Avaliação da biblioteca: relatório de execução do plano de melhoria ESJAC 2013 2014

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. JORGE AUGUSTO CORREIA Direção de Serviços da Região do Algarve ES/3EB Dr. Jorge Augusto Correia; EB 2,3 D. Paio Peres Correia; EB1 nº2 Tavira; EB1/JI Conceição; EB1 Cabanas

Relatório de execução do

PLANO DE MELHORIA

2013/2014

BIBLIOTECA Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia

Julho de 2014


AVALIAÇÃO

I.

Avaliação da biblioteca escolar 2009-2013

2010

Avaliação

B. Leitura e literacia

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2011 C. Projetos, parcerias e atividades livres e de abertura à comunidade C.1 Apoio a atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular C.2 Projetos e Parcerias

2012 D. Gestão da biblioteca escolar D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE. D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços. D.3 Gestão da coleção/da informação.

2013 A. Apoio ao desenvolvimento curricular A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes. A.2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.

3.75 4.00

3.33 3.60 3.29

3.57 3.40

2014 Relatório submetido ao parecer do Diretor e do Conselho Pedagógico no dia 15 de Julho de 2014. Não houve quaisquer recomendações.

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Domínio A

Domínio A. Currículo, literacias e aprendizagem A.1 Apoio ao currículo e formação para as literacias da informação e dos média •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Aumentar o nível de incorporação dos média nos serviços informativos e educativos oferecidos pela biblioteca escolar, disponibilizando mais dois PC para uso dos alunos. O nível de incorporação dos média nos serviços informativos e educativos oferecidos pela biblioteca escolar sofreu um aumento com a disponibilização de mais dois computadores para uso dos alunos. Registaram-se 13 608 requisições para uso dos computadores, valor que não é superior ao de anos transatos, mas os registos de observação de utilização da biblioteca informam-nos que essas requisições são agora em maior número para trabalho escolar e não para lazer. O não aumento do uso dos computadores, apesar de haver mais dois disponíveis, explica-se, por um lado, por o acesso aos mesmo ser efetuado com a inserção de uma palavra passe individual e só no final do primeiro período a maioria dos utilizadores já incorporara este procedimento na sua rotina de trabalho; por outro, o número de utilizadores que possui telemóvel com acesso individual à rede de internet tem vindo a crescer e houve a restrição de acesso ao Youtube e ao Facebook. Indagados os alunos sobre se “os computadores são em número suficiente e respondem ao que o aluno procura”, 78% respondem afirmativamente (Anexo 1, Gráfico 6) Assim, tendo em conta os instrumentos de avaliação /indicadores de execução a utilizar, verificamos que dois dos três indicadores estipulados foram satisfeitos: 1º indicador “Número de PC para uso dos alunos (de 8 passar para 10)” satisfeito; 2º indicador “estatísticas de utilização da biblioteca (aumento de 2%)” não alcançado; e o terceiro “Registos de observação de utilização da biblioteca”, satisfeito; conforme argumentação apresentada no primeiro parágrafo. Assim, consideramos que esta ação de melhoria foi implementada com sucesso. 2. Reforçar a articulação entre a biblioteca e o trabalho na sala de aula, disponibilizando mais dossiês de apoio à aprendizagem e/ou páginas eletrónicas de disciplina. Houve um reforço da articulação entre a biblioteca e o trabalho na sala de aula como o comprova o aumento de 40% para 72% de requisições para trabalho escolar, tendo-se invertido a proporção entre trabalho escolar e lazer. Em 2013, essa proporção era de 40% para trabalho escolar e 60% para lazer. Em 2014, registámos 72% de trabalho escolar para 28% para lazer, tendo-nos proposto aumentar em 1% a requisição para trabalho escolar. Essa percentagem foi, assim, largamente superada. Porém, também nos tínhamos proposto aumentar o número de dossiês de apoio à aprendizagem e / ou páginas eletrónicas de disciplina, o que não se concretizou. A adequada articulação entre a biblioteca e o trabalho na sala de aula é também corroborada pelos dados recolhidos com um questionário aplicado ao aluno (Anexo1,item 5) em que as duas situações mais frequentes de uso da BE são: “estudar/realizar trabalhos escolares”: 84% e “procurar informação na Internet”: 68%. A informação organizada pela biblioteca escolar, acessível através da Internet mereceu por parte dos alunos as menções de “Muito Bom” (33%) e “Bom” (50%) (Anexo 1, item 9) e o contributo da BE para saber “usar as tecnologias, os média e a informação” as menções de Muito Bom (33%) e “Bom” (42%) (Anexo 1, item 10). Já os docentes, 39% avaliam como “Muito bom” a “Informação organizada pela BE acessível através da Internet”, 33% atribuem a menção de “Bom” e 28% a menção de “Médio” (Anexo 2, gráfico 8.1). As estatísticas de acesso a documentos de apoio à aprendizagem disponibilizados em linha pela BE também revelam alguma receção por parte dos leitores virtuais. O caso de maior sucesso neste ano letivo ocorreu com o vídeo “Ensaio filosófico: O que é o conhecimento, segundo as teorias de Descartes e David Hume”, orientado pela professora Mª Alberta Fitas, que acusa 7 814 leituras, e 25 likes. O mesmo foi

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disponibilizado durante a Semana da Filosofia (18 a 22 de novembro de 2013) organizada por essa professora em colaboração com a BE. Sendo assim, consideramos que esta ação de melhoria foi implementada com sucesso.

3. Incrementar a difusão interna e externa dos materiais produzidos pela BE, promovendo o papel e valor da biblioteca como plataforma de trabalho e acesso a recursos, com contributo significativo para as aprendizagens. Houve um incremento da difusão interna e externa dos materiais produzidos pela BE quer através de divulgação interpares, quer por correio eletrónico e ainda pela publicação no Biblioblogue e no Facebook/Twitter. O Biblioblogue tem uma média diária de cerca de 100 visitas (até ao dia 7 de julho de 2014: 87 519 visualizações, com início de atividade a 23 de janeiro de 2008) e este ano letivo foram publicadas 167 novas mensagens, o que corresponde, sensivelmente, a uma nova mensagem por dia útil durante o período de aulas. Já o nosso espaço no Facebook tem vindo, pouco a pouco, a registar novos amigos e seguidores (Amigos: 1450; Seguidores: 151, tendo o início de atividade ocorrido a 23 de outubro de 2012). No entanto, esta difusão ainda não atingiu o nível do “Bom”. Indagados sobre se os alunos são “sempre informados sobre as novidades e as atividades que vão sendo realizadas”, 59% responde afirmativamente e 64% considera que “comunica facilmente com a biblioteca através da Internet e das redes sociais” (Anexo 1, gráfico 6). Já do conjunto de docentes inquiridos, 44% respondem que “Concordam plenamente” e 56% “Concordam” que a BE “disponibiliza materiais de apoio ao trabalho dos alunos”; 50% “Concordam plenamente” e 44% “ Concordam” que a BE “trabalha com ambientes digitais facilitadores de comunicação e trabalho colaborativo”; e 50% “Concordam plenamente” e igual percentagem “Concorda” que a BE “favorece o trabalho em rede e integra a escola na comunidade”. (Anexo 2, gráfico 6.1). Consideramos, por isso, que esta ação de melhoria foi implementada mas desejaríamos que o seu nível de sucesso fosse mais elevado.

Ações não concretizadas a implementar

As três ações de melhoria previstas para o parâmetro A1 foram todas concretizadas. Porém, consideramos que é necessário reforçar a difusão interna e externa dos materiais e do espaço BE até que a eficácia da informação disponibilizada e os meios de comunicação utilizados mereçam da parte dos seus utilizadores uma menção de “Bom”.

A.2 Uso das tecnologias digitais e da Internet como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de aprendizagem. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Reforçar junto dos alunos a necessidade de se cumprir a regra do máximo de silêncio possível para o máximo proveito possível do tempo despendido na BE. A necessidade do cumprimento desta regra foi este ano reforçada com a fixação de quadros apelando ao trabalho no máximo de silêncio possível, a par da usual vigilância do espaço com chamada de atenção para os casos que ultrapassam os limites toleráveis. Com exceção para um caso, os alunos / grupos de alunos, quando alertados para a necessidade de cumprir as regras do espaço pedagógico, acataram com prontidão. No entanto, os períodos de tempo correspondente aos intervalos de aulas são ainda demasiado agitados. Não raro a BE também é vista como espaço de convívio, função que procuramos combater e que nos parece ser uma continuidade de um hábito criado no ensino básico. Esta função da BE como espaço de convívio também parece estar sancionada pela RBE, embora com ela discordemos. Uma das evidências de que assim é encontra-se no terceiro lugar (37%) alcançado pelo objetivo de uso da BE, por parte dos alunos, “Conversar/conviver com os colegas” (Anexo 1, gráfico 5.3). O ruído ambiente não parece

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incomodar os nossos utilizadores já que 99% dos alunos inquiridos consideram que “o espaço é agradável e permite a utilização ao mesmo tempo por vários alunos e grupos”. Questionados os docentes sobre se a BE “garante condições ao bom funcionamento”, 61% “concordam plenamente” e 39% “concordam”; já 44% “concordam plenamente” e 56% “concordam” que a BE “permite o acesso a turmas/alunos para trabalho e lazer” (Anexo 2, gráfico 6); enquanto 39% avaliam como “Muito Bom”, 50% como “Bom” e 11% como “ Médio” o contributo da BE para a “Promoção de hábitos de estudo” (Anexo 2, gráfico 9). A situação mais frequente de uso da BE pelos docentes, “Realizar trabalho pessoal e profissional” também acusa 83,3% (Anexo 2, gráfico 2.1) pelo que considerarmos que é um bom indicador do ambiente de trabalho gerado na BE. Consideramos, por isso, que esta medida foi implementada com sucesso. 2. Sensibilizar professores e alunos para o rigor na indicação das fontes bibliográficas, em particular das disponíveis online. Esta sensibilização teve o seu ponto mais alto durante a Semana da Cultura Científica na BE (25 a 29 de novembro de 2013) com a distribuição de guias de referências bibliográficas, de material impresso, digital e na web (em formato de folheto); sessões de formação na BE e no Auditório (total = 139 alunos); e disponibilização dos guias, ao longo do resto ano, no dossiê de apoio à pesquisa, bem como o seu livre acesso em linha. Os recursos elaborados pela BE para o rigor na indicação das fontes bibliográficas e disponibilizados via BIBLIOBLOGUE acusam os seguintes índices: “Guia de referências bibliográficas” 3 324 leituras e 6 likes; “Norma para referências bibliográficas de documentos online”: 1 343 leituras e 3 likes. Continuamos, porém, a verificar que, na amostragem de 10% de trabalhos de alunos, há mais rigor e cuidado com a indicação das fontes impressas e as disponíveis na Internet persistem em ser indicadas apenas pelo URL. Ainda assim, consideramos a medida implementada com sucesso. 3. Inscrever no guia do utilizador um conjunto de orientações para o uso responsável dos recursos de informação. Medida não implementada 4. Investir na divulgação / uso do Guião de pesquisa disponibilizado pela BE, reformulando-o nos pontos que o requeiram. A BE aconselha e disponibiliza 4 guias de apoio à pesquisa, três disponibilizados pela RBE (Big 6; Guião de pesquisa de informação, nível 1e Guião de pesquisa de informação, nível 2) e um elaborado por membros da nossa equipa “Guião de Trabalho de Pesquisa (nível avançado)” que acusa 1 482 leituras e 5 likes. Quanto aos recursos de apoio mencionados e disponibilizados pela RBE não nos pertencem, logo não sabemos o número de acessos. Contudo, não o consideramos relevante para esta avaliação, pois os alunos e professores do ensino secundário quando os consultam procuram outro(s) por os acharem demasiado elementares. Do conjunto de alunos inquiridos, 59% responde afirmativamente quando indagado se participou em atividades promovidas pelas BE onde pode “aprender a pesquisar informação e a realizar trabalhos escolares”. O número de docentes com turma que utilizaram a biblioteca aumentou de 52 para 56 pelo que acusa um aumento de 9,18%, mas quando temos em conta o número de turmas que utilizou a biblioteca houve um decréscimo de 0,18%. Como o indicador de execução a utilizar estipulava 1% de aumento, podemos afirmar que esta ação de melhoria foi implementada com sucesso. 5. Incrementar o número de sessões de formação de utilizadores, com carácter formal e/ou informal, para o uso da BE, das TIC e dos recursos eletrónicos. Não houve um incremento do número de sessões de formação de utilizadores com carácter formal (9 horas) e a solicitação dos alunos para apoio informal no que diz respeito ao uso da TIC e dos recursos eletrónicos também foi praticamente inexistente. A taxa de utilização da BE em contexto de aprendizagem com recurso às tecnologias digitais não progrediu, pois do conjunto de 290 horas reservadas para trabalho de pesquisa ou de apoio à aprendizagem na BE, 99 (34,1%) envolveram o uso de computadores. 5


Esta medida não foi implementada com sucesso, porém não a iremos propor para ação não concretizada a implementar. Esta opção justifica-se porque não desejamos que a biblioteca se transforme em mais um espaço da escola de uso quase exclusivo de computadores; é norma do espaço que as sessões de pesquisa têm de mobilizar recursos impressos e digitais/ em linha; há outras salas que podem ser objeto de requisição pelos professores para trabalho com recurso ao uso do computador e da internet; e, por último, o público-alvo que servimos já domina com razoável à-vontade, ou com mestria, as TIC e os recursos eletrónicos.

Ações não concretizadas a implementar - Elaborar um guia do uso responsável dos recursos de informação.

Domínio B

Domínio B. Leitura e literacia B.1 Criação e promoção da competência leitora e dos hábitos de leitura. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Divulgar as novidades editoriais da BE e/ou as obras em destaque mensal no espaço BE e nos meios de difusão eletrónica geridos pela BE, incluindo o lançamento mensal do Boletim mensal eletrónico BIBLIO ESJAC Medida implementada com sucesso tendo sido possível superar o indicador de execução de seis números do Boletim eletrónico BIBLIO ESJAC. De facto, graças à cooperação estreita dos professores Luís Miguel e Susana Ferreira com a professora bibliotecária Ana Cristina Matias (PB) produziram-se oito números com novidades do nosso fundo documental e outras obras em destaque. Esta divulgação foi feita por correio eletrónico e nos nossos espaços na Internet, bem como a impressão de cada um dos números disponíveis para consulta presencial na BE. No espaço físico da BE, a mesa com obras em destaque teve uma renovação periódica mensal. Medida implementada com sucesso. 2. Continuar a organizar exposições e outros eventos em torno da leitura para recreação e para informação e estudo. Ao longo do ano letivo foram montadas 12 exposições: Outubro – mês da BE: exposição “Biblioteca, uma porta para a vida” (pinturas de Vieira da Silva e textos de alunos), em colaboração com os professores de Português Ana Cristina Matias, Ana Paula Mana, Lina Correia, Mª Antonieta Couto e Fátima Palma; Semana da Filosofia, 18 a 20 de novembro 2013: exposição “Filosofia, uma porta para a vida” (pinturas de René Magritte e ensaios escritos por alunos) em colaboração com a professora Mª Alberta Fitas; Semana da Cultura Científica: Exposição de trabalhos de alunos do curso de Ciências e Tecnologias, em colaboração com os grupos disciplinares de Biologia e Física e Química, professoras Aurora Carmo, Helena Bartolomeu e Cristina Castilho e ainda a professora Zélia Paixão da área de Artes; Exposição “Natal e Dia de Reis”, 2 de dezembro de 2013 a 10 de janeiro 2014, com a cooperação da Assistente Operacional Silvina Rios, do professor Luís Gonçalves e ainda a colaboração do 11º E, professora Zélia Paixão, e a equipa de professores de Educação Especial que acompanhou os alunos Inês Custódio e Diogo Salvador (11º E); Exposição “Dia da Internet Segura: construindo juntos uma Internet melhor”, 11 de fevereiro; Exposição «Meu amor/te quiero», 10 a 19 de fevereiro, com produções escritas de alunos de Espanhol, professoras Carmen Pedroso e Isabel Agostinho, e de alunos de Português, 10º A1 e C1, professoras Fátima Palma e Lina Correia; Exposição “Dia da língua materna: provérbios ilustrados”, 20 a 28 de fevereiro, com a colaboração da professora de Artes Visuais, Mª João Gonçalves; Exposição “Carnaval: as máscaras”, 24 de fevereiro a 10 de março, com a colaboração dos alunos da Educação Especial, professores Patrícia Anica e Reinaldo Barros;

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Semana da Leitura, exposição “Galeria de autores: a língua portuguesa”, 17 a 21 de março, com a colaboração dos professores de Português membros da equipa da biblioteca já nomeados e ainda a professora Paula Pereira; Semana da interculturalidade, 12 a 16 de maio, exposição de trabalhos de alunos na Sala Polivalente, com a colaboração dos professores de Línguas estrangeiras, nomeadamente os professores Carmen Pedroso (ESP.), Paula Pereira (FRAN.), Margarida Beato e Serafim Gonçalves (ING.), entre outros, e ainda o professor do grupo disciplinar de Economia, António Silva, mentor do evento; outras exposições temporárias subordinadas a tema e em articulação com os curricula: “De visita a Lagos e Sagres”, 29 de maio a 6 de junho, 11º TTUR e TEIF, professores Fátima Pires e António Silva; e “Exposição de Desenho”, 2 a 13 de junho, 11º E, professora Carla Coles. Tivemos, então, uma média superior a uma exposição por mês. Várias destas exposições estavam integradas em semanas temáticas e foram complemento de outros eventos em torno da leitura para recreação e/ou leitura para informação. Foi o caso da Semana da Cultura Científica na BE com a palestra interpares da área da Matemática, em colaboração com o grupo disciplinar de Matemática, professores José Mesquita e João Madalena; Palestra no dia da Língua Materna, «Será que os provérbios estão fora de moda?- da sabedoria popular à apropriação pela literatura», com o orador convidado Rui Soares (Associação Internacional de Paremiologia), e organização conjunta da Associação de Estudantes e a BE, nomeadamente as professoras de Português Ana Cristina Matias, Lina Correia e Fátima Palma; Semana da leitura, palestras «A Língua portuguesa no mundo», orador convidado Prof. Dr. Manuel Célio Conceição (UALG) e «Oitocentos anos da língua portuguesa: os primeiros registos escritos e a poesia trovadoresca», professoras Ana Cristina Matias (PORT.), Anabela Florêncio (HIST.) e Gabriela Calé (HIST.); Semana da Interculturalidade, palestras “O que é a interculturalidade?”, professora Ana Cristina Matias, e “ A interculturalidade e o desenvolvimento sustentável”, professor António Silva. Outro indicador de execução para esta medida é-nos dado pela taxa de empréstimo, tendo-nos proposto aumentar em 1%. Comparativamente, com o ano letivo transato (2012/2013), houve um decréscimo de 0,5% na taxa de empréstimo domiciliário, mas houve um aumento de 4,24% na taxa de empréstimo para salas de aula ou outros espaços. Pelo acima exposto, consideramos esta medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar Nada a assinalar.

B. 2 Atividades e projetos de treino e melhoria das capacidades associadas à leitura •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Apoiar a consecução do contrato de leitura autónoma pela divulgação das listas de obras recomendadas pelo PNL. Apesar do apoio e divulgação das obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura (PNL), não logramos alcançar o aumento de 2% no número de requisições de obras PNL. Medida não implementada com sucesso. 2. Dar continuidade à aquisição de obras do Plano Nacional de Leitura (PNL) para o catálogo da BE. A política de desenvolvimento documental da BE privilegia a aquisição de obras do PNL e todos os anos a direção, atendendo às nossas requisições para novas aquisições, tem vindo a adquirir obras do Plano Nacional de Leitura, embora vários títulos se encontrem esgotados. Em 2013, tínhamos 124 títulos do PNL, este ano adquirimos mais 20 (+16%), tendo o nosso fundo documental agora 144 títulos dos 234 recomendados pelas listas de 2012 (obras recomendadas para o ensino secundário e leitura autónoma, temas científicos). O indicador de execução de aumento de 10% foi, assim, superado. Medida implementada com sucesso. 3. Encorajar e acompanhar a participação dos nossos alunos em concursos, jornais, blogues e projetos externos de leitura. Lográmos satisfazer o indicador “76% das turmas têm alunos envolvidos nestas atividades”, já que contabilizámos 25 turmas (num universo de 33, incluindo cursos profissionais e turmas EFA) em que pelo 7


menos um dos seus alunos participou em concursos ou redigiu artigos publicados num dos dois números do jornal ECOESTUDANTIL ou numa das mensagens do Biblioblogue/ Facebook/ Twitter. Concursos, turmas e professores envolvidos: - Concurso Nacional de Leitura, 10º A3, 10º C1 e 11º A1, professoras Ana Cristina Matias e Lina Correia; - Concurso «Faça lá um poema», 11º A2, professora Mª Antonieta Couto; - Concurso «Traduzir 2014»,11º A1, A2, A3 e E, professor Serafim Gonçalves; - Olimpíadas da Língua Portuguesa, 10º C1; 11º A1, A2 e E; 12º A2 e C1, professores Lina Correia, Ana Cristina Matias, Mª Antonieta Couto e Fátima Palma - Concurso «Young Business Talents»: Keep calm, run a business, 10º B, 11º B, 12º B e 12º A3, professora Carmen Castro. Registe-se que cinco equipas da escola foram apuradas para a final nacional, tendo uma delas, VOCKSECONOMY, formada pelos alunos Mário Nunes, Stan Weterings, Sérgio Rato e Rui Pereira (11º B) conquistado o quinto lugar. - Concurso «Jovens inspiradores», 10º B, professora Carmen Castro. A aluna Estela Santos alcançou o primeiro lugar a nível nacional, faixa etária dos 14-17 anos. - Concurso de fotografia «Pequenos momentos: património natural», 10º E, 11º E e 12º C2, promovido pela Equipa de Ed. Especial. Fizemos, ainda, entre outros, a divulgação dos Concursos «PORDATA» e «Liberdade de Expressão», ambos promovidos internamente pela professora Carmen Castro (Turmas 10ºB, 11º B, 12º B e 12º A3), mas os trabalhos finais entregues não corresponderam aos níveis de qualidade para serem submetidos. Na edição de janeiro do jornal ECOESTUDANTIL participaram com produções escritas alunos de 15 turmas e na edição de maio 12 turmas. Esta medida foi, então, implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar

- Apoiar a consecução do contrato de leitura autónoma pela divulgação das listas de obras recomendadas pelo PNL, tendo em vista o aumento de 2% no número de requisições de obras do PNL.

Domínio C

Domínio C. Projetos, parcerias e atividades de abertura à comunidade C.1 Desenvolvimento de atividades e serviços colaborativos com outras escolas/ bibliotecas. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Adequar as práticas de partilha e de trabalho em rede às necessidades da escola pela formalização de parcerias com outras escolas secundárias. Foram feitos contactos tendo em vista formalizar parcerias, mas as mesmas não chegaram a ser formalizadas ou a dar início à partilha de trabalho em rede entre escolas secundárias. Medida não implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar

- Adequar as práticas de partilha e de trabalho em rede às necessidades da escola pela formalização de parcerias (mínimo duas) com outras escolas secundárias.

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C.2 Participação em projetos e parcerias com entidades exteriores à escola. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Promover a maior participação da biblioteca em projetos e parcerias da escola, de âmbito regional, nacional ou internacional. Superou-se o indicador de execução de aumento de 10% de professores da equipa envolvidos em projetos, já que de dois passámos a quatro. Projeto Comenius: «Working with movies – moving people and their ideas». Professores da equipa da BE participantes neste projeto: Ana Cristina Matias, Ana Paula Mana e Mª Antonieta Couto. Projeto «Voluntariado Ambiental para a Água». Professores da equipa da BE participantes neste projeto: Augusta Carvalho. Medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar Nada a reportar.

C.3 Envolvimento e mobilização dos pais, encarregados de educação e famílias •

Avaliação dos resultados obtidos

1.Explorar as redes sociais no contacto e comunicação com as famílias A angariação de mais amigos e seguidores para a nossa página no Facebook (Ver A1) acusa, curiosamente, um maior número de adultos do que alunos. As famílias que usam este recurso da rede social têm vindo a aderir ou a visitar o nosso espaço, pois é um meio de acompanhar parte da vida da escola. Medida implementada com sucesso.

2. Aproveitar ocasiões especiais para colaborar com os pais/EE e as famílias A disponibilidade dos pais de alunos do ensino secundário para vir à escola não é muito grande, porém sempre há momentos em que os mesmos aceitam os nossos convites. Registámos dois momentos distintos, tal como previa o indicador de execução, de envolvimento e mobilização dos pais. O primeiro ocorreu no âmbito do Projeto Comenius «Working with movies» ( 1º encontro em Tavira), na festa de despedida dos nossos parceiros europeus, 14 novembro de 2013. O segundo, no âmbito do Clube Mentes Empreendedoras, atividade de apresentação de projetos desenvolvidos ao longo do ano, «Mostra-te», 11 de junho de 2014. Medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar Nada a indicar.

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Domínio D

• Domínio D: Gestão da biblioteca escolar D.1 Recursos humanos, materiais e financeiros adequados às necessidades de gestão, funcionamento e dinamização da biblioteca escolar. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Equipar A BE com um sistema de climatização adequado à área que ocupa e média de utentes que a utilizam, de modo a favorecer o bem-estar e a segurança dos utentes durante as suas atividades de leitura, produção e comunicação de informação e de conhecimentos. Graças à instalação de mais dois equipamentos de climatização (um localizado na zona de trabalho multimédia, outro no campo oposto na zona de leitura para recreação, informação e estudo) a temperatura ambiente situa-se entre os 20 e os 25 graus, em qualquer altura do ano, e com o sistema de climatização ligado, quando se justifique. O indicador de medida foi, assim, satisfeito e a medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar Nada a assinalar.

D.2 Integração e valorização da biblioteca na escola. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Promover uma maior colaboração da BE com a equipa de Educação Especial, de forma a integrar e explorar as possibilidades de trabalho e de intervenção junto destes alunos. Este ano letivo, o número de alunos inscritos na Educação Especial aumentou de três para dez alunos, bem como o número de professores da equipa de Educação Especial (de um professor passou-se para quatro). Contudo, houve ainda uma cooperação mais estreita entre a equipa da Biblioteca e a equipa de Educação Especial. Todos os períodos houve uma reunião de planeamento e de concertação de estratégias com a coordenadora da equipa de Educação Especial, professora Patrícia Anica. O professor António Fonseca (Equipa Ed. Especial), tinha duas aulas de apoio semanal na biblioteca com dois alunos; o professor Marco Rosa frequentou com regularidade o espaço da biblioteca, acompanhando os seus alunos, a professora Margarida Correia também articulou com regularidade atividades com a biblioteca, embora uma das suas alunas (utilizadora de cadeira de rodas) nunca tivesse podido ir fisicamente à biblioteca. Ainda assim, esta aluna pode assistir a várias atividades no Auditório promovidas pela biblioteca (ex. Semana da Leitura) ou apoiadas por esta. A professora Patrícia Anica também levou os seus dois alunos com regularidade à biblioteca e articulou com a PB a montagem de várias exposições que incluíam trabalhos dos alunos da Educação Especial (ex.: Natal e Dia de Reis, Carnaval: Máscaras), concursos (Concurso de fotografia «Pequenos momentos: património natural»), assistência a palestras (ex.: Formação com o INEM), participação em semanas temáticas (ex.: Semana da Interculturalidade) e publicação de trabalhos dos alunos (ex.: PPT “O racismo: dia internacional para a eliminação da discriminação racial). Além destes exemplos, há ainda a registar o uso do espaço por iniciativa própria destes alunos, para ver as exposições, folhear revistas e periódicos ou trabalhar com o computador. Nessas alturas foram frequentemente acompanhados pela AO Silvina Rios, pela PB ou por outro professor da equipa da BE, sempre que o solicitaram. Em particular, a aluna Catarina Guerreiro, 12º C2, foi quase todas as sextasfeiras, pelas 8:20 para a BE (foi sempre bem-vinda e julgamos que também se sentia bem-vinda). 10


Os três indicadores de execução (“Reunião formal trimestral com a coordenadora da equipa de Educação Especial”; “Registos/Evidências de atividades desenvolvidas em colaboração com a BE e os professores de Educação Especial (recolher uma evidência por período letivo)”; e “Trabalhos dos alunos”) foram satisfeitos e esta medida foi implementada com sucesso. 2. Propor a atualização das referências à BE nos documentos normativos da escola (regulamento interno e projeto educativo). A PB articulou com o presidente do Conselho Geral Transitório e durante o período de elaboração do novo regulamento interno do agrupamento entregou proposta de atualização das referências à BE. Não o fez relativamente ao Projeto Educativo visto que este só será elaborado depois da tomada de posse do novo Diretor que ocorreu no passado dia 26 de junho de 2014. Medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar Nada a reportar.

D.3 Desenvolvimento, organização, difusão e uso da coleção. •

Avaliação dos resultados obtidos

1. Proceder à assinatura de um jornal desportivo. Apesar de se ter incluído na Proposta de aquisição de novas obras para a BE um jornal desportivo e depois se ter esclarecido junto de elementos da Secretaria como proceder para efetuar uma assinatura de um jornal desportivo tal não sucedeu. Medida não implementada com sucesso. 2. Continuar o tratamento técnico dos documentos disponibilizados em linha pela BE A professora bibliotecária e a A.O. Silvina Rios, com o apoio dos professores Susana Ferreira e João Picoito, deram continuidade ao tratamento técnico dos documentos disponibilizados em linha pela BE. Se no ano de 2013 tínhamos 162 documentos em linha, em maio de 2014 tínhamos 196 e todos já foram objeto de catalogação, classificação e indexação. Assim, o indicador de medida de execução (“Tratamento técnico de 95% dos documentos disponibilizados em linha) foi superado. Medida implementada com sucesso.

Ações não concretizadas a implementar

- Proceder à assinatura de um jornal desportivo. N.º total de ações propostas no Plano de melhoria: 22 N.º total de ações implementadas com sucesso: 17 Percentagem de execução do Plano de melhoria: 77, 27% Anexo 1: Resultados dos questionários aplicados a alunos URL: http://pt.scribd.com/doc/233390843/ANEXO-1-Resultados-do-Questionario-2014-a-Alunos Anexo 2: Resultados dos questionários aplicados a docentes URL: http://pt.scribd.com/doc/233391241/ANEXO-2-Resultados-do-Questionario-2014-aplicado-adocentes 10 de julho de 2014, Professora bibliotecária Ana Cristina Simão Matias (Coordenadora da equipa da Biblioteca ESJAC)

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