BOLETIM BIBLIO ESJAC n.º 35 ÍNDICE
Nota de abertura
• Nota de abertura
Ler dá saber e prazer. Leia as sinopses de novas obras ou reedições de clássicos intemporais e faça a sua escolha •EIN SOMMER MIT ÜBERRRASCHUNGEN para iniciar uma nova leitura. Consulte o nosso catálogo online, integrado na Rede de Bibliotecas de Tavira: https://bibliotecas.cm-tavira.pt/ • MEIA-NOITE OU O PRINCÍPIO DO A professora bibliotecária, MUNDO Ana Cristina Matias • A MAIOR ESPERANÇA EIN SOMMER MIT ÜBERRRASCHUNGEN • QE - O QUE É A de Angelika Allmann INTELIGÊNCIA IIustração: Andrea Naumann EMOCIONAL Edição: 1ª ed. • O GRANDE GATSBY Ano de Edição: 2019 Editora: Klett • O RETRATO DE Páginas: 56 p. DORIAN GRAY ISBN: 978-3-12-674940-4 N.º de registo: 11990 Cota ESJAC: 85A ALL JUNHO de 2021
Este pequeno livro retrata bem o nome da coleção a que pertence “leicht & klasse”, pois é fácil e fantástico! Este livro é para ti, que sabes alemão, mesmo que pouco. “Ein Sommer mit Überraschungen” é um livro que começas a ler e não paras até chegares ao fim. Depois da história, encontras informação sobre a cidade alemã palco da ação: Erfurt, onde, no último dia de férias, um episódio na piscina altera a vida de Kim …. Claro que se há uma rapariga na história, também há rapazes. Lê e descobre todas as surpresas. Podes ainda, através da APP da editora, aceder ao áudio e às respostas dos exercícios que estão mesmo no fim do livro. Viel Spaβ und eine gute Lektüre! Anabela Goulart Quaresma (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês)
MEIA-NOITE OU O PRINCÍPIO DO MUNDO de Richard Zimler Tradução: Mª Dulce Guimarães da Costa Edição: 5.ª ed. Ano de Edição: 2004 Editora: Gótica Páginas: 540 p. ISBN: 972-792-094-2 N.º de registo: 6658 Cota ESJAC: 85 ZIM Portugal, Porto, início do século XIX: John Zarco Stewart, filho de uma judia portuguesa e de um escocês, é uma criança irrequieta, sensível e muito curiosa, herdeira sem o saber de uma fé amortalhada em três séculos de secretismo. Um período de perda e duras revelações leva ao fim repentino da sua inocência, vindo a ser salvo pela intervenção de um carismático curandeiro, trazido de África para o Porto pelo pai. Profundo conhecedor da sabedoria milenar do seu povo e antigo escravo, MeiaNoite tornar-se-á o maior amigo de John e encaminhá-lo-á para um novo destino. A débil paz de John é perturbada pela violência das tropas napoleónicas, quando estas invadem Portugal. À medida que tudo em volta parece ruir, John desvenda as verdades e mentiras escondidas por aqueles que mais amava e em quem mais confiava. E, já adulto, descobre o ato de imperdoável traição que em última instância devastou a sua família - e que ameaça destruir a sua fé. Para redimir crimes passados, John percebe que deve fazer uma viagem longínqua e perigosa aos Estados Unidos da América. Richard Zimler consegue prender o leitor com as suas vivas descrições e o seu rigor histórico, dando-nos um quadro impressionista e colorido da época, ao mesmo tempo que aborda temas intemporais, como o judaísmo em Portugal e no mundo, e a escravatura, aproveitando para denunciar preconceitos sociais, religiosos e políticos. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura: PNL2027 - 2020 1.º Sem. - Literatura - maiores 18 anos – Fluente. Ana Paula Brito da Mana (Professora do Grupo Disciplinar de Português)
A MAIOR ESPERANÇA de Luís Gonçalves e Diogo Cavalcanti Edição: 1.ª ed. Ano de Edição: 2020 Editora: SerVir Páginas: 120 p. ISBN: 978-989-8799-60-9 N.º de registo: 12005 Cota ESJAC: 2 GON Será que a reduzida dimensão física do livro, “A maior esperança”, se ajusta a todo um teor estrategicamente místico e reflexivo para este novo século? Será que a forma pretende respeitar a grandeza do conteúdo? O subtítulo parece constituir a resposta a estas e outras questões que vão surgindo, propositadamente, capítulo a capítulo. Organizado em sete unidades, a numerologia assomase como imprescindível para, pelo menos, suscitar algumas questões de ordem casuística. A simbologia do número sete, quer no sentido bíblico, quer no sentido mágico da totalidade e unidade, parece ser bem evidente, até como oposição à fragilidade e à dispersão que as incertezas dos grandes acontecimentos incutem na imaginação da sociedade do século XXI. Há uma clara estratégia reflexiva e desafiadora, através de várias perguntas diretas e condutoras, que posicionam o leitor face às visões catastrofistas que pululam nas sociedades, através de “fake news” ou a assunção da “era da pós-verdade”. Neste sentido, segundo os autores, o relativismo que atravessa a sociedade humana em geral encontra, neste pequeno livro, forte oposição pela assertividade e diretividade de episódios e personagens bíblicas referenciadas que alicerçam uma visão profética e dilúvica que libertará o mundo, já que a Graça do Perdão divino supera qualquer Pecado. Este livro poderá representar para os crentes em Deus não só uma interpretação como uma libertação para os acontecimentos que afligem e lançam problemas de identidade e segurança quanto ao futuro da humanidade. Para os não crentes, e outros, poderá constituir-se num curioso e desafiante exercício de compreensão do mundo apresentado pelos autores, numa perspetiva diacrónica e interpretativa, ainda que não concebam saídas e resoluções em forma de profecias. Francisco Marques (Professor do Grupo Disciplinar de Português)
QE - O QUE É A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL QE - O que é a Inteligência emocional: como conseguir que as nossas emoções determinem o nosso triunfo em todas as situações de Doris Märtin e Karin Boeck Tradução: Mª Dulce Guimarães da Costa Edição: 2.ª ed. Ano de Edição: 1999 Editora: Pergaminho Páginas: 204, [4] p. ISBN: 972-711-157-2 N.º de registo: 6748 Cota ESJAC: 15 MAR
Em O que é a inteligência emocional podemos encontrar a tese de que o nível de inteligência de uma pessoa não deve ser medido exclusivamente pela tradicional capacidade lógica formal ao estilo académico clássico, mas por um leque de outras capacidades, como a criatividade, o talento para organizar, o entusiasmo, a motivação, a destreza psicológica e as atitudes humanitárias, numa palavra, o “carácter” ou a “personalidade”. A ideia de dualismo alma/corpo, mente/cérebro, emoção/razão esbate -se ficando a racionalidade e as emoções a fazer parte de um todo que idealmente devem funcionar de forma equilibrada. Filogeneticamente, o cérebro primitivo emocional está muito próximo dos nossos antepassados nómadas, enquanto o neocórtex cerebral racional deu um “salto quântico”. Neste livro encontramos conselhos/técnicas muito interessantes para o leitor lidar com as suas emoções mais básicas, como o medo, a alegria, a cólera, o espanto, a surpresa, o nojo, entre outras, de uma forma mais humana.
Josias Barroso (Professor do Grupo Disciplinar de Filosofia)
O GRANDE GATSBY de F. Scott Fitzgerald Tradução: Sandra Esteves Edição: 1.ª ed. Ano de Edição: 2020 Editora: Porto Editora Páginas: 196 p. Coleção: Clássicos Hoje ISBN: 978-972-0-03307-9 N.º de registo: 12002 Cota ESJAC: 85 FIT
O Grande Gatsby (The Great Gatsby), escrito por F. Scott Fitzgerald, é um clássico da ficção norte-americana. Foi publicado pela primeira vez em 1925 e já foi adaptado várias vezes ao cinema. A história desenrola-se em Nova Iorque, Long Island, no verão de 1922 e é narrada por uma das personagens, Nick Carraway. É através dos seus olhos que conhecemos Jay Gatsby, um milionário, conhecido pelas festas animadas que dava e que subiu na vida de forma duvidosa. Gatsby é movido pela paixão que nutre pela rica herdeira Daisy Ducanan, desde a sua juventude, e o seu reencontro desencadeia uma série de acontecimentos trágicos, onde ele se torna vítima da sua ambição e da falta de valores que imperam na sociedade americana da época. Trata-se de um romance com muitas facetas: a história de amores frustrados, o retrato do mundo artificial, assimetrias sociais, o emergir do crime organizado, atitudes raciais, a dicotomia Este versus Oeste, na América. É uma obra repleta de simbologias e motivos, que nos permite fazer uma abordagem didática, explorando um período colorido, mas também contraditório – a era do Jazz, a cultura dos turbulentos e ruidosos anos 20 do século passado, a decadência e os excessos. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura: PNL2027 – 2018, 2.º Sem. - Literatura - dos 15-18 anos maiores 18 anos – Fluente. Margarida Beato (Professora do Grupo Disciplinar de Inglês)
O RETRATO DE DORIAN GRAY de Oscar Wilde Tradução: Januário Leite Edição: 1ª ed. Ano de edição: 2020 Editora: Porto Editora Páginas: 267, [2] Coleção: Clássicos Hoje ISBN: 978-972-0-03310-9 N.º de registo: 12003 Cota ESJAC: 85 WIL
Um romance gótico de horror com um forte tema faustiano, O Retrato de Dorian Gray é considerado pela crítica como a melhor obra de Oscar Wilde. Dorian Gray é um jovem invulgarmente belo por quem Basil Hallward, um pintor londrino, fica fascinado. Determinado a eternizar a beleza de Dorian numa tela, Basil convence-o a posar para ele. Numa dessas sessões, o jovem conhece Lorde Henry Wotton que o desperta para a beleza e o seduz para a sua visão do mundo, onde as únicas coisas que valem a pena perseguir são a beleza e o prazer. O retrato faz com que Dorian se apaixone por si mesmo. O narcisismo e a paixão incontida pela sua própria imagem levam Dorian a formular um desejo audaz: ser o retrato a sofrer as agruras da vida e do tempo, e não ele. Este está disposto a vender a sua alma pelo prazer de manter a sua imagem jovial, esbelta e sem mácula. Incrivelmente, o desejo de Dorian torna-se realidade: o retrato torna-se no espelho da sua alma, arcando com o peso dos seus atos e com o peso dos seus anos, enquanto Dorian se deleita com sua imagem e com os seus prazeres fugazes, dando asas ao seu ideal hedonista. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura: PNL2027 - Antes 2017 - Literatura - dos 15-18 anos – Fluente. Fátima Palma (Professora do Grupo Disciplinar de Português)
NOTAS PESSOAIS Uma folha em banco para que liste os títulos que planeia ler nos próximos meses:
Rua Luís de Camões 8800-415 Tavira Tel. 281 320 440 Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia Biblioteca Escola Secundária/3EB Dr. Jorge Augusto Correia