A existência histórica de Ulme data da primeira metade do SEC.XIV.
Abrigado das constantes cheias do Tejo, os seus habitantes viviam da exploração das ricas terras da Lezíria e do vale da ribeira. Esta foi, assim, fonte de riqueza para Ulme, mantendo a vila, uma certa prosperidade até ao SEC.XVII e XVIII.
No início do SEC.XIX os terrenos pantanosos envolventes da vila, proporcionavam a multiplicação de agentes patogénicos que flagelavam as populações.
Muitos dos seus habitantes deslocaram-se então para fora da vila, especialmente para a Chamusca. A ribeira, fonte de riqueza, foi também fonte de doença, a importância económica de Ulme decresceu bastante ao longo do SEC.XIX. As alternativas para a melhoria das condições de vida dos seus habitantes não passaram pela industrialização até à primeira metade do SEC.XX.
A cultura intensiva do arroz constituída assim a principal fonte de rendimento para a população ribeirinha.