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Convite

Metodologias como essa vêm sendo chamadas de metodologias ativas e têm como principais características, de uma forma geral, propiciar que os alunos busquem soluções para problemas do mundo real, coloquem a mão na massa, sejam protagonistas de seu processo de aprendizado, pesquisem, trabalhem em equipe e com tempo determinado para a tarefa, usem tecnologias digitais e se autoavaliem.

Na edição especial do Guia Crescer em Rede, intitulado Metodologias Ativas, apresentamos algumas dessas metodologias, a partir das práticas que foram implementadas junto aos alunos diretamente por alguns autores deste material ou indiretamente por meio das atividades de formação de professores organizadas pelo Instituto Crescer.

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O resultado deste trabalho, além de nos mostrar caminhos para promover uma nova educação que faça mais sentido para os alunos, abre espaço para reflexão de como vivenciar essas experiências da melhor forma.

Para trabalhar com metodologias ativas, é fundamental estar disposto a romper estruturas arcaicas e engessadas de ensino. É preciso virar a chave. E algumas reflexões feitas pelos educadores envolvidos têm total sinergia com as reflexões apresentadas pela educadora Jackie Gerstein. Ela enumera sete pontos de atenção para quem quer se aventurar a trabalhar com metodologias ativas e implementar estratégias de ensino que façam mais sentido para os alunos:

1. Não devemos nos considerar experts em conteúdo. Essa é uma barreira que impede de aprender algo novo com os alunos.

2. Não devemos acreditar que as aulas expositivas são a melhor forma de transmitir conteúdos para os alunos. Isso é necessário, mas muitas vezes torna-se apenas uma transferência das anotações do professor para o caderno do aluno sem que tenham a oportunidade de reflexão.

3. Não devemos nos preocupar em ter todas as respostas, pois saber tudo elimina a chance de aprender junto com os alunos.

4. Não devemos acreditar que sempre deve haver conclusões previsíveis ao realizar uma tarefa, mas que muitas vezes não é possível planejar para aprender.

5. Não devemos acreditar que uma classe silenciosa é a mais adequada para promover aprendizagem, pois momentos em que os alunos são autorizados a explorar e a criar seus próprios conteúdos e objetos são também extremamente ricos.

6. Não devemos ter medo de errar na frente dos nossos alunos, pois um erro pode, eventualmente, ser uma grande oportunidade para que todos possam aprender, incluindo o próprio professor.

7. Não podemos ser os únicos avaliadores do trabalho dos alunos, pois a autoavaliação e a avaliação entre pares têm um papel importante no processo de aprendizado.

E então professores? Vamos deixar que os alunos coloquem a mão na massa? Ferramentas e estratégias de ensino é o que não faltam!

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