano (BRA) Cristiano Ronaldo (POR) Liedson (POR) Drogba (COS) Yaya Touré (COS) Jong Tae-Se (COR)
minutos de futebol de primeira. Os favoritos Brasil: Sob o comando do técnico Dunga, a selecção penta campeã mundial voltou a ter grandes actuações. A equipa chega à África do Sul após vencer a Copa América e a Taça das Confederações e terminar em primeiro lugar a zona de qualificação sul-americana. Comandada em campo por Kaká, a selecção canarinha conta também com a óptima fase de Júlio César, considerado um dos melhores guarda redes do mundo na actualidade. Com a ajuda com Maicon, Robinho e o matador Luís Fabiano, o Brasil entra na competição como o país a ser batido. Portugal: Os pupilos de Carlos Queiroz qualificaram-se com dificuldade, mas o treinador nascido em Moçambique terá muito talento ao seu dispor. Boa parte virá dos pés de Cristiano Ronaldo, um jogador capaz de decidir qualquer partida. A boa prestação no último mundial (4ºlugar) é um pergaminho que pode apresentar. A possível presença dos luso brasileiros Pepe, Deco e Liedson dará um atractivo extra ao clássico entre os dois países que têm em comum a língua portuguesa.
O Número 44 Os anos que terão decorrido, na África do SUl 2010, desde a última vez que o Brasil não passou da primeira fase de um Mundial. A derrota por 3-1 contra Portugal no jogo decisivo condenou os então bicampeões do mundo.
O Jogo Costa do Marfim - Portugal O Brasil é o favorito para vencer o grupo G. Já a Coreia do Norte é a favorita absoluta a ficar em ultimo. Portanto, o jogo de abertura do grupo entre Costa do Marfim e Portugal poderá muito bem determinar qual dos países se apura para os 8ºFinal.
Correndo por fora Costa do Marfim: Os marfinenses mostraram a sua força no Campeonato do Mundo de 2006 ao fazerem bons jogos dando luta ás favoritas Argentina e Alemanha. Após a vitória sobre a Sérvia e Montenegro no último jogo do grupo, os africanos voltaram para casa em alta. Desde então, o progresso vem sendo ainda maior. Com jogadores como os irmãos Kolo e Yaya Touré, Solomon Kalou e o fenomenal atacante Didier Drogba, o país passou com facilidade pelas eliminatórias rumo à África do Sul. Agora a Costa do Marfim chega com a missão de confirmar a reputação de potência de futebol e chegar pelo menos aos oitavos-definal. Coreia do Norte: A classificação dos norte-coreanos à África do Sul 2010 foi uma grande surpresa, mas surpresa maior ainda será se eles conseguirem passar da fase de grupos da competição. A favor dos asiáticos, pode-se dizer que uma improvável qualificação não seria o primeiro milagre da selecção da Coreia do Norte. Em 1966, chegou aos quartos-de-final após derrotar a Itália por 1 a 0. O goleador Jong Tae-Se é a maior esperança de o país surpreender o mundo mais uma vez.
Retrospectiva Brasil - Portugal Brasil e Portugal venceram um jogo cada um nos dois ultimo confrontos directos. Portugal foi o responsável pela primeira derrota do Brasil sob o comando de Dunga (2-0) em Londres. O Brasil vingou-se mais tarde, vencendo em Brasília por 6 a 2.
BRASIL Na luta pelo hexa
PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália
Deixar para trás a má imagem deixada no Mundial da Alemanha em 2006. Esta é a missão de Dunga na África do Sul. Não será fácil: qualquer resultado que não seja o hexa será considerado um fracasso para um país habituado à vitória. Apesar das críticas e da pressão constante, o treinador tem motivos para confiar no seu grupo. Desde que assumiu a selecção, venceu tudo o que disputou.
8º Final 1938 França 3º Lugar 1950 Brasil
Campeão da Copa América, em 2007, e da Taça das Confederações, em 2009, primeiro lugar na fase de qualificação sul-americana, com o apuramento assegurado com três jornadas de antecedência e com uma vitória de 3-1 sobre o principal rival, a Argentina, na condição de visitante. Primeiro lugar no ranking FIFA. Vitórias convincentes nos amigáveis contra Portugal (6-2), Itália (2-0) e Inglaterra (1-0) e uma sequência de quatro jogos sem perder frente à Argentina, com duas goleadas de 3-0. A soma de tudo isto é suficiente para considerar o Brasil como principal favorito a mais um título mundial.
2º Lugar 1954 Suíça 4º Final 1958 Suécia
Campeão 1962 Chile
Apesar de tudo, a selecção orientada por Dunga é vista com uma certa desconfiança pelos adeptos. As maiores críticas são feitas à chamada de jogadores que não são titulares habituais nos seus clubes, como Kleberson, Júlio Baptista e Doni, para além da ausência de grandes talentos individuais.Ronaldinho Gaúcho, Adriano e a dupla do Santos, Paulo Henrique Ganso e Neymar, estão entre os nomes mais falados. Mesmo Kaká, hoje o principal jogador brasileiro, tem sofrido muitas e consecutivas lesões e tem sido contestado no Real Madrid. Dunga defende as suas opções pregando coerência: foi este o grupo que venceu tudo até aqui. Na defesa, a melhor da fase de qualificação com apenas 11 golos sofridos em 18 jogos, a experiente dupla defensiva formada por Lúcio e Juan dá confiança aos adeptos. Além disso, Júlio César e Maicon formam com Lúcio a base defensiva do Inter de Milão, vencedor da Liga dos Campeões. A lateral-esquerda é a posição onde Dunga teve mais dúvidas na convocatória: Michel Bastos e Gilberto lutam pelo lugar, estando o primeiro em vantagem. No meiocampo, Kaká é a esperança na criação das jogadas e conta com o apoio de Gilberto Silva e Felipe Melo. O outro lugar pode ser ocupado por Ramires, Elano ou até mesmo um improvisado Dani Alves. No ataque, Robinho abre espaços para os golos de Luís Fabiano, melhor marcador da Taça das Confederações com cinco golos, e segundo melhor marcador da fase de qualificação com nove golos em 11 jogos.
Seleccionador Dunga Como jogador, Dunga teve uma carreira cheia de críticas e glórias. Considerado pelos adeptos como um dos principais culpados pela eliminação em 1990, houve um período da selecção que chegou a considerar negativamente o seu nome. A «Era Dunga» era uma referência a uma selecção que privilegiava a defesa e praticava um futebol sem brilho. Dunga passou de jogador contestado a capitão do tetra, levantando o troféu de campeão pela primeira vez depois da geração de Pelé. Contestado desde que assumiu como treinador, Dunga quer repetir a história de superação na África do Sul.
Campeão 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México
Campeão 1974 Alemanha 4º Lugar 1978 Argentina 3º Lugar 1982 Espanha 4º Final 1986 México 4º Final 1990 Itália 8º Final 1994 Estados Unidos
Campeão 1998 França 2º Lugar 2002 Coreia Sul/Japão
Campeão 2006 Alemanha 4º Final
GRUPO G
Os Convocados N. Nome
Brasil - Coreia do Norte
Idade
Clube
J
G
Júlio César
30
Inter
46
-31
12
Gomes
29
Tottenham
9
-6
22
Doni
30
Roma
10
-9
2
Maicon
28
Inter
55
5
3
Lúcio
32
Inter
89
4
4
Juan
31
Roma
75
6
6
Michel Bastos
26
Lyon
3
-
13
Daniel Alves
27
Barcelona
33
3
14
Luisão
29
Benfica
40
3
15
Thiago Silva
25
Milão
6
-
16
Gilberto
34
Cruzeiro
35
1
5
Felipe Melo
26
Juventus
16
2
7
Elano
28
Galatasaray
41
6
8
Gilberto Silva
33
Panathinaikos
82
3
10
Kaká
28
Real Madrid
76
26
17
Josué
30
Wolfsburgo
26
1
18
Ramires
23
Benfica
11
-
19
Júlio Baptista
28
Roma
45
5
20
Kléberson
30
Flamengo
31
2
Luís Fabiano
29
Sevilha
36
25
11
Robinho
26
Santos
73
20
21
Nilmar
25
Villarreal
15
8
23
Grafite
31
Wolfsburgo
2
1
1
9
Média de Idades: 27,61
Estrela Kaká Clube: Real Madrid Pensador de jogo por excelência, mas mais decisivo no último terço do campo onde encontra soluções de passe ou finalização que a maioria dos jogadores nunca conseguiria perceber. Tem uma grande capacidade para resolver na cara do guarda redes, o que nem é assim tão frequente em jogadores do meio campo. A época não lhe correu muito bem em Madrid. Esteve lesionado.
15 Junho 19.30 Horas
Brasil - Costa do Marfim 20 Junho 19.30 Horas
Brasil - Portugal 25 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 18 Jogos: 92 Vitórias: 64 Empates: 14 Derrotas: 14 Golos: 201-84
Mais Internacional: Cafú 142 Melhor Marcador: Pelé 77
COREIA DO NORTE Uma selecção que começa a impor respeito
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
É quase um regresso épico esta presença da Coreia do Norte no Campeonato do Mundo África do Sul 2010. 44 anos depois os norte-coreanos vão ao Mundial e reeditam, na partida contra Portugal, o jogo de 1966, no qual Eusébio marcou quatro golos nos quartos-de-final, em Inglaterra. Este ano, na fase de grupos, a Coreia do Norte não quer que a história se repita. 44 anos depois a Coreia do Norte marca presença pela segunda vez num Campeonato do Mundo. Os norte-coreanos estrearam-se no Mundial Inglaterra 1966, com uma ida aos quartos-de-final da prova, nos quais foram eliminados precisamente por Portugal, perdendo por 5-3. Desde aí a Coreia do Norte nunca mais conseguiu apurar-se para um Mundial e por isso este regresso, mais de quatro décadas depois, é visto como um ressurgimento dos asiáticos no futebol mundial. O feito com maior destaque na história futebolística dos norte-coreanos é a conquista do quarto lugar na Taça Asiática de 1980, depois de perder 3-0 com o Irão. O apuramento para a África do Sul foi um alívio para os norte-coreanos, que atravessaram uma fase de qualificação que durou 20 meses e contemplou 16 jogos. Na primeira fase a Coreia do Norte goleou por goleou a Mongólia por duas vezes (1-4 na primeira-mão e 5-1 no segundo jogo). Desta forma os norte-coreanos passaram directamente para a primeira fase de grupos, garantindo o segundo lugar num grupo liderado pela República da Coreia. Os norte-coreanos passaram à segunda fase com três empates e três vitórias e ainda com o feito de terem mantido, em seis partidas, as balizas invioláveis, chegando ao fim desta fase sem golos sofridos.
Na segunda fase de grupos a Coreia do Norte passou com três vitórias, três empates e duas derrotas e só na recta final é que a qualificação foi garantida: na última partida, frente à Arábia Saudita, a Coreia do Norte precisava apenas de um ponto para ir à África do Sul, algo conseguido graças a um empate a zero. No grupo G a Coreia do Norte inicia a competição frente ao Brasil no dia 15 de Junho, uma equipa contra a qual os asiáticos nunca jogaram. O mesmo acontece com a Costa do Marfim o que significa que os norte-coreanos, do grupo, apenas defrontaram, e não têm boas memórias disso, a selecção portuguesa, em 1966,
Seleccionador Kim Jong-Hun
Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou
Kim Jong-Hun já se pode orgulhar do trabalho feito até ao momento à frente dos destinos da selecção: foi ele o responsável pelo apuramento da Coreia do Norte para o Mundial, 44 anos depois. As suas principais armas são a disciplina e o trabalho em equipa.
1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou
GRUPO G
Os Convocados N. Nome
Coreia do Norte - Brasil
Idade
Clube
J
G
15 Junho
1
Myong Guk Ri
23
Pyongyang
27
18
Myong Gil Kim
25
Amrokgang
10
20
Myong Won Kim
26
Amrokgang
10
2
Jong Hyok Cha
24
Amrokgang
31
-
3
Jun Il Ri
22
Sobaeksu
26
-
5
Kwang Chon Ri
24
April 25
40
1
13
Chol Jin Pak
24
Amrokgang
33
-
14
Nam Chol Pak
21
Amrokgang
36
5
16
Song Shol Nam
28
April 25
41
1
21
Kwang Hyok Ri
22
April 25
15
-
4
Nam Chol Pak
21
Amrokgang
36
5
6
Kum Il Kim
22
April 25
11
1
8
Yun Nam Ji
23
April 25
8
-
11
In Guk Mun
31
April 25
41
6
15
Yong Jun Kim
26
Chengdu
52
7
17
Young Hak An
31
Omiya Ardija
23
2
19
Chol Myong Ri
22
Pyongyang
13
1
22
Kyong Il Kim
21
Rimyongsu
7
-
23
Sung Hyok Pak
20
Sobaeksu
-
-
7
Chol Hyok An
24
Rimyongsu
15
7
9
Tae Se Jong
26
Kawasaki
20
12
Mais Internacional: -
10
Yong Jo Hong
28
Rostov
39
11
Melhor Marcador: -
12
Kum Chol Choe
23
Rimyongsu
15
5
19.30 Horas
Coreia do Norte - Portugal 21 Junho
Média de Idades: 23,78
Estrela Hong Yong-Jo Clube: Rostov O pouco que se sabe deste avançado indica-nos que emigrou para o futebol da Sérvia (Bezanija) em 2007, mas só lá esteve uma temporada, na qual marcou 1 golo. Transferiu-se, depois, para o Rostov, da Rússia, onde está a fazer a terceira temporada. Com 16 jogos (2 golos) no primeiro ano e 14 (1 golo) no segundo, digamos que não mostrou grandes qualidades como ―matador‖
12.30 Horas
Coreia Norte - Costa Marfim 25 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 4 Vitórias: 1 Empates: 1 Derrotas: 2 Golos: 5-9
COSTA DO MARFIM Uma selecção de estrelas A selecção da Costa do Marfim é mais conhecida pelas individualidades do que propriamente pelo colectivo. Além disso, o seu palmarés é reduzido e esta ida à África do Sul é apenas a segunda da sua história. Contudo, a fé dos costamarfinenses é a combinação entre Eriksson, seleccionador nacional desde Março, e as estrelas do futebol europeu Drogba, Kalou, Yaya Touré, Eboué e Kolo Touré. Algumas estrelas do futebol europeu pertecem à equipa nacional da Costa do Marfim, o que prova o potencial desta selecção africana, que é uma das mais perigosas do continente. Os avançados do Chelsea Didier Drogba e Salomon Kalou, o forte meio-campo com Didier Zokora do Sevilla (o mais internacional desta selecção) e Yaya Touré do Barcelona e a sólida defesa composta porEboué do Arsenal e Kolo Touré do Manchester City, formam uma das mais conhecidas e mediáticas selecções de África e também uma das mais perigosas. O maior destaque da Costa do Marfim em competições de grande envergadura é o quarto lugar garantido na Taça das Confederações de 1992 e a conquista da Taça das Nações Africanas, também em 1992. Recentemente, em 2006, a Costa do Marfim foi à final mas acabou por perder com o Egipto por 4-2 nas grandes penalidades. Na edição da Taça das Nações Africanas deste ano a Costa do Marfim desiludiu ao ter sido eliminada nos quartos-de-final pela Argélia. Esta precoce saída de cena valeu mesmo ao seleccionador de então Vahid Halilhodzic, a perda do cargo que mais tarde foi ocupado por Sven-Göran Eriksson. Esta é a segunda presença da Costa do Marfim em Campeonatos do Mundo, depois de ter marcado presença no Mundial Alemanha 2006, apesar de não ter ido além da fase de grupos. Os costa-marfinenses conseguiram apenas uma vitória, frente à Sérvia, perdendo com a Argentina, líder do grupo, e com a Holanda. Apesar de ter começado a qualificação para a África do Sul de forma algo titubeante, a Costa do Marfim acabou por ir melhorando e terminou o apuramento sem perder qualquer partida. Na primeira fase de grupos os costa-marfinenses garantiram o primeiro lugar do grupo 7 com três vitórias, três empates e apenas dois golos sofridos. Na segunda fase de grupos o desempenho dos costamarfinenses melhorou. O primeiro lugar do grupo foi garantido com cinco vitórias e apenas um empate, destacando-se a soma de 19 golos marcados, o que, somando aos tentos apontados na primeira fase, torna a Costa do Marfim na equipa com o melhor ataque da fase de apuramento africana.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália
Seleccionador Sven Göran Eriksson o sueco Sven-Göran Eriksson dispensa apresentações
Não participou 1994 Estados Unidos
como treinador, sendo até bem conhecido no nosso país
Não participou
por ter orientado o Benfica. Eriksson foi designado selec-
1998 França
cionador da Costa do Marfim um mês depois do despedimento do treinador bósnio Vahid Halilhodzic, após a eliminação nos quartos-de-final da Taça das Nações Africanas deste ano. Esta é a sua terceira presença num Campeonato do Mundo, depois de ter levado a selecção inglesa aos Mundiais de 2002 e 2006.
Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha 1ªFase
GRUPO G
Os Convocados N. Nome
Costa do Marfim - Portugal
Idade
Clube
J
G
15 Junho
1
Boubacar Barry
30
Lokeren
42
-30
16
Aristide Zogbo
28
Mac.Netanya
5
-4
23
Daniel Yeboah
25
Mimosas
4
2
Brou Angoua
24
Valenciennes
48
1
3
Arthur Boka
27
Estugarda
49
1
4
Kolo Toure
29
Manchester City
75
2
6
Steve Gohouri
29
Wigan
11
3
17
Siaka Tiene
28
Valenciennes
51
2
20
Guy Demel
28
Hamburgo
24
-
21
Emmanuel Eboue
27
Arsenal
48
1
22
Souleymane Bamba
25
Hibernian
16
1
5
Didier Zokora
29
Sevilha
79
1
9
Ismael Tiote
23
Twente
8
-
12
Jean Jacques Gosso
27
Mónaco
6
-
13
Romaric
27
Sevilha
9
-
14
Emanuel Kone
23
Internacional
12
-
19
Yaya Touré
27
Barcelona
45
5
7
Seydou Doumbia
22
Young Boys
5
1
8
Salomon Kalou
24
Chelsea
28
9
10
Gervinho
23
Lille
12
3
11
Didier Drogba
32
Chelsea
67
43
Mais Internacional: M.Meftah 107
15
Aruna Dindane
29
Portsmouth
55
16
Melhor Marcador: A. Tasfaout 35
18
Kader Keita
28
Galatasaray
54
11
Costa do Marfim - Brasil 20 Junho
Média de Idades: 25,65
Estrela Didier Drogba Clube: Chelsea O melhor marcador da Liga inglesa é a estrela maior da Costa do Marfim, embora não consiga na selecção mostrar tudo o que vale no clube. A explicação é simples: não tem quem o sirva de forma conveniente. Na Taça das Nações Africanas, por exemplo, foi evidente que a opção da equipa passava por chutar para a frente, na esperança que ele, sozinho, resolvesse. As coisas não se fazem assim.
15.00 Horas
19.30 Horas
Costa Marfim - Coreia Norte 25 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 1 Empates: 0 Derrotas: 2 Golos: 5-6
PORTUGAL À procura do título mundial À quinta participação num Campeonato do Mundo, a terceira consecutiva, as esperanças na selecção portuguesa são, agora, cada vez mais altas, tal como as fasquias. Depois do terceiro lugar em 1966, do segundo lugar no Euro 2004 e do quarto na Alemanha em 2006 a Selecção das Quinas procura provar com futebol e vitórias o talento que existe, quer na equipa, quer no plano individual. Em 1966, com Eusébio a tornar-se o melhor marcador da competição, os Magriços levaram Portugal até ao terceiro lugar da competição, depois de baterem a União Soviética por 2-1, com golos de Eusébio e Torres. Depois dessa campanha só em 2006 é que a selecção das quinas conseguiu aproximar-se, ao garantir o quarto lugar no Mundial Alemanha 2006, depois de perder com a selecção anfitriã por 3-1. Nos Mundiais de 1986 e de 2002 os lusos não foram além da fase de grupos. A fase de qualificação foi tudo menos fácil para Portugal. Com apenas uma vitória nos cinco primeiros jogos de qualificação, Portugal perdeu o favoritismo do grupo 1 para a Dinamarca e só na segunda metade da qualificação é que a selecção conseguiu dar a volta por cima, fazendo oito golos nas últimas quatro partidas e sem sofrer qualquer tento. Esta fase final garantiu a presença da equipa das quinas no play-off, disputado contra a Bósnia-Herzgovina, que Portugal venceu por 2 -0 (1-0 em cada mão, golos de Bruno Alves e de Raúl Meireles). A selecção nacional tem, graças à presença de Carlos Queiroz no lugar de seleccionador nacional, esperanças redobradas. Apesar de ter sido contestado ao longo da fase de qualificação, Queiroz tem no «palmarés» o facto de estar na base da «geração de ouro» de Portugal, selecção que conquistou o bicampeonato do Mundo Sub-20 em 1989 e 1991. O grupo de Portugal na África do Sul é difícil, uma vez que conta com o poderoso Brasil, a forte Costa do Marfim e a imprevisível Coreia do Norte. A selecção das quinas estreia-se frente à Costa do Marfim, partida em que é importantíssimo vencer e contra a qual os portugueses nunca jogaram. Os lusos apenas defrontaram uma vez os brasileiros em competições oficiais e remonta à fase de grupos do Mundial da Inglaterra 1966, partida que Portugal venceu por 3-1. Também no Mundial 66 os portugueses defrontaram a Coreia do Norte, nos quartos-de-final, batendo os asiáticos por 5-3, com quatro golos de Eusébio.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra 3º Lugar 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México 1ª Fase 1990 Itália
Seleccionador Carlos Queiroz Carlos Queiroz está pela segunda vez à frente da selecção nacional. Em 2008 substituiu Scolari tendo pela frente a preparação da equipa para o apuramen-
Não participou 1994 Estados Unidos Não participou 1998 França
to para a África do Sul 2010. Entre 1991 e 1993
Não participou
orientou os portugueses numa decepcionante campa-
2002 Coreia Sul/Japão
nha, que terminou com os lusos de fora do Euro 1992 e do Mundial 1994. Na sua carreira destacam-se ainda três anos na liderança
1ª Fase
da selecção da África do Sul, anfitriã deste Mundial. A principal experiência da
2006 Alemanha
sua carreira em clubes foi como adjunto de Sir Alex Ferguson, no Manchester
4ª Lugar
United, tendo ainda uma breve passagem pelo Real Madrid.
GRUPO G
Os Convocados N. Nome
Portugal - Costa do Marfim
Idade
Clube
J
G
Eduardo
27
Braga
12
-2
12
Beto
28
Porto
1
-
22
Daniel Fernandes
26
Iraklis
2
-1
2
Bruno Alves
28
Porto
28
5
3
Paulo Ferreira
31
Chelsea
59
-
4
Rolando
24
Porto
7
-
5
Duda
29
Málaga
14
1
6
Ricardo Carvalho
32
Chelsea
60
4
13
Miguel
30
Valência
54
1
21
Ricardo Costa
29
Lille
6
-
23
Fábio Coentrão
22
Benfica
1
-
8
Pedro Mendes
31
Sporting
5
-
10
Danny
26
Zenit
8
1
14
Miguel Veloso
24
Sporting
10
1
15
Pepe
27
Real Madrid
24
2
16
Raul Meireles
27
Porto
31
3
19
Tiago
29
A.Madrid
49
1
20
Deco
32
Chelsea
71
5
7
Cristiano Ronaldo
25
Real Madrid
69
22
9
Liedson
32
Sporting
7
3
11
Simão
30
A.Madrid
79
21
17
Nani
23
Manchester United
34
6
18
Hugo Almeida
26
Werder Bremen
24
7
1
Média de Idades: 26,74
Estrela Cristiano Ronaldo Clube: Real Madrid Aos 25 anos já atingiu marcas que nenhum outro jogador havia sonhado na Selecção Nacional: é o capitão de equipa, está à porta do top10 em número de jogos e já entrou nesse grupo restrito no que aos melhores marcadores diz respeito. É evidente que o peso do CR9 na selecção vai além dos golos que marca. Ele é, para qualquer adversário, a referência a temer, o homem a controlar, o atleta ímpar que parece ridicularizar os defesas. Surge no Mundial depois de um época em que andou com o Real Madrid ―às costas‖.
15 Junho 15.00 Horas
Portugal - Coreia do Norte 21 Junho 12.30 Horas
Portugal - Brasil 25 Junho 15 Horas
Fases Finais Presenças: 4 Jogos: 19 Vitórias: 11 Empates: 1 Derrotas: 7 Golos: 32-22
Mais Internacional: L.Figo 127 Melhor Marcador: Pauleta 47
Espanha
Suíça
Esperança é o caminho. Vitória é o meu destino.
Vamos, Suíça!” 26º
Ranking FIFA
2º
Ranking FIFA
Presenças
12
Presenças
8
Melhor Presença
4ºFinal (34,38,54)
4º Lugar (50)
Melhor Presença
Honduras
Um país, uma paixão, 5 estrelas no coração! Ranking FIFA Presenças Melhor Presença
Chile
Vermelho é o sangue do meu coração. Chile campeão! Ranking FIFA
40º
Presenças
1 1ªFase (82)
Melhor Presença
15º 7 3ºLugar (62)
GRUPO H Espanha—Suíça—Honduras—Chile Fique de olho em: A Suíça levará um toque de exotismo ao Grupo H, composta maioritariamente por equipas que falam espanhol: Espanha, Chile e Honduras. Num grupo com características Latinas, os campeões europeus são francos favoritos ao primeiro lugar. Mas a Espanha não pode ser complacente, pois o Chile será um grande rival na disputa pelo topo do grupo. Apesar de estar ausente da fase final do mundial à 12 anos, a selecção sul-americana aparece em todas as previsões como possível revelação. Honduras e Suíça chegam menos cotadas, mas no Campeonato do Mundo, como todos sabem, não há jogos fáceis.
Xavi (ESP) Andrés Iniesta (ESP) David Villa (ESP) Humberto Suazo (CHI) Matías Fernández (CHI) Wilson Palacios (HON) Carlos Pavón (CHI) Alexandre Frei (SUI) Tranquillo Bernetta (SUI)
Os favoritos Espanha: O título de campeão europeu não é garantia de sucesso e os espanhóis aprenderam isso da pior maneira possível, após o tropeço na Taça das Confederações de 2009. Para sonharem com o troféu na África do Sul, os ibéricos fizeram o trabalho de casa e terminaram a fase de qualificação com 10 vitórias em 10 jogos. Além disso, as estatísticas da Espanha contra os adversários do grupo são amplamente favoráveis: a Espanha nunca perdeu com nenhum
O Número 0 A quantidade de derrotas que a Espanha sofreu diante dos adversaries do Grupo H. Os espanhóis têm 15 vitórias e três empates com Suiça, seis vitórias e um empate com o Chile e um empate com as Honduras
dos três oponentes. Chile: Conduzida pelo técnico argentino Marcelo Bielsa, a selecção chilena foi a grande revelação da complicada zona de classificação sul-americana. A selecção terminou em segundo lugar, a apenas um ponto do penta campeão mundial Brasil e superando com facilidade outro peso pesado, a Argentina. Humberto Suazo foi o goleador das eliminatórias e está ansioso para brilhar no Mundial. Correndo por fora Suíça: Os suíços alcançaram os 8ºFinal na Alemanha em 2006 e conquistaram o
O Jogo Chile - Honduras O duelo das Américas será a partida de estreia das duas selecções, felizes por retornarem a um Mundial. Será um excelente teste para comprovar se as expectativas criadas em torno dos chilenos e hondurenhos são justificadas.
passaporte para a África do Sul num grupo complicado. Eles venceram o grupo com apenas um ponto de vantagem sobre a Grécia. Sob o comando do técnico alemão Ottmar Hitzfeld, a selecção conseguiu inspirar os adeptos após uma decepcionante campanha no Euro2008 em casa. É hora de os jovens talentos mostrarem a que vieram e impulsionarem o ressurgimento do futebol suíço. Honduras: Os adeptos elevaram a herói o colombiano Reinaldo Rueda, que calmamente orientou a selecção centro-americana até ao Segundo Mundial da sua história, depois de 28 anos de ausência. A classificação veio de forma angustiante e deu muita alegria para um povo que sofre com a instabilidade política do país. O talento de Wilson Palacios é uma das chaves do sucesso da selecção, assim como o veterano Carlos Pavón, que procura terminar de maneira grandiosa a sua carreira internacional brilhante.
Retrospectiva Espanha 1–1 Honduras (16/6/82) Os caprichos do destino voltaram a unir Honduras e Espanha num Mundial. A estreia dos hondurenhos no Tornio máximo do futebol deu-se precisamente contra a selecção espanhola e, curiosamente, no Espanha 1982. Era a primeira partida da anfitriã no seu Mundial e os novatos das Honduras quase azedaram a festa.
ESPANHA Campeã da Europa procura o Mundo Os nomes presentes nesta selecção dizem tudo. Dos convocados de Del Bosque, apenas três militam fora de Espanha, em grandes clubes ingleses. Além disso, o actual campeão espanhol, Barcelona, é o principal «fornecedor» de atletas para a equipa nacional, com sete jogadores presentes. O equilíbrio da formação espanhola é o seu principal trunfo e o facto de a maior parte dos jogadores se conhecer há bastante tempo e de pertencer à mesma geração, ganhadora do Campeonato da Europa em 2008, é uma vantagem importantíssima na procura do primeiro título mundial no futebol.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 4º Final 1938 França Não participou 1950 Brasil 4º Lugar
Bi-campeã da Europa, depois de ter vencido em 1964 e na última edição do Euro, em 2008, a Espanha é uma das favoritas neste Mundial 2010, quer pela recente conquista do Euro mas também pelo equilíbrio que a equipa tem demonstrado e ainda pela fantástica fase de qualificação que os espanhóis protagonizaram. A destacar há ainda o Terceiro lugar na Taça das Confederações 2009, arrancado depois da vitória por 3-2 sobre a África do Sul. Os espanhóis perderam nas meias -finais por 2-0 com os Estados Unidos da América e esta é mesmo a única derrota que a Espanha sofreu desde que Vicente del Bosque assumiu o comando da selecção. Esta é a décima terceira participação da Espanha em Campeonatos do Mundo, nona consecutiva. O melhor desempenho dos espanhóis em Mundiais remonta a 1950, no Brasil, quando conquistaram o quarto lugar. Desde então, o máximo a que a Espanha chegou foram os quartos-de-final, em 1986, 1994 e 2002. No último Mundial, em 2006, na Alemanha, os espanhóis caíram nos oitavos depois da derrota por 3-1 com a França.
1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México Não se qualificou
A Espanha apurou-se para a África do Sul de forma brilhante, com dez vitórias em dez partidas, 28 golos apontados, a segunda melhor marca do apuramento europeu, e apenas cinco sofridos. Para trás, no grupo 5, ficaram Bósnia-Herzgovina, Bélgica, Arménia, Turquia e Estónia.
1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina
No grupo H na África do Sul a Espanha tem pela frente as Honduras, o Chile e a Suíça. Jogar contra o Chile até pode ser um bom presságio para a Espanha. Os dois emblemas encontraram-se na fase de grupos do Mundial de 1950, numa partida que os espanhóis venceram por 2-0, e acabaram a competição no quarto lugar. Também contra a Suíça as recordações espanholas são boas: em quatro partidas oficiais contra os helvéticos a Espanha venceu três. Na qualificação para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial 1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu por duas bolas a uma. A vitória espanhola por 3-0 no Mundial de 1994 assinala a última partida oficial entre as duas selecções. A Espanha também já jogou contra as Honduras num Campeonato do Mundo: em 1982 as duas selecções defrontaramse na fase de grupos e a partida terminou empatada a uma bola.
Seleccionador Del Bosque Vicente del Bosque lidera a selecção espanhola desde 2008,
1ª Fase 1982 Espanha 2ª Fase 1986 México 4º Final 1990 Itália 1ª Fase 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França
a primeira da sua carreira, substituindo Luis Aragonés, res-
1ª Fase
ponsável pela conquista do Campeonato da Europa. O seu
2002 Coreia Sul/Japão
principal destaque como treinador são os sete anos à frente do Real Madrid, ganhando duas vezes a Liga dos Campeões, o campeonato espanhol e a supertaça espanhola, e ainda a supertaça europeia e a Taça Intercontinental em 2002.
4º Final 2006 Alemanha 8º Final
GRUPO H
Os Convocados N. Nome
Espanha - Suiça
Idade
Clube
J
G -57
16 Junho
1
Iker Casillas
29
Real Madrid
101
12
Víctor Valdés
28
Barcelona
10
23
Pepe Reina
27
Liverpool
19
-9
2
Raúl Albiol
24
Real Madrid
21
-
3
Gerard Piqué
23
Barcelona
13
4
4
Carlos Marchena
30
Valência
56
2
5
Carles Puyol
32
Barcelona
80
2
11
Joan Capdevilla
32
Villarreal
42
4
15
Sérgio Ramos
24
Real Madrid
57
4
17
Álvaro Arbeloa
27
Real Madrid
12
-
6
Andrés Iniesta
26
Barcelona
39
5
8
Xavi Hernández
30
Barcelona
83
9
10
Cesc Fabregas
23
Arsenal
47
5
14
Xabi Alonso
28
Real Madrid
65
7
16
Sérgio Busquets
21
Barcelona
9
-
20
Javi Martinez
21
Athletic Bilbao
-
-
21
David Silva
24
Valência
32
2
22
Jesús Navas
24
Sevilha
2
-
7
David Villa
28
Valência
54
36
9
Fernando Torres
26
Liverpool
71
23
13
Juan Manuel Mata
22
Valência
7
3
Mais Internacional: Zubizarreta 126
18
Pedro Rodriguez
22
Barcelona
-
-
Melhor Marcador: Raúl 44
19
Fernando Llorente
25
Athletic Bilbao
5
2
Espanha - Honduras
Média de Idades: 24,91
Estrela Xavi Clube: Barcelona O cérebro. O jogo da Espanha faz-se ao sabor da inspiração dele, à velocidade que entende ser a melhor a cada momento. Ele tem os ―cordelinhos‖ na mão e vai puxando por eles à medida do que entende serem as necessidades do conjunto. Com uma técnica fantástica, aliada a uma visão de jogo única, no futebol que faz acontecer tudo tem sentido, o futebol ganha lógica. E tem sempre mais um passe mágico.
15 Horas
21 Junho 19.30 Horas
Espanha - Chile 25 Junho 19.30 Horas
Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 49 Vitórias: 22 Empates: 12 Derrotas: 15 Golos: 80-57
SUÍÇA Nove presenças em mundiais
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália
Depois de em 2008, no Euro, no seu próprio país, terem desiludido ao ficar no último lugar do grupo A com apenas uma vitória precisamente contra a selecção portuguesa, os suíços vão à África do Sul para tentar «limpar» essa má imagem deixada há dois anos. A mistura entre jovens e experientes jogadores e um seleccionador de renome são trunfos fortes.
4º Final 1938 França 4º Final
Esta é a nona participação da Suíça em Campeonatos do Mundo. O patamar mais alto atingido pela selecção helvética resume-se a três presenças em quartos-definal da competição, na Itália em 1934, quatro anos depois em França e no Mundial de 1954, que organizou.
1950 Brasil
Diego Benaglio é o nome mais conhecido para os portugueses, uma vez que o guarda-redes defendeu a baliza do Nacional da Madeira durante cerca de duas épocas. A mistura entre jovens e experientes atletas é uma vantagem grande da selecção helvética. Com uma média de idades de 25 anos destacam-se os jovens Eren Derdiyok e Tranquillo Barnetta, ambos do Bayer Leverkusen e os experientes Alexander Frei do Basileia, Philippe Senderos do Arsenal e Blaise NKufo que soma 35 anos e joga no Twente, da Holanda.
4º Final
1ª Fase 1954 Suíça 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 1ª Fase
A caminhada da Suíça na fase de qualificação foi eficaz, mas longe de ser fácil. Os helvéticos passaram a fase de grupos em primeiro lugar do grupo com seis vitórias, três empates e uma derrota, ficando a Grécia a apenas um ponto da liderança e relegada para o play-off.
1966 Inglaterra
Na África do Sul a Suíça tem pela frente um grupo difícil com a favorita Espanha, as Honduras e o Chile. Os helvéticos não têm boas lembranças dos espanhóis, uma vez que somam três derrotas em quatro partidas oficiais: na qualificação para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial 1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu por duas bolas a uma. A vitória por 3-0 no Mundial de 1994 da Espanha sobre a Suíça assinala a última partida oficial entre as duas selecções.
Não se qualificou
No histórico de confrontos ante o Chile, a Suíça soma uma partida na fase de grupos do Mundial de 1962, cuja vitória sorriu aos chilenos, anfitriões da prova, por 3-1. Contra as Honduras a Suíça não tem qualquer histórico de partidas.
1982 Espanha
1ª Fase 1970 México 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália
Seleccionador Ottmar Hitzfeld
Não se qualificou 1994 Estados Unidos
Ottmar Hitzfeld assumiu o comando da selecção da Suíça em 2008 e conseguiu conduzir a equipa ao seu segundo Mundial consecutivo. Esta é a primeira vez que orienta uma selecção nacional e no seu currículo destacam-se as sete épocas à frente do Bayern München, onde conquistou campeonatos, taças, mundial de clubes e Liga dos Campeões e seis no Borussia Dortmund, conquistando também o campeonato alemão e a Liga dos Campeões.
8º Final 1998 França Não se qualificou 2002 Coreia Sul/Japão Não se qualificou 2006 Alemanha 8º Final
GRUPO H
Os Convocados N. Nome
Suíça - Espanha
Idade
Clube
J
G
Diego Benaglio
26
Wolfsburgo
25
-30
12
Marco Wölfli
27
Young Boys
4
-1
21
Johnny Leoni
25
Zurique
-
-
2
Stephan Lichtsteiner
26
Lázio
26
-
3
Ludovic Magnin
31
Zurique
63
3
4
Philippe Senderos
25
Everton
38
5
5
Steve Von Bergen
26
Hertha
10
-
13
Stephane Grichting
31
Auxerre
33
1
17
Reto Ziegler
24
Sampdoria
10
1
22
Mario Eggimann
29
Hannover
8
-
6
Benjamin Huggel
32
Basileia
36
2
7
Tranquillo Barnetta
25
B.Leverkusen
50
6
8
Gokhan Inler
25
Udinese
34
2
11
Valon Behrami
25
West Ham
26
2
14
Marco Padalino
26
Sampdoria
7
1
15
Hakan Yakin
33
Lucern
80
20
16
Gelson Fernandes
23
Saint-Étienne
22
1
20
Pirmin Schwegler
23
Eintracht
3
-
23
Xherdan Shaqiri
18
Basileia
1
-
Alexander Frei
30
Basileia
73
40
10
Blaise Nkufo
35
Twente
29
7
Mais Internacional: H.Hermann 117
18
Albert Bunjaku
26
Nuremberga
2
-
Melhor Marcador: A.Frei 40
19
Eren Derdiyok
21
B.Leverkusen
19
2
1
9
Média de Idades: 25,61
Estrela Alexander Frei Clube: Basileia É o ―matador‖ dos helvéticos e a prova de que continua com as qualidade intactas deu-a na fase de qualificação, onde foi o melhor marcador da selecção. Já não é aquele jogador de nível acima da média que lhe valeu um contrato de 3 anos com o Borussia Dortmund, tanto que regressou ao futebol suíço, mas a sua experiência dos 30 anos ainda faz estragos nas defesas contrárias.
16 Junho 16 Horas
Suíça - Chile 21 Junho 16.00 Horas
Suíça - Honduras 25 Junho 20.30 Horas
Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 26 Vitórias: 8 Empates: 5 Derrotas: 13 Golos: 37-51
HONDURAS Procuram a primeira vitória num Mundial A selecção das Honduras disputa o seu segundo Mundial e procura fazer história. No Mundial de 1982, a equipa despediu-se na primeira fase com dois empates e uma derrota e agora quer a primeira vitória num Campeonato do Mundo. Porém, a missão não será nada fácil. Os hondurenhos conseguiram a vaga na África do Sul em sufoco e enfrentam três selecções tradicionais e habituais logo na fase de grupos. Se conseguiram a qualificação para o Mundial as Honduras devem agradecer aos Estados Unidos. Na jornada final da fase de qualificação os norteamericanos empataram o jogo contra a Costa Rica nos descontos e com isso os hondurenhos garantiram o acesso ao Mundial graças ao saldo de golos. A selecção comandada por Reinaldo Rueda venceu El Salvador por 1-0, golo marcado por Carlos Pavón, e chegou aos mesmos 16 pontos que a Costa Rica, só que com 6 golos de saldo contra nenhum dos rivais. A principal competição na história das Honduras foi a Copa América de 2001. Na altura, a equipa ficou com o terceiro lugar da prova batendo dois grandes sulamericanos campeões do mundo. Nos quartos-de-final derrotou o Brasil por 2-0 e na disputa do terceiro e quarto lugares venceu o Uruguai nas grandes penalidades depois do empate no tempo normal. O desempenho e a audácia dessa selecção é a grande inspiração dos hondurenhos para o Mundial na África do Sul. O caminho das Honduras não será fácil no Campeonato do Mundo, uma vez que a equipa integra o grupo H com a favorita Espanha, Chile e Suíça. Logo na estreia os hondurenhos enfrentam os segundos colocados na qualificação sul-americana: o Chile. No histórico de confrontos entre as selecções não há qualquer jogo oficial: cinco amigáveis, com três vitórias chilenas e duas hondurenhas. Porém, o último encontro foi recente, em Janeiro de 2009, e as Honduras levaram a melhor, vencendo por 2 a 0. Após a dura missão contra os surpreendentes sul-americanos os hondurenhos terão pela frente a Fúria Espanhola. As duas selecções também se defrontaram na primeira fase do único Mundial disputado pelas Honduras. Na ocasião, os espanhóis suaram para conseguir um empate a uma bola, com um golo de Lopez Ufarte. Na jornada final da fase de grupos surge outro adversário que mostrou toda a sua força na qualificação europeia: a Suíça. Com apenas uma derrota no Grupo 2, a selecção eliminou a Grécia e conquistou uma vaga directa no Mundial. Dos adversários na primeira fase este é o mais misterioso para Honduras já que as duas selecções nunca se defrontaram na história.
PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália
Seleccionador Reinaldo Rueda Reinaldo Rueda é colombiano, tem 53 anos e vai disputar o seu primeiro Mundial. O técnico começou
Não participou 1994 Estados Unidos Não participou
a carreira em 1998 no Deportivo Cali e foi campeão
1998 França
nacional logo na sua primeira temporada. Em 2002
Não participou
repetiu o feito pelo Independiente de Medelín e dois anos depois assumiu o comando da selecção colombiana. Fracassou na tentativa de levar o país ao Mundial de 2006 e depois assumiu o comando das Honduras.
2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou
GRUPO H
Os Convocados N. Nome
Honduras - Chile
Idade
Clube
J
G
16 Junho
1
Ricardo Canales
28
Motagua
2
-
18
Noel Valladares
33
Olímpia
71
-67
22
Donis Escober
30
Olímpia
11
-12
2
Osman Chavez
25
Platense
25
-
3
Maynor Figueroa
27
Wigan
66
2
4
Jhony Palacios
23
Olímpia
6
-
5
Victor Bernardez
27
Anderlecht
36
1
14
Oscar Garcia
25
Olímpia
42
2
16
Mauricio Sabillon
31
Hangzhou
25
-
21
Emilio Izaguirre
23
Motagua
37
1
23
Sergio Mendoza
28
Motagua
45
1
6
Hendry Thomas
25
Wigan
38
2
7
Ramon Nunez
24
Unirea
27
4
8
Wilson Palacios
25
Tottenham
63
4
10
De Léon
30
Torino
38
2
17
Edgar Alvarez
30
Bari
48
3
19
Danilo Turcios
32
Olímpia
80
7
20
Amado Guevara
34
Montagua
133
25
9
Calos Pavon
36
Real España
97
56
11
David Suazo
31
Génova
49
16
12
George Welcome
25
Montagua
11
1
Mais Internacional: A.Guevara 133
13
Roger Espinoza
23
Kansas City
9
3
Melhor Marcador: C.Pavón 56
15
Walter Martinez
27
B.Marathon
35
9
Média de Idades: 27
Estrela David Suazo Clube: Génova A estrela maior da selecção hondurenha tem-se destacado mais no futebol europeu do que propriamente nas fases de qualificação da equipa nacional. Em todo o caso, o potencial e a qualidade estão lá. A velocidade (apesar da idade) e a potência de remate fazem dele um ―perigo público‖, mas o colectivo é fraco e nem sempre capaz de o fazer brilhar no ataque.
13.30 Horas
Honduras - Espanha 21 Junho 20.30 Horas
Honduras - Suíça 25 Junho 20.30 Horas
Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 2 Derrotas: 1 Golos: 2-3
CHILE Segunda força sul americana? Futebol ofensivo e com bom histórico. É assim que a selecção chilena chega à África do Sul. Há 12 anos longe dos Mundiais, desde 1998, em França, quando foi eliminado pelo Brasil nos oitavos-de-final, o Chile aposta no ataque para fazer uma boa campanha no Campeonato do Mundo 2010. A equipa ficou em segundo lugar no número de golos marcados no apuramento, com 32, atrás apenas do Brasil, que fez 33. O esquema táctico do técnico Marcelo Bielsa tem funcionado muito bem e conquistou os adeptos chilenos.
PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil
Apesar do «final» feliz, o início do trajecto para o Mundial 2010 não foi bom. A derrota com a Argentina por 2-0, na estreia, em casa, pôs em causa a capacidade da selecção. Nos primeiros quatro jogos os chilenos somaram duas derrotas, um empate e apenas uma vitória. Porém, depois deste começo conturbado, a equipa ganhou força. Ao vencer a Bolívia por 2-0, fora de casa, o Chile começou o seu caminho para a qualificação, somando mais resultados positivos contra a Argentina e o Paraguai e perdendo apenas com o Brasil e com o Equador. O acesso ao Mundial acabou por ser garantido sem dificuldades e a selecção chilena ficou em segundo lugar na qualificação sul-americana. Mesmo sendo uma equipa que se destaca pelo sector ofensivo, o ídolo dos adeptos está no golo: Cláudio Bravo é seu nome. Capitão de equipa, o jogador é titular absoluto e conta com a confiança dos seus companheiros. Os avançados Sanchez e Suazo também tiveram óptimas actuações, marcando a maioria dos golos chilenos. Outra aposta é o ex-palmeirense Valdivia, que joga nos Emirados Árabes. O médio deve disputar um lugar no 11 inicial com Matias Fernández, do Sporting. Na África do Sul o Chile terá a Espanha, as Honduras e a Suíça como adversários. O histórico contra os campeões europeus não é nada favorável: seis derrotas, um empate e nenhuma vitória. O único duelo em Mundiais foi em 1950, no Brasil, e terminou com a vitória por duas bolas a zero da Espanha. Contra as Honduras, a selecção chilena soma alguma vantagem. Três vitórias e duas derrotas, em cinco jogos amigáveis. Porém, o último deles, no ano passado, terminou com a vitória da selecção hondurenha por 2-0. O Chile defrontou a Suíça por três vezes: duas derrotas e uma vitória. Apesar do histórico negativo, o único confronto com os suíços em Campeonatos do Mundo traz boas recordações aos chilenos. Em 1962, em casa, o Chile abriu a caminhada para a sua melhor campanha em mundiais, vencendo a Suíça por 3-1.
Seleccionador Marcelo Bielsa
1ª Fase 1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 3º Lugar 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não se qualificou 1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos Não participou
Conhecido por ser o treinador que orientou a selecção argentina, eliminada na primeira fase do Mundial de
1998 França
2002, Marcelo Bielsa tem vindo a escrever uma nova
8º Final
história no Chile. Nascido em Rosário, na Argentina, o
2002 Coreia Sul/Japão
treinador chegou a actuar como jogador profissional e tornou-se popular no Chile. Bielsa tem-se dedicado
Não se qualificou
muito para colocar a equipa com a sua forma de jogar. O técnico conseguiu
2006 Alemanha
implantar o seu esquema táctico ofensivo e leva uma equipa bastante confiante
Não se qualificou
à África do Sul.
GRUPO G
Os Convocados N. Nome
Chile - Honduras
Idade
Clube
J
G
Claudio Bravo
27
Real Sociedad
41
-52
12
Miguel Pinto
26
Univ. Chile
13
-14
23
Luis Marin
27
Union Espanola
2
2
Ismael Fuentes
28
Univ. Católica
26
1
3
Waldo Ponce
27
Univ. Católica
23
2
4
Mauricio Isla
21
Udinese
10
-
5
Pablo Contreras
31
PAOK
49
1
17
Gary Medel
22
Boca Juniors
22
3
18
Gonzalo Jara
24
West Bromwich
31
3
6
Carlos Carmona
23
Reggina
18
-
8
Arturo Vidal
23
B.Leverkusen
23
1
10
Jorge Valdivia
26
Al-Ain
36
3
13
Marco Estrada
27
Univ. Chile
19
1
14
Matias Fernandez
24
Sporting
35
7
19
Gonzalo Fierro
27
Flamengo
28
1
20
Rodrigo Millar
28
Colo Colo
19
1
21
Rodrigo Tello
30
Besiktas
31
2
7
Alexis Sanchez
21
Udinese
26
8
9
Humberto Suazo
28
Saragoça
41
17
11
Mark Gonzalez
25
CSKA
38
3
15
Jean Beausejour
26
América
23
1
Mais Internacional: L.Sánchez 84
16
Fabian Orellana
24
Xerez
13
2
Melhor Marcador: M.Salas 37
22
Esteban Paredes
29
Colo Colo
12
5
1
13.30 Horas
Chile - Suiça 21 Junho
Média de Idades: 24,87
Estrela Humberto Suazo Clube: Saragoça O melhor marcador da equipa na fase de qualificação (10 golos) ganhou um contrato com o Saragoça (Janeiro 2010) e marcou 5 golos na liga espanhola. Tem a primeira experiência na Europa em ano de Mundial, o que pode acrescentar algo ao seu futebol. Não é um ponta de lança alto, bem pelo contrário, mas é muito forte fisicamente. É um jogador de batalhar por cada bola.
16 Junho
16.00 Horas
Chile - Espanha 25 Junho 20.30 Horas
Fases Finais Presenças: 7 Jogos: 25 Vitórias: 7 Empates: 6 Derrotas: 12 Golos: 31-40
RANKING Ranking em fases finais dos Mundiais das 32 selecções presentes na África do Sul. Principais ausências: Suécia (11 presenças), Bélgica(11), Rússia(9), Hungria(9), Escócia(8), Polónia(7), Áustria(7), Roménia (7) e Bulgária (7).
Presenças
J
V
E
D
Golos
Pontos
1
Brasil
18
92
64
14
14
201-85
206
2
Alemanha
16
92
55
19
18
194-122
184
3
Itália
16
77
44
19
14
122-69
151
4
Argentina
13
63
32
12
19
105-72
108
5
Inglaterra
12
55
25
17
13
74-47
92
6
França
12
51
25
10
16
95-64
85
7
Espanha
12
49
22
12
15
80-57
78
8
Holanda
8
36
16
10
10
59-38
58
9
Uruguai
10
39
15
10
14
65-54
55
13
45
11
12
22
48-82
45
11 Portugal
4
19
11
1
7
32-22
34
12 Suíça
8
26
8
5
13
37-51
29
13 Chile
7
25
7
6
12
31-40
27
14 Paraguai
7
22
6
7
9
27-36
25
15 Dinamarca
3
13
7
2
4
24-18
23
16 Estados Unidos
8
25
6
3
16
27-51
21
17 Coreia do Sul
7
24
4
7
13
22-43
19
18 Camarões
5
17
4
7
6
15-29
19
19 Nigéria
3
11
4
1
6
14-15
13
20 Japão
3
10
2
2
6
8-14
8
21 África do Sul
2
6
1
3
2
8-11
6
22 Argélia
2
6
2
-
4
6-10
6
23 Gana
1
4
2
-
2
4-6
6
24 Austrália
2
7
1
2
4
5-11
5
25 Coreia do Norte
1
4
1
1
2
5-9
4
26 Costa do Marfim
1
3
1
-
2
5-6
3
27 Honduras
1
3
-
2
1
2-3
2
28 Nova Zelândia
1
3
-
-
3
2-7
0
29 Eslovénia
1
3
-
-
3
2-12
0
30 Grécia
1
3
-
-
3
0-10
0
31 Sérvia
-
-
-
-
-
-
0
32 Eslováquia
-
-
-
-
-
-
0
10 México
AS SELECÇÕES
Todos os dados (internacionalizações actualizadas a 1/5/10) e fotos disponíveis neste guia, foram retirados dos sites: Fifa, ZeroZero, ESPN, SoccerBase e Record
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