Imprensa Evangelica

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IMPEENSA EVANGÉLICA PUBLICA-SE

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TODOS

OS SABBADOS.

Sabbado 5 de Novembro IMPRENSA EVANGÉLICA PROSPECTO

1864-

Tal é a única missão da Imprensa Evangélica. Sahirá semanalmente um numero de 8 paginas que, além dos artigos de fundo, conterá um noticiario universal de interesse puramente evangelico. Com o progresso de nossa Igreja, iremos dando á nossafoihao desenvolvimento quo lhe convém. por publicações variadas, que, sem se afastarem de seu principal objecto, lhe procurarão o atirartivo da novidade nas fôrmas. Este trabalho, não lendo em vistas senão os interesses exclusivamente religiosos da sociedade ena geral, como em particular do indivíduo, estranheza toda e qualquer ingerência em politica, a todos é consagrado; porém com muita particularidade o dedicamos aquelles para quem a religião de Jesus Christo ainda não se tornou cousa indiííerente, e, no meio da perversão universai de seus princípios divinos, não trahirão ainda o dom mais precioso de Deos —a liberdade de consciência perante o Evangelho.

Temos perluslrado todas asclasses da sociedade com o desígnio de lhe prestarmos de um modo proporcionado ás suas mais legitimas exigências na esphera religiosa. Em toda parte achamos disposição para conversações santas, desejo ardente de reformar o coração, esforços de uma alma afflicta por se reconciliar com Deos.—Não importa isto um protesto solemne, de que não vivemos só para este mundo, senão tambem para um outro mundo, que infallivelmenle nos espera, logo que a morte nos transforma ? O homem, porém, parece ter no peito, á hora da devoção, um coração inteiramente differente daquelle que revela sua vida eommum. — Aqui, seus actos não correspondem á religião que professa; e, se alli se mostra escrupuloso em praticar acções que lhe acarrelarião a justiça tle Deos, não se mostra menos naquellas que nrio revelão alIini^lilei-at-õe-i aobre » a-oli_çião. gumamora Deos: nem sempre a santidade de suas obras confirma seus bons propósitos, raras Todas as religiões têm em eommum o fim que prevezes imitando a Jesus Chrislo aquelles que mais tendem oonse«uir. Todas ellas reconhecem como axiotna fundamental, que a raça humana padece tanpublicamente o confessão. tas e tão grandes necessidades, que é mister um ivNo meio do chãos de idéas religiosas, que médio sobrenatural. Qualquer systema que não recodivide actualmente os homens, inútil fora desço- nheça a necessidade de buscarmos fora de nós as brir-lhes as fontes d'onde borbulha o mal, se forcas "um indispensáveis á nossa felicidade, nao passa svstema philosopbico. O sobrenatural é a de para cura-lo lhes não applicassemos meios. A linha divisória enlre a philosophia c a religião. Todas propagação do Evangelho, pela vivificação da as llieorias pliilosophieas se basêão na crença de que a lanlo devoção domestica, pelo órgão de uma folha, par- reliabiülação do gênero humano no seu todo,e aperno desenvolvimento está indivíduo, do ticularmente a isso consagrada, eis da nossa parte como feicoamenlo dos dotes do corpo e do espirito . com alguma a applicação dos meios. que a natureza nos beneficia. Não lia religião fraqueza a sustentando esle principio, Sede nossos esforços não conseguirmos vingar (pie negue do homem, e a necessidade de procurarmos senão o minimo do nosso desígnio, ainda assim radical em outra parle as forças que a philosophia, com visla nos lisonjearemosjubilosos, por havermos cum- curta, pretende achar em nós mesmos. Esta nece;sidade de adjutorio sobrenatural é o ponto de par prido com o nosso dever.

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