Lucas Figueiredo Gonçalves - A evolução da computação gráfica e seu impacto no cinema de animação

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Figura 1: Acima, lightcycles do filme “Tron” de 1983. Abaixo, os lightcycles na sequência “Tron Legacy de 2012.

2.3

Década de 1990 Em 1990, a Autodesk lança seu primeiro produto voltado para animação tridimensional

por computador, o 3D Studio. A Pixar adquire uma patente sobre o sampleamento de pontos. Ela fará um acordo com a Disney para a produção de três filmes, incluindo um totalmente produzido por computação gráfica (“Toy Story”). O diretor James Cameron produz “O Exterminador do Futuro 2” (Terminator 2, EUA, 1991), que não apenas utiliza cenas em CG como inclui um personagem virtual cuja aparência imita metal líquido e pode mudar sua forma livremente, o T-100. Ele alternava entre Robert Patrick e a versão animada tridimensional do ator. Estabeleceu-se um novo nível para os efeitos especiais pois além dos gráficos serem realistas, conseguiu-se obter o efeito dentro do prazo e orçamento estimados para o filme. Embora gráficos 3D já houvessem aparecido em animações anteriores da Disney, A Bela e a Fera (Beauty and The Beast, EUA, 1991) foi o primeiro no qual os personagens desenhados a mão apareceram sobre uma imagem de fundo tridimensional. Ambos os filmes impactaram toda a indústria do entretenimento de Hollywood, popularizando a utilização de efeitos especiais nas produções cinematográficas da década. Em 1992 surge a biblioteca gráfica OpenGL. Em 1993, Dennis Muren da ILM, convence Steven Spielberg a utilizar a computação gráfica na construção dos dinossauros do filme “O Parque dos Dinos-


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