Guia do Mundial

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GUIA DO MUNDIAL 2010

Nesta Edição O Calendário As Selecções As Estrelas O Palmarés

ÁFRICA DO SUL

Primeiro Mundial no Continente Africano O 19º Campeonato do Mundo é uma oportunidade histórica quase irrepetível para acertar contas com o passado. O primeiro desempate que há para fazer está nas mãos de Carlos Queiróz e dos 23 jogadores que viajam para a África do Sul. É o seu desempenho que acabará por converter em sucesso ou fracasso a 5ª presença de Portugal numa fase final do Mundial. E disso resultará, por consequência, o desequilíbrio dos pratos de uma balança onde de um lado (o bom) estão as participações de 1966 e 2006 e do outro (o mau) as recordações de Saltilho, e 1986 e o tour asiático em 2002. Temos esta sina de viver entre o 8 e o 80, entre a desilusão esmagadora e um orgulho que se confunde com euforia. Não há meio termo e, por isso, no final de cada campeonato há sempre razão para irmos esperar a comitiva ao aeroporto: glorificar e fazer uma grande festa ou vaiar e exigir demissões. Carlos Queiróz chega a esta aventura com a missão de desempatar o 2-2, num Mundial que para nós, será o terceiro consecutivo e para o qual partimos com a responsabilidade de defender o 4ºlugar conquistado na Alemanha, há quatro anos. Não é fácil melhorar o anterior registo, mas também não está escrito em lado nenhum que se trata de missão impossível— porque não o é. Haja feeling.

Este Mundial irá promover um desempate, no que diz respeito ao tremendo braço-de-ferro que vêm travando, desde 1930, América do Sul e Europa. Tudo somado, o resultado está 9-9. De um lado Brasil (5), Uruguai (2) e Argentina (2); do outro, Itália (4), Alemanha (3), Inglaterra (1) e França (1). Quem levanter a taça no dia 11 de julho, será um campeão mundial de valor acrescido. Restando ainda esse aspeto simbólico de assistirmos à resolução entre sul-americanos e europeus no primeiro Mundial em solo africano.


G R U P O A

G R U P O B

8 F I N A L

GRUPO C

GRUPO D

África do Sul México Uruguai França

Argentina Nigéria Coreia do Sul Grécia

Inglaterra Estados Unidos Argélia Eslovénia

Alemanha Austrália Sérvia Gana

África do Sul

-

México

Johanesburgo - JSC

11-JUN

SEX

15:00

2

Uruguai

-

França

Cidade do Cabo

11-JUN

SEX

19:30

17

África do Sul

-

Uruguai

Pretória

16-JUN

QUA

19:30

18

França

-

México

Polokwane

17-JUN

QUI

12:30

33

México

-

Uruguai

Rustemburgo

22-JUN

TER

15:00

34

França

-

África do Sul

Bloemfontein

22-JUN

TER

15:00

3

Argentina

-

Nigéria

Johanesburgo - JEP

12-JUN

SAB

15:00

4

Coreia do Sul

-

Grécia

Port Elizabeth

12-JUN

SAB

12:30

19

Grécia

-

Nigéria

Bloemfontein

17-JUN

QUI

15:00

20

Argentina

-

Coreia do Sul

Johanesburgo - JSC

17-JUN

QUI

19:30

35

Nigéria

-

Coreia do Sul

Durban

22-JUN

TER

19:30

36

Grécia

-

Argentina

Polokwane

22-JUN

TER

19:30

5

Inglaterra

-

Estados Unidos

Rustemburgo

12-JUN

SAB

19:30

6

Argélia

-

Eslovénia

Polokwane

13-JUN

DOM

12:30

22

Eslovénia

-

Estados Unidos

Johanesburgo - JEP

18-JUN

SEX

15:00

23

Inglaterra

-

Argélia

Cidade do Cabo

18-JUN

SEX

29:30

37

Eslovénia

-

Inglaterra

Port Elizabeth

23-JUN

QUA

15:00

38

Estados Unidos

-

Argélia

Pretória

23-JUN

QUA

15:00

1

Alemanha

-

Austrália

Durban

13-JUN

DOM

15:00

2

Sérvia

-

Gana

Pretória

13-JUN

DOM

19:30

17

Alemanha

-

Sérvia

Port Elizabeth

18-JUN

SEX

12:30

18

Gana

-

Austrália

Rustemburgo

19-JUN

SAB

12:30

33

Gana

-

Alemanha

Johanesburgo - JSC

23-JUN

QUA

19:30

34

Austrália

-

Sérvia

Nelspruit

23-JUN

QUA

19:30

C

D

GRUPO B

1

G R U P O

G R U P O

GRUPO A

49

1º A

-

2º B

Port Elizabeth

26-JUN

SAB

15:00

50

1º C

-

2º D

Rustemburgo

26-JUN

SAB

19:30

51

1º D

-

2º C

Bloemfontein

27-JUN

DOM

15:00

52

1º B

-

2º A

Johanesburgo

27-JUN

DOM

19:30

53

1º E

-

2º F

Durban

28-JUN

SEG

15:00

54

1º G

-

2º H

Johanesburgo

28-JUN

SEG

19:30

55

1º F

-

2º E

Pretória

29-JUN

TER

15:00

56

1º H

-

2º G

Cidade do Cabo

29-JUN

TER

19:30


GRUPO E

GRUPO F

GRUPO G

GRUPO H

Holanda Dinamarca Japão Camarões

Itália Paraguai Nova Zelândia Eslováquia

Brasil Coreia do Norte Costa do Marfim Portugal

Espanha Suíça Honduras Chile

9

Holanda

-

Dinamarca

Johanesburgo - JSC

14-JUN

SEG

12:30

10

Japão

-

Camarões

Bloemfontein

14-JUN

SEG

15:00

25

Holanda

-

Japão

Durban

19-JUN

SAB

15:30

26

Camarões

-

Dinamarca

Pretória

19-JUN

SAB

19:30

43

Dinamarca

-

Japão

Rustemburgo

24-JUN

QUI

19:30

44

Camarões

-

Holanda

Cidade do Cabo

24-JUN

QUI

19:30

11

Itália

-

Paraguai

Cidade do Cabo

14-JUN

SEG

19:30

12

Nova Zelândia

-

Eslováquia

Rustemburgo

15-JUN

TER

12:30

27

Eslováquia

-

Paraguai

Bloemfontein

20-JUN

DOM

12:30

28

Itália

-

Nova Zelândia

Nelspruit

20-JUN

DOM

15:00

41

Eslováquia

-

Itália

Johanesburgo - JEP

24-JUN

QUI

15:00

42

Paraguai

-

Nova Zelândia

Polokwane

24-JUN

QUI

15:00

13

Costa do Marfim

-

Portugal

Port Elizabeth

15-JUN

TER

15:00

14

Brasil

-

Coreia do Norte

Johanesburgo - JEP

15-JUN

TER

19:30

29

Brasil

-

Costa do Marfim

Johanesburgo - JSC

20-JUN

DOM

19:30

30

Portugal

-

Coreia do Norte

Cidade do Cabo

21-JUN

SEG

12:30

45

Portugal

-

Brasil

Durban

25-JUN

SEX

15:00

46

Coreia do Norte

-

Costa do Marfim

Nelspruit

25-JUN

SEX

15:00

15

Honduras

-

Chile

Nelspruit

16-JUN

QUA

12:30

16

Espanha

-

Suíça

Durban

16-JUN

QUA

15:00

31

Chile

-

Suíça

Port Elizabeth

21-JUN

SEG

15:00

32

Espanha

-

Honduras

Johanesburgo - JEP

21-JUN

SEG

19:30

47

Chile

-

Espanha

Pretória

25-JUN

SEX

19:30

48

Suíça

-

Honduras

Bloemfontein

25-JUN

SEX

19:30

57

Vencedor 53

-

Vencedor 54

Port Elizabeth

02-JUL

SEX

15:00

58

Vencedor 49

-

Vencedor 50

Johanesburgo

02-JUL

SEX

19:30

59

Vencedor 52

-

Vencedor 51

Cidade do Cabo

03-JUL

SAB

15:00

60

Vencedor 55

-

Vencedor 56

Johanesburgo

03-JUL

SAB

19:30

MEIAS FINAIS 61

Vencedor 58

-

Vencedor 57

Cidade do Cabo

06-JUL

TER

19:30

62

Vencedor 59

-

Vencedor 60

Durban

07-JUL

QUA

19:30

63

Vencido 61

-

Vencido 62

Port Elizabeth

10-JUL

SAB

19:30

Vencedor 61

-

Vencedor 62

Johanesburgo

11-JUL

DOM

19:30

FINAL 64

G R U P O E

G R U P O F

G R U P O G

G R U P O H 4 F I N A L


México

África do Sul

Uma nação orgulhosamente unida por

Hora de um novo campeão

baixo de um arco-íris Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

90º 2 1ªFase (98,02)

Ranking FIFA

17º

Presenças

13

França

Uruguai

O sol brilha sobre nós! Vamos Uruguai

4ºFinal (70,86)

Melhor Presença

Todos juntos por um novo sonho em tons de azul

Ranking FIFA

18º

Ranking FIFA

10º

Presenças

10

Presenças

12

Melhor Presença

Campeão (30,50)

Melhor Presença

Campeã (98)


GRUPO A África do Sul—México—Uruguai—França Embora a maioria dos adeptos neutros espere que a África do Sul vá longe no Mundial 2010, a selecção anfitriã terá trabalho para se qualificar num Grupo A repleto de equipas experientes na competição. Os sul africanos abrirão o torneio contra o México, para depois enfrentarem o bicampeão Uruguai e fecham a campanha na fase de grupos diante da França, vice-campeã da edição de 2006. Os franceses, que vencerem o Mundial em casa em 1998, são os favoritos do grupo, mas o seleccionador Raymond Domenech só garantiu a sua vaga depois de uma polémico play-off diante da Irlanda. O Uruguai também se qualificou graças a um play-off intercontinental contra a Costa Rica, enquanto o México terminou na segunda posição da zona da CONCACAF, atrás do Estados Unidos. Os favoritos

Fique de olho em: Steven Pienaar (AFS) Aaron Mokoena (AFS) Cuauhtémoc Blanco (MEX) Rafael Márquez (MEX) Gioavani dos Santos (MEX) Thierry Henry (FRA) Nicolas Anelka (FRA) William Gallas (FRA) Diego Lugano (URU) Diego Forlán (URU)

França: Após uma campanha irregular nas eliminatórias, os franceses perderam para a Sérvia a qualificação directa por um ponto. As actuações fora de cada foram especialmente ruins, com uma derrota frente à Áustria na estreia e empates com Roménia e Sérvia. Os blues também tiveram mais trabalho do que o esperado para passarem pela Irlanda no Play-off, com um golo de William Gallas no prolongamento evitando a decisão nos penaltis. No entanto, ninguém, pode subestimar uma selecção cuja espinha dorsal é formada por jogadores experientes, craques de primeira qualidade e jovens de grande talento. México: O ano de 2010 marcará a quinta participação consecutiva dos mexica-

O Número 5 Carlos A. Parreira irá igualar o recorde de Bora Milutinovic por ter comandado cinco selecções em diferentes edições de Mundiais. O técnico da África do Sul, que venceu a competição com o Brasil em 1994, também treinou o Kuwait, os Emirados Árabes e a Arábia Saudita.

nos no Mundial, e em cada um dos últimos quatro eventos eles foram eliminados na segunda fase da competição. Abrir o torneio contra os anfitriões não será fácil, mas a boa leva de jovens talentos como Giovani dos Santos e Carlos Vela pode dar à equipa um impulso suficiente para alcançar os quartos de final pela primeira vez desde que o país sediou o evento em 1986. Um dos cabeças de série na Alemanha 2006, o México foi eliminado pela Argentina nos oitavos de final. Correndo por fora África do Sul: Os últimos anos foram tumultuados para a selecção sul africana,

O Jogo México - Uruguai Os dois países poderão chegar ao confront directo da última jornada lutando por um lugar na segunda fase. O ultimo encontro das duas selecções deu-se quando o México derrotou o Uruguai na Copa América de 2007, terminando em 3ºlugar.

mas o desempenho convincente na Copa das Confederações 2009 elevou as expectativas para a disputa no Grupo A. A derrota nas meias finais contra o Brasil e o golo no prolongamento contra a Espanha no jogo do 3ºlugar demonstraram que o anfitriões podem competir no mais alto nível. Embora tenham sido eliminados na fase de grupos nas duas únicas participações em Mundiais, os sul africanos perderam apenas duas das seis partidas que disputaram. Em 2010, todas as atenções estarão voltadas ao craque Steven Pienaar. O médio do Everton será responsável por criar as oportunidades de golo da selecção bafana bafana. Uruguai: Depois de mais uma qualificação que só aconteceu após play-off, a Celeste Olímpica vai participar no seu 11º Mundial. Para tentar fazer jus a uma das mais ricas histórias do futebol mundial, o técnico Oscar Tabárez montou uma equipa relativamente jovem com base num pequeno núcleo. Tabárez já comandou a selecção uruguaia na Itália 1990, quando o pais foi eliminado pelos anfitriões na segunda fase.

Retrospectiva França 3-0 África do Sul (12/6/98) A França estreou como anfitriã contra a estreante África do Sul em Marselha. Com ambas as selecções tendo muito o que provar, o dia foi dos franceses, que conquistaram uma empolgante vitória por 3 a 0 no caminho rumo ao título mundial


ÁFRICA DO SUL A anfitriã orientada por um favorito

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

Pouco leva a crer que a selecção africana, que ocupa apenas a 90ª posição no ranking FIFA, faça uma boa campanha. Anfitriã do Mundial, a África do Sul é a única selecção com direito a vaga sem passar pelas eliminatórias. Sorte para os africanos, pois a sua participação nas eliminatórias africanas, que também valem para a Taça das Nações Africanas, foi decepcionante: afastados na primeira fase de grupos, com duas vitórias, um empate e três derrotas. Na sua curta história em Campeonatos do Mundo, o percurso também não é positivo. A África do Sul participou nos Mundiais de 1998 e 2002, e nas duas vezes caiu na fase de grupos. Ao todo foram seis jogos, com duas derrotas, três empates e apenas uma vitória, por 1 a 0 sobre a Eslovénia em 2002. A derrota mais pesada foi exactamente contra a selecção favorita do grupo A, a França (3-0). Completando o histórico contra os rivais da fase de grupos em competições oficiais, os sul-africanos perderam com o Uruguai, na Taça das Confederações de 1997, e venceram o México, na Taça Ouro de 2005. Apesar de tudo, o país organizador não perde de todo as esperanças na sua selecção. A história mostra que a África cresce em momentos decisivos, e muitas vezes surpreende tudo e todos, mesmo desacreditada. Em 1996, a selecção disputava a sua primeira Taça das Nações Africanas. Com apenas uma derrota, a África do Sul conquistou o título do torneio, deixando pelo caminho selecções como Camarões, Argélia, Gana e Tunísia. Na Taça das Confederações 2009, a equipa ainda comandada por Joel Santana não se curvou diante dos gigantes e favoritos Brasil e Espanha. Os pentacampeões do mundo sofreram para vencer por apenas 1 a 0, e os campeões europeus precisaram mesmo do prolongamento para superar os anfitriões. Pesa também a favor da África do Sul o tempo de preparação para o Mundial. Embora não contando ainda com muitos dos seus principais jogadores, Parreira levou a equipa para um estágio no Brasil em Março, realizando jogos-treino contra equipas locais, deixando o país no início de Abril. Depois, a selecção sulafricana seguiu para um período de estágio na Alemanha. Apesar da evolução, a principal dificuldade continua a ser o ataque, conhecido pela incompetência na concretização.

Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália

Seleccionador Carlos Alberto Parreira A experiência de Parreira é provavelmente o maior trunfo da selecção. O treinador brasileiro tem uma longa carreira

Não participou 1994 Estados Unidos Não participou

repleta de títulos e é considerado um dos maiores teóricos

1998 França

do futebol brasileiro. O mais importante troféu conquistado

1ª Fase

foi em 1994, quando levou o Brasil ao seu quarto título mundial, quebrando um jejum de 24 anos. Curiosamente, Parrei-

2002 Coreia Sul/Japão

ra era um dos preparadores físicos da selecção na conquista de 1970 e ainda

1ª Fase

participou em outros quatro Mundiais: no comando do Kuwait, em 1982; Emi-

2006 Alemanha

rados Árabes, em 1990; Arábia Saudita, em 1998, e do próprio Brasil, em 2006.

Não participou


GRUPO A

Os Convocados N. Nome

África do Sul - México

Idade

Clube

J

G

1

Moneeb Josephs

30

Orlando Pirates

15

-8

16

Itmelend Khune

22

Kaizer Chiefs

24

-20

22

Shu-Aib Walters

29

Maritzburg United

-

-

2

Siboniso Gaxa

26

Sundowns

34

-

3

Tsepo Masilela

25

Macabi Haifa

29

-

4

Aaron Mokoena

29

Portsmouth

97

1

5

Anele Ngongca

22

Genk

3

-

14

Matthew Booth

33

Sundowns

29

1

15

Lucas Thwala

28

Orlando Pirates

17

1

20

Bongani Khumalo

23

SuperSport

10

-

21

Siyabonga Sangweni

28

Golden Arrows

7

-

6

MacBeth Sibaya

32

Rubin Kazan

56

-

7

Lance Davids

25

Ajax CT

22

-

8

Siphiwe Tshabalala

25

Kaizer Chiefs

44

5

10

Steven Pienaar

28

Everton

47

2

11

Teko Modise

27

Orlando Pirates

48

9

12

Reneilwe Letsholonyane

28

Kaizer Chiefs

9

-

13

Kagisho Dikgacoi

25

Fulham

33

2

19

Surprise Moriri

30

Sundowns

29

4

23

Thanduyise Khuboni

24

Golden Arrows

7

-

9

Katlego Mphela

25

Sundowns

28

9

17

Bernard Parker

24

Twente

27

7

18

Siyabonga Nomvethe

32

Moroka

74

16

Média de Idades: 25,87

Estrela Steven Pienaar Clube: Everton Chegou a ser afastado por Joel Santana por indisciplina, mas ressurgiu na selecção de Parreira, sendo a solução para a péssima actuação ofensiva da equipa. Com 32 anos, McCarthy está longe do seu auge e não é titular absoluto da sua equipa, o West Ham, mas está na história do FC Porto, onde integrou a equipa que venceu a Liga dos Campeões em Gelsenkirchen, na época 2003/2004 e também da selecção do seu país. Foi dele o primeiro golo da África do Sul em Campeonatos do Mundo, em 1998, no empate a uma bola com a Dinamarca.

11 Junho 15 Horas

África do Sul - Uruguai 16 Junho 19.30 Horas

África do Sul - França 22 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 6 Vitórias: 1 Empates: 3 Derrotas: 2 Golos: 8-11

Mais Internacional: A. Mokoena 97 Melhor Marcador: B.McCarthy 31


MÉXICO Mistura entre a experiência e a juventude

PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália

São cinco Campeonatos do Mundo seguidos e nos últimos quatro o México caiu sempre nos oitavos-de-final. A missão do técnico Javier Aguirre para superar este histórico será complicada: na fase de grupos vai ter que defrontar dois campeões mundiais e a selecção anfitriã. Além disso, cada vez mais a equipa mexicana vê a sua hegemonia na Concacaf ser ameaçada pelos vizinhos Estados Unidos, que terminaram a fase de grupos no primeiro lugar. Aguirre agarrou numa selecção em crise. Entre o Mundial da Alemanha e a chegada do actual técnico, o México teve três comandantes, entre eles o badalado sueco Sven Goran-Eriksson. O treinador retomou o rumo do sucesso e o México passou do quinto para o segundo lugar na fase de qualificação da Concacaf, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. Ao todo foram 18 jogos nessa fase: 11 vitórias, cinco derrotas e dois empates

Não se qualificou 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia 1ª Fase

No grupo A, em conjunto com a anfitriã África do Sul, com o Uruguai (que passou no play-off) e a França (que se classificou com a ajuda da mão de Henry, também no play-off) a disputa provavelmente será pelo segundo lugar. Mesmo com a difícil passagem na fase de qualificação a França é a favorita do grupo. O México pode sonhar com a ida aos oitavos-de-final, como é hábito, mas será difícil chegar muito longe mesmo tendo em conta a evolução da equipa depois da chegada de Aguirre, uma vez que logo nos oitavos, o México pode enfrentar um dos favoritos, a Argentina de Messi, pois o Grupo A cruza com o Grupo B. Misturando a juventude campeã do mundial sub-17 de 2005 com a experiência de Blanco, os mexicanos formaram a melhor equipa que conseguiram. Giovani dos Santos, Carlos Vela, Efraín Juárez e Héctor Moreno são os remanescentes da vitoriosa equipa sub-17. Esses jovens, juntamente com o capitão Rafa Marquez e o guarda-redes Ochoa formam a base da selecção que tenta chegar o mais longe possível. «Temos uma geração excelente, que venceu o Mundial Sub-17 da FIFA, e não seria correcto interromper a sua evolução, principalmente por que ela tem grande talento. Além do mais, contamos com jogadores de grande experiência internacional, que já participaram em Mundiais e poderão ajudar os mais jovens. Não estou preocupado, pois julgo pela capacidade, e não pela idade», disse o confiante técnico Javier Aguirre. O sonho do México é superar o sexto lugar dos Mundiais de 70 e 86, organizados no seu próprio país. Depois da chegada de Aguirre, os mexicanos acreditam que tudo é possível.

1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México 4ª Final 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina 1ª Fase 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México 4ª Final 1990 Itália Não se qualificou

Seleccionador Javier Aguirre É o técnico mexicano mais vitorioso dos últimos anos. Depois

1994 Estados Unidos 8º Final

de ser campeão nacional com o até então desconhecido

1998 França

Pachuca em 1999, o treinador assumiu o comando da selec-

8º Final

ção mexicana numa situação desesperante na qualificação para o Mundial Coreia/Japão 2002. Mesmo assim, a equipa

2002 Coreia Sul/Japão

quallificou-se e ainda chegou aos oitavos-de-final. Depois

8º Final

levou o modesto Osasuna, de Espanha, à Liga dos Cam-

2006 Alemanha

peões. Aguirre é, assim, um especialista a tornar os desacreditados numa surpresa.

8º Final


GRUPO A

Os Convocados N. Nome

México - África do Sul

Idade

Clube

J

G

Óscar Pérez

37

Chiapas

50

-39

13

Guillermo Ochoa

24

América

34

-31

23

Luis Ernesto Michel

30

Guadalajara

2

-

2

Francisco Rodríguez

28

PSV

44

1

3

Carlos Salcido

30

PSV

69

6

4

Rafael Márquez

31

Barcelona

88

10

5

Ricardo Osorio

29

Estugarda

72

1

12

Paul Aguilar

24

Panchuca

3

2

15

Hector Moreno

22

AZ Alkmaar

5

-

16

Efrain Juarez

22

UNAM

12

-

19

Jonny Magallon

28

Guadalajara

48

3

6

Gerardo Torrado

31

Cruz Azul

107

6

8

Israel Castro

29

UNAM

26

1

18

Andres Guardado

23

Deportivo Corunha

48

7

20

Jorge Torres

22

Atlas

8

-

7

Pablo Barrera

22

UNAM

13

3

9

Guillermo Franco

33

West Ham

20

6

10

Cuauhtemoc Blanco

37

Vera Cruz

109

38

11

Carlos Vela

21

Arsenal

23

8

14

Javier Hernandez

22

Guadalajara

4

4

17

Giovani dos Santos

21

Galatasaray

23

5

21

Adolfo Bautista

31

Guadalajara

37

11

22

Alberto Medina

27

Guadalajara

50

3

1

Média de Idades: 26,17

Estrela Giovani dos Santos Clube: Galatasaray O Barcelona não se enganou quando o contratou. Trata-se de um avançado de excepção, apesar de não ter conseguido vingar entre as estrelas de Guardiola. Talvez o Mundial o ajude a recuperar o estatuto, porque no Galatasaray não fez qualquer golos em 17 desafios. E a passagem pelo Tottenham também foi fugaz. Que tem talento, não há dúvidas. Se vai crescer… é esperar.

11 Junho 15 Horas

México - França 17 Junho 19.30 Horas

México - Uruguai 22 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 13 Jogos: 45 Vitórias: 11 Empates: 12 Derrotas: 22 Golos: 48-82

Mais Internacional: C.Suárez 177 Melhor Marcador: J.Borgetti 46


URUGUAI Um passado de glórias, um future de incertezas 1970. Este foi o último ano em que o Uruguai conseguiu uma boa prestação no Campeonato do Mundo. Bicampeões mundiais (1930 e 1950), os adeptos uruguaios passaram a viver de lembranças e não conseguem formar uma equipa boa há muito tempo. Na qualificação para a África do Sul, a Celeste sofreu para conquistar um lugar na competição. Perante a desconfiança dos adeptos, a equipa classificou-se no play-off, após um difícil 1 - 1 contra a Costa Rica, no jogo da segunda-mão, em pleno estádio Centenário.

PALMARÉS 1930 Uruguai

Campeão 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil

Campeão O trabalho do técnico Oscar Tabárez vai ter que ser bom para superar o mau passado recente, depois da fraca actuação na qualificação. Foram 18 jogos, com seis vitórias, seis empates e seis derrotas. Além disso, a selecção ainda teve mais duas partidas no play-off contra os costarriquenhos, conseguindo o resultado de 1-0 fora de casa e 1-1 em Montevideo.

1954 Suíça 4ª Lugar 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile

O caminho do Uruguai não será fácil na África do Sul. Além de defrontar a selecção anfitriã, a Celeste tem pela frente o México e a França. Os mexicanos vêm empolgados após a boa fase no comando de Aguirre, que manteve a equipa com uma invencibilidade de 12 jogos. Já os franceses, apesar de também terem conseguido um lugar no Mundial através do play-off, tal como os uruguaios, são os favoritos ao primeiro lugar do grupo.

1ª Fase 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México 4ª Lugar

Ao contrário do que tem mostrado dentro de campo, no papel o Uruguai tem uma equipa de qualidade, com jogadores conhecidos em todo o Mundo. Diego Forlán é um bom exemplo. O jogador actua no Atlético de Madrid, mas não tem conseguido repetir na selecção as boas prestações que tem tido no clube madrileno. No banco, El Loco Abreu, muito conhecido no Brasil, tem feito a diferença, sendo exemplo o golo que marcou, empatando a partida contra a Costa Rica.

1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México 8ª Final

Seleccionador Oscar Tabarez

1990 Itália 8ª Final

Esta será a segunda participação de Oscar Washington Tabárez em Campeonatos do Mundo, como seleccionador do Uruguai. A primeira vez foi em Itália, em 1990, mas a selecção acabou por ser eliminada pelos anfitriões nos oitavos-de-final. Hoje, 20 anos depois, o treinador tenta recuperar o tempo perdido com um novo grupo. O técnico tem também um currículo extenso, tendo orientado equipas como o Peñarol, Boca Juniors e Milan. O regresso à Celeste data de 2006, após a saída de Jorge Fossati.

1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França Não se qualificou 2002 Coreia Sul/Japão 1ª Fase 2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO A

Os Convocados N. Nome

Uruguai - França

Idade

Clube

J

G

Néstor Muslera

23

Lazio

5

-4

12

Juan Castillo

32

Desportivo Cali

11

-11

23

Martin Silva

27

Defensor

1

-

2

Diego Lugano

29

Fenerbahçe

41

4

3

Diego Godin

24

Villarreal

38

3

4

Jorge Fucile

25

Porto

24

-

6

Mauricio Victorino

27

Univ.Chile

4

-

16

Maxi Pereira

26

Benfica

36

-

19

Andres Scotti

34

Colo Colo

25

1

22

Martín Cáceres

23

Juventus

18

-

5

Walter Gargano

25

Nápoles

26

-

8

Sebastian Eguren

26

Lazio

26

5

11

Álvaro Pereira

24

Porto

14

1

14

Nicolas Lodeiro

20

Ajax

3

-

15

Diego Pérez

30

Monaco

49

-

17

Egidio Arevalo Rios

28

Peñarol

4

-

18

Ignacio González

28

Valência

17

1

20

Alvaro Fernández

24

Univ.Chile

6

-

7

Edinson Cavani

23

Palermo

13

2

9

Luis Suárez

23

Ajax

29

10

10

Diego Forlán

31

A.Madrid

61

23

13

Sebastian Abreu

33

Botafogo

54

23

22

Sebástian Fernández

25

Banfield

6

-

1

Média de Idades: 26,17

Estrela Diego Forlán Clube: A. Madrid Nascido em Montevideu, o avançado é o melhor marcador do Uruguai na fase de qualificação, marcando sete golos em 13 partidas disputadas. Experiência é outra característica importante do jogador, que já jogou no Independiente, da Argentina, no Manchester United e no Villareal, da Espanha, de onde rumou para o seu clube actual, o Atlético de Madrid. Os adeptos uruguaios depositam em Forlán a esperança de que o atleta seja sinónimo de golos e que dê um contributo importante na passagem aos oitavos-definal do Mundial.

11 Junho 19.30 Horas

Uruguai - África do Sul 16 Junho 19.30 Horas

Uruguai - México 22 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 10 Jogos: 40 Vitórias: 15 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57

Mais Internacional: R.Rodriguez 79 Melhor Marcador: H.Scarone 31


FRANÇA No Mundial com uma «mãozinha» Haverá sempre um estigma sobre a selecção francesa, depois de o apuramento dos gauleses ter sido garantido com um golo, no mínimo, polémico. No play-off do Mundial, a França venceu a primeira ronda por 1-0, mas na Irlanda, Robbie Keane empatou a eliminatória. A igualdade só foi desfeita já em prolongamento, ao minuto 103, altura em que, na área irlandesa, Henry deu um «jeitinho» na bola com a mão e serviu Gallas para o golo do apuramento.

PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália 8º Final 1938 França 4º Final 1950 Brasil

Não é que a França não seja a selecção mais experiente e até favorita deste grupo A. Com uma equipa cheia de caras conhecidas, última classificada do top ten do Ranking FIFA, cinco presenças consecutivas em Campeonatos do Mundo, 13 no total e um título de Campeã Mundial conquistado em 1998, a selecção gaulesa tem muito para brilhar na África do Sul. Na fase de grupos, a turma orientada por Raymond Domenech ficou no segundo lugar do grupo 7, com seis vitórias e três empates. Contudo, no play-off, Henry, que veste a camisola da selecção gaulesa desde 1997, «salvou» os franceses e garantiu a sua presença na África do Sul mas acabou por «assombrar» esta participação dos bleus no Mundial.

Não se qualificou

A experiência dos franceses em competições deste calibre poderá ser a principal arma rumo ao triunfo na fase de grupos: no palmarés dos bleus conta-se, para além do título de Campeões do Mundo, conquistado, precisamente, no evento organizado em França, dois troféus de Campeões da Europa (1984 e 2000) e duas Taças das Confederações (2001 e 2003). Se passarmos do palmarés para as estrelas surgem-nos emblemas como Marseille, Bordeaux, Lyon, Chelsea, Manchester United, Arsenal, Barcelona, Real Madrid, Sevilha, Milan e Bayern München. Alguns dos «gigantes» onde militam os jogadores gauleses que compõem esta selecção.

1966 Inglaterra

1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia 3º Lugar 1962 Chile Não se qualificou 1ª Fase 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina

A França estreia-se na África do Sul a 11 de Junho, frente ao Uruguai, na Cidade do Cabo. Duas equipas que já se defrontaram duas vezes em Mundiais e, curiosamente, nunca a França ganhou. No Campeonato do Mundo Coreia/Japão, em 2002, as duas equipas integravam, precisamente, o grupo A e a partida terminou empatada a zero. Em Inglaterra 1966 a França até esteve a ganhar mas o Uruguai levou a melhor vencendo por 2-1.Também nesse Mundial os gauleses defrontaram o México, outro dos companheiros do Grupo A na África do Sul, tendo empatado a uma bola. No Uruguai 30 e Suiça 54 a França defrontou os mexicanos e levou sempre a melhor.

Seleccionador Raymond Domenech O seleccionador: Raymond Domenech acompanha a camisola gaulesa desde 1994, primeiro com os sub-21 e desde 2004 com a selecção A. O melhor que conseguiu

1ª Fase 1982 Espanha 4º Lugar 1986 México 3º Lugar 1990 Itália Não se qualificou 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França

até hoje no comando dos bleus foi um segundo lugar no

Campeão

Campeonato do Mundo 2006, na Alemanha, e até há

2002 Coreia Sul/Japão

quem diga que após o Mundial será substituído. É sobretudo conhecido pelo seu feitio e a última «polémica»

1ª Fase

remonta ao início de Abril, quando avisou os seus jogadores que os «alvejará»

2006 Alemanha

se eles não forem capazes de colocar os seus egos de lado pelo bem da selec-

2º Lugar

ção francesa.


GRUPO A

Os Convocados N. Nome

França - Uruguai

Idade

Clube

J

G

Hugo Lloris

23

Lyon

9

-5

16

Steve Mandanda

25

Marselha

12

-13

23

Cédric Carrasso

28

Bordéus

-

-

2

Bacary Sagna

27

Arsenal

17

-

3

Éric Abidal

30

Barcelona

45

-

4

Anthony Réveillère

30

Lyon

5

-

5

William Gallas

32

Arsenal

78

4

6

Marc Planus

28

Bordéus

-

-

13

Patrice Evra

29

Manchester United

27

-

17

Sébastien Squillaci

29

Sevilhs

18

-

22

Gaël Clichy

24

Arsenal

3

-

7

Franck Ribéry

27

Bayern Munique

42

7

8

Yoann Gourcuff

23

Bordéus

17

1

14

Jérémy Toulalan

26

Lyon

31

-

15

Florent Malouda

29

Chelsea

51

3

18

Alou Diarra

28

Bordéus

25

-

19

Abou Diaby

24

Arsenal

2

-

20

Mathieu Valbuena

25

Marselha

1

1

Djibril Cissé

28

Panathinaikos

38

9

10

Sidney Govou

30

Lyon

43

10

11

André Pierre Gignac

24

Tolouse

10

4

12

Thierry Henry

32

Barcelona

117

51

21

Nicolas Anelka

31

Chelsea

63

12

1

9

Média de Idades: 26,52

Estrela Thierry Henry Clube: Barcelona Falar em bleus é falar em Thierry Henry, «Le Roi», actual jogador do Barcelona. Presente nesta selecção desde 1997, soma 51 golos em 117 jogos pela selecção gaulesa e é o segundo maior goleador francês de todos os tempos, atrás de Michel Platini. Esta poderá, até, ser a última presença de Henry num Campeonato do Mundo.

11 Junho 19.30 Horas

França - México 17 Junho 19.30 Horas

França - África do Sul 22 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 51 Vitórias: 25 Empates: 10 Derrotas: 16 Golos: 95-64

Mais Internacional: L.Thuram 142 Melhor Marcador: T.Henry 51


Argentina

Última Paragem: A Glória!

Nigéria

Super Águias e Super adeptos, estamos unidos”

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

14

Presenças

Melhor Presença

Campeã (78,86)

Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

47º

3

Melhor Presença

Coreia do Sul

Os gritos do vermelhos. República da Coreia unida

20º

Grécia

A Grécia está em todo o lado Ranking FIFA Presenças

7 4ºLugar (02)

8ºFinal (94,98)

Melhor Presença

12º 1 1ªFase (94)


GRUPO B Argentina—Nigéria—Coreia do Sul—Grécia Fique de olho em: A selecção sul-americana é claramente a favorita, enquanto o 2ºlugar vai ser disputado por três selecções de continentes diferentes. O favorito Argentina: Apesar da campanha irregular nas eliminatórias sul-americanas, a selecção dirigida por Diego Maradona tem um enorme potencial graças aos jogadores que actuam no fora do país. O maior desafio do ilustre técnico será administrar todos esses grandes talentos e montar uma selecção segura e confiável, já que o grupo ficou devendo até agora. Assim, pela sua importância e tradição,

Lionel Messi (ARG) Javier Mascherano (ARG) Carlos Tévez (ARG) Juan Verón (ARG) Park Ji-Sung (COR) Obafemi Martins (NIG) Yakubu Aiyegbeni (NIG) Giorgios Karagounis (GRE) Theofanis Gekas (GRE)

a alviceleste é a favorita para ficar em primeiro no grupo. Correndo por fora Nigéria: Apesar de não contar com tantas estrelas como nas participações anteriores, tem um grupo que mescla jogadores experientes e jovens talentosos e que já mostrou força nas eliminatórias africanas. Os nigerianos estão em condições não apenas de brigarem por uma vaga nas oitavos-de-final, mas também

O Número 25 A soma das vezes em que os integrantes do Grupo B participaram num Mundial até hoje, A Argentina lidera com 14 presenças, seguida da Coreia do Sul, com 7, da Nigéria com 3 e da Grécia com uma.

de superarem essa fase, algo que o país nunca conseguiu.

O Jogo Coreia do Sul: Sob o comando de Huh Jung-Moo, os sul-coreanos tiveram altos e baixos ao longo da campanha nas eliminatórias. Mesmo assim, acabaram vencendo o seu grupo e se tornaram a selecção asiática com o maior número de participações na Copa do Mundo da FIFA. Fica a dúvida se poderão repetir no Mundial o domínio que têm na Ásia. A experiência e o estilo de jogo versátil põem a Coreia do Sul na luta por uma vaga nas oitavos-de-final. Porém, terá de redobrar os esforços se quiser ter o mesmo desempenho da edição de 2002, quando chegou às semifinais actuando em casa. Grécia: Fazendo jus à fama de "osso duro de roer", os homens de Otto Rehhagel voltam a disputar um Campeonato do Mundo com uma selecção sólida na defesa e eficiente no ataque. Os gregos estão determinados a saldar a dívida que deixaram na sua primeira participação, nos Estados Unidos 1994, quando

Argentina - Nigéria Apesar de se terem apurado com dificuldade, na última ronda das eliminatórias dos seus continents, argentines e nigerianos protagonizarão o primeiro jogo do Grupo B num duelo que pode selar o destino dos dois no Mundial. Esta será a Terceira vez que se enfrentarão na fase de grupos. Nos confrontos anteriores, or argentinas levaram a melhor: venceram por 2 a 1 nos Estados Unidos em 94 e por 1 a 0 em 2002

acumularam três derrotas em três jogos. Depois de eliminarem a Ucrânia fora de casa na repescagem europeia, é difícil prever até onde eles chegarão neste Mundial, mas a classificação entre os 16 melhores do mundo é uma possibilidade bastante plausível.

Retrospectiva Grécia - Nigéria (30/6/94) Na última rodada do grupo D nos Estados Unidos 1994, a Nigéria ganhou à Grécia por 2 a 0, com golos de Finidi e Amokachi, e terminou em 1ºlugar do grupo, à frente da Bulgária e Argentina. O resultado significou a Terceira derrota para os greos, que se despediram do torneio sem nenhum ponto.


ARGENTINA Um gigante adormecido

PALMARÉS 1930 Uruguai 2º Lugar 1934 Itália

Foi sofrido, mas a Argentina conseguiu qualificar-se para o Campeonato do Mundo da África do Sul. Quase 90 jogadores utilizados em pouco mais de um ano, destaques que não foram sequer convocados e o trabalho do maior ídolo do futebol argentino, Diego Maradona, contestado. Os resultados em campo foram decepcionantes, a começar pela vergonhosa derrota por 6 a 1 imposta pela Bolívia, em La Paz. Porém, a Argentina é sempre a Argentina, e conta ainda com um dos melhores do Mundo: Lionel Messi. Maradona conta com vários remanescentes do grupo que chegou aos quartos-definal na Alemanha 2006. Além disso, tem ainda à disposição um dos melhores jogadores do mundo, senão mesmo o melhor, Lionel Messi, como titular. Os outros jogadores que formam o plantel argentino conquistaram diversos títulos nas selecções jovens, mas procuram ainda uma grande vitória com a selecção principal. São 24 anos sem vencer o maior evento futebolístico do mundo: a Argentina não conquista títulos desde o Campeonato do Mundo América 1993. Certamente os argentinos tudo farão para pagar essa dívida. Para os mais supersticiosos, a última conquista mundial dos argentinos veio depois de uma classificação sofrida para o Mundial do México, em 1986. Para isso o ataque argentino terá que melhorar. Apesar de contar com a genialidade de Lionel Messi, o craque nunca se destacou na selecção e a Argentina marcou apenas 23 golos numa fase de qualificação composta por 18 jogos. A explicação para este facto é difícil, já que o ataque conta com as mais variadas opções, como Higuaín, Tevez, Agüero e Diego Milito. No papel, poucas selecções têm tantos nomes de destaque para o sector ofensivo. No meio campo e na defesa Maradona não conta com as mesmas opções. Depois do desentendimento entre Riquelme e o treinador, falta à Argentina um camisola 10. Riquelme foi titular em 2006 e foi com ele no meio que a selecção olímpica do país conquistou o título de 2008, em Pequim. Coube ao veterano Verón a missão de substituir Riquelme na construção das jogadas. Na defesa, mais uma vez, Maradona dispõe da experiência, com jogadores como Zanetti (36 anos), Heinze (32), Schiavi (37), ou mesmo Samuel (32), que não participou nos últimos jogos da fase de qualificação, mas foi convocado para a partida amigável contra a Alemanha.

8º Final 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil Desistiu da prova 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia 1ª Fase 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha 4º Final 1978 Argentina

Campeão 1982 Espanha 4º Final 1986 México

Campeão 1990 Itália

Seleccionador Diego Maradona

2º Lugar

É o momento da verdade para um dos mais geniais jogadores de

1994 Estados Unidos

futebol de todos os tempos. Aquele que com a "mão de Deus" fez um

8º Final

golo à Inglaterra há 24 anos, tem agora como missão fazer brilhar uma das mais conceituadas formações do Globo. Não faltam verda-

1998 França

deiros craques para fazer da "azul celeste" uma das equipas mais

4º Final

temidas na África do Sul, até porque um tal de El Pulga Messi está entre os eleitos. Mas para isso é preciso que Maradona conceba finalmente uma filosofia de jogo e deixe de mostrar ape-

2002 Coreia Sul/Japão

nas o acumulado de jogadores do seu agrado, que, por enquanto, ainda fazem muitos espe-

1ª Fase

cialistas torcer o nariz. El Diez nunca foi treinador, mas o carisma que tem no balneário pode fazer alguma diferença. Recorde-se que na fase de qualificação conseguiu à justa o passaporte para África, com 4 vitórias e outras tantas derrotas. É altura de mostrar quem manda!

2006 Alemanha 4º Final


GRUPO B

Os Convocados N. Nome

Argentina - Nigéria

Idade

Clube

J

G

Diego Pozo

32

Colón

3

-1

15 Horas

21

Mariano Andújar

26

Catania

4

-7

Argentina - Coreia do Sul

22

Sérgio Romero

23

AZ Alkmaar

5

-3

2

Martín Demichelis

29

Bayern Munique

25

1

3

Clemente Rodríguez

28

Estudiantes

11

-

4

Nicolás Burdisso

29

Roma

28

2

6

Gabriel Heinze

32

Marselha

63

2

12

Ariel Garcé

30

Colón

3

-

13

Walter Samuel

32

Inter Milão

54

5

15

Nicólás Otamendi

22

Vélez Sarsfield

6

-

5

Mario Bolatti

25

Fiorentina

5

1

7

Angel Di Maria

22

Benfica

7

-

8

Juan Verón

35

Estudiantes

71

9

Presenças: 13

14

Javier Macherano

25

Liverpool

56

2

Jogos: 63

17

Jonás Gutiérrez

27

Newcastle

15

1

20

Maxi Rodriguez

29

Liverpool

35

10

23

Javier Pastore

20

Palermo

2

Gonzálo Higuaín

22

Real Madrid

4

2

10

Lionel Messi

22

Barcelona

45

13

11

Carlos Tevez

26

Manchester City

53

8

16

Sergio Agüero

21

A.Madrid

21

7

18

Martín Palermo

36

Boca Juniors

13

8

19

Diego Milito

30

Inter Milão

21

4

1

9

Média de Idades: 26,13

Estrela Lionel Messi Clube: Barcelona Um dos melhores, senão mesmo o melhor jogador do mundo. Messi, super destaque do Barcelona, já é comparado ao maior ídolo e técnico da Argentina, Maradona. Porém, o avançado ainda deve uma actuação brilhante, como as que tem feito pela equipa catalã, à selecção argentina. Messi sabe disso e quer de todas as formas inscrever o seu nome entre os maiores mitos do futebol com um título mundial.

12 Junho

17 Junho 12.30 Horas

Argentina - Grécia 22 Junho 19.30 Horas

Fases Finais

Vitórias: 32 Empates: 12 Derrotas: 19 Golos: 105-72

Mais Internacional: J.Zanetti 136 Melhor Marcador: G.Batistuta 56


NIGÉRIA Procurando surpreender Se nos anos 90 a Nigéria era a selecção africana mais temida pelo resto do mundo, no século XXI o panorama é outro. Único país da África que foi duas vezes além da primeira fase do mundial, acabando por cair, nas duas, nos oitavos-definal, a Nigéria vem de uma renovação na equipa que sofreu bastante para se qualificar para o Mundial. Esta ida à África do Sul representa a quarta participação do país no Campeonato do Mundo, que falhou o de 2006, na Alemanha. Sem um título há 16 anos, quando venceu a Taça das Nações Africanas, o país mais populoso daquele continente tem esperanças de ser uma surpresa e, com técnico novo, quer chegar às meias-finais. O sueco Lars Lagerback é o 23º estrangeiro a assumir o comando da Nigéria desde o inglês John Finch em 1949, mas é o primeiro escandinavo a ocupar o posto. No entanto, o Grupo B promete não ser fácil com Argentina, Grécia e Coreia do Sul, o que faz com que a Nigéria tenha que «se aplicar» para seguir em frente na prova. Sem os ídolos de gerações anteriores como Sunday Oliseh, Victor Ikpeba, Jay-Jay Okocha e Finidi George, os nigerianos apostam em novos jogadores, que ganham cada vez mais experiência no Mundo. A única lembrança da geração anterior é o terrivelmente inesquecível Nwankwo Kanu, que ainda assim é reserva.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou

20° colocada no ranking da FIFA, a Nigéria já se cruzou duas vezes com a Argentina em Campeonatos do Mundo e nunca venceu. Contra a Grécia, a equipa africana venceu o único confronto entre os dois emblemas: no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, liderados por Okocha, por 2 a 0. A Nigéria nunca enfrentou a Coreia do Sul em Campeonatos do Mundo.

1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou

Seleccionador Lars Lagerback Lars Lagerbäck é um caso paradigmático na galáxia futebol. Isto porque o treinador sueco dedicou quase uma

1986 México Não participou 1990 Itália

vida à causa da seleção nórdica. Treinador de clubes sem

Não participou

grande dimensão durante 13 anos, entrou para a federa-

1994 Estados Unidos

ção sueca em 1990, assumindo os destinos dos Sub-21, seguindo depois para os graúdos. Em 1996 lidera os destinos da Suécia B, em 1998 passa a adjunto de Tommy Soberberg na equipa principal e no Euro'2000 os líderes federativos nórdicos surpreendem o Mundo ao anunciar uma dupla técnica: Lars e Tommy. Uma situação que se repetiu no Mundial'2002 e no Euro'2004. Soderberg saiu entretanto e Lagerbäck seguiu à frente da seleção durante o Mundial'2006. Logo a seguir falhou as qualificações para o Euro'2008 e Mundial'2010. Agora é a vez de emprestar a sua propalada voz de comando aos nigerianos, num grupo bem complicado.

8º Final 1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO B

Os Convocados N. Nome

Nigéria - Argentina

Idade

Clube

J

G

Vicent Enyeama

27

Hapoel Tel Aviv

50

-31

15 Horas

16

Austin Ejide

26

Hapoel Petah

14

-9

Nigéria - Grécia

23

Dele Aiyenugba

26

Bnei Yehuda

7

-5

2

Joseph Yobo

29

Everton

73

4

3

Taye Taiwo

25

Marselha

37

7

5

Rabiu Afolabi

30

Red Bull Salzburg

20

1

6

Daniel Shittu

29

Bolton

30

-

17

Chidi Odiah

26

CSKA

21

1

21

Uwa Echiejile

22

Rennes

17

-

22

Dele Adeleye

21

Sparta

5

-

12

Kalu Uche

27

Almeria

27

2

13

Yussuf Ayila

25

D.Kiev

27

2

14

Sani Kaita

24

Alania

20

-

Presenças: 7

15

Lukman Haruna

20

Mónaco

-

-

Jogos: 24

20

Dickson Etuhu

28

Fulham

11

-

4

Nwankwo Kanu

33

Portsmouth

88

13

7

John Utaka

28

Portsmouth

35

5

8

Yakubu Aiyegbeni

27

Everton

57

21

9

Obafemi Martins

25

Wolfsburgo

35

19

10

Brown Ideye

21

Sochaux

-

-

11

Peter Odemwingie

28

Lokomotiv

45

9

Mais Internacional: N.Kanu 88

18

Victor Obinna

23

Málaga

39

13

Melhor Marcador: R.Yekini 37

19

Ogbuke Obasi

24

Hoffenheim

29

5

1

Média de Idades: 24,83

Estrela Obi Mikel Clube: Chelsea Um jovem problemático, mas «bom de bola». Com 22 anos Mikel chegou a ser afastado da selecção, mas terminou a qualificação como camisa 10. Jogador do Chelsea, Mikel é um dos três seleccionáveis que têm o sobrenome Obinna, que vem da etnia Igbo e significa «coração do pai». A poucos dias do início do Mundial lesionou-se sendo substituído por Ideye, uma baixa para a selecção nigeriana.

12 Junho

17 Junho 15 Horas

Nigéria - Coreia do Sul 22 Junho 19.30 Horas

Fases Finais

Vitórias: 4 Empates: 7 Derrotas: 13 Golos: 22-43


COREIA DO SUL Os asiáticos com mais participações em Mundiais Nenhuma selecção do continente mais populoso do planeta tem tantas participações no maior evento mundial do futebol. A Coreia do Sul apurou-se para o seu oitavo Campeonato do Mundo com uma campanha irrepreensível na fase de qualificação: sete vitórias e sete empates em 14 jogos, liderando, assim, o Grupo B.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou

Primeira selecção asiática a ir ao mundial, em 1954, na Suíça, a Coreia marca presença em Campeonatos do Mundo, sem falhas, desde 1986, no México. Contando com a África do Sul, serão sete participações consecutivas. Se na Ásia não há rivais para a equipa comandada pelo técnico Huh Jung-Moo, a grande dúvida é se a selecção coreana vai superar a campanha de 2002, quando chegou às meias-finais jogando em casa e terminou na quarta posição. A confiança dos adeptos é grande. A selecção vinha de uma sequência de 27 jogos sem perder, terminando com uma partida amigável em Novembro, que ditou a derrpta com a Sérvia por 1 a 0. «Este será o último capítulo da minha carreira no futebol. Colocarei todas as minhas energias para conquistar bons resultados no Campeonato do Mundo», disse o motivado treinador sul-coreano. A Coreia do Sul é a 47ª no ranking da FIFA, aposta na tradicional formação 4-4-2 e na experiência dos jogadores, que cada vez mais, se espalham pelo Mundo, visando passar a primeira fase num grupo complicado. Entre a Argentina, a Nigéria e a Grécia, a Coreia do Sul é uma aposta improvável para seguir em frente no Grupo B. Argentina e Coreia já se encontraram num campeonato do mundo. Em 86, com Maradona em campo, os argentinos venceram sem dificuldades por 3 a 1. Não há registo de confrontos entre os asiáticos e os outros adversários do grupo em competições oficiais.

1950 Brasil Não participou 1954 Suíça 1ª Fase 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Desistiu da prova 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México

Seleccionador Huh Jung-Moo

1ª Fase

Hiddink, Humberto Coelho, Jo Bonfrere, Advocaat e Ver-

1990 Itália

beek... Nomes de estrangeiros que orientaram a formação

1ª Fase

nos últimos tempos. E os responsáveis federativos não se fizeram rogados, tentando uma vez mais um treinador nascido fora do país. Primeiro Mick McCarthy e depois Gerard Houllier... As "negas" de ambos acabaram por determinar que Huh ficasse com o cargo. Ele que orienta a seleção pela sexta ocasião (4 como treinador principal, 2 como adjunto) e que já garantiu que não regressará à seleção se obtiver... bons resultados na África do Sul. Com Argentina, Nigéria e Grécia no grupo, a formação asiática tudo fará para não sair humilhada da África do Sul, mas aten-

1994 Estados Unidos 1ª Fase 1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 4ª Lugar

ção, porque no último clube que treinou, os Chunnam Dragons, Huh teve exce-

2006 Alemanha

lente prestação, com destaque para a conquista de duas taças da Coreia do Sul.

1ª Fase


GRUPO B

Os Convocados N. Nome

Uruguai - França

Idade

Clube

J

G

Woon Jae Lee

37

Suwon Blue

130

-77

19.30 Horas

18

Sung Ryong Jung

25

Seongnam

12

-7

Uruguai - África do Sul

21

Young Kwang Kim

26

Ulsan Hyundai

14

-10

2

Beom Seok Oh

25

Ulsan Hyundai

36

2

3

Hyung Il Kim

26

Pohang St.

3

-

4

Yong Hyung Cho

26

Jeju United

31

-

12

Young Pyo Lee

33

Al Hilal

112

5

14

Jung Soo Lee

30

Kashima Ant.

24

2

15

Dong Jin Kim

28

Ulsan Hyundai

59

2

22

Du Ri Cha

29

Friburgo

43

4

23

Min Soo Kang

24

Suwon Blue.

31

-

5

Nam Il Kim

33

Tomsk

87

2

6

Bo Kyung Kim

20

Oita Trinita

5

-

7

Ji Sung Park

29

Manchester United

86

11

8

Jung Woo Kim

28

Gwangju Sangmu

54

4

13

Jae Sung Kim

26

Pohang

5

2

16

Sung Yueng Ki

21

Celtic

19

4

17

Chung Yong Lee

21

Bolton

21

2

19

Ki Hun Yeom

27

Suwon Blue.

30

3

9

Jung Hwan Ahn

34

Dalian

69

17

10

Chu Young Park

24

Mónaco

39

13

11

Seung Yeoul Lee

21

Seoul

5

2

20

Dong Gook Lee

31

Chonbuk

82

25

1

Média de Idades: 26,13

Estrela Park JI-Sung Clube: Manchester United A estrela da companhia é o médio, de 29 anos, do Manchester United, Park Ji-Sung. Após desempenhar um papel fundamental nas duas últimas participações da Coreia do Sul em Mundiais, o versátil jogador assumiu a braçadeira de capitão. Park chega com moral à África do Sul, pois foi o melhor marcador na fase de qualificação com cinco golos e é a esperança dos guerreiros taeguk.

11 Junho

16 Junho 19.30 Horas

Uruguai - México 22 Junho 15.00 Horas

Fases Finais Presenças: 10 Jogos: 40 Vitórias: 15 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57

Mais Internacional: Hong Bo 136 Melhor Marcador: Cha Burn- K u 55


GRÉCIA O regresso 16 anos depois Apenas uma participação em Campeonatos do Mundo e nenhum golo nos Estados Unidos, no mundial de 94, resume o currículo da Grécia na maior competição de futebol do planeta. Dez anos depois a terra da filosofia surpreendeu o mundo da bola ao conquistar o Euro 2004, com uma atitude defensiva. Contudo, o tempo do sucesso foi efémero. A Grécia nem sequer se qualificou para o Mundial de 2006 e foi «presa fácil» no Euro-2008, o que acabou por provocar desconfiança relativamente à selecção comandada pelo técnico alemão Otto Rehhagel.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não se qualificou

12° no ranking da FIFA, a Grécia caiu num dos grupos mais fáceis da fase de qualificação europeia, mas decepcionou e ficou atrás da Suíça. Mesmo assim, no play-off venceu a Ucrânia e qualificou-se para o segundo Mundial da história do país, 16 anos depois da estreia no campeonato.

1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia

Em 2010 a Grécia abdica da sua formação defensiva e vai a jogo com três avançados, alinhando, regularmente, num 4-3-3. Além dos bons jogadores Katsouranis e Karagounis, do Panathinaikos, no meio campo, os gregos depositam as suas esperanças nos golos de Gekas, do Hertha Berlim.

Não se qualificou

No mesmo grupo que a Nigéria, Coreia do Sul e Argentina, os gregos não têm boas lembranças dos adversários. Em 94, no único Mundial com presença grega, os argentinos golearam por 4 a 0, numa partida em Boston, na fase de grupos. Neste mesmo Mundial, por coincidência, a Grécia também enfrentou os nigerianos e perdeu por 2 a 0.

1966 Inglaterra

1962 Chile Não se qualificou Não se qualificou 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou

Seleccionador Otto Rehhagel Existe uma seleção da Grécia antes e depois de Otto Rehhagel, que em setembro de 2001 assumiu o cargo

1986 México Não se qualificou 1990 Itália

de selecionador. Até então, os gregos tinham só uma

Não se qualificou

passagem pelo Campeonato do Mundo, em 1994, no

1994 Estados Unidos

qual somaram 3 derrotas sem espinhas. O alemão começou por fazer o derradeiro jogo da fase de qualificação para o Coreia/ Japão'2002 e depois seguiu-se a fase para o Euro'2004, que venceu, numa final com Portugal. Nesse dia ele passou a ser um dos "deuses" daquele país e foi renovando contratos, apesar de falhar o apuramento para o Mundial'2006.

1ª Fase 1998 França Não se qualificou

Com ele a Grécia esteve no Euro'2008 e agora regressa ao Mundial. Mas o

2002 Coreia Sul/Japão

apuramento foi dramático e apenas conseguido no playoff, frente à Ucrânia.

Não se qualificou

No que diz respeito a clubes, esteve na Alemanha e ganhou 3 campeonatos e 3 taças. Na Europa conquistou a Taça das Taças, com o Werder Bremen, no Estádio da Luz.

2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO B

Os Convocados N. Nome

Grécia - Coreia do Sul

Idade

Clube

J

G

Konstantinos Chalkias

36

PAOK

27

-24

12.30 Horas

12

Alexandros Tzorvas

27

Panathinaikos

6

-4

Grécia - Nigéria

13

Michail Sifakis

25

Aris

1

-1

2

Giourkas Seitaridis

29

Panathinaikos

67

1

3

Christos Patsatzoglou

31

Omónia

39

1

4

Nikos Spiropoulos

26

Panathinaikos

16

-

5

Vangelis Moras

28

Bolonha

10

-

8

Avraam Papadopoulos

26

Olympiacos

11

-

11

Loukas Vyntra

29

Panathinaikos

26

-

15

Vasileios Torosidis

24

Olympiacos

25

2

16

Sotirios Kyrgiakos

30

Liverpool

56

4

19

Sokratis Papastathopoulos

22

Genova

10

-

22

Stelios Malezas

25

PAOK

-

-

Presenças: 1

Alexandros Tziolos

25

Siena

16

-

Jogos: 3

10

Georgios Karagounis

33

Panathinaikos

91

7

18

Sotiris Ninis

20

Panathinaikos

3

1

21

Konstantinos Katsouranis

30

Panathinaikos

67

7

23

Athanasios Prittas

20

Aris

-

-

7

Georgios Samaras

25

Celtic

31

5

9

Angelos Charisteas

30

Nuremberga

82

23

14

Dimitros Salpingidis

28

Panathinaikos

32

2

Mais Internacional: T.Zagorakis 120

17

Theofanis Gekas

30

Hertha

46

20

Melhor Marcador: N.Anastopoulos 29

20

Pantelis Kapetanos

27

Steua

1

-

1

6

Média de Idades: 26,57

Estrela Giorgios Karagounis Clube: Panathinaikos Pode já não ser, aos 33 anos, o motor de outros tempos, a unidade em torno da qual tudo se passa, mas em termos de atitude continua a ser a grande figura de referência de uma selecção que marca a diferença precisamente pela atitude. Nos livres laterais ou frontais ainda é um perigo e a lutar pela posse de bola é uma ―carraça‖. Se a Grécia falhar não será por falta de vontade de Karagounis

12 Junho

17 Junho 15 Horas

Grécia - Argentina 22 Junho 19.30 Horas

Fases Finais

Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 3-10


Inglaterra

A jogar com orgulho e glória

Estados Unidos

Vida, Liberdade e busca pela vitória

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

12

Presenças Campeã (66)

Melhor Presença

Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

31º

8

Eslovénia

Com 11 corações aguerridos até ao fim Ranking FIFA Presenças

2 1ªFase (82,86)

3ºLugar (30)

Melhor Presença

Argélia

Estrela e lua crescente com um único objectivo: Vitória

14º

Melhor Presença

23º 1 1ªFase (02)


GRUPO C Inglaterra—Estados Unidos—Argélia—Eslovénia A Inglaterra chega à sua 13ª participação num Campeonato do Mundo não só como a principal atracção do Grupo C, mas também como a grande favorita a ficar em primeiro lugar do grupo. Mesmo assim, há motivos para cautela. Os Estados Unidos já surpreenderam a antiga potência colonial no passado e agora chegam à África do Sul dispostos a surpreender com um plantel talentoso e experiente, muito diferente da juventude que viajou à Itália em 1990 para defender o Tio Sam. Completam o grupo a Eslovénia, que participa da competição pela segunda vez, e a Argélia, que volta depois de 24 anos. As duas também

Fique de olho em: Wayne Rooney (ENG) Frank Lampard (ENG) Landon Donovan (EUA) Tim Howard EUA) Karim Ziani (ARG) Robert Koren (ESL)

não pretendem entrar somente para fazerem número. Os favoritos

O Número 10

Inglaterra: Os criadores do futebol moderno nunca venceram um Mundial fora

A Inglaterra passou da primeira fase nas últimas 10 vezes em que participou num Campeonato do Mundo.

de casa, mas viajam à África do Sul acreditando que voltarão a passar dos quartos-de-final depois de 20 anos. A selecção está com a moral alta depois de uma excelente campanha nas eliminatórias. Os comandados de Fabio Capello venceram nove das dez partidas e tiveram o melhor ataque da competição europeia,

O Jogo

com 34 golos. Wayne Rooney balançou as redes nove vezes e é a grande arma ofensiva da equipa. Acrescente à mistura a disciplina e o foco do "fator Capello"

Inglaterra - Estados Unidos Logo na estreia, a Inglaterra terá o confronto que, pelo menos no papel, parece o mais difícil do grupo. A selecção inglesa enfrenta os americanos no dia 12 de junho em Rustemburgo.

e verá que a Inglaterra tem motivos para querer vencer este grupo e ir bem mais além. EUA: O país participa da sua sexta vez consecutiva e espera chegar tão longe quanto em 2002, quando alcançou os quartos-de-final. A selecção comandada por Bob Bradley está motivada após a surpreendente campanha na Taça das Confederações em 2009. Os EUA derrotaram a favorita Espanha nas meias funaus e chegaram a estar a vencer o Brasil por 2 a 0 antes da reviravolta nos minutos finais. Os americanos procuraram inspiração ofensiva no experiente Landon Donovan, que já vai para o terceiro Mundial. Correndo por fora Argélia: A selecção norte-africana está de volta à maior competição do futebol mundial depois de 24 anos de ausência. O apuramento veio após um inusitado jogo extra diante do rival Egipto. A selecção comandada pelo técnico Rabah Saadane, que eliminou o Senegal ainda na segunda fase das eliminatórias africanas, conta com atletas que trazem experiência do futebol europeu, entre eles o médio Karim Ziani do Wolfsburg da Alemanha e o lateral esquerdo Nadir Belhadj do Portsmouth da Inglaterra. Antar Yahia, autor do golo do apuramento contra o Egipto, enfrentará na partida de estreia o esloveno Zlatko Dedič, companheiro de equipa no Bochum da Alemanha. Eslovénia: Dirigida pelo treinador Matjaž Kek, a selecção eslovena surpreendeu a Rússia na repescagem europeia. Os primeiros grandes torneios da jovem nação foram o Euro 2000 e o Mundial Coreia/Japão 2002, mas o plantel actual não traz a experiência daquelas participações. Um dos destaques do país é o capitão Robert Koren, que joga no futebol inglês.

Retrospectiva Inglaterra - EUA (29/6/50) Na primeira vez em que disputava um Mundial, a Inglaterra teve o maior fiasco da sua história ao perder por 1 a 0 de uma simplória selecção norte Americana. Um jornal britânico chegou a achar que o resultado de 0-1 havia sido um erro de digitação e publicou que o jogo tinha terminado 10 a 1 para a Inglaterra.


INGLATERRA Favorita do grupo C Não há forma de olhar para este grupo C sem titular, logo à partida, a Inglaterra como a grande favorita. O país onde se diz ter nascido o futebol, por ter protagonizado, com a Escócia, a primeira partida entre selecções da históriaa do futebol, tem no palmarés apenas um título em Campeonatos do Mundo mas a brilhante fase de qualificação que protagonizou para chegar à África do Sul augura coisas boas aos brits nesta fase de grupos. A prová-lo está o oitavo lugar no Ranking FIFA. Reeditar a saga mágica de 66 é a ilusão de todos os que apoiam a selecção inglesa. Depois de se terem sagrado campeões do Mundo em casa os ingleses não mais conseguiram brilhar num Mundial. O melhor que conseguiram foi no Itália 90, no qual atingiram o quarto lugar da prova, sob a orientação de Sir Bobby Robson.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça 4ª Final 1958 Suécia

Com Fabio Capello no comando, a selecção inglesa protagonizou uma irrepreensível fase de qualificação: nove vitórias em dez jogos, cedendo apenas uma derrota, ante a Ucrânia e garantindo a marca de melhor ataque da prova, com 34 golos apontados. Esta não é uma selecção com carismáticos como Bobby Charlton, Paul Gascoigne, Gary Lineker ou Peter Shilton. Aliás, Shilton continua a ser o mais internacional de sempre pela Inglaterra e Charlton o melhor marcador. Mas há Wayne Rooney que «se fartou» de ganhar prémios em Inglaterra esta época e detém o título de melhor marcador da Premier League para além de ter sido o melhor marcador da fase de qualificação com nove tentos em nove partidas, e ainda se destacam Steven Gerrard, Frank Lampard e John Terry. Há ainda a ter em conta a juventude de Theo Walcott. Há apenas uma partida na história da Inglaterra contra os Estados Unidos em competições oficiais. Os ingleses defrontaram os yankees no Mundial de 1950, no Brasil, e levaram a melhor os americanos que venceram por 1-0. É precisamente contra os americanos que a Inglaterra se estreia, no dia 12 de Junho, em Rustenburg. Nunca a Inglaterra defrontou a Argélia ou a Eslovénia. Os eslovenos qualificaram-se para a África do Sul via play-off, batendo a Rússia, ao passo que os argelinos disputaram o play-off do grupo C frente ao Egipto, vencendo por 1-0.

1ª Fase 1962 Chile 4ª Final 1966 Inglaterra

Campeão 1970 México 4ª Final 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha 4ª Final 1986 México 4ª Final 1990 Itália

Seleccionador Fabio Capello Fabio Capello, italiano, treinou apenas quatro clubes na sua carreira: Milan, Real Madrid, Roma e Juventus. Em todos eles foi campeão. A alcunha do seleccionador inglês é Don Fabio, El General, o que se explica pelo facto de Capello ser um disciplinador, que prefere jogadores que respeitem o treinador e que tenham uma grande força mental exigindo o mais alto nível de preparação física aos seus jogadores. Antes de se reformar (já disse que o fará quando deixar a selecção inglesa) é bem capaz de ter mais uma surpresa para apresentar.

4ª Lugar 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França 8ª Final 2002 Coreia Sul/Japão 4ª Final 2006 Alemanha 4ª Final


GRUPO C

Os Convocados N. Nome

Inglaterra - Estados Unidos

Idade

Clube

J

G

1

David James

39

Portsmouth

49

-41

12

Robert Green

30

West Ham

9

-9

23

Joe Hart

23

Birmingham

1

-

2

Glen Johnson

25

Liverpool

20

-

3

Ashley Cole

29

Chelsea

77

-

5

Michael Dawson

26

Tottenham

-

-

6

John Terry

29

Chelsea

59

6

13

Stephen Warnock

28

Aston Villa

1

-

15

Matthew Upson

31

West Ham

19

1

18

Jamie Carragher

32

Liverpool

34

-

20

Ledley King

29

Tottenham

19

1

4

Steve Gerrard

30

Liverpool

78

18

7

Aaron Lennon

23

Tottenham

15

-

8

Frank Lampard

31

Chelsea

77

20

11

Joe Cole

28

Chelsea

53

10

14

Gareth Barry

29

Manchester City

36

2

16

James Milner

24

Aston Villa

7

-

22

Michael Carrick

28

Manchester United

21

-

Peter Crouch

29

Tottenham

37

20

10

Wayne Rooney

24

Manchester United

58

25

17

Shaun Wright Phillips

28

Manchester City

30

6

19

Jermain Defoe

27

Tottenham

39

11

21

Emile Heskey

32

Aston Villa

57

7

9

Média de Idades: 27,65

Estrela Wayne Rooney Clube: Manchester United «Rooooooneyyy» como gritam os adeptos, é o principal trunfo desta selecção inglesa. Pelos golos que marca, pela garra que impõe em campo, pelo facto de já ter ganho tudo o que há para ganhar em Inglaterra pelo Manchester United e por somar vários prémios individualmente. O que falta a Rooney é mesmo atingir o top no que diz respeito à selecção inglesa, apesar de ser o segundo melhor marcador de toda a fase de qualificação em todos os continentes.

12 Junho 19.30 Horas

Inglaterra - Argélia 18 Junho 19.30 Horas

Inglaterra - Eslovénia 23 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 55 Vitórias: 25 Empates: 17 Derrotas: 13 Golos: 74-47

Mais Internacional: P.Shilton 125 Melhor Marcador: B.Charlton 49


ESTADOS UNIDOS Uma selecção que começa a impor respeito Os americanos começam a ter um lugar cativo nos palcos mundiais do futebol. Depois de na Taça das Confederações de 2009 terem ido à final, caindo aos pés do poderoso Brasil, os yankeesprovam que a sua presença no futebol é cada vez mais séria e competitiva. A presença dos norte-americanos nesta edição do Mundial é a nona da sua história. Para um país que tem mais tradição no basquetebol, no baseball e no futebol americano, este acaba por ser um historial para levar a sério. Ainda assim, nas várias presenças em Campeonatos do Mundo, os americanos nunca chegaram muito longe. A melhor participação remonta mesmo a 1930, no Mundial do Uruguai, primeiro da história futebolística: os Estados Unidos foram às meias-finais, acabando por perder por 6-1 com a Argentina

PALMARÉS 1930 Uruguai 3ª Lugar 1934 Itália 8ª Final 1938 França Desistiu da prova 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia

O segundo brilharete dos norte-americanos deu-se em 2002, no Mundial Coreia/ Japão, chegando aos quartos-de-final da prova, nos quais acabaram por perder com a Alemanha.

Não se qualificou

Na fase de qualificação os americanos integraram o grupo A, passando em primeiro lugar. Com seis vitórias, dois empates e duas derrotas os Estados Unidos levaram a melhor sobre México, Honduras e Costa Rica, ficando com o título de selecção com melhor desempenho da CONCACAF e ainda com o melhor ataque das eliminatórias com 42 golos.

1966 Inglaterra

Neste Grupo C na África do Sul, os Estados Unidos integram um conjunto relativamente acessível: a Inglaterra impõe mais respeito mas a Eslovénia e a Argélia acabam por se apresentar como selecções, teoricamente, mais acessíveis, não existindo qualquer histórico de confrontos entre estas duas selecções e os americanos. Há apenas uma partida na história dos Estados Unidos contra a selecção inglesa em competições oficiais. Os yankees defrontaram os ingleses no Mundial de 1950, no Brasil, e venceram por 1-0. Uma vitória épica retratada no filme Duelo de Campeões (The Game of Their Lives), de 2006, realizado por David Anspaugh. É precisamente contra os ingleses que os Estados Unidos da América se estreiam.

Seleccionador Robert Bradley

1962 Chile Não se qualificou Não se qualificou 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália 1º Fase

Bob Bradley é natural de New Jersey, assumiu a selecção nacional em Dezembro de 2006 e o seu histórico como treinador está mais relacionado com selecções universitárias

1994 Estados Unidos 8º Final

nos Estados Unidos. Bradley é o treinador com mais vitó-

1998 França

rias na liga americana, enquanto esteve ao serviço do Chi-

1º Fase

cago Fire, MetroStars e Chivas EUA.

2002 Coreia Sul/Japão 4º Final 2006 Alemanha 1º Fase


GRUPO C

Os Convocados N. Nome

Estados Unidos - Inglaterra

Idade

Clube

J

G

12 Junho

1

Tim Howard

31

Everton

48

-42

18

Brad Guzan

25

Aston Villa

15

-12

23

Marcus Hahnemann

37

Wolverhampton

7

-2

2

Jonathan Spector

24

West Ham

24

-

3

Carlos Bocanegra

31

Rennes

77

12

5

Oguchi Onyewu

28

Milão

51

5

6

Steve Cherundolo

31

Hannover

56

2

12

Jonathan Bornstein

25

Chivas

28

1

15

Jay Demerit

30

Watford

17

-

18

Clarence Goodson

28

IK Start

13

2

4

Michael Bradley

22

B. M’Gladbach

41

7

7

DaMarcus Beasley

28

Rangers

90

17

8

Clint Dempsey

27

Fulham

60

17

11

Stuart Holden

24

Bolton

12

2

13

Ricardo Clark

27

E.Frankfurt

26

2

16

Francisco Torres

22

Pachuca

10

-

19

Maurice Edu

24

Rangers

13

1

22

Benny Feilhaber

25

Aarhus

31

2

9

Herculez Gomez

28

Puebla

120

41

10

Landon Donovan

28

La Galaxy

120

41

14

Edson Buddle

29

La Galaxy

39

11

Mais Internacional: C.Jones 164

17

Jozy Altidore

20

Hull City

24

8

Melhor Marcador: L.Donovan 41

20

Robbie Findley

24

Real Salt Lake

4

-

Média de Idades: 25,83

Estrela Landon Donovan Clube: LA Galaxy Rápido, decidido em frente à baliza e com facilidade de remate, nunca se ambientou bem ao futebol europeu. Passou sem sucesso pelo Bayer Leverkusen, Bayern Munique e Everton. Acabou sempre por regressar a equipas norte americanas. Quando joga pela selecção ―cresce‖, torna-se um jogador que, naquele nível, ficava bem ao futebol europeu.

19.30 Horas

Estados Unidos - Eslovénia 18 Junho 15 Horas

Estados Unidos - Argélia 23 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 25 Vitórias: 6 Empates: 3 Derrotas: 16 Golos: 27-51


ARGÉLIA Regresso ao Mundial 24 anos depois Vinte e quatro anos depois a Argélia qualificou-se para um Campeonato do Mundo. Esta é a terceira presença da Argélia no maior evento futebolístico do Mundo e desde o México 1986, o único «brilharete» dos argelinos foi na Taça das Nações Africanas, em 1990, quando ganhou a prova.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou

Presente em três Mundiais, a Argélia nunca passou a fase de grupos. Na Espanha, em 1982, os argelinos ficaram em terceiro lugar do grupo 2, liderado pela República Federal Alemã. Quatro anos depois, no México 86, a selecção argelina foi quarta classificada do grupo D, saindo da prova sem atingir qualquer vitória e com apenas um golo marcado. Os adeptos argelinos tiveram que aguardar 24 anos para ver novamente a sua selecção numa fase final de um Campeonato do Mundo e mesmo assim a qualificação foi sofrida. A Argélia ficou em primeiro lugar do grupo 6, na fase de grupos inicial, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Já na segunda fase de grupos as coincidências quase empurravam a selecção argelina para fora da prova: os argelinos conquistaram quatro vitórias, um empate e uma derrota, marcaram nove golos e sofreram quatro, terminando com 13 pontos. Curiosamente, o Egipto, que integrava também o grupo C, conseguiu obter diante da Argélia o único resultado que empatava tudo e levava todas as decisões para um jogo extra: bateram os argelinos por 2-0. O desempate foi feito com um jogo-extra que fez recordar uma partida que ficou conhecida na história como «jogo do ódio»: em 1989 ambas as selecções discutiam uma vaga para o Mundial Itália 90, num ambiente instável, quer em termos políticos, quer em termos religiosos. Hossam Hassan fez o golo que deu a vitória ao Egipto, apesar de os argelinos reclamarem que o lance não era válido.

1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina

A partida extra para decidir qual das duas selecções ocupava a vaga restante para ir à África do Sul realizou-se no Sudão e ditou a vitória da Argélia, por 1-0, com o golo de Anthar Yahia, que joga no Bochum da Bundesliga, a carimbar a passagem dos argelinos ao Campeonato do Mundo, 24 anos depois. Este Grupo C é totalmente desconhecido para a selecção argelina, uma vez que não há qualquer histórico de confrontos com a Inglaterra, Eslovénia ou EUA.

Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México 1ª Fase 1990 Itália

Seleccionador Rabah Saadane Rabah Saâdane esteve na equipa técnica que qualifi-

Não se qualificou 1994 Estados Unidos

cou a selecção argelina para o Mundial de 1982. É um

Não se qualificou

repetente no comando dos argelinos, onde esteve em

1998 França

1986, 1999, entre 2003 e 2004 e ainda em 2007, permanecendo até ao momento. Nos clubes que diri-

Não se qualificou

giu, destaca-se a conquista da Liga dos Campeões

2002 Coreia Sul/Japão

Africanos, com o Raja Casablanca, em 1989, e da Liga

Não se qualificou

dos Campões Árabes com o Sétif, em 2007

2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO C

Os Convocados N. Nome

Argélia - Eslovénia

Idade

Clube

J

G

13 Junho

1

Lounes Gaouaoui

32

ASO Chief

48

-45

16

Faouzi Chaouchi

25

Sétif

8

-8

23

Rais M’Bolhi

24

Slavia Sofia

1

-

2

Madjid Bougherra

27

Rangers

40

3

3

Nadir Belhadj

28

Portsmouth

43

4

4

Anther Yahia

28

Bochum

43

5

5

Rafik Halliche

27

Nacional

15

1

12

Habib Bellaid

24

Boulogne

-

-

14

Abdelkader Laifaoui

28

Sétif

7

-

18

Carl Medjani

25

Ajaccio

-

-

6

Yazid Mansouri

32

Lorient

65

-

7

Ryad Boudebouz

20

Sochaux

-

-

8

Medhi Lacen

26

Racing Santander

1

-

13

Karim Matmour

24

B. M’Gladbach

22

2

15

Karim Ziani

27

Wolfsburgo

53

4

17

Adlane Guedioura

24

Wolverhampton

-

-

19

Hassan Yebda

26

Portsmouth

9

-

21

Foued Kadir

26

Valencienes

1

-

22

Djamal Adbound

24

Nantes

5

-

Abdelkader Ghezzal

25

Siena

17

3

10

Rafik Saifi

35

Istres

58

18

Mais Internacional: M.Meftah 107

11

Rafik Djebbour

26

AEK

14

3

Melhor Marcador: A. Tasfaout 35

20

Djamel Mesbah

25

Lecce

-

-

9

Média de Idades: 25,22

Estrela Karim Ziani Clube: Wolfsburgo Jogador de grande mobilidade, que actua em qualquer posição do ataque, preferencialmente nas zonas laterais. É melhor a ―fabricar‖ acções para finalização de outros do que a marcar. Transferiu-se no inicio da época passada para o Wolfsburgo, mas não foi muito feliz, também porque a Taça das Nações Africanas lhe ―roubou‖ espaço no clube.

12.30 Horas

Argélia - Inglaterra 18 Junho 19.30 Horas

Argélia - Estados Unidos 23 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 6 Vitórias: 2 Empates: 10 Derrotas: 15 Golos: 65-57


ESLOVÉNIA Pela segunda vez num Mundial Esta é a segunda participação da Eslovénia em Campeonatos do Mundo. A primeira vez que este pequeno país do Leste europeu marcou presença num Mundial foi em 2002, no Coreia/Japão, não indo além da fase de grupos. Aliás, os eslovenos não têm boas memórias desse evento: zero vitórias, três derrotas, apenas dois golos marcados e sete sofridos, num grupo com Espanha, Paraguai e África do Sul.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil

A qualificação dos eslovenos para a África do Sul foi tudo menos fácil, ao ponto de só no play-off terem garantido presença no Campeonato do Mundo. A Eslovénia terminou em segundo lugar do Grupo 2, com seis vitórias, dois empates e duas derrotas e no play-off empatou a dois com a Rússia, acabando por se apurar graças ao golo marcado fora de casa.

Não participou

A melhor forma de analisar estes dados, é, ainda assim, ao contrário: Polónia, República Checa e Rússia ficaram para trás na fase de qualificação da Eslovénia. Para um país que tem apenas dois milhões de habitantes o percurso parece um pouco miraculoso. Tudo isto ganha mais importância se tivermos em conta o facto de a Eslovénia só ter conquistado a independência da Jugoslávia em 1991, o que torna a história do futebol esloveno muito curta comparada com a de outros países europeus.

Não participou

É o conhecido dos portugueses Zlatko Zahovic, que se notabilizou em Portugal ao serviço do Porto e do Benfica entre outros, o jogador que, apesar de já ter abandonado a equipa nacional, representa, ainda, a cara mais conhecida da selecção eslovena. Zahovic jogou 80 partidas com a camisola da selecção e marcou 35 golos, detendo ainda o título de melhor marcador e jogador com mais presenças na selecção.

1954 Suíça Não participou 1958 Suécia 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina

Nos dias de hoje o mais conhecido talento esloveno é o avançado do Colónia Milivoje Novakovic que, em conjunto com o guarda-redes Samir Handanovic e o médio Robert Koren formam a espinha dorsal da selecção Eslovena.

Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália

Seleccionador Matjaz Kek Tornou-se conhecido como técnico no Maribor, clube onde conquistou três títulos consecutivos como jogador. Kek começou a colaborar com a Federação Eslo-

Não participou 1994 Estados Unidos Não participou 1998 França

vena de Futebol inicialmente como responsável pelas

Não participou

seleções sub-15 e sub-16. Comanda a equipa princi-

2002 Coreia Sul/Japão

pal do país desde Janeiro de 2007 e desde aí superou todas as expectativas, reconduzindo a selecção eslovena ao maior evento de futebol do Mundo. O seleccionador esloveno disse, depois de bater a Rússia no play-off de apuramento para a África do Sul: «A Eslovênia realizou um sonho».

1ª Fase 2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO C

Os Convocados N. Nome

Eslovénia - Argélia

Idade

Clube

J

G

1

Samir Handanovic

25

Udinese

36

-36

12

Jasmin Handanovic

32

Mantova

4

-6

16

Aleksander Seliga

30

Sparta Roterdão

1

-1

2

Miso Brecko

26

Colónia

30

-

3

Elvedin Dzinic

24

Maribor

1

-

4

Marko Suler

27

Gent

16

2

5

Bostjan Cesar

27

Grenoble

42

3

6

Branko Ilic

27

FC Moscovo

36

-

13

Bojan Jokic

24

Chievo

33

1

19

Suad Filekovic

31

Maribor

13

-

22

Matej Mavric

31

Tus Koblenz

33

1

8

Robert Koren

29

West Bromwich

45

4

10

Valter Birsa

23

Auxerre

33

2

15

Rene Krhin

20

Inter Milão

3

2

17

Andraz Kirm

25

Wisla Cracovia

25

2

18

Aleksandar Radosavljevic

31

Larissa

14

1

20

Andrej Komac

30

M. Tel Aviv

40

-

21

Dalibor Stevanovic

25

Vitesse

15

1

7

Nejc Pecnik

24

Nacional

7

2

9

Zlatan Ljubijankic

26

Gent

15

4

11

Milivoje Novakovic

31

Colónia

37

14

14

Zlatko Dedic

25

Bochum

23

3

23

Tim Matavz

21

Groningen

-

-

Média de Idades: 25,70

Estrela Milivoje Novakovic Clube: Colónia Fez, na fase de qualificação, 5 dos 14 golos que soma na selecção. Transformou-se, nos anos mais recentes, no ―matador‖ esloveno, talvez por ter evoluído nos últimos 3 anos e meio no futebol alemão. Curiosamente, o colega de Petit e Maniche apenas apontou 10 golos na temporada (6 na liga,1 na taça e 3 pela selecção).

13 Junho 12.30 Horas

Eslovénia - Estados Unidos 18 Junho 15 Horas

Eslovénia - Inglaterra 23 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 2-7

Mais Internacional: Z.Zahovic 81 Melhor Marcador: Z.Zahovic 37


Alemanha

Na estrada para ganhar a Taça!

Austrália

Atreve-te a sonhar. Força Austrália” 20º

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

16

Presenças

Melhor Presença

Campeã (54,74,90)

Melhor Presença

Sérvia

Presenças Melhor Presença

8ºFinal (06)

Gana

Joguem com o coração, conquistem com um sorriso Ranking FIFA

2

A esperança de África Ranking FIFA

16º

Presenças

0 Estreante

Melhor Presença

32º 1 8ºFinal (06)


GRUPO D Alemanha—Austrália—Sérvia—Gana Fique de olho em: Grupo da morte" pode ser um cliché já gasto, mas encaixa-se com justiça neste grupo. A Alemanha — que tal como o Brasil tem o recorde de sete participações em finais do Mundial — tenta manter essa tradição de terminar entre os primeiros colocados. Os semifinalistas de 2006 garantiram a vaga com autoridade, mas não foram os únicos a tomar o caminho mais rápido até a África do Sul. Austrália, Gana e Sérvia também dominaram os seus grupos nas eliminatórias e ficaram entre os primeiros países a conseguirem a qualificação. Australianos e ganeses chegaram aos oitavos-de-final quatro anos atrás e certamente querem mais na África do Sul, enquanto o talento da selecção sérvia nunca foi colocado em dúvida. O favorito

Miroslav Klose (ALE) Bastian Schweinsteiger (ALE) Tim Cahill (AUS) Matthew Amoah (GAN) Michael Essien (GAN) Milan Jovanovic (SER) Marko Pantelic (SER)

O Número 4 A Alemanha já enfrentou por quarto vezes desempate por grandes penalidades, vencendo todas elas.

Alemanha: A equipa do técnico Joachim Löw não é cabeça de série à toa. Miroslav Klose, autor de sete golos, Michael Ballack e companhia mostraram do que são capazes nas eliminatórias, com uma campanha segura e objectiva no Grupo 4, para o azar da Rússia de Guus Hiddink, que acabou fora do torneio. Tendo em vista também a caminhada aparentemente fácil até a decisão do Euro 2008, pode-se esperar mais uma exibição de classe da tricampeã mundial. Correndo por fora Gana: Como primeira selecção africana a qualificar-se para a competição de 2010 e única representante do continente a alcançar a fase de mata-mata na última edição do Mundial — quando fez uma impressionante estreia no torneio Gana merece atenção. A equipe do técnico Milovan Rajevac passou sem dificul-

O Jogo Gana - Austrália Como a selecção australiana vai estrear contra a Alemanha, esse confront será crucial para as ambições dos Socceroos, que, assim como Gana, certamente estarão de olho no segundo lugar do grupo. Será um jogo que os africanos também não vão querer perder, já que terão de encarar os alemães na última jornada.

dades pela última fase das eliminatórias africanas, levando apenas um golo e perdendo somente uma vez, quando a vaga já tinha sido conquistada. O meiocampo formado pelo trio Michael Essien, Sulley Muntari e Stephen Appiah faz do Gana uma selecção à altura de qualquer adversário. Sérvia: A equipe de Radomir Antic foi a última a ser sorteada no Grupo D, mas é um rival a ser levado a sério. Os sérvios superaram a França na liderança do grupo nas eliminatórias e ganharam o direito de participar pela primeira vez da competição como nação independente ao atropelarem a Roménia por 5 a 0. Qualquer selecção que tenha jogadores talentosos como Nemanja Vidic, Dejan Stankovic e Milan Jovanovic merece respeito. Acrescente a isso a experiência de um país com dez participações no Mundial (como Jugoslávia e depois como Sérvia e Montenegro) e o que se tem é uma zebra em potencial. Austrália: Os Socceroos levaram 32 anos para retornar ao palco mundial após a primeira aparição, em 1974. Mas quatro anos depois da impressionante participação sob o comando de Hiddink, na Alemanha, os australianos conseguiram um regresso rápido ao principal torneio do futebol mundial. Dirigida desta vez por outro perspicaz técnico holandês, Pim Verbeek, a pragmática e obstinada selecção decidiu abandonar a disputa na Oceânia e avançou com facilidade na sua estreia nas eliminatórias asiáticas, terminando à frente do Japão na última fase.

Retrospectiva Austrália - Alemanha (18/6/74) Hamburgo foi o palco do encontro entre as duas selecções no Mundial de 1974. Era a segunda partida da fase de grupos e, talvez como esperado, os anfitriões venceram os estreantes da Oceania por 3 a 0.


ALEMANHA Sempre perigosa e favorita Apesar de pouco publicitada, a Alemanha não pode ser desprezada e tem mesmo que ser tida entre as favoritas ao título mundial. Os tricampeões do mundo entram em campo na África do Sul com uma equipa experiente e credenciados pela terceira melhor campanha na fase de qualificação. A base da selecção, terceira classificada no último Mundial, foi mantida, e o seleccionador Joachim Löw acredita que agora é possível ir mais longe.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 3º Lugar 1938 França 8º Final 1950 Brasil

Um título é o que falta para coroar esta geração alemã. Depois do terceiro lugar no último Mundial, a Alemanha foi vice-campeã da Europa em 2008. Além disso, na fase de qualificação para o Campeonato do Mundo a selecção terminou invicta: no Grupo 4, ao lado da Rússia, Finlândia, País de Gales, Arzebaijão e Liechtenstein, os alemães conquistaram oito vitórias e dois empates, com 26 golos marcados e apenas cinco sofridos É graças a esse bom trajecto recente que os alemães ocupam actualmente o sexto lugar no Ranking da Fifa. Nos últimos 11 jogos que disputou, a selecção de Joachim Löw só perdeu uma vez, apesar de ser uma derrota que motivou preocupação. Em Março deste ano a Alemanha perdeu por 1-0 num jogo amigável contra a Argentina, equipa que era tida como um bom termo de comparação em relação aos grandes rivais que os alemães terão pela frente na África do Sul. A grande aposta de Joachim Löw é o amadurecimento de alguns dos jogadores que se destacaram nos dois últimos Mundiais. O médio Ballack é o cérebro e capitão da equipa, que também aposta no faro de golo de Miroslav Klose, autor de 10 golos nos dois Mundiais em que participou. Além deles, os jovens Phillip Lahm, Schweinsteiger e Podolski, promessas do Mundial passado, consolidaramse como alguns dos craques da Alemanha. O caminho da Alemanha no Campeonato do Mundo parece não ser dos mais difíceis, mas pode acabar por se tornar complicado. Os alemães caíram no Grupo D, ao lado de selecções pouco expressivas no âmbito do futebol mundial, mas que têm vindo a surpreender nos últimos anos. A estreia deve ser o jogo mais fácil, no dia 13 de Junho, contra a Austrália, apurada na fase de qualificação asiática.

Não participou 1954 Suíça

Campeão 1958 Suécia 4º Lugar 1962 Chile 4º Final 1966 Inglaterra 2º Lugar 1970 México 3º Lugar 1974 Alemanha

Campeão 1978 Argentina 4º Final 1982 Espanha 2º Lugar 1986 México 2º Lugar 1990 Itália

Campeão

Seleccionador Joachim Löw Joachim Löw tem 50 anos e tornou-se conhecido como jogador ao serviço do Freiburg, como avançado, sendo até hoje o melhor marcador da equipa alemã. O seleccionador demorou algum tempo para se libertar da figura de Jürgen Klinsmann, a quem assistiu tecnicamente no último Mundial. De assistente a treinador, em Julho de 2006, Löw definiu como objectivo o título do Euro 2008, continuando a aposta no futebol ofensivo que vinha a ser praticada por Klinsmann.

1994 Estados Unidos 4º Final 1998 França 4º Final 2002 Coreia Sul/Japão 2º Lugar 2006 Alemanha 3º Lugar


GRUPO D

Os Convocados N. Nome

Alemanha - Austrália

Idade

Clube

J

G

Manuel Neuer

24

Schalke

2

-3

12

Tim Wiese

28

Werder Bremen

2

-3

22

Hans Jörg Butt

36

Bayern Munique

3

-3

3

Arne Friedrich

31

Hertha Berlin

69

-

4

Dennis Aogo

23

Hamburgo

1

-

5

Serdar Tasci

23

Estugarda

10

-

14

Holger Badstuber

21

Bayern Munique

-

-

16

Philipp Lahm

26

Bayern Munique

64

3

17

Per Mertesacker

25

Werder Bremen

60

1

19

Jerome Boateng

21

Hamburgo

3

-

2

Marcell Janses

24

Hamburgo

30

2

6

Sami Khedira

23

Bayer Leverkusen

2

-

7

Bastian Schweinsteiger

25

Bayern Munique

73

19

8

Mesut Özil

21

Werder Bremen

8

1

13

Thomas Müller

20

Bayern Munique

1

-

15

Piotr Trochowski

26

Hamburgo

28

2

18

Toni Kroos

20

Bayer Leverkusen

-

-

21

Marko Marin

21

Werder Bremen

7

1

Stefan Kiessling

26

Bayer Leverkusen

3

-

10

Lucas Podolski

25

Colónia

70

37

11

Miroslav Klose

31

Bayern Munique

94

48

19

Cacau

29

Estugarda

5

-

23

Mario Gomez

24

Bayern Munique

32

11

1

9

Média de Idades: 23,91

Estrela Bastian Schweinsteiger Clube: Bayern Munique É na actualidade o jogador mais desequilibrante da equipa alemã. Com uma capacidade física impressionante, tem nas mudanças de velocidade a sua principal arma. Sempre a partir dos corredores para o meio, faz uso de um potente e colocado remate como poucos. Apesar de não ser um pensador de jogo (como Ballack), encontra soluções de finalização com facilidade nos últimos 30 metros.

13 Junho 15 Horas

Alemanha - Sérvia 178 Junho 12.30 Horas

Alemanha - Gana 23 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 16 Jogos: 92 Vitórias: 55 Empates: 19 Derrotas: 18 Golos: 194-112

Mais Internacional: L.Matthäus 150 Melhor Marcador: G.Müller 68


AUSTRÁLIA Pela terceira vez num Mundial

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

Terceira participação num Campeonato do Mundo, pouco palmarés, destacandose, apenas, a conquista de quatro Taças da Oceania e o segundo-lugar na Taça das Confederações, em 1997. O maior destaque da selecção australiana é mesmo o recorde mundial de golos marcados numa partida: 31 tentos num só jogo colocaram a Austrália no topo da lista dos recordes de goleadas. O maior «brilharete» dos australianos em títulos internacionais é a conquista de quatro Taças da Oceânia e o segundo lugar na Taça das Confederações, em 1997, depois de perder a final com o Brasil por 6-0. Esta é a terceira participação dos Socceroos em Campeonatos do Mundo, depois de terem estado na Alemanha em 74, caindo na primeira fase de grupos, e no Mundial Alemanha 2006, saindo da prova nos oitavos-de-final. Esta ida à África do Sul marca a primeira vez que a Austrália se apurou para um Mundial sem necessidade de ir ao play-off. Em 1974 os australianos bateram por 3-2 a República da Coreia noplay-off de apuramento. Mais recentemente, em 2006, a Austrália teve que disputar o play-off de acesso ao Mundial da Alemanha com os vizinhos da Nova Zelândia, vencendo por 6-1. Apesar de a Austrália não se ter apurado para o Mundial Coreia/Japão 2002, a qualificação para o evento marca um ponto importante na história dos Socceroos. Em 2001, os australianos venceram as eliminatórias da OFC, massacrando selecções de ilhas pequenas, como o 22-0 frente à selecção de Tonga e o recorde mundial de 31-0 à Samoa Americana. Ainda assim, no play-off CONMEBOL/OFC os australianos acabaram por perder com o Uruguai, perdendo as esperanças de marcarem presença nesse Campeonato do Mundo. Com o holandês Pim Verbeek no comando, a Austrália foi um dos primeiros países a garantir vaga na África do Sul 2010. Nesta fase de qualificação, já nas eliminatórias da AFC (Confederação de Futebol da Ásia), a Austrália foi primeira classificada e invicta do grupo, com seis vitórias e dois empates, 12 golos marcados e apenas um sofrido. Para trás ficaram Japão, Qatar, Bahrain e Usbequistão. Colocada no Grupo D, com Alemanha, Gana e Sérvia, a Austrália tem que fazer pela vida, tendo em conta que os alemães são os candidatos principais ao primeiro lugar do grupo. Precisamente contra a Alemanha a Austrália só jogou uma vez e perdeu. Foi em 2005, numa partida da fase de grupos da Taça das Confederações, que os germânicos venceram por 4-3. Já contra o Gana, cuja selecção a Austrália defrontou, apenas, em jogos amigáveis, o saldo é favorável aos Socceroos: quatro vitórias em seis jogos, um empate e apenas uma vitória dos ganeses. Contra a Sérvia, outra equipa do Grupo D, não há histórico de confrontos.

Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos

Seleccionador Pim Verbeek

Não participou 1998 França

Pim Verbeek tem 54 anos e é holandês. Durante muito tempo foi aprendiz de Guus Hiddink e deixou essa «parceria» para assumir o comando da selecção da República da Coreia,

Não participou 2002 Coreia Sul/Japão

garantindo o acesso à Taça Asiática em 2007. Depois disso,

Não participou

Verbeek assumiu o comando da selecção australiana, coman-

2006 Alemanha

dando-a ao longo da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo 2010.

8º Final


GRUPO D

Os Convocados N. Nome

Austrália - Alemanha

Idade

Clube

J

G

Mark Schwarzer

37

Fulham

72

-62

12

Adam Federici

25

Reading

-

-

18

Brad Jones

28

Middlesbrough

1

-2

2

Lucas Neill

31

Galatasaray

53

-

3

Craig Moore

34

Kavala

47

3

6

Michael Beauchamp

29

Al Jazira

19

1

7

Brett Emerton

31

Blackburn

72

17

11

Scott Chipperfield

34

Basileia

63

12

20

Mark Miligan

24

JEF United

10

1

21

David Carney

26

Twente

23

3

4

Tim Cahill

30

Everton

37

19

5

Jason Culina

29

Gold Coast

47

2

8

Luke Wilkshire

28

Dínamo Moscovo

40

2

10

Harry Kewell

31

Galatasaray

45

13

13

Vince Grella

30

Blackburn

42

-

15

Mile Jedinak

25

Antalyaspor

11

-

16

Carl Valeri

25

Sassuolo

19

-

22

Dario Vidosic

23

Disburgo

4

-

Joshua Kennedy

27

Nagoya Grampus

18

6

14

Brett Holman

26

AZ Alkmaar

29

1

17

Nikita Rukavytsya

22

Roeselare

2

-

Mais Internacional: A.Tobin 87

19

Richard Garcia

30

Hull City

6

-

Melhor Marcador: D.Mori 29

23

Mark Bresciano

30

Palermo

52

11

1

9

Média de Idades: 27,43

Estrela Tim Cahill Clube: Everton É o organizador de todo o jogo australiano, juntando a isso uma grande capacidade de finalização (foi o melhor marcador na fase de qualificação). Fez toda a carreira profissional em Inglaterra, começando aos 18 anos no Millwall. Em 2004 foi contratado pelo Everton, clube que ainda representa. Na temporada que chegou ao fim foi titularíssimo.

13 Junho 15 Horas

Austrália - Gana 19 Junho 12.30 Horas

Austrália - Sérvia 23 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 2 Jogos: 7 Vitórias: 1 Empates: 2 Derrotas: 4 Golos: 5-11


SÉRVIA A primeira vez como país independente Como país independente, a Sérvia, soma, apenas, quatro anos de idade e foi precisamente há quatro anos que entrou em campo como selecção. Esta equipa sucedeu à selecção Servo-Montenegrina que, por sua vez, «descendia» da selecção da Jugoslávia. É a primeira vez que a Sérvia, como país independente, marca presença num Campeonato do Mundo. A independência da Sérvia foi proclamada em Junho de 2006 e em Agosto a selecção estreava-se numa partida amigável frente à República Checa, ganhando por 3-1. Como Jugoslávia esta selecção soma nove participações em Mundiais, sendo o quarto lugar conquistado no Mundial do Chile em 1962 o principal destaque no seu histórico. Já como Sérvia e Montenegro a participação recente no Mundial 2006, na Alemanha, não traz boas recordações aos sérvios, que acabaram por abandonar a prova ainda na fase de grupos depois terem somado três derrotas em três jogos. Na fase de qualificação para o Euro 2008 a Sérvia ficou-se pela fase de grupos, não chegando à competição propriamente dita. O Grupo A, onde também estava Portugal, acabou liderado pela Polónia, com a selecção lusa em segundo lugar e a Sérvia em terceiro. Desta forma, esta é a primeira participação da Sérvia num Campeonato do Mundo e analisando o desempenho na fase de qualificação, não devemos menosprezar este «jovem» país. A Sérvia garantiu o primeiro lugar do grupo 7 com sete vitórias, um empate e duas derrotas, empurrando a França para o play-off final. Do Grupo D na África do Sul, a Sérvia apenas conhece um dos adversários, teoricamente o mais forte: a Alemanha; uma selecção que os sérvios já defrontaram em 2008, numa partida amigável, e que acabou com a vitória dos germânicos por 2-1. Contra o Gana e contra a Austrália não existe qualquer histórico de confrontos.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México

Seleccionador Ramodir Antic

Não participou

Radomir Antic destaca-se, desde logo, por ser o único

1990 Itália

treinador da história a ter orientado Real Madrid, Bar-

Não participou

celona e Atlético de Madrid. Antic jogou futebol durante 17 anos, oito deles no Partizan de Belgrado, capital da Sérvia, passando ainda pela Turquia, Espanha e Inglaterra. Estreou-se como técnico em 1988, em Espanha. Neste país fez história ao conquistar, no comando do Atlético Madrid, a Taça do Rei e o campeonato espanhol. Antic comanda a selecção da Sérvia desde 2008 tendo garantido o primeiro lugar no grupo de acesso à África do Sul.

1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou


GRUPO D

Os Convocados N. Nome

Sérvia - Gana

Idade

Clube

J

G

Vladimir Stojkovic

26

Wigan

30

-24

12

Bojan Isailovic

30

Zaglebie Lubin

4

-

23

Andjelko Djuricic

29

U.Leiria

-

-

2

Antonio Rukavina

26

Munique

19

-

3

Aleksandar Kolarov

24

Lazio

10

-

5

Nemanja Vidic

28

Manchester United

44

2

6

Branislav Ivanovic

26

Chelsea

28

4

13

Aleksandar Lukovic

27

Udinese

18

-

16

Ivan Obradovic

21

Saragoça

10

1

20

Neven Subotic

21

B.Dortmund

10

1

4

Gojko Kacar

23

Hertha

15

-

7

Zoran Tosic

23

Colónia

19

4

10

Dejan Stankovic

31

Inter

86

12

11

Nenad Milijas

27

Wolverhampton

16

3

17

Milos Krasic

25

CSKA

29

2

18

Milos Ninkovic

25

D.Kiev

9

-

19

Radosav Petrovic

21

Partizan

6

-

22

Zdravko Kuzmanovic

22

Estugarda

25

4

8

Danko Lazovic

26

Zenit

34

10

9

Marko Pantelic

31

Ajax

29

5

14

Milan Jovanovic

29

St.Liège

26

10

Mais Internacional: S.Milosevic 101

15

Nikola Zigic

29

Valência

42

16

Melhor Marcador: S.Milosevic 37

21

Dragan Mrdja

26

Vojvodina

6

2

1

Média de Idades: 24,96

Estrela Nemanja Vidic Clube: Manchester United É o patrão da defesa, fazendo uso da experiência acumulada em cinco temporadas ao serviço do Manchester United, nas quais ganhou provas nacionais e europeias. Forte no jogo aéreo, é muito mais importante no jogo ofensivo. Apesar de possante e alto (1,88m) não é muito forte no jogo pelo chão. E a velocidade já não é muita.

13 Junho 19.30 Horas

Sérvia - Alemanha 18 Junho 12.30 Horas

Sérvia - Austrália 23 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 0 Jogos: 0 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 0 Golos:


GANA Experiência, entrosamento e juventude

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

A selecção do Gana chega à África do Sul para disputar o seu segundo Mundial. Depois de surpreender ao chegar aos oitavos-de-final na Alemanha, acabando eliminada pelo Brasil, a equipa quer chegar mais longe desta vez. Os africanos apostam numa mistura de experiência e juventude e se tivermos em conta a fase de qualificação para chegar ao Mundial, o Gana pode sonhar alto: a equipa teve o segundo melhor desempenho na qualificação e foi vice-campeã da Taça das Nações Africanas nesta época.

Não participou

Ao estrear-se num Campeonato do Mundo no Grupo E na Alemanha, o Gana parecia já ter o seu destino traçado: uma eliminação logo à primeira experiência. Na primeira fase da competição, a selecção teve que enfrentar a toda poderosa Itália, a República Checa e os Estados Unidos. Porém, os africanos acabaram por fazer um «brilharete»: depois de perderem com os italianos por 2- 0 na estreia, venceram os checos pelo mesmo resultado e terminaram a Fase de Grupos com um novo triunfo, desta vez por 2-1 sobre os norte-americanos.

1954 Suíça

O grande azar do Gana foi ter enfrentado o Brasil nos oitavos-de-final. Apesar disso o jogo não foi fácil para a selecção sul-americana: o marcador de 3-0 não reflecte as dificuldades enfrentadas pelos comandados de Carlos Alberto Parreira, que tiveram que suar bastante para conseguirem a vitória. Mesmo assim, os africanos deixaram uma boa imagem no Mundial. A base da equipa era um meiocampo forte, formado pelos craques Essien, Muntari e Appiah. Na defesa, o guarda-redesKingson destacou-se, enquanto o avançado Asamoah era o responsável por fazer balançar as redes. Quatro anos depois, o amadurecimento da mesma equipa é o grande trunfo do Gana. Os jogadores consolidaram-se em grandes clubes europeus, aumentando também o entrosamento com a camisola da selecção. Além disso, o Gana conta com o reforço de uma nova geração, campeã do Mundial sub-20, depois de vencer o Brasil, em Outubro do ano passado. Entre os nomes que foram promovidos à selecção principal, o grande destaque é o avançado Dominic Adiyiah, Bola de Ouro e melhor marcador da competição com oito golos e que hoje veste a camisola do Milan.

1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou

Seleccionador Milovan Rajevac Milovan Rajevac é sérvio e tem 56 anos. É ex-jogador de futebol e como treinador nunca tinha passado por

1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos Não participou

uma selecção. Assumiu o comando do Gana com

1998 França

a Taça das Nações Africanas de 2008 em vista e con-

Não participou

seguiu um óptimo desempenho: conquistou o terceiro lugar na competição. Na edição deste ano atingiu um resultado ainda melhor, ao ser vice-campeão do torneio juntando-se à qualificação sem problemas para o Campeonato do Mundo.

2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha 8ª Final


GRUPO A

Os Convocados N. Nome

Gana - Sérvia

Idade

Clube

J

G

20

Liberty

2

-2

16 Stephen Ahorlu

21

Hearts os Gold

1

-1

22 Richard Kingson

31

Wigan

78

-58

2

Hans Adu Sarpei

33

B.Leverkusen

28

-

4

John Paintsil

28

Fulham

58

-

5

John Mensah

27

Sunderland

62

-

7

Samuel Inkoom

20

Basileia

14

-

8

Jonathan Mensah

19

Granada

-

-

15 Isaac Vorsah

21

Hoffenheim

11

-

17 Ibrahim Ayew

22

Zamalek

25

7

19 Lee Addy

24

Bechem

8

-

1

Daniel Agyei

6

Anthony Annan

23

Rosenborg

31

1

9

Derek Boateng

27

Getafe

20

3

10 Stephen Appiah

29

Bolonha

63

14

11 Sulley Muntari

25

Inter

50

16

13 Andre Ayew

20

Arles

18

1

20 Quincy Owusu-Abeyie

24

Al-Sadd

13

2

21 Kwadwo Asamoah

21

Udinese

11

1

23 Kevin Prince Boateng

23

Portsmouth

1

-

24

Rennes

38

19

12 Prince Tagoe

23

Hoffenheim

16

4

14 Matthew Amoah

29

NAC Breda

40

13

18 Dominic Adiyiah

20

Mião

4

-

3

Asamoah Gyan

Média de Idades: 23,13

Estrela Michael Essien Clube: Chelsea É a grande estrela da equipa e também a grande incógnita para o seleccionador. Essien lesionou-se no primeiro jogo que fez na Taça das Nações Africanas, em Janeiro, e ainda não se encontra a 100%. Da condição física dele dependerá muito o comportamento ganês na África do Sul. Forte, experiente, patrão. Tudo gira em torno do que faz jogar.

13 Junho 19.30 Horas

Gana - Austrália 19 Junho 12.30 Horas

Gana - Alemanha 23 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 4 Vitórias: 2 Empates: 0 Derrotas: 2 Golos: 4-6

Mais Internacional: R.Kingson 78 Melhor Marcador: A.Pelé 33


Dinamarca

Holanda

Não receie os cinco grandes. Receie o 11 laranja.

Você só precisa de uma selecção dinamarquesa e um sonho

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

8

Presenças

Melhor Presença

2ªLugar (74,78)

Melhor Presença

4ºFinal (98)

Camarões

O espírito samurai nunca morre. Vitória para o Japão.

Presenças

3

Melhor Presença

Japão

Ranking FIFA

35º

Os leões indomáveis estão de volta Ranking FIFA

45º

Presenças

3 8ºFinal (02)

Melhor Presença

19º 5 4ºFinal (90)


GRUPO E Holanda—Dinamarca—Japão—Camarões O Grupo E é um dos mais homogéneos é composto pela Holanda e a Dinamarca, dois países que se classificaram com autoridade, com o Japão, primeiro asiático a garantir vaga na competição, e os Camarões, que voltaram a mostrar um óptimo nível. Nele, nenhuma selecção pode ser considerada como outsider, enquanto a Holanda é a única que se destaca como grande favorita. A promessa é de batalhas acirradas entre equipes de

grande experiência na competição.

O favorito Holanda: Desde que o técnico Bert van Marwijk chegou ao comando, a Holanda não foi derrotada. Na qualificação, obteve oito vitórias em oito jogos pelo Grupo

Fique de olho em: Arjen Robben (HOL) Dirk Kuyt (HOL) Van der Vaart (HOL) Nicklas Bendtner (DIN) Jon Dahl Tomasson (DIN) Shunuske Nakamura (JAP) Keisuke Honda (JAP) Samuel Eto’o (CAM) Alexandre Song (CAM)

9. Sólidos na defesa e donos de um ataque extremamente criativo, os holandeses vão à África do Sul com um discurso preparado. "Temos um objectivo: o de sermos campeões do mundo", avisa Frank de Boer, ex-jogador. As decepcionantes campanhas na Alemanha 2006 e na Euro 2008 já ficaram para trás. De lá para cá, muita coisa mudou na selecção, mas não a sua filosofia vencedora. Correndo por fora

O Número 76 É o total de jogos disputados pelas quarto selecções do Grupo E em todas as edições do Mundial. O país mais experiente é a Holanda, com 36 partidas.

Dinamarca: Após as ausências na Alemanha 2006 e na Euro 2008, os dinamarqueses voltaram ao cenário mundial com uma qualificação surpreendentemente fácil. A selecção comandada pelo técnico Morten Olsen terminou em primeiro do grupo, à frente de Portugal e da Suécia, e garantiu a sua quarta participação num Mundial. Em campo, Jon Dahl Tomasson e os companheiros têm mostrado experiência e solidez, adquiridas na disputa dos melhores campeonatos europeus.

O Jogo Camarões - Holanda O jogo tem tudo para ser decisivo na luta por uma vaga nos oitavos de final e terá o interessante duele entre Samuel Eto’o e Arien Robben.

Camarões: Os Camarões disputaram mais jogos e conquistaram mais pontos nos Mundiais do que qualquer outro país africano. No papel, o técnico Paul Le Guen tem todas as armas para manter a escrita e fazer os Leões Indomáveis brilharem. Samuel Eto’o é o líder do grupo, mas tem a companhia de jogadores como Jean Makoun, Achille Emana e Alexandre Song. Na qualificação, a selecção mostrou força principalmente nos últimos jogos da campanha. Japão: No retorno ao comando da selecção após a fraca campanha na França 1998, Takeshi Okada teve que reformular a equipe e saber lidar com a ausência do antigo líder, Hidetoshi Nakata. Na quarta participação em Mundiais, o Japão entra embalado pela óptima campanha nas eliminatórias e pelo fato de ter vencido três das últimas cinco edições da Copa da Ásia. Assim, sonha com a possibilidade de transformar 2010 em um grande ano. Eliminados na primeira fase na Alemanha 2006, os japoneses contam agora com dois talentos que brilham nos campos europeus: Shunsuke Nakamura e o jovem Keisuke Honda.

Retrospectiva Dinamarca - Holanda (22/6/92) Os dois países encontraram-se nas meias finais do Euro 92, na Suécia. Qualificada de forma surpreendente, a Dinamarca enfrentou os então campeões europeus, que ainda eram liderados por Marco van Basten. Mesmo com todo o favoritism, a Holanda só conseguiu empatar aos 85minutos, com Frank Rijkaard, levando o jogo para prolongamento. Nos penalties, foi Van Basten quem errou e permitiu que os dinamarqueses fossem à final, que acabaram por vencer


HOLANDA Qualificação perfeita anima ida ao Mundial Em 20 anos a Holanda falhou apenas um Mundial. Há duas finais perdidas «atravessadas» nas gargantas holandesas. Depois de uma fase de qualificação perfeita, com oito vitórias em oito partidas e apenas dois golos sofridos a selecção holandesa parece pronta a ressurgir e fazer um Mundial com bom futebol e boas exibições. É reconhecido que a Holanda é das selecções que melhor futebol pratica em eventos futebolísticos, sejam Europeus ou Mundiais. Conhecida como «laranja mecânica», a selecção holandesa bem se pode gabar de dar «show de bola», ao ponto de se falar no seu futebol como «carrossel holandês» A caminhada dos holandeses em Campeonatos do Mundo é muito boa mas tem deixado sempre um amargo de boca aos seus adeptos: no Mundial 74 na Alemanha perderam a final por 1-2 com a Alemanha e no Argentina 78 saíram derrotados pela equipa anfitriã por 3-1 após prolongamento. Depois destes dois «fracassos», a Holanda falhou as duas edições seguintes do Campeonato do Mundo, regressando no Itália 90. Desde aí os holandeses passaram sempre a fase de grupos e até à África do Sul falharam apenas o Mundial 2002 Coreia/Japão. Nestes 20 anos de presenças em Mundiais destaca-se a campanha holandesa no França 98, terminando em quarto lugar, depois da derrota por 2-1 frente à Croácia.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 8º Final 1938 França 8º Final 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Não se qualificou 1970 México Não se qualificou

O melhor da história da selecção da Holanda é mesmo a conquista do Euro 1988: os holandeses foram à final com a União Soviética, que bateram por 2-0, com uma selecção de elite: Van Basten, Ruud Gullit, Rijkaard, Ronald Koeman e outros nomes de destaque mundial. Actualmente há também jogadores nesta selecção da Holanda que merecem destaque mundial: Robben e Van Bommel do Bayern Munique, Dirk Kuyt do Liverpool, Sneijder do Internazionale, Huntelaar do Milan e Van der Vaart do Real Madrid, Robin van Persie do Arsenal... Não há muito a dizer sobre a fase de qualificação dos holandeses: sem qualquer hesitação, falha ou vacilo, com oito vitórias em outras tantas partidas e apenas dois golos sofridos, ambos marcados pela Macedónia, a Holanda entrou com tudo para chegar à África do Sul.

1974 Alemanha 2º Lugar 1978 Argentina 2º Lugar 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália 8º Final

Seleccionador Bert Van Marwijk

1994 Estados Unidos 4º Final

Van Marwijk tem uma respeitada carreira como treinador,

1998 França

destacando-se, enquanto técnico do Feyenoord, a con-

4º Lugar

quista da Taça Uefa em 2002. Van Marwijk substituiu van Basten no comando da selecção holandesa e levou consigo para a comissão técnica antigos craques da selecção, como Phillip Cocu e Frank de Boer.

2002 Coreia Sul/Japão Não se qualificou 2006 Alemanha 8º Final


GRUPO E

Os Convocados N. Nome

Holanda - Dinarmarca

Idade

Clube

J

G

27

Ajax

25

-14

16 Michel Vorm

26

Utrecht

3

-1

22 Sander Boschker

39

Twente

-

-

1

Maarten Stekelenburg

2

Gregory Van der Wiel

22

Ajax

8

-

3

John Heitinga

26

Everton

51

6

4

Joris Mathijsen

30

Hamburgo

53

3

5

Gioavanni Van Bronckhorst

35

Feyenoord

97

5

12 Khalid Boulahrouz

28

Estugarda

28

-

13 Andre Ooijer

35

PSV

53

3

15 Edson Braafheid

27

Celtic

6

-

6

Mark Van Bommel

33

Bayern Munique

54

9

8

Nigel De Jong

25

Manchester City

39

1

10 Wesley Sneijder

26

Inter Milão

59

12

14 Demy De Zeeuw

27

Ajax

23

-

18 Stijn Schaars

26

AZ Alkmaar

11

-

20 Ibrahim Afellay

24

PSV

20

-

23 Rafael Van der Vaart

27

Real Madrid

75

15

7

Dirk Kuyt

29

Liverpool

59

14

9

Robin Van Persie

26

Arsenal

41

14

11 Arjen Robben

26

Bayern Munique

46

11

17 Eljero Elia

23

Hamburgo

9

2

19 Ryan Babel

23

Liverpool

38

5

21 Klaas Jan Huntelaar

26

Milão

30

15

Média de Idades: 26,21

Estrela Wesley Sneijder Clube: Inter A capacidade de organização/definição sempre estiveram presentes no seu jogo de alta qualidade, mas a temporada ao serviço do Inter fez aumentar essa aptidão para se assumir como patrão. É decisivo em várias situações de jogo e tem um poder de concretização acima da média. Numa selecção que sempre primou pela organização, Sneijder pode fazer a diferença.

14 Junho 12.30 Horas

Holanda - Japão 19 Junho 15 Horas

Holanda - Camarões 24 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 36 Vitórias: 16 Empates: 10 Derrotas: 10 Golos: 59-38

Mais Internacional: Van der Sar 130 Melhor Marcador: P.Kluivert 40


DINAMARCA Mistura entre a experiência e a juventude

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

A Dinamarca falhou o Mundial 2006 e o Euro 2008 e regressa, assim, ao principal evento futebolístico do Mundo. Esta é a quarta participação dos dinamarqueses em Campeonatos do Mundo. A década de 90 é a mais brilhante da história da selecção dinamarquesa. O futebol de Michael Laudrup e a segurança na baliza de Peter Schmeichel renderam aos dinamarqueses um título decampeões da Europa no Euro 1992, na Suécia, e ainda a conquista de uma Taça das Confederações três anos depois, já com a dupla Brian e Michael Laudrup em campo.

Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça

A selecção dinamarquesa soma, com esta ida à África do Sul, a sua quarta participação em Campeonatos do Mundo, sendo que, o seu melhor desempenho, se deu no Mundial de 1998, na França, quando os escandinavos atingiram os quartos-definal, perdendo com o Brasil por 3-2.

Não participou 1958 Suécia Não participou

Para a África do Sul destacam-se vários nomes de jogadores que militam nos principais clubes europeus: Juventus, Arsenal, Liverpool ou Ajax. Jon Dahl Tomasson é o capitão e um veterano de 33 anos, joga actualmente no Feyenoord e já defendeu o Milan e o Villarreal. Tomasson enverga a camisola da selecção principal da Dinamarca desde 1997, soma 107 jogos e 51 golos. Na defesa destacase Daniel Agger, no Liverpool desde 2005/2006, no meio campo Christian Poulsen da Juventus e na frente Dennis Rommedahl que defende actualmente as cores do Ajax mas esteve muito tempo ligado ao PSV. Na fase de qualificação para a África do Sul a Dinamarca integrava o grupo 1, onde também estava a selecção portuguesa. Os dinamarqueses qualificaram-se em primeiro lugar do grupo com seis vitórias, três empates e uma derrota e empurraram Portugal para o play-off de apuramento. A Dinamarca estreia-se na África do Sul a 14 de Junho, frente à Holanda. Nas meias-finais do Euro 1992, cujo troféu conquistaram, os dinamarquesesbateram a Holanda por 5-4 nas grandes penalidades. No Euro 2000 os holandeses desforraram-se, vendendo por 3-0 na fase de grupos.

1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou

Contra a selecção dos Camarões, a Dinamarca tem dois jogos amigáveis, com uma vitória para cada lado, ao passo que no confronto com os japoneses, última selecção que a Dinamarca defronta na fase de grupos, os escandinavos jogaram e venceram por duas vezes, em jogos amigáveis.

1986 México 8º Final 1990 Itália Não se qualificou

Seleccionador Morten Olsen Morten Olsen comemora dez anos como técnico da

1994 Estados Unidos Não se qualificou

selecção dinamarquesa na África do Sul, somando uma

1998 França

ida ao Mundial de 2002 e ao Euro 2004, em Portugal.

4º Final

Antes Olsen orientou o Brøndby, Ajax e o Colónia. Como jogador, o destaque de Olsen vai para a conquista da Taça UEFA (actual Liga Europa) em 1983, quando representava o Anderlecht.

2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha Não se qualificou


GRUPO E

Os Convocados N. Nome

Dinarmarca - Holanda

Idade

Clube

J

G

Thomas Sorensen

33

Stoke

86

-77

16 Stephan Andersen

28

Brondby

6

-9

22 Jesper Christiansen

32

Copenhaga

9

-10

1

3

Simon Kjaer

21

Palermo

8

-

4

Daniel Agger

25

Liverpool

29

3

6

Lars Jacobsen

30

Blackburn

29

-

13 Per Kroldrup

30

Fiorentina

28

-

15 Simoun Poulsen

25

AZ Alkmaar

3

-

23 Patrick Mtiliga

29

Málaga

3

-

2

Christian Poulsen

30

Juventus

71

5

5

William Kvist

25

Copenhaga

13

-

7

Daniel Jensen

30

Werder Bremen

47

3

10 Martin Jorgensen

34

AGF

93

12

12 Thomas Kahlenberg

27

Wolfsburgo

29

3

14 Jakob Poulsen

26

Aarhus

10

1

20 Thomas Enevoldsen

22

Groningen

5

1

21 Christian Eriksen

18

Ajax

3

-

8

Jasper Gronkjaer

32

Copenhaga

76

5

9

Jon Dahl Tomasson

33

Feyenoord

107

51

11 Nicklas Bendtner

22

Arsenal

32

11

17 Mikkel Beckman

26

Rangers

4

-

18 Soren Larsen

28

Disburgo

17

11

19 Dennis Rommedahl

31

Ajax

93

16

Média de Idades: 26,70

Estrela Nicklas Bendtner Clube: Arsenal Jogador muito físico, faz bom aproveitamento dos 193 centimetros que mede. Forte no jogo aéreo sem ser Tosco com os pés. Apesar de não se ter destacado na fase de qualificação (3golos) teve um época em grande no Arsenal, dando indicações que pode ser um caso sério no Mundial. Não está sempre em jogo, muitas vezes parece alheado, mas na hora da verdade… está lá a finalizar.

14 Junho 12.30 Horas

Dinamarca - Camarões 19 Junho 19.30 Horas

Dinamarca - Japão 24 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 3 Jogos: 13 Vitórias: 7 Empates: 2 Derrotas: 4 Golos: 24-18

Mais Internacional:P.Schmeichel 129 Melhor Marcador: P.Nielsen 52


JAPÃO Quarta vez num Mundial Pela quarta vez consecutiva num Campeonato do Mundo, a selecção do Japão só por uma vez foi além da fase de grupos, precisamente no Mundial que realizou em casa, em 2002. No palmarés desta selecção asiática destacam-se três conquistas da Taça Asiática, nas últimas cinco edições, e a disputa da final da Taça das Confederações de 2001, perdendo com a França por 1-0. Estes são os principais destaques dos japoneses em eventos importantes do futebol. No que diz respeito a Campeonatos do Mundo esta ida da selecção do Japão à África do Sul é a quarta consecutiva e representa uma oportunidade para «limpar» a imagem deixada no último Mundial, na Alemanha em 2006, na qual os japoneses ficaram um último lugar do grupo F com apenas um ponto. A melhor campanha dos «samurais azuis» remonta ao Mundial de 2002, Coreia/ Japão: passaram com brilhantismo a fase de grupos em primeiro lugar, deixando atrás a Bélgica, Rússia e Tunísia. Ainda assim os japoneneses não foram além dos oitavos-de-final, depois da derrota por 1-0 com a Turquia. O Japão qualificou-se para o Mundial 2010 sem grandes dificuldades. Na primeira fase de grupos garantiram o primeiro lugar com 13 pontos. Posteriormente, na segunda fase de grupos, os japoneses ficaram no segundo lugar do grupo, atrás da Austrália, com quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não se qualificou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México

No grupo E na África do Sul os japoneses integram um grupo difícil, com Holanda, Dinamarca e Camarões. Se contra a Holanda o Japão nunca jogou, contra a Dinamarca, das duas vezes que se encontraram, os escandinavos levaram a melhor. No histórico de confrontos entre as duas selecções surgem duas partidas amigáveis, uma em 1971 que os dinamarqueses venceram por 3-2 e outra em 1994, culminando numa goleada por 6-1, que é difícil de apagar. Já contra os Camarões o Japão jogou três vezes e nunca perdeu: em duas partidas amigáveis o resultado dá um empate em 2003 e uma vitória por 2-0 para os asiáticos em 2007. Em 2001 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos da Taça das Confederações e o Japão venceu por duas bolas a zero.

Não se qualificou 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha Não se qualificou 1986 México Não se qualificou

Seleccionador Takeshi Okada

1990 Itália Não se qualificou

Takeshi Okada é o responsável pela primeira participação do Japão num Campeonato do Mundo, ao levar a selecção ao França 1998.

1994 Estados Unidos Não se qualificou

Entretanto, Okada deixou a equipa nacional e

1998 França

orientou o Consadole Sapporo. Em 2007

1ª Fase

regressou à selecção, substituindo Ivica Osim. Okada mostrou-se ambicioso para este Campeonato do Mundo: «Não vamos

2002 Coreia Sul/Japão

mudar a nossa táctica, porque quando armei o esquema da equipa ele já esta-

8ºFinal

va definido de forma a superar as melhores selecções do mundo. O nosso

2006 Alemanha

grande objectivo na África do Sul é chegar às meias-finais».

1ª Fase


GRUPO E

Os Convocados N. Nome

Japão - Camarões

Idade

Clube

J

G

Seigo Narazaki

34

Nagoya Grampus

71

-72

21 Eiji Kawashima

27

Kawasaki

8

-6

23 Yoshikatsu Kawaguchi

34

Jubilo Iwata

117

1

3

Yuichi Kamano

28

Jubilo Iwata

51

-

4

Marcus Tulio Tanaka

29

Nagoya Grampus

37

7

5

Yuto Nagatomo

23

Tóquio

23

3

6

Atsuto Uchida

22

Kashima

31

1

13 Daiki Iwamasa

28

Kashima

2

-

15 Yasuyuki Konno

27

Tóquio

34

-

22 Yuji Nakazawa

32

Yokohama

102

17

2

Yuki Abe

28

Urawa Reds

42

3

7

Yasuhito Endo

30

Gamba Osaka

91

8

8

Daisuke Matsui

29

Grenoble

23

1

10 Shunsuke Nakamura

31

Yokohama

95

24

14 Kengo Nakamura

29

Kawasaki

45

5

17 Makoto Hasebe

26

Wolfsburgo

28

1

18 Keisuke Honda

23

CSKA

12

4

20 Junichi Inamoto

30

Kawasaki

79

5

24

Shimizu

25

16

11 Keiji Tamada

30

Nagoya Grampus

68

16

12 Kisho Yano

26

Albirex

16

2

16 Yoshito Okubo

28

Vissel Kobe

47

5

19 Takayuki Morimoto

22

Catania

3

1

9

Shinji Okazaki

Média de Idades: 26,78

Estrela Keisuke Honda Clube: CSKA Depois de 2 anos e meio no futebol holandês (VVV Venlo), após semelhante período no Nagoya Grampus, esta avançado mudou-se no início de 2010 para Moscovo facto a que não foi alheia a titularidade entretanto ganha na selecção. Veloz e talentoso, com um pé esquerdo virtuoso, é um avançado que ocupa qualquer espaço nas imediações da área contrária.

14 Junho 15 Horas

Japão - Holanda 19 Junho 15 Horas

Japão - Dinamarca 24 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 3 Jogos: 10 Vitórias: 2 Empates: 2 Derrotas: 6 Golos: 8-14

Mais Internacional: M.Ihara 123 Melhor Marcador: K.Miura 56


CAMARÕES Um dos mais fortes de África A face mais visível da selecção dos Camarões é a de Eto´o, que soma passagens pelo Real Madrid, Maiorca, Barcelona e Inter de José Mourinho. Tetracampeã africana, esta é uma das mais fortes selecções do continente, que soma, com esta ida à África do Sul, seis presenças no Campeonato do Mundo e a presença no top 20 do ranking da FIFA. A melhor classificação obtida pela selecção dos Camarões foi a passagem aos quartos-de-final no Mundial 1990, realizado na Itália. Depois de terem batido a Argentina, a Roménia e a União Soviética na fase de grupos, os camaroneses eliminaram a Colômbia nos oitavos e só pararam diante da Inglaterra, nos quartosde-final, perdendo por 2-3, após prolongamento. Os Camarões são a segunda selecção africana a surgir nos vinte primeiros lugares do Ranking FIFA– ocupam a 19ª posição - sendo apenas suplantados, no que diz respeito ao continente africano, pelo Egipto, vencedor da edição deste ano da CAN. Mesmo com uma caminhada pouco brilhante na CAN os Camarões tiveram um apuramento tranquilo para a África do Sul. Na primeira fase de grupos passaram em primeiro lugar sem qualquer derrota. O primeiro lugar foi repetido na segunda fase de grupos, depois de somarem quatro vitórias, um empate e uma derrota em seis partidas, com nove golos marcados e apenas dois sofridos. Nesta fase de grupos do Campeonato do Mundo os Camarões têm pela frente o Japão, contra os quais já jogaram por três vezes e nunca ganharam. Outra das selecções adversárias dos Camarões é a poderosa Holanda, contra a qual também, nunca ganharam. No histórico de confrontos entre os dois emblemas há duas partidas amigáveis, com um empate a zero e uma vitória para a Holanda. Só contra a Dinamarca, outra equipa do grupo E, é que os Camarões sabem o que é ganhar. As duas selecções já se defrontaram duas vezes, ambas em jogos amigáveis, e o saldo é de uma vitória para cada lado. Os Camarões venceram por 2-1 em 1998 e a Dinamarca venceu pelo mesmo resultado em 2002. Na história dos Camarões há nomes de destaque, quer na Europa, quer em Campeonatos do Mundo, caso de Roger Milla, que foi ao Campeonato do Mundo de 1994 com 42 anos de idade e marcou um golo, o de honra, quando os Camarões perderam por 6-1 com a Rússia, sagrando-se o jogador mais velho a marcar num Mundial.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália 4º Final

Seleccionador Paul Le Guen

1994 Estados Unidos 1ª Fase

Paul Le Guen deixou o Paris Saint Germain para orientar a selecção dos Camarões, substituindo o alemão Otto Pfister. Uma das suas decisões mais polémicas foi tirar a faixa de capitão de Rigobert Song, líder da seleção há muito tempo, e entregá-la a Samuel Eto´o, três vezes melhor jogador africano. Como jogador Le Guen destacou-se no Paris Saint Germain.

1998 França 1ª Fase 2002 Coreia Sul/Japão 1ª Fase 2006 Alemanha Não participou


GRUPO E

Os Convocados N. Nome

Camarões - Japão

Idade

Clube

J

G

Carlos Kameni

26

Espanhol

55

-52

16

Hamidou Souleymanou

36

Kayserispor

17

-14

22

Ndy Assembe

24

Valenciennes

-

-

2

Assou-Ekotto

26

Tottenham

6

-

3

Nicolas Nkoulou

20

Monaco

14

-

5

Sebastian Bassong

23

Tottenham

4

-

8

Geremi

31

Ankaraguçu

112

13

12

Gaetan Bong

22

Valenciennes

-

-

14

Aurelien Chedjou

24

Lille

8

-

19

Stephane Mbia

24

Marselha

12

3

4

Rigobert Song

33

Trabzonsport

136

5

6

Alexandre Song

23

Arsenaç

20

-

7

Landry N’guemo

24

Celtic

15

2

10

Achille Emana

28

Betis

32

6

11

Jean Makoun

27

Lyon

46

3

18

Eyong Enoh

23

Ajax

12

-

20

Georges Mandjeck

21

Kaiserslautern

4

-

21

Joel Matip

18

Schalke

1

-

23

Vincent Aboubakar

18

Coton

1

-

Samuel Eto’o

29

Inter

95

44

13

Eric Choupo-Moting

21

Nuremberga

-

-

15

Achille Webo

28

Maiorca

37

14

17

Mohamadou Idrissou

30

Friburgo

27

6

1

9

Média de Idades: 24,17

Estrela Samuel Eto’o Clube: Inter Ou ele ou… nada. É mais ou menos assim a história dos jogos dos Camarões. Se o avançado do Inter está em dia sim e se os colegas sabem colocar-lhe as bolas certas, a coisa resolve-se. E ele tem os recursos todos de um ponta de lança de excepção: rapidez, capacidade de choque, impulsão, jogo de cabeça. É, digamos, avançado a mais para meio campo a menos.

14 Junho 15 Horas

Camarões - Dinamarca 19 Junho 19.30 Horas

Camarões - Holanda 24 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 5 Jogos: 17 Vitórias: 4 Empates: 7 Derrotas: 6 Golos: 15-29

Mais Internacional: R.Song 136 Melhor Marcador: S. Eto ’ o 44


Itália

Paraguai

O nosso azul no céu africano

O leão Guaraní ruge na África do Sul

30º

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

16

Presenças

7

Melhor Presença

8ºFinal (86,98,02)

Melhor Presença

Campeã (34,38,82,06)

Nova Zelândia

A rematar ao estilo Kiwi Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

Eslováquia

Façam tremer o relvado! Vamos Eslováquia Ranking FIFA

78º

Presenças

1 1ªFase (82)

Melhor Presença

38º Estreante


GRUPO F Itália—Paraguai—Nova Zelândia—Eslováquia Fique de olho em: O primeiro lugar do Grupo F deve ficar, em princípio, com a actual campeã do mundo Itália. Já a briga pelo segundo lugar se anuncia bastante equilibrada entre o Paraguai e a Eslováquia. A experiência parece jogar a favor da selecção sul-americana, mas os europeus impressionaram nas eliminatórias. Já a Nova Zelândia não tem nada a perder, pode ser o desmancha prazeres deste grupo. O favorito Itália: Actual campeã e dona de quatro títulos (1934, 1938, 1982 e 2006), a Itália disputará a sua 17ª edição do torneio. O país nunca perdeu para nenhum dos três adversários do Grupo F em Mundiais. A selecção italiana levará para a África do Sul um plantel completamente renovado, mas contará com jogadores experientes como Gianluigi Buffon e Fabio Cannavaro na defesa, Andrea Pirlo e Gennaro Gattuso no meio-campo e Alberto Gilardino no ataque. Os italianos sonham em conservar a taça e em conquistar o segundo título consecutivo da

Gianluigi Buffon (ITA) Fabio Cannavaro (ITA) Gennaro Gattuso (ITA) Andrea Pirlo (ITA) Justo Villar (PAR) Salvador Cabañas (PAR) Robert Vitteck (ESL)

O Número 44 A Itália conquistou 44 vitórias em partidas nos Campeonatos do Mundo, cedendo 19 empates e sofrendo apeas 14 derrotas.

sua história.

O Jogo

Correndo por fora

Itália - Paraguai O primeiro lugar do grupo provalvemente será decidido no jogo de estreia entre os dois favorites, Itália e Paraguai. Contudo, a Eslováquia enfrenta a Nova Zelândia na sua primeira partida e terá a oportunidade de colocar pressão no eventual derrotada no encontro.

Paraguai: O país disputará o Mundial pela quarta vez consecutiva. A selecção de Gerardo Martino fez a melhor campanha de classificação da sua história, terminando com 10 vitórias, três empates e cinco derrotas. Trigésimo colocado no Ranking Mundial, o Paraguai não passou da fase de grupos na Alemanha 2006, terminando no terceiro lugar do Grupo B, com três pontos a menos que a Inglaterra e a Suécia. Salvador Cabañas (América do México, 29 anos), Paulo da Silva (Sunderland, 29) e Justo Villar (Valladolid, 32) são os jogadores mais experientes do elenco paraguaio. Eslováquia: Surpresa do grupo das eliminatórias europeias que tinha Eslovénia, República Checa, Polónia e Irlanda do Norte, a Eslováquia ocupa a 34ª posição do Ranking Mundial da FIFA. O país disputará o seu primeiro Campeonato do Mundo como nação independente, mas como parte da ex-checoslováquia já disputou oito, com duas finais perdidas em 1934 e em 1962. O técnico Vladimir Weiss, que assumiu o cargo em Junho de 2008, montou um grupo bastante homogéneo e conta com atletas experientes, como Robert Vittek e Marek Mintal, eleito duas vezes Jogador do Ano na Eslováquia. A grande maioria dos jogadores da selecção actua em campeonatos estrangeiros, principalmente na Bundesliga. Nova Zelândia: É um das selecções com menor tradição deste Mundial. Os neozelandeses não tiveram maiores problemas para se qualificar nas eliminatórias da Oceânia, mas sofrearam para superar o Bahrein na repescagem intercontinental e garantir a sua segunda participação num Mundial. Jogando um futebol tipicamente anglo-saxão, os All Whites são implacáveis e capazes de surpreender.

Retrospectiva Itália - Checoslováquia (10/6/34) Jogando em Roma, a Itália venceu o Campeonato do Mundo pela primeira vez na sua história superando com dificuldade a sólida formação Checoslovaca, que começou a vencer com um golo de Puc. Dois grandes Astros da Azzurra, Raimundo Orsi e Angelo Schiavio, viraram a partida e selaram o triunfo italiano.


ITÁLIA Colada ao Brasil

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

Sonho Azul. É quase sempre assim: quando se julga que a equipa está envelhecida e a precisar de urgente renovação, a Itália aparece a oferecer mais do mesmo. E se for ―do mesmo‖ o que aí vem, então é preciso ter muita atenção, porque nesse caso a squadra azzurra apresentará uma das mais credíveis candidaturas ao título. Campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, é a única selecção que pode igualar já o penta do Brasil. Marcello Lippi regressou para aquela que será a sua última grande missão à frente das cores nacionais. O sucesso na África do Sul só poderá reforçar esse estado de divindade que há muito tempo conquistou.

Campeão 1938 França

Campeão 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça

A equipa é conhecida por fazer jogos de extrema marcação, explorando a qualidade dos seus defesas, como o guarda-redes Buffon e o defesa Cannavaro, ambos da Juventus. Nos últimos dez jogos, os italianos sofreram oito golos e fizeram apenas dez, uma média má para uma selecção de ponta, o que justifica o alto número de jogadores testados no sector ofensivo ao longo dos últimos quatro anos. Na fase de qualificação os italianos garantiram o acesso à África do Sul terminando invictos no Grupo 8, com sete vitórias e três empates. Porém, na Taça das Confederações de 2009, a situação foi totalmente diferente. A «azurra» foi eliminada fase de grupos, sendo derrotada pelo Egipto e goleada pelo Brasil por 3 a 0. Na África do Sul a Itália vai disputar o Grupo F com Nova Zelândia, Paraguai e Eslováquia. No ano passado, contra a Nova Zelândia, a Itália disputou uma partida amigável que venceu por 4-3. O mesmo ocorre relativamente à Eslováquia, que os italianos defrontaram num jogo amigável em 1998, vencendo por 3-0.

1ª Fase 1958 Suécia Não participou 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México 2º Lugar 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina

Já contra o Paraguai, há duas partidas no histórico entre os dois emblemas. Em 1950 as duas selecções defrontaram-se na fase de grupos do Mundial que se realizou no Brasil e os italianos venceram por 2 bolas a zero. Mais recentemente, em 1998, Itália e Paraguai realizaram uma partida amigável e a vitória voltou a cair para os italianos, desta feita por 3-1.

4º Lugar 1982 Espanha

Campeão 1986 México 8º Final

Seleccionador Marcello Lippi Após o título mundial, em 2006, Marcello Lippi deixou o coman-

1990 Itália 3º Lugar 1994 Estados Unidos

do da Itália. Em 2008, voltou à «azurra» para tentar reorgani-

2º Lugar

zar a casa, depois de uma campanha muito má no Euro. A sua

1998 França

carreira é reconhecida por marcos históricos, entre eles, o de 31 partidas consecutivas pela selecção sem perder. O maior desafio de Lippi, até hoje, foi levar a con-

4º Final

testada selecção de 2006 à posição mais importante do futebol mundial, o que ten-

2002 Coreia Sul/Japão

tará fazer mais uma vez, para entrar de vez na história dos Campeonatos do Mun-

8º Final

do.

2006 Alemanha

Campeão


GRUPO F

Os Convocados N. Nome

Itália - Paraguai

Idade

Clube

J

G

Gianluigi Buffon

32

Juventus

100

-77

12

Federico Marchetti

27

Cagliari

3

-2

14

Morgan de Sanctis

33

Nápoles

3

-2

2

Christian Maggio

28

Nápoles

5

-

3

Domenico Criscito

23

Génova

5

-

4

Giorgio Chiellini

25

Juventus

28

2

5

Fabio Cannavaro

36

Juventus

132

1

13

Salvatore Bocchetti

28

Génova

3

-

19

Gianluca Zambrotta

33

Milão

99

2

23

Leonardo Bonucci

23

Bari

1

-

6

Daniele De Rossi

26

Roma

52

8

7

Simone Pepe

26

Udinese

13

-

8

Gennaro Gattuso

32

Milão

71

1

15

Claudio Marchisio

24

Juventus

3

-

16

Mauro Camoranesi

33

Juventus

53

4

17

Angelo Palombo

28

Sampdoria

15

-

21

Andrea Pirlo

31

Milão

65

9

22

Riccardo Montolivo

25

Fiorentina

14

-

9

Vicenzo Iaquinta

30

Juventus

35

5

10

Antonio Di Natale

32

Udinese

31

9

11

Alberto Gilardino

27

Fiorentina

39

16

18

Fabio Quagliarella

27

Nápoles

20

4

20

Giampaolo Pazzini

25

Sampdoria

6

1

1

Média de Idades: 27,22

Estrela Andrea Pirlo Clube: Milão Todas as decisões em campo passam por ele. Se a equipa sai em ataque rápida, se o jogo é directo, se a equipa deve fazer posse de bola. É o médio do AC Milan quem pega na batuta e orienta os tempos e as velocidades da equipa. Com uma visão de jogo fora do comum e uma capacidade defensiva invulgar para a envergadura física, Pirlo é a alma da squadra. Nas bolas paradas é fantástico.

14 Junho 19.30 Horas

Itália - Nova Zelândia 20 Junho 15 Horas

Itália - Eslováquia 24 Junho 15.00 Horas

Fases Finais Presenças: 16 Jogos: 77 Vitórias: 44 Empates: 19 Derrotas: 14 Golos: 122-69

Mais Internacional: F.Cannavaro 132 Melhor Marcador: Luigi Riva 35


PARAGUAI Procurando surpreender

PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália

Uma das grandes surpresas na qualificação sul-americana foi o Paraguai. A selecção liderou durante quase toda a competição e terminou com a terceira melhor campanha, com apenas menos um ponto que o Brasil. Os paraguaios contam com uma equipa experiente, com jogadores que militam nos principais clubes europeus, e no 30º lugar no Ranking da Fifa vão para o oitavo Campeonato do Mundo, o quatro consecutivo. No último Mundial o Paraguai não teve muito sucesso: depois de ficar no mesmo grupo de Inglaterra e Suécia acabou por ser eliminado com apenas uma vitória sobre a selecção de Trinidad e Tobago. A selecção nunca passou dos oitavosde-final num Campeonato do Mundo, mas nas edições recentes tem vindo a fazer boas campanhas. Em 1998, por exemplo, os paraguaios tiveram a melhor defesa da competição, liderada por Carlos Gamarra, com apenas dois golos sofridos em quatro jogos.

Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil 1ª Fase 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou

Para o Mundial da África do Sul o Paraguai aposta principalmente na força do seu ataque. Lucas Barrios (Wolfsburg), Roque Santa Cruz (Manchester City) e Óscar Cardozo (Benfica) formam o poderoso trio ofensivo. Isto porque a selecção vai à África do Sul sem o habitual titular Salvador Cabañas, que sofreu um atentado no México no início do ano ao ser baleado na cabeça. Outros jogadores experientes como o guarda-redes Justo Villar, o lateral Morel Rodríguez e o médio Jonathan Santana também compõem e fortalecem o elenco paraguaio. O Paraguai entra no Mundial com boas hipóteses de passar à fase seguinte. A equipa está no Grupo F, cuja cabeça de série é a actual campeã e sempre favorita Itália. Contudo, os outros adversários são selecções com pouca expressão no futebol mundial: a Nova Zelândia, que participa num Mundial pela segunda vez e a estreante Eslováquia.

1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México 8º Final 1990 Itália Não participou

Seleccionador Gerardo Martino

1994 Estados Unidos

O argentino Gerardo Martino é um ex-jogador de futebol,

Não participou

cuja carreira foi quase toda construída no Newell’s Old

1998 França

Boys. Com a bola nos pés nunca actuou no Paraguai, mas foi no país que ele começou como treinador à frente do Libertad. Comandou a equipa em 2006 e 2007, quando conquistou o bicampeonato nacional e foi chamado para assumir a selecção do Paraguai com o Campeonato do Mundo como objectivo.

8º Final 2002 Coreia Sul/Japão 8º Final 2006 Alemanha 1ª Fase


GRUPO F

Os Convocados N. Nome

Paraguai - Itália

Idade

Clube

J

G

Justo Villar

32

Valladolid

70

-71

12

Diego Barreto

28

Cerro Porteño

3

-1

22

Aldo Bobadilla

34

Medellin

17

-23

2

Darío Verón

30

Pumas

27

-

3

Claudio Morel

32

Boca Juniors

25

-

4

Denis Cañiza

35

León

94

1

5

Júlio Cáceres

30

At.Mineiro

59

2

6

Carlos Bonet

32

Olímpia

60

1

14

Paulo da Silva

30

Sunderland

67

2

17

Aureliano Torres

27

San Lorenzo

24

1

21

Antolin Alcaraz

27

Wigan

6

-

8

Edgar Barreto

25

Atalanta

46

2

11

Jonathan Santana

28

Wolfsburgo

21

-

13

Enrique Vera

31

Liga Quito

25

1

15

Victor Caceres

25

Libertad

12

-

16

Cristian Riveros

27

Cruz Azul

44

8

29

Nestor Ortigoza

25

Arg.Juniors

3

-

7

Óscar Cardozo

27

Benfica

29

3

9

Roque Santa Cruz

28

Manchester City

66

20

10

Edgar Benitez

22

Pachuca

6

1

18

Nelson Valdez

26

B.Dortmund

28

9

Mais Internacional: C.Gamarra 109

19

Lucas Barrios

25

B.Dortmund

3

3

Melhor Marcador: J.Cardozo 25

23

Rodolfo Gamarra

21

Libertad

-

-

1

Média de Idades: 27,13

Estrela Óscar Cardozo Clube: Benfica A equipa ficou órfã de Cabañas, o goleador e figura maior. Assim coube a Cardozo herdar essa responsabilidade. Se estiver bem vai ter lugar garantido no onze. O pé esquerdo dele é uma ―arma mortífera‖, seja na cobrança de livres, seja nos disparos de longa distância. Contrasta com Cabañas: onde um era luta, outro é presença; onde um era raça, outro é… tranquilidade

14 Junho 19.30 Horas

Paraguai - Eslováquia 20 Junho 12.30 Horas

Paraguai - Nova Zelândia 24 Junho 15.00 Horas

Fases Finais Presenças: 7 Jogos: 22 Vitórias: 6 Empates: 7 Derrotas: 9 Golos: 27-36


NOVA ZELÂNDIA O futebol no país do rugby Wellington Phoenix. Este é o nome da única equipa profissional da Nova Zelândia. O país, que tem uma das melhores selecções de rugby do mundo, não pode dizer o mesmo quando o assunto é futebol. A única participação em Campeonatos do Mundo remonta a 1982, em Espanha, no qual a equipa nunca conquistou um resultado expressivo e foi eliminada logo na primeira fase, sem vencer nenhum jogo. 28 anos depois, com a ida da Austrália à qualificação asiática, a Nova Zelândia conquistou a vaga e o Mundial voltou a ser uma realidade, desta vez, na África do Sul. O caminho até ao segundo Mundial não foi muito complicado. Os neozelandeses venceram os cinco primeiros jogos na qualificação da Oceania contra selecções não muito conhecidas, como Fiji, Vanuatu e Nova Caledónia e conquistou o primeiro lugar no grupo. Depois de 11 meses de espera, o acesso à África do Sul foi discutido contra o Bahrein que em play-off eliminou a Arábia Sauditae conquistou a última esperança de ir ao Mundial. O primeiro jogo terminou empatado a zero. Na segunda-mão, em casa, a Nova Zelândia conseguiu o golo da vitória no último minuto do primeiro tempo, numa cabeçada de Rory Fallon. Apesar do golo, o herói da partida foi o guardaredes Mark Paston, que defendeu um penalti do Bahrein no segundo tempo. A selecção, conhecida como «All Whites», tem apenas dois jogadores que actuam no futebol europeu: Chris Killen, do Celtic, da Escócia e Ryan Nelsen, defesa que joga há vários anos no Blackburn, de Inglaterra. O avançado, camisola 10 da aquipa neozelandesa, é a referência no ataque, o que não significa que tenha feito muitos golos. Em dois anos na Europa, o jogador marcou apenas dois. Outros talentos locais também fazem parte da equipa da Nova Zelândia, como Leo Bertos e Shane Smeltz, dono do título de melhor jogador do país nos últimos anos.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou

Na África do Sul, o desafio não será fácil. Posicionados no 78° lugar no ranking da Fifa, os neozelandeses caíram no grupo F, com Paraguai, a actual campeã do mundo Itália, e a Eslováquia. Mesmo tento estado no Mundial de 1982, estas três selecções são incógnitas para os neozelandeses uma vez que todos os jogos serão inéditos. O jogo de estreia da equipa está marcado no dia 15 de Junho, contra a Eslováquia.

1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou

Seleccionador Ricki Herbert

1994 Estados Unidos Não participou

Ricki Herbert é um grande nome do futebol neozelandês.

1998 França

O actual técnico da selecção estava entre o grupo que

Não participou

disputou pela primeira vez o Mundial de 1982, além de ter sido o primeiro jogador do país a jogar na Inglaterra, pelo

2002 Coreia Sul/Japão

Wolverhampton. Depois de assumir o comando da selecção nacional, em 2005,

Não participou

Herbert tornou-se também técnico do Wellington Phoenix.

2006 Alemanha Não participou


GRUPO F

Os Convocados N. Nome

Nova Zelândia - Eslováquia

Idade

Clube

J

G

Mark Paston

32

Wellington Phoenix

22

-28

12

Glen Moss

27

Melbourn

15

-27

23

James Bannatyne

34

Team Wellington

3

-1

2

Ben Sigmund

29

Wellington Phoenix

14

-

3

Tony Lochhead

28

Wellington Phoenix

27

-

4

Winston Reid

21

Midtjylland

-

-

5

Ivan Vicelich

33

Auckland

65

6

6

Ryan Nelsen

32

Blackburn

38

8

18

Andy Boyens

26

New York

14

-

19

Tommy Smith

20

Ipswich

1

-

7

Simon Elliott

33

-

60

6

8

Tim Brown

29

Wellington Phoenix

24

-

11

Leo Bertos

28

Wellington Phoenix

34

-

13

Andy Barron

29

Team Wellington

13

1

15

Michael McGlinchey

23

C.Mariners

4

-

16

Aaron Clapham

23

Canterbury

-

-

17

Dave Mulligan

28

Wellington Phoenix

25

3

21

Jeremy Christie

27

Tampa Bay

22

1

Shane Smeltz

28

Gold Coast

27

15

10

Chris Killen

28

Middlesbrough

6

-

14

Rory Fallon

28

Plymouth

4

2

Mais Internacional: V.Coveny 71

20

Chris Wood

18

West Bromwich

6

-

Melhor Marcador: V.Coveny 30

22

Jeremy Brockie

22

Newcastle Jets

18

-

1

9

Média de Idades: 26,35

Estrela Ryan Nelsen Clube: Blackburn Rovers Numa selecção quase sem experiência de futebol ao mais alto nível, é o saber do capitão do Blackburn Rovers (6 épocas no clube), da Liga Inglesa, que faz alguma diferença. A ―força‖ da Nova Zelândia centra-se sobretudo lá atrás, onde ele comanda a defesa. Os poucos golos sofridos fizeram toda a diferença na fase de qualificação. É no comando dele que estão as esperanças dos ―kiwis‖

15 Junho 12.30 Horas

Nova Zelândia - Itália 20 Junho 15 Horas

Nova Zelândia - Paraguai 24 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 3 Golos: 2-12


ESLOVÁQUIA

PALMARÉS 1930 Uruguai

Estreia-se na África do Sul

Não participou

Sem nunca ter participado numa competição internacional oficial, a Eslováquia faz a sua estreia em Campeonatos do Mundo em 2010. Após o fim da Checoslováquia, em 1993, a República Checa esteve presente em todos os Europeus e, inclusive, no Mundial de 2006, na Alemanha. No entanto, este ano foi diferente. Os eslovacos eliminaram a sua antiga «irmã» e a surpresa surgiu com a liderança do Grupo 3 na fase de qualificação. Mesmo sem jogadores de renome internacional a selecção tem mostrado um grande crescimento nos últimos tempos e mantém as esperanças de uma boa participação na África do Sul. Na sua primeira fase de qualificação, para o Mundial França 98, a Eslováquia ficou no quarto lugar do seu grupo. No apuramento seguinte, para o Campeonato do Mundo Coreia/Japão 2002, os eslovacos chegaram ao terceiro lugar e atingiram o segundo para o Mundial da Alemanha, em 2006, sendo eliminados pela Espanha no play-off. Para garantir o acesso a um Mundial o único lugar que faltava era o primeiro e no dia 14 de Outubro de 2009 a Eslováquia conseguiu confirmar a ida à África do Sul, dominando o Grupo 3 da fase de qualificação. Para além de terem conquistado a vaga para o Mundial, os eslovacos só foram derrotados pela Eslovénia, que ficou com o segundo lugar. As duas derrotas diante dos eslovenos colocaram em risco o apuramento da Eslováquia mas não afectaram a determinação da selecção, que assegurou o seu lugar no Campeonato do Mundial com uma vitória por 1-0 sobre a Polónia na última ronda. Na equipa eslovaca há alguns jogadores que se destacam na Europa, como o defesa Skrtel, do Liverpool, e o médio Hamsik, do Nápoles, que até tem sido sondado pelo Chelsea. Por outro lado, o melhor marcador da equipa é um jogador relativamente desconhecido: Sestak, do Bochum, autor de seis golos na fase de qualificação. É com ele que a Eslováquia manterá as esperanças de passar o difícil grupo F do Mundial, com Itália, Paraguai e Nova Zelândia.

1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México

Seleccionador Vladimir Weiss

Não participou Nascido em 1964, Vladimír Weiss, ex-jogador da

1990 Itália

selecção eslovaca, foi chamado para comandar a

Não participou

equipa nacional

em Junho

de

2008.

O treina-

dor assumiu o lugar de Jan Kocian, que não conseguiu levar a Eslováquia ao Euro 2008. O Artmedia Bratislava, da Eslováquia, foi a sua primeira experiência como técnico, levando o clube à fase de grupos da Liga dos Campeões em 2005/06. O seu desafio agora é levar os eslovacos às próximas fases do Mundial na África do Sul.

1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou


GRUPO F

Os Convocados N. Nome

Eslováquia - Nova Zelândia

Idade

Clube

J

G

Jan Mucha

27

Légia

14

-14

12

Dusan Pernis

25

Dundee Utd.

1

23

Dusan Kuciak

34

Vaslui

3

2

Peter Pekarik

23

Wolfsburgo

19

1

3

Martin Skrtel

25

Liverpool

37

5

4

Marek Cech

27

West Bromwich

38

5

5

Radoslav Zabavnik

29

Mainz

42

1

16

Jan Durica

28

Hannover

37

1

21

Kornel Salata

25

Bratislava

3

-

22

Martin Petras

30

Cesena

38

1

6

Zdenko Strba

34

Xanthi

20

-

7

Vladimir Weiss

20

Bolton

7

-

8

Jan Kozak

30

Timisoara

23

2

10

Marek Sapara

27

Ankaragüçü

24

2

15

Miroslav Stoch

20

Twente

10

1

17

Marek Hamsik

22

Nápoles

30

8

19

Juraj Kucka

23

Sparta Praga

6

-

20

Kamil Kopunek

26

Spartak Trnava

7

-

Stanislav Sestak

27

Bochum

29

10

11

Robert Vittek

28

Ankaragüçü

69

18

13

Filip Holosko

26

Besiktas

37

5

Mais Internacional: M. Karhan 96

14

Martin Jakubko

30

Saturn

23

4

Melhor Marcador: S.Nemeth 22

18

Erik Jendrisek

23

Kaiserslautern

13

2

1

9

15 Junho 12.30 Horas

Eslováquia - Paraguai 20 Junho

Média de Idades: 25,04

Estrela Marek Hamsik Clube: Nápoles Considerado como um ―menino prodígio‖, tal a forma como ganhou espaço no exigente futebol italiano, este médio criativo desempenha funções em qualquer posição por trás dos avançados. Distingue-se pela capacidade para fazer assistências, apesar de ter uma folha de serviço de golos já assinalável. Na Serie A, na temporada que terminou, fez 12. A ver com atenção.

12.30 Horas

Eslováquia - Itália 24 Junho 15.00 Horas

Fases Finais Presenças: 0 Jogos: 0 Vitórias: 0 Empates: 0 Derrotas: 0 Golos:


Coreia do Norte

Brasil

Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro

1966 novamente! Vitória para a Coreia do Norte

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

18

Presenças

Melhor Presença

Campeão (58,62,70,94,02)

Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

27º 1 1ªFase (06)

1 4ºFinal (66)

Melhor Presença

Portugal

Costa do Marfim

Elefantes, vamos lutar pela vitória

106º

Um sonho, uma ambição… Portugal campeão! Ranking FIFA

Presenças

4

Melhor Presença

3ªLugar (66)


GRUPO G Brasil—Coreia do Norte—Costa do Marfim—Portugal O Grupo G pode até ser considerado o mais difícil de todos. Brasil, Portugal e Costa do Marfim entram na competição para lutarem pelo título da 19ª edição do Campeonato do Mundo. No entanto, um deles — ou dois, se a Coreia do Norte surpreender — ficará de fora dos oitavos-de-final. O grupo é ainda mais interessante por causa do estilo de jogo elegante das três potências, ainda mais com a presença de três dos maiores craques da actualidade: Kaká, Cristiano Ronaldo e Didier Drogba. Preparem-se para pelo menos 540

Fique de olho em: Kaká (BRA) Luís Fabiano (BRA) Cristiano Ronaldo (POR) Liedson (POR) Drogba (COS) Yaya Touré (COS) Jong Tae-Se (COR)

minutos de futebol de primeira. Os favoritos Brasil: Sob o comando do técnico Dunga, a selecção penta campeã mundial voltou a ter grandes actuações. A equipa chega à África do Sul após vencer a Copa América e a Taça das Confederações e terminar em primeiro lugar a zona de qualificação sul-americana. Comandada em campo por Kaká, a selecção canarinha conta também com a óptima fase de Júlio César, considerado um dos melhores guarda redes do mundo na actualidade. Com a ajuda com Maicon, Robinho e o matador Luís Fabiano, o Brasil entra na competição como o país a ser batido. Portugal: Os pupilos de Carlos Queiroz qualificaram-se com dificuldade, mas o treinador nascido em Moçambique terá muito talento ao seu dispor. Boa parte virá dos pés de Cristiano Ronaldo, um jogador capaz de decidir qualquer partida. A boa prestação no último mundial (4ºlugar) é um pergaminho que pode apresentar. A possível presença dos luso brasileiros Pepe, Deco e Liedson dará um atractivo extra ao clássico entre os dois países que têm em comum a língua portuguesa.

O Número 44 Os anos que terão decorrido, na África do SUl 2010, desde a última vez que o Brasil não passou da primeira fase de um Mundial. A derrota por 3-1 contra Portugal no jogo decisivo condenou os então bicampeões do mundo.

O Jogo Costa do Marfim - Portugal O Brasil é o favorito para vencer o grupo G. Já a Coreia do Norte é a favorita absoluta a ficar em ultimo. Portanto, o jogo de abertura do grupo entre Costa do Marfim e Portugal poderá muito bem determinar qual dos países se apura para os 8ºFinal.

Correndo por fora Costa do Marfim: Os marfinenses mostraram a sua força no Campeonato do Mundo de 2006 ao fazerem bons jogos dando luta ás favoritas Argentina e Alemanha. Após a vitória sobre a Sérvia e Montenegro no último jogo do grupo, os africanos voltaram para casa em alta. Desde então, o progresso vem sendo ainda maior. Com jogadores como os irmãos Kolo e Yaya Touré, Solomon Kalou e o fenomenal atacante Didier Drogba, o país passou com facilidade pelas eliminatórias rumo à África do Sul. Agora a Costa do Marfim chega com a missão de confirmar a reputação de potência de futebol e chegar pelo menos aos oitavos-definal. Coreia do Norte: A classificação dos norte-coreanos à África do Sul 2010 foi uma grande surpresa, mas surpresa maior ainda será se eles conseguirem passar da fase de grupos da competição. A favor dos asiáticos, pode-se dizer que uma improvável qualificação não seria o primeiro milagre da selecção da Coreia do Norte. Em 1966, chegou aos quartos-de-final após derrotar a Itália por 1 a 0. O goleador Jong Tae-Se é a maior esperança de o país surpreender o mundo mais uma vez.

Retrospectiva Brasil - Portugal Brasil e Portugal venceram um jogo cada um nos dois ultimo confrontos directos. Portugal foi o responsável pela primeira derrota do Brasil sob o comando de Dunga (2-0) em Londres. O Brasil vingou-se mais tarde, vencendo em Brasília por 6 a 2.


BRASIL Na luta pelo hexa

PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália

Deixar para trás a má imagem deixada no Mundial da Alemanha em 2006. Esta é a missão de Dunga na África do Sul. Não será fácil: qualquer resultado que não seja o hexa será considerado um fracasso para um país habituado à vitória. Apesar das críticas e da pressão constante, o treinador tem motivos para confiar no seu grupo. Desde que assumiu a selecção, venceu tudo o que disputou.

8º Final 1938 França 3º Lugar 1950 Brasil

Campeão da Copa América, em 2007, e da Taça das Confederações, em 2009, primeiro lugar na fase de qualificação sul-americana, com o apuramento assegurado com três jornadas de antecedência e com uma vitória de 3-1 sobre o principal rival, a Argentina, na condição de visitante. Primeiro lugar no ranking FIFA. Vitórias convincentes nos amigáveis contra Portugal (6-2), Itália (2-0) e Inglaterra (1-0) e uma sequência de quatro jogos sem perder frente à Argentina, com duas goleadas de 3-0. A soma de tudo isto é suficiente para considerar o Brasil como principal favorito a mais um título mundial.

2º Lugar 1954 Suíça 4º Final 1958 Suécia

Campeão 1962 Chile

Apesar de tudo, a selecção orientada por Dunga é vista com uma certa desconfiança pelos adeptos. As maiores críticas são feitas à chamada de jogadores que não são titulares habituais nos seus clubes, como Kleberson, Júlio Baptista e Doni, para além da ausência de grandes talentos individuais.Ronaldinho Gaúcho, Adriano e a dupla do Santos, Paulo Henrique Ganso e Neymar, estão entre os nomes mais falados. Mesmo Kaká, hoje o principal jogador brasileiro, tem sofrido muitas e consecutivas lesões e tem sido contestado no Real Madrid. Dunga defende as suas opções pregando coerência: foi este o grupo que venceu tudo até aqui. Na defesa, a melhor da fase de qualificação com apenas 11 golos sofridos em 18 jogos, a experiente dupla defensiva formada por Lúcio e Juan dá confiança aos adeptos. Além disso, Júlio César e Maicon formam com Lúcio a base defensiva do Inter de Milão, vencedor da Liga dos Campeões. A lateral-esquerda é a posição onde Dunga teve mais dúvidas na convocatória: Michel Bastos e Gilberto lutam pelo lugar, estando o primeiro em vantagem. No meiocampo, Kaká é a esperança na criação das jogadas e conta com o apoio de Gilberto Silva e Felipe Melo. O outro lugar pode ser ocupado por Ramires, Elano ou até mesmo um improvisado Dani Alves. No ataque, Robinho abre espaços para os golos de Luís Fabiano, melhor marcador da Taça das Confederações com cinco golos, e segundo melhor marcador da fase de qualificação com nove golos em 11 jogos.

Seleccionador Dunga Como jogador, Dunga teve uma carreira cheia de críticas e glórias. Considerado pelos adeptos como um dos principais culpados pela eliminação em 1990, houve um período da selecção que chegou a considerar negativamente o seu nome. A «Era Dunga» era uma referência a uma selecção que privilegiava a defesa e praticava um futebol sem brilho. Dunga passou de jogador contestado a capitão do tetra, levantando o troféu de campeão pela primeira vez depois da geração de Pelé. Contestado desde que assumiu como treinador, Dunga quer repetir a história de superação na África do Sul.

Campeão 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México

Campeão 1974 Alemanha 4º Lugar 1978 Argentina 3º Lugar 1982 Espanha 4º Final 1986 México 4º Final 1990 Itália 8º Final 1994 Estados Unidos

Campeão 1998 França 2º Lugar 2002 Coreia Sul/Japão

Campeão 2006 Alemanha 4º Final


GRUPO G

Os Convocados N. Nome

Brasil - Coreia do Norte

Idade

Clube

J

G

Júlio César

30

Inter

46

-31

12

Gomes

29

Tottenham

9

-6

22

Doni

30

Roma

10

-9

2

Maicon

28

Inter

55

5

3

Lúcio

32

Inter

89

4

4

Juan

31

Roma

75

6

6

Michel Bastos

26

Lyon

3

-

13

Daniel Alves

27

Barcelona

33

3

14

Luisão

29

Benfica

40

3

15

Thiago Silva

25

Milão

6

-

16

Gilberto

34

Cruzeiro

35

1

5

Felipe Melo

26

Juventus

16

2

7

Elano

28

Galatasaray

41

6

8

Gilberto Silva

33

Panathinaikos

82

3

10

Kaká

28

Real Madrid

76

26

17

Josué

30

Wolfsburgo

26

1

18

Ramires

23

Benfica

11

-

19

Júlio Baptista

28

Roma

45

5

20

Kléberson

30

Flamengo

31

2

Luís Fabiano

29

Sevilha

36

25

11

Robinho

26

Santos

73

20

21

Nilmar

25

Villarreal

15

8

23

Grafite

31

Wolfsburgo

2

1

1

9

Média de Idades: 27,61

Estrela Kaká Clube: Real Madrid Pensador de jogo por excelência, mas mais decisivo no último terço do campo onde encontra soluções de passe ou finalização que a maioria dos jogadores nunca conseguiria perceber. Tem uma grande capacidade para resolver na cara do guarda redes, o que nem é assim tão frequente em jogadores do meio campo. A época não lhe correu muito bem em Madrid. Esteve lesionado.

15 Junho 19.30 Horas

Brasil - Costa do Marfim 20 Junho 19.30 Horas

Brasil - Portugal 25 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 18 Jogos: 92 Vitórias: 64 Empates: 14 Derrotas: 14 Golos: 201-84

Mais Internacional: Cafú 142 Melhor Marcador: Pelé 77


COREIA DO NORTE Uma selecção que começa a impor respeito

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

É quase um regresso épico esta presença da Coreia do Norte no Campeonato do Mundo África do Sul 2010. 44 anos depois os norte-coreanos vão ao Mundial e reeditam, na partida contra Portugal, o jogo de 1966, no qual Eusébio marcou quatro golos nos quartos-de-final, em Inglaterra. Este ano, na fase de grupos, a Coreia do Norte não quer que a história se repita. 44 anos depois a Coreia do Norte marca presença pela segunda vez num Campeonato do Mundo. Os norte-coreanos estrearam-se no Mundial Inglaterra 1966, com uma ida aos quartos-de-final da prova, nos quais foram eliminados precisamente por Portugal, perdendo por 5-3. Desde aí a Coreia do Norte nunca mais conseguiu apurar-se para um Mundial e por isso este regresso, mais de quatro décadas depois, é visto como um ressurgimento dos asiáticos no futebol mundial. O feito com maior destaque na história futebolística dos norte-coreanos é a conquista do quarto lugar na Taça Asiática de 1980, depois de perder 3-0 com o Irão. O apuramento para a África do Sul foi um alívio para os norte-coreanos, que atravessaram uma fase de qualificação que durou 20 meses e contemplou 16 jogos. Na primeira fase a Coreia do Norte goleou por goleou a Mongólia por duas vezes (1-4 na primeira-mão e 5-1 no segundo jogo). Desta forma os norte-coreanos passaram directamente para a primeira fase de grupos, garantindo o segundo lugar num grupo liderado pela República da Coreia. Os norte-coreanos passaram à segunda fase com três empates e três vitórias e ainda com o feito de terem mantido, em seis partidas, as balizas invioláveis, chegando ao fim desta fase sem golos sofridos.

Na segunda fase de grupos a Coreia do Norte passou com três vitórias, três empates e duas derrotas e só na recta final é que a qualificação foi garantida: na última partida, frente à Arábia Saudita, a Coreia do Norte precisava apenas de um ponto para ir à África do Sul, algo conseguido graças a um empate a zero. No grupo G a Coreia do Norte inicia a competição frente ao Brasil no dia 15 de Junho, uma equipa contra a qual os asiáticos nunca jogaram. O mesmo acontece com a Costa do Marfim o que significa que os norte-coreanos, do grupo, apenas defrontaram, e não têm boas memórias disso, a selecção portuguesa, em 1966,

Seleccionador Kim Jong-Hun

Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra 4º Final 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália Não participou

Kim Jong-Hun já se pode orgulhar do trabalho feito até ao momento à frente dos destinos da selecção: foi ele o responsável pelo apuramento da Coreia do Norte para o Mundial, 44 anos depois. As suas principais armas são a disciplina e o trabalho em equipa.

1994 Estados Unidos Não participou 1998 França Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou


GRUPO G

Os Convocados N. Nome

Coreia do Norte - Brasil

Idade

Clube

J

G

15 Junho

1

Myong Guk Ri

23

Pyongyang

27

18

Myong Gil Kim

25

Amrokgang

10

20

Myong Won Kim

26

Amrokgang

10

2

Jong Hyok Cha

24

Amrokgang

31

-

3

Jun Il Ri

22

Sobaeksu

26

-

5

Kwang Chon Ri

24

April 25

40

1

13

Chol Jin Pak

24

Amrokgang

33

-

14

Nam Chol Pak

21

Amrokgang

36

5

16

Song Shol Nam

28

April 25

41

1

21

Kwang Hyok Ri

22

April 25

15

-

4

Nam Chol Pak

21

Amrokgang

36

5

6

Kum Il Kim

22

April 25

11

1

8

Yun Nam Ji

23

April 25

8

-

11

In Guk Mun

31

April 25

41

6

15

Yong Jun Kim

26

Chengdu

52

7

17

Young Hak An

31

Omiya Ardija

23

2

19

Chol Myong Ri

22

Pyongyang

13

1

22

Kyong Il Kim

21

Rimyongsu

7

-

23

Sung Hyok Pak

20

Sobaeksu

-

-

7

Chol Hyok An

24

Rimyongsu

15

7

9

Tae Se Jong

26

Kawasaki

20

12

Mais Internacional: -

10

Yong Jo Hong

28

Rostov

39

11

Melhor Marcador: -

12

Kum Chol Choe

23

Rimyongsu

15

5

19.30 Horas

Coreia do Norte - Portugal 21 Junho

Média de Idades: 23,78

Estrela Hong Yong-Jo Clube: Rostov O pouco que se sabe deste avançado indica-nos que emigrou para o futebol da Sérvia (Bezanija) em 2007, mas só lá esteve uma temporada, na qual marcou 1 golo. Transferiu-se, depois, para o Rostov, da Rússia, onde está a fazer a terceira temporada. Com 16 jogos (2 golos) no primeiro ano e 14 (1 golo) no segundo, digamos que não mostrou grandes qualidades como ―matador‖

12.30 Horas

Coreia Norte - Costa Marfim 25 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 4 Vitórias: 1 Empates: 1 Derrotas: 2 Golos: 5-9


COSTA DO MARFIM Uma selecção de estrelas A selecção da Costa do Marfim é mais conhecida pelas individualidades do que propriamente pelo colectivo. Além disso, o seu palmarés é reduzido e esta ida à África do Sul é apenas a segunda da sua história. Contudo, a fé dos costamarfinenses é a combinação entre Eriksson, seleccionador nacional desde Março, e as estrelas do futebol europeu Drogba, Kalou, Yaya Touré, Eboué e Kolo Touré. Algumas estrelas do futebol europeu pertecem à equipa nacional da Costa do Marfim, o que prova o potencial desta selecção africana, que é uma das mais perigosas do continente. Os avançados do Chelsea Didier Drogba e Salomon Kalou, o forte meio-campo com Didier Zokora do Sevilla (o mais internacional desta selecção) e Yaya Touré do Barcelona e a sólida defesa composta porEboué do Arsenal e Kolo Touré do Manchester City, formam uma das mais conhecidas e mediáticas selecções de África e também uma das mais perigosas. O maior destaque da Costa do Marfim em competições de grande envergadura é o quarto lugar garantido na Taça das Confederações de 1992 e a conquista da Taça das Nações Africanas, também em 1992. Recentemente, em 2006, a Costa do Marfim foi à final mas acabou por perder com o Egipto por 4-2 nas grandes penalidades. Na edição da Taça das Nações Africanas deste ano a Costa do Marfim desiludiu ao ter sido eliminada nos quartos-de-final pela Argélia. Esta precoce saída de cena valeu mesmo ao seleccionador de então Vahid Halilhodzic, a perda do cargo que mais tarde foi ocupado por Sven-Göran Eriksson. Esta é a segunda presença da Costa do Marfim em Campeonatos do Mundo, depois de ter marcado presença no Mundial Alemanha 2006, apesar de não ter ido além da fase de grupos. Os costa-marfinenses conseguiram apenas uma vitória, frente à Sérvia, perdendo com a Argentina, líder do grupo, e com a Holanda. Apesar de ter começado a qualificação para a África do Sul de forma algo titubeante, a Costa do Marfim acabou por ir melhorando e terminou o apuramento sem perder qualquer partida. Na primeira fase de grupos os costa-marfinenses garantiram o primeiro lugar do grupo 7 com três vitórias, três empates e apenas dois golos sofridos. Na segunda fase de grupos o desempenho dos costamarfinenses melhorou. O primeiro lugar do grupo foi garantido com cinco vitórias e apenas um empate, destacando-se a soma de 19 golos marcados, o que, somando aos tentos apontados na primeira fase, torna a Costa do Marfim na equipa com o melhor ataque da fase de apuramento africana.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México Não participou 1990 Itália

Seleccionador Sven Göran Eriksson o sueco Sven-Göran Eriksson dispensa apresentações

Não participou 1994 Estados Unidos

como treinador, sendo até bem conhecido no nosso país

Não participou

por ter orientado o Benfica. Eriksson foi designado selec-

1998 França

cionador da Costa do Marfim um mês depois do despedimento do treinador bósnio Vahid Halilhodzic, após a eliminação nos quartos-de-final da Taça das Nações Africanas deste ano. Esta é a sua terceira presença num Campeonato do Mundo, depois de ter levado a selecção inglesa aos Mundiais de 2002 e 2006.

Não participou 2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha 1ªFase


GRUPO G

Os Convocados N. Nome

Costa do Marfim - Portugal

Idade

Clube

J

G

15 Junho

1

Boubacar Barry

30

Lokeren

42

-30

16

Aristide Zogbo

28

Mac.Netanya

5

-4

23

Daniel Yeboah

25

Mimosas

4

2

Brou Angoua

24

Valenciennes

48

1

3

Arthur Boka

27

Estugarda

49

1

4

Kolo Toure

29

Manchester City

75

2

6

Steve Gohouri

29

Wigan

11

3

17

Siaka Tiene

28

Valenciennes

51

2

20

Guy Demel

28

Hamburgo

24

-

21

Emmanuel Eboue

27

Arsenal

48

1

22

Souleymane Bamba

25

Hibernian

16

1

5

Didier Zokora

29

Sevilha

79

1

9

Ismael Tiote

23

Twente

8

-

12

Jean Jacques Gosso

27

Mónaco

6

-

13

Romaric

27

Sevilha

9

-

14

Emanuel Kone

23

Internacional

12

-

19

Yaya Touré

27

Barcelona

45

5

7

Seydou Doumbia

22

Young Boys

5

1

8

Salomon Kalou

24

Chelsea

28

9

10

Gervinho

23

Lille

12

3

11

Didier Drogba

32

Chelsea

67

43

Mais Internacional: M.Meftah 107

15

Aruna Dindane

29

Portsmouth

55

16

Melhor Marcador: A. Tasfaout 35

18

Kader Keita

28

Galatasaray

54

11

Costa do Marfim - Brasil 20 Junho

Média de Idades: 25,65

Estrela Didier Drogba Clube: Chelsea O melhor marcador da Liga inglesa é a estrela maior da Costa do Marfim, embora não consiga na selecção mostrar tudo o que vale no clube. A explicação é simples: não tem quem o sirva de forma conveniente. Na Taça das Nações Africanas, por exemplo, foi evidente que a opção da equipa passava por chutar para a frente, na esperança que ele, sozinho, resolvesse. As coisas não se fazem assim.

15.00 Horas

19.30 Horas

Costa Marfim - Coreia Norte 25 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 1 Empates: 0 Derrotas: 2 Golos: 5-6


PORTUGAL À procura do título mundial À quinta participação num Campeonato do Mundo, a terceira consecutiva, as esperanças na selecção portuguesa são, agora, cada vez mais altas, tal como as fasquias. Depois do terceiro lugar em 1966, do segundo lugar no Euro 2004 e do quarto na Alemanha em 2006 a Selecção das Quinas procura provar com futebol e vitórias o talento que existe, quer na equipa, quer no plano individual. Em 1966, com Eusébio a tornar-se o melhor marcador da competição, os Magriços levaram Portugal até ao terceiro lugar da competição, depois de baterem a União Soviética por 2-1, com golos de Eusébio e Torres. Depois dessa campanha só em 2006 é que a selecção das quinas conseguiu aproximar-se, ao garantir o quarto lugar no Mundial Alemanha 2006, depois de perder com a selecção anfitriã por 3-1. Nos Mundiais de 1986 e de 2002 os lusos não foram além da fase de grupos. A fase de qualificação foi tudo menos fácil para Portugal. Com apenas uma vitória nos cinco primeiros jogos de qualificação, Portugal perdeu o favoritismo do grupo 1 para a Dinamarca e só na segunda metade da qualificação é que a selecção conseguiu dar a volta por cima, fazendo oito golos nas últimas quatro partidas e sem sofrer qualquer tento. Esta fase final garantiu a presença da equipa das quinas no play-off, disputado contra a Bósnia-Herzgovina, que Portugal venceu por 2 -0 (1-0 em cada mão, golos de Bruno Alves e de Raúl Meireles). A selecção nacional tem, graças à presença de Carlos Queiroz no lugar de seleccionador nacional, esperanças redobradas. Apesar de ter sido contestado ao longo da fase de qualificação, Queiroz tem no «palmarés» o facto de estar na base da «geração de ouro» de Portugal, selecção que conquistou o bicampeonato do Mundo Sub-20 em 1989 e 1991. O grupo de Portugal na África do Sul é difícil, uma vez que conta com o poderoso Brasil, a forte Costa do Marfim e a imprevisível Coreia do Norte. A selecção das quinas estreia-se frente à Costa do Marfim, partida em que é importantíssimo vencer e contra a qual os portugueses nunca jogaram. Os lusos apenas defrontaram uma vez os brasileiros em competições oficiais e remonta à fase de grupos do Mundial da Inglaterra 1966, partida que Portugal venceu por 3-1. Também no Mundial 66 os portugueses defrontaram a Coreia do Norte, nos quartos-de-final, batendo os asiáticos por 5-3, com quatro golos de Eusébio.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra 3º Lugar 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha Não participou 1986 México 1ª Fase 1990 Itália

Seleccionador Carlos Queiroz Carlos Queiroz está pela segunda vez à frente da selecção nacional. Em 2008 substituiu Scolari tendo pela frente a preparação da equipa para o apuramen-

Não participou 1994 Estados Unidos Não participou 1998 França

to para a África do Sul 2010. Entre 1991 e 1993

Não participou

orientou os portugueses numa decepcionante campa-

2002 Coreia Sul/Japão

nha, que terminou com os lusos de fora do Euro 1992 e do Mundial 1994. Na sua carreira destacam-se ainda três anos na liderança

1ª Fase

da selecção da África do Sul, anfitriã deste Mundial. A principal experiência da

2006 Alemanha

sua carreira em clubes foi como adjunto de Sir Alex Ferguson, no Manchester

4ª Lugar

United, tendo ainda uma breve passagem pelo Real Madrid.


GRUPO G

Os Convocados N. Nome

Portugal - Costa do Marfim

Idade

Clube

J

G

Eduardo

27

Braga

12

-2

12

Beto

28

Porto

1

-

22

Daniel Fernandes

26

Iraklis

2

-1

2

Bruno Alves

28

Porto

28

5

3

Paulo Ferreira

31

Chelsea

59

-

4

Rolando

24

Porto

7

-

5

Duda

29

Málaga

14

1

6

Ricardo Carvalho

32

Chelsea

60

4

13

Miguel

30

Valência

54

1

21

Ricardo Costa

29

Lille

6

-

23

Fábio Coentrão

22

Benfica

1

-

8

Pedro Mendes

31

Sporting

5

-

10

Danny

26

Zenit

8

1

14

Miguel Veloso

24

Sporting

10

1

15

Pepe

27

Real Madrid

24

2

16

Raul Meireles

27

Porto

31

3

19

Tiago

29

A.Madrid

49

1

20

Deco

32

Chelsea

71

5

7

Cristiano Ronaldo

25

Real Madrid

69

22

9

Liedson

32

Sporting

7

3

11

Simão

30

A.Madrid

79

21

17

Nani

23

Manchester United

34

6

18

Hugo Almeida

26

Werder Bremen

24

7

1

Média de Idades: 26,74

Estrela Cristiano Ronaldo Clube: Real Madrid Aos 25 anos já atingiu marcas que nenhum outro jogador havia sonhado na Selecção Nacional: é o capitão de equipa, está à porta do top10 em número de jogos e já entrou nesse grupo restrito no que aos melhores marcadores diz respeito. É evidente que o peso do CR9 na selecção vai além dos golos que marca. Ele é, para qualquer adversário, a referência a temer, o homem a controlar, o atleta ímpar que parece ridicularizar os defesas. Surge no Mundial depois de um época em que andou com o Real Madrid ―às costas‖.

15 Junho 15.00 Horas

Portugal - Coreia do Norte 21 Junho 12.30 Horas

Portugal - Brasil 25 Junho 15 Horas

Fases Finais Presenças: 4 Jogos: 19 Vitórias: 11 Empates: 1 Derrotas: 7 Golos: 32-22

Mais Internacional: L.Figo 127 Melhor Marcador: Pauleta 47


Espanha

Suíça

Esperança é o caminho. Vitória é o meu destino.

Vamos, Suíça!” 26º

Ranking FIFA

Ranking FIFA

Presenças

12

Presenças

8

Melhor Presença

4ºFinal (34,38,54)

4º Lugar (50)

Melhor Presença

Honduras

Um país, uma paixão, 5 estrelas no coração! Ranking FIFA Presenças Melhor Presença

Chile

Vermelho é o sangue do meu coração. Chile campeão! Ranking FIFA

40º

Presenças

1 1ªFase (82)

Melhor Presença

15º 7 3ºLugar (62)


GRUPO H Espanha—Suíça—Honduras—Chile Fique de olho em: A Suíça levará um toque de exotismo ao Grupo H, composta maioritariamente por equipas que falam espanhol: Espanha, Chile e Honduras. Num grupo com características Latinas, os campeões europeus são francos favoritos ao primeiro lugar. Mas a Espanha não pode ser complacente, pois o Chile será um grande rival na disputa pelo topo do grupo. Apesar de estar ausente da fase final do mundial à 12 anos, a selecção sul-americana aparece em todas as previsões como possível revelação. Honduras e Suíça chegam menos cotadas, mas no Campeonato do Mundo, como todos sabem, não há jogos fáceis.

Xavi (ESP) Andrés Iniesta (ESP) David Villa (ESP) Humberto Suazo (CHI) Matías Fernández (CHI) Wilson Palacios (HON) Carlos Pavón (CHI) Alexandre Frei (SUI) Tranquillo Bernetta (SUI)

Os favoritos Espanha: O título de campeão europeu não é garantia de sucesso e os espanhóis aprenderam isso da pior maneira possível, após o tropeço na Taça das Confederações de 2009. Para sonharem com o troféu na África do Sul, os ibéricos fizeram o trabalho de casa e terminaram a fase de qualificação com 10 vitórias em 10 jogos. Além disso, as estatísticas da Espanha contra os adversários do grupo são amplamente favoráveis: a Espanha nunca perdeu com nenhum

O Número 0 A quantidade de derrotas que a Espanha sofreu diante dos adversaries do Grupo H. Os espanhóis têm 15 vitórias e três empates com Suiça, seis vitórias e um empate com o Chile e um empate com as Honduras

dos três oponentes. Chile: Conduzida pelo técnico argentino Marcelo Bielsa, a selecção chilena foi a grande revelação da complicada zona de classificação sul-americana. A selecção terminou em segundo lugar, a apenas um ponto do penta campeão mundial Brasil e superando com facilidade outro peso pesado, a Argentina. Humberto Suazo foi o goleador das eliminatórias e está ansioso para brilhar no Mundial. Correndo por fora Suíça: Os suíços alcançaram os 8ºFinal na Alemanha em 2006 e conquistaram o

O Jogo Chile - Honduras O duelo das Américas será a partida de estreia das duas selecções, felizes por retornarem a um Mundial. Será um excelente teste para comprovar se as expectativas criadas em torno dos chilenos e hondurenhos são justificadas.

passaporte para a África do Sul num grupo complicado. Eles venceram o grupo com apenas um ponto de vantagem sobre a Grécia. Sob o comando do técnico alemão Ottmar Hitzfeld, a selecção conseguiu inspirar os adeptos após uma decepcionante campanha no Euro2008 em casa. É hora de os jovens talentos mostrarem a que vieram e impulsionarem o ressurgimento do futebol suíço. Honduras: Os adeptos elevaram a herói o colombiano Reinaldo Rueda, que calmamente orientou a selecção centro-americana até ao Segundo Mundial da sua história, depois de 28 anos de ausência. A classificação veio de forma angustiante e deu muita alegria para um povo que sofre com a instabilidade política do país. O talento de Wilson Palacios é uma das chaves do sucesso da selecção, assim como o veterano Carlos Pavón, que procura terminar de maneira grandiosa a sua carreira internacional brilhante.

Retrospectiva Espanha 1–1 Honduras (16/6/82) Os caprichos do destino voltaram a unir Honduras e Espanha num Mundial. A estreia dos hondurenhos no Tornio máximo do futebol deu-se precisamente contra a selecção espanhola e, curiosamente, no Espanha 1982. Era a primeira partida da anfitriã no seu Mundial e os novatos das Honduras quase azedaram a festa.


ESPANHA Campeã da Europa procura o Mundo Os nomes presentes nesta selecção dizem tudo. Dos convocados de Del Bosque, apenas três militam fora de Espanha, em grandes clubes ingleses. Além disso, o actual campeão espanhol, Barcelona, é o principal «fornecedor» de atletas para a equipa nacional, com sete jogadores presentes. O equilíbrio da formação espanhola é o seu principal trunfo e o facto de a maior parte dos jogadores se conhecer há bastante tempo e de pertencer à mesma geração, ganhadora do Campeonato da Europa em 2008, é uma vantagem importantíssima na procura do primeiro título mundial no futebol.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália 4º Final 1938 França Não participou 1950 Brasil 4º Lugar

Bi-campeã da Europa, depois de ter vencido em 1964 e na última edição do Euro, em 2008, a Espanha é uma das favoritas neste Mundial 2010, quer pela recente conquista do Euro mas também pelo equilíbrio que a equipa tem demonstrado e ainda pela fantástica fase de qualificação que os espanhóis protagonizaram. A destacar há ainda o Terceiro lugar na Taça das Confederações 2009, arrancado depois da vitória por 3-2 sobre a África do Sul. Os espanhóis perderam nas meias -finais por 2-0 com os Estados Unidos da América e esta é mesmo a única derrota que a Espanha sofreu desde que Vicente del Bosque assumiu o comando da selecção. Esta é a décima terceira participação da Espanha em Campeonatos do Mundo, nona consecutiva. O melhor desempenho dos espanhóis em Mundiais remonta a 1950, no Brasil, quando conquistaram o quarto lugar. Desde então, o máximo a que a Espanha chegou foram os quartos-de-final, em 1986, 1994 e 2002. No último Mundial, em 2006, na Alemanha, os espanhóis caíram nos oitavos depois da derrota por 3-1 com a França.

1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 1ª Fase 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México Não se qualificou

A Espanha apurou-se para a África do Sul de forma brilhante, com dez vitórias em dez partidas, 28 golos apontados, a segunda melhor marca do apuramento europeu, e apenas cinco sofridos. Para trás, no grupo 5, ficaram Bósnia-Herzgovina, Bélgica, Arménia, Turquia e Estónia.

1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina

No grupo H na África do Sul a Espanha tem pela frente as Honduras, o Chile e a Suíça. Jogar contra o Chile até pode ser um bom presságio para a Espanha. Os dois emblemas encontraram-se na fase de grupos do Mundial de 1950, numa partida que os espanhóis venceram por 2-0, e acabaram a competição no quarto lugar. Também contra a Suíça as recordações espanholas são boas: em quatro partidas oficiais contra os helvéticos a Espanha venceu três. Na qualificação para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial 1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu por duas bolas a uma. A vitória espanhola por 3-0 no Mundial de 1994 assinala a última partida oficial entre as duas selecções. A Espanha também já jogou contra as Honduras num Campeonato do Mundo: em 1982 as duas selecções defrontaramse na fase de grupos e a partida terminou empatada a uma bola.

Seleccionador Del Bosque Vicente del Bosque lidera a selecção espanhola desde 2008,

1ª Fase 1982 Espanha 2ª Fase 1986 México 4º Final 1990 Itália 1ª Fase 1994 Estados Unidos Não se qualificou 1998 França

a primeira da sua carreira, substituindo Luis Aragonés, res-

1ª Fase

ponsável pela conquista do Campeonato da Europa. O seu

2002 Coreia Sul/Japão

principal destaque como treinador são os sete anos à frente do Real Madrid, ganhando duas vezes a Liga dos Campeões, o campeonato espanhol e a supertaça espanhola, e ainda a supertaça europeia e a Taça Intercontinental em 2002.

4º Final 2006 Alemanha 8º Final


GRUPO H

Os Convocados N. Nome

Espanha - Suiça

Idade

Clube

J

G -57

16 Junho

1

Iker Casillas

29

Real Madrid

101

12

Víctor Valdés

28

Barcelona

10

23

Pepe Reina

27

Liverpool

19

-9

2

Raúl Albiol

24

Real Madrid

21

-

3

Gerard Piqué

23

Barcelona

13

4

4

Carlos Marchena

30

Valência

56

2

5

Carles Puyol

32

Barcelona

80

2

11

Joan Capdevilla

32

Villarreal

42

4

15

Sérgio Ramos

24

Real Madrid

57

4

17

Álvaro Arbeloa

27

Real Madrid

12

-

6

Andrés Iniesta

26

Barcelona

39

5

8

Xavi Hernández

30

Barcelona

83

9

10

Cesc Fabregas

23

Arsenal

47

5

14

Xabi Alonso

28

Real Madrid

65

7

16

Sérgio Busquets

21

Barcelona

9

-

20

Javi Martinez

21

Athletic Bilbao

-

-

21

David Silva

24

Valência

32

2

22

Jesús Navas

24

Sevilha

2

-

7

David Villa

28

Valência

54

36

9

Fernando Torres

26

Liverpool

71

23

13

Juan Manuel Mata

22

Valência

7

3

Mais Internacional: Zubizarreta 126

18

Pedro Rodriguez

22

Barcelona

-

-

Melhor Marcador: Raúl 44

19

Fernando Llorente

25

Athletic Bilbao

5

2

Espanha - Honduras

Média de Idades: 24,91

Estrela Xavi Clube: Barcelona O cérebro. O jogo da Espanha faz-se ao sabor da inspiração dele, à velocidade que entende ser a melhor a cada momento. Ele tem os ―cordelinhos‖ na mão e vai puxando por eles à medida do que entende serem as necessidades do conjunto. Com uma técnica fantástica, aliada a uma visão de jogo única, no futebol que faz acontecer tudo tem sentido, o futebol ganha lógica. E tem sempre mais um passe mágico.

15 Horas

21 Junho 19.30 Horas

Espanha - Chile 25 Junho 19.30 Horas

Fases Finais Presenças: 12 Jogos: 49 Vitórias: 22 Empates: 12 Derrotas: 15 Golos: 80-57


SUÍÇA Nove presenças em mundiais

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália

Depois de em 2008, no Euro, no seu próprio país, terem desiludido ao ficar no último lugar do grupo A com apenas uma vitória precisamente contra a selecção portuguesa, os suíços vão à África do Sul para tentar «limpar» essa má imagem deixada há dois anos. A mistura entre jovens e experientes jogadores e um seleccionador de renome são trunfos fortes.

4º Final 1938 França 4º Final

Esta é a nona participação da Suíça em Campeonatos do Mundo. O patamar mais alto atingido pela selecção helvética resume-se a três presenças em quartos-definal da competição, na Itália em 1934, quatro anos depois em França e no Mundial de 1954, que organizou.

1950 Brasil

Diego Benaglio é o nome mais conhecido para os portugueses, uma vez que o guarda-redes defendeu a baliza do Nacional da Madeira durante cerca de duas épocas. A mistura entre jovens e experientes atletas é uma vantagem grande da selecção helvética. Com uma média de idades de 25 anos destacam-se os jovens Eren Derdiyok e Tranquillo Barnetta, ambos do Bayer Leverkusen e os experientes Alexander Frei do Basileia, Philippe Senderos do Arsenal e Blaise NKufo que soma 35 anos e joga no Twente, da Holanda.

4º Final

1ª Fase 1954 Suíça 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 1ª Fase

A caminhada da Suíça na fase de qualificação foi eficaz, mas longe de ser fácil. Os helvéticos passaram a fase de grupos em primeiro lugar do grupo com seis vitórias, três empates e uma derrota, ficando a Grécia a apenas um ponto da liderança e relegada para o play-off.

1966 Inglaterra

Na África do Sul a Suíça tem pela frente um grupo difícil com a favorita Espanha, as Honduras e o Chile. Os helvéticos não têm boas lembranças dos espanhóis, uma vez que somam três derrotas em quatro partidas oficiais: na qualificação para o Mundial 1958, no grupo 9, o primeiro jogo terminou empatado a duas bolas mas no segundo a Espanha bateu a Suíça por 4-1. Mais tarde, no Mundial 1966, em que a Suíça ficou no último lugar do grupo 2, a Espanha venceu por duas bolas a uma. A vitória por 3-0 no Mundial de 1994 da Espanha sobre a Suíça assinala a última partida oficial entre as duas selecções.

Não se qualificou

No histórico de confrontos ante o Chile, a Suíça soma uma partida na fase de grupos do Mundial de 1962, cuja vitória sorriu aos chilenos, anfitriões da prova, por 3-1. Contra as Honduras a Suíça não tem qualquer histórico de partidas.

1982 Espanha

1ª Fase 1970 México 1974 Alemanha Não se qualificou 1978 Argentina Não se qualificou Não se qualificou 1986 México Não se qualificou 1990 Itália

Seleccionador Ottmar Hitzfeld

Não se qualificou 1994 Estados Unidos

Ottmar Hitzfeld assumiu o comando da selecção da Suíça em 2008 e conseguiu conduzir a equipa ao seu segundo Mundial consecutivo. Esta é a primeira vez que orienta uma selecção nacional e no seu currículo destacam-se as sete épocas à frente do Bayern München, onde conquistou campeonatos, taças, mundial de clubes e Liga dos Campeões e seis no Borussia Dortmund, conquistando também o campeonato alemão e a Liga dos Campeões.

8º Final 1998 França Não se qualificou 2002 Coreia Sul/Japão Não se qualificou 2006 Alemanha 8º Final


GRUPO H

Os Convocados N. Nome

Suíça - Espanha

Idade

Clube

J

G

Diego Benaglio

26

Wolfsburgo

25

-30

12

Marco Wölfli

27

Young Boys

4

-1

21

Johnny Leoni

25

Zurique

-

-

2

Stephan Lichtsteiner

26

Lázio

26

-

3

Ludovic Magnin

31

Zurique

63

3

4

Philippe Senderos

25

Everton

38

5

5

Steve Von Bergen

26

Hertha

10

-

13

Stephane Grichting

31

Auxerre

33

1

17

Reto Ziegler

24

Sampdoria

10

1

22

Mario Eggimann

29

Hannover

8

-

6

Benjamin Huggel

32

Basileia

36

2

7

Tranquillo Barnetta

25

B.Leverkusen

50

6

8

Gokhan Inler

25

Udinese

34

2

11

Valon Behrami

25

West Ham

26

2

14

Marco Padalino

26

Sampdoria

7

1

15

Hakan Yakin

33

Lucern

80

20

16

Gelson Fernandes

23

Saint-Étienne

22

1

20

Pirmin Schwegler

23

Eintracht

3

-

23

Xherdan Shaqiri

18

Basileia

1

-

Alexander Frei

30

Basileia

73

40

10

Blaise Nkufo

35

Twente

29

7

Mais Internacional: H.Hermann 117

18

Albert Bunjaku

26

Nuremberga

2

-

Melhor Marcador: A.Frei 40

19

Eren Derdiyok

21

B.Leverkusen

19

2

1

9

Média de Idades: 25,61

Estrela Alexander Frei Clube: Basileia É o ―matador‖ dos helvéticos e a prova de que continua com as qualidade intactas deu-a na fase de qualificação, onde foi o melhor marcador da selecção. Já não é aquele jogador de nível acima da média que lhe valeu um contrato de 3 anos com o Borussia Dortmund, tanto que regressou ao futebol suíço, mas a sua experiência dos 30 anos ainda faz estragos nas defesas contrárias.

16 Junho 16 Horas

Suíça - Chile 21 Junho 16.00 Horas

Suíça - Honduras 25 Junho 20.30 Horas

Fases Finais Presenças: 8 Jogos: 26 Vitórias: 8 Empates: 5 Derrotas: 13 Golos: 37-51


HONDURAS Procuram a primeira vitória num Mundial A selecção das Honduras disputa o seu segundo Mundial e procura fazer história. No Mundial de 1982, a equipa despediu-se na primeira fase com dois empates e uma derrota e agora quer a primeira vitória num Campeonato do Mundo. Porém, a missão não será nada fácil. Os hondurenhos conseguiram a vaga na África do Sul em sufoco e enfrentam três selecções tradicionais e habituais logo na fase de grupos. Se conseguiram a qualificação para o Mundial as Honduras devem agradecer aos Estados Unidos. Na jornada final da fase de qualificação os norteamericanos empataram o jogo contra a Costa Rica nos descontos e com isso os hondurenhos garantiram o acesso ao Mundial graças ao saldo de golos. A selecção comandada por Reinaldo Rueda venceu El Salvador por 1-0, golo marcado por Carlos Pavón, e chegou aos mesmos 16 pontos que a Costa Rica, só que com 6 golos de saldo contra nenhum dos rivais. A principal competição na história das Honduras foi a Copa América de 2001. Na altura, a equipa ficou com o terceiro lugar da prova batendo dois grandes sulamericanos campeões do mundo. Nos quartos-de-final derrotou o Brasil por 2-0 e na disputa do terceiro e quarto lugares venceu o Uruguai nas grandes penalidades depois do empate no tempo normal. O desempenho e a audácia dessa selecção é a grande inspiração dos hondurenhos para o Mundial na África do Sul. O caminho das Honduras não será fácil no Campeonato do Mundo, uma vez que a equipa integra o grupo H com a favorita Espanha, Chile e Suíça. Logo na estreia os hondurenhos enfrentam os segundos colocados na qualificação sul-americana: o Chile. No histórico de confrontos entre as selecções não há qualquer jogo oficial: cinco amigáveis, com três vitórias chilenas e duas hondurenhas. Porém, o último encontro foi recente, em Janeiro de 2009, e as Honduras levaram a melhor, vencendo por 2 a 0. Após a dura missão contra os surpreendentes sul-americanos os hondurenhos terão pela frente a Fúria Espanhola. As duas selecções também se defrontaram na primeira fase do único Mundial disputado pelas Honduras. Na ocasião, os espanhóis suaram para conseguir um empate a uma bola, com um golo de Lopez Ufarte. Na jornada final da fase de grupos surge outro adversário que mostrou toda a sua força na qualificação europeia: a Suíça. Com apenas uma derrota no Grupo 2, a selecção eliminou a Grécia e conquistou uma vaga directa no Mundial. Dos adversários na primeira fase este é o mais misterioso para Honduras já que as duas selecções nunca se defrontaram na história.

PALMARÉS 1930 Uruguai Não participou 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil Não participou 1954 Suíça Não participou 1958 Suécia Não participou 1962 Chile Não participou 1966 Inglaterra Não participou 1970 México Não participou 1974 Alemanha Não participou 1978 Argentina Não participou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não participou 1990 Itália

Seleccionador Reinaldo Rueda Reinaldo Rueda é colombiano, tem 53 anos e vai disputar o seu primeiro Mundial. O técnico começou

Não participou 1994 Estados Unidos Não participou

a carreira em 1998 no Deportivo Cali e foi campeão

1998 França

nacional logo na sua primeira temporada. Em 2002

Não participou

repetiu o feito pelo Independiente de Medelín e dois anos depois assumiu o comando da selecção colombiana. Fracassou na tentativa de levar o país ao Mundial de 2006 e depois assumiu o comando das Honduras.

2002 Coreia Sul/Japão Não participou 2006 Alemanha Não participou


GRUPO H

Os Convocados N. Nome

Honduras - Chile

Idade

Clube

J

G

16 Junho

1

Ricardo Canales

28

Motagua

2

-

18

Noel Valladares

33

Olímpia

71

-67

22

Donis Escober

30

Olímpia

11

-12

2

Osman Chavez

25

Platense

25

-

3

Maynor Figueroa

27

Wigan

66

2

4

Jhony Palacios

23

Olímpia

6

-

5

Victor Bernardez

27

Anderlecht

36

1

14

Oscar Garcia

25

Olímpia

42

2

16

Mauricio Sabillon

31

Hangzhou

25

-

21

Emilio Izaguirre

23

Motagua

37

1

23

Sergio Mendoza

28

Motagua

45

1

6

Hendry Thomas

25

Wigan

38

2

7

Ramon Nunez

24

Unirea

27

4

8

Wilson Palacios

25

Tottenham

63

4

10

De Léon

30

Torino

38

2

17

Edgar Alvarez

30

Bari

48

3

19

Danilo Turcios

32

Olímpia

80

7

20

Amado Guevara

34

Montagua

133

25

9

Calos Pavon

36

Real España

97

56

11

David Suazo

31

Génova

49

16

12

George Welcome

25

Montagua

11

1

Mais Internacional: A.Guevara 133

13

Roger Espinoza

23

Kansas City

9

3

Melhor Marcador: C.Pavón 56

15

Walter Martinez

27

B.Marathon

35

9

Média de Idades: 27

Estrela David Suazo Clube: Génova A estrela maior da selecção hondurenha tem-se destacado mais no futebol europeu do que propriamente nas fases de qualificação da equipa nacional. Em todo o caso, o potencial e a qualidade estão lá. A velocidade (apesar da idade) e a potência de remate fazem dele um ―perigo público‖, mas o colectivo é fraco e nem sempre capaz de o fazer brilhar no ataque.

13.30 Horas

Honduras - Espanha 21 Junho 20.30 Horas

Honduras - Suíça 25 Junho 20.30 Horas

Fases Finais Presenças: 1 Jogos: 3 Vitórias: 0 Empates: 2 Derrotas: 1 Golos: 2-3


CHILE Segunda força sul americana? Futebol ofensivo e com bom histórico. É assim que a selecção chilena chega à África do Sul. Há 12 anos longe dos Mundiais, desde 1998, em França, quando foi eliminado pelo Brasil nos oitavos-de-final, o Chile aposta no ataque para fazer uma boa campanha no Campeonato do Mundo 2010. A equipa ficou em segundo lugar no número de golos marcados no apuramento, com 32, atrás apenas do Brasil, que fez 33. O esquema táctico do técnico Marcelo Bielsa tem funcionado muito bem e conquistou os adeptos chilenos.

PALMARÉS 1930 Uruguai 1ª Fase 1934 Itália Não participou 1938 França Não participou 1950 Brasil

Apesar do «final» feliz, o início do trajecto para o Mundial 2010 não foi bom. A derrota com a Argentina por 2-0, na estreia, em casa, pôs em causa a capacidade da selecção. Nos primeiros quatro jogos os chilenos somaram duas derrotas, um empate e apenas uma vitória. Porém, depois deste começo conturbado, a equipa ganhou força. Ao vencer a Bolívia por 2-0, fora de casa, o Chile começou o seu caminho para a qualificação, somando mais resultados positivos contra a Argentina e o Paraguai e perdendo apenas com o Brasil e com o Equador. O acesso ao Mundial acabou por ser garantido sem dificuldades e a selecção chilena ficou em segundo lugar na qualificação sul-americana. Mesmo sendo uma equipa que se destaca pelo sector ofensivo, o ídolo dos adeptos está no golo: Cláudio Bravo é seu nome. Capitão de equipa, o jogador é titular absoluto e conta com a confiança dos seus companheiros. Os avançados Sanchez e Suazo também tiveram óptimas actuações, marcando a maioria dos golos chilenos. Outra aposta é o ex-palmeirense Valdivia, que joga nos Emirados Árabes. O médio deve disputar um lugar no 11 inicial com Matias Fernández, do Sporting. Na África do Sul o Chile terá a Espanha, as Honduras e a Suíça como adversários. O histórico contra os campeões europeus não é nada favorável: seis derrotas, um empate e nenhuma vitória. O único duelo em Mundiais foi em 1950, no Brasil, e terminou com a vitória por duas bolas a zero da Espanha. Contra as Honduras, a selecção chilena soma alguma vantagem. Três vitórias e duas derrotas, em cinco jogos amigáveis. Porém, o último deles, no ano passado, terminou com a vitória da selecção hondurenha por 2-0. O Chile defrontou a Suíça por três vezes: duas derrotas e uma vitória. Apesar do histórico negativo, o único confronto com os suíços em Campeonatos do Mundo traz boas recordações aos chilenos. Em 1962, em casa, o Chile abriu a caminhada para a sua melhor campanha em mundiais, vencendo a Suíça por 3-1.

Seleccionador Marcelo Bielsa

1ª Fase 1954 Suíça Não se qualificou 1958 Suécia Não se qualificou 1962 Chile 3º Lugar 1966 Inglaterra 1ª Fase 1970 México Não se qualificou 1974 Alemanha 1ª Fase 1978 Argentina Não se qualificou 1982 Espanha 1ª Fase 1986 México Não se qualificou 1990 Itália Não participou 1994 Estados Unidos Não participou

Conhecido por ser o treinador que orientou a selecção argentina, eliminada na primeira fase do Mundial de

1998 França

2002, Marcelo Bielsa tem vindo a escrever uma nova

8º Final

história no Chile. Nascido em Rosário, na Argentina, o

2002 Coreia Sul/Japão

treinador chegou a actuar como jogador profissional e tornou-se popular no Chile. Bielsa tem-se dedicado

Não se qualificou

muito para colocar a equipa com a sua forma de jogar. O técnico conseguiu

2006 Alemanha

implantar o seu esquema táctico ofensivo e leva uma equipa bastante confiante

Não se qualificou

à África do Sul.


GRUPO G

Os Convocados N. Nome

Chile - Honduras

Idade

Clube

J

G

Claudio Bravo

27

Real Sociedad

41

-52

12

Miguel Pinto

26

Univ. Chile

13

-14

23

Luis Marin

27

Union Espanola

2

2

Ismael Fuentes

28

Univ. Católica

26

1

3

Waldo Ponce

27

Univ. Católica

23

2

4

Mauricio Isla

21

Udinese

10

-

5

Pablo Contreras

31

PAOK

49

1

17

Gary Medel

22

Boca Juniors

22

3

18

Gonzalo Jara

24

West Bromwich

31

3

6

Carlos Carmona

23

Reggina

18

-

8

Arturo Vidal

23

B.Leverkusen

23

1

10

Jorge Valdivia

26

Al-Ain

36

3

13

Marco Estrada

27

Univ. Chile

19

1

14

Matias Fernandez

24

Sporting

35

7

19

Gonzalo Fierro

27

Flamengo

28

1

20

Rodrigo Millar

28

Colo Colo

19

1

21

Rodrigo Tello

30

Besiktas

31

2

7

Alexis Sanchez

21

Udinese

26

8

9

Humberto Suazo

28

Saragoça

41

17

11

Mark Gonzalez

25

CSKA

38

3

15

Jean Beausejour

26

América

23

1

Mais Internacional: L.Sánchez 84

16

Fabian Orellana

24

Xerez

13

2

Melhor Marcador: M.Salas 37

22

Esteban Paredes

29

Colo Colo

12

5

1

13.30 Horas

Chile - Suiça 21 Junho

Média de Idades: 24,87

Estrela Humberto Suazo Clube: Saragoça O melhor marcador da equipa na fase de qualificação (10 golos) ganhou um contrato com o Saragoça (Janeiro 2010) e marcou 5 golos na liga espanhola. Tem a primeira experiência na Europa em ano de Mundial, o que pode acrescentar algo ao seu futebol. Não é um ponta de lança alto, bem pelo contrário, mas é muito forte fisicamente. É um jogador de batalhar por cada bola.

16 Junho

16.00 Horas

Chile - Espanha 25 Junho 20.30 Horas

Fases Finais Presenças: 7 Jogos: 25 Vitórias: 7 Empates: 6 Derrotas: 12 Golos: 31-40


RANKING Ranking em fases finais dos Mundiais das 32 selecções presentes na África do Sul. Principais ausências: Suécia (11 presenças), Bélgica(11), Rússia(9), Hungria(9), Escócia(8), Polónia(7), Áustria(7), Roménia (7) e Bulgária (7).

Presenças

J

V

E

D

Golos

Pontos

1

Brasil

18

92

64

14

14

201-85

206

2

Alemanha

16

92

55

19

18

194-122

184

3

Itália

16

77

44

19

14

122-69

151

4

Argentina

13

63

32

12

19

105-72

108

5

Inglaterra

12

55

25

17

13

74-47

92

6

França

12

51

25

10

16

95-64

85

7

Espanha

12

49

22

12

15

80-57

78

8

Holanda

8

36

16

10

10

59-38

58

9

Uruguai

10

39

15

10

14

65-54

55

13

45

11

12

22

48-82

45

11 Portugal

4

19

11

1

7

32-22

34

12 Suíça

8

26

8

5

13

37-51

29

13 Chile

7

25

7

6

12

31-40

27

14 Paraguai

7

22

6

7

9

27-36

25

15 Dinamarca

3

13

7

2

4

24-18

23

16 Estados Unidos

8

25

6

3

16

27-51

21

17 Coreia do Sul

7

24

4

7

13

22-43

19

18 Camarões

5

17

4

7

6

15-29

19

19 Nigéria

3

11

4

1

6

14-15

13

20 Japão

3

10

2

2

6

8-14

8

21 África do Sul

2

6

1

3

2

8-11

6

22 Argélia

2

6

2

-

4

6-10

6

23 Gana

1

4

2

-

2

4-6

6

24 Austrália

2

7

1

2

4

5-11

5

25 Coreia do Norte

1

4

1

1

2

5-9

4

26 Costa do Marfim

1

3

1

-

2

5-6

3

27 Honduras

1

3

-

2

1

2-3

2

28 Nova Zelândia

1

3

-

-

3

2-7

0

29 Eslovénia

1

3

-

-

3

2-12

0

30 Grécia

1

3

-

-

3

0-10

0

31 Sérvia

-

-

-

-

-

-

0

32 Eslováquia

-

-

-

-

-

-

0

10 México


AS SELECÇÕES

Todos os dados (internacionalizações actualizadas a 1/5/10) e fotos disponíveis neste guia, foram retirados dos sites: Fifa, ZeroZero, ESPN, SoccerBase e Record

http://benficahd.blogspot.com/


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