A palavra “avieiro” não vem nos dicionários nem nas enciclopédias. Tal como Alves Redol, que depois privou com eles e lhes romanceou a vida e a faina, poucos ouviram falar “de semelhante gente”. E é urgente que se fale dos avieiros e, muito especialmente, dos que vivem e trabalham no Concelho de Chamusca. Porque eles são os ÚLTIMOS. Duplamente últimos: porque não há mais avieiros no Tejo para montante e porque não haverá mais avieiros no Concelho quando estes, já idosos e sem descendência na profissão, deixarem vago no Tejo um lugar que ninguém quer.