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3. 2 – Plano e estratégias de ensino

Fig. 12 – Sala de “Arte e Criação” – E. E. Cora Coralina – 2010.

3. 2 – Plano e Estratégicas de Ensino

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No início, o trabalho estava um pouco sem foco, já que minha proposta era pesquisar uma faixa de idade e não uma série específica. Lendo Os processos criativos de Robert Wilson, de Luiz Roberto Galizia (1984), e Work in Progress na Cena Contemporânea de Renato Cohen (1998), comecei a trabalhar algumas ideias, mas questionava-me sobre a pertinência delas dentro da escola. Comecei a preocupar-me também sobre o tempo e o recorte teórico das aulas, já que fui orientado a dividir as duas aulas semanais em aulas teóricas e práticas. Essa orientação surge para que outros professores, caso queiram, possam usar o vídeo e a sala de ‘Arte e Criação’. Nosso percurso teórico envolveu a criação do tema e da dramaturgia do trabalho final da performance. O trabalho prático envolveu as aulas na sala ‘Arte e Criação’ e a exploração do espaço escolar. Comecei a pensar em estratégias que tornassem a aula mais prazerosa. Jogos de iniciação teatral, de improviso, bem como o ensino de códigos e rituais teatrais com o espaço tais como: tirar os sapatos, o silêncio necessário para os trabalhos, aquecimento corporal e voz. Juntamente com a professora de Português, Miriane Fernandes e com professor de História, Gizael Silva, criamos um projeto que partia das bases dramatúrgicas e desaguava na

linguagem cênica, passando pela performance. Devido às suas características “emprestadas” das demais linguagens artísticas, entendemos que a performance é, por natureza, uma arte multidisciplinar, uma arte de fronteira, se tornando uma arte híbrida, que acaba, por sua vez, contribuindo para além da percepção estética e teatral e para o entendimento e a compreensão de outras disciplinas. Desta forma, em sala de aula, a prática foi conduzida com o apoio

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